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ABORDAGEM AO

POLITRAUMATIZADO

Autor: Zeferino Ferramenta.


(Interno do 4º Ano, Cirurgia Geral.
MD)
Luanda, 2023
Sumário
• Objectivos
• Resenha Histórica
• Epidemiologia
• Conceito
• Mecanismo de trauma
• Distribuição Tri-modal
• Classificação do atendimento do politraumatizado
• Modulo I: Atendimento pré-hospitalar
• Modulo II: Atendimento hospitalar
• Definição de prioridades
• Erros mais frequentes
• Pontos a reter
• Conclusão
• Anexos
OBJECTIVOS
1.1-GERAL 1.2-ESPECÍFICOS

• Descrever e demostrar 1.Definir o atendimento pré-


hospitalar e o hospitalar;
Abordagem prática do
2. Explicar a classificação por
doente politraumatizado. prioridades do doente
politraumatizado;
3.Demostrar a Avaliação primária e
secundária na fase clínica;
4.Explicar os modos de
identificação das lesões
potencialmente graves;
5.Descrever as medidas gerais de
tratamento do traumatizado;
6.Citar medidas especificas3
ATLS 2018
4
EPIDEMIOLOGIA
• Estima-se que > 5
milhões de Morte
pessoas/mundo
Estimou-se 2020 ocuparia a
2004- Acidentes de viação
4º causa de
eram 9º causa de morte
morte

• O custo desta doença é incalculável, tanto pela perda de vidas humanas


como também pelos aspectos social, econômico e cultural envolvidos.

World Health Organization [Internet]. Health topics. Injuries. Geneva: WHO; 2014 [cited 2014 Aug 4]. Available
from: URL: http://www.who.int/topics/injuries/en/ [ Links ]
2 Gerdin M, Roy N, Khajanchi M, Kumar V, Felländer-Tsai L, Petzold M, Tomson G, von Schreeb J; Towards
Improved Trauma Care Outcomes in India (TITCO). Validation of a novel prediction model for early mortality in
adult trauma patients in three public university hospitals in urban India. BMC Emerg Med. 2016;16:15. [ Links ]
3 GBD 2013 Mortality and Causes of Death Collaborators. Global, regional, and national age-sex specific all-cause
and cause-specific mortality for 240 causes of death, 1990-2013: a systematic analysis for the Global Burden of
Disease Study 2013. Lancet. 2015;385(9963):117-71.
Cont…
Mortalidade no Mundo = 16,000 por dia
5,8 milhões p/ ano 8,4 (2020)

ANGOLA

9º lugar na SADC - mortalidade


2015
1º SEMESTRE DE 2017 4.745 acidentes
1.195 mortos
5.248 feridos
1º Trimestre de 2022
2635 acidentes
2183 feridos
452 mortos
Fonte: jornal de Angola 2022
Trauma
• É uma lesão caracterizada por
alterações estruturais e fisiológicas
provocadas por diversas formas de
energia (Mecânica, eléctrica, química e
irradiação).

ATLS 2018
(Comité de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões) 7
CONCEITO
POLITRAUMATIZADO:
Paciente com duas ou mais lesões,
produzidas num mesmo evento, uma das
quais comporta um risco vital.

Guia de Cirurgia do doente


politraumatizado 2´ª edição
Mecanismo de trauma
ACIDENTES DE VIAÇÃO

Ferimento por projectil


de arma de fogo (FAF)

QUEDAS
AGRESSÕES
Distribuição tri-modal
1º Pico - Mortes INEVITÁVEIS (50 %)
Segundos à minutos após lesão
- lesões cerebrais graves, medula espinal alta, lesões
cardíacas, rotura AO e grandes vasos.
2º Pico - Mortes PRECOCES (30 %)
Minutos à horas
GOLDEN HOUR:-hematomas subdurais e epidurais,
hemopneumotórax, lesões hepáticas e esplênicas, fracturas
pélvicas ou lesões múltiplas associadas a hemorragia severa.

3º Pico - Mortes TARDIAS (20 %)


Dias a Semanas
- Infecções ou falência multi-orgânica( Sepses)

Trunkey et all, 1983


Fonte: Atendimento inicial ao
politraumatizado 2011
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Classificação do atendimento ao politraumatizado

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

ATENDIMENTO HOSPITALAR

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• Atendimento Pré-Hospitalar

Fonte: Resgate Aeromédico


Sec. Municipal de Saúde de Porto Velho
Clinica Sagrada Esperança
Etapas de abordagem do
politraumatizado
1. Preparação
2. Avaliação do cenário
3. Triagem
4. Revisão Primária(ABCDE)
5. Reanimação
6. Auxiliares a revisão primária e reanimação
7. Revisão secundária.
8. Auxiliares da revisão secundaria e reanimação
9. Monitorização pós-reanimação contínua e reavaliação
10. Cuidados definitivos
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PREPARAÇÃO
• PRÉ-HOSPITALAR • INTRA-HOSPITALAR
Coordenação da equipa que Preparação para a
irá para o local do acidente recepção do doente no
intra-hospitalar.

