Você está na página 1de 90

ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

PROCESSO DO CUIDAR EM

ENFERMAGEM AO CLIENTE COM

ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES
AULA 08 - SUPORTE BÁSICO DE VIDA E SUPORTE
AVANÇADO DE VIDA

Profª. Mestre Crislaine Loqueti S. Rainho Prado


TÓPICOS PARA DISCUSSÃO
Revisão da Anatomia e fisiologia cardiológicas
Revisão das composições de um Eletrocardiograma

convencional;
Reconhecimento das principais arritmias presentes em situações

emergenciais;
Assistência de enfermagem na Crise hipertensiva.
OBJETIVOS
Assistência de enfermagem nas alterações de condução elétrica

miocárdica;
DA
Assistência de enfermagem nas Síndromes Coronarianas Agudas;
DISCIPLINA Assistência de enfermagem na Insuficiência Cardíaca Congestiva

e Edema Agudo de Pulmão;


Protocolo de Atendimento ao Acidente Vascular Encefálico;
Assistência de enfermagem no choque cardiogênico;
Suporte Básico de Vida;
Suporte Avançado de Vida;
Apresentação das Diretrizes de Atendimento;
CRONOGRAMA

PERÍODO DAS
Segunda-feira e Quarta-feira

Período: 06/03 a 05/04/2023

AULAS Horário: 19h30 - 22h00

Carga horária: 36 horas


Aula expositiva

Questionário - Quiz

METODOLOGIAS Vídeos explicativos

Discussão de artigos

Discussão de estudos de casos


AVALIAÇÃO

Avaliação via Formulário (Google Forms)


AVALIAÇÃO FINAL Período: 04/04 a 05/04


TÓPICOS DA AULA

Suporte Básico de Vida;

Suporte Avançado de Vida.


DISCUSSÃO DAS RESPOSTAS AO QUESTIONÁRIO PRÉ-TESTE
REALIZADO NA SEGUNDA FEIRA 27/03/2023
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
QUESTIONÁRIO - RESPOSTAS
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

O suporte básico de vida (SBV) diz respeito ao conhecimento e às

habilidades necessárias para a realização de uma RCP de alta qualidade no

cenário extra-hospitalar.

O suporte básico de vida inicia-se com o reconhecimento da emergência.


SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Ao se deparar com vítima não responsiva, deve-se solicitar ajuda,


acionando uma pessoa presente ou utilizando, se sozinho, um telefone
móvel para comunicação com o serviço de emergência local.

Se o paciente não respira ou tem respiração agônica (gasping) e não


apresenta pulso (carotídeo ou braquial) palpável em até 10 segundos,
deve ser atendido de acordo com a sequência compressão/abertura de
vias aéreas/breathing-respiração (CAB).
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Ao se deparar com vítima não responsiva, deve-se solicitar ajuda,


acionando uma pessoa presente ou utilizando, se sozinho, um telefone
móvel para comunicação com o serviço de emergência local.

Se o paciente não respira ou tem respiração agônica (gasping) e não


apresenta pulso (carotídeo ou braquial) palpável em até 10 segundos,
deve ser atendido de acordo com a sequência compressão/abertura de
vias aéreas/breathing-respiração (CAB).
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Avanços nos últimos anos relacionados à prevenção e a tratamento;

(?) Muitas são as vidas perdidas anualmente no Brasil relacionadas à parada

cardiorrespiratória (PCR);

Ausência de exata dimensão do problema pela falta de estatísticas robustas a esse respeito.

Os avanços:

Legislação sobre acesso público à desfibrilação e obrigatoriedade de disponibilização de

desfibrilador externo automático (DEA);

Treinamento em ressuscitação cardiopulmonar (RCP),


SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Mesmo com as manobras de ressuscitação a evolução é ruim;

Ambiente extra hospitalar ----- 5 a 12% das crianças vítimas de PCR sobrevivem;
Ambiente hospitalar ------- desfecho melhor, sobrevivem cerca de 27% das crianças
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Proposta pela American Heart Association , a Corrente de Sobrevivência representa uma

série ideal de eventos que deve acontecer imediatamente após o reconhecimento de uma

vítima em Parada Cardiorrespiratória.

