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60 horas Procedimentos Técnicos

em UTI
Denise Santana Silva dos
Com certificado
online
Santos
Este material é parte integrante do curso online "Procedimentos Técnicos em UTI" do
EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização
prévia expressa do autor (Artigo 29).
60 horas
Procedimentos Técnicos
em UTI
Denise Santana Silva dos
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online Santos
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 4
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................................ 5
PREMISSAS ........................................................................................................................ 6
HISTÓRICO DAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA ........................................ 8
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA UTI .................................................................. 10
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS EM UTI .................................................................... 14
5.1 MONITORIZAÇÃO (MONITOR MULTIPARÂMETRO) ..................................... 15
5.2 MANUSEIO COM AS BOMBAS DE INFUSÃO ................................................... 15
5.3 PUNÇÃO DE VEIA CENTRAL (PROCEDIMENTO MÉDICO) ........................... 16
5.4 MANUSEIO COM O VENTILADOR MECÂNICO E AUXÍLIO NO
PROCEDIMENTO DE INTUBAÇÃO ........................................................................... 17
5.5 CATETERISMO VESICAL ..................................................................................... 17
5.6 HEMODIÁLISE ........................................................................................................ 18
5.6.1 Princípios da Diálise ........................................................................................... 19
5.6.2 Mecanismo da Diálise ........................................................................................ 19
5.7 INSERÇÃO DO CATÉTER DE SWAN-GANZ ...................................................... 21
5.7.1 Passagem do cateter de Swan-ganz .................................................................... 22
5.8 TORACOCENTESE ................................................................................................. 22
5.8.1 Atuação da Enfermagem Durante a Toracocentese ............................................ 23
5.8.2 Complicações e Contra Indicações ..................................................................... 23
OCORRÊNCIA DE EDEMA NOS PACIENTES INTERNADOS EM TERAPIA
INTENSIVA ....................................................................................................................... 24
PROCEDIMENTOS MÉDICOS MAIS FREQUENTES NA UTI ............................... 26
7.1 EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA NA TERAPIA INTENSIVA....... 27
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTI .............................................................. 29
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E INTERDISCIPLINAR...................................... 32
DESTAQUES DO GUIDELINES 2015 EM SITUAÇÃO DE PCR.............................. 34
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 40
Procedimentos Técnicos em UTI

01
APRESENTAÇÃO

As unidades de Terapia Intensiva ocupam áreas hospitalares destinadas ao atendimento de


pacientes gravemente enfermos e que necessitem cuidados complexos e específicos.

O cotidiano na terapia intensiva exige do profissional capacitação técnico-científica


e preparo psicológico para lidar com a dor, com a perda e com o sofrimento.

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Unidade 1 – Apresentação

1.1 OBJETIVOS
Atualizar o profissional de enfermagem e os graduandos em enfermagem acerca dos
procedimentos mais comuns que ocorrem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Descrever os protocolos mais utilizados na Terapia Intensiva.

Descrever a Unidade de Terapia Intensiva com suas peculiaridades na assistência.

Esclarecer dúvidas acerca da assistência de enfermagem na terapia intensiva.

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Procedimentos Técnicos em UTI

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PREMISSAS

A UTI é uma unidade complexa dotada de sistema de monitorização contínua. Neste setor
é realizado a admissão de pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um
ou mais sistemas orgânicos e tenham possibilidade de recuperação através do suporte e
tratamento intensivos.

Os objetivos dos serviços de terapia intensiva são concentrar recursos humanos e


materiais para o atendimento de pacientes graves que exigem assistência permanente, além
da utilização de recursos tecnológicos apropriados para a observação e monitoração
contínua das condições vitais dos pacientes e para intervenção em situação de
descompensação.

Ainda é funçao da UTI amenizar sofrimento tais como dor e falta de ar,
independente do prognóstico.

A equipe multiprofissional que atuam nestas unidades complexas são designados


intensivistas. A equipe de atendimento é multiprofissional e interdisciplinar, constituída
por diversas profissões: médicos, enfermeiros, farmacêuticos,terapeuta ocupacional,
fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais.

A rotina da UTI gera constante expectativa de situações de emergências, devido a


alta complexidade tecnológica e da concentração de pacientes graves sujeitos a mudanças
súbitas no estado geral.

A unidade de terapia intensiva é um setor de alta complexidade, reservado e único


no ambiente do hospital, no qual é realizado monitorização completa do paciente nas 24
horas.

O ambiente da UTI é bastante estressante, e o grupo que atua nesse local requer
cuidados, pois o resultado do trabalho depende da equipe como um todo.

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Unidade 2 – Premissas

Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são: Infanto
Agudo do Miocárdio (IAM); Desconforto Respiratório (DR), Acidente Vascular cerebral
(AVC) e Hipotensão Arterial Refratária.

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Procedimentos Técnicos em UTI

03
HISTÓRICO DAS UNIDADES DE TERAPIA
INTENSIVA

• O surgimento da terapia intensiva deveu-se a necessidade de oferecer suporte


avançado de vida a pacientes agudamente doentes que porventura possuam chances
de sobreviver, destina-se a internação de pacientes com instabilidade clínica e com
potencial de gravidade.

• O setor de terapia intensiva tem suas origens nas unidades de recuperação pós-
anestésica (URPA), onde os pacientes submetidos à procedimentos anestésico-
cirúrgicos tinham monitorizadas suas funções vitais (respiratória, circulatória e
neurológica) sendo instituídas medidas de suporte quando necessário até o término
dos efeitos residuais dos agentes anestésicos.

• As UTIs a partir da década de 1930 transformaram o prognóstico, reduzindo os


óbitos em até 70%. Hoje todas especialidades utilizam-se das unidades intensivas,
principalmente para controle de pós-operatório de risco.