• COORDENAÇÃO
• ORGANIZAÇÃO

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Pré-Hospitalar
Avaliação do cenário
• Polícia
• Bombeiros
• Médicos e
Paramédicos
Cont…

• Segurança do local:
Vítimas excedem a capacidade- Maior chance de
vida.
Vítimas não excedem a capacidade- mais Graves.
• Desastre versus catástrofe.
• Atentados terroristas.
• Produtos químicos.
• A importância da central de regulação.
Zonas de actuação

Classificação Características
Zona quente Epicentro do acidente, onde se deve
evitar o excesso de pessoas e
recursos, pelo risco de novos eventos
adversos.
Zona morna Região segura mais próxima do
evento, onde se deve montar o posto
médico avançado, para o tratamento
inicial das vitimas mais graves.

Zona fria Região mais segura, onde se deve


concentrar a maior parte dos
recursos humanos e material para
atendimento.
TRIAGEM
Oriundo do Francês derivado da palavra Trier seleção e
classificação de feridos em um campo de batalha.

A Organização Panamericana de Saúde define-a como sendo a


classificação e seleção de feridos de guerra ou de um desastre.

1º momento: Surge nos campos de batalha da I Guerra Mundial

2º momento: Nas duas Guerras Mundiais e na Guerra do


Vietnam

(CHAVES ;
MACÊDO, 1987).
Critérios de classificação
• Classificar de acordo ao tipo de tratamento e
recursos disponíveis;
• Escolha do Hospital a ser transportado;
• Aos tipos de pacientes e gravidade das lesões
que não excedam a capacidade de
atendimento do hospital;
• Prioridade aos pacientes com maior
possibilidade de sobrevida.

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TRIAGEM
START- Simple Triage and Rapid Treatment
Parâmetros clínicos
- Capacidade de locomoção;
- Respiração;
- Enchimento capilar;
- Nível de consciência.
Estáveis, deambulando, pode aguardar.

Potencialmente grave, sem risco de vida em 2 horas.

Grave , risco em 2 horas.

Óbito
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
• X- Exanguinação
• A-Via aérea com proteção da coluna
cervical
• B-Respiração/Ventilação e oxigenação
• C-Circulação com controlo de hemorragias
• D-Deficit neurológico
• E-Exposição com controle do meio
ambiente
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Via aérea com controlo
cervical
PERMEABILIDADE DA VIA AÉREA

IMOBILIZAÇÃO CERVICAL
Extensão da cabeça
Protusão da mandíbula / Levantamento do queixo
Descartar corpos estranhos na cavidade oral
Aspiração de sangue e secreções
Utilização de tubo orofaríngeo (nasofaríngeo)

COLAR CERVICAL
Cont…
AVALIAÇÃO
• Assegurar a sua permeabilidade (exploração rápida
buscando osbtrução): corpo estranho, fracturas
faciais, mandibulares ou traqueo-faríngeas.
MANUSEAMENTO
Estabelecer a sua permeabilidade com manobras:
Chin Lift: Elevação do queixo.
Jaw thrust: Anteriorização da mandimbula.
Aspirador rígido
Cânula orofaríngea
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Protusão da mandíbula

https://www.youtube.com/watch?v=8EZz-2bzDt4
Cont…
• Cânula nasofaríngea
• Via Aeria definitiva.
Intubação orotraqueal, nasotraqueal.

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VIA AÉRIA DEFINITIVA.
INDICAÇÕES.
Apneia.
Impossibilidade de manter uma via adequada por outros
métodos.
Proteção das vias aérias contra aspirações.
Comprometimento iminente ou potencial das vias aérias.
TCE necessitando de hiperventilação.
TRM
Fraturas da coluna cervical.
Via aérea definitiva
Laringoscopia
Intubação oro-traqueal
(IOT)

Controle e Protecção da Via


Aérea
VIA AÉRIA CIRÚRGICA
• Indicações:
-Impossibilidade na intubação orotraqueal.
Edema da glote
Fratura da laringe
Hemorragia copiosa.
Lesoes facias extensas
Fratura da base do crânio
VIA AÉRIA CIRÚRGICA
• Cricotireoidostomia por punção.
• Cricotireoidostomia cirúrgica.
• Traqueostomia.
B-RESPIRAÇÃO / VENTILAÇÃO

• É indispensável um
adquado intercâmbio
gasoso para
estabelecer um óptimo
transporte de O2 e
depuração de CO2.