A metáfora “corrente” é utilizada para descrever esta sequencia de ações, composta por SEIS

elos interdependentes, representando as etapas a serem seguidas.


CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

AMBIENTE INTRA HOSPITALAR


CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

AMBIENTE EXTRA HOSPITALAR


SUPORTE BÁSICO DE VIDA

As pausas durante as manobras de RCP devem ser minimizadas e restritas a checagem de


ritmo, desfibrilação, checagem de pulso quando houver ritmo organizado e breve pausa para
obtenção e confirmação de uma via aérea avançada.

Monitorização da qualidade da RCP é fortemente recomendada.

O atraso no início da administração de vasopressores para além dos primeiros cinco minutos
de PCR, bem como a demora em instalar via aérea avançada podem estar associados a pior
prognóstico
RCP - PEDIATRIA

No ambiente hospitalar

Vigilância e Prevenção

Identificação dos Sinais de Deterioração Clínica;

Monitorização dos sinais vitais, da expressão facial, do nível de consciência e de queixas,

deverão ser sinalizados à equipe médica, para avaliação e tomada de condutas para prevenção
de uma possível piora clínica e, consequentemente, PCR.
RCP - PEDIATRIA

No ambiente hospitalar

Planejamento/Antecipação:
Se Manutenção e Evolução dos Sinais de Deterioração Clínica: Intensificar a vigilância.
Sinalizar o risco de PCR à equipe assistencial de plantão
Definir as atribuições/papéis dos membros da equipe que estão no plantão, considerando

as competências legais e técnicas;


Checar a permeabilidade do acesso venoso ou providenciar outro novo acesso venoso.
Tentar inicialmente acesso periférico, em caso de insucesso, realizar punção IO na face
anterior da tíbia (preferencialmente). Se um acesso venoso central estiver disponível, deve-

se usá-lo para administrar as medicações durante a PCR.


Nos pacientes sem via aérea avançada, é indicado intubação traqueal precoce – uso da

sequência rápida de intubação. Escolha tubo endotraqueal com cuff e não deve ser

realizado rotineiramente pressão cricoide.


Solicitar vaga e/ou retaguarda da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, caso ainda

não tenha feito.


RCP - PEDIATRIA

Os passos da RCP:

Avaliação inicial: checar o estado de consciência e a presença de apneia ou gasping,

checar os pulsos em 10 segundos, caso não haja pulsos ou dúvida, iniciar RCP.

Compressões torácicas: Ênfase na realização das manobras de RCP de alta eficiência.

Abertura da via aérea e ventilação: em caso de suspeita de trauma de coluna cervical,

deve-se utilizar a manobra de tração da mandíbula.

Desfibrilação: Desfibrilação em ritmos chocáveis não deve ser adiada para acesso à via

aérea ou outros procedimentos. Será usado o desfibrilador manual.


RCP - PEDIATRIA

Identificar o ritmo da PCR.

O monitor precisa ser checado, em menos de 10 segundos, se visualizado linha reta, para
distinguir uma assistolia de uma fibrilação ventricular fina: Verificar conexão dos cabos;
aumentar o ganho máximo do aparelho e trocar a derivação de monitorização OU utilizar o
desfibrilador (pás ou eletrodos) para monitorização do ritmo.

A administração da adrenalina EV/IO 0,01mg/kg (0,1ml/kg na concentração 0,1mg/ml) é


recomendada na PCR de todos os ritmos cardíacos. Primeira dose iniciada em até 5
minutos do início das compressões torácicas. Pode ser repetida em ciclos alternados
(intervalo de 3 a 5 minutos).
RITMOS CARDÍACOS EM PCR
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

A parada cardíaca pode ser causada por quatro ritmos:

Fibrilação Ventricular (FV),


Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP),
Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e;
Assistolia.