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Unidade 3 – Histórico das Unidades de Terapia Intensiva

• Peter Safar, o primeiro médico intensivista, nasceu na Áustria, filho de médicos, e


migrou para os Estados Unidos após permanecer no campo de concentraçãonazista.
Formou-se médico anestesista e na década de 1950 estimulou e preconizou o
atendimento de urgência-emergência.

• Ainda nesta época formulou o ABC primário em que criou a técnica de ventilação
artificial boca a boca e massagem cardíaca externa. Para estes experimentos
contava com voluntários da sua equipe o qual eram submetidos a sedação mínima.
Ainda, através de experimentos, concretizou para o paciente crítico as técnicas de
manutenção de métodos extraordinários de vida.

• Na cidade de Baltimore estabeleceu a primeira UTI cirúrgica e em 1962, na


Universidade de Pittsburgh, criou a primeira disciplina de "medicina de apoio
crítico" nos Estados Unidos. Iniciou os primeiros estudos com indução da
hipotermia em pacientes críticos. Como últimas contribuições elaborou os projetos
das ambulâncias-UTI de transporte, fundou a Associação Mundial de Medicina de
Emergência e foi co-fundador da SCCM, o qual foi presidente em 1972.

• É muito importante tanto para o paciente como para família compreender a UTI
como etapa fundamental para superação da doença, porém tão importante é aliviar
e proporcionar conforto independente do prognóstico. A equipe está orientada no
respeito a dignidade e autodeterminação de cada pessoa internada, estabelecendo e
divulgando a humanização nos seus trabalhos, buscando amenizar os momentos
vivenciados através do paciente e família.

• A UTI é sem dúvida muito importante para o avanço terapêutico, porém impõe
nova rotina ao paciente onde há separação do convívio familiar e dos amigos, que
pode ser amenizada através das visitas diárias. Outro aspecto importante é a
interação família-paciente com a equipe, apoiando e participando das decisões
médicas.

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Procedimentos Técnicos em UTI

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MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA UTI

• A unidade de terapia intensiva representa uma unidade de vigilância contínua dos


pacientes por isso os leitos são dispostos de forma que o balção de enfermagem
esteja no local central de onde pode visualizar todos os leitos.

• Nem sempre é possível projetar a unidade dessa forma, pois em algumas


instituições a unidade é instalada em salas adaptadas para UTI e não construída
visando a terapia intensiva.

Cada leito contém monitores cardíacos, cama elétrica projetada, oximetria de pulso
e rede de gases.

Dentre os principais equipamentos utilizados em UTI estão:

• Termômetro

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Unidade 4 – Materiais e Equipamentos da UTI

• Oxímetro de pulso: Equipamento que possui sensor óptico luminoso o qual é


colocado no dedo. Através da determinação da coloração sanguínea capilar, verifica
a taxa de saturação do oxigênio designada

• Saturação de O2, ou seja, mede indiretamente a oxigenação dos tecidos de maneira


contínua.

• Eletrocardiográfico, com frequência cardíaca e medida intermitente de pressão


arterial. Situa-se na cabeceira do leito e é conectado ao paciente através de
eletrodos descartáveis no tórax.

• Monitor de pressão arterial

• Não-invasivo (Esfigmomanômetro)

• Invasivo (por punção arterial em geral a radial)

• Capnógrafo

• Monitor Cardíaco - Efetua o controle do débito cardíaco

• Swan-Ganz

O cateter de Swan-Ganz, também conhecido como cateter balão-fluxo dirigido


devido à presença de um balonete inflável na ponta do cateter, onde o próprio fluxo
sanguíneo o dirige até a artéria pulmonar.

Tem geralmente um diâmetro de 7F (French), de 110 cm, graduação a cada 10 cm,


duas vias para transmissão do sinal pressórico (distal e proximal), termissor incorporado
para cálculo do débito cardíaco e uma via com válvula para inflação do balonete.

• Sonda naso-enteral: quando ocorre dificuldade da ingestão dos alimentos, é


introduzida sonda maleável de baixo calibre na narina até o duodeno, porção após o
estomago. Dietas especiais designadas Dietas Enterais, são mantidas em infusão
contínua dando aporte necessário de calorias, proteínas e eletrólitos. As Dietas
especiais dispensam as dietas convencionais, podendo o paciente utilizá-las por
longo período.
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Procedimentos Técnicos em UTI

• Sonda vesical - Em pacientes inconscientes ou que necessitam controle rígido da


diurese (volume urinário), é necessário introduzir sonda na uretra (canal urinário)
até a bexiga. A sonda é conectada em bolsa coletora que fica ao lado do leito em
locais baixos.

• Máscara e cateter de oxigênio - São dispositivos utilizados para fornecer oxigênio


suplementar em quadros de falta de ar. O cateter é colocado no nariz e a máscara
próxima a boca com finalidade de nebulizar umidificando e ofertando O2. Em geral
são dispositivos passageiros e retirados após melhora dos quadros dispnéicos .

• Cateter Central - O cateter é chamado de central em decorrência de estar próximo


ao coração. Fino, da espessura de uma carga de caneta, é introduzido através do
pescoço ou no tórax (infraclavicular – abaixo da clavícula). Permite acesso venoso
rápido e eficaz. Sua permanência pode variar de semana a meses. É indolor.

• Tubo orotraqueal - Trata-se de tubo plástico, maleável, de diâmetro aproximado de


0.5 a 1.0 cm e é introduzido na traquéia sob anestesia e sedação. Permite a conexão
do ventilador mecânico com os pulmões. A permanência pode ser de curta duração,
até horas, ou semanas. Caso não possa ser retirado e com previsão maior de duas
semanas, poderá ocorrer possibilidade de traqueostomia e inserção da cânula baixa
permitindo ao paciente maior conforto e até alimentar-se.

