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UNIDADE I:

UNIDADE DE
TRATAMENTO
INTENSIVO
KAROLINY MIRANDA
CONHECENDO – UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA (UTI)
CONCEITOS
UTI = Unidade de terapia
intensiva.
Unidade que abriga
pacientes que requeiram
assistência médica, de
enfermagem, laboratorial e
radiológica ininterrupta.
A UTI PODE SER
CLASSIFICADA EM:
• UTI Neonatal – pacientes com
idades entre 0 e 28 dias;
• Pediátrico – pacientes com idades
entre 28 dias e 14 ou 18 anos;
• Adulto – pacientes com idades
maios de 18 anos;
• Especializada – pacientes atendidos
por determinada especialidade ou
pertencentes a um grupo específico
de doenças.
POR DENTRO DA UTI
A infraestrutura de uma UTI deve
seguir os requisitos estabelecidos
pela ANVISA. Garantir que sua
estrutura esteja regular, conforme
as legislações:
– RDC 07 de 24 de fevereiro de 2010
– Portaria 3432 de 12 de agosto de
1998 – RDC/ANVISA 50 de fevereiro
de 2002
– Portaria 895 de 31 de março de 2017
LOCALIZAÇÃO
Essas legislações recomendam que,
a localização da Unidade de Terapia
Intensiva esteja próxima ao Bloco
Cirúrgico (Centro Cirúrgico e
Obstétrico, Recuperação Anestésica,
Pré-Parto, e Central de Material
Esterilizado), Laboratório de Análises
Clínicas e a Unidade Transfusional.

LEITOS
Os pacientes devem ficar localizados
preferencialmente em leitos que
proporcionem visualização direta.
DIMENSÃO DE PESSOAL
Equipe Básica:
Um responsável Técnico;
Um médico diarista com titulo de
especialista;
Um médico plantonista exclusivo;
Um enfermeiro coordenador;
Um enfermeiro exclusivo da
unidade;
Um fisioterapeuta;
Um técnico de enfermagem
CENTRAL DE
É importante que uma UTI possua uma MONITORIZAÇÃO
central de monitorização e que ela
esteja situada no posto de enfermagem DO PACIENTE
em local de alta visibilidade.
MONITORIZAÇÃO
HEMODINÂMICA

Monitorar é o termo utilizado para


descrever a ação de vigiar,
acompanhar, observar, e
supervisionar algo ou uma situação,
do qual requer atenção minuciosa.
São capturados os sinais vitais
(pressão arterial, frequência cardíaca,
temperatura, oximetria e ainda os
movimentos respiratórios) entre
outros.
INTERNAÇÃO
NA UTI

QUEM ADMITIR NA UTI?


QUANDO ADMITIR NA UTI?
CONSELHO FEDERAL DE
MEDICINA (CFM) PUBLICOU
A RESOLUÇÃO Nº 2156/2016

I) diagnóstico e necessidade do paciente;


II) serviços médicos disponíveis na
instituição;
III) priorização de acordo com a condição
do aciente;
IV) disponibilidade de leitos;
V) potencial benefício para o paciente
com as intervenções terapêuticas e o
prognóstico.
PRIORIDADE
01
Pacientes que necessitam de
intervenções de
suporte de vida. Não há limites em se
iniciar ou introduzir terapêutica
necessária.
- Exemplo: instabilidade
hemodinâmica, pacientes em
insuficiência respiratória aguda
necessitando de suporte
ventilatório.
PRIORIDADE
02
Pacientes que necessitam de monitorização
intensiva, pelo alto risco de precisarem de
intervenção imediata de suporte de vida
(necessidade potencial), e sem nenhuma
limitação de suporte terapêutico.
- Exemplo:co-mórbidades crônicas (como as
terapias renais substitutivas) que
desenvolvem
doenças agudas graves clínicas ou
cirúrgicas;
PRIORIDADE
03
Pacientes criticamente enfermos mas que têm
uma probabilidade reduzida de sobrevida pela
doença de base ou natureza de sua doença
aguda.
- Exemplo: neoplasias metastáticas
complicadas por infecção, tamponamento ou
obstrução de via aérea;
PRIORIDADE
4
Pacientes que necessitam de monitorização
intensiva, pelo alto risco de precisarem de
intervenção imediata de suporte de vida,
mas com limitação de intervenção
terapêutica.
São pacientes que pela sua condição
previa e/ou atual também tem baixa
probabilidade
de recuperação ou limitação terapêutica
PRIORIDADE
5
Pacientes com doença em fase de
terminalidade, ou moribundos, sem
possibilidade de recuperação. Em geral,
esses pacientes não são apropriados para
admissão na UTI (exceto se forem potenciais
doadores de órgãos).
EXISTEM NORTEADORES PARA
A AVALIAÇÃO ?

 PATOLOGIAS
 SINAIS VITAIS
 EXAME FÍSICO
 EXAMES COMPLEMENTARES
PASSO A PASSO PARA A ADMISSÃO
DO PACIENTE NA UTI
1º- Monitorização

Quando realizamos a
monitorização não invasiva no
ato admissional, temos
imediatamente os dados vitais
que nos informam a condição
geral do paciente.
PASSO A PASSO PARA A ADMISSÃO
DO PACIENTE NA UTI
2º – Acesso Venoso Seguro

A grande maioria dos pacientes


sob cuidados críticos ficam sob
infusões contínuas e/ou
intermitentes.
PASSO A PASSO PARA A ADMISSÃO
DO PACIENTE NA UTI

3º – Respiração / Ventilação

É importantíssimo que o padrão


respiratório/ventilatório do
paciente também seja
priorizado.
PASSO A PASSO PARA A ADMISSÃO
DO PACIENTE NA UTI
4º – Comunicação Imediata

Comunicar prontamente toda e


qualquer alteração dos dados vitais
colhidos nos itens anteriores, para
que tenhamos otimização máxima
do tempo da disfunção à
intervenção, tornando efetivas as
ações admissionais dos pacientes
na UTI.
PASSO A PASSO PARA A ADMISSÃO
DO PACIENTE NA UTI
5º – Organização da Unidade
do Paciente

Organização do leito/box no
qual o paciente foi instalado e
das devidas identificações do
paciente (com leito e riscos em
potencial), de forma que o
ambiente no qual o paciente
ficará internado esteja
personalizado de fato.
PASSO A PASSO PARA A ADMISSÃO
DO PACIENTE NA UTI

6º – Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE)

Depois que a estabilização inicial vital do


paciente está garantida, aí sim devemos
proceder com a realização da SAE: a coleta
de dados, de enfermagem ou do histórico de
enfermagem; diagnóstico de enfermagem;
planejamento de enfermagem;
implementação das ações propostas;
avaliação de enfermagem/evolução.

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