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CT de Medicina de Urgência e Emergência

21/04/24
CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM
CRÍTICO : TRANSPORTE SEGURO, ASPECTOS
GESTÃO DE CUIDADOS DO PACIENTE

ASSISTENCIAIS
1
Defi ne-setransporte intra-hospitalar como
a transferência temporária ou definitiva de pacientes
por profissionais de saúde dentro do ambiente hospitalar.

21/04/24
Define-se transporte inter-hospitalar como a
transferência de pacientes entre unidades não

CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM


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hospitalares ou hospitalares de atendimento
às urgências e emergências, unidades de diagnóstico,
terapêutica ou outras unidades de saúde que
funcionem como bases de estabilização para
pacientes graves ou como serviços de
menor complexidade, de caráter público ou privado.
CUIDADOS ASSISTENCIAIS NO
TRANSPORTE
As finalidades do transporte intra-hospitalar de
pacientes críticos são:

1.Transferir os pacientes entre Unidades.  Intra-hospitalar


Ex.: Pronto Socorro/Unidade de Terapia
Intensiva, Unidade de Internação/Unidade de
 Extra-hospitalar
Terapia Intensiva.

2. Transferir os pacientes entre leitos na mesma


unidade.

3. Transferir pacientes para a realização de


Exames Diagnósticos.

4. Encaminhar os pacientes da Unidade de


Origem para o Centro Cirúrgico e vice-versa

http://www.unifesp.br/denf/NIEn/transporte/
CUIDADOS ASSISTENCIAIS NO
TRANSPORTE

 Intra-hospitalar
 Extra-hospitalar

SEGURANÇA
SEGURANÇA
AGILIDADE
AGILIDADE
EFICIÊNCIA
EFICIÊNCIA
HUMANIZAÇÃO
HUMANIZAÇÃO
CUIDADOS ASSISTENCIAIS NO
TRANSPORTE
ÇAA
A NNÇ
R RA DEE
GIntra-hospitalar
UU DAAD
E G
SSE ILLIID CIIAA
A GG I ÊNNC ÃOO
I CIIÊ AÇÇÃ
AExtra-hospitalar
C
EEFFI ANNIIZZA
MM A
HHUU

http://www.femipa.org.br/blog/2012/01/humanizacao-no-transporte-de-pacientes/
Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a
transferência intra-hospitalar e em três tipos a
transferência inter-hospitalar:
TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR

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1. Transferência, sem retorno do paciente, para fora da área de

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tratamento intensivo (CTI,Centro Cirúrgico e Sala de Recuperação

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Pós-Anestésica): envolve a transferência dos pacientes com alta
médica da sala de recuperação de “alta da unidade” é a razão da
transferência; portanto, assume-se a responsabilidade de que o
quadro clínico está estável e o paciente está apto a ingressar em
unidades de menor complexidade. Conseqüentemente, seu
transporte será de pequeno risco. Normalmente,não é necessária a
presença de médico neste tipo de transporte, porém a maioria dos
hospitais, exige a presençade pelo menos um técnico de enfermagem
durante o trajeto.
:
6
Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intra-
hospitalar e em três tipos a transferência inter-hospitalar:

TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR

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2. Transferência em um único sentido de um paciente

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para uma área de cuidados intensivos: envolve o

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transporte de pacientes da sala de emergência (clínica ou
de trauma) ou enfermaria para a UTI ou para o Centro
Cirúrgico. Deve sempre ter o acompanhamento médico, e
ser realizado, idealmente, após ressuscitação inicial e
estabilização do paciente, a menos que haja risco
iminente de vida. Os cuidados serão, dentro do possível,
uma extensão dos
cuidados iniciais: suporte ventilatório, hemodinâmico e
avançado de vida. 7
Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intra-hospitalar e
em três tipos a transferência inter-hospitalar:

TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR

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3. Transferência da UTI para o Centro Cirúrgico, com retorno
à UTI: a necessidade de intervenções cirúrgicas em qualquer

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segmento do corpo torna necessário o transporte do

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paciente crítico, mantendo o mesmo nível de cuidados no
trajeto e dentro do Centro Cirúrgico. Tais procedimentos
devem ter uma indicação precisa e em tempo, num acordo
entre o cirurgião e o intensivista, ambos responsáveis pelo
paciente. Alguns procedimentos cirúrgicos podem ser
realizados à beira do leito, dentro da UTI, mas estes só estão
indicados se a equipe assumir que o risco do transporte é
maior que o deles. Neste tipo de transporte há a necessidade
da presença do médico, porém não há nada redigido 8 que
indique qual profissional,
Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intra-
hospitalar e em três tipos a transferência inter-hospitalar

:
TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR

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seja o plantonista da UTI, cirurgião ou anestesiologista, deva

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responsabilizar-se por este deslocamento. Recomenda-se,
então, que o acompanhamento seja feito pelo médico
responsável pelo paciente na unidade de origem, ou seja,
pelo intensivista ou pelo cirurgião no deslocamento ao
centro cirúrgico e pelo anestesiologista ou cirurgião no
sentido inverso, já que estes estão mais familiarizados com
as últimas alterações observadas no quadro clínico do
paciente nestes dois diferentes momentos.
9
Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intra-
hospitalar e em três tipos a transferência inter-hospitalar :

TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR
4. Transferência do CTI para áreas não-CTI e retorno do paciente

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de volta ao CTI: envolve as transferências para áreas onde são
realizados procedimentos diagnósticos ou terapêuticos

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não-cirúrgicos. Neste caso, o paciente pode ausentar-se por

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períodos prolongados de tempo e, principalmente, permanecer
em unidades onde não há pessoal treinado e equipamentos
adequados que permitam a continuidade do tratamento a que ele
estava sendo submetido na UTI. Conseqüentemente, isto tudo
deve ser levado junto com o paciente, o que torna este
deslocamento o de maior complexidade logística.

5. Transferência não-crítica: são incluídos aqui os deslocamentos


não-emergenciais e rotineiros, inclusive o de pacientes a serem
10

submetidos a cirurgias eletivas, da unidade de internação


ao centro cirúrgico.
Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intra-
hospitalar e em três tipos a transferência inter-hospitalar:
TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR
1. Transferência, sem retorno, de centros de menor para outros de maior complexidade:
incluios pacientes, em vários estágios de gravidade, que são levados para realizarem
tratamentodefi nitivo em hospitais especializados, permanecendo internados neles defi

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nitivamente.Nesta categoria são incluídos os pacientes transferidos para outras cidades.
2. Transferência, com retorno, para tratamento ou exames diagnósticos em centros de
maiorcomplexidade: o tipo mais comum, onde o paciente vai a uma unidade isolada ou

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a outrohospital realizar um exame ou tratamento e retorna ao hospital de origem. O

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local de destinofreqüentemente não possui os recursos para manter o suporte de vida e
o tratamento dopaciente, devendo estes ser transportados junto a ele e mantidos até o fi
m do exame e/outratamento.
3. Transferência de pacientes politraumatizados de centros de menor complexidade,
para onde são levados pelos sistemas de atendimento pré-hospitalar para estabilização,
a outrosde maior complexidade, para tratamento defi nitivo: este tipo é parte
fundamental de um sistemade atendimento pré-hospitalar. Pacientes críticos podem ser
levados temporariamentea uma unidade de menor complexidade, mas com capacidade
de prestar suporte avançadode vida, próxima à área do sinistro. Após a estabilização, a
vítima é transferida a um centropara seu tratamento defi nitivo. Isto permite menor
tempo para o atendimento, liberação daequipe de socorristas e melhor manejo da
distribuição de pacientes, evitando sobrecarregara rede de emergência . 11
SEGURANÇA E CONTRA-INDICAÇÕES
Considera-se o transporte seguro quando:

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1.A equipe multidisciplinar responsável pelo paciente sabe
quando fazê-lo e como realizá-lo, ou seja, deve haver

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indicação para o deslocamento e, principalmente,

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planejamento para fazê-lo.

