Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fármacos
e Procedimentos
em Anestesiologia
Notas, Conselhos,
Esquemas Posológicos
5ª EDIÇÃO
COM O APOIO:
FÁRMACOS E PROCEDIMENTOS EM ANESTESIOLOGIA 2020
Índice
I - Prefácio 5
II - Autores 7
III - Formulário 8
IV - Protocolos e Algoritmos 81
2
O conteúdo desta obra é da responsabilidade
exclusiva dos autores, não tendo a MSD qualquer
participação na sua elaboração.
3
Prefácio
4
II - PREFÁCIO
5
Autores
6
II - AUTORES
7
Formulário
A-C 9
D-F 33
G-I 48
J-L 53
M-O 55
P-R 64
S-U 73
V-Z 78
8
Descrição e
Precauções e
Fármaco Indicações Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
contra-indicações
Perioperatórias
Aciclovir Antivírico. Ajustar em caso de Flebite, náuseas e 5 mg/kg de 8/8h Encefalite HSV
(uso Tratamento de insuficiência renal. vómitos, aumento Na 3m até <12 anos:
endovenoso) infeções por Herpes Não utilizar na reversível de meningoencefalite 10-15 mg/kg/dose
Simples em contexto gravidez. enzimas hepáticas, herpética 10 mg/kg 8/8h EV
de Cuidados Interações com prurido, urticária. de 8/8h >12 anos: 10
Intensivos. probenecida, Menos frequentes: mg/kg/dose 8/8h EV
Tratamento de cimetidina anemia e A perfundir em 1h
infeção causada pelo micofenolato de trombocitopenia
III - FORMULÁRIO
9
e tacrolimo
Ácido Antifibrinolítico 2º e 3º trimestre da Cansaço, dor IV – 4 a 5 g a IV – 75 a 100 mg/kg
Aminocapróico inibidor da plasmina gravidez; muscular, perfundir em 60 min (bolus)
e dos ativadores do coagulação náuseas, vómito, seguido de perfusão Perfusão 30 a 75
plasminogénio. intravascular ativa; bradicardia. contínua de1g/h, não mg/kg/hr
Sangramento doença hepática, devendo exceder os
excessivo por renal e cardiopatia; 24g.
fibrinólise. tromboembolismo Hemorragia e
Potencial alternativa venoso. coagulopatia no
ao ác. tranexâmico trauma: dose inicial
com uma potência de 150 mg/Kg
10x inferior àquele. seguido de perfusão
de 15 mg/Kg/h.
Ácido Antifibrinolítico. Ajuste de dose na Nauseas, vómitos, Fibrinólise local: 10 mg/Kg, 3 id
tranexâmico Inibidor do insuficiência renal. epigastralgia, diarreia bolus 10-15 mg/Kg
plasminogénio e para Tromboembolismo ev. lenta (50 mg/min)
doses mais altas, da venoso; coagulação até 3 id
fibrinólise. tromboembolismo Hemorragia e
Potencial alternativa venoso. coagulopatia no
ao ác. tranexâmico
Descrição e trauma: dose inicial
Fármaco uma potência
comIndicações Precauções e Efeitos laterais de 150 (adulto)
Dosemg/Kg Dose (pediátrica)
10x inferior àquele. contra-indicações seguido de perfusão
Perioperatórias
de 15 mg/Kg/h.
Ácido Antifibrinolítico. Ajuste de dose na Nauseas, vómitos, Fibrinólise local: 10 mg/Kg, 3 id
tranexâmico Inibidor do insuficiência renal. epigastralgia, diarreia bolus 10-15 mg/Kg
plasminogénio e para Tromboembolismo ev. lenta (50 mg/min)
doses mais altas, da venoso; coagulação até 3 id
plasmina. intravascular Considerar
Hiperfibrinólise disseminada. compressa
perioperatória; embebida para
hemofilia; aplicação tópica
hemorragia e p.o.15-25 mg/kg;
dentária, digestiva e ex. 2cp (250 mg), 3
III - FORMULÁRIO
10
angioedema 3 h após lesão uma
hereditário; dose inicial de 1 g
próteses durante 10 minutos,
ortopédicas; seguida de 1 g em 8
craniossinostoses; h (Grau I) (European
hemorragia major no Guideline Major
trauma. Bleeding Following
Trauma 2019)
Adenosina Nucleosídeo Bloqueio AV do 2º e Rubor, dispneia, Bolus de 6 mg IV IV – Bolus de 0,1
endócrino com 3º grau. Asma. cefaleias – sintomas seguido de12 + 12 mg/kg repetindo
atividade Reduzir dose no transitórios mg com intervalo de bolus de 0,05 mg/kg
antiarrítmica. transplante cardíaco 2 min, se necessário até ao máx de 0,2
TSV (incluindo WPW). ou tratamento com mg/kg (máx. 12 mg
Dipiridamol. em dose única)
Adrenalina Catecolamina Pode induzir Hipertensão, 1-3: IV/IM/ET 1-3:IV/IM/IO
endógena com ação arritmias taquicardia, 1 ml da solução a 0,1 ml/kg da diluição
α e β. especialmente em ansiedade, 1:10 000 diluído em 1:10 000
antiarrítmica. transplante cardíaco 2 min, se necessário até ao máx de 0,2
TSV (incluindo WPW). ou tratamento com mg/kg (máx. 12 mg
Dipiridamol. em dose única)
Adrenalina Catecolamina Pode induzir Hipertensão, 1-3: IV/IM/ET 1-3:IV/IM/IO
endógena com ação arritmias taquicardia, 1 ml da solução a 0,1 ml/kg da diluição
α e β. especialmente em ansiedade, 1:10 000 diluído em 1:10 000
1. Tratamento do uso concomitante hiperglicemia, 5-10 ml (0,5-1 mg). (10 µg/kg). Perfusão
choque anafilático. com Halotano. arritmias. Perfusão 2-20 de 0,01-1 µg/kg/min
2. Broncodilatador Precaução em Reduz fluxo µg/min. 4. Nebulização 0,5
3. Inotrópico positivo idosos. sanguíneo uterino (0,04-0,4 mg/ml (diluído em 5
4. Em nebulização Usar via cateter µg/kg/min). ml) 1:1 000.
para edema da glote central sempre que 4. Nebulização 5 ml a 5. Dose máxima
5. Prolonga ação dos possível 1:1 000 infiltração 2 µg/kg
anestésicos locais 5. Dose máx
1:1 000 contém 1 Infiltração 2 µg/kg
mg/ml
III - FORMULÁRIO
11
100 µg/ml
1:200 000 contém 5
µg/ml
Alfentanil Potente analgésico Depressão 250-750 µg 10-150 µg/kg
opióide de curta respiratória, (5-10 µg/kg). durante 5 min,
duração de ação.(10 bradicardia, Diminuição da seguido de perfusão
min) hipotensão. resposta 0,5-3 µg/kg/min
cardiovascular à
intubação: 10-20
µg/kg
Alimemazina Derivado das Hipersensibilidade ao Tonturas, P.O: 10 mg (em 4 id PO: 2 mg/kg
(Trimeprazina) fenotiazinas. fármaco. xerostomia, ou bid) (acima dos 2 anos)
Antihistamínico Efeitos sobre o SNC e
pediátrico SNA.
(medicação
pré-anestésica).
duração de ação.(10 bradicardia, Diminuição da seguido de perfusão
min) hipotensão. resposta 0,5-3 µg/kg/min
Descrição e cardiovascular à
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações intubação: 10-20
contra-indicações
Perioperatórias µg/kg
Alimemazina Derivado das Hipersensibilidade ao Tonturas, P.O: 10 mg (em 4 id PO: 2 mg/kg
(Trimeprazina) fenotiazinas. fármaco. xerostomia, ou bid) (acima dos 2 anos)
Antihistamínico Efeitos sobre o SNC e
pediátrico SNA.
(medicação
pré-anestésica).
Anti-pruriginoso.
Alprostadil Prostaglandina E1. Febre, apneia, Usado na disfunção IV – 0,05 a 0,1
Patência do ducto arritmias eréctil. µg/Kg/min
arterial.
III - FORMULÁRIO
12
administração aos elevadas risco de duas ou três mg/kg/dose 8/8h
parentérica. aminoglicosídeos, ototoxicidade, administrações (7,5 Máximo 1,5g/dia
Indicações: infeções insuficiência renal. nefrotoxicide e mg/kg cada 12 horas
do aparelho urinário; neurotoxicidade ou 5
Bacteremia, mg/kg cada 8 horas).
septicemia (incluindo Infeções urinárias
sepsis neonatal); não complicadas:
infeções graves das 500 mg, 1 vez/dia ou
vias respiratórias; 250 mg, 2 vezes/dia.
infeções dos ossos, A dose máxima diária
articulações, pele e deve ser inferior a
tecidos moles. 1,5 g.
Aminofilina Metilxantina Precaução em Palpitações, 5 mg/kg durante 30 IV - 5 mg/kg durante
broncodilatadora doentes que já taquicardia, min, seguido de 30 min, seguido de
Usada na prevenção fazem Teofilina EV taquipneia, perfusão 0,5 perfusão 0,5-1
e tratamento da ou PO. Medidos os convulsões, náuseas mg/kg/h mg/kg/h
asma. Converte-se níveis plasmáticos, e arritmias PO – 100 mg/kg
vias respiratórias; 250 mg, 2 vezes/dia.
infeções dos ossos, A dose máxima diária
articulações, pele e deve ser inferior a
tecidos moles. 1,5 g.
Aminofilina Metilxantina Precaução em Palpitações, 5 mg/kg durante 30 IV - 5 mg/kg durante
broncodilatadora doentes que já taquicardia, min, seguido de 30 min, seguido de
Usada na prevenção fazem Teofilina EV taquipneia, perfusão 0,5 perfusão 0,5-1
e tratamento da ou PO. Medidos os convulsões, náuseas mg/kg/h mg/kg/h
asma. Converte-se níveis plasmáticos, e arritmias PO – 100 mg/kg
em teofilina, um 0,6 mg/kg devem seguido da mesma
inibidor da aumentar os níveis 1 dose a cada 6 hr
fosfodiesterase. mg/l
Níveis plasmáticos
10-20 mg/l (55-110
µmol/l)
Amiodarona Antiarrítmico classe Via cateter central. Causa IV: 5 mg/kg em 1-2 IV – 5 mg/kg em
III - FORMULÁRIO
1C e III útil no Bloqueio AV (2º e 3º frequentemente h. máx. 1,2 g em 24 bolus muito lento,
13
tratamento das grau), disfunção disfunção tiroideia e h. Bolus lento de 300 seguido de perfusão
arritmias tiroideia, gravidez, depósitos nas mg nas arritmias 5-15 µg/kg/min
supraventriculares e porfiria. Diluição em córneas (reversível). ventriculares
ventriculares Dextrose a 5%. Não Fibrose pulmonar resistentes.
em SF
Amoxicilina Antibiótico Alergia à penicilina. Náuseas, diarreia e 0,5-1 g 3x/dia (4 id 10-25 mg/kg 3x/dia
b-lactâmico, Insuficiência renal: rubor em infeções graves) (4x/dia em infeções
penicilina 10<TFG < 50 ml/min Dose máxima 6 g id graves)
semi-sintética. 0,5 g bid, TFG< 10
Infeções do trato ml/min 0,5 g id
respiratório,
genito-urinário, pele
e tecidos moles;
profilaxia da
endocardite; doença
de Lyme.
penicilina 10<TFG < 50 ml/min Dose máxima 6 g id graves)
semi-sintética. 0,5 g bid, TFG< 10
Infeções do trato
Descrição e ml/min 0,5 g id
Fármaco respiratório, Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
genito-urinário,
Perioperatórias pele contra-indicações
e tecidos moles;
profilaxia da
endocardite; doença
de Lyme.
Amoxicilina+ Mistura de Igual Amoxicilina. Igual Amoxicilina 600 mg-1,2 g 3 id (4 Profilaxia cirúrgica:
Ác. Clavulánico Amoxicilina com 10<TFG<50 ml/min id em infeções 30 mg/kg
Ácido Clavulânico 250-500 bid, graves) 25-50 mg 3X/dia
1,2 g contém 1 g de TFG<10 ml/min (4X/dia em infeções
Amoxicilina 250-500 id graves)
Ampicilina Antibiótico Alergia à penicilina. 250 – 500 mg de Profilaxia cirúrgica:
b-lactâmico, penicilina Doença hepática e 6/6h 50 mg/kg
III - FORMULÁRIO
14
Profilaxia da mg/kg/dia q6h (máx
endocardite, 12g/dia)
meningite
meningocócica,
faringite bacteriana,
febre paratifoide,
gonorreia, pneumonia
por
Haemaphilus-influenz
ae, pneumonia por
Proteus mirabilis,
septicemia bacteriana,
infeções de pele e
tecidos moles.
Anfotericina B Antifúngico indicado Hipersensibilidade, calafrios, aumento 1,0 a 5,0 mg/kg/dia, 0,25-1,5 mg/kg/dia
convencional para a candidíase precaução na da creatininasérica, em uma única (iniciar com 0,1
sistémica. Fármaco gravidez. pirexia, hipocaliemia, infusão a uma taxa mg/kg/dose – máx.
Proteus mirabilis,
septicemia bacteriana,
infeções de pele e
tecidos moles.
Anfotericina B Antifúngico indicado Hipersensibilidade, calafrios, aumento 1,0 a 5,0 mg/kg/dia, 0,25-1,5 mg/kg/dia
convencional para a candidíase precaução na da creatininasérica, em uma única (iniciar com 0,1
sistémica. Fármaco gravidez. pirexia, hipocaliemia, infusão a uma taxa mg/kg/dose – máx.
de 2ª linha para náusea e vômito. de 2,5 mg/kg/h. 1 mg em 30-60 min
aspergilose invasiva, Para infeções ou 0,25 mg/kg em
meningite fúngicas do sistema 6h, sem dose teste
criptocócica, nervoso central
criptococose (SNC), o tempo de
disseminada em tratamento é de 2 a
pacientes com HIV, 6 semanas
leishmaniose dependendo da
cutânea e visceral resposta clínica.
em pacientes com No caso de infeções
III - FORMULÁRIO
15
coccidiomicose, duração do
paracoccidioidomicos tratamento deve ser
e, histoplasmose, de no mínimo 14
zigomicose e dias.
blastomicose.
Anfotericina B Antifúngico Hipersensibilidade, Taquicardia, arritmia, 5,0 mg/kg/dia dada 3,5 mg/kg/dia (até
lipossómica desenvolvido para precaução na hipertensão, em perfusão única. A máx. 10 mg na
reduzir a toxicidade e gravidez hipotensão. duração do aspergilose)
aumentar a eficácia trombocitopenia, tratamento deverá perfusão em 2h
clínica da cefaleia, tremores, ser de, pelo menos,
Anfotericina asma, dispneia, 14 dias. Deverá ser
Convencional. náuseas, vómitos, administrada em
Tratamento da dor abdominal, perfusão
infeção sistémica por insuficiência renal, endovenosa lenta à
cândida em doentes erupção cutânea, velocidade de
intolerantes à hiperbilirrubinemia, 2,5mg/kg/hora.
Anfotericina B ou hipocaliemia,
coccidiomicose, duração do
paracoccidioidomicos
Descrição e tratamento deve ser
Fármaco e, histoplasmose,
Indicações Precauções e Efeitos laterais de no mínimo
Dose 14
(adulto) Dose (pediátrica)
zigomicose e
Perioperatórias contra-indicações dias.
blastomicose.
Anfotericina B Antifúngico Hipersensibilidade, Taquicardia, arritmia, 5,0 mg/kg/dia dada 3,5 mg/kg/dia (até
lipossómica desenvolvido para precaução na hipertensão, em perfusão única. A máx. 10 mg na
reduzir a toxicidade e gravidez hipotensão. duração do aspergilose)
aumentar a eficácia trombocitopenia, tratamento deverá perfusão em 2h
clínica da cefaleia, tremores, ser de, pelo menos,
Anfotericina asma, dispneia, 14 dias. Deverá ser
Convencional. náuseas, vómitos, administrada em
Tratamento da dor abdominal, perfusão
infeção sistémica por insuficiência renal, endovenosa lenta à
cândida em doentes erupção cutânea, velocidade de
intolerantes à hiperbilirrubinemia, 2,5mg/kg/hora.
III - FORMULÁRIO
Anfotericina B ou hipocaliemia,
16
que tenham sido fosfátase sérica
resistentes a esse aumentada, ureia
tratamento. sérica aumentada.
Indicações:
meningite
criptocócica,
leishmaniose visceral
e histoplasmose.
Apibaxano Anticoagulante oral, Hipersensibilidade, Hemorragia, anemia, Tromboprofilaxia Não aprovado em
inibidor direto do hemorragia ativa, trombocitopenia, pós-operatória: pediatria.
fator Xa. doença hepática alterações das 2,5 mg, bid
Semivida 10-15 h associada a provas de função Início: 6-8 h após
Concentração coagulopatia, hepática. cirurgia de risco
máxima 1-2 h insuficiência renal Deve ser feita hemorrágico baixo,
Eliminação renal 25% grave (ClCr < 30 notificação de com 1/2 da dose
Tromboprofilaxia ml/min), suspeita de diária no dia da
na artroplastia da lesão/condição reações adversas cirurgia, retomando
meningite
criptocócica,
leishmaniose visceral
e histoplasmose.
Apibaxano Anticoagulante oral, Hipersensibilidade, Hemorragia, anemia, Tromboprofilaxia Não aprovado em
inibidor direto do hemorragia ativa, trombocitopenia, pós-operatória: pediatria.
fator Xa. doença hepática alterações das 2,5 mg, bid
Semivida 10-15 h associada a provas de função Início: 6-8 h após
Concentração coagulopatia, hepática. cirurgia de risco
máxima 1-2 h insuficiência renal Deve ser feita hemorrágico baixo,
Eliminação renal 25% grave (ClCr < 30 notificação de com 1/2 da dose
Tromboprofilaxia ml/min), suspeita de diária no dia da
na artroplastia da lesão/condição reações adversas cirurgia, retomando
anca e do joelho; considerada fator de ao Infarmed. esquema normal no
prevenção primária risco para no dia a seguir;
do AVC e embolismo hemorragia major 24-48h após
sistémico em (ex. intervenção no cirurgia de risco
III - FORMULÁRIO
17
cerebral, alterações (considerar HBPM
da hemóstase, até poder iniciar);
cirurgia com risco 12h após HBPM;
hemorrágico).
tratamento e Tratamento 6h após retirada do
profilaxia secundária concomitante com cateter epidural.
em doentes com outro agente Prevenção do AVC na
tromboembolismo anticoagulante; AINS; FA: 5 mg bid
venoso. Antiagregantes; Redução para 1/2 se
Pré-operatório: antimicóticos azólicos 2 de: ≥80 anos, ≤60
Cirurgia de risco (ex. cetoconazol) e Kg, creatinina
hemorrágico baixo e inibidores das sérica ≥ 1,5 mg/dl.
ClCr ≥ 50 ml/min proteases do VHI (ex. Dose terapêutica
suspender ≥ 36 h ritonavir); inibidores tratamento do TEV:
antes (3 tomas), se da recaptação da 10 mg p.o. bid (1ª
ClCr < 50 ml/min serotonina e da semana); > 1
cerebral, alterações (considerar HBPM
Descrição e da hemóstase, até poder iniciar);
Fármaco Indicações cirurgia com risco
Precauções e Efeitos laterais 12hDose HBPM;
após(adulto) Dose (pediátrica)
Perioperatórias hemorrágico).
contra-indicações
tratamento e Tratamento 6h após retirada do
profilaxia secundária concomitante com cateter epidural.
em doentes com outro agente Prevenção do AVC na
tromboembolismo anticoagulante; AINS; FA: 5 mg bid
venoso. Antiagregantes; Redução para 1/2 se
Pré-operatório: antimicóticos azólicos 2 de: ≥80 anos, ≤60
Cirurgia de risco (ex. cetoconazol) e Kg, creatinina
hemorrágico baixo e inibidores das sérica ≥ 1,5 mg/dl.
ClCr ≥ 50 ml/min proteases do VHI (ex. Dose terapêutica
suspender ≥ 36 h ritonavir); inibidores tratamento do TEV:
antes (3 tomas), se da recaptação da 10 mg p.o. bid (1ª
ClCr < 50 ml/min serotonina e da semana); > 1
III - FORMULÁRIO
18
antes ( 4 tomas). Em rina. Tromboprofilaxia mg bid; > 6 meses
cirurgia de risco pós-operatória em 2,5-5 mg bid.
hemorrágico alto e cirurgia não
ClCr ≥ 50 ml/min ortopédica e em
suspender ≥ 60 h fratura da anca.
antes (5 tomas), se
ClCr < 50 ml/min
suspender 72 h antes
(6 tomas).
Aprotinina Inibidor da plasmina Hipersensibilidade e 2 000 000 U (200 ml)
(responsável pela flebites durante 30 min
dissolução da seguido de perfusão de
fibrina). 500 000 U (50 ml)/h
Reduz perdas
sanguíneas nas
cirurgias major
(cardíaca/hepática)
Aprotinina Inibidor da plasmina Hipersensibilidade e 2 000 000 U (200 ml)
(responsável pela flebites durante 30 min
dissolução da seguido de perfusão de
fibrina). 500 000 U (50 ml)/h
Reduz perdas
sanguíneas nas
cirurgias major
(cardíaca/hepática)
Argobatan Anticoagulante Manipulação do Hemorragia, Início: Pouca experiência
parentérico, neuro- eixo, cirurgia instabilidade 3h após suspensão Consulta de Imuno-
Inibidor direto da major hemodinâmica de heparina IV Hemoterapia
trombina. Prevenção vertebromedular elevação das 8h após HBPM.
e tratamento de neurocirúrgia ou transaminases. 0.5 µg/Kg/min na
eventos trombóticos oftalmológica. Monitorizar APTT 2h ICC, insuficiência
em doentes com Insuficiência após início e depois hepática moderada.
trombocitopenia tipo hepática, distúrbios de 2/2h; função 1.2 µg/Kg/min em
III - FORMULÁRIO
19
heparina. hemorragia major Linha venosa única compromisso
Intervenção recente. Usar em cuidados hepático ICP: bolus
coronária Ativador tecidular do Intensivos ou 350 µg/Kg + 25µ
Percutânea (ICP) plasminogénio (tPA) intermédios g/Kg/min
nas útimas 24h. (necessidade de
Antiagregantes, AINE monitorização
e outros hemodinâmica
anticoagulantes. contínua)
APTT> 100 e INR> Consulta de
2.5 Imuno-hemoterapia
Atenolol Bloqueador-β Asma, Insuficiência Bradicardia hipotensão 5-10 mg durante 10 0,05 mg/Kg cada 5
cardiosselectivo de cardíaca, Bloqueio e diminuição da min. min – máx 4 doses
longa duração AV, tratamento com contractilidade do PO: 50 mg 1x/dia
verapamil miocárdio
Atracúrio Relaxante muscular Bloqueio Libertação moderada Intubação: 0,3-0,6 Intubação: 0,5
não despolarizante. neuromuscular de histamina e rash mg/kg. mg/kg.
Sofre transformação potenciado pelos cutâneo frequente Manutenção: 0,1-0,2 Manutenção: 0,1-0,2
Atenolol Bloqueador-β Asma, Insuficiência Bradicardia hipotensão 5-10 mg durante 10 0,05 mg/Kg cada 5
cardiosselectivo
Descrição e de cardíaca, Bloqueio
Precauções e e diminuição da min. min – máx 4 doses
Fármaco Indicações
longa duração AV, tratamento com Efeitos laterais
contractilidade do PO:Dose (adulto)
50 mg 1x/dia Dose (pediátrica)
contra-indicações
Perioperatórias verapamil miocárdio
Atracúrio Relaxante muscular Bloqueio Libertação moderada Intubação: 0,3-0,6 Intubação: 0,5
não despolarizante. neuromuscular de histamina e rash mg/kg. mg/kg.
