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ELAINE DE FREITAS
Cacoal - RO
2023
1. Introdução
O transporte intra e extra hospitalar do paciente de UTI é uma atividade
complexa que requer planejamento cuidadoso e coordenação entre a equipe de saúde
e o transporte terrestre ou aéreo. A transferência do paciente de UTI pode ser
necessária por uma variedade de motivos, como para tratamento especializado,
procedimentos cirúrgicos ou por necessidade de mudança de hospital.
Durante o transporte, o paciente pode ser submetido a mudanças extremas no
ambiente, como vibrações, ruídos e altitude, o que pode afetar o estado clínico do
paciente. Portanto, é essencial que a equipe de enfermagem esteja ciente dos riscos
potenciais e esteja preparada para lidar com qualquer complicação que possa surgir.
O transporte do paciente de UTI deve ser realizado com equipamentos
especializados, como macas apropriadas, monitores de sinais vitais, ventiladores
portáteis e dispositivos de oxigenação. A equipe de enfermagem também deve estar
equipada com medicamentos e equipamentos de emergência para garantir que o
paciente esteja protegido durante o transporte.
A equipe de enfermagem desempenha um papel fundamental durante todo o
processo de transporte, incluindo a preparação do paciente, a avaliação pré-transporte,
a estabilização do paciente durante o transporte e a entrega segura do paciente no
destino.
2. Definição de Ambulância
A Portaria no 2048/ Ministério da Saúde, 2002 define ambulância como um veículo
(terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine exclusivamente ao transporte de
enfermos.
4. Etapas do Transporte
A Resolução COFEN No 588/2018 estabelece as normas e as diretrizes para o
transporte de pacientes, visando garantir a qualidade da assistência prestada durante
o transporte, bem como a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.
O transporte de pacientes é uma atividade complexa que envolve diversas
etapas, desde a fase preparatória, passando pela fase de transporte propriamente
dito, até a fase de estabilização pós-transporte.
Em cada etapa, é importante que sejam realizadas as intervenções adequadas
para garantir o sucesso do transporte e a integridade do paciente. Cada etapa é de
responsabilidade de diferentes profissionais, que devem trabalhar em equipe para
garantir uma assistência segura e efetiva.
Insuficiência respiratória grave: Pacientes com insuficiência respiratória grave, que não
podem ser adequadamente ventilados ou oxigenados durante o transporte, podem ser
contraindicados para a transferência.
8. Finalização do Transporte
A finalização de um transporte de paciente crítico é uma etapa essencial para
garantir a continuidade do cuidado e a segurança do paciente. Nessa fase, a equipe de
enfermagem deve tomar medidas para encerrar o transporte de forma adequada e
fornecer uma transição suave para o ambiente de destino. Algumas das ações
envolvidas na finalização do transporte de paciente crítico incluem:
9. Considerações Finais
O transporte intra e extra hospitalar de pacientes de UTI é um processo
complexo e desafiador, que exige uma equipe de saúde altamente qualificada e
equipamentos especializados. A assistência de enfermagem é fundamental em todas as
etapas do processo, desde o planejamento até a chegada do paciente ao destino,
garantindo a continuidade dos cuidados e minimizando o risco de complicações.
Para garantir a segurança e eficiência do transporte, é essencial que a equipe de
enfermagem esteja preparada para enfrentar os principais desafios, como a estabilidade
hemodinâmica do paciente, a monitorização constante, a ventilação mecânica, a infusão
de drogas e a manutenção das vias aéreas. Além disso, é importante que a equipe esteja
familiarizada com as precauções a serem tomadas durante o transporte, como a
prevenção de infecções e a estabilização dos equipamentos.
Em suma, a assistência de enfermagem é fundamental para garantir a segurança
e eficiência do transporte intra e extra hospitalar de pacientes de UTI. Para isso, é
essencial que a equipe esteja altamente qualificada e preparada para enfrentar os
principais desafios, garantindo a continuidade dos cuidados e minimizando o risco de
complicações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS