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POLITRAUMATIZADO
World Health Organization [Internet]. Health topics. Injuries. Geneva: WHO; 2014 [cited 2014 Aug 4]. Available
from: URL: http://www.who.int/topics/injuries/en/ [ Links ]
2 Gerdin M, Roy N, Khajanchi M, Kumar V, Felländer-Tsai L, Petzold M, Tomson G, von Schreeb J; Towards
Improved Trauma Care Outcomes in India (TITCO). Validation of a novel prediction model for early mortality in
adult trauma patients in three public university hospitals in urban India. BMC Emerg Med. 2016;16:15. [ Links ]
3 GBD 2013 Mortality and Causes of Death Collaborators. Global, regional, and national age-sex specific all-cause
and cause-specific mortality for 240 causes of death, 1990-2013: a systematic analysis for the Global Burden of
Disease Study 2013. Lancet. 2015;385(9963):117-71.
Cont…
Mortalidade no Mundo = 16,000 por dia
5,8 milhões p/ ano 8,4 (2020)
ANGOLA
ATLS 2018
(Comité de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões) 7
CONCEITO
POLITRAUMATIZADO:
Paciente com duas ou mais lesões,
produzidas num mesmo evento, uma das
quais comporta um risco vital.
QUEDAS
AGRESSÕES
Distribuição tri-modal
1º Pico - Mortes INEVITÁVEIS (50 %)
Segundos à minutos após lesão
- lesões cerebrais graves, medula espinal alta, lesões
cardíacas, rotura AO e grandes vasos.
2º Pico - Mortes PRECOCES (30 %)
Minutos à horas
GOLDEN HOUR:-hematomas subdurais e epidurais,
hemopneumotórax, lesões hepáticas e esplênicas, fracturas
pélvicas ou lesões múltiplas associadas a hemorragia severa.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
ATENDIMENTO HOSPITALAR
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• Atendimento Pré-Hospitalar
• COORDENAÇÃO
• ORGANIZAÇÃO
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Pré-Hospitalar
Avaliação do cenário
• Polícia
• Bombeiros
• Médicos e
Paramédicos
Cont…
• Segurança do local:
Vítimas excedem a capacidade- Maior chance de
vida.
Vítimas não excedem a capacidade- mais Graves.
• Desastre versus catástrofe.
• Atentados terroristas.
• Produtos químicos.
• A importância da central de regulação.
Zonas de actuação
Classificação Características
Zona quente Epicentro do acidente, onde se deve
evitar o excesso de pessoas e
recursos, pelo risco de novos eventos
adversos.
Zona morna Região segura mais próxima do
evento, onde se deve montar o posto
médico avançado, para o tratamento
inicial das vitimas mais graves.
(CHAVES ;
MACÊDO, 1987).
Critérios de classificação
• Classificar de acordo ao tipo de tratamento e
recursos disponíveis;
• Escolha do Hospital a ser transportado;
• Aos tipos de pacientes e gravidade das lesões
que não excedam a capacidade de
atendimento do hospital;
• Prioridade aos pacientes com maior
possibilidade de sobrevida.
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TRIAGEM
START- Simple Triage and Rapid Treatment
Parâmetros clínicos
- Capacidade de locomoção;
- Respiração;
- Enchimento capilar;
- Nível de consciência.
Estáveis, deambulando, pode aguardar.
Óbito
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
• X- Exanguinação
• A-Via aérea com proteção da coluna
cervical
• B-Respiração/Ventilação e oxigenação
• C-Circulação com controlo de hemorragias
• D-Deficit neurológico
• E-Exposição com controle do meio
ambiente
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Via aérea com controlo
cervical
PERMEABILIDADE DA VIA AÉREA
IMOBILIZAÇÃO CERVICAL
Extensão da cabeça
Protusão da mandíbula / Levantamento do queixo
Descartar corpos estranhos na cavidade oral
Aspiração de sangue e secreções
Utilização de tubo orofaríngeo (nasofaríngeo)
COLAR CERVICAL
Cont…
AVALIAÇÃO
• Assegurar a sua permeabilidade (exploração rápida
buscando osbtrução): corpo estranho, fracturas
faciais, mandibulares ou traqueo-faríngeas.
MANUSEAMENTO
Estabelecer a sua permeabilidade com manobras:
Chin Lift: Elevação do queixo.
Jaw thrust: Anteriorização da mandimbula.
Aspirador rígido
Cânula orofaríngea
ATLS 2018
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Protusão da mandíbula
https://www.youtube.com/watch?v=8EZz-2bzDt4
Cont…
• Cânula nasofaríngea
• Via Aeria definitiva.
Intubação orotraqueal, nasotraqueal.
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VIA AÉRIA DEFINITIVA.
INDICAÇÕES.
Apneia.
Impossibilidade de manter uma via adequada por outros
métodos.
Proteção das vias aérias contra aspirações.
Comprometimento iminente ou potencial das vias aérias.
TCE necessitando de hiperventilação.
TRM
Fraturas da coluna cervical.
Via aérea definitiva
Laringoscopia
Intubação oro-traqueal
(IOT)
• É indispensável um
adquado intercâmbio
gasoso para
estabelecer um óptimo
transporte de O2 e
depuração de CO2.
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Ventilação
A VENTILAÇÃO É EFICAZ
VENTILA?
?