Sofre transformação potenciado pelos cutâneo frequente Manutenção: 0,1-0,2 Manutenção: 0,1-0,2
pela via de Hofmann, aminoglicosídeos, com doses altas. mg/kg mg/kg (bolus)
dependendo da diuréticos da ansa, Limpar com SF antes Perfusão: Perfusão:
temperatura e do magnésio, lítio, ↓ e depois da 0,3-0,6 mg/kg/h 5 a 15 µg/kg/min
PH, em Laudanosina, temperatura, ↓K+, administração Monitorização do Monitorização do
associado a uma ↓pH, uso prévio de BNM BNM
éster-hidrólise succinilcolina,
enzimática não anestésicos
específica. Útil na inalatórios.
III - FORMULÁRIO
20
hepática grave. temperatura 2-8ºC
Atropina Antagonista Doença urológica Diminui as secreções 300-600 µg. IV: 10-20 µg/kg.
muscarínico da obstrutiva, doença e o tono muscular do Prevenção dos Controlo dos efeitos
Acetilcolina. Bloqueio cardiovascular. esfíncter esofágico efeitos muscarínicos muscarínicos da
vagal. Aumento Glaucoma, inferior. Relaxa da Neostigmina: Neostigmina: 10-20
sinusal da FC Myasthenia Gravis músculo liso dos 600-1200 µg. µg/kg
(diminui brônquios. Confusão Paragem cardíaca: 3 IM/SC: 10-30 µg/kg
transitoriamente a mental em idosos mg PO: 40 µg/kg
FC em doses baixas
devido ao efeito
agonista fraco).
Amina terciária –
passa a barreira
hematoencefálica.
Azitromicina Antibiótico Hipersensibilidade à Angioedema e 500 mg id durante 3 10 mg/kg/dia (máx.
macrólido. substância ativa ou a anafilaxia. dias. 500 mg/dia)
agonista fraco).
Amina terciária –
passa a barreira
hematoencefálica.
Azitromicina Antibiótico Hipersensibilidade à Angioedema e 500 mg id durante 3 10 mg/kg/dia (máx.
macrólido. substância ativa ou a anafilaxia. dias. 500 mg/dia)
Infeções do trato macrólidos. Doenças
respiratório, otite sexualmente
média, doenças transmissíveis 1 g
sexualmente toma única.
transmissíveis
(Chlamydia
trachomatis e
Neisseria
gonorrhoeae)
Benzil- Antibiótico de largo História de alergias Náuseas, diarreia e 300-600 mg 4X/dia 25 mg/kg 4X/dia.
III - FORMULÁRIO
21
doses até 2,4 g infeções graves
4X/dia)
Bicarbonato Solução alcalina Precipita em Alcalose, Depende do grau de IV: 0,5 a 1 mEq/kg a
(sódio) usada para correção soluções que contém hipocaliemia, acidose. 8,4% (1 mmol/kg)
da acidose e para cálcio. Aumenta a hiponatrémia, Ressuscitação: 50 ml
diminuir o tempo de produção de CO2. hipocalcemia a 8,4% e repetir GA.
início de ação dos Necrose se Nos anestésicos
anestésicos locais. extravasa. Via locais: 1 ml a 8,4%
8,4%= 100 mmol/l. cateter central se para 20 ml de
Dose na acidose: possível Bupivacaína, 1 ml a
Peso(kg)xBEx0,3 8,4% para 10 ml de
Lidocaína/Prilocaína
Bupivacaína Anestésico local tipo Maior Toxicidade: Concentração: 0,25 - Infiltração/epidural:
Amida usado para cardiotoxicidade do entorpecimento da 0,75%. dose max.
anestesia epidural, que os outros AL. língua/circunferência Infiltração/epidural: dependente do local
Subaracnoídea ou Não usar para bocal, agitação, dose max. de injeção-2,5 mg/kg
anestésicos locais. extravasa. Via locais: 1 ml a 8,4%
8,4%= 100 mmol/l. cateter central se para 20 ml de
Descrição
Dose e
na acidose: possível Bupivacaína, 1 ml a
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose Dose (pediátrica)
Indicações
Peso(kg)xBEx0,3 8,4% para(adulto)
10 ml de
contra-indicações
Perioperatórias Lidocaína/Prilocaína
Bupivacaína Anestésico local tipo Maior Toxicidade: Concentração: 0,25 - Infiltração/epidural:
Amida usado para cardiotoxicidade do entorpecimento da 0,75%. dose max.
anestesia epidural, que os outros AL. língua/circunferência Infiltração/epidural: dependente do local
Subaracnoídea ou Não usar para bocal, agitação, dose max. de injeção-2,5 mg/kg
infiltração local. Início anestesia zumbido, dependente do local (recomendado)
de ação mais lento endovenosa convulsões, paragem de injeção-2
do que a Lidocaína. loco-regional. cardíaca mg/kg/4h. (2 mg/kg
Duração de ação As soluções com com Adrenalina)
200-400 min (pode Adrenalina contêm
ser prolongado com conservante.
o uso concomitante
III - FORMULÁRIO
de Adrenalina). Pka:
22
8,1
Buprenorfina Opióide com ação Pode precipitar Náuseas, depressão IV/IM lento: >6 meses, IV/IM
agonista-antagonist Síndrome de respiratória, 300-600 µg 4X/dia lento:
a. Duração 6 h Abstinência em obstipação. SL: 200-400 µg 3-6 µg/kg 4X/dia.
toxicodependentes. 4X/dia SL: 3-6 µg/kg 3X/dia
Só parcialmente
revertido pela
Naloxona
Cafeína Estimulante suave, Insónia, excitação, IV/PO: 300-500 mg Em Unidades
eficaz no tratamento taquicardia. Diurético 2X/dia. Um copo de Neonatais: 5 a 10
da cefaleia fraco. café contém 50-100 mg/kg 4X/dia.
pós-punção da dura. mg. Bebidas leves (10 a 20 mg/kg se
podem conter entre for Citrato de
35-50 mg Cafeína)
Disponível solução Prevenção de apneia
EV de Benzoato pós-operatória: 10
sódico de cafeína mg/kg
da cefaleia fraco. café contém 50-100 mg/kg 4X/dia.
pós-punção da dura. mg. Bebidas leves (10 a 20 mg/kg se
podem conter entre for Citrato de
35-50 mg Cafeína)
Disponível solução Prevenção de apneia
EV de Benzoato pós-operatória: 10
sódico de cafeína mg/kg
Cálcio Reposição Necrose com Arritmias, 2-5 ml a 10% 0,1-0,2 ml/kg a 10%
(cloreto) eletrolítica. extravasamento. hipertensão (10 mg/kg, 0,07 10 a 20 mg/kg
Inotrópico positivo, Incompatibilidade hipercaliemia mmol/kg)
hipercaliemia, com o Bicarbonato
hipermagnesémia.
Cloreto de Cálcio a
10% contém Ca2+
680 µmol/ml
III - FORMULÁRIO
Cálcio Semelhante ao Menos flebites que o Semelhante ao 6-15 ml de solução a 0,3-0,5 ml/kg a 10%
23
(gluconato) Cloreto de Cálcio. Cloreto de Cálcio Cloreto de Cálcio 10% (30 mg/kg-0,07 (máx 20 ml)
10% contém Ca2+ mmol/kg) 30 a 45 mg/kg
220 µmol/ml
Cefazolina Cefalosporina de 1ª Sensibilidade à Exantema, febre, Profilaxia cirúrgica: 2 Profilaxia cirúrgica:
geração. penicilina. trombocitopenia, g (IMC > 35, 2x dose 30 mg/kg
Profilaxia da infeção Se a manifestação à leucopenia,eosinofili profilática) 100 a 150 mg/kg/dia
cirúrgica de primeira penicilina for de a, aumento de Cirurgia longa: 4/4 h q 8/h (máx 2g/dia)
linha para cirurgia baixo risco de tempo de Readministrar se Perfusão 10-60 min
limpa (próteses) ou anafilaxia (exantema) protrombina. perda de sangue >
limpa- contaminada. pode prescrever-se 1500 ml
(DGS). 1 g de 8/8 h (dose
Insuficiência renal máxima 12 g/ dia)
(10<TFG<50
ml/min,1g 12/12h;
Infeções TFG <10 ml/min, 1g
respiratórias, vias 24/24h)
biliares,
limpa (próteses) ou anafilaxia (exantema) protrombina. perda de sangue >
limpa- contaminada. pode prescrever-se 1500 ml
Descrição e (DGS). 1 g de 8/8 h (dose
Fármaco Precauções
Insuficiência e
renal Efeitos laterais máxima
Dose12 g/ dia)
(adulto) Dose (pediátrica)
Indicações contra-indicações
(10<TFG<50
Perioperatórias
ml/min,1g 12/12h;
Infeções TFG <10 ml/min, 1g
respiratórias, vias 24/24h)
biliares,
genito-urinárias, pele
e tecidos moles,
endocardite,
septicemia.
Cefotaxima Cefalosporina de 3ª Rigorosamente Reações alérgicas 1- 2 g bid (até 12 Profilaxia cirúrgica:
geração. contra-indicada na graves, necrólise g/dia em doses 50 mg/kg
Antibiótico de largo sensibilidade à epidérmica tóxica. divididas nas 25 mg/kg 3X/dia. 50
espectro (Gram – e penicilina. infeções graves) mg/kg 4X/dia nas
III - FORMULÁRIO
24
(TFG< 10 ml/min – Perfusão em 30 min
redução para
metade)
Em idosos a
Semivida aumenta
2,5 h.
Cefoxitina Cefalosporina de 2ª Reações alérgicas à Reações alérgicas da Profilaxia cirúrgica: 2g 160 mg/kg/dia q6h
geração. Profilaxia da penicilina e outros pele, náuseas, Cirurgia longa: repetir (máx. 12g/dia)
infeção em cirurgias β-lactâmicos. vómitos, diarreia de 2/2 h Perfusão 10-60 min
que envolvam o tubo Insuficiência renal. 1-2 g 6/6 H
digestivo baixo. (30<TFG <50 ml/min,
1-2 g q8-12h;
10<TFG<30 ml/min,
1-2 g q12-24
h;TFG<10 0,5-1 g id)
Ceftriaxona Cefalosporina de 3ª Reações alérgicas à Anemia hemolítica 1-2 g id Profilaxia cirúrgica:
infeção em cirurgias β-lactâmicos. vómitos, diarreia de 2/2 h Perfusão 10-60 min
que envolvam o tubo Insuficiência renal. 1-2 g 6/6 H
digestivo baixo. (30<TFG <50 ml/min,
1-2 g q8-12h;
10<TFG<30 ml/min,
1-2 g q12-24
h;TFG<10 0,5-1 g id)
Ceftriaxona Cefalosporina de 3ª Reações alérgicas à Anemia hemolítica 1-2 g id Profilaxia cirúrgica:
geração. Meningite penicilina e outros imunomediada, 2-4 g id, na 50 mg/kg
bacteriana (H. β-lactâmicos. litíase biliar e renal. meningite e 100 mg/kg/dia
influenzae, S. Interação com endocardite. q12/h (máx.
pneumoniae e N. preparações TFG < 10 ml/min, 2g/dose)
Meningitidis); contendo cálcio. dose ≤ 2 g id Perfusão 30 min
pneumonia; otite
média aguda;
infeções complicadas
do trato urinário, pele
III - FORMULÁRIO
e tecidos moles;
25
intra-abdominais,
ossos e articulações;
endocardite,
gonorreia, sífilis.
Cefuroxima Cefalosporina de 2ª 10% de sensibilidade Neutropenia, Profilaxia cirúrgica: 100-200 mg/kg/dia
geração. Antibiótico cruzada com alergia á eosinofilia, aumento 1,5 g q6-8h (máx. 6g/dia)
de largo espetro. penicilina. das enzimas Cirurgia longa: repetir Lenta (4min) ou
Antecedentes de hepáticas. de 4/4 h perfusão 30 min
hipersensibilidade 1 mg intracamerular
grave (reação no final de cirurgia da
anafilática) a qualquer catarata
outro tipo de agente 750 mg-1,5g 3 id
antibacteriano TFG < 10 ml/min, 1
β-lactâmico toma única diária
(penicilinas,
monobactamos e
e tecidos moles;
intra-abdominais,
Descrição
ossos e
e articulações;
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
endocardite, contra-indicações
Perioperatórias
gonorreia, sífilis.
