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EMERGÊNCIAS
Bases da atuação em contexto de urgência
A PCR
Em 76 % dos casos, a vítima é encontrada em FV (fibrilhação ventricular)
Esta percentagem sobe :
À medida que se encurtam os tempos de resposta
Se inicia o SBV de imediato
o Desfibrilhação precoce(3-5min pós colapso vitima), taxas de sobrevivência 50% a 70%
o Sobrevida à alta hospitalar na europa é de 9% para as PCR por FV
Sofia Soares
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RCRC- Reanimação
cardiorrespiratória cerebral
RCE-Retorno a circulação
espontânea
AH-Alta hospitalar
O ideal é prevenir
Colocar os doentes críticos em áreas especificas (UCI´s);
Monitorizar frequentemente os parâmetros vitais
Utilizar scores de risco
Utilizar protocolo de atuação para responder rapidamente às situações de
gravidade
Dispor de uma equipa de emergência interna disponível 24 horas/dia
Formar os profissionais
Definir claramente as situações sem indicação para reanimar (DNR)
Submeter as situações a auditorias e controle de qualidade
Segurança
Utilizar as precauções universais de segurança
Normas COVID 19 Antes de iniciar compressões:
-EPI Mínimo máscara FFP3(FFP2 ou N95, se FFP3 não disponível)
-Proteção para os olhos e rosto
-Bata impermeável de mangas compridas e luvas-Antes de iniciar compressões
-Verificar se há filtro viral (Filtro de calor e humidade (HME) ou filtro de
partículas de alta eficiência (HEPA) entre o insuflador e via aérea)
PONTOS A RETER:
Conteúdo:
1. Material via aérea e ventilação
2. Material desfibrilhação
3. Material para fluidoterapia
4. Fármacos
5. Outros
Monitor desfibrilhador
Elétrodos multifunções (pás adesivas) -(desfibrilhação/pacemaker
externo)
3) Material de fluidoterapia:
É utilizada para o tratamento da desidratação
Fluídos: (perda de água), hipovolemia (descida repentina
no volume de sangue circulante) e acidose
Soro fisiológico
metabólica (aumento da acidez no organismo)
500ml
100ml É utilizada para hipovolemia absoluta e relativa
Lactato de Ringer (ex.: choque seguido por hemorragia ou trauma,
500ml por perdas sanguíneas peri operatórias,
Gelafundina queimaduras, sepsis)
500ml
Glicose a 5% em Água
100ml
Material de fluidoterapia-material auxiliar:
Cateteres IV
G14,G16,G18,G20
Sistemas de soros
Prolongamentos com torneira
Seringas
1cc,2cc,5cc,10cc,20cc
Agulhas
IV;IM; SC
Kit para acesso intraósseo
Fármacos
Ácido Acetilsalicílico 100 mg (Anti-inflamatório)
Adenosina 6 mg (Vasodilatador)
Adrenalina 1 mg
Água bidestilada 20cc
Amiodarona 150 mg (Vasodilatador)
Atropina 0,5 mg (Usado para intoxicações)
Bicarbonato de Sódio 8,4%
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Outro equipamento:
Tesoura
Garrote
Toalhetes de álcool
Compressas
Ligadura
Adesivo (rolo)
Contentor de cortantes e lixo
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Sofia Soares
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Elemento I – cabeça
Equipa de 5 elementos
• Permeabilização da via aérea;
• e
Ventilação Elemento IV – oposto a III
• Monitorização;
• Desfibrilhação;
I • Acesso venoso;
Elemento II – Elemento que • Colabora na administração
apoia I fármacos;
II
IV
• Ventilação;
• Troca com III de 2 em 2
min. Elemento V – ao lado IV
• Preparação/administração
III
de fármacos;
• Colabora no acesso venoso
V
Liderança
Apesar de, tradicionalmente, a liderança ser atribuída aquém está à cabeça do
doente, tal não é obrigatório, podendo ser assumida por outro elemento
Idealmente, quem assume a liderança deveria estar liberto de outras funções
Um bom líder é aquele demonstra o controlo da situação, tem uma perspetiva
global do cenário e delega funções nos restantes elementos da equipa
O líder deve:
Aceitar a liderança
Conhecer o nome e a capacidade de cada elemento da equipa
Delegar apropriadamente
Ser experiente, credível e profissional
Comunicar de forma eficaz dado instruções, ouvindo e mostrando empatia
Mostrar assertividade quando apropriado
Demonstrar tolerância
Ter uma boa consciência situacional
Planear as ações
Comunicação
Um bom processo de comunicação entre os vários elementos da equipa é
fundamental
O líder tem de ser conhecedor das várias avaliações e intervenções
As ordens devem ser dirigidas a uma pessoa e não lançadas para o ar
Deve haver feedback de que se compreendei a informação e de que se
compreendeu a informação e de que se cumpriu a ordem
Um dos elementos da equipa deverá fazer os registos escritos das ações e
decisões tomadas (5º ou 3º elemento)
Metodologia ISBAR
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Trabalho de Equipa:
Comunicação
Definição de prioridades
Compostura e controlo
Atitude positiva
Capacidade de adaptação
Realização
Antecipação de ações
PONTOS A RETER:
Abordagem A B C D E;
Avaliação inicial completa com reavaliação regular;
Corrigir potenciais problemas antes de avançar e avaliar o sucesso da
intervenção;
Ponderar e pedir ajuda atempadamente;
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Primeiros passos
Há condições de segurança?