2.Se assegura a integridade do paciente, evitando o


agravamento de seu quadro clínico.

3.Há treinamento adequado da equipe envolvida,


desenvolvendo habilidade no procedimento.

4. Há uma rotina operacional para realizá-lo. 12


São consideradas contra-indicações
para o transporte de pacientes:

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1.Incapacidade de manter oxigenação e ventilação adequadas durante o
transporte ou durante a permanência no setor de destino.

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2.Incapacidade de manter performance hemodinâmica durante o transporte
ou durante a permanência no setor de destino pelo tempo necessário.

3.Incapacidade de monitorar o estado cardiorrespiratório durante o


transporte ou durante a permanência no setor de destino pelo tempo
necessário.

4.Incapacidade de controlar a via aérea durante o transporte ou durante a


permanência no setor de destino pelo tempo necessário.

5.Número insuficiente de profissionais treinados para manter as condições


acima descritas, durante o transporte ou durante a permanência no setor13de
destino (p. ex. médico, enfermeira, isioterapeuta).
LOCAIS DE TRANSPORTE INTRA-
HOSPITALAR

 Emergência - Pronto Socorro


 Unidade de Terapia Intensiva
 Centros de Diagnóstico
 Centro Cirúrgico
 Terapia:
 Radioterapia
 Quimioterapia
 Queimados
http://www.google.com.br/imgres?imgurl

CONEXÕES AO PACIENTE: “ESTANDARTE”


http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/-

CONEXÕES AO PACIENTE: “ESTANDARTE”

Infusão venosa

 Intubação traqueal

 Monitorização

(Invasiva)
 Cateter urinário

 Drenos: tórax, abdome


http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/-

CONEXÕES AO PACIENTE: “ESTANDARTE”

Infusão venosa

 Intubação traqueal

 Monitorização (Invasiva)
 Cateter urinário

 Drenos: tórax, abdome


http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/-

CONEXÕES AO PACIENTE: “ESTANDARTE”

Infusão venosa
 Intubação traqueal

 Monitorização (Invasiva)
 Cateter urinário

 Drenos: tórax, abdome

Foto aética
INTERCORRÊNCIAS POTENCIAIS

 Instabilidade Cardiovascular
 Manutenção das vias aéreas
 Ventilação
 Dor - Analgesia
 Monitorização
 Cateteres: desconexão - obstrução
 Infusão: líquidos e drogas
CONDIÇÕES (FATORES) ADVERSAS

 Monitorização: Interrupção / Alteração


 Ventilação: Alteração
 Medicações: Administração / Erros
 Ambiente Adverso
 mudar de posição
 administar drogas
 executar procedimentos
LOGÍSTICA E AMBIENTE DO TRANSPORTE
SEGURO

 Equipamentos e Material
 Espaço disponível
 Pessoal: número e qualificação
 Instabilidade: balanço, (des) aceleração
 Ruído: comunicação
 Trajeto do Transporte
 Passagem de leitos
LOGÍSTICA E AMBIENTE DO
TRANSPORTE SEGURO
GERENCIANDO O TRAJETO DO
TRANSPORTE

 Portas
 Corredores
 Rampas
 Elevadores
 Área externa
LOGÍSTICA E AMBIENTE DO
TRANSPORTE SEGURO
GERENCIANDO O TRAJETO DO
TRANSPORTE

 Portas
 Corredores
 Rampas
 Elevadores
 Área externa
LOGÍSTICA E AMBIENTE DO TRANSPORTE
ASSEGURANDO A ESTABILIDADE DO
PACIENTE

 Cardiovascular
 Respiratória
 Neurológica
 Metabólica
 Dor e Ansiedade
ASSEGURANDO A ESTABILIDADE DO
PACIENTE

CARDIOVASCULAR
 Inclinações
 Movimentos bruscos
 Infusão de soluções
 vasodilatadores - vasopressores
 volumes comuns em equipos (espaço morto)