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Unidade 4 – Materiais e Equipamentos da UTI

• Ventilador Mecânico - Aparelho microprocessado valvular que permite a entrada e


saída do ar dos pulmões, oxigenando-os e mantendo estabilidade e segurança do
sistema respiratório.

Os equipamento modernos permitem maior interação entre paciente-ventilador com


seu comando ou não. Apesar das inúmeras vantagens e em vários casos obrigatórios,
estabelece interrupção da fisiologia normal respiratória, favorecendo infecções pulmonares
designadas “pneumonias do ventilador”. O processo de retirada do ventilador mecânico é
chamado de desmame ventilatório, que é gradual.

Os doentes em UTIs muitas vezes apresentam falência do sistema respiratório e


necessitam de um suporte extra de oxigênio. Este pode ser fornecido por máscaras, ou em
casos mais graves, pela ventilação mecânica.

O ventilador mecânico é uma máquina que garante a entrada de oxigênio nos


pulmões dos doentes que apresentam insuficiência respiratória, isto é, incapacidade de
manter boa oxigenação dos tecidos. O respirador mecânico é capaz de fornecer oxigênio
mesmo que o paciente não seja capaz de respirar por conta própria.

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Procedimentos Técnicos em UTI

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PROCEDIMENTOS TÉCNICOS EM UTI

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Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI

5.1 MONITORIZAÇÃO (MONITOR MULTIPARÂMETRO)

Todo paciente internado em uma UTI precisa estar monitorizado. O monitor serve para a
equipe médica avaliar de modo contínuo e "ao vivo", os sinais vitais do doente.

Através de eletrodos, aparelhos de pressão automáticos e sensores ligados ao


paciente e a máquina, é possível acompanhar a frequência cardíaca e respiratória, a pressão
arterial, a saturação de oxigênio do sangue e ter um traçado básico de eletrocardiograma.

Qualquer arritmia cardíaca, queda ou elevação abrupta da pressão arterial, ou queda


nos níveis de oxigenação do paciente são logo detectados pelo monitor que imediatamente
avisa a equipe médica ou de enfermagem.

5.2 MANUSEIO COM AS BOMBAS DE INFUSÃO

Pacientes internados em UTI frequentemente necessitam de drogas infundidas de modo


contínuo. A bomba infusora permite a administração venosa de drogas em ritmo constante.

É muito comum o uso de bombas infusoras em paciente com sepse e choque


circulatório. Doentes em choque não conseguem manter níveis normais de pressão arterial
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Procedimentos Técnicos em UTI

e precisam de drogas para manter a perfusão adequada dos tecidos. As drogas mais usadas
para elevar a pressão arterial são a noradrenalina e a dopamina. Como são drogas de
curtíssima duração e com grandes efeitos, precisam ser administradas continuamente e de
modo muito controlado.

Do mesmo modo, nas crises hipertensivas também podemos administrar drogas


anti-hipertensivas por via venosa, controladas pela bomba infusora. Deste nodo
conseguimos uma redução mais gradual e controlada da pressão arterial.

A bomba infusora também é usada nos casos em que precisamos manter os


pacientes sedados, como naqueles que estão em ventilação mecânica (explicou no próximo
tópico). Essa sedação é conhecida popularmente como coma induzido.

As drogas mais usadas para sedação são os benzodiazepínicos (ex: Midazolam),


Fentanil ou Propofol.

Em doentes diabéticos com níveis de glicose descontrolados, também se usa a


bomba para se controlar a infusão de insulina.

5.3 PUNÇÃO DE VEIA CENTRAL (PROCEDIMENTO MÉDICO)

O doente em UTI recebe basicamente todas as medicações pela via venosa. Porém, nem
todas as drogas podem ser administradas nas pequenas veias periféricas que temos nos
braços.

Dois exemplos comuns são as drogas usadas no choque circulatório, explicado


acima, e a nutrição parenteral, usada nos casos dos doentes incapazes de se alimentarem.
Esses tratamentos só podem ser administrados em veias centrais de grande calibre. Para
isso, os médicos lançam mão da punção de uma veia profunda, com implantação de um
cateter. Normalmente punciona-se a veia subclávia (foto abaixo) ou a veia jugular interna
ou a veia femoral.

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5.4 MANUSEIO COM O VENTILADOR MECÂNICO E AUXÍLIO NO


PROCEDIMENTO DE INTUBAÇÃO

Para se acoplar o paciente em um ventilador mecânico é necessário primeiro que o mesmo


seja submetido à intubação das vias respiratórias. A intubação orotraqueal consiste na
introdução pelas vias aéreas de um tubo plástico. Uma extremidade do tubo fica localizado
bem ao final da traqueia, logo antes do início de ambos os pulmões, e a outra por fora da
boca, onde será ligado o ventilador mecânico.

Doentes que necessitam de ventilação mecânica por vários dias são normalmente
submetidos a uma traqueostomia. Deste modo o tubo pode ser ligado diretamente à
traqueia, não precisando mais passar pela boca. Isso reduz os riscos de complicações como
lesões das cordas vocais, pneumonias e extubações involuntárias.

5.5 CATETERISMO VESICAL

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Procedimentos Técnicos em UTI

Todo doente com sinais de instabilidade hemodinâmica é submetido ao cateterismo da


bexiga. Deste modo conseguimos aferir precisamente o débito urinário do paciente. Além
de ajudar na avaliação do funcionamento dos rins, que é um dos primeiros a sofrer quando
há instabilidade, a quantidade de urina produzida em 24 horas nos auxilia no planejamento
do volume de soro que será infundido ao longo do dia.