Há interação (fala, olhar, …)?
Há movimentos respiratórios visíveis?
Há ruídos (respiração ruidosa, gemido, secreções…)?
Qual o aspeto da pele (palidez, cianose, diaforese, …)
A pessoa responde à nossa saudação (orientada, agitada, prostrada, …)?
Abordagem ABCDE
Via Aérea (A):
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Circulação(C)
Observar coloração da pele
Avaliar temperatura extremidades
Tempo de preenchimento capilar
Observar estado acessos venosos
Avaliar pulsos – auscultar pulso apical
Palpar pulso periférico e central simultaneamente
Avaliar PA
Procurar sinais Hemorragia (interna e externa)
Procurar outros sinais de débito cardíaco insuficiente
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Examinar pupilas
- Reatividade à luz
- Simetria
- Diâmetro
Ponderar utilização da Escala de Coma de Glasgow
5 - Orientada 6 - À ordem
4 - Voluntária 5 - Localizada (est. doloroso)
4 - Confusa
3 - Delirante 4 - De fuga
3 - À ordem
2 - Ininteligível 3 - Flexão anormal
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Se respira normalmente:
Continue avaliação
Coloque-a na Posicação Lateral de Segurança
Peça ajuda ou mande alguém ir buscar ajuda
Avalie periodicamente se a pessoa continua a respirar normalmente
Se a pessoa não respira …nem tem pulso:
Compressões torácicas
Coloque-se ao lado da pessoa, exponha o tórax e coloque uma das mãos no centro
do tórax da pessoa
Coloque a outra mão sobre a primeira
Entrelace os dedos das suas mãos e garanta que a compressão não é aplicada sobre
as costelas, abdómen ou apêndice xifóide.
o 5 cm de depressão no tórax (máx. 6 cm) -Terço médio do esterno
o Ritmo: 100 comp/min (não exceder 120 comp/min) (1 a 2 por segundo)
o Compressão e descompressão devem ter igual duração
Compressões/Ventilações
Após 30 compressões permeabilize a via aérea e realize 2 ventilações
Continue as manobras de reanimação com a sequência 30:2
Interrompa apenas quando:
A pessoa apresentar sinal de recuperação (Interrompa 10s para reavaliação)
Chegue ajuda diferenciada
Por exaustão
Se a pessoa não respira …,mas tem pulso:
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Complicações:
Agravamento da obstrução
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Tubos nasofaríngeos
Utilização em doentes mais reativos, conscientes
Escolher tamanho adequado
Complicações:
O diâmetro do tubo ser o mais parecido com o dedo diâmetro do
dedo mindinho da vítima. Direcionar o bísel para o septo do nariz,
• Traumatismo
da narina dta • Indução de vómito
• Laringospasmo (contração
dos músculos da laringe
RCP-Ressuscitação
cardiopulmonar
Durante a RCP* no hospital não esquecer:
Ativar a equipa de emergência interna
Conectar o insuflador manual a uma fonte de O2 e abrir a 12-15 litros/minuto
Aspirar secreções sempre que necessário
Garantir um acesso venoso
Garantir uma superfície dura sob a pessoa (para obter sucesso nas compressões)
Manter um ambiente seguro e calmo…
Garantir a proximidade do carro de emergência
PONTOS A RETER
(DAE)
Como funciona o DAE?
