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Renata D’Onofrio – 9º semestre

Parada Cardiorrespiratória
1. Introdução;  Introdução;

A parada cardiorrespiratória (PCR) A PCR pode ser definida como a

é definida como a cessação súbita cessação súbita da função mecânica

da função mecânica cardíaca com cardíaca com consequente colapso

consequente colapso hemodinâmico.


 O termo PCR é usado para
hemodinâmico.
aqueles eventos que são
A chance de sobreviver a uma PCR
rapidamente detectados,
depende do rápido reconhecimento
enquanto ainda há
e do início imediato de manobras
possibilidade de retorno da
adequadas de ressuscitação
circulação espontânea por
cardiopulmonar. meio da ressuscitação
As compressões torácicas e a cardiopulmonar (RCP).
desfibrilação continuam sendo os A PCR ocorre concomitantemente
componentes mais importantes da ou logo após o aparecimento de
ressuscitação cardiopulmonar sintomas e é sempre uma
(RCP). emergência médica.
 O rápido início das  Epidemiologia;
compressões torácicas de alta
Anualmente cerca de 8 milhões de
qualidade é a intervenção
pessoas são vítimas de PCR no
mais importante para se obter
mundo, metade delas < 65 anos.
retorno da circulação
Cerca de 70% das PCR são extra-
espontânea (RCE) e
hospitalares e 80% apresentam
recuperação neurológica.
Suporte básico de vida, suporte fibrilação ventricular (FV) ou

avançado de vida e cuidados pós- taquicardia ventricular sem pulso

parada são uma divisão didática, (TVsp).


 A maioria das PCR intra-
utilizada para descrever um
hospitalares se apresenta
conjunto de conhecimentos,
como atividade elétrica sem
habilidades e atitudes que são
pulso (AESP) ou assistolia.
aplicados ora sequencialmente, ora
A principal etiologia da PCR é o
simultaneamente durante o
infarto agudo do miocárdio (IAM).
tratamento de pacientes em parada
 Diagnóstico;
cardiorrespiratória (PCR).
O diagnóstico correto da PCR é
2. Suporte Básico de Vida;
feito se houver:
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1. Ausência de resposta: chamar hipercalemia, frequentemente


avidamente o paciente e ele observada em pacientes com
permanece irresponsivo. insuficiência renal.
2. Ausência de pulso central: - A progressão da hipercalemia
checar pulso carotídeo ou femoral. geralmente cursa com ritmo em
- Iniciar RCP se houver dúvida ou se AESP, mas pode resultar em
o pulso não for identificado em até qualquer ritmo de PCR.
10s.  A eletrocussão também pode
Identificado o paciente em PCR, é levar a PCR por arritimias ou

preciso iniciar o atendimento rápido hipóxia.


- Corrente elétrica alternada
e eficaz por meio do suporte básico
entre 100 mA e 1 A geralmente
de vida (BLS).
leva à parada por FV, ao passo
Se diagnosticada a PCR, deve-se
que uma corrente elétrica acima
chamar ajuda e providencie a de 10 A pode levar à assistolia.
instalação de um monitor para obter  Hipotermia e afogamento são
o ritmo cardíaco, seja de maneira causas de PCR que podem se
automática (desfibrilador externo manifestar em qualquer ritmo

automático – DEA) ou não. de parada e seu manejo


envolve medidas invasivas de
 Identificar os ritmos
aquecimento e ressuscitação
chocáveis: TV sem pulso e
prolongada.
FV.
O exame físico constitui uma
importante ferramenta na avaliação
dos pacientes em PCR, pois é
possível determinar as possíveis
etiologias e instaurar as terapêuticas
adequadas.
 Pacientes com DRC –
hipercalemia ou acidose.
Identificar a causa da PCR no  Palidez e presença de
atendimento inicial é difícil, uma distensão abdominal –
vez que as informações são hemorragia (aneurisma de
limitadas na maioria dos casos. aorta abdominal roto?).

