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Roteiro para Análise do Filme: 12 HOMENS E UMA SENTENÇA

*Atividade para o dia 15/03/2023


Trabalho Dirigido Desenvolvimento Pessoal 2

Discentes: Yan Benevinuto Sabóia e Ana Raquel Lins Brito


UFCA FAMED T35

Roteiro do Filme:

Dentro dos objetivos propostos, voltados para a compreensão da Comunicação Humana X


Eficácia Profissional, observar em dois personagens do filme os seguintes aspectos:

Personagem 1: (David)

1. Seus pressupostos:

- Sobre o réu:
Dentre os pressupostos, pode-se observar a compreensão empática, pois o
jurado número 8 ( David) demonstra uma preocupação em entender o ponto de
vista do réu e das testemunhas, procurando se colocar no lugar delas e tentando
imaginar as suas motivações e sentimentos. Ele questiona as suposições dos
outros jurados, incentivando-os a considerar as possibilidades de que o réu seja
inocente e a avaliar a credibilidade das testemunhas. Além disso, há outro
pressuposto como a escuta ativa, porque o jurado número 8 ouve com atenção
as opiniões e argumentos dos outros jurados, mesmo quando eles são contrários
à sua própria visão. Ele respeita a opinião dos outros, mas também os incentiva
a argumentar com base em fatos e evidências, e não em preconceitos ou
suposições. Nesse sentido, ele é bem paciente e não desiste, procurando
esclarecer as dúvidas dos demais jurados e fornecer informações adicionais
para que possam avaliar a evidência de forma mais completa e justa.
2. Seu comportamento em termos de:

- Análise dos fatos (forma de raciocínio):

O personagem jurado número 8 demonstra uma abordagem analítica em


relação aos fatos do caso, questionando a consistência e a credibilidade das
evidências apresentadas e considerando as possibilidades de que o réu seja
inocente. Ele faz perguntas e procura esclarecer as informações apresentadas
pelos outros jurados, buscando avaliar a consistência lógica dos argumentos e a
veracidade das evidências. Ele usa uma abordagem crítica e reflexiva,
procurando levar em conta todos os aspectos relevantes do caso antes de tomar
uma decisão.

- Condução do diálogo (forma de expor e escutar argumentos):


O mesmo personagem demonstra uma postura aberta e receptiva em relação ao
diálogo com os outros jurados. Ele usa uma abordagem empática e persuasiva
para influenciar os demais jurados e chegar a uma decisão justa e
fundamentada. Ele é firme e perseverante, sempre tentando resolver as dúvidas
dos demais jurados e dar informações adicionais para que possam avaliar a
evidência de forma mais completa e justa. Ele ouve com atenção as opiniões e
argumentos dos outros jurados, mesmo quando eles são contrários à sua
própria visão, respeitando a opinião dos outros e incentivando-os a argumentar
com base em fatos e evidências.

3. Conseqüências do seu comportamento:

- Para si próprio:

O comportamento do jurado número 8 o leva a enfrentar desafios e pressões dos


outros jurados, que inicialmente não concordam com sua visão. Ele enfrenta
oposição e críticas, mas permanece fiel aos seus princípios e convicções, mesmo
quando está em minoria. Isso requer um alto nível de coragem, paciência,
tolerância e perseverança, que são qualidades importantes para o seu próprio
desenvolvimento pessoal. Ele também desenvolve habilidades de comunicação,
como a capacidade de ouvir com empatia e persuadir com argumentos
fundamentados, que podem ajudá-lo em outras situações de trabalho ou na vida
pessoal.
- Para a eficácia da decisão em grupo:
O comportamento do personagem é crucial para a eficácia da decisão em grupo,
uma vez que ele é capaz de liderar e influenciar os outros jurados a
reconsiderar sua posição e avaliar as evidências de forma mais completa e justa.
Ele desafia o consenso inicial do grupo e questiona as suposições implícitas que
foram feitas, buscando criar um ambiente de diálogo e reflexão em vez de
polarização e hostilidade. Ao incentivar os outros a considerar diferentes pontos
de vista e argumentar com base em fatos e evidências, ele ajuda a chegar a uma
decisão mais fundamentada e justa, que leva em conta todos os aspectos
relevantes do caso.
Personagem 2: (Jurado número 3) Você pode selecionar um dos outros personagens do
filme.