Choca Fibrilhação Ventricular e Taquicardias Ventriculares sem pulso
Permite a desfibrilhação por pessoal não médico devidamente treinado
Permite fazer a documentação da situação
Todos os locais em que se prevê que possa acontecer uma PCR num período de 2
anos devem estar equipados com DAE.
Comandos Elétrodos
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PONTOS A RETER:
A utilização de
DAE’s é uma forma
de agilizar e
antecipar a
tentativa de
desfibrilhação
quando esta está
indicada (acelerar a
probabilidade de
recuperar a vítima)
O DAE permite a
desfibrilhação por
não profissionais de
saúde, após treino
A utilização de um
DAE implica
precauções de
segurança
acrescidas
A utilização de um
DAE deve ser sujeita
a auditorias e
controlo de
qualidade
Metabólicas
Possíveis interpretações do TAP
Trabalho Aparência Perfusão Problema? Criança com Potencialmente
respiratório mecanismo de critica?
compensação
eficaz?
Normal Normal Boa Sem Sim Não
compromisso
ABC
Normal Boa Dificuldade Sim Não
Respiratória
, Pequeno Anormal Boa Falência Não Sim
esforço Respiratória
Normal Normal Má Vasoconstrição Sim Provavelmente
periférica não
Normal, Anormal Má Choque Não Sim
ligeiro
Normal Anormal Boa Disfunção do Não Sim
SNC
Pequeno Anormal Má Falência Não Sim
Esforço cardiopulmonar
Nenhum Anormal Ausente PCR Não Sim
Trabalho respiratório
Indicadores de trabalho Aspetos clínicos a considerar
respiratório
Sons anormais da via Ressonar, discurso rouco ou abafado, gemido expiratório,
aérea audíveis estridor, tosse, pieira, sibilância,roncos;
Posicionamento Posição de “fungador” (criança sentada, com a cabeça e o
anormal (qual a queixo inclinado para a frente mantendo a via aérea
posição mais permeável)
confortável para Posição de “tripé” (criança inclinada para a frente apoiando
facilitar a entrada do a parte superior dos corpo com as mãos)
ar)
Uso de músculos Balanceio da cabeça (nos lactentes);
acessórios Adejo nasal (abertura excessiva das narinas na inspiração;
surge na transição de uma situação de hipoxia moderada
para hipoxia grave)
Tiragem (intercostal, subcostal e esternal)
Aparência
TICLS”: Tónus, interatividade, consolabilidade, olhar/contemplação(look), e
discurso/choro (speech).
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L Perfusão periférica
Avaliar se:
S
A criança tem uma coloração (da pele, lábios, mucosas e leitos
unguais) Pálida? Cianótica? Marmoreada ou corada?
A criança apresenta sinais óbvios de hemorragia
A criança esta sudorética?
Sequência de ações no SBV
1. Avaliar condições de segurança
2. Avaliar a resposta
3. Avaliar se a criança respira
4. Colocar a criança em PLS ou iniciar de imediato manobras de reanimação:
A Airway
B Breathing
C Circulation
Pedir ajuda
1) Avaliar condições de segurança
Avaliar o cenário e garantir as indispensáveis condições de segurança para atuar
Adotar as medidas universais de proteção
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2Avaliar a resposta:
Estimular a criança no sentido de avaliar se está ou não desperta, consciente
Se a criança responde, realizar avaliação sumária
Chamar ajuda especializada se necessário
Reavaliar periodicamente
Avaliar se a criança respira
Se a criança não responde:
– Gritar de imediato por ajuda
– Permeabilizar a via aérea Quando reavalio a criança, só faço o VOS
– Avaliar se a criança respira (VOS)
Em lactentes
Colocar uma toalha ou lençol dobrados debaixo dos ombros, por
forma a manter a cabeça em posição neutra
Se a criança respira:
Colocar em posição lateral de segurança
1 minuto
Permeabilizar a via aérea
Verificar se Respira
SBV 15:2 Insuflações
Ver - Ouvir - Sentir (10 seg.)
não sim
Respira
Sinais de circulaçãoSuporte
? Básico de Vida Pediátrico
não
5 insuflações
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PLS
sim
Particularidades em Pediatria
Crianças >8 anos (25kg) -pode-se usar DAE standart
Crianças com idade inferior aos 8 anos:
o Usar DAE com atenuador de corrente e/ou elétrodos de tamanho
pediátrico se disponíveis
o Se não disponíveis, utilizar equipamento e elétrodos de adulto, mas
estes devem ser colocados nas paredes anterior e posterior do tórax
Abaixo de 1 ano, utilizar apenas se existir indicação do fabricante
não
2 min
Permeabilizar a via aérea
Verificar se Respira
1 Choque Ver - Ouvir - Sentir (10 seg.)
SBV
sim não
2 min Respira?