5.6 HEMODIÁLISE

• A insuficiência renal aguda é uma complicação comum nos pacientes em estado


crítico internados em um CTI. A máquina de hemodiálise procura fazer o papel do
rins, controlando o volume de água do corpo, os níveis de eletrólitos e filtrando as
toxinas.

A hemodiálise (HD) é um dos maiores avanços da medicina. Os rins são os únicos


órgãos nobres que podem ser substituídos, ainda que não perfeitamente, por uma máquina.
Se você tem uma falência do coração, do cérebro, dos pulmões, do fígado, etc. e não se
submeter a um transplante de órgãos, o seu destino será impreterivelmente a morte. Se seu
rim entrar em falência, você passará a fazer diálise e ainda poderá viver e ser produtivo por
muitos anos.

O tratamento tem que ser encarado como uma oportunidade de vida em uma doença
que há poucas décadas era fatal. Hoje as pessoas dialisam e levam uma vida próxima do
normal, podem sair trabalhar, ir ao cinema, viajar, praticar exercícios, jantar fora etc.

90% dos pacientes em hemodiálise afirmam que o método não é tão ruim quanto
imaginavam. Alguns inclusive nem se interessam por entrar na fila do transplante de tão
bem adaptados que ficam.

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Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI

5.6.1 Princípios da Diálise

Toda vez que dois líquidos com concentrações diferentes são separados por uma
membrana permeável (ou seja, contenha poros), a tendência é que elas se equilibrem. Após
algum tempo, a concentração da substância fica igual dos dois lados. Isto só ocorre se as
moléculas da suposta substância forem menores que os poros da membrana. Pense na
membrana como uma esponja fina.

Existe a hemodiálise, que é feita pelo sangue com um filtro artificial, e a diálise
peritoneal, que usa o peritônio, uma membrana que envolve os órgãos abdominais como
filtro.

5.6.2 Mecanismo da Diálise

O paciente insuficiente renal é ligado a uma máquina que puxa seu sangue através de uma
bomba circuladora. Esse sangue passa por um filtro que possui uma membrana
semipermeável, que retira as toxinas e as substâncias em excesso, e devolve o sangue
limpo para o paciente. Existe infusão de heparina para evitar que o sangue coagule dentro
do sistema.

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Procedimentos Técnicos em UTI

Uma sessão de hemodiálise convencional para pacientes renais crônicos dura 4


horas. Este é o tempo necessário para a filtragem da maioria das moléculas desejadas e de
uma ultrafiltração que não provoque queda da pressão arterial. Em geral são realizadas três
sessões por semana.

Na insuficiência renal aguda, que acontece em pessoas com rins previamente


normais que são atacados por algum evento, como um sepse ou intoxicação, as sessões de
diálise são mais intensas, podendo durar horas e serem diárias. Normalmente são doentes
muito graves e internados em CTI.

Um dos inconvenientes da HD é a necessidade de se puncionar um vaso para puxar


e outro para devolver o sangue. A simples punção de uma veia comum não funciona por
dois motivos: o primeiro é o baixo fluxo e pressão de sangue das veias periféricas; o
segundo é porque as veias superficiais apresentam paredes mais frágeis e depois de várias
punções repetidas ficariam inutilizáveis.

As artérias possuem fluxo e pressão elevadas, além de uma parede mais forte.
Porém, elas são profundas e de difícil punção.

A solução para esse problema veio através da construção das fístulas


arteriovenosas. Pacientes em diálise são submetidos a uma pequena cirurgia vascular onde
se liga uma artéria a uma veia, criando um vaso periférico, com alto fluxo e mais resistente
a punções repetidas.

• A veia quando passa a receber o alto fluxo da artéria, começa a se desenvolver,


crescendo e engrossando sua parede. Com o tempo a fístula adquire o aspecto
mostrado na foto ao lado. Trata-se de um grande vaso bem visível, com alto fluxo e
pressão de sangue e facilmente puncionável.

O problema da fístula é que esta precisa de pelo menos um mês para se tornar apta
à punção pelas grossas agulhas da hemodiálise. Nem todos os pacientes podem
esperar por este intervalo para começar a dialisar.

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Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI

• Neste caso, lança-se mão do cateter de hemodiálise. Este cateter é introduzido


geralmente na veia jugular interna, localizada no pescoço, que prolonga-se até a
veia cava, próximo à entrada do coração. É um procedimento de 30 minutos e o
paciente pode seguir imediatamente para hemodiálise.

• Portanto, o cateter de hemodiálise é uma solução provisória e deve ser sempre


substituído pela fístula o mais rápido possível. Quando não é possível estabelecer
uma fístula a curto prazo, a preferência deve ser sempre pelo cateter tunelizado de
longa duração. Atualmente os cateteres temporários de curta duração só devem ser
usados em casos urgentes. Qualquer doente com previsão de permanecer em
hemodiálise por mais de 15 dias deve ter seu cateter provisório substituído por um
de longa duração, para reduzir o risco de infecção do cateter.

5.7 INSERÇÃO DO CATÉTER DE SWAN-GANZ

• O cateter de Swan-Ganz quando posicionado corretamente, obtém-se os parâmetros


fisiológicos como pressão venosa central, pressão sistólica e diastólica do
ventrículo direito (obtidas durante o posicionamento), pressões sistólica e diastólica
da artéria pulmonar.

• Quando se insufla o balonete dentro de um dos ramos da artéria pulmonar, verifica-


se os valores da pressão capilar pulmonar (PCP) ou pressão da artéria pulmonar
ocluída (PAPO), que servirá de dados para se identificar a pressão hidrostática
capilar pulmonar e a pré-carga do ventrículo esquerdo.