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Ventilação

A VENTILAÇÃO É EFICAZ
VENTILA?
?

IDENTIFICAÇÃO E CORRECÇÃO DE
SITUAÇÕES QUE COMPROMETEM A
DINÂMICA VENTILATORIA.
Avaliação
• Expor o tórax do 1-Pneumotórax
paciente e avaliar a hipertensivo.
mecânica 2-Tórax inestável,
associado a contusão
respiratória. 3-Pneumotórax aberto
• Identificar a hipoxia 4-Hemotórax massivo
5-Tamponamento
• IPAP cardíaco
• Oximetria de pulso. 6-Pneumotórax simples
7-Fracturas costais
8-Contusão pulmonar

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ATLS 2018
Pneumotórax aberto Pneumotórax Hipertensivo Tamponamento
cardíaco

Hemotórax

Tórax batente

Valorizar a necessidade de
suporte ventilatório (entubação)
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C-CIRCULAÇÃO COM
CONTROLO DE HEMORRAGIAS
1. AVALIAÇÃO Hemorragia: principal
causa de óbito no trauma
1-lesões torácicas e
• Estado da consciência abdominais
2-fracturas de pelve e
• Cor da pele fêmur
3-lesões penetrantes
• Preenchimento capilar com compromisso
arterial ou venoso
• Pulso 4-hemorragias
externas de qualquer
• Pressão arterial origem
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D-DÉFICIT NEUROLÓGICO
• Estabelecer o nível de consciência, tamanho e
reacção das pupilas.

Nova Escala de Glasgow

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ESCALA DE COMA DE GLASGOW COM AVALIAÇÃO PUPILAR
(ATUALIZADA EM 2018)
PARÂMETRO RESPOSTA PONTOS
Espontâneo 4
Ao comando verbal 3
ABERTURA OCULAR Pressão de abertura dos olhos 2
Nenhuma 1
NT NT
Orientado e conversando 5
Desorientado 4
Palavras 3
RESPOSTA VERBAL
Sons 2
Nenhuma 1
NT NT
Ao comando 6
Localiza dor 5
Flexão Normal 4
RESPOSTA MOTORA Flexão Anormal 3
Extensão 2
Nenhuma 1
NT NT
APÓS REALIZAR ECG DEVE ANALISAR A REAÇÃO PUPILAR
AVALIAÇÃO PUPILAR (P)
INEXISTENTE                    NENHUMA PUPILA REAGE AO ESTÍMULO DE LUZ                                 2
PARCIAL                      APENAS UMA PUPILA REAGE AO ESTÍMULO DE LUZ                                 1
COMPLETA                    AS DUAS PUPILAS REAGEM AO ESTÍMULO DE LUZ                                 0
CALCULAR ECG-P: VALOR DA ECG – (SUBTRAIR) O VALOR AVALIAÇÃO P 
PUPILAR = VALOR DA ESCALA À PARTIR DA ATUALIZAÇÃO DE 2018
PONTUAÇÃO MÍNIMA:01                                                                              PONTUAÇÃO MÁXIMA:15
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ATLS 2018
Portal de enf. Comunidade
de saúde
Exposição com controle da
temperatura

IMOBILIZAÇÃO

EXPOSIÇÃO COMPLETA

CONTROLE DA TEMPERATURA
Transporte do politraumatizado
Pilares do transporte :
• Determinação da necessidade de transferência
-Tempo de Transferência
- Factores da transferência
• Responsabilidade da Transferência
-Medico no pré-hospitalar
-Medico no intra-hospitalar
• Formas de Transporte
• Protocolos de transferência
-informações medicas do pré-hospitalar
-Informações da equipe de transferência
-Tratamento instituído antes e durante a transferência
Equipamentos de transporte
Modulo II
• Atendimento Hospitalar
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
• AMNAMNESIS
• A - Alergias
• M - Medicamentos tomados habitualmente
• P - Patologías prévias
• Li - últimos alimentos
• A - Ambiente e eventos relaccionados com o
trauma.
• Idade
• Actividade
• Cinemática

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Cont…
• Exploração minusiosa (exame físico
cefalo-podálico)
• Sinais vitais.
• Exames complementares pertinentes pós
estabilização do doente.
• Evitar omissões diagnósticas possíveis

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Definição de prioridades
É NECESSÁRIA CIRURGIA EMERGENTE ?

SÃO NECESSÁROS OUTROS CUIDADOS


MAIS DIFERENCIADOS ?

SÃO NECESSÁROS EXAMES ESPECIAIS ?

PARA QUE HOSPITAL TRANSFERIR ?