 Na maioria das vezes, a PCR  Distensão jugular – TEP,


é decorrente de patologias tamponamento cardíaco ou
cardíacas, destacando-se o pneumotórax hipertensivo.
IAM.  Secreção na via aérea –
 A causa metabólica mais hipóxia por obstrução da via
comum de PCR é a aérea superior.
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Os exames laboratoriais são de uso - Desfibrilação rápida.

limitado durante a RCP. - Manuseio básico de vias


aéreas.
 Gasometria e dosagem de
Segurança da Cena: antes de
eletrólitos podem ser
coletadas, porém se houver avaliar a vítima e iniciar qualquer
suspeita clínica a terapia deve atendimento, é imprescindível
ser iniciada de forma garantir a segurança da cena.
empírica. Chamar Ajuda: 192 (SAMU) ou
 Corrente de 193 (corpo de bombeiros).
Sobrevivência; Checagem de Pulso: carotídeo ou
A AHA criou o termo “corrente da femoral, deve ser realizada em até
sobrevivência” para resumir as 10min, no atendimento inicial e
principais atitudes diante da PCR. após 2min ou 5 ciclos se houver
ritmo no monitor capaz de gerar
pulso.
Compressões Torácicas: é de
fundamental importância a
aplicação rítmica de força ao peito
da vítima.
 Teorias: da bomba cardíaca e
da bomba torácica.
- Bomba Cardíaca: foi a
primeira a ser proposta e afirma
que a compressão simultânea
 Tratamento; dos ventrículos direito e
O suporte básico de vida (BLS) esquerdo entre o esterno e a

contém o alicerce de coluna vertebral cria um


gradiente de pressão entre o
conhecimentos necessários para
ventrículo e a aorta. Essa teoria
salvar vidas após uma PCR e deve
pressupõe que as valvas
ser disseminado entre médicos e
atrioventriculares permaneçam
leigos. fechadas durante a compressão.
 Os aspectos fundamentais do Dessa maneira, seria criado um
BLS em adultos incluem: gradiente arterial-venoso
- Reconhecimento imediato de periférico, resultando em fluxo
PCR. sanguíneo adiante, com o
- Ativação imediata do sistema ventrículo se enchendo durante
de resposta a emergências. a descompressão. No entanto,
- RCP precoce e de alta estudos recentes demostraram
qualidade. que as valvas cardíacas
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permanecem abertas durante a


compressão cardíaca.
- Bomba Torácica: propõe que
mais importante que o
momento da compressão
torácica é o momento da
descompressão, por induzir o
fluxo de sangue para o coração,
aumentando a pré-carga e - Na ausência de uma via aérea
levando à perfusão das artérias avançada, devem ser realizadas
coronárias. O importante é que 30 compressões para cada 2
essa descompressão ocorra de ventilações. Se houver via aérea
maneira completa. avançada, faz-se uma
 Técnica: compressões ventilação a cada 6s, sem
rítmicas e eficientes. interromper as compressões.
- O rápido início das  As possíveis consequências
compressões torácicas de alta das compressões torácicas
qualidade é a intervenção mais incluem: (1) fratura de arcos
importante para se obter retorno costais; (2) fratura do esterno;
da circulação espontânea (RCE) (3) pneumotórax; (4) contusão
e recuperação neurológica. miocárdica etc.
- Mudança de “ABC” para
Desfibrilação: tem um objetivo
“CAB”, pela AHA.
simples: terminar a FV/TV sem
- As compressões devem ser
pulso o e restaurar o ritmo
feitas na porção inferior do
esterno, com a palma da mão sincronizado em todo o miocárdio a
não dominante sobre o dorso da partir de um foco sinusal.
mão dominante, dedos  No atendimento pré-
entrelaçados e braços hospitalar, a desfibrilação é
completamente estendidos, realizada por desfibrilador
perpendiculares ao tórax do externo automático (DEA),
paciente. Devem ser feitas de que é de fácil utilização,
100 - 120 compressões por
podendo ser aplicado por
minuto, deprimindo o tórax
socorristas leigos.
entre 5 e 6cm.
- O DEA analisa o ritmo
automaticamente e indica se o
choque é necessário sem a
necessidade de interpretação de
ritmo pelo operador.
 No ambiente intra-hospitalar,
os desfibriladores manuais ou
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semiautomáticos podem ser Soco Precordial: existe evidência


monofásicos ou bifásicos. de que o soco precordial pode
- Nos desfibriladores bifásicos, funcionar na assistolia, por gerar 4
a energia necessária para se
a 8 J de energia pelo estiramento
desfibrilar com sucesso é
muscular e ativação dos canais
menor, diminuindo a chance de
disfunção miocárdica pós- iônicos.
choque.  Essa técnica é descrita como
um golpe com uma das mãos
na região esquerda da metade
inferior do esterno.
- É estimado que há benefício