Choque
indicado?
Reanimador 2 pede ajuda
não
Traz o Desfibrilhador
DAE avalia ritmo
PONTOS A RETER
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7-Emergências Cardiovasculares
Controlo Cardíaco
Sistema nervoso simpático (nervos cardíacos)
Sistema nervoso parassimpático (vago)
A pré-carga ou pre load (barorreceptores aórticos e carotídeos)
As concentrações de oxigénio e dióxido de carbono e o pH sanguíneo
(quimiorrecetores carotídeos)
Hormonal (adrenalina e noradrenalina produzidas pela G. Supra-renal)
Avaliação do Funcionamento Cardíaco em Emergências
Como saber se o órgão está ou não a funcionar corretamente. Normalmente se este
não está a funcionar corretamente, as enzimas abaixo referidas aumentam no sangue:
ECG
o Simples (derivações bipolares modificadas)
o De 12 derivações
o Com derivações trans esofágicas
Ecocardiografia
Bioquímica (enzimas)
o Troponinas (T e I)
o Creatinafosfoquinase (CK e CK MB)
o Mioglobina (como está o músculo, quando há isquemia p. ex)
Clínica
Clínica
Palidez
Diaforese
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Cianose
Dor torácica
Estado consciência
Distensão das jugulares
Auscultação pulmonar
Auscultação cardíaca
Pulso, PA, TRC (teste de re-preenchimento capilar)
Vigor físico/cansaço
Edemas
O ECG
– Representação gráfica dos impulsos elétricos do coração em papel milimétrico
– A utilização de derivações, serve para avaliar a diferença de potencial entre as
extremidades e um ponto central.
– As ondas registadas no papel de deflexões dependem da direção da passagem
do impulso eletrónico, da distância entre a fonte do impulso e o elétrodo
positivo, e da localização do elétrodo
Formação da Onda P
Onda P, corresponde à despolarização auricular (0,11 seg). O coração está
carregado positivamente (graças às trocas de NA,K e Ca), dá-se a contração do
músculo e abrem as válvulas, passando o sangue para o ventrículo. Sístole das
duas camaras. Se o espaço for maior significa que houve um problema.
Intervalo PR: Representa o tempo para a despolarização das aurículas e o
deslocamento do impulso até ao nódulo AV (0,12 a 0,20 seg)
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Formação da onda T
Repolarização ventricular
Onda T- Representa o fim da repolarização ventricular
Onda U- Significado desconhecido
Segmento QT- Representa o tempo total para a despolarização e repolarização
ventricular
Ritmo Sinusal
Batimento do coração considerado normal
Presença e regularidade das ondas P
Cada onda P é seguida de um complexo QRS
Cada QRS é antecedido de uma onda P
O intervalo PQ é regular e normal
A duração do QRS é regular e normal
Supradesnivelamento de ST
Infradesnivelamento de ST
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Arritmia
É uma alteração do automatismo e/ou da condução
Estas perturbações resultam essencialmente de alterações na formação ou na
condução dos impulsos elétricos, ou de ambas as situações
São habitualmente uma consequência de alteração cardíaca primária, resposta
secundária a um problema sistémico, complicações da toxicidade de um
fármaco ou outro agente e /ou desequilíbrio eletrolítico (Na; K e Ca)
Consequências:
Algumas arritmias podem causar poucos ou nenhuns sintomas e terem um
efeito reduzido sobre o efeito bomba do coração, especialmente se forem
de curta duração
Outras, podem levar a uma redução brusca do débito cardíaco e levar ao
colapso hemodinâmico em poucos minutos ou segundos
a) Bradicardia
Arritmia com as características especificas: Batimentos cardíacos lentos, frequência de
pulso inferior a 60 bpm.
