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Diário de classe 2

Aluno: Anderson José Cabral De Souza


Matrícula: 202210358

Segunda feira 24-10-2022 - hoje em sala fizemos algumas reflexões sobre os assuntos
estudados da primeira unidade, foi apresentado o conteúdo a ser trabalhado e
discutido em sala.
Será apresentado dos filmes que valerá como nota para o diário de classe: 12 Homens
e uma Sentença e O experimento de Aprisionamento de Stanford.

Considerações sobre o filme 12 Homens e uma Sentença:


É um drama tenso e provocante que faz o espectador refletir imaginando qual seria
sua posição ao se colocar no lugar dos personagens. Também é interessante ver a
máscara dos jurados caindo, ficando claro que estavam influenciados ao projetar seus
preconceitos e frustrações pessoais nos votos.

12 homens diferentes têm que decidir se um menino é culpado ou não de matar o


pai. Mesmo com uma grande responsabilidade nas costas, a maioria dos jurados
prefere dizer logo que o garoto é culpado para voltar para casa. Mas, o jurado
número oito contraria todos e diz que tem dúvidas se ele é culpado.

Os personagens revelam-se, se estressam, se acaloram um com o outro enquanto o


jurado número oito dá um show de argumentação e nos faz refletir que nem tudo o
que parece é, nem sempre o que é certo é tão certo e que devemos sempre nos dar
o direito a uma dúvida razoável.

Em tempos como hoje isso é fundamental, pois vivemos julgando as pessoas como
se estivéssemos nos locais dos crimes, tomamos aquela dor como nossa sem se
preocupar em refletir. De fato, como diz o jurado número oito: “ninguém disse que
ele não pode ser culpado, mas e se não for”? ”Os objetos usados como prova são
sempre colocados em cima da mesa para que o público não perca os detalhes”. Por
exemplo, a suposta faca que matou o homem aparece em cima de uma tábua
grossa. A planta do apartamento onde o homem morreu também é usada em uma
prancheta que fica em cima da mesa.
O filme não é notado somente por seu excelente conteúdo, mas também por sua
forma, pois chama a atenção para o fato de que toda a verdade presente naquele
momento fora construída, questionada sem outro recurso senão os diálogos trocados
na sala em que estão reunidos e alguns poucos objetos ali presentes. Aquelas
palavras, frases e gestos, não seriam nada sozinhos se não contivessem um
contexto cultural que trazem como a origem pobre e marginalizada do menino e seu
pai, a necessidade de ser ouvido tanto do velho que dizia ter ouvido o crime
acontecer quando do velho que era o jurado número dois, a indecisão do jurado
número sete, não por acaso um publicitário, entre outros momentos e personagens.
Trata–se de um filme sustentado no discurso, e no questionamento de disputa e de
poder.

É uma história que nos ensina a duvidar sempre. E nos faz usar o maior recurso que
um ser humano possui, o recurso de pensar.

Segunda feira 31-10-2022 Hoje foi discutido em grupo sobre comportamento e


atitude reflexões sobre o pensamento ilusório e sobre a dissonância cognitiva,
o autoengano e a ignorância auto imposta, uma discursão muito boa onde
pudemos discutir e aprender, momento maravilhoso com ótimas pontuações da
querida professora que como sempre dá um show em forma de aula. Foi
apresentado o tema a ser estudado para o próximo filme que será exibido na
próxima aula.

Considerações sobre o filme O experimento de Aprisionamento de


Stanford:

Baseado em fatos reais o projeto ocorreu na universidade americana de


Stanford, em Palo Alto, no estado americano da California encabeçado pelo
professor Phillip Zimbardo, tendo início no dia 14 de agosto de 1971.
No início parece que ambos os lados estão se divertindo, mas isso muda em
muito pouco tempo a partir do momento em que os “guardas” começam a sentir
mais e mais o gostinho do poder e a vulnerabilidade dos “detentos”.
O filme também retrata a irresponsabilidade de Zimbardo e seus assistentes
que deixam as coisas passarem dos limites e mesmo assim prosseguem com o
“programa”.
Não há cenas com sangue no filme, mas isso não o torna menos ameaçador,
as punições aplicadas vão desde a conhecida solitária, até deixar os “detentos”
amarrados em posições ergonomicamente perigosas a deixá-los nus. Beira o
inacreditável ver o quão afetados os personagens que interpretam os
“prisioneiros” ficam tão afetados em um espaço curto de tempo.
Basicamente nesse filme conseguimos ver os dois lados de uma pessoa, como
ela se comporta quando está no poder e quando está por baixo em alguma
situação. A ideia de como o ser humano consegue se perder em meio aos seus
próprio psicológico é realmente algo a ser pensado. O jogo de cena do filme foi
muito bem produzido e conseguiu me prender do começo ao fim, tudo
realmente remetia à época em que tudo aconteceu e os atores deram um show
à parte conseguindo passar a sensação de cada preso.
O principal objetivo foi analisar a mudança de comportamento dos indivíduos
ao se colocar homens, sem problemas psicológicos e fisicamente saudáveis,
em um ambiente hostil e com uma clara separação entre os que estão no
poder e os que não estão.

Segunda feira 07-11-2022 Hoje durante 1º aula realizamos uma roda de debates e
Comentários sobre o tema do filme: O Método Experimental na Psicologia Social.
e realizamos uma pesquisar sobre as repercussões desse experimento que foi
discutido em Grupo na aula.

Segunda feira 21-11-2022 Hoje foi discutido em sala sobre os assuntos das
Apresentações dos temas da III Unidade: Raízes do Preconceito e a Influencia do
Sistema Sócio Histórico Cultural na Implantação e Manutenção de Preconceitos e
divisão dos grupos para apresentação dos trabalhos.

Comentário sobre o documentário BARAKA um mundo além das palavras:

Baraka é um incrível filme não-verbal contendo imagens de 24 países de 6


continentes, criado por Ron Fricke e Mark Magidson, com música de Michael Stearns
e outros. O filme não contém atores famosos e não tem roteiro definido. Ao invés
disso, imagens de 70mm de alta qualidade mostram algumas das melhores e piores
partes da natureza e da vida humana. O tempo é muito usado para mostrar a vida
cotidiana a partir de uma perspectiva diferente. Baraka é uma antiga palavra sufi, com
origem no arábico antigo, que pode ser traduzida como uma bênção, ou como a
respiração, ou essência da vida da qual se desdobra o processo evolutivo. Para
muitas pessoas, Baraka é o filme definitivo nesse estilo. Com imagens, de tirar o
fôlego de todo o mundo, que mostram a beleza e a destruição da natureza e dos seres
humanos
Baraka é uma viagem por culturas, religiões e indivíduos diferentes, mostrando
também incríveis filmagens de diversas paisagens. É um filme que faz você se sentir
como se você estivesse lá, é extremamente hipnotizante. Eu particularmente gostei
muito de tentar adivinhar os lugares apresentados.
Eu observei uma dualidade, e ao mesmo tempo uma crítica entre: rapidez do
capitalismo X calmaria da natureza.
As imagens apresentadas no filme não necessitam de palavras para descrever, nem
legendas, apenas as expressões das pessoas já são necessárias.

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