 As pás podem ser em menos de 1% de todas as

posicionadas em região PCR; no entanto, em 3% das


vezes ele poderá deteriorar o
anteroapical, anteroposterior e
ritmo para um de menor
posição posteroapical.
prognóstico.
- Região Anteroapical: uma pá
é colocada em ápice cardíaco, e
Vias Aéreas e Ventilação: ao
a outra pá em região avaliar a via aérea de um paciente
infraclavicular direita. É a em parada respiratória é necessário
posição de escolha para realizar primeiramente manobras
pacientes em posição supina.
que possam abrir a via aérea de
maneira adequada.
 Se houver história de trauma,
é recomendado que se realize
a manobra jaw thrust
(elevação da mandíbula), pois
permite a abertura da via
- Região Anteroposterior: aérea mantendo a cervical
uma pá adesiva é colocada em estável em posição neutra.
região paraesternal esquerda e a - A manobra consiste em elevar
outra pá é colocada em região a mandíbula para a frente pelo
infraescapular esquerda. É a ângulo da mandíbula.
posição sugerida em pacientes
em posição prona.
- Região Posteroapical: uma
pá adesiva é colocada em região
precordial e a outra pá é  Se não houver história de
colocada em região trauma, pode ser realizada a
infraescapular esquerda. manobra head tilt-chin lift,
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que consiste na elevação do ofertar oxigênio por fonte


queixo e extensão da cabeça. externa.
- O simples ato de abrir a via - Técnicas: C e E ou The
aérea já pode ser suficiente para Thumbs Down.
o retorno da respiração
espontânea.

 Técnicas de Ventilação:
mudam conforme cenário.
- Durante a RCP, de forma
síncrona (em paciente sem via
aérea avançada) devem ser
entregues 2 ventilações (por 1
segundo cada) a cada 30
compressões, com volume de 3. Suporte Avançado de Vida;
500-600 mL (6-7 mL/kg) e  Introdução;
maior FiO2 possível.
O suporte avançado de vida
- Durante a RCP, de forma
envolve: 1. ressuscitação
assíncrona (em paciente com
via aérea avançada ou em RCP
cardiopulmonar (RCP) de alta
realizada por times de alta qualidade; 2. desfibrilação; 3.
performance), devem ser suplementação de oxigênio e
entregues 1 ventilação (por 1 dispositivos de via aérea avançada;
segundo) a cada 6 segundos
4. acesso venoso ou intraósseo; 5.
com volume de 500 mL (cerca
administração de drogas; 6.
de 1/3 do volume do AMBU) e
dispositivos de compressão
maior FiO2 possível.
 Ventilação Boca a mecânica; e 7. dispositivos de

Boca/Boca a Máscara: deve oxigenação por membrana


ser realizada somente por extracorpórea.
profissionais treinados,  Fisiopatologia;
capazes e dispostos a ofertar a Existem 3 fases distintas durante a
manobra.
PCR: fase elétrica, fase
 Ventilação por Bolsa-
hemodinâmica e fase metabólica.
Válvula-Máscara: permite
 Fase elétrica: período inicial
uma melhor ventilação e
da PCR, com duração
oxigenação da vítima, já que
aproximada de 4 a 5min,
existe a possibilidade de
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geralmente em ritmo de sem Pulso: ambos são


fibrilação ventricular (FV). tratados da mesma maneira na
- Desfibrilação imediata e RCP PCR, pois frequentemente são
de alta qualidade são gerados pelos mesmos
necessárias para otimizar a mecanismos e respondem à
sobrevivência nessa fase. mesma terapêutica.
 Fase hemodinâmica: período - A FV representa a principal
de 4 a 10min após PCR. Essa causa de morte súbita e de PCR
fase representa a depleção dos não traumática no atendimento
substratos, como o oxigênio, pré-hospitalar, e é causada
para um adequado principalmente por isquemia
metabolismo celular. miocárdica. É caracterizada por
- Desfibrilação e RCP de alta um tremulado grosseiro da
qualidade ainda são medidas linha de base onde não se
críticas nesses pacientes. identificam complexos QRS. A
 Fase metabólica: período que fibrilação ventricular pode se