Cefuroxima Cefalosporina de 2ª 10% de sensibilidade Neutropenia, Profilaxia cirúrgica: 100-200 mg/kg/dia
geração. Antibiótico cruzada com alergia á eosinofilia, aumento 1,5 g q6-8h (máx. 6g/dia)
de largo espetro. penicilina. das enzimas Cirurgia longa: repetir Lenta (4min) ou
Antecedentes de hepáticas. de 4/4 h perfusão 30 min
hipersensibilidade 1 mg intracamerular
grave (reação no final de cirurgia da
anafilática) a qualquer catarata
outro tipo de agente 750 mg-1,5g 3 id
antibacteriano TFG < 10 ml/min, 1
β-lactâmico toma única diária
(penicilinas,
III - FORMULÁRIO
monobactamos e
26
carbapenemes)
Insuf. renal
27
Cetorolaco Analgésico AINE Hipersensibilidade à Sintomatologia ou EV/IM Lenta: 10 mg, IV/IM Lento: 0,5
eficaz na dor ligeira a aspirina., asma, hemorragia posteriormente mg/kg até 30 mg
moderada compromisso grave gastrointestinal, 10-30 mg cada 4-6 4x/dia
da função renal, broncospasmo, horas (máx. diário 90
ulceração péptica zumbidos, retenção mg -60 mg nos
de líquidos, inibição idosos)
plaquetária
Cimetidina Antagonista Hipotensão e IV: 200 mg em mais IV/PO: 5-15 mg/kg 2
competitivo dos arritmias na de 2 min (diluído em a 4 X/dia
recetores administração EV SF) 4X/dia
histamínicos H2. rápida. Confusão nos PO: 400 mg 2X/dia
Redução do ácido idosos
gástrico
Descrição e
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações contra-indicações
Perioperatórias
Cisatracúrio Isómero único do Bloqueio Efeito prolongado na Intubação: 150 Intubação: 0,1 a 0,2
Atracúrio com maior neuromuscular Myasthenia Gravis, µg/kg. mg/kg.
potência, maior potenciado pelos efeito antagonizado Manutenção: 30 Manutenção: 30
duração de ação e aminoglicosídeos, pelas µg/kg cada 20 min. µg/kg cada 20 min.
menor libertação de diuréticos da ansa, anticolinestérases Perfusão: 0,06-0,18 Perfusão: 1 a 5
histamina. Duração magnésio, lítio, ↓ (Neostigmina). mg/kg/h µg/kg/min
55 min temperatura, ↓K+, ↓ Monitorizar resposta
pH, uso prévio de à estimulação de Monitorização do
succinilcolina, nervos periféricos BNM
anestésicos
inalatórios. Armazenar
III - FORMULÁRIO
a temperatura 2-8ºC
28
Ciprofloxacina Quinolona. Alergia à substância Convulsões; 400 mg 12/12 h 20-30 mg/kg/dia
Infeções respiratórias ativa ou quinolonas. insuficiência q12h máx 800
(Klebsiella, Insuficiência renal. hepática; TFG < 50 ml/min – mg/dia
Enterobacter, Proteus, Não é recomendada reações hemolíticas 200 mg 12/12 h Tratamento da
E. Coli, Pseudomonas, para crianças e em pessoas com exacerbação
Haemophilus, adolescentes em deficiência em pulmonar aguda da
Branhamella, fase de crescimento. glucose-6-fosfato fibrose cística
Legionella e Não é recomendada desidrogénase. associada a infeção
Staphylococcus) a utilização Aumento da por P. Aeruginosa.
Infeções do ouvido concomitante com concentração de
médio (otite média), metotrexato e teofilina,
dos seios perinasais tizanidina. clozapina,
(sinusite), em especial olanzapina, ropinirol,
quando causadas por tizanidina, duloxetina
gram-negativos,
incluindo
Pseudomonas, ou
anestésicos
inalatórios. Armazenar
a temperatura 2-8ºC
Ciprofloxacina Quinolona. Alergia à substância Convulsões; 400 mg 12/12 h 20-30 mg/kg/dia
Infeções respiratórias ativa ou quinolonas. insuficiência q12h máx 800
(Klebsiella, Insuficiência renal. hepática; TFG < 50 ml/min – mg/dia
Enterobacter, Proteus, Não é recomendada reações hemolíticas 200 mg 12/12 h Tratamento da
E. Coli, Pseudomonas, para crianças e em pessoas com exacerbação
Haemophilus, adolescentes em deficiência em pulmonar aguda da
Branhamella, fase de crescimento. glucose-6-fosfato fibrose cística
Legionella e Não é recomendada desidrogénase. associada a infeção
Staphylococcus) a utilização Aumento da por P. Aeruginosa.
Infeções do ouvido concomitante com concentração de
médio (otite média), metotrexato e teofilina,
dos seios perinasais tizanidina. clozapina,
(sinusite), em especial olanzapina, ropinirol,
III - FORMULÁRIO
29
gram-negativos,
incluindo
Pseudomonas, ou
por Staphylococcus.
Infeções
oftalmológicas;
Infeções dos rins e/ou
trato urinário eferente
Infeções dos órgãos
genitais incluindo
anexite, gonorreia e
prostatite;
Infeções da cavidade
abdominal (por
exemplo, infeções do
trato gastrointestinal
ou das vias biliares,
Infeções dos rins e/ou
trato urinário eferente
Infeções dos órgãos
Descrição e
Fármaco genitais incluindo Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
anexite, gonorreia e contra-indicações
Perioperatórias
prostatite;
Infeções da cavidade
abdominal (por
exemplo, infeções do
trato gastrointestinal
ou das vias biliares,
peritonite); Infeções da
pele e tecidos moles;
Infeções ósseas e
articulares;
Septicemia;
Infeções ou risco
III - FORMULÁRIO
iminente de infeção
30
(profilaxia) em doentes
com imunodeficiência;
Antraz por inalação.
Citrato (sódio) Antiácido não Contraindicado na PO: 30 ml
particulado. insuficiência renal
Medicação grave ou em doentes
pré-anestésica. com restrição de
Profilático na sódio. Usar com
aspiração de vómito precaução em
(cada ml contém 1 doentes com IC ou
mEq de Sódio) hipertensão
Clindamicina Antibiótico da classe Hipersensibilidade ao Diarreia. Profilaxia cirúrgica: Profilaxia cirúrgica:
das lincosamidas. medicamento. Colite 900 mg 10 mg/kg
Espetro de ação ulcerosa, enterite Cirurgia longa: 600
semelhante aos regional. mg de 6/6 h
macrólidos e ainda
contra anaeróbios 600 mg a q6-8h
aspiração de vómito precaução em
(cada ml contém 1 doentes com IC ou
mEq de Sódio) hipertensão
Clindamicina Antibiótico da classe Hipersensibilidade ao Diarreia. Profilaxia cirúrgica: Profilaxia cirúrgica:
das lincosamidas. medicamento. Colite 900 mg 10 mg/kg
Espetro de ação ulcerosa, enterite Cirurgia longa: 600
semelhante aos regional. mg de 6/6 h
macrólidos e ainda
contra anaeróbios 600 mg a q6-8h
(Bacterioides fragillis)
e SAMR.
Clonidina Agonista α2 seletivo. Hipertensão rebound Hipotensão 150-300 µg durante PO: pré-medicação 4
Reduz doses de na privação aguda Sedação 5 min. Epidural: 150 µg/kg
opióides e em doentes tratados µg em 10 ml de SF CAUDAL:
anestésicos cronicamente 1-3 µg/kg
III - FORMULÁRIO
inalatórios. Prolonga
31
a anestesia epidural
Clopidogrel Antiagregante Insuficiência renal ou Hemorragia dor 75 mg PO/dia (300
plaquetário usado hepática. Suspender abdominal, mg no síndrome
para prevenção de 7-14 d pré-op. dispepsia, diarreia. coronário agudo)
enfarte do miocárdio.
Antagonista
irreversível dos
recetores de ADP
nas plaquetas
Cloral Hipnótico muito Evitar uso Irritação gástrica, PO: 0,5-1 g PO: 50-75 mg/kg
(hidrato) popular em crianças, prolongado. Cuidado ataxia. dose única para
antigamente. em idosos, gastrite e sedação (até 1 g)
Porfiria
Clorpromazina Fenotiazina, Hipotensão Sintomas IV: Até 25 mg (diluído IV: 0,1-1 mg/kg em
antipsicótico. Ação extrapiramidais e em SF na mais de 20 min
ligeira anticolinérgicos, concentração de 1
Cloral Hipnótico muito Evitar uso Irritação gástrica, PO: 0,5-1 g PO: 50-75 mg/kg
(hidrato) Descrição
popular e
em crianças, prolongado. Cuidado ataxia. dose única para
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
antigamente. em idosos, gastrite e sedação (até 1 g)
contra-indicações
Perioperatórias Porfiria
Clorpromazina Fenotiazina, Hipotensão Sintomas IV: Até 25 mg (diluído IV: 0,1-1 mg/kg em
antipsicótico. Ação extrapiramidais e em SF na mais de 20 min
ligeira anticolinérgicos, concentração de 1
α-bloqueadora. sedação e mg/ml a 1 mg/min)
Antiemético potente. hipotensão. IM: 25-50 mg 6/6 ou
Usado no 8/8 h
tratamento dos
soluços
Cloreto de Solução salina Determinação da Mielinólise pôntica. Dose na Dose inicial 5ml/kg a
Sódio hiperosmolar . As osmolaridade hiponatrémia: 0,1-1 3%
III - FORMULÁRIO
hipertónico formulações mais plasmática e urinária ml/Kg/h de NaCl a 3% Pode ser repetido de
32
utilizadas são NaCl a para diagnóstico da (limite de 15 mEq/l de hora a hora até
3% e a 20%. hiponatrémia (IC, aumento da Na<160 mEq/l
Hiponatrémia aguda; cirrose hepática, natremia/24 h e Ou perfusão
controle da SIHAD). ≤ 1 - 2 mEq/ hora) contínua de NaCl a
hipertensão Monitorização da Corrigir até 125 mEq/l 3% entre 0,5 a 1,5
intracraniana (HTIC) natremia de 4/4 h, nas primeiras 24 h e o ml/kg/h
refratária à quando usado em restante em 48 h. Usado em
terapêutica perfusão. Dose na HTIC: 0,5 nebulização na
convencional. Não usar bolus de ml/Kg de NaCl a 20% ( bronquiolite viral
NaCl a 20% em limite natremia < 160 aguda.
doentes mEq/l e 330
hiponatrémicos. mOsm/l).
Preferencialmente
em acesso venoso
central.
Cocaína Anestésico local tipo Só uso tópico. Hipertensão, Solução 4-10%. Dose 1-3 mg/kg tópico
Éster e Precaução no uso de arritmias e euforia. tópica máx 3 mg/kg
vasoconstritor outros agentes
hiponatrémicos. mOsm/l).
Preferencialmente
em acesso venoso
central.
Cocaína Anestésico local tipo Só uso tópico. Hipertensão, Solução 4-10%. Dose 1-3 mg/kg tópico
Éster e Precaução no uso de arritmias e euforia. tópica máx 3 mg/kg
vasoconstritor outros agentes
potente. Anestesia simpaticomiméticos,
tópica das mucosas Halotano, deficiência
nasais. Duração de
20-30 min anticolinestérases,
porfiria e IMAO.