• Além desses parâmetros, poderá utilizar-se do cateter na coleta de sangue venoso


misto para análise gás o e oximétrico e para a mensuração do débito cardíaco
através do método de termodiluição.

A inserção é realizada por punção percutânea geralmente das veias subclávia,


jugular interna ou externa, veia femoral ou dissecção de veia antecubital.

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Procedimentos Técnicos em UTI

5.7.1 Passagem do cateter de Swan-ganz

Após a fixação do introdutor, parte-se para a introdução do cateter de Swan-ganz.

Abra sobre a mesa estéril o cateter de Swan-ganz e o Kit de monitorização (intra-


flow). Neste momento, o médico lhe dará a parte do kit que contém o intra-flow, a conexão
para o monitor e a conexão do equipo para a bolsa pressurizadora.

Coloca-se o equipo que vem com o kit à solução (sol. Fisiológica ou com heparina)
e adapte à bolsa pressurizadora, pendurando tudo a um suporte de soluções. No suporte de
soluções, coloque o suporte para transdutores, adaptando aos transdutores a serem
utilizados e identificando suas vias (Pressão Arterial e Pressão Venosa).

Então insufle a bolsa de pressão de 150 a 300 mmHg. Através do sistema de intra-
flow, puxe o sistema para irrigar todo o prolongamento do(s) equipo(s).

5.8 TORACOCENTESE

• Definição

• A Toracocentese é um importante procedimento em um paciente com derrame


pleural

• A Análise do líquido pleural permite sua categorização como um transudato ou um


exsudato.

• Material

• Bandeja

• 1 LAP (avental, compressas e campos estéreis)

• 1 Pacote de curativo

• 1 Conjunto de agulhas de Cope

• 1 Equipo de macrogotas

• Antisséptico

• Gaze

• Cateter intravenoso número 14 ou 16

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Unidade 5 – Procedimentos Técnicos em UTI

• 2 Frascos a vácuo

• 2 Seringas de 20 mL e 2 de 10mL

• 1 Agulha

• Luvas estéreis

• 1 Frasco

5.8.1 Atuação da Enfermagem Durante a Toracocentese

• Posicionar o paciente corretamente

• Auxiliando o médico:

• Reunindo os materiais e levando para o quarto

• Orientando o paciente quanto ao procedimento

• Avaliar sinais vitais e função respiratória

• Auxiliar durante antissepsia da pele do paciente no local de punção.

• Colaborar com o médico na anestesia

• Fazer um curativo compressivo após retirada do cateter - Observar e registrar


características do conteúdo drenado

• Acompanhar o paciente na realização do raio-x após procedimento

5.8.2 Complicações e Contra Indicações

• Presença de lesões na pele

• Alterações no processo de coagulação

• Pode ocorrer pneumotórax

• Tosse

• Dor

• Hemotórax

• •Dispneia
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Procedimentos Técnicos em UTI

06
OCORRÊNCIA DE EDEMA NOS
PACIENTES INTERNADOS EM TERAPIA
INTENSIVA

Uma das coisas que mais chamam a atenção dos familiares de pacientes internados em um
CTI é o edema (inchaço) generalizado que os doentes apresentam.

Causas dos edemas:

1. Nossos vasos sanguíneos apresentam poros microscópicos que permitem a


passagem de água de dentro para fora e de fora para dentro. Toda vez que há um
aumento da pressão dentro dos vasos, como por exemplo, por excesso de água, ou
quando há um estado de inflamação que aumente o tamanho dos poros, ocorre
transferência de água dos vasos para os tecidos.

2. A água do corpo se localiza em 3 compartimentos: dentro dos vasos, dentro das


células ou no interstício (espaço que existe entre uma célula e outra).

3. O edema é o acumulo de líquido no interstício. Pode ocorrer no cérebro, nos


pulmões, na cavidade abdominal etc. O mais visível e comum é o edema no
interstício do tecido cutâneo (pele).

4. Em um indivíduo normal, 60% do peso é composto de água. Ou seja, uma pessoa


de 70 kg tem 42 kg ou litros (1L de H2O = 1 kg) só de água. Desses 42 litros, 28L
estão dentro das células, 11L no interstício e apenas 4L dentro dos vasos, diluindo o
sangue.

O edema ocorre quando há um desbalanço nesta distribuição em favor do


interstício.

Doentes internados em UTI apresentam vários fatores que favorecem a formação


do edema.

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Unidade 6 – Ocorrência e Edema nos Pacientes Internados em Terapia Intensiva

Pacientes em choque recebem uma quantidade enorme de líquidos na tentativa de


elevar a pressão arterial. Recebem mais líquidos do que podem excretar. O excesso vai
todo para o interstício.

Muitas vezes os pacientes apresentam insuficiência renal o que impede a


eliminação do excesso da água administrada.

Doentes graves apresentam um estado inflamatório sistêmico, o que favores a saída


de água dos vasos para o interstício e impede a sua recaptação.

Quando o edema é só na pele, não há grandes riscos. É basicamente uma


consequência do estado grave do paciente. Conforme há melhora do quadro clínico, o
organismo consegue restaurar a distribuição normal da água corporal. Em geral, quando
recebem alta hospitalar, os pacientes já não estão mais inchados.