IDENTIFICAÇÃO E CORRECÇÃO DE
SITUAÇÕES QUE COMPROMETEM A
DINÂMICA VENTILATORIA.
Avaliação
• Expor o tórax do 1-Pneumotórax
paciente e avaliar a hipertensivo.
mecânica 2-Tórax inestável,
associado a contusão
respiratória. 3-Pneumotórax aberto
• Identificar a hipoxia 4-Hemotórax massivo
5-Tamponamento
• IPAP cardíaco
• Oximetria de pulso. 6-Pneumotórax simples
7-Fracturas costais
8-Contusão pulmonar
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Pneumotórax aberto Pneumotórax Hipertensivo Tamponamento
cardíaco
Hemotórax
Tórax batente
Valorizar a necessidade de
suporte ventilatório (entubação)
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C-CIRCULAÇÃO COM
CONTROLO DE HEMORRAGIAS
1. AVALIAÇÃO Hemorragia: principal
causa de óbito no trauma
1-lesões torácicas e
• Estado da consciência abdominais
2-fracturas de pelve e
• Cor da pele fêmur
3-lesões penetrantes
• Preenchimento capilar com compromisso
arterial ou venoso
• Pulso 4-hemorragias
externas de qualquer
• Pressão arterial origem
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D-DÉFICIT NEUROLÓGICO
• Estabelecer o nível de consciência, tamanho e
reacção das pupilas.
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ESCALA DE COMA DE GLASGOW COM AVALIAÇÃO PUPILAR
(ATUALIZADA EM 2018)
PARÂMETRO RESPOSTA PONTOS
Espontâneo 4
Ao comando verbal 3
ABERTURA OCULAR Pressão de abertura dos olhos 2
Nenhuma 1
NT NT
Orientado e conversando 5
Desorientado 4
Palavras 3
RESPOSTA VERBAL
Sons 2
Nenhuma 1
NT NT
Ao comando 6
Localiza dor 5
Flexão Normal 4
RESPOSTA MOTORA Flexão Anormal 3
Extensão 2
Nenhuma 1
NT NT
APÓS REALIZAR ECG DEVE ANALISAR A REAÇÃO PUPILAR
AVALIAÇÃO PUPILAR (P)
INEXISTENTE NENHUMA PUPILA REAGE AO ESTÍMULO DE LUZ 2
PARCIAL APENAS UMA PUPILA REAGE AO ESTÍMULO DE LUZ 1
COMPLETA AS DUAS PUPILAS REAGEM AO ESTÍMULO DE LUZ 0
CALCULAR ECG-P: VALOR DA ECG – (SUBTRAIR) O VALOR AVALIAÇÃO P
PUPILAR = VALOR DA ESCALA À PARTIR DA ATUALIZAÇÃO DE 2018
PONTUAÇÃO MÍNIMA:01 PONTUAÇÃO MÁXIMA:15
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ATLS 2018
Portal de enf. Comunidade
de saúde
Exposição com controle da
temperatura
IMOBILIZAÇÃO
EXPOSIÇÃO COMPLETA
CONTROLE DA TEMPERATURA
Transporte do politraumatizado
Pilares do transporte :
• Determinação da necessidade de transferência
-Tempo de Transferência
- Factores da transferência
• Responsabilidade da Transferência
-Medico no pré-hospitalar
-Medico no intra-hospitalar
• Formas de Transporte
• Protocolos de transferência
-informações medicas do pré-hospitalar
-Informações da equipe de transferência
-Tratamento instituído antes e durante a transferência
Equipamentos de transporte
Modulo II
• Atendimento Hospitalar
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
• AMNAMNESIS
• A - Alergias
• M - Medicamentos tomados habitualmente
• P - Patologías prévias
• Li - últimos alimentos
• A - Ambiente e eventos relaccionados com o
trauma.
• Idade
• Actividade
• Cinemática
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Cont…
• Exploração minusiosa (exame físico
cefalo-podálico)
• Sinais vitais.
• Exames complementares pertinentes pós
estabilização do doente.
• Evitar omissões diagnósticas possíveis
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Definição de prioridades
É NECESSÁRIA CIRURGIA EMERGENTE ?
COMO TRANSFERIR ?
COMBATER DE FORMA AGRESSIVA
HIPÓXIA
HIPOVOLÉMIA HIPOTENSÃO
MÁ PRÁCTICA
NÃO EXPLORAÇÃO DO PESCOÇO
ATRASO NA REPOSIÇÃO
VOLÉMICA
PONTOS A RETER:
O tempo corre contra o paciente
Reavaliar constantemente
Não passar ao nível seguinte sem
resolver o anterior
Se o paciente se deteriora,
começar de novo
Estar atento, ser minucioso, e não
ir pelas aparências
Trabalho de equipe e
multidisciplinar.
Nunca abandonar o paciente
Conclusão
Os acidentes de viação são a principal causa
de traumatismos
A mortalidade está associada ao mecanismo
de trauma, tipo de lesão e a gravidade da lesão
trauma (distribuição tri-modal)
A abordagem do traumatizado faz-se em 2
etapas: o exame primário (ABCDE) e o exame
secundário
As prioridades na abordagem do traumatizado
são o combate agressivo à hipóxia e ao
choque
Anexo
Actualizações
Dúvidas
4- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
60
OBRIGADO
61