Bradicardia sinusal: ritmo sinusal < 60 bpm
(no ECG, vemos as ondas R muito afastadas)
Etiologia: Hipotermia, hipotiroidismo, desequilíbrios eletrolíticos, atletas, fármacos
(betabloqueadores e bloqueadores do canal cálcio)
b) Taquicardia
Arritmia com as características especificas: Batimentos cardíacos rápidos, frequência
cardíaca anormalmente alta, superior a 100 bpm, nos adultos.
Taquicardia sinusal: ritmo sinusal igual ou superior a 100 p/min
Etiologia: Febre, stress, exercício físico, dor, anemia, hipoxia, choque, hipertiroidismo,
insuficiência cardíaca
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Bloqueios Auriculoventriculares
Representam uma condução prolongada intermitente ou ausente entre as
aurículas e os ventrículos
1) BAV de 1º Grau
Condução prolongada AV, com um prolongamento do intervalo PR
2) BAV de 2º Grau
(1) BAV Mobitz Tipo 1 ou Wenckenbach
Intervalo PR vai aumentando progressivamente até que um não é
conduzido.
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c) Fibrilhação Auricular
Existência de múltiplos focos auriculares ectópicos, contrações auriculares
descoordenadas e uma frequência ventricular irregular.
Ritmos de Paragem
Ausência completa (ou quase) da atividade elétrica
Com ondas P
Paragem Cardíaca
Ritmo Agónico
Tipos de Ritmos de paragem:
(1) Fibrilhação ventricular
(2) Taquicardia ventricular sem pulso
(3) Assistolia
(4) Atividade elétrica sem pulso (AEsP)
(1)-Fibrilhaçao ventricular:
Desorganização total da atividade elétrica do coração e este não consegue ejetar o
sangue, provocando perda de pulso e da pressão sanguínea
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(3)-Assistolia
Confirmar o diagnóstico, verificar posição dos elétrodos
Diagnóstico diferencial com FV fina
Derivações Bipolares
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Utilizam dois elétrodos em simultâneo para registar o traçado (só leva 3 elétrodos)
Pode ter 3 tipos de derivações
Derivação 1 (entre o braço esquerdo e direito)
Derivação 2(braço e perna)
Derivação 3(braço e perna)
Na nossa prática devemos usar a D2, uma vez que (D1+D3=D2)
Derivações unipolares
Para cada derivação é usado apenas um elétrodo para registar as forças elétricas
geradas
R-right
L-Left
F-perna
Derivações precordiais
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V1 e V2 – 4º espaço intercostal
V3 – entre V2 e V4
V4 – no 5º EIC na linha média clavicular
V5 – no 5º EIC na linha axilar anterior
V6 – no 5º EIC na linha axilar média
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Após 3º choque
Adrenalina e Amiodarona
150-360J bifásico
360J monofásico
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Ritmos
Administrar 1mg de
ADRENALINA e manter 30:2
Taquicardia Ventricular Fibrilhação ventricular
de SBV num intervalo de 2
min (5 ciclos de 30)
Nota: Tem de se diluir a amiodarona ampolas de 150 mg, ou seja, temos de dar 2 ampolas
Carregar as 2 ampolas numa seringa de 20 cc- 6 ml, e o resto até aos 20cc é preenchido com
dextrose a 5%(soro).
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Após 3º choque
Adrenalina e Amiodarona
Acesso venoso e
Adrenalina 10mcg/kg
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P á g i n a | 44
Ritmos de Peri-Paragem
Taquicardias ventriculares e supraventriculares
de elevada frequência
Bradiarritmias
FC < 60 bat/min
Tratamento: Atropina e /ou pacemaker e/ou fármacos simpaticomiméticos
(adrenalina, noradrenalina, dopamina, salbutamol)
Taquicardias e Taquiarritmias
Gravidade relacionada com a frequência e compromisso hemodinâmico
Taquicardias supraventriculares
Taquicardias ventriculares
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P á g i n a | 45
Algoritmo Bradicardias
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P á g i n a | 46
Algoritmo Taquicardia
PONTOS A RETER:
As emergências cardiovasculares exigem rápida intervenção dos profissionais;
As disritmias têm potencial para levar à paragem pelo que deve ser solicitada
ajuda precocemente e iniciado tratamento
Na paragem cardíaca impõe-se SBV imediato e atuação de acordo com o
algoritmo de SAV;
Garantir a permeabilidade da via aérea, administrar oxigénio e providenciar
acesso vascular são elementos a acautelar logo de início.
