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Faculdade Católica Dom Orione.

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INTRODUÇÃO

No filme “ Doze homens e uma sentença” ( filme estadunidense de 1957


dirigido por Sidney Lumet, um jovem porto-riquenho é acusado de ter matado o
proprio pai. Os jurados se reúnem para decidir a sentença, com a orientação de
que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Onze deles,
cada um com sua razão votam na condenação. Henry Fonda faz o papel de Mr.
Davis, o único que acredita na inocência do garoto. Enquanto ele tenta convencer
os outros jurados a repensarem a sentença, o filme revela traços de personalidade
de cada um dos jurados, mostrando as convicções pessoais que os levaram a
considerar o garoto culpado e fazendo com que examinem seus próprios
preconceitos.

De acordo com o material e a aula onde foi abordao o tema “falácias”, farei um
breve comentário a respeito do tema em consonancia como filme.

DESENVOLVIMENTO

Durante a discussão dos doze jurados, encontramos inicialmente uma decisão


parcialmente unânime em favor da condenação do réu, onde foi feita uma
votação pela condenação ou pela absolvição do mesmo. Como já disse a decisão
foi parcialmente unânime, pois o jurado numero 8, o senhor Davis foi o único
que teve seu voto dissonante dos demais jurados, donde a partir daí começa a
argumentação e contra-argumentação; juízos e prejuízos; na verdadeo jurado
numero 8 fez o papel que deveria ser feito pelo advogado de defesa do réu.

Vendo tal decisão, os demais jurados começaram a questioná-lo, pois ele


defendia que “ se há a menor sombra de dúvida sobre a inocencia do réu, ele
deve ser absolvido”.

Tratando das falácias, elas foram muitas vezes abordadas durante a cena da
reunião dos jurados; falácias essas que tinham por objetivo induzir alguem a uma
decisão ou até mesmo ao fortalecimento de uma decisão previamente
mencionada, elas tinham como objetivo fazer com que o sr. Davis não tinha
razão, e fortalecer os demais a manterem sua posiçao diante das contra-
argumetações de Davis. Foram em vão, pois apesar das muitas insistencias os
demais jurados foram um a um persuadidos pelo jurado numero 8 que usou da
razão para conseguir tal façanha.

Como já mencionado foram muitas as falácias presentes no filme, citarei


algumas onde temos exemplos da falácia ad hominem, aquela em que ao invés de
debater a situação do crime, ele ataca a pessoa, o rapaz, ou o grupo a que
pertence:

Jurado numero 10:

“ Não quer que acreditemos no rapaz, sabendo quem ele é. Convivi com eles a
vida toda. Não se pode acreditar em nada que dizem. Sabem disso. Já nascem
mentirosos”.

“ Sabem como essa gente mente! Já é uma coisa nata. Que diabos! Não preciso
dizer!”.

“ Eles não sabem o que é verdade. E não precisam de motivo para matar
alguém. Não, senhor! [...] Ninguém os está culpando. É o modo como são.
Entende?”

Já o jurado numero 9:

“ Não acho que o tipo de rapaz importe. Os fatos é que determinam o caso”.

CONCLUSÃO

A falácia é o ato de defender uma ideia, uma opinião, apresentando um


conjunto de argumentos, razões que justifiquem essa tomada de posição. A
falácia tem como objetivo levar alguém a acreditar numa tese, ideia que
defendemos.

No filme, esse jurado ( numero 8) consegue assim, atraves de uma longa


conversa onde este contra-argumenta, joga com os fatos e com os testemunhos,
chegar assim ao ponto de convencer um a um os onze jurados que votam contra a
inocência do rapaz.

Embora antigo, é bem notória a importancia das falácias no dia a dia, e como
essa é importante principalmente em determinadas profissões associadas à
justiça, como foi o caso. Muitas vezes nossas opiniões são baseadas em
preconceitos, como foi o caso de alguns dos jurados que declaravam o rapaz
culpado sem sequer lhe darem o beneficio da dúvida. Em muitos casos de
preconceito, ideias defendidas por outros formadas antecipadamente sem
fundamento sério ou análise crítica, é de certa forma inimigo da argumentação,
pois não estamos a formular uma opinião própria, mas sim unicamente a aceitar
uma teoria que nos foi transmitida sem pensarmos sequer se fazem ou não
sentido.

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