 Hipotensão - Hipertensão

Arritmias - Parada Cardíaca
ASSEGURANDO A ESTABILIDADE DO
PACIENTE
RESPIRATÓRIA


Obstrução das vias aéreas

Ventilador - Ventilação manual
 aceitação do paciente
 mudanças dos padrões

Desconexão

Perda da Intubação

Intubação seletiva

Barotrauma - Pneumotórax

Hipoventilação - Hipoxemia - Hipercarbia
ASSEGURANDO A ESTABILIDADE DO
PACIENTE

NEUROLÓGICA
 Agitação
 Tremores
 Incoordenação motora
 Instabilidade da coluna
 Coma
 Aumento da PIC
 Ventilação - Sedação
ASSEGURANDO A ESTABILIDADE DO
PACIENTE

METABÓLICA

 Temperatura
 Acidose - Alcalose
 Alterações nos gases sangüíneos
ASSEGURANDO A ESTABILIDADE DO
PACIENTE

DOR E ANSIEDADE

 Controle da dor
 Controle da ansiedade
 Analgesia e Anestesia
 Ventilação
 Estabilidade Cardiovascular
ASSEGURANDO A ESTABILIDADE DO
PACIENTE

TRANSPORTE DE PACIENTES

 Decisão Médica
 Planejamento
 Execução
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR O
PACIENTE: ATO MÉDICO
Instabilidade
Intercorrências
Acidentes

 RISCO X BENEFÍCIO do transporte


 Avaliação da necessidade
 Responsabilidade do transporte
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR O
PACIENTE: GESTÃO CLINICA

PLANEJAMENTO

 Coordenação antes do transporte


 Profissionais para o acompanhamento
 Equipamentos
 Monitorização
 Protocolo de transporte
 Auxílio de radiocomunicação
TÓPICOS DO PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE

Indicação do transporte:
É necessária a realização deste exame?

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A intervenção modificará o seu prognóstico?

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Quadro clínico do paciente:

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Devo transportar um paciente instável, ou que poderá se
tornar instável?

Meios de transporte:
Há equipamento específico para o transporte deste
paciente?
O equipamento possui capacidade de utilização
autonômica, como, por exemplo, ter baterias com duração
33
suficiente?
A monitoração disponível é suficiente?
TÓPICOS DO PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE

Rota de transporte:
Há uma rota de transporte para este paciente?

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As condições durante a rota são favoráveis?
Ela é a mais rápida?

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Ela já se encontra pronta e disponível?

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Há algum obstáculo, como escadas, portas onde a maca
não passa, elevadores pequenos etc.?
O veículo é adequado para o transporte?

Setor de destino:
O setor de destino possui pessoal e equipamentos para
acompanhar o paciente?
Ele já está pronto para receber o paciente? 34
Os equipamentos de monitoração e suporte de vida
funcionam neste local?
Avaliação pré e pós-transporte do paciente
Recomendações NR/GE
Conhecimento do quadro atual do paciente: diagnóstico de
internação e evolução clínica 1B

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Avaliação do risco/benefício do transporte 2A

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Monitorização das Medidas Hemodinâmicas: Pressão Venosa
Central (PVC), Pressão Arterial Média (PAM), Pressão Arterial
Sistêmica (PA) 1A

Monitorização respiratória: Saturação de Oxigênio (SatO2),


Freqüência Respiratória (FR),Análise dos gases arteriais 35
(PCO2, PO2) 1A
Ações com relação à equipe
Recomendações NR/GE
Treinamento dos profissionais 1A

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Aperfeiçoamento de profissionais 1A

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Participação de profissionais:

􀂃 médico e enfermeiro 1A
􀂃 médico, enfermeiro e auxiliar de enfermagem 2C
􀂃 médico e auxiliar de enfermagem 2C
􀂃 médico, enfermeiro e fi sioterapeuta 2A