A sobrevida dos pacientes depende da integração do SBV, do suporte avançado de vida em

cardiologia (SAVC) e dos cuidados pós-ressuscitação.


SUPORTE BÁSICO DE VIDA
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Os ritmos chocáveis mais comuns associados à

parada cardíaca são taquicardia ventricular sem

pulso e fibrilação ventricular.


SUPORTE BÁSICO DE VIDA
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Fibrilação Ventricular (FV) é um ritmo caótico que se inicia nos ventrículos. Na FV, não há

despolarização organizada dos ventrículos, o músculo ventricular tremula.

Consequentemente, não há contração miocárdica efetiva e nenhum pulso.

Assistolia é a ausência total de atividade elétrica ventricular, não há frequência, nem ritmo

ventricular. Consequentemente, não há pulso ou débito cardíaco.

Atividade Elétrica sem Pulso (AESP) é uma situação clínica, não uma arritmia específica. Na
AESP existe atividade elétrica no monitor cardíaco, mas o paciente não reage, não respira e

não se consegue sentir pulso carotídeo.

Fibrilação ventricular (FV) é sua principal causa (Para cerca de 85% dos pacientes que

sofrem PCR) e o tempo para a reversão dessa arritmia é inversamente proporcional à vida.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
EM PEDIATRIA
PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA

Mais de 20.000 bebês e crianças têm PCR todo ano nos Estados Unidos.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

EM PEDIATRIA

Causas de acordo com a localização:

Fora do cenário hospitalar: condições como trauma, afogamento, intoxicação, sufocamento,

asma grave e pneumonia.

No hospital: sepse, parada respiratória, intoxicação medicamentosa, distúrbios metabólicos e

arritmias.

Assim como em adultos, a sobrevida é maior em ritmo inicial de FV ou TV sem pulso do que

naqueles com assistolia ou AESP


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

EM PEDIATRIA

A maioria dos bebês e das crianças desenvolvem parada respiratória e bradicardia antes de
evoluir para uma PCR.

Portanto, se estiver sozinho e encontrar uma criança que não responde e sem respiração e/ou
gasping você deverá iniciar RCP antes de chamar ajuda.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

EM PEDIATRIA

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA

Atenção!!!

Frequência cardíaca inferior a 60/min, com sinais de baixo débito cardíaco é indicado iniciar os

ciclos de compressão e ventilação.


PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA

As causas de PCR em bebês e crianças diferem da PCR em adultos e um número crescente de

evidências pediátricas específicas corroboram essas recomendações.

AMBIENTE INTRA HOSPITALAR


PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

AMBIENTE EXTRA HOSPITALAR


PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA
PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA
PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA
PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA

A recomendação para ventilação assistida foi aumentada

para uma ventilação a cada 2 a 3


segundos, ou seja, 20 a 30 ventilações por minuto, em

todos os casos de ressuscitação pediátrica

!!!! Antes essa recomendação era de 1 a cada 6 segundos

!!!! Frequências mais altas de ventilação estão associadas a

melhores taxas de retorno à circulação espontânea e de

sobrevivência em parada cardiorrespiratória intra-


hospitalar.
RCP DE ALTA QUALIDADE

Priorizar a ordem Compressões-Via aérea-Respiração;


Posicionamento sobre uma superfície rígida;
Comprimir forte;
Comprimir com rapidez (100 a 120/min) e permitir o retorno torácico após cada compressão;
Minimizar as interrupções nas compressões (< 10 segundos), somente: na desfibrilação, na
inserção do tubo traqueal, na troca entre socorristas, na avaliação do pulso central e na

decisão médica de cessar as compressões pelo retorno da circulação espontânea (RCE) ou

constatação do óbito.
Evitar ventilação excessiva;
Se tiver via aérea avançada: fazer 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações/min)

com compressões torácicas contínuas, para todos os casos de ressuscitação pediátrica.