sucede 10 minutos de PCR, e apresentar de maneira evidente

é representado por acidose (FV grossa) ou discreta (FV


fina), e ambas são passíveis de
metabólica e disfunção celular
choque.
grave.
- Ao tratamento de pacientes
nessa fase já podem ser
adicionados cuidados pós-PCR,
como a hipotermia terapêutica*.
- Na taquicardia ventricular sem
- Se nesta fase não ocorrer o
pulso o ritmo cardíaco é
retorno da circulação
comandado por um foco
espontânea (RCE), as chances
ectópico localizado no
de sobrevivência caem
ventrículo, gerando um traçado
drasticamente.
eletrocardiográfico com o QRS
 Diagnóstico;
alargado. Quando esse ritmo
Irresponsividade e ausência de não é capaz de gerar débito
pulsos centrais determinam o cardíaco suficiente para
diagnóstico de PCR, que deve ser produzir pulso central, está

realizado no suporte básico de vida. instaurado o ritmo de TVsp e o


paciente estará em PCR.
A identificação imediata do ritmo
cardíaco durante a PCR tem
implicações terapêuticas e
prognósticas.
 Fibrilação Ventricular e - O tratamento envolve a
Taquicardia Ventricular desfibrilação precoce. Além
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disso, a administração de  Tratamento;


drogas vasopressoras e
No departamento de emergência, o
antiarrítmicas é necessária em
atendimento à PCR deve ser
caso de refratariedade às
realizado por uma equipe de alta
medidas iniciais.
 Atividade Elétrica sem performance, que conheça o
Pulso (AESP): é definida pela protocolo de atendimento
ausência de pulso palpável na institucional e os equipamentos
vigência de atividade elétrica disponíveis, liderada por um
cardíaca organizada, e médico emergencista capaz de
abrange numerosas causas. realizar comunicação efetiva e
- Esse ritmo pode ser a causa
monitorizar a eficácia das
inicial da PCR ou pode ser
intervenções terapêuticas.
decorrente dos esforços de
 Disposição da Equipe:
ressuscitação de uma PCR
prolongada, especificamente disposição padrão.

após uma desfibrilação.


- A AESP pode ser dividida em
dois grupos: “pseudo-AESP” e
AESP verdadeira.

 Via Aérea Avançada: o


 Assistolia: representa a
estabelecimento de uma via
completa ausência da
aérea avançada não deve ser a
atividade elétrica miocárdica.
prioridade na fase inicial do
Geralmente reflete o estágio
atendimento de uma PCR.
final de uma PCR não tratada
- Existe apenas uma indicação
ou refratária.
absoluta para obtenção de via
- Protocolo da Linha Reta: 1)
aérea avançada na PCR:
checar cabos e conexões; 2)
ventilação ineficiente com
aumentar o ganho; e, 3) mudar
dispositivo bolsa-válvula-
a derivação.
máscara.
- Após essa checagem inicial e
- Se houver indicação de
confirmada a assistolia, o
intubação, deve ser realizada
protocolo segue com RCP de
sem a interrupção das
alta qualidade e drogas, porém
compressões torácicas.
o prognóstico geralmente é
- Após estabelecimento de uma
reservado.
via aérea avançada, as
compressões torácicas devem
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ser realizadas (capnografia quantitativa em forma


ininterruptamente, e as de onda, pressão arterial diastólica,
ventilações entregues por 1
saturação venosa central) para
segundo, com 1/3 do volume do
monitorizar e otimizar a qualidade
AMBU, ligado à fonte de
oxigênio a 15 L/min, a cada 6
da RCP, para guiar a terapia
segundos. vasopressora e para detectar RCE.
 Via de Administração das  Avaliar: dióxido de carbono
Drogas: acesso venoso ao final da expiração; pressão
periférico ou acesso de perfusão coronariana;
intraósseo. pressão arterial diastólica.
- Acesso Venoso Periférico 4. Extras;
(AVP): é a primeira escolha
como via de administração de 1. Causas e condutas especificas em
medicações, pois é mais pacientes em atividade elétrica sem
estudado e acessível. Além
pulso:
disso, a biodisponibilidade das
drogas por via endovenosa é
conhecida. Após a infusão da 5 Hs Conduta 5 Ts Conduta
medicação pelo AVP, deve-se
Hipo/ Hipocalemia: KCl Tóxicos Antagonista
realizar flush com 20 mL de Hipercalemia 19,1% (25 mEq/10 específico.
mL) 8 mL em 3 min, Considerar
solução cristaloide e sempre
seguido por 4 mL a prolongar
elevar o membro. cada 5-10 min. RCP (tóxicos
- Acesso Venoso Central Hipercalemia: podem sofrer
1. Estabilização de depuração e
(AVC): não é indicado. membrana: gluconato paciente ter
- Acesso Intraósseo: a de cálcio 10% 30 mL RCE).
ou cloreto de cálcio
disponibilidade de kits de 10% 10 mL em bolus
acesso intraósseo para rápida 2. Diminuição do
potássio: glicose 50%
infusão de volume e 20 mL + insulina
vasopressores se tornou uma regular 5 U;
bicarbonato de sódio
excelente alternativa ao AVP e 8,4% 50mL em 5
um substituto ao AVC durante a minutos