Organização e divisão do trabalho pela equipe nas fases pré, trans e pós-
transporte 2B
Precauções quanto às principais complicações: respiratórias,
cardiovasculares, perda de drenos e cateteres, desconexão de drogas,
36
extubação e falha técnica de equipamentos 1A
Ações com relação ao material e equipamentos
Recomendações NR/GE
Presença da maleta de medicamentos no transporte 1B

Conferência da maleta de medicamentos e maleta de intubação 1B

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Checagem do nível de gases nos cilindros 2A

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Uso da maca de transporte 1A

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Uso de bombas de infusão e de respiradores portáteis 1A

Uso da maca convencional 2B

Uso de bombas de infusão convencionais 2B

Uso da ventilação manual 2B

Manutenção periódica dos materiais 2C

Uso do monitor/desfi brilador 1A 37


Uso do oxímetro de pulso 1A
Uso do capnógrafo 2B
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR O
PACIENTE: GESTÃO CLINICA

COORDENAÇÃO ANTES DO TRANSPORTE

 Contato prévio com o receptor do setor.


 Informações detalhadas do paciente.
 Monitorização e Equipamentos.
 Distância, Tempo e Condições.
 Meios de Transporte (maca, leito, etc.)
 Pessoal Qualificado.
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR O
PACIENTE: GESTÃO CLINICA

PROFISSIONAIS COM O PACIENTE

 Mínimo de 2 profissionais.
 Treinamento em reanimação e emergências.
 Conhecimento e discussão das alternativas - planejamento
conjunto.
 Proteção profissional.
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR O
PACIENTE: GESTÃO CLINICA

PROTOCOLO DE TRANSPORTE
 Identificação
 História Clínica - Exame Físico - Diagnóstico
 Escalas - Coma
 Medicações - Doses - Respostas
 Equipamentos conectados
 Fixação do paciente: cintos
 Observações Importantes
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR
O PACIENTE: GESTÃO CLINICA DA
MONITORIZAÇÃO

MONITORIZAÇÃO - I

 Oximetria de pulso
 ECG - Freqüência Cardíaca
 Pressão arterial não-invasiva
 Estetoscópio
 Pulso
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR
O PACIENTE: GESTÃO CLINICA DA
MONITORIZAÇÃO
MONITORIZAÇÃO - II

 Pressão nas vias aéreas


 Freqüência ventilatória
 Volume expirado
 EtCO2
 Temperatura *
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR
O PACIENTE: GESTÃO CLINICA DA
MONITORIZAÇÃO

MONITORIZAÇÃO - III

 Pressão arterial contínua


 Pressão venosa central
 Pressão da artéria pulmonar
 Pressão Intracraniana
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR
O PACIENTE: GESTÃO CLINICA
DA MEDICAÇÃO

DROGAS E FLUIDOS
 Verificar a relação de drogas necessárias.
 Evitar a troca durante o transporte.
 Preparo, diluição, identificação.
 Racionalizar os fluídos durante o transporte.
 Bombas de infusão:
 verificar as baterias
 preferir as de seringas (múltiplas)
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR
O PACIENTE: GESTÃO CLINICA
DO RISCO DIFERENCIADO

RISCO AUMENTADO

 Obesidade
 Trauma múltiplo
 Colar cervical
 Fraturas: fixação - dor
 Prematuro - baixo peso
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR
O PACIENTE: GESTÃO CLINICA
DO RISCO DIFERENCIADO

PACIENTE PEDIÁTRICO

 Pessoal Qualificado
 Temperatura
 Hiperóxia: Analisador da concentração O2
 Pneumotórax: material para drenagem
 Intubação: Perda / SeIetiva
 Acesso venoso
Its
Its today's
today's workplace
workplace conception
conception still still up-to-date?
up-to-date?
New
New management
management concepts concepts for for anesthesia
anesthesia and
and
intensive
intensive care
care medicine
medicine
Anasthesiologie und Intensivmedizin. 37/6 (322-327) 1996.
Anasthesiologie und Intensivmedizin. 37/6 (322-327) 1996.