1. Seus pressupostos:

- Sobre o réu:

O jurado número 3 tem uma série de pressupostos e preconceitos negativos em


relação ao réu. Esses preconceitos são influenciados por sua personalidade
autoritária, suas próprias frustrações pessoais e sua visão estereotipada dos
jovens da comunidade do réu.
Inicialmente, o jurado número 3 acredita que o réu é culpado e se recusa a
considerar qualquer outra possibilidade. Ele justifica sua posição com base em
estereótipos negativos sobre os jovens da comunidade do réu, acreditando que
eles são delinquentes e que o réu não é exceção.
No entanto, no final do filme, o jurado número 3 finalmente se acalma e admite
que seus preconceitos e emoções estavam prejudicando sua capacidade de
avaliar as evidências de forma justa. Ele concorda em absolver o réu,
permitindo que a justiça seja feita.

2. Seu comportamento em termos de:

- Análise dos fatos (forma de raciocínio) e Condução do diálogo (forma de expor


e escutar argumentos):

Sobre a análise dos fatos:


Ele é um personagem que demonstra uma postura rígida em relação aos
fatos do caso, confiando em sua própria intuição e em sua experiência
pessoal para avaliar as evidências apresentadas. Ele é rápido em formar
opiniões e o personagem argumenta de forma agressiva e emotiva, usando
linguagem e gestos intimidadores para convencer os outros jurados. Ele não
leva em conta as possibilidades de que o réu seja inocente e não está
disposto a questionar sua própria posição ou a considerar novas
informações.

Sobre a condução do diálogo:


Ele demonstra uma postura agressiva e dominadora em relação ao diálogo
com os outros jurados. Ele usa linguagem e gestos intimidadores para
convencer os outros jurados e é rápido em formar opiniões e argumentar de
forma emotiva e agressiva. Ele não está disposto a questionar sua própria
posição ou a considerar novas informações e não leva em conta as opiniões e
argumentos dos outros jurados de forma justa. Ele interrompe
constantemente os outros jurados e não ouve com atenção suas opiniões,
desrespeitando sua posição e desconsiderando seus argumentos.
3. Conseqüências do seu comportamento:

- Para si próprio:

Para si próprio, o comportamento do jurado número 3 teve um impacto


negativo em sua imagem e reputação. Ele é retratado como um homem
agressivo, emocionalmente perturbado e autoritário, que se recusa a considerar
as opiniões dos outros e tenta impor sua posição. Além disso, ele é confrontado
com suas próprias limitações emocionais e preconceitos, o que o leva a
reconsiderar sua posição e finalmente se acalmar. Como resultado, o jurado
número 3 enfrenta um desafio pessoal significativo e é forçado a confrontar suas
próprias emoções e comportamentos.

- Para a eficácia da decisão em grupo:

Para a eficácia da decisão em grupo, o comportamento do jurado número 3 teve


um impacto negativo, a princípio. Sua posição inicial de condenação e sua
atitude agressiva e autoritária foram um obstáculo para o processo de
deliberação em grupo. Se ele tivesse se mantido irredutível em sua posição, a
decisão do grupo poderia ter sido afetada. No entanto, graças à persistência do
jurado número 8 e à consideração cuidadosa das evidências, o grupo foi capaz
de chegar a uma decisão justa e imparcial.

4. O que você aprendeu com este filme?


Aprendi que é importante julgar as pessoas pela sua essência, isto é, pelo que ela é, e não
meramente pelas aparências. É fundamental saber o que aconteceu e não basear suas impressões
em opiniões de terceiros ou de pessoas que passam a informação de forma enviesada. Também o
filme me lembra bastante o livro Apologia de Sócrates no qual é preciso muito mais tempo para
desmentir uma falácia do que acusar alguém, ou seja, é muito mais fácil acusar alguém do que se
defender. No filme, é possível visualizar isso a partir do momento em que o jurado número 3
convence todo mundo ao acusar o réu, e para mudar de opinião levou um tempo, foi
gradativamente.Além disso, o filme me ensinou a ver que não devemos desistir da verdade
apesar de tudo parecer aparentemente perdido, ou muito difícil de mudar. É necessário persistir
na verdade.

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