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UTI ADULTO
Exigências legais, histórico,
estruturas física, recursos materiais
Enf. Me. Leticia Cardoso
O que é UTI?
É uma unidade hospitalar de pacientes que necessitam de cuidados intensivos por uma
equipe especializada composta por profissionais de diferentes áreas.
A UTI
● Objetivo
Prestar atendimento à pacientes graves e de risco que exijam
assistência ininterrupta, além de equipamentos e recursos especializados.
Pacientes selecionados por tipo de doença ou
Especializada intervenção (cardiopatas, neurológicos, cirúrgicos, entre
outras).
Área crítica destinada à internação de Neonatal Pacientes admitidos com idade entre 0 e 28 dias.
pacientes graves, que requerem
atenção profissional especializada de
forma contínua, materiais específicos e Pediátrica Assistência à pacientes recém nascidos
e pediátricos numa mesma sala, com
tecnologias necessárias ao diagnóstico, mista separação física entre os ambientes de
monitorização e terapia UTI Pediátrica e UTI Neonatal
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RESOLUÇÃO Nº 2.271, DE 14 DE
FEVEREIRO DE 2020
Unidade de terapia intensiva (UTI): ambiente hospitalar
com sistema organizado para oferecer suporte vital de
alta complexidade, com múltiplas modalidades de
monitorização e suporte orgânico avançados para
manter a vida durante condições clínicas de gravidade
extrema e risco de morte por insuficiência orgânica.
Essa assistência é prestada de forma contínua, 24
horas por dia, por equipe multidisciplinar especializada.
NIVEL II (ALTO)
Atende o paciente com falência aguda de órgãos vitais ou em risco de
desenvolvê-la, que necessita de monitoramento e/ou suporte de menor
complexidade, “como assistência respiratória ou terapia de substituição
renal ou droga vasoativa em infusão intravenosa contínua”.
“CUIDADO INTENSIVO”
UTI - ONTEM
● Lugar para”morrer”;
● Pacientes inconscientes;
● Unidade única.
UTI - HOJE
● Unidades especializadas.
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Paciente crítico ou gravemente enfermo
Resolução CFM nº 2.271/2020.
• Definição:
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Critério para admissão em UTI
• As admissões em unidade de tratamento intensivo (UTI)
devem ser baseadas em:
I) diagnóstico e necessidade do paciente;
II) serviços médicos disponíveis na instituição;
III) priorização de acordo com a condição do paciente;
IV) disponibilidade de leitos;
V) potencial benefício para o paciente com as intervenções
terapêuticas e prognóstico.
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PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 3/GM/MS, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017.
Critério para priorização da admissão em UTI
Pacientes com doença em Pacientes que Pacientes que Pacientes que Pacientes que
fase de terminalidade, ou necessitam de necessitam de necessitam de necessitam de
moribundos, sem monitorização intensiva, intervenções de monitorização intervenções de
possibilidade de pelo alto risco de suporte à vida, com intensiva, pelo alto suporte à vida, com
recuperação. precisarem de baixa probabilidade de risco de precisarem de alta probabilidade de
intervenção imediata, recuperação ou com intervenção imediata, e recuperação e sem
mas com limitação de limitação de sem nenhuma limitação nenhuma limitação
intervenção terapêutica. intervenção de suporte terapêutico. de suporte
terapêutica. terapêutico.
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Instabilidade ventilatória: VM
● Lugar para”morrer”;
● Pouca ou nenhuma visita;
● Ambiente totalmente fechado;
● Área restrita semelhante a um centro cirúrgico;
● Pacientes inconscientes;
● Unidade única.
UTI - HOJE
§ Lugar para “se recuperar e viver”;
§ Visita como ajuda terapêutica;
§ Ambiente com luz natural e visão exterior;
§ Área acesso restrito, mas sem necessidade de
paramentação;
§ Pacientes inconscientes e conscientes;
§ Unidades especializadas.
Objetivos da RDC nº7/2010
● Art. 2º Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer
padrões mínimos para o funcionamento das Unidades de
Terapia Intensiva, visando à redução de riscos aos pacientes,
visitantes, profissionais e meio ambiente.