 Estação de trabalho com toda a


monitorização, equipamento e energias,
acoplados ao paciente, que é transportada
junto com o leito

TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR


O PACIENTE: GESTÃO CLINICA
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR
O PACIENTE: GESTÃO CLINICA
VERIFICAR E TESTAR
EQUIPAMENTOS
 Maca - Leito
 Fontes Oxigênio: Principal e Reserva
 Material para: Ventilação - Intubação
 Aspirador
 Ventilador

* reservas
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR
VERIFICAR EOTESTAR
PACIENTE: GESTÃO CLINICA
EQUIPAMENTOS
 Monitorização
 Desfibrilador
 Bombas de infusão
 Rádios de comunicação
 Iluminação de emergência
 Baterias
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR
O PACIENTE: GESTÃO CLINICA

VENTILADOR
Principais Intercorrências:
 Falta de energia / bateria / gás
 Reatividade do paciente
 Desconexão
 Limites de alarmes
 Válvulas
 Circuitos
TOMADA DE DECISÃO DE TRANSPORTAR
O PACIENTE: GESTÃO CLINICA

BOMBAS DE INFUSÃO

Principais Intercorrências:
 Energia / bateria

 Nível da solução - movimentos

 Obstrução

 Desconexão

Influence
Influence of
of hydrostatic
hydrostatic pressure
pressure on
on continuous
continuous
application
application of
of cardiovascular
cardiovascular drugs
drugs with
with syringe
syringe
pumps.
pumps.
INTRA-HOSPITAL
INTRA-HOSPITALTRANSPORT
TRANSPORTOF
OFTHE
THE
ANAESTHETIZED
ANAESTHETIZEDPATIENT
PATIENT
DE-COSMO-G;
DE-COSMO-G;PRIMIERI-P;
PRIMIERI-P;MASCIA-A;
MASCIA-A;GUALTIERI-E;
GUALTIERI-E;BONOMO-V;
BONOMO-V;
VILLANI-A
VILLANI-A
EUR
EURJJANAESTHESIOL.10/3
ANAESTHESIOL.10/3(231-234)
(231-234)1993.
1993.

Avaliação de 20 pacientes transferidos do CC para radioterapia intra-


operatória (tu pâncreas ou reto)
 Estabilidade antes do transporte
 Cardiovascular
 Respiratória
 Metabólica
 Monitorização
 Analgesia
MISHAPS
MISHAPSDURING
DURINGTRANSPORT
TRANSPORTFROM
FROMTHE
THE
INTENSIVE
INTENSIVECARE
CAREUNIT
UNIT
SMITH-I;
SMITH-I;FLEMING-S;
FLEMING-S;CERNAIANU-A
CERNAIANU-A
CRITICAL
CRITICALCARE CAREMEDICINE.
MEDICINE.18/3 18/3(278-281)
(278-281)1990.
1990.
Estudo prospectivo para identificar os ERROS durante o transporte intra-
hospitalar de 125 pacientes.

 1/3 dos transportes com pelo menos UM ERRO.


 60 % dos ERROS - Transporte de pacientes
eletivos.
 40 % dos ERROS - Transporte de pacientes de
emergência.
 ERROS - transporte, na espera ou durante o procedimento.
 A morbidade / mortalidade não foram afetadas pelos erros.
VALORACION
VALORACIONDE DE200
200TRASLADOS
TRASLADOSDE DENINOS
NINOSCRITICOS
CRITICOSEN
ENUNA
UNA
UNIDAD
UNIDADDE DECUIDADOS
CUIDADOSINTENSIVOS
INTENSIVOSPEDIATRICOS
PEDIATRICOS
RUBIO-QUINONES-F;
RUBIO-QUINONES-F;HERNANDEZ-GONZALEZ-A;
HERNANDEZ-GONZALEZ-A;QUINTERO-OTERO-
QUINTERO-OTERO-
S;S;PEREZ-RUIZ-J;
PEREZ-RUIZ-J;RUIZ-RUIZ-C;
RUIZ-RUIZ-C;SEIDEL-A;
SEIDEL-A;FERNANDEZ-O'DOGHERTY-
FERNANDEZ-O'DOGHERTY-
S;S;PANTOJA-ROSSO-S
PANTOJA-ROSSO-S
ANALES
ANALESESPANOLES
ESPANOLESDE
DEPEDIATRIA.
PEDIATRIA.45/3
45/3(249-252)
(249-252)1996.
1996.

