Você está na página 1de 36

CENTRAL DE REGULAÇÃO EM

APH

Prof. NiltonPickler
CENTRAL DE
REGULAÇÃO EM
APH

Prof. NiltonPickler
Regulamentação

• A Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a)


estabelece os princípios e diretrizes dos sistemas
estaduais de urgência e emergência, define normas,
critérios de funcionamento para os Serviços de
Atendimento Pré Hospitalar (APH).

– Capítulo II: Diretrizes da Regulação Médica das


Urgências;
– Capítulo IV: Diretrizes do Atendimento Pré-
hospitalar Móvel;

Slide 2
Objetivos

• Definir urgência e sua classificação;


• Definir regulação médica no serviço de emergência;
• Perfil dos profissionais em regulação;
• Entender as etapas da regulação médica;
• Classificação dos diferentes tipos de ambulâncias;

Slide 3
Conceituação
de Urgência

Tema: 1
Urgência:
• Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem
risco potencial de vida, cujo portador necessita de
assistência médica imediata.

Emergência:
• Constatação médica de condições de agravo à saúde
que impliquem em risco iminente de vida ou
sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento
médico imediato.
Resolução CFM n.° 1.451, de 10/3/1995 (CONSELHO FEDERAL
DE MEDICINA, 1995)
Slide 5
Gravidade

• É perfeitamente possível quantificar a


gravidade do caso pelo telefone, por meio de
perguntas objetivas dirigidas diretamente ao
paciente ou à pessoa que ligou solicitando
ajuda, utilizando uma semiologia que será
definida e abordada nos protocolos
específicos.

Slide 6
• O grau de urgência é diretamente proporcional à
gravidade, à quantidade de recursos necessários para
atender o caso e à pressão social presente na cena
do atendimento e inversamente proporcional ao
tempo necessário para iniciar o tratamento.

Slide 7
Classificação das
urgências em níveis

Nível 1 : Emergência ou Urgência de prioridade absoluta


• Casos em que haja risco imediato de vida e/ou a existência de
risco de perda funcional grave, imediato ou secundário.
Nível 2 : Urgência de prioridade moderada
• Compreende os casos em que há necessidade de atendimento
médico, não necessariamente de imediato, mas dentro de
poucas horas.
Nível 3 : Urgência de prioridade baixa
• Casos em que há necessidade de uma avaliação médica, mas
não há risco de vida ou de perda de funções, podendo
aguardar várias horas.
Nível 4 : Urgência de prioridade mínima
Slide 8
Central
de Regulação

Tema: 2
• Ordenação e orientação do Sistema de
Urgência

• Comunicação com o público em geral e


Serviços de Saúde

• Avaliação, hierarquização e encaminhamento


dos pedidos de socorro

Slide 10
Central de Regulação

• Central de médicos

• Define o fluxo dos pacientes segundo suas


necessidades e as possibilidades das unidades
que os receberão

• Acesso direto pelos médicos


PS (porta-aberta)
Secundários e terciários (porta-fechada)

Slide 11
Regulação médica
do sistema de urgência

• Regulação de todos os fluxos de pacientes


vítimas de agravos urgentes à saúde, do local
onde ocorreram até os diferentes serviços da
rede regionalizada e hierarquizada, bem como
dos fluxos entre os serviços existentes no
âmbito municipal e regional.

Slide 12
Equipe de
Profissionais em
Central de Regulação
Tema: 3
Médico Regulador

• Profissional que, com base nas informações


colhidas dos usuários que acionam a Central
de Regulação Médica, é responsável pelo
gerenciamento, definição e operacionalização
dos meios disponíveis e necessários para
responder às solicitações, utilizando-se de
protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar
sobre equipamentos de saúde do sistema
necessários ao adequado atendimento do
paciente.
Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a)
Slide 14
Telefonista
Auxiliar de Regulação Médica

Requisitos gerais: Maior de 18 anos; disposição


pessoal para a atividade; equilíbrio emocional e
autocontrole; disposição para cumprir ações
orientadas; capacidade de manter sigilo
profissional; capacidade de trabalhar em
equipe; disponibilidade
para a capacitação discriminada conforme
Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a),
bem como para a re-certificação periódica.
Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a)
Slide 15
Rádio Operador

• Profissional de nível básico habilitado a operar


sistemas de radiocomunicação e realizar o
controle operacional de uma frota de
ambulâncias, obedecendo aos padrões de
capacitação previstos

Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a)


Slide 16
Classificação
das Ambulâncias

Tema: 4
Ambulância Tipo “A”

• Ambulância de Transporte: veículo destinado


ao transporte em decúbito horizontal de
pacientes que não apresentam risco de vida,
para remoções simples e de caráter eletivo.
Tripulada por dois profissionais, sendo um o
motorista e o outro um técnico ou auxiliar de
enfermagem.

Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a)


Slide 18
Ambulância Tipo “B”

• Ambulância de Suporte Básico: veículo


destinado ao transporte inter-hospitalar de
pacientes com risco de vida conhecido e ao
atendimento pré hospitalar de pacientes com
risco de vida desconhecido, não classificado
com potencial de necessitar de intervenção
médica no local e/ou durante transporte até o
serviço de destino. Tripulada por dois
profissionais, sendo um o motorista e um
técnico ou auxiliar de enfermagem.
Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a)
Slide 19
Ambulância Tipo “C”

• Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de


urgências pré hospitalares de pacientes vítimas de
acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso,
com equipamentos de salvamento (terrestre,
aquático e em alturas). Tripulada por três
profissionais militares, policiais rodoviários,
bombeiros militares, e/ou outros profissionais
reconhecidos pelo gestor público, sendo um
motorista e os outros dois profissionais com
capacitação e certificação em salvamento e suporte
básico de vida.
Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a)
Slide 20
Ambulância Tipo “D”

Ambulância de Suporte Avançado: veículo


destinado ao atendimento e transporte de
pacientes de alto risco em emergências pré-
hospitalares e/ou de transporte inter-
hospitalar que necessitam de cuidados
médicos intensivos. Deve contar com os
equipamentos médicos necessários para esta
função. Tripulada por três profissionais, sendo
um motorista, um enfermeiro e um médico.
Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a)
Slide 21
Ambulância Tipo “E”

Aeronave de Transporte Médico: aeronave de


asa fixa ou rotativa utilizada para transporte
inter-hospitalar de pacientes e aeronave de
asa rotativa para ações de resgate, dotada de
equipamentos médicos homologados pelo
Departamento de Aviação Civil (DAC). O
atendimento feito por aeronaves deve ser
sempre considerado como de suporte
avançado de vida
Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a)
Slide 22
Ambulância Tipo “F”

• Embarcação de Transporte Médico: veículo


motorizado aquaviário, destinado ao transporte por
via marítima ou fl uvial. Deve possuir os
equipamentos médicos necessários ao atendimento
de pacientes conforme sua gravidade. Tripulada por
dois ou três profissionais, de acordo com o tipo de
atendimento a ser realizado, contando com o
condutor da embarcação e um auxiliar/técnico de
enfermagem em casos de suporte básico de vida, e
um médico e um enfermeiro, em casos de suporte
avançado de vida.
Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a)
Slide 23
Etapas
da Regulação Médica

Tema: 5
1ª Etapa: Recepção do Chamado

Telefonista Auxiliar de Regulação Médica:


– Localização do chamado
– Origem e natureza do solicitante
– Identificação do paciente e do solicitante

Slide 25
2ª Etapa: Abordagem do Caso

– Médico Regulador:
Após o registro do chamado e identificação do
caso realizados pelo telefonista auxiliar de
regulação, o médico deve proceder à
regulação médica da solicitação. A
caracterização do caso, assim como a resposta
adequada à solicitação, dependem da
habilidade do médico regulador em conduzir o
interrogatório e julgar as informações obtidas
do solicitante
Slide 26
3ª Etapa: Acionamento do Recurso

Rádio operador
• Responsável pela liberação das ambulâncias,
após a decisão do médico reguladora respeito
de qual tipo deve ser liberado. A seguir,
informa ao condutor o melhor itinerário para
o deslocamento da mesma. Deve fazer
controle sobre a localização de todos os
veículos da frota.

Slide 27
4ª Etapa: Decisão e Acompanhamento

Médico Regulador:
– Decisão técnica/Resposta
A resposta à solicitação, com todas as suas
conseqüências diretas, é de integral responsabilidade
do médico regulador
• Orienta equipe de atendimento;
• Define destino do paciente;
• Realiza contato com instituições de saúde
(hospitais/UPAs)
• Registra todas as informações recebidas da equipe
de APH.
Slide 28
Equipes de APH

Tema: 6
Informar o Médico Regulador

• Paciente menor de 18 anos sem


acompanhante;
• Recusa de atendimento;
• Ordens contrárias (policiais, bombeiros etc);
• Outros médicos no local da ocorrência;
• Dificuldades na entrega de pacientes nos
hospitais/UPAs
• Intercorrências com os pacientes;
• Óbitos
Slide 30
Registro de informações

• As fichas de regulação e as fichas de atendimento


são documentos equivalentes aos prontuários
médicos de qualquer serviço de saúde. Portanto
devem ser preenchidas de maneira completa e
legível. Além dos objetivos internos de registro de
dados, estas informações podem ser solicitadas para
fins judiciais. Quando devidamente preenchidos
estes documentos servem, inclusive, de proteção aos
envolvidos no atendimento.

Slide 31
Na Prática
Equipes de APH

• Quando acionadas pela regulação devem responder


prontamente ao pedido de socorro.
• Quando acionadas por procura direta, devem prestar o
socorro inicial e informar prontamente a central de
regulação.
• Devem repassar ao médico regulador todas as
informações pertinentes ao paciente e seu estado de
saúde.
• Devem seguir todas as orientações do médico regulador.
• Devem proceder os registros de todas as informações do
atendimento em formulário próprio.
• Somente devem remover os pacientes após autorização
e ou orientação do médico regulador.
Slide 33
Finalizando
Médico Regulador

• Define o recurso à ser a ser acionado de acordo com cada


caso, bem como necessidades de recurso extra.
• Orienta conduta das equipes de APH presentes no local da
ocorrência.
• Define hospital de destino do paciente conforme
informações fornecidas pelas equipes de APH.
• Quando necessário realiza contato com a rede hospitalar
repassando informações dados clínicos dos pacientes.
• Coordena e gerencia todas as ações das equipes de APH,
independente de haver ou não médicos presentes no local
da ocorrência.
• Todas as equipes de APH respondem diretamente ao
médico regulador.
Slide 35

Você também pode gostar