COMO TRANSFERIR ?
COMBATER DE FORMA AGRESSIVA

HIPÓXIA

HIPOVOLÉMIA HIPOTENSÃO

MANTER VIGILÂNCIA APERTADA


ERROS
FREQUENTES
 FALTA DE CONTROLO DA VIA AÉREA
 NÃO INSERÇÃO DE TUBOS DE
TORACOTOMIA
 ATRASO OU NÃO REALIZAÇÃO DE
CIRURGIA

 DIAGNÓSTICO NÃO REALIZADO


LESÃO DA COLUNA CERVICAL
TRAUMA ABDOMINAL (ESPLÉNICO
OU INTESTINAL

 MÁ PRÁCTICA
NÃO EXPLORAÇÃO DO PESCOÇO
ATRASO NA REPOSIÇÃO
VOLÉMICA
PONTOS A RETER:
 O tempo corre contra o paciente
 Reavaliar constantemente
 Não passar ao nível seguinte sem
resolver o anterior
 Se o paciente se deteriora,
começar de novo
 Estar atento, ser minucioso, e não
ir pelas aparências
 Trabalho de equipe e
multidisciplinar.
 Nunca abandonar o paciente
Conclusão
 Os acidentes de viação são a principal causa
de traumatismos
 A mortalidade está associada ao mecanismo
de trauma, tipo de lesão e a gravidade da lesão
trauma (distribuição tri-modal)
 A abordagem do traumatizado faz-se em 2
etapas: o exame primário (ABCDE) e o exame
secundário
 As prioridades na abordagem do traumatizado
são o combate agressivo à hipóxia e ao
choque
Anexo
Actualizações

Principais mudanças e destaques do ATLS 10:

– Ressalva para a mobilização manual da coluna cervical;


– A intubação orotraqueal (IOT) de sequência rápida agora é chamada IOT assistida por drogas;
– Passa a ser recomendado o uso de videolaringoscopia para a IOT;
– Lesão da árvore traqueobrônquica passa a ser considerada uma lesão ameaçadora à vida;
– Tórax instável passa a ser considerado uma lesão potencialmente ameaçadora à vida;
– Descompressão torácica (punção torácica): 5º espaço intercostal na linha axilar média;
– A drenagem torácica deve ser feita utilizando drenos de menor calibre, entre 28 e 32 fr;
– Indicação do FAST e eFAST;
– Profissionais de saúde devem ter parcimônia na associação de pneumotórax com drenagem de tórax
imediata;
– É recomendado a reposição com até 1 litro de cristaloide;
– Punção venosa única com jelco 18;
– Uso do ácido tranexâmico;
– Transfusão maciça: definido como 10 U de concentrado de hemácias em 24 horas ou 4 unidades em 1
hora. A regra de reposição 3:1 (perdidos/reposto) passar a ser 1:1:1, orientando a transfusão precoce;
– Os profissionais devem fazer uso do tromboelastograma para guiar a transfusão e uso do ácido
tranexâmico;
– Laparoscopia é recomendada no trauma penetrante;
– Lavado peritoneal em segundo plano, porém não excluído, devido à adoção crescente do FAST;
– Fratura pélvica com choque hipovolêmico possui indicação de arteriografia;
– Fórmula de Parkland: volume de reposição = 2 x Peso (Kg) x % SCQ; e manejar pelo débito urinário;
– ECG (Glasgow): resposta motora à pressão e não à dor. Pressão deve ser realizada nas regiões
supraorbitária ou ungueal;
– O novo ATLS passa a adotar a regra Canadense para a retirada do colar cervical: paciente consciente,
Dúvidas

Dúvidas
4- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

• Programa avançado de apoio vital para médicos ATLS 10 . ediçao 2018


• CIRUGÍA DEL PACIENTE POLITRAUMATIZADO EDITORES José Ceballos Esparragón M.ª
Dolores Pérez Díaz
• Clinicalkey.https://www.clinicalkey.com/#!/search/polytraumatized/{"facetquery"
• PubMed.https://pt.slideshare.net/feice/atendimento-inicialpolitraumatizado
LE BORTEF, G. Desenvolvendo a competência dos profissionais. 3.ed. São Paulo:
Artmed,2003.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, N.E.D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo:
EPU, 1986.
MAGALHÃES, A.M.M. et al. Implantação de um sistema de triagem em Unidade de
Emergência. Revista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, v.9, n. 3, p.182-
187, dez.1989.
MYNAIO, M.C.S. O desafio do conhecimento. 7 ed. São Paulo:Hucitec, 2000.
NELSON, D. Triagem e avaliação. In: WARNER, C.G. Enfermagem em emergência. 2.ed.
Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. p.38-48.

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OBRIGADO

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