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Procedimentos Técnicos em UTI

07
PROCEDIMENTOS MÉDICOS MAIS
FREQUENTES NA UTI

• Coma induzido - Na UTI há grande preocupação em fornecer conforto e ausência


de dor a todos pacientes internados. Em casos mais graves, principalmente quando
há necessidade da Intubação Orotraqueal, é iniciada sedação (tranquilizante e
indutor de sono) e analgesia (abolição da dor) contínua que pode levar a ausência
total de consciência e sonolência profunda. Neste estágio, designado “coma
induzido”, não há dor, não há frio e a percepção do paciente é interrompida. O
tempo e espaço nesta situação é abolido, onde pacientes que permanecem “meses”
na Unidade, recordam como “horas”.

• As Infecções - São as causas mais importantes de internações em Unidades


Intensivas. Em geral respiratórias ou urinárias, recebem tratamento com
antibióticos de última geração e de amplo espectro de ação contra bactérias. Os
riscos das infecções ocorrem quando há disseminação hematogênica (através do
sangue) e ocorre generalização do processo infeccioso designada tecnicamente

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Unidade 7 – Procedimentos Médicos mais Frequentes na UTI

como sepse. Outro motivo de preocupação crescente é a infecção desenvolvida no


ambiente hospitalar, sendo na grande maioria prevista e inevitável principalmente
em decorrência de técnicas invasivas como a pneumonia do Ventilador Pulmonar.

Procedimentos Cirúrgicos Eventuais: Procedimentos cirúrgicos de pequeno porte


podem ser necessários. Nas situações emergenciais são realizados através do próprio
intensivista e na rotina através da equipe cirúrgica especializada de apoio do Hospital.

• Traqueostomia: Não é recomendada a manutenção por longos períodos da cânula


de intubação em virtude de lesões que podem ocorrer na traquéia e laringe.

Não há tempo específico recomendado, cabendo ao intensivista a indicação e


recomendação da traqueostomia. Procedimento relativamente simples, consiste na abertura
da traquéia na região inferior frontal do pescoço e introdução de cânula plástica em
substituição a mantida através da boca. Pode ou não ser procedimento permanente,
podendo ser retirada quando do desmame efetivo do ventilador mecânico.

• Drenagem Torácica: Em coleções líquidas importantes no pulmão ou no


pneumotórax (colabamento do pulmão), pode ocorrer necessidade da colocação de
dreno torácico com sistema coletor. Trata-se de procedimento provisório.

• Cateter de PIC: Catéter em geral provisório introduzido na porção superior da


cabeça para drenagem liquórica de alívio.

• Cateter de Diálise Peritoneal: introduzido no abdome, permite a infusão de


líquido intra abdominal e troca dialítica. Procedimento simples, podendo ser
permanente ou não.

7.1 EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA NA TERAPIA


INTENSIVA
Todos os órgãos e sistemas são avaliados diariamente nos pacientes internados nas UTIs.
Após avaliação clínica, são solicitados exames de rotina como:

Hematológicos: através da punção venoso, coleta-se pequena amostra de sangue


para avaliação no laboratório central dos principais eletrólitos, enzimas e metabólitos do
organismo. A função renal é medida indiretamente através da dosagem da ureia e
creatinina, dando ao médico informação valiosa em relação à integridade renal.

Gasométricos: designada de gasometria arterial é efetuada punção na artéria radial


situada no punho (local do pulso). Após coleta, a amostra é analisada através do
equipamento designado hemogasômetro que permite a análise dos principais gases do
sistema respiratório tais como oxigênio e gás carbônico. Portanto é método para avaliação
da boa função pulmonar.

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Procedimentos Técnicos em UTI

Radiológicos: Diariamente efetua-se nos pacientes submetidos à ventilação


mecânica a radiologia torácica pulmonar para controle e diagnósticos de derrames
(líquidos) e infecções como a broncopneumonia.

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Unidade 8 – Assistência de Enfermagem na UTI

08
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA UTI

• A enfermagem na UTI é umas especialidades dentro da enfermagem que trata


especificamente de pacientes graves.

• A atuação da enfermeira na UTI consiste em obter o histórico do paciente, realizar


o exame físico, e cuidar do indivíduo nas diferentes situações críticas dentro da
terapia intensiva de forma integrada e contínua com os membros da equipe de
saúde.

• Para isso o enfermeiro de UTI precisa pensar criticamente analisando os problemas


e traçando juntamente com sua equipe soluções para os mesmos, assegurando
sempre sua prática dentro dos princípios éticos do exercício profissional.

• Compete ainda ao enfermeiro avaliar, sistematizar e decidir sobre o uso apropriado


de recursos humanos, físicos, materiais e de informação no cuidado ao paciente de
terapia intensiva, visando o trabalho em equipe, a eficácia e custo-efetividade.

• Com relação à educação permanente ou também denominada educação em serviço


o enfermeiro de Terapia Intensiva, deve ter um compromisso contínuo com seu
próprio desenvolvimento profissional, sendo capaz de atuar nos processos
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Procedimentos Técnicos em UTI

educativos dos profissionais da equipe de saúde, em situações de trabalho,


proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os profissionais,
responsabilizando-se ainda pelo processo de educação em saúde dos indivíduos e
familiares sob seu cuidado, reconhecendo o contexto de vida e os hábitos
socioeconômico e cultural destes, contribuindo com a qualificação da prática
profissional, construindo novos hábitos e desmistificando os conceitos inadequados
atribuídos a UTI.

• O trabalho em Unidade de Tratamento Intensivo (U.T. I) é complexo e intenso,


devendo o enfermeiro estar preparado para a qualquer momento, atender pacientes
com alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem conhecimento
específico e grande habilidade para tomar decisões e implementá-las em tempo
hábil. Desta forma, pode-se só porque o enfermeiro desempenha importante papel
no âmbito da Unidade de Terapia Intensiva.