 47 pac. (23,5%) - Inter-hospital / 153 (76,5%) Intra-hospital.


 Mais comum: 73 pac. (36,5%) - UTI-Centro Cirúrgico.
 Piora dos sistemas respiratório, cardiovascular e outros: 22 pac. (11%).
 104 erros relacionados aos equipamentos em 86 (43%) dos pac.
 Deslocamento de cateter intravenoso.
 Falta de suprimento de oxigênio.
 Problemas com a Intubação Traqueal.
 Falhas de funcionamento de equipamentos.

 Conclusão: MELHOR TREINAMENTO.


INTRAHOSPITAL
INTRAHOSPITALTRANSPORT
TRANSPORTOF
OFCRITICALLY
CRITICALLYILL
ILL
PEDIATRIC
PEDIATRICPATIENTS
PATIENTS
WALLEN-E;
WALLEN-E;VENKATARAMAN-ST;
VENKATARAMAN-ST;GROSSO-MJ;
GROSSO-MJ;KIENE-K;
KIENE-K;ORR-RA
ORR-RA
CRITICAL
CRITICALCARE
CAREMEDICINE.
MEDICINE.23/9
23/9(1588-1595)
(1588-1595)1995.
1995.

Mínimo de um(a)
 alteração fisiológica significante em 71.7% dos transportes.
 erro relacionado com equipamento em 10% dos transportes.
 intervenção em 13.9% dos transportes, em resposta a variação fisiológica
ou erro com equipamento.

Não ocorreu parada cardíaca ou morte.

A necessidade de procedimentos maiores foi de 34% em pac. com
ventilação mecânica x 9,5% em outros pacientes.

Alterações graves podem ocorrer durante o transporte.

Gravidade da doença e duração do transporte são fatores
determinantes.

Equipe e treinamento.

Planejamento e equipamentos.
GES\TÃO DOS CUIDADOS MÉDICOS
TRANSPORTE SEGURO DO PACIENTE
1.REGULAMENTAÇÃO ÉTICA
2.CUIDADOS ASSISTENCIAIS

3.OUTROS ASPECTOS
-”maqueiro” ou
assistente de transporte: técnico de enfermagem
-arquitetura hospitalar funcional
-custo do transporte do paciente
http://www.unifesp.br/denf/NIEn/transporte/
-Leitura recomendada:

TRANSPORTE DE PACIENTES: INTRA-HOSPITALAR E INTER-HOSPITALAR

21/04/24
Marcio Augusto Lacerda
Marcos Guilherme Cunha Cruvinel
Waston Vieira Silva

CREMEC/CFM

CT de Medicina de Urgência e Emergência


CT de Medicina Intensiva -
http://www.sba.com.br/arquivos/ensino/58.pdf

-Site recomendado
http://www.unifesp.br/denf/NIEn/transporte/

58
SITES DE INTERESSE

Estão disponibilizados abaixo endereços para visitação. É importante ressaltar que estes

21/04/24
sites foram utilizados como fonte de informação para a confecção deste Website
http://www.unifesp.br/denf/NIEn/transporte

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.

CT de Medicina Intensiva -
Universidade Federal de São Paulo
American Nurses Association
American Association of Critical Care Nurses
Universidade do Estado de São Paulo
Emergency Nurses Association
Agency Healthcare Research Quality
International Medical Informatics Association/ Nursing Informatics
Conselho Federal de Enfermagem
Centre for Evidence Based Medicine
Center for Evidence Based Nursing
59
“O desafio fundamental no sistema de
saúde é como dar partida a um novo
tipo de competição - a competição em
resultados para melhorar a saúde e o
atendimento aos usuários”
Michael Porter

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