Codeína Opióide usado no Náusea, vómito, PO/IM: 30-60 mg PO: 0,5 a 1 mg/kg,
(fosfato) tratamento da dor sonolência, 4/4 h (máx 240 6/6 h. (máx 3
ligeira a moderada. obstipação mg/dia) mg/kg/dia)
III - FORMULÁRIO
33
Inibidor direto da hemorragia ativa, Indisgestão. pós-operatória:
trombina. insuficiência hepática Reação alérgica: 220 mg, p.o. od
Tromboprofilaxia grave. Não indicado (menos frequente) Se > 75 anos ou insuf.
nas artroplastias da se ClCr < 30 ml/min rash, edema da renal (50< ClCr<30
anca e do joelho; (precaução 50< ClCr < língua e face ml) ou terapêutica
prevenção primária 30 ml/min), com verapamil,
do AVC e embolismo manipulação do amiodarona ou
sistémico em doentes neuro-eixo. distúrbios quinidina:
com FA não valvular; da hemóstase; uso 150 mg/ od
tratamento e concomitante de
profilaxia secundária cetoconazol,
em doentes com dronedarona,
tromboembolismo itaconazol e
venoso. ciclosporina;
Pré-operatório: tromboprofilaxia Início:
Cirurgia de risco pós-operatória em 6-8 h após cirurgia de
hemorrágico baixo e cirurgia não ortopédica risco hemorrágico
tratamento e concomitante de
profilaxia secundária
Descrição e cetoconazol,
Fármaco em doentes com Precauções e
dronedarona, Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
tromboembolismo contra-indicações
itaconazol e
Perioperatórias
venoso. ciclosporina;
Pré-operatório: tromboprofilaxia Início:
Cirurgia de risco pós-operatória em 6-8 h após cirurgia de
hemorrágico baixo e cirurgia não ortopédica risco hemorrágico
ClCr ≥ 50 ml/min e fratura da anca. baixo, com 1/2 da
suspender ≥ 48 h Precaução: idoso, dose diária no dia da
antes (4 tomas), se inibidores da cirurgia, retomando
ClCr < 50 ml/min glicoproteína P esquema normal no
suspender ≥ 60 h (verapamil, no dia a seguir.
antes ( 5 tomas). Em claritromicina, 24-48h após cirurgia
cirurgia de risco quinidina) de risco hemorrágico
hemorrágico alto e Antiagregantes, AINE e alto (considerar
III - FORMULÁRIO
34
suspender ≥ 72 h Não indicado com ClCr iniciar). 12h após
antes (6 tomas), se < 30 ml.
ClCr < 50 ml/min Monitorizar plaquetas
suspender 96 h antes
(8 tomas).
Dalteparina Anticoagulante. pa- Manipulação do Trombocitopenia. Tromboprofilaxia Informação limitada
rentérico. Heparina de neuroeixo hemorragia pós-operatória: em crianças. Doses
baixo peso molecular. Insuficiência renal. hematomas 2.500 UI sc por analogia com o
Tratamento do trom- Suspender doses Elevação das 6-12h após cirurgia e doseamento de
boembolismo venoso profiláticas 12h antes transaminases nos dias seguintes anti Xa preconizado
e síndrome coronário de cirurgia/ bloqueio 5000 UI sc od para adultos.
agudo, tromboprofi- do neuroeixo e doses Adaptar ao peso Consulta de
laxia cirúrgica e no terapêuticas 24h Reduzir dose na insuf. Imunohemoterapia
doente médico. antes. renal moderada.
Não indicado Pode haver
se ClCr< 30 ml necessidade de
Antiagregantes, dosear os níveis anti
e síndrome coronário de cirurgia/ bloqueio 5000 UI sc od para adultos.
agudo, tromboprofi- do neuroeixo e doses Adaptar ao peso Consulta de
laxia cirúrgica e no terapêuticas 24h Reduzir dose na insuf. Imunohemoterapia
doente médico. antes. renal moderada.
Não indicado Pode haver
se ClCr< 30 ml necessidade de
Antiagregantes, dosear os níveis anti
AINES e outros Xa (0.1 < anti Xa < 0.3
anticoagulantes UI/ml)
4-6h depois da
administração
Dose terapêutica:
200 UI anti-Xa/.
Dantroleno Relaxante de ação Evitar associação Fraqueza do músculo IV: 1 mg/kg repetido IV: 2,5 mg/kg
direta no músculo com os inibidores esquelético (22%). a cada 5 min até um repetido a cada 5
esquelético. Usado dos canais de cálcio Flebites (10%). máx de 10 mg/kg. min até um máx de
III - FORMULÁRIO
35
Hipertermia Maligna. hipercaliemia e mg/kg.
Inibe a libertação de falência cardíaca).
Cálcio do reticulo Atravessa a placenta.
sarcoplasmático. A
transmissão
neuromuscular e as
propriedades
elétricas da
membrana celular
não são alteradas.
Desmedeto- Agonista α2 seletivo. Hipersensibilidade, Dose carga 1 µg/kg Perfusão: 0,2-0,7
midina Indicado para BAV 2º e 3º grau, IV durante 10 min, µg/kg/h (frasco
sedações em CI; hipotensão prévia seguido de 0,2 a 0,7 200µg/2ml. Diluir
anestesia poupadora não controlada, µg/kg/h em doentes em SF a 5 µg/ml)
de opióides em AVC, doença intubados OT, não
cirurgia bariátrica. hepática grave. excedendo as 24 h
Sedação para
neuromuscular e as
propriedades
Descrição
elétricas da e
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
membrana celular contra-indicações
Perioperatórias
não são alteradas.
Desmedeto- Agonista α2 seletivo. Hipersensibilidade, Dose carga 1 µg/kg Perfusão: 0,2-0,7
midina Indicado para BAV 2º e 3º grau, IV durante 10 min, µg/kg/h (frasco
sedações em CI; hipotensão prévia seguido de 0,2 a 0,7 200µg/2ml. Diluir
anestesia poupadora não controlada, µg/kg/h em doentes em SF a 5 µg/ml)
de opióides em AVC, doença intubados OT, não
cirurgia bariátrica. hepática grave. excedendo as 24 h
Sedação para
procedimentos em Perfusão inicial: 0,7
doentes não µg/kg/h (titular o
intubados; efeito habitualmente
endarterectomia entre 0,2-1 µg/kg/h)
III - FORMULÁRIO
carotídea;
36
craniectomia em
doente acordado.
Desmopressina Análogo sintético da Cuidado na Hipertensão arterial, IV/IM/SC: IV/IM/SC:
Vasopressina (ADH) hipertensão arterial e angina, dor 1-4 µg/dia 0,3 µg/Kg muito
com duração de ação doença abdominal, rubor e Intranasal: lento
superior e menor cardiovascular. hiponatrémia. 10-40 µg/dia Intranasal:
efeito hipertensor. PO: 100-200 µg 10-40 µg/dia
Usado no 3X/dia. Na hemofilia: PO: 100-200 µg
tratamento da 0,3 µg/kg em 50 ml 3X/dia.
diabetes insípida e na de SF durante 30
hemofilia (aumenta a min IV.
atividade do fator
VIII)
Dexametasona Corticoide derivado Interação com as Ver Prednisolona IV/IM/SC: IV/IM/SC: 0,5 a 1
da Prednisolona. colinesterases 4-8 mg/kg. mg/kg (máx 16 a 20
Menos retenção de aumentando a Edema cerebral: 4 mg) 2X/dia.
hemofilia (aumenta a min IV.
atividade do fator
VIII)
Dexametasona Corticoide derivado Interação com as Ver Prednisolona IV/IM/SC: IV/IM/SC: 0,5 a 1
da Prednisolona. colinesterases 4-8 mg/kg. mg/kg (máx 16 a 20
Menos retenção de aumentando a Edema cerebral: 4 mg) 2X/dia.
sódio que a fraqueza muscular mg/kg 4X/dia. Como Edema cerebral:100
Hidrocortisona. na Myasthenia antiemético: 8 mg. µg/kg 4X/dia. Edema
Usado no edema Gravis (0,75 mg de da glote: 250 µg/kg
cerebral, na Dexametasona = 5 seguido de 125
prevenção de edema mg de Prednisolona µg/kg 4X/dia
e como antiemético. durante 24 h.
Como antiemético:
150 µg/kg
Diamorfina Analgésico opióide Associado ao risco de Libertação de IV/IM/SC: 2,5-5 mg IV/SC 50 µg/kg
III - FORMULÁRIO
37
respiratória quando hipotensão, 2,5 mg diluídos em µg/kg/h. Epidural 2,5
usado por via broncospasmo, 10 ml de anestésico mg diluído em 60 ml
epidural/subaracnoíd náuseas, vómitos, local/ SF seguido de de Bupivacaína a
ea. Prurido, náuseas disforia 0,1-0,5 mg/h. 0,125% a 0,1-0.4
Subaracnoídea: ml/kg/h. Intranasal
0,25-0,5 mg 100 µg/kg em 0,2 ml
de SF
Diazepam Benzodiazepina de Irritação do local de Sedação. Depressão IV: 2-10 mg PO: 0,2-0,3 mg/kg
longa duração de injeção (tromboflefite). cardiovascular. repetindo se 45 a 60 min antes do
ação, Sedação ou Diazemuls® menos necessário procedimento.
diminuição do estado lesivo para a veia. Não Retal: 0,5 mg/kg
epilético. Ressaca do misturar ou diluir com (Stesolid)®
álcool. outras soluções ou IV: 0,05 a 0,3 mg/kg
fármacos.
Diclofenac Analgésico AINE Hipersensibilidade à Transtornos PO/rectal: 25-50 PO/rectal: 1
(sódio) indicado na dor Aspirina, asma, gastrointestinais ou mg/dia ou 100 mg mg/kg/dia.
ligeira a moderada insuficiência renal hemorragia de 18/18 h. Máx 150 Máx 3 mg/kg/dia
ação, Sedação ou Diazemuls® menos necessário procedimento.
diminuição do estado lesivo para a veia. Não Retal: 0,5 mg/kg
Descrição
epilético. Ressaca
e do misturar (Stesolid)®
Fármaco Precauções
ou diluirecom Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
álcool. outras soluções ou IV: 0,05 a 0,3 mg/kg
contra-indicações
Perioperatórias fármacos.
Diclofenac Analgésico AINE Hipersensibilidade à Transtornos PO/rectal: 25-50 PO/rectal: 1
(sódio) indicado na dor Aspirina, asma, gastrointestinais ou mg/dia ou 100 mg mg/kg/dia.
ligeira a moderada insuficiência renal hemorragia de 18/18 h. Máx 150 Máx 3 mg/kg/dia
grave, úlcera péptica. broncospasmo, mg/dia (> 1 ano)
zumbido, retenção
hídrica e inibição da
agregação
plaquetária
Difenidramina Antiemético, Risco aumentado, Hipotensão, PO: 25-50 mg
antivertiginoso, nas crianças, de palpitações (0,3-0,5 mg/kg) 6/6
III - FORMULÁRIO
38
reações alérgicas. paradoxal do SNC SNC: sedação, IV/IM 10-50 mg
Adjuvante no (inquietação, insónia, confusão, visão (0,2-0,5 mg/kg).
tratamento de tremores, euforia, turva, zumbidos, dose máx dia 400mg
anafilaxia. convulsões). Usar tremores e
Tratamento com precaução no convulsões.
sintomático de glaucoma, alterações Urológicos:
reações da motilidade Frequência urinária
extrapiramidais intestinal, na doença ou retenção
provocadas por obstrutiva da bexiga
fármacos e asma.
Dinitrato de Vasodilatador. Hipersensibilidade, Taquicardia, 2mg IV em bolus de 1-5 µg/kg/min
isossorbido Diminui o preload e choque, náuseas, cefaleias, 2 min seguido de
afterload. Profilaxia hipotensão, hipotensão. perfusão de
da angina de peito, cardiomiopatia 50mg/50cc SF
edema agudo do constritiva, (2-6mg/h) titulando
pulmão, insuficiência pericardite, enfarte para mantar PAS>
cardíaca congestiva. agudo do miocárdio 100mmHg).
extrapiramidais intestinal, na doença ou retenção
provocadas por obstrutiva da bexiga
fármacos e asma.
Dinitrato de Vasodilatador. Hipersensibilidade, Taquicardia, 2mg IV em bolus de 1-5 µg/kg/min
isossorbido Diminui o preload e choque, náuseas, cefaleias, 2 min seguido de
afterload. Profilaxia hipotensão, hipotensão. perfusão de
da angina de peito, cardiomiopatia 50mg/50cc SF
edema agudo do constritiva, (2-6mg/h) titulando
pulmão, insuficiência pericardite, enfarte para mantar PAS>
cardíaca congestiva. agudo do miocárdio 100mmHg).
recente,
traumatismo ou
hemorragia cerebral
e anemia grave.