• O Cuidado Intensivo dispensado a pacientes críticos torna-se mais eficaz quando


desenvolvido em unidades específicas, que propiciam recursos e facilidades para a
sua progressiva recuperação.

• Desta forma, o citado autor ressalta que o enfermeiro de U.T. I precisa estar
capacitado a exercer atividades de maior complexidade, para as quais é necessária a
autoconfiança respaldada no conhecimento científico para que este possa conduzir
o atendimento do paciente com segurança.

• Para tal, o treinamento deste profissional é imprescindível para o alcance do


resultado esperado.

• A tecnologia pode ser copiada; assim, o grande diferencial no mercado competitivo


são as pessoas. Desta forma o preparo adequado do profissional constitui um
importante instrumento para o sucesso e a qualidade do cuidado prestado na UTI.

• O aspecto humano do cuidado de enfermagem, com certeza, é um dos mais difíceis


de ser implementado.

• A rotina diária e complexa que envolve o ambiente da Unidade de Terapia


Intensiva (UTI) faz com que os membros da equipe de enfermagem, na maioria das
vezes, esqueçam de tocar, conversar e ouvir o ser humano que está a sua frente.

• Apesar do grande esforço que os enfermeiros possam estar realizando no sentido de


humanizar o cuidado em UTI, esta é uma tarefa difícil, pois demanda atitudes às
vezes individuais contra todo um sistema tecnológico dominante. A própria
dinâmica de uma Unidade de Terapia Intensiva não possibilita momentos de
reflexão para que seu pessoal possa se orientar melhor, no entanto compete a este
profissional lançar mão de estratégias que viabilizem a humanização em detrimento
a visão mecânica e biologicista que impera nos centros de alta tecnologia como no
caso das UTIs.

• Pode-se dizer que o conhecimento necessário para um enfermeiro de UTI vai desde
a administração e efeito das drogas até o funcionamento e adequação de aparelhos,

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Unidade 8 – Assistência de Enfermagem na UTI

atividades estas que integram as atividades rotineiras de um enfermeiro desta


unidade e deve ser por ele dominado.

• O enfermeiro de UTI trabalha em um ambiente onde as forças de vida e morte,


humano e tecnológico encontram-se em luta constante.

• Apesar de existirem vários profissionais que atuam na UTI o enfermeiro é o


responsável pelo acompanhamento constante, consequentemente possui o
compromisso dentre outros de manter a homeostasia do paciente e o bom
funcionamento da unidade.

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Procedimentos Técnicos em UTI

09
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E
INTERDISCIPLINAR

Médico intensivista: designação técnica do médico especializado e dedicado


exclusivamente ao atendimento do paciente internado nas Unidades Intensivas e
Emergenciais. Possui conhecimento clínico e cirúrgico amplo, capaz de diagnosticar,
medicar e realizar procedimentos complexos emergenciais. A especialidade é definida
como Medicina Intensiva, reconhecida mundialmente com certificações específicas. Cabe
a este profissional evoluir e medicar diariamente os pacientes internados nos aspectos
nutricionais, cardiológicos, pulmonares, neurológicos entre outros. Responde
integralmente na condução e responsabilidade da Unidade como todo.

Enfermeiro intensivista: Enfermeiro com formação para o atendimento de


pacientes de alta complexidade com grande dependência no leito. Supervisiona a ação do
grupo de técnicos e auxiliares de enfermagem, como a higienização, controle das
medicações e prescrições, tendo papel assistencial fundamental.

Fisioterapeuta intensivista: a fisioterapia no paciente crítico é fundamental para


manutenção e prevenção de vários aspectos da fisiologia em virtude da dependência total
ou parcial dos pacientes que podem culminar na chamada Síndrome do Imobilismo. Na
Síndrome há diminuição do trofismo muscular, emagrecimento, retração de tendões e
vícios posturais que podem provocar contrações permanentes e no dorso (nas costas) as
chamadas úlceras de pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental
realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária através de
técnicas específicas e controle do ventilador mecânico.

Nutrólogo e nutricionista: o nutrólogo é médico especializado no diagnóstico e


prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o aporte calórico, proteico,
glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para manutenção do funcionamento e
atividades vitais do organismo. O nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional,
efetua diagnósticos e evoluções dietéticas específicas, coordenando, organizando e
acompanhando as prescrições nutricionais.

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Unidade 9 – Equipe Multiprofissional e Interdisciplinar

Psicólogo intensivista: todos os aspectos emocionais, seja do paciente, da família


ou da equipe, são constantemente avaliados e observados através da psicologia intensiva.
Com presença fundamental nos períodos das visitas familiares, objetiva estabelecerem
além da humanização a aproximação e apoio terapêutico necessário.

Assistente social: atua no apoio a família e paciente em situações externas ou


internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento terapêutico direto,
seja no âmbito familiar, do trabalho ou pessoais.

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Procedimentos Técnicos em UTI

10
DESTAQUES DO GUIDELINES 2015 EM
SITUAÇÃO DE PCR

• As atualizações das Diretrizes da American Heart Association (AHA) 2015 para


Parada Cardiorrespiratória (PCR) se baseia em um processo internacional de
avaliações de evidências que envolveram 250 revisores de 39 países.

• Recomendações importantes, novas e atualizadas, que podem servir de base para


decisões éticas:

• Uso da Reanimação Cardiorrespiratória Extracorpórea (ECPR) para PCR.

• Fatores prognósticos durante PCR.

• Revisão de evidências sobre os escores do prognóstico para bebês prematuros.

• Prognóstico para criança e adultos pós PCR.

• Função de órgãos transplantados recuperados após PCR.

• Suporte Básico de Vida em Adulto:

• Deu-se mais ênfase à rápida identificação de PCR por parte dos atendentes, com
disponibilização imediata das instruções de RCP para a pessoa por telefone.