Durante a reanimação cardiopulmonar, o líder e os membros da equipe devem monitorar a

qualidade da RCP continuamente.


RCP DE ALTA QUALIDADE
RCP DE ALTA QUALIDADE

Após verificar a ausência de pulso;

Inicie as compressões torácicas antes das ventilações;

Mantenha-as até o retorno da circulação espontânea ou o término dos esforços de

reanimação.

Inicie a RCP com 30 compressões, no mínimo 100/min, para então realizar duas ventilações,

realize cinco ciclos.

O número de compressões variará conforme o número de profissionais de saúde no

momento do atendimento;

Dois profissionais de saúde, a relação compressão X ventilação será de 15:2


Um profissional, será de 30:2
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

PULSO

Crianças abaixo de um ano: pulso braquial


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

PULSO

Maiores de um ano até a puberdade: pulso carotídeo ou pulso femural


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

Técnica de compressão
Posicionar a criança em superfície rígida

Lactentes: usando 2 dedos, comprimir abaixo da linha intermamilar

Crianças maiores: com uma mão, comprimir na metade inferior do esterno


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

Técnica de compressão - RECÉM NASCIDO

2 polegares circundando o tórax abaixo da linha

intermamilar

OU

2 dedos abaixo da linha intermamilar

Trace uma linha imaginária entre os mamilos e o

esterno e use o dedo médio e o anular, realize as

compressões aproximadamente um dedo abaixo da

linha imaginária
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

Técnica de compressão - Crianças acima de um

ano até a puberdade

Posicione a região hipotenar da mão na metade

inferior do esterno, entre os mamilos.


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

PROFUNDIDADE

Atingir uma profundidade de no mínimo 4 cm NÃO ultrapassando 5 cm.

Profundidade: 1/3 do diâmetro anteroposterior

Bebês: 4 cm
Crianças: 5 cm
Crianças na puberdade e Adolescentes: máximo de 6 cm

Compressões de 100 a 120 mov/min


Permitir o retorno total do tórax
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

ABERTURA DE VIAS AÉREAS

Não hiperextender o pescoço, para evitar colapso traqueal


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR

CORPO ESTRANHO
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

OVACE

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho

CAUSAS:

Próteses dentárias deslocadas, chicletes e balas;


Conteúdo regurgitado do estômago;
Objetos em geral.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

AVALIAR A SEVERIDADE

Obstrução leve: paciente capaz de responder se está engasgado. Consegue tossir, falar e respirar;

Obstrução grave: paciente consciente, não consegue falar. Pode não respirar ou apresentar

respiração ruidosa, tosse silenciosa e/ou inconsciência


MANOBRA DE HEIMLICH

Posicionar-se por trás do paciente com seus braços à altura da crista ilíaca;

Posicionar com uma das mãos fechadas, com a face do polegar encostada na parede abdominal,
entre o apêndice xifoide e a cicatriz umbilical;

Com a outra mão espalmada sobre a primeira, comprimir o abdome em movimentos rápidos,

direcionadas para dentro e para cima (em J)

Repetir a manobra até a desobstrução ou o paciente tornar-se não responsivo.


MANOBRA DE HEIMLICH

Obstrução grave paciente irresponsivo

Posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida;


Diante de irresponsividade e ausência de respiração com pulso, executar compressões torácicas

com objetivo de remoção do corpo estranho;


Abrir vias aéreas, visualizar a cavidade oral e remover o corpo estranho, se visível e alcançável

(com dedos ou pinça);


MANOBRA DE HEIMLICH

OBSTRUÇÃO GRAVE
OBSTRUÇÃO LEVE

Paciente apresenta início súbito de grave


Paciente capaz de responder se está dificuldade respiratória; não consegue tossir
engasgado. Consegue tossir, emitir alguns ou emitir qualquer som (tosse silenciosa);
sons e respirar; pode apresentar o sinal de angústia (sinal
universal de asfixia).
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

OBSTRUÇÃO GRAVE
OBSTRUÇÃO LEVE

Executar manobra de Heimlich.