Digoxina Glicosídeo cardíaco. Redução da dose nos Anorexia, náuseas, Bolus carga IV : Bolus carga IV: 0,02 a
III - FORMULÁRIO
Inotrópico fraco e idosos. Potenciação fadiga e arritmias 0,25-0,5 mg durante 0,03 mg/kg em < 2
39
controlo da resposta do efeito/toxicidade 30 min. Máx 1 anos.
ventricular na na hipocaliemia. mg/24h. PO dose 0,01 a 0,04 mg/kg
arritmia Evitar cardioversão carga: 1-1,5 mg em em > 2 anos.
supraventricular. com níveis tóxicos. doses divididas por Manutenção: ½ da
Níveis terapêuticos: 24 h. Manutenção dose inicial, seguido
0,5-2 µg/l PO: 125-250 µg/dia de ¼ a cada 6h, ou 2
0 10 µg/kg/dia.
Nota: dose IV = 75%
da dose oral
Dobutamina Agonista β1 Arritmias e hipertensão. Taquicardia, Perfusão 2,5-10 Perfusão 5 - 20
adrenérgico. Pode provocar flebites diminuição periférica µg/kg/min µg/kg/min
Inotrópico e embora possa ser e pulmonar das (Dose máxima de 40
cronotrópico administrado em veia resistências µg/kg/min
positivo. periférica. vasculares
Útil na Insuficiência Não misturar com
cardíaca bicarbonato sódico ou
com outras soluções
Dobutamina Agonista β1 Arritmias e hipertensão. Taquicardia, Perfusão 2,5-10 Perfusão 5 - 20
adrenérgico. Pode provocar flebites diminuição periférica µg/kg/min µg/kg/min
Descrição
Inotrópico e e embora e pulmonar das (Dose de 40
Fármaco Precauções
possa sere Efeitos laterais Dose (adulto) Dosemáxima
(pediátrica)
Indicações
cronotrópico administrado em veia resistências µg/kg/min
contra-indicações
Perioperatórias
positivo. periférica. vasculares
Útil na Insuficiência Não misturar com
cardíaca bicarbonato sódico ou
com outras soluções
alcalinas.
Domperidona Antiemético que atua Insuficiência renal. Aumento da PO: 10-20 mg de PO: 200-400 µg/kg
nos recetores trigger Não recomendado prolactina. 4-4 ou 6-6 h. Rectal de 4-4 ou 6-6h.
zone e periféricos para profilaxia de Raramente reações 30-60 mg de 4-4 ou
D2. PONV. distónicas agudas. 6-6h.
Dopamina Catecolamina natural Via cateter central. Taquicardia Perfusão 2-10 IV: Perfusão 5-20
com efeito α, β1 e Contraindicado no Arritmias µg/kg/min µg/kg/min
III - FORMULÁRIO
Dopaminérgico. feocromocitoma
40
Agente inotrópico (devido à libertação
de noradrenalina)
Doxapram Estimulante Epilepsia, obstrução Risco de arritmia, 1-1,5 mg/kg durante IV: 1 mg/kg lento
respiratório com das vias aéreas, hipertensão. 30 min. Perfusão 2-4 Perfusão 0,5-1
atuação sobre os asma, doença mg/min mg/kg/h durante 1h
quimioreceptores cardiovascular grave.
carotídeos e sobre a
medula. Duração 12
min
Droperidol Butirofenona da Bloqueador Vasodilatador, Antiemético: 0,5-2,5 Antiemético:
família do Haloperidol. α-adrenérgico. hipotensor. Reações mg. Anestesia 15-75 µg/kg
Usado na anestesia Doença de Parkinson distónicas. neuroléptica: 0,2
neuroléptica e mg/kg associado ao
antiemético potente. Fentanil 4 µg/kg
Edoxabano Anticoagulante oral, Hipersensibilidade, Hemorragia, anemia, Dose profilática: 60 Não aprovado.
inibidor direto do fator hemorragia ativa, erupção cutânea, mg od, 30 mg od em
família do Haloperidol. α-adrenérgico. hipotensor. Reações mg. Anestesia 15-75 µg/kg
Usado na anestesia Doença de Parkinson distónicas. neuroléptica: 0,2
neuroléptica e mg/kg associado ao
antiemético potente. Fentanil 4 µg/kg
Edoxabano Anticoagulante oral, Hipersensibilidade, Hemorragia, anemia, Dose profilática: 60 Não aprovado.
inibidor direto do fator hemorragia ativa, erupção cutânea, mg od, 30 mg od em
Xa. Semivida 10-14 h. doença hepática cefaleia, dor doentes com um ou
Concentração máxima associada a abdominal e mais dos fatores
1-2 h. Eliminação coagulopatia ou alterações das seguintes:
renal 50% grave, doença renal enzimas hepáticas compromisso renal
Tratamento do TEV (contra-indicado ClCr moderado ou grave
e prevenção <15 ml/min), (ClCr 15 - 50
secundária, prevenção manipulação do ml/min), baixo peso
de AVC nos doentes neuro-eixo, corporal ≤ 60 kg,
com FA não valvular. tratamento utilização
Pré-operatório: concomitante com concomitante de
Cirurgia de risco outros ciclosporina,
III - FORMULÁRIO
41
ClCr ≥ 50 ml/min antiagregantes, eritromicina ou
suspender ≥ 24 h ciclosporina, cetoconazol.
antes (1 toma), se ClCr dronedarona,
< 50 ml/min eritromicina ou
suspender ≥ 36 h cetoconazol
antes (2 tomas). Em
cirurgia de risco
hemorrágico alto e
ClCr ≥ 50 ml/min
suspender ≥ 48 h
antes (2 tomas), se
ClCr < 50 ml/min
suspender 60 h antes
(3 tomas).
Edrofónio Anticolinesterásico Curta duração de Bradicardia, bloqueio 20 µg/kg de dose 1 mg IV, lento cada
usado na avaliação ação (10 min) AV teste e depois 80 2-4 min.
diagnóstica da µg/kg Máximo 10 mg
suspender ≥ 48 h
antes (2 tomas), se
ClCrDescrição e
< 50 ml/min
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
suspender 60 h antes contra-indicações
Perioperatórias
(3 tomas).
Edrofónio Anticolinesterásico Curta duração de Bradicardia, bloqueio 20 µg/kg de dose 1 mg IV, lento cada
usado na avaliação ação (10 min) AV teste e depois 80 2-4 min.
diagnóstica da µg/kg Máximo 10 mg
myasthenia gravis Reversão: 0,5 mg/kg
com anticolinérgico
EMLA Mistura de Lidocaína A absorção do Em doses altas Tópico: dose máxima
a 2,5% e de anestésico depende metahemoglobinemia 1 a 3 m – 1g (10 cm²)
Prilocaína a 2,5%. da superfície e da 3 a 12 m –2g
Anestesia tópica duração da aplicação. (20cm²)
Evitar usar em áreas 1 a 6 anos –10g
III - FORMULÁRIO
42
mucosas 7 a 12 anos –20g
(200 cm²)
Enoxaparina Heparina de baixo Geralmente não Hemorragia, Profilaxia Profilaxia da TVP:
peso molecular requer monitorização Trombocitopenia, subcutânea: 0,4-0,8 < 2 m: 0,75 mg/kg de
usada na prevenção do APTT e pode ser reações mg/kg/dia 12/12 hr SC
do dada numa dose anafilactoides. 2 m a 17 anos: 0,5
tromboembolismo diária mg/kg de 12/12 hr SC
venoso Tratamento de TVP:
RN prematuros: 1,5
mg/kg de 12/12 hr SC
2 m a 17 anos: 1
mg/kg de 12/12 hr SC
Efedrina Simpaticomimético Cuidado nos idosos, Taquicardia, IV – 3-6 mg IV: 0,02 a 0,2 mg/kg
de ação direta e hipertensos e nos hipertensão repetidos
indireta (ação α e β doentes com doença
adrenérgica). CVS. Taquifilaxia.
RN prematuros: 1,5
mg/kg de 12/12 hr SC
2 m a 17 anos: 1
mg/kg de 12/12 hr SC
Efedrina Simpaticomimético Cuidado nos idosos, Taquicardia, IV – 3-6 mg IV: 0,02 a 0,2 mg/kg
de ação direta e hipertensos e nos hipertensão repetidos
indireta (ação α e β doentes com doença
adrenérgica). CVS. Taquifilaxia.
Vasopressor, seguro Evitar IMAO.
na gravidez. Duração
10-60 min
Eritromicina Antibiótico macrólido Arritmias com Náuseas, diarreia 500 mg - 1 g 6/6 h 20-50 mg/kg de 6/6
com espetro Cisapride, durante 15-60 mi h durante 15-60 min
semelhante ao da Terfenadrina,
Penicilina Astemizol
Escopolamina Antiemético sedativo Ver Atropina. Evitar Ver Atropina. IV/IM/SC: 200-600 IV/IM/SC: 10 µg/Kg
III - FORMULÁRIO
43
(Hyoscina)
usado como PO: 300 µg de 6/6 h
medicação
pré-anestésica
(L-isómero da
Hioscina)
Esmolol Β-bloqueador Asma, insuficiência Hipotensão, Taquicardia Taquicardia
cardioselectivo de cardíaca, bloqueio bradicardia. Pode supraventricular: supraventricular:
curta duração de AV, terapêutica com prolongar a ação da IV: 0,5 mg/kg IV:0,1 a 0,5 mg/kg
ação. Metabolizado Verapamil Succinilcolina durante 1 min, durante 1 min,
pelas esterases dos depois 50-200 depois 50-200
glóbulos rubros. µg/kg/min µg/kg/min.
Terapêutica da Hipertensão: 25-100
taquicardia mg, depois 50-300
supraventricular ou µg/kg/min
da hipertensão
intraoperatória.
cardioselectivo de cardíaca, bloqueio bradicardia. Pode supraventricular: supraventricular:
curta duração de AV, terapêutica com prolongar a ação da IV: 0,5 mg/kg IV:0,1 a 0,5 mg/kg
Descrição
ação. e
Metabolizado Verapamil Succinilcolina durante 1 min, durante 1 min,
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) (pediátrica)
pelasIndicações
esterases dos depois 50-200 depois
Dose 50-200
contra-indicações
Perioperatórias
glóbulos rubros. µg/kg/min µg/kg/min.
Terapêutica da Hipertensão: 25-100
taquicardia mg, depois 50-300
supraventricular ou µg/kg/min
da hipertensão
intraoperatória.
Duração 10 min
Etomidato Agente indutor Dor à injeção. Náuseas e vómitos. IV: 0,3 mg/kg IV: 0,3 mg/kg
intravenoso. Em Supressão Movimentos
doses terapêuticas adrenocortical mioclónicos
estabilidade
cardiovascular.
III - FORMULÁRIO
Disponível em
44
formulação lipídica
Fenilefrina Agonista α Cuidado nos idosos Bradicardia reflexa, IV: 20-100 µg/kg e IV: 1 a 10 µg/kg
adrenérgico seletivo ou com doença arritmias depois 1-5 Perfusão: 0,1 a 0,5
de ação direta. cardiovascular. µg/kg/min µg/kg/min
Vasoconstrição Hipertiroidismo IM: 2-5 mg
periférica e Perfusão 30 a 60
tratamento da µg/min
hipotensão. Duração
20 min
Fenitoína Antiepilético e Evitar no bloqueio AV Hipotensão, defeitos Dose de carga: 15 IV: 12 a 20 mg/kg a
(Hidantina) também utilizado e na gravidez. da condução AV, mg/kg durante 1 h perfundir em mais de
para o tratamento da Monitorizar ECG/TA ataxia. Indução Depois, 100 mg de 20 min para evitar
intoxicação digitálica. na administração EV. enzimática 8/8h. hipotensão.