• A sequência recomendada para um único socorrista foi confirmada: o único


socorrista deve iniciar as compressões torácicas antes de aplicar as ventilações de
resgate (C-A-B) para reduzir o tempo até a primeira compressão.

• O único socorrista deve iniciar a RCP com 30 compressões seguida por duas
respirações.

• A velocidade recomendada para as compressões torácicas é de 100 a 120/ min.

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Unidade 10 – Destaques do Guidelines 2015 em Situação de PCR

• As recomendações para a profundidade da compressão torácica é de pelo menos 2


polegadas (5 cm).

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Procedimentos Técnicos em UTI

AVALIAÇÃO

Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site


www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual
ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado.

1. Com relação aos procedimentos técnicos realizados na UTI, assinale a alternativa


incorreta:

a. Manuseio com bomba de infusão

b. Hemodiálise

c. Inserção de cateter central

d. Radioterapia

2. Faz parte da equipe multiprofissional que atua na UTI, exceto:

a. Terapeuta Ocupacional

b. Médico

c. Psicólogo

d. Enfermeiro

3. As veias utilizadas para inserção de cateteres centrais. Marque a alternativa incorreta:

a. Jugular

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36
Avaliação

b. Subclávia

c. Podálica

d. Femural

4. Equipamentos permanentes presentes na UTI, exceto:

a. Equipamento de Quimioterapia

b. Monitor Multiparâmetro

c. Bomba de Infusão

d. Ventilador

5. Procedimentos médicos comuns na UTI, exceto:

a. Inserção de cateter central

b. Traqueostomia

c. Punção Venosa

d. Hemodiálise

6. Compete ao enfermeiro da UTI, exceto:

a. Avaliar, sistematizar e decidir sobre o uso apropriado de recursos humanos,


físicos, materiais.

b. Prestar cuidado ao paciente crítico na terapia intensiva.

c. Sistematizar o trabalho da equipe na terapia intensiva.

d. A responsabilidade quanto aos materiais estéreis da CME.

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37
Procedimentos Técnicos em UTI

7. Qual é o cateter que introduzido no abdome, permite a infusão de líquido


intraabdominal e troca dialítica. Procedimento simples, podendo ser permanente ou
não.

a. Cateter de Diálise peritoneal

b. Cateter de Hemodialise

c. Boton

d. Cateter de gastrostomia

8. As drogas mais usadas para sedação, exceto:

a. Midazolam

b. Fentanil

c. Diclofenaco de Sódio

d. Propofol.

9. Uma sessão de hemodiálise convencional para pacientes renais crônicos dura em média
quantas horas?

a. 18 horas

b. 4 horas

c. 1 hora

d. 24 horas

10. Todo doente com sinais de instabilidade hemodinâmica é submetido ao:

a. Cateterismo da bexiga

b. Sonda naso-gástrica

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Avaliação

c. Sonda naso-entérica

d. Traqueostomia

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39
Procedimentos Técnicos em UTI

REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda


mais o seu conhecimento.

BARRETO, S.S. M.; VIEIRA, S. R. V. e PINHEIRO, C. T. S. e Cols. Rotinas em


Terapia Intensiva 3 ed Porto Alegre: Artmed, 2003.

CRAVEN, R. F.; HIRNLE, C. J. Fundamentos de Enfermagem: saúde e funções


humanas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

CIANCIARULLO, Tamara Iwanow (Org.). Instrumentos básicos para o cuidar: um


desafio para a qualidade de assistência. 1ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

ELLATO, R; PEREIRA WR, MARUYAMA SAT, OLIVEIRA PC. A convergência


cuidado-educação-politicidade: um desafio a ser enfrentado pelos profissionais na garantia
aos direitos à saúde das pessoas portadoras de estomias. Texto Contexto Enferm,
Florianópolis 2006 abr-jun; 15 (2): 334-42.

GUIDELINES 2015 CPR e ECC. Destaques da American Heart Association 2015.


Atualização das Diretrizes de RCP e AGE, 2015.

KNOBEL, E. e Cols. Terapia Intensiva: enfermagem. São Paulo: Atneu, 2006.

LIMA, E. X.; SANTOS, I. Atualização de enfermagem em nefrologia. Rio de Janeiro:


Sociedade Brasileira de Enfermagem em Nefrologia, 2004.

MURTA, G. F. Saberes e Práticas: guia para ensino e aprendizado de enfermagem. São


Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2006.

NORONHA, R. Projeto de Sistematização: atendimento contínuo, regular e


escalonado na 14 - UPA Oeste. Belo Horizonte: UPA Oeste, 2003.

PORTO, CelmoCeleno. Exame Clínico: bases para a prática médica. 6 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.

POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica. SP. Atheneu, 2010.

POTTER, Patrícia A. Semiologia em Enfermagem. Rio de Janeiro: Reichmann& Afonso


Ed., 2010.

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40
Referência

ROCHA, A. F. S. Determinantes da Procura de Atendimento de Urgência Pelos


Usuários nas Unidades de Pronto Atendimento da Secretaria Municipal de Saúde de
Belo Horizonte. Dissertação. Belo Horizonte: Faculdade de Enfermagem da UFMG, 2005.
98f.

SANTOS JÚNIOR, E. A. Violência no Trabalho: o retrato da situação dos médicos das


Unidades de Pronto Atendimento da Prefeitura de Belo Horizonte. Dissertação. Belo
Horizonte: Faculdade de Medicina da UFMG, 2004. 145f.

SMITH-TEMPLE, Jean; JOHNSON, Joyce Young. Guia para procedimentos de


enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2014.

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