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P á g i n a | 47
Emergências respiratórias
Sinais e Sintomas
Relacionados com a Via Aérea
-Respiração Ruidosa
o “Ressonar”
o Estridor inspiratório/(corpo estranho, edema)
o Gorgolejo (secreções ou sangue na VA superior)
-Obstrução obvia (vomito, sangue- indica logo traumatismo, corpo estranho
…)
-Posição do doente (posição de “fungador”)
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P á g i n a | 48
Dor torácica;
Saturação de oxigénio baixa (valores abaixo de 88%, 86%)
Posição do doente
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P á g i n a | 49
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P á g i n a | 50
2. Insuficiência respiratória
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P á g i n a | 51
Cianose ou palidez
Utilização de músculos acessórios
Taquipneia
Intervenções
Assegurar ABC
Pedir ajuda Especializada
Entubação endotraqueal e admissão em unidade de cuidados intensivos( a
maioria)
Ventilação mecânica com pressão expiratório final positiva e baixo volume-
corrente
Acesso vascular
Administrar fluidos, apenas para manter/repor a volémia
Em certos utentes, devemos monitorizar as pressões pulmonares
3. Pneumotórax
Introdução de ar no espaço Intra pleural que leva ao colapso do pulmão
É uma situação frequente, podendo ser;
o Espontâneo
o Traumático
o Associado a cirurgia torácica ou abdominal
o Associado a tumor ou metástases
4. Derrame Pleural
A acumulação de sangue ou outro fluído na cavidade pleural pode surgir na sequência
de evento traumático ou de cirurgia torácica ou abdominal ou associada a doença
oncológica.Nesta situação o pulmão vai ficando mais pequeno, uma vez que o liquido
esta a ocupar o pulmão, vai haver dificuldades respiratórias nesse lado.
Sinais e Sintomas
Agravamento progressivo e insidioso de sintomatologia respiratória
Ausência de sons respiratórios num hemitórax ou nas áreas de declive de um
hemitorax ( um lado mais afetado que o outro)
Hiporresonancia à percussão (ausência de eco porque há muito liquido)
Intervenções
Rx tórax( anteroposterior e de perfil)
O2 suplementar e monitorizar SpO2
Administrar analgésicos, para as dores e ansiedade
Drenar líquido pleural por toracentese-Ato médico
Drenagem torácica se derrame extenso ou de rápida evolução
Após realizada a drenagem pode surgir alívio imediato na sintomatologia. O tratamento
subsequente é dirigido à causa subjacente
5. Tromboembolia Pulmonar
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P á g i n a | 53
Isquémia aguda de uma área pulmonar por obstrução arterial devido a êmbolo
(coagulo, ar, gordura)
Causas frequentes:
o Fibrilhação Auricular
o Trombose venosa nos MInf. Ou veia Cava
o Embolo de ar ou gordura
Sinais e sintomas
O primeiro sinal é a dispneia seguido de dor torácica com sinais de hipoxia.
Outros sintomas:
Tosse
Taquipneia e Taquicardia
Hipotensão (sinal tardio)
Ansiedade, Agitação, agitação da consciência ou coma
Colapso cardíaco e PCR
A intensidade dos sintomas está relacionada com a extensão da isquémia
Intervenções
Pedir ajuda especializada
Rx Tórax(ântero-posterior e de perfil)
O2 suplementar e monitoriza SpO2
Administrar analgésico (morfina)
A terapêutica passa geralmente pela administração de Heparina
PONTOS A RETER:
Abordagem segundo ABC na pessoa com patologia respiratória;
A atenção aos sinais e sintomas - importante contributo para o diagnóstico;
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P á g i n a | 54
Sim
ANDA?
VERDE
Não
Sim
Não Respira após Sim -Frequência Respiratória
MORT abertura da via >29 /min
aérea? -Frequência Respiratória
<10/min
VERMELHO
Não
Sim
Sofia Soares -Preenchimento capilar > 2 seg
-Pulso >120/min
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Não
AMARELO
Sim
TRTS <10
Não
Sim Não
Sim
AMARELO TRTS 11 TRTS 12 VERDE
MORTE
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