Níveis séricos 10-20 Porfiria Arritmias: 3,5-5 (Ritmo máx. a 50
mg/l (40-80 µmol/l) mg/kg mg/min)
(ritmo < 50 mg/min)
Fenitoína Antiepilético e Evitar no bloqueio AV Hipotensão, defeitos Dose de carga: 15 IV: 12 a 20 mg/kg a
(Hidantina) também utilizado e na gravidez. da condução AV, mg/kg durante 1 h perfundir em mais de
para o tratamento da Monitorizar ECG/TA ataxia. Indução Depois, 100 mg de 20 min para evitar
intoxicação digitálica. na administração EV. enzimática 8/8h. hipotensão.
Níveis séricos 10-20 Porfiria Arritmias: 3,5-5 (Ritmo máx. a 50
mg/l (40-80 µmol/l) mg/kg mg/min)
(ritmo < 50 mg/min)
Fentanil Analgésico opióide Reduzir doses no Depressão 2-10 µg/kg 1-5 µg/kg, até 25
derivado da idoso. Depressão circulatória e Bolus 0,5 a 3 µg/kg µg/kg se ventilação
fenilpiperidina respiratória e prurido ventilatória. Doses (podem ser repetidos pós operatória.
sintética. Alta tardios se por via altas podem a cada 30 min) Perfusão: 2-4
solubilidade lipídica e epidural/espinhal provocar rigidez Perfusão: 4 µg/kg/h µg/kg/h
cardioestabilidade. muscular PO: 5 a 15 µg/kg
Duração 30-60 min Epidural: 50-100 µg
(diluir em 10 ml de
SF/anestésico local).
Espinhal: 5-20 µg
III - FORMULÁRIO
45
Fentolamina Antagonista Tratar hipotensão Hipotensão, 2-5 mg (10 mg em 0,1 mg/kg e depois
adrenérgico α1 e α2. excessiva com taquicardia, flushing 10 ml de SF) 5-50 µg/kg/min
Vasodilatação Noradrenalina ou
periférica e Metoxamina ( não
hipotensão Adrenalina/Efedrina
controlada. Duração devido aos efeitos β)
10 min
Ferro Usado no Usar com cautela se Erupção na pele, 20 mg/kg (máx. de
(carboximalto- tratamento da antecedentes de prurido, dispneia, 1000 mg por
se férrica) anemia alergias, lúpus edema dos lábios, administração) em 6
eritematoso sistémico, língua, laringe ou min.
artrite reumatoide, pescoço
asma, eczema, infeção
ou doença hepática.
Se necessário >1000
mg a segunda toma
deve ser administrada
(carboximalto- tratamento da antecedentes de prurido, dispneia, 1000 mg por
se férrica) anemia alergias, lúpus edema dos lábios, administração) em 6
Descrição e eritematoso sistémico, língua, laringe ou min.
Fármaco Precauções e
artrite reumatoide, pescoço
Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações contra-indicações
asma, eczema, infeção
Perioperatórias
ou doença hepática.
Se necessário >1000
mg a segunda toma
deve ser administrada
com um intervalo de 1
semana
Ferro Usado no Iguais à 7 mg/kg
(óxido férrico tratamento da carboximaltose Ideal 100-200 mg
sacarosado) anemia férrica. 2x/semana.
Não deve ser usado Se cirurgia urgente:
durante o 1º máx. 500 mg
trimestre da 1x/semana
III - FORMULÁRIO
46
provável que passe min (100 mg) e 3,5h
para o leite materno (500 mg)
Flucloxacilina Antibiótico Hipotensão na Tromboflebite 500mg - 1g de 6/6h, 10-25 mg/kg de 6/6 h
Penicilinase administração EV EV lentamente
resistente, ativo rápida
contra estafilococus
Fluconazol Antifúngico para Precaução no uso se Cefaleias, 400 mg no 1º dia 6-12 mg/kg/dia
tratamento da doença hepática ou desconforto seguido de 200 a Depois 3-12 mg/kg
meningite renal, arritmias ou abdominal, diarreia, 400 mg/dia durante (máx. 600 mg/dia)
criptocócica, outra doença alterações do sono, 6-8 semanas VO Perfusão 1-2h, máx.
coccidioidomicose, cardíaca, alterações convulsões, 200 mg/h
candidíases iónicas ou alergias. vertigens, dor
sistémicas ou do Várias interações muscular, alterações
trato urinário medicamentosas hepáticas incluindo
icterícia, cansaço,
febre.
Flucloxacilina Antibiótico Hipotensão na Tromboflebite 500mg - 1g de 6/6h, 10-25 mg/kg de 6/6 h
Penicilinase administração EV EV lentamente
resistente, ativo rápida
contra estafilococus
Fluconazol Antifúngico para Precaução no uso se Cefaleias, 400 mg no 1º dia 6-12 mg/kg/dia
tratamento da doença hepática ou desconforto seguido de 200 a Depois 3-12 mg/kg
meningite renal, arritmias ou abdominal, diarreia, 400 mg/dia durante (máx. 600 mg/dia)
criptocócica, outra doença alterações do sono, 6-8 semanas VO Perfusão 1-2h, máx.
coccidioidomicose, cardíaca, alterações convulsões, 200 mg/h
candidíases iónicas ou alergias. vertigens, dor
sistémicas ou do Várias interações muscular, alterações
trato urinário medicamentosas hepáticas incluindo
icterícia, cansaço,
febre.
Flumazenil Antagonista dos Dependência das Arritmias, 5 µg/kg, depois IV: 0,01 mg/kg até
recetores das benzodiazepinas convulsões repetir até 40 µg/kg. um máximo de 0,2
III - FORMULÁRIO
47
Duração 45-90 min re-sedação se µg/Kg/h minuto até 1 mg
benzodiazepina de (dose cumulativa
longa duração de máxima)
ação
Fondaparinux Pentassacarídeo Hemorragia ativa, Hemorragia, SC: 2,5 mg uma vez / NR
sintético que inibe o grave diminuição da trombocitopenia, dia com início 6 h
fator X ativado. função renal, edema, alterações após a cirurgia. Não
Profilaxia da endocardite função hepática dar por via EV ou IM.
trombose venosa bacteriana. Cuidados Monitorizar a
profunda após com bloqueios contagem
cirurgia ortopédica epidural ou subdural plaquetária
major do membro
inferior
Furosemida Diurético de ansa Dor à injeção. Hipotensão, tinitus, 0,5-1,5 mg/kg de 12 IV: 1 a 2 mg/kg de
usado na terapêutica Supressão ototoxicidade, em 12 h 6/6 h
da hipertensão, adrenocortical hipocaliemia e (dose máxima 6
trombose venosa bacteriana. Cuidados Monitorizar a
profunda
Descrição
apóse com bloqueios contagem
Fármaco cirurgia ortopédica Precauções
epidural e
ou subdural Efeitos laterais plaquetária
Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
major do membro contra-indicações
Perioperatórias
inferior
Furosemida Diurético de ansa Dor à injeção. Hipotensão, tinitus, 0,5-1,5 mg/kg de 12 IV: 1 a 2 mg/kg de
usado na terapêutica Supressão ototoxicidade, em 12 h 6/6 h
da hipertensão, adrenocortical hipocaliemia e (dose máxima 6
insuficiência cardíaca hiperglicemia mg/kg)
congestiva, Perfusão 0,05-1
insuficiência renal, mg/kg/h
sobrecarga de fluidos
Gentamicina Antibiótico Altera a transmissão Ototoxicidade e 2 mg/kg de 8/8 h ou Profilaxia cirúrgica:
aminoglicosídeo neuromuscular- nefrotoxicidade 5 mg/kg/dia como 2,5 mg/kg
ativo contra evitar na miastenia Potencia o bloqueio dose única 1-2,5 mg/kg de 8/8
III - FORMULÁRIO
48
negativas. Picos 5 min) como dose única
séricos6-10 mg/l. (administrar durante
Níveis de planalto 1h)
< 1-2 mg/l
Glicerol Nitrato orgânico Remover as pás Taquicardia, Perfusão: 0,5-10 IV: Perfusão de 0,5-3
(trinitrato) vasodilatador. antes da hipotensão, cefaleias, mg/h. µg/kg/min
Hipotensão desfibrilação para náuseas, flushing, Tablets SL: 0,3-1 mg
controlada, angor, evitar queimaduras metahemoglobinemia SOS
insuficiência cardíaca elétricas Spray SL: 400 µg
congestiva SOS.
“Patch”
transdérmico: 5-10
mg/24h
Glicopirrolato Agente quaternário Cuidado no Bradicardia IV: 0,004 a 0,01 IV: 0,005 a 0,01
de amónio, glaucoma, doença paradoxal se dada mg/Kg mg/kg
anticolinérigico. cardiovascular. Ao em pequenas doses.
“Patch”
transdérmico: 5-10
mg/24h
Glicopirrolato Agente quaternário Cuidado no Bradicardia IV: 0,004 a 0,01 IV: 0,005 a 0,01
de amónio, glaucoma, doença paradoxal se dada mg/Kg mg/kg
anticolinérigico. cardiovascular. Ao em pequenas doses.
Bradicardia, Bloqueio contrário da atropina Reduz o tónus do
dos efeitos não atravessa a esfíncter esofágico
muscarínicos dos barreira inferior.
anticolinérgicos, hematoencefálica Taquicardia, Flushing
antisialogogo
Glicose Terapêutica da Soluções a 50% são 0,5 mg/kg de IV: 200 mg/kg, 4
hipoglicemia. irritantes e por isso solução a 50%; Usar mg/kg/min
deve ser efetuado soluções mais
flushing após diluídas
III - FORMULÁRIO
administração
49
Glucagon Hormona Deve ser Hipertensão, SC/IM/IV: 1U (1 mg) IM ou IV:
polipeptídea usada administrada glicose hipotensão, náuseas, Sobredosagem de β < 20 kg – 0,5 mg
na terapêutica da logo que possível. vómitos bloqueador sem > 20 kg – 1 mg
hipoglicemia e na Feocromocitoma resposta à atropina:
sobredosagem de β 50 a 150 µg/kg em
bloqueadores. Ação glicose a 5%
hiperglicémica dura
10-30 min
Granisetrom Antagonista dos Gravidez, Reduz a motilidade do 1 mg diluído em 5 ml NR
recetores 5HT3. aleitamento cólon. Cefaleias de SF. Administrar
Antiemético. Longa durante 30 s. máx. 2
duração de ação mg/dia
Haloperidol Antipsicótico. Síndrome maligno Sintomas IM/IV: 2-10 mg 4/4h, NR
Antiemético. dos neurolépticos. extra-piramidais. 8/8h.
Antiemético: 0.5-2
mg, IV
10-30 min
Granisetrom Antagonista dos Gravidez, Reduz a motilidade do 1 mg diluído em 5 ml NR
Descrição
recetores e
5HT3. aleitamento cólon. Cefaleias de SF. Administrar
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
Antiemético. Longa durante 30 s. máx. 2
contra-indicações
Perioperatórias
duração de ação mg/dia
Haloperidol Antipsicótico. Síndrome maligno Sintomas IM/IV: 2-10 mg 4/4h, NR
Antiemético. dos neurolépticos. extra-piramidais. 8/8h.
Antiemético: 0.5-2
mg, IV
Heparina Mucopolissacarídeo Monitorizar APTT. Hemorragia, Baixa-dose: 5 000 U, Baixa-dose: 50-75
endógeno para Reversão com trombocito-penia, SC, 2X/dia. Alta-dose U/kg IV seguido de
hipocoagulação. Protamina. hipercalce-mia IV: 5 000 U, seguido 10-30 U/kg/h.
Semivida: 1-3h. 1 de perfusão de 24 Alta-dose: 200 U/kg
mg=100 U 000 - 48 000 U/24h. IV seguido de 15-30
U/kg/h.
III - FORMULÁRIO
50
Hialuronidase Enzima utilizada para Não disponível por Alergia grave, Oftalmologia:10-15 Anestésico local: 15
aumentar a difusão via EV. ocasionalmente. U/ml de AL. U/ml.
de fluidos e Extravasamento: 1
anestésicos locais. 500 U em 1ml de SF
na zona afetada.
