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ARAGUAÍNA – TO
2014
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RESUMO
ABSTRACT
This study aimed to identify the difficulties faced by the nursing staff to perform
secure transport and quality of critical customer. This is an exploratory qualitative
study, the descriptive research with literature review of books, journal articles and
virtual literature for a better diversity of information. Thus, there was the need for
more professional nursing knowledge and keep them updated. Everything will
depend on the means used and the systematization of customer service, technical
qualifications and clinical experience of professionals that accompany it. Another
highlight is the advantages and disadvantages of inter-hospital transport of terrestrial
customers in critical condition and organizational measures planning for this to be
effected more safely and effectively, minimizing risks and improving the quality of
service.
1 INTRODUÇÃO
Isso implica num atendimento ineficaz ou com deficiências, o que poderá resultar em
mais riscos ao cliente e ao próprio profissional. Trabalhar com o transporte de
clientes em estado crítico exige não só conhecimento técnico-científico, mas uma
soma de cuidados, interação com as equipes do local de origem e de destino,
compartilhar das mesmas informações sobre o estado de saúde do cliente,
planejamento, humanização, cautela, enfim qualidades que irão fazer toda a
diferença no atendimento de enfermagem ao cliente crítico.
O presente trabalho teve por objetivo identificar as dificuldades enfrentadas
pela equipe de enfermagem para realizar um transporte seguro e de qualidade do
cliente crítico. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa, de
cunho descritivo, com análise bibliográfica de livros, artigos de periódicos e literatura
virtual para uma melhor diversidade de informações.
Todo transporte deve ser feito com base na avaliação de risco sobre benefício,
devendo ser dada preferência a procedimentos que possam ser feitos à beira do
leito. Apesar dos riscos, o transporte pode ser benéfico, tornando relativas as suas
contraindicações, quando o paciente depende dos recursos da unidade hospitalar de
destino para sua sobrevida (RUA, 2008).
Segundo Júnior, Nunes e Basile-Filho (2001), o transporte inter-hospitalar
poderá acontecer quando os benefícios esperados para o paciente crítico
ultrapassarem os riscos inerentes ao transporte e, outrem, quando o paciente
precisar de assistência que não exista no hospital onde está. A decisão e a
efetuação do transporte são responsabilidade do médico assistente. O transporte
deverá basear-se em um veículo adaptado com os equipamentos necessários para
a monitorização e suporte avançado de vida.
Figueiredo e Vieira (2012), afirmam que os tipos de transporte podem variar
de acordo com o estado clínico de cada cliente (se este enquadra-se como crítico,
grave não crítico ou não grave), segundo sua urgência vital, segundo o objetivo do
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- Deterioração da oxigenação;
- Deterioração da ventilação (hipo ou hipercapnia);
- Instabilidade hemodinâmica;
- Agravamento de hipertensão intracraniana;
- Transformação de uma fratura da coluna estável em fratura
instável;
- Agravamento da dor.
Acidentes mais comuns:
- Extubação acidental;
- Deslocação do tubo endotraqueal (habitualmente para o brônquio
principal direito);
- Esvaziamento inadvertido das balas de oxigênio;
- Falha/fuga no ventilador de transporte;
- Perda de acessos venosos;
- Exteriorização de drenos torácicos e outros;
- Falhas de bateria nos monitores, máquinas perfusoras e
ventiladores.
Desta forma, o paciente em risco iminente de vida, não deve ser removido
sem prévia e obrigatória avaliação e atendimento respiratório, hemodinâmico e
outras medidas urgentes específicas para cada caso, e que este deverá estar
estabilizado e preparado para o transporte (BRASIL, 2002).
Para Júnior, Nunes e Basile-Filho (2001), o transporte de pacientes críticos é
uma atividade complexa e que está se expandindo em nosso meio e assim surgem
vários passos a serem seguidos para que haja o planejamento e a adequada
execução do transporte, prevendo as necessidades e riscos a que o paciente será
submetido.
Para Figueiredo e Vieira (2012, pág. 147), existem vantagens e desvantagens
em relação ao transporte inter-hospitalar terrestre. As principais vantagens são:
ordem logística, técnica, operacional, financeira, legal e ética, tornando esse ato um
tanto complexo (JÚNIOR,NUNES e BASILE-FILHO, 2001).
No entanto o transporte do cliente crítico requer e necessita da presença da
equipe dos profissionais de enfermagem no preparo e cuidados antes, durante e no
recebimento do paciente pela unidade de destino, pois diminui a incidência de
eventos adversos principalmente durante o transporte (ALMEIDA, NEVES e SOUZA
et al, 2012).
A resolução COFEN nº375/2011, expõe que a assistência de enfermagem em
qualquer serviço pré-hospitalar, prestado por técnicos e auxiliares de enfermagem,
somente poderá ser realizada sob a supervisão direta do Enfermeiro.
Lacerda, Cruvinel e Silva (2014, pág. 116), ainda expõe que:
De acordo com Júnior, Nunes e Basile-Filho (2001), não menos que duas
pessoas devem participar no transporte, além do condutor do veículo. A
necessidade de médico é discutível dependendo da situação clínica do cliente,
porém a equipe deve ter competência para a realização de manobras avançadas
para a obtenção das vias aéreas, incluindo a intubação endotraqueal e para o
suporte básico e avançado de vida que, são manobras apenas de competência
médica. Assim esta situação poderá comprometer a eficiência do encaminhamento,
sendo mais um obstáculo enfrentado pela equipe de enfermagem.
Almeida, Neves e Souza et al (2012), explica que dentre os eventos adversos
que geralmente ocorrem no transporte do cliente crítico em razão dos problemas da
equipe, sobrepõem, o déficit de conhecimento do profissional e a falha de
comunicação. Destaca ainda que outros autores ressaltam que o dimensionamento
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ana Carolina Goulardins de; NEVES, Ana Lúcia Domingues; SOUZA,
Claudenice Leite Bertoli de; et al. Revista Acta Paulista de Enfermagem. vol. 25, Nº
03, São Paulo 2012.
COFEN. Resolução Nº375/2011. Dispõe sobre a presença do Enfermeiro no
Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, em situações de risco conhecido ou
desconhecido. Disponível em: http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-n-
3752011_6500.html. Acesso em: 07 de dezembro de 2013.