Normas
Portaria nº 3.432/GM, de 12 de agosto de
1998, estabelece critérios de classificação
entre diferentes unidades de tratamento
intensivo – UTI;
Resolução ANVISA RDC 50/2002;
Portaria nº 332 de 28/03/2000.
Alteração da Portaria nº 3.432/GM;
Consulta Pública ANVISA nº 21/2006;
Resolução Mercosul/XXVII SGT N º 11 de 26/10/2006
11 de 26/10/2006
RDC nº7/2010.
Estrutura Física
Devem ser seguidos os requisitos estabelecidos na RDC/Anvisa n. 50,
de 21 de fevereiro de 2002.
● Leitos:
A unidade do paciente deverá ter no mínimo 3m de largura;
Deverá ser destinado 1m para a cama e 1m para cada
lateral;
A distância entre 2 leitos deverá ser de 2m, com divisória ou
cortina móvel separando os leitos;
1m entre parede e leito e 1,2m de pé do leito.
Estrutura Física
● Cada leito de UTI deve conter:
11 tomadas de energia elétrica (110/220 volts);
1 saída de canalização à vácuo;
2 saídas de ar comprimido;
2 saídas de oxigênio
Estrutura Física
1. Leito para Isolamento:
No mínimo 1 para cada 10
leitos.
- sabão;
- antisséptico
- papel toalha
Estrutura Física
1. Sala de Utensílios:
Utensílios limpos: utilizada para armazenar
Monitor cardíaco
PAI com cateter Arteriofix e PICC
Recursos Materiais
1. Itens que compõem a UTI:
Relógio e calendário visível;
1 carro de emergência para cada 10 leitos
1 negatoscópio
Recursos Materiais
1 capnógrafo para cada 5 leitos;
1 aspirador à vácuo portátil
1 oftalmoscópio
1 otoscópio
1 marcapasso
1 eletrocardiógrafo
Recursos Materiais
1 monitor de débito cardíaco
1 máscara de Venturi p/5leitos
Ventilação mecânica não invasiva
Recursos Materiais
Glicosímetro;
1 maca balança;
Material para diálise peritonial;
Material para drenagem torácica;
Material para curativos;
Material para sondagem vesical,
Material para acesso venoso profundo;
Material pata punção lombar
Recursos Materiais
Material para drenagem liquórica;
Material para traqueostomia;
1 ventilador de transporte;
Cilindro de O2 para transporte;
1 fita métrica;
Segurança do Paciente
1. Controle de infecções;
2. Medidas para evitar eventos adversos;
Uso racional de medicamentos;
Contribuir para a vigilância epidemiológica;
Implantar ações de farmacovigilância,
tecnovigilância, hemovigilância e vigilância de
infecções.
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Avaliação de processos assistenciais e de
resultados
1. Usar índices prognóstico;
2. Correlacionar mortalidades;
3. Monitorar eventos adversos
Manutenção dos equipamentos
1. Manter instruções escritas de uso e manutenção;
● Dimensionamento de pessoal:
Quesitos importantes:
- Planta física;
- Número de leitos;
- Característica do hospital;
- Grau de dependência do paciente;
- Capacidade do pessoal;
- Qualidade e quantidade dos equipamentos
Recursos humanos
● Dimensionamento de pessoal:
● RDC 07/2010 – ANVISA
1 médico responsável técnico, 1 enfermeiro e 1
fisioterapeuta coordenadores;
1 médico diarista para cada 10 leitos;
1 médico plantonista a cada 10 leitos;
Enfermeiros assistências: 1 a cada 10 leitos;
Fisioterapeutas: 1 a cada 10 leitos;
Técnico de enfermagem: 1 a cada 2 leitos;
Auxiliares administrativos;
Funcionário para serviço de limpeza
Recursos Humanos
Duas horas depois da visita o enfermeiro foi chamado com urgência no leito do cliente pois a
acompanhante tinha percebido algo diferente. Ao chegar próximo ao cliente o enfermeiro observou que
o cliente permanecia com abertura ocular espontânea, assumindo uma postura de flexão anormal
(decorticação) e apenas gemia.
1. Qual os valores da escala de Glasgow? O paciente teve melhora ou piora em duas horas?