PCR.
Hipóxia Oferecer suporte Tamponame Pericardioce
- Acesso via Tudo ventilatório adequado nto Cardíaco ntese
Endotraqueal: quando há com oxigênio a
100%.
impossibilidade de acesso
venoso ou intraósseo, a Hipovolemia Perda de fluidos Trombose Intervenção
corporais: reposição Coronariana coronariana
administração de drogas via volêmica com (IAM) percutânea:
tubo endotraqueal pode ser cristaloides. (angioplastia
Hemorragia: coronariana).
utilizada.
transfusão de Trombólise:
Monitorização: é razoável usar hemocomponentes. (benefício
questionável)
parâmetros fisiológicos .
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Hipotermia Cobertores/mantas Tromboemb Trombólise


Bicarbon Antídoto 1 – 2 mEq/Kg, IV.
térmicas; SF olismo comato de Dose Adicional: ½ da dose a cada
aquecido; considerar Pulmonar Alteplase
Sódio 0,6 5 - 15min.
irrigação peritoneal e mg/kg
8,4%(máx.
pleural com SF 50 mg) em Indicações: Intoxicação por
aquecido; considerar 15 minutos. tricíclicos; Hipercalemia; Acidose
ECMO como Considerar metabólica grave (previamente
primeira escolha, se prolongar conhecida)
disponível. RCP se
realização de
Esmolol Betabloqueador 500 mcg/kg, EV
trombólise.
antiarrítmico classe II Manutenção: até 100 mcg/kg/min
Usar em FV refratária a 3
H+ (acidose) RCP de alta Tensão Punção de choques, após 1mg de adrenalina
qualidade; Pulmonar alívio e e 300mg de amiodarona.
bicarbonato de sódio (Pneumotóra posterior
8,4% 50mL em 5 x) drenagem de

-
Gluconat 30mL, IV, a cada 2 – 5min
minutos. tórax.
o de Indicações: hipercalemia.
Cálcio
2. Medicações: 10%

-
KCl 8mL, IV, em 3min
Medicaç Classe Dose 19,1% Manutenção: 4mL a cada 5-
ão 10min se RCP mantida.
Indicações: hipocalemia.
Adrenali Hormônio 1mg, EV, a cada 3-5min.
na simpaticomimético Ritmos Chocáveis: usada apósNaloxon
o Antídoto 2mg, EV, em casos de apneia,
com ação em segundo choque. e podendo ser repetida a cada 3min.
receptores alfa e Ritmos Não Chocáveis: iniciada Dose Máxima: 10mg.
beta-adrenérgicos. assim que possível. É recomendada a administração
intranasal (IN), intravenosa (IV)
Amiodar Antiarrítmico classe 300mg, EV, em bolus + 150mg, ou intramuscular (IM) de
ona III, age nos canais de SN naloxone em pacientes em PCR
potássio, sódio e Deve ser usada após o 3º e/ou 5º com suspeita ou diagnóstico
cálcio, mas também choque. definido de intoxicação por
possui propriedades Não é indicada em ritmos não opioides.
de bloqueio alfa e chocáveis.
beta, promovendo
vasodilatação arterial
periférica e
coronariana.

Lidocaín Antiarrítmico classe I 1 – 1,5mg/Kg, EV, na 1ª dose.


a que bloqueia os 0,5 – 0,75mg/Kg, EV, na 2ª dose.
canais de sódio e
aumenta o limiar de
despolarização da
membrana do
miocárdio.

Magnési É um cofator de 1 – 2g, IV, em bolus


o inúmeras reações Manutenção: 0,5 a 2 g/h
enzimáticas, mas Nos casos de TVsp polimórfica,
também tem ação principalmente se houver
vasodilatadora e aumento do intervalo QT, pode-se
antiarrítmica, por considerar.
regular o transporte
de sódio, potássio e
cálcio entre
membranas celulares.
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5. Referências;
1. Medicina de Emergência, 16ª ed.

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