Não realizar manobras de desobstrução;

Acalmar o paciente;

Incentivar a tosse vigorosa;

Monitorar e suporte de O2 se necessário.


MANOBRA DE HEIMLICH - CRIANÇA
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO - BEBÊ
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

Se a criança tornar-se irresponsiva, o profissional deve interromper a Manobra de Heimlich

e iniciar manobras de ressuscitação cardiopulmonar;

Posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida;

Iniciar manobras aplicando inicialmente 30 compressões torácicas com o objetivo de

expelir o corpo estranho;

Abrir vias aéreas, inspecionar a cavidade oral e remover o corpo estranho, se visível e

facilmente alcançável (com os dedos ou pinça).


NÃO FAÇA VARREDURA DIGITAL ÀS CEGAS NA TENTATIVA DE DESALOJAR O CORPO

ESTRANHO. ISSO PODE EMPURRAR O CORPO ESTRANHO AINDA MAIS PARA DENTRO DA
VIA AÉREA.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO - BEBÊ
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO -

ADULTO
SUPORTE BÁSICO DE

VIDA

ALGORITMO DE PCR EM

PEDIATRIA
SUPORTE BÁSICO DE

VIDA

ALGORITMO DE

BRADICARDIA COM

PULSO EM PEDIATRIA.
SUPORTE BÁSICO DE

VIDA

ALGORITMO DE

TAQUICARDIA COM

PULSO EM PEDIATRIA
SUPORTE BÁSICO DE

VIDA

LISTA DE VERIFICAÇÃO

DE CUIDADOS PÓS-PCR

PEDIÁTRICA.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

Objetivo: aumentar a taxa de sucesso da reanimação;

Envolve: otimização das perfusões coronariana e cerebral; o estímulo e a intensificação da


contratilidade miocárdica; o tratamento de arritmias; além da correção de acidose
metabólica;

Principais vias: Acesso venoso (calibroso, em local que não atrapalhe manobras), intraósseo e
endotraqueal;

Ritmos não chocáveis (assistolia e a AESP): epnefrina (única droga indicada na RCP dos ritmos
não-chocáveis em crianças);

Ritmos chocáveis (FV e aTV sem pulso): epinefrina, amiodarona ou lidocaína;


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

Adrenalina (epinefrina)
Dose: IV ou Intraóssea é de 0,01 mg/kg ou 0,1 mL/kg da solução 1:10.000 (1 ampola diluída para
10 mL), podendo ser repetida em intervalos de 3 a 5 minutos. A dose pela via endotraqueal
deve ser 10 vezes maior.

Amiodarona
Dose: 5 mg/kg IV ou IO (dose máxima única 300 mg); repetir até 2 vezes em FV/TV refratárias;

Lidocaína
Dose: 1mg/ kg IV ou IO.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM

PEDIATRIA

Bicarbornato de sódio
Dose: 1 mEq/Kg IV. Uso em Acidose metabólica grave (hipercalemia).

Atropina
Não há evidências que respaldem o uso rotineiro como pré-medicação para evitar bradicardia

em intubações pediátricas de emergência, porém deve ser considerada em situações que haja
maior risco de bradicardia.

Cálcio
Administração rotineira não está indicada na ausência de hipocalcemia
PROTOCOLOS INSTITUCIONAIS
PROTOCOLOS INSTITUCIONAIS
PROTOCOLOS INSTITUCIONAIS
LEITURA DA PARTE 3
SUPORTE AVANÇADO DE

VIDA
OBRIGADA!

Você também pode gostar