Hidralazina Vasodilatador Doses mais altas se Aumento da FC, 5 mg cada 5 min. até IV: 0,05 a 0,3 mg/kg
arteriolar de ação há aceleração da débito cardíaco, máx. 20 mg. (início de ação em 15
direta, para controlo metabolização. LES. volume de ejeção. min)
tensão arterial.
Duração: 2-4h.
Hidrocortisona Esteróide endógeno Hidrocortisona 20 Hiperglicemia, EV/IM: 50-200 mg 4 mg/kg seguido de
com atividade mg = Predinisolona 5 hipertensão, 4x/dia. Supressão 1-2 mg/kg 4x/dia.
mineralocorticoide mg. retenção hídrica, supra-renal e
potente e distúrbios psíquicos, cirurgia: 25 mg na
anti-inflamatório. De fraqueza muscular. indução, seguido de
escolha na 25 mg 4x/dia. PO:
terapêutica de 10-20 mg/dia.
direta, para controlo metabolização. LES. volume de ejeção. min)
tensão arterial.
Duração: 2-4h.
Hidrocortisona Esteróide endógeno Hidrocortisona 20 Hiperglicemia, EV/IM: 50-200 mg 4 mg/kg seguido de
com atividade mg = Predinisolona 5 hipertensão, 4x/dia. Supressão 1-2 mg/kg 4x/dia.
mineralocorticoide mg. retenção hídrica, supra-renal e
potente e distúrbios psíquicos, cirurgia: 25 mg na
anti-inflamatório. De fraqueza muscular. indução, seguido de
escolha na 25 mg 4x/dia. PO:
terapêutica de 10-20 mg/dia.
substituição. Alergia.
Hidroxizina Sedação Sonolência IM: 0,5 a 1 mg/kg
cada 4 a 6 hr
Hioscina Sedativo e Ver Atropina. Evitar Ver Atropina. IV/IM/SC: 200-600 IV/IM/SC: 10 µg/kg.
III - FORMULÁRIO
51
-escopolamina muscarínico usado 4x/dia.
na medicação
pré-anestésica.
Hioscina Antimuscarínico Ver Atropina. Ver Atropina. IV/IM: 20 mg lento,
(butilbrometo) usado como repetido se
- buscopan anti-espasmódico. necessário
Ibuprofeno Analgésico AINE Hipersensibilidade à Desconforto ou PO: 400mg 4x/dia. PO: 10 mg/kg 6/6 h
para dor ligeira a aspirina, asma, hemorragia (>7kg)
moderada. Melhor compromisso gastrintestinal,
perfil benefício/ importante da broncospasmo,
efeitos laterais. função renal, úlcera tinitus, retenção
péptica. hídrica, inibição
plaquetária.
Imipenem Antibiótico Precaução na Náuseas, vómito, EV lenta (1h): > 3M: 15 mg/kg (30
carbapenem de largo insuficiência renal e diarreia, 250-500 min) 4x/dia. 25
moderada. Melhor compromisso gastrintestinal,
perfil benefício/ importante da broncospasmo,
Descrição
efeitos laterais.e função renal, úlcera tinitus, retenção
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações péptica. hídrica, inibição
contra-indicações
Perioperatórias plaquetária.
Imipenem Antibiótico Precaução na Náuseas, vómito, EV lenta (1h): > 3M: 15 mg/kg (30
carbapenem de largo insuficiência renal e diarreia, 250-500 min) 4x/dia. 25
espetro. gravidez. tromboflebi-te, mg 4x/dia. Profilaxia mg/kg em infeções
Administrado com convulsões. cirúrgica: 1g na graves.
cilastatina para indução repetido 3h
reduzir após.
metabolização renal.
Indometacina Analgésico AINE Hipersensibilidade à Desconforto ou PO: 50-100 mg Encerramento canal
para dor moderada. aspirina, asma, hemorragia 2x/dia. arterial: 100-200
Alta incidência de compromisso gastrintestinal, Rectal: 100 mg µg/kg, 3 doses.
efeitos laterais. importante da broncospasmo, 2x/dia.
III - FORMULÁRIO
52
Neonatologia: função renal, úlcera tinitus, retenção
encerramento de péptica hídrica, inibição
canal arterial. plaquetária.
Insulina Hormona Monitorizar glicemia Hipoglicemi, Cetoacidose: 10-20 Cetoacidose: 0,01-0,1
pancreática: e potássio sérico. hipocaliemia. U seguido de 5-10 U/kg, Perfusão:
promove transporte Guardar a 2-8ºC. U/h. 0,01-0,2 U/kg/h.
de glicose e
anabolismo.
Diabetes mellitus,
cetacidose e
hipercaliemia.
Isoprenalina Catecolamina sintética Doença cardíaca Taquicardia, Perfusão: Perfusão: 0,05 – 2
com atividade β isquémica, arritmias, sudorese, 0,0125-0,05 µg/kg/min.
potente. Tratamento hipertiroidismo, tremores. µg/kg/min.
emergente do diabetes mellitus.
bloqueio cardíaco ou
Diabetes mellitus,
cetacidose e
hipercaliemia.
Isoprenalina Catecolamina sintética Doença cardíaca Taquicardia, Perfusão: Perfusão: 0,05 – 2
com atividade β isquémica, arritmias, sudorese, 0,0125-0,05 µg/kg/min.
potente. Tratamento hipertiroidismo, tremores. µg/kg/min.
emergente do diabetes mellitus.
bloqueio cardíaco ou
bradicardia refratária à
atropina. Intoxicação
de β-bloqueadores.
Intralipid 20% Paragem cardíaca IV: 1,5 ml/kg bolus IV: 1,5 ml/kg bolus
secundaria a seguido de perfusão seguido de perfusão
toxicidade dos AL 0,25 a 0,5 ml/kg em 0,25 ml/kg/min em
30 a 60 min 30 a 60 min
III - FORMULÁRIO
Labetalol Antagonista dos Asma, insuficiência Hipotensão, EV: 5 mg, até 100 EV: Bolus 0,2 a 0,5
53
recetores cardíaca, bloqueio bradicardia, mg. mg/kg
adrenérgicos α AV, tratamento com broncospasmo Perfusão: 20-160 Repetir a cada 5 min
(ligeira) e β. Controlo Verapamil mg/h
da tensão arterial Perfusão: 1-3
sem taquicardia mg/kg/h
reflexa. Duração
2-4h
Levobupiva- Enantiómero (L) da Ver Bupivacaína Ver Bupivacaína Ver Bupivacaína Dose tóxica > 2,5
caína Bupivacaína com mg/kg
reduzida
cardiotoxicidade
Lidocaína Anestésico local do Soluções com Toxicidade: 1- Antiarrítmico: 1 1-Antiarritmico: 1
grupo amida: Adrenalina contêm formigueiro língua, mg/kg, mg/kg,
1 - Tratamento das conservantes agitação, zumbidos, posteriormente 1-4 posteriormente 1-4
arritmias convulsões, paragem mg/min mg/min
ventriculares cardíaca 2- Diminuição da 2- Diminuição da
2-4h
Levobupiva- Enantiómero (L) da Ver Bupivacaína Ver Bupivacaína Ver Bupivacaína Dose tóxica > 2,5
Descrição
Bupivacaína e
com mg/kg
caína
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
reduzida contra-indicações
Perioperatórias
cardiotoxicidade
Lidocaína Anestésico local do Soluções com Toxicidade: 1- Antiarrítmico: 1 1-Antiarritmico: 1
grupo amida: Adrenalina contêm formigueiro língua, mg/kg, mg/kg,
1 - Tratamento das conservantes agitação, zumbidos, posteriormente 1-4 posteriormente 1-4
arritmias convulsões, paragem mg/min mg/min
ventriculares cardíaca 2- Diminuição da 2- Diminuição da
2 - Redução da resposta à intubação: resposta à intubação:
resposta simpática à 1,5 mg/kg 1,5 mg/kg
intubação 3- Anestésico local: 3 - Anestésico local:
3 - Anestésico local - Solução 0,5-2%. Solução 0,5-2%.
Rápido início de ação, Dose máx depende Dose max. depende
duração 30-90 min do local da injeção – do local da injeção –
III - FORMULÁRIO
54
Adrenalina) mg/kg com mg/kg com
Adrenalina) Adrenalina)
Lorazepam Benzodiazepina: Diminuição da Depressão 1- PO: 2-4 mg, 1-2 h IV: 0,05 a 0,1 mg/kg
1-Sedação, necessidade de respiratória em antes da cirurgia até um máximo de 4
Medicação agentes anestésicos associação a 2- EV: 2-4 mg mg
pré-anestésica
2- Mal epilético. opióides. Amnésia
Duração 6-10h Neurotoxicidade em
RN
Magnésio Mineral essencial Potencia os Depressão do SNC, 1. Hipomagnesémia: 1.Hipomagnésemia:
(sulfato) utilizado para tratar: relaxantes hipotensão solução a 50% - 0,2 10 -15 ml/kg
1. Hipomagnesémia musculares. Durante ml/kg durante 20 min e
2. Arritmias a terapêutica é durante 20 min. depois 1 g/h.
3. Convulsões na essencial o 2. Arritmias: 2 g
eclampsia. doseamento sérico. durante 10 min.
Sulfato de magnésio Bloqueio cardíaco 3. Eclampsia: 4 g
50% = 500 mg /ml = durante 10 min e
2- Mal epilético. opióides. Amnésia
Duração 6-10h Neurotoxicidade em
RN
Magnésio Mineral essencial Potencia os Depressão do SNC, 1. Hipomagnesémia: 1.Hipomagnésemia:
(sulfato) utilizado para tratar: relaxantes hipotensão solução a 50% - 0,2 10 -15 ml/kg
1. Hipomagnesémia musculares. Durante ml/kg durante 20 min e
2. Arritmias a terapêutica é durante 20 min. depois 1 g/h.
3. Convulsões na essencial o 2. Arritmias: 2 g
eclampsia. doseamento sérico. durante 10 min.
Sulfato de magnésio Bloqueio cardíaco 3. Eclampsia: 4 g
50% = 500 mg /ml = durante 10 min e
2 mmol depois 1 g/h durante
Mg2+/ml. Nível 24 h.
plasmático normal
Mg2+ 1,5 – 2,2
mEq/litro
III - FORMULÁRIO
55
Manitol Diurético osmótico Expansão do volume 0,25 – 0,5 g/kg IV: 0,25 – 1 g/kg
usado para proteção extra celular (tipicamente 0,5 g/kg
renal e redução da especialmente na de solução a 20% a
pressão insuficiência renal perfundir em 20 min)
intracraniana. grave ou doença
Solução a 20% = 20 g cardiovascular
/100 ml
Meropenem Antibiótico do grupo A evitar durante a Reações alérgicas 500 mg a 2g q8h 10-20 mg/kg/dose
“carbapenema” com gravidez graves (menos podendo ser q8h
espetro de ação frequentes): erupção ajustada a má função Meningite: 40
similar ao imipenem, cutânea, prurido, renal mg/kg/dose q8h
melhor atuando manchas na pele, (máx. 2g/dose)
sobre gram edema da face, lábios,
negativos e língua ou outras
anaeróbios partes do corpo.
Dispneia, sibilos.
Coloração da urina.
Mais frequentes:
similar ao imipenem, cutânea, prurido, renal mg/kg/dose q8h
melhor atuando manchas na pele, (máx. 2g/dose)
Descrição
sobre gram e edema da face, lábios,
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
negativos e língua ou outras
contra-indicações
Perioperatórias
anaeróbios partes do corpo.
Dispneia, sibilos.
Coloração da urina.
Mais frequentes:
Cefaleias, diarreia,
indisposição e dor
abdominal
(estômago)
Metaraminol Simpaticomimético IMAOs, gravidez. Hipertensão, 0,5 -2 mg. Diluir 10 10 µg/kg e depois
alfa adrenérgico Cuidado nos idosos e bradicardia reflexa, mg em 20 ml de SF e 0,1 -1 µg/kg/min
direto e potente. hipertensos. arritmias, diminuição dar 0,5 – 1 ml em
Terapêutica da Extravazamento das perfusões renal e bolus (aumentar as
III - FORMULÁRIO
56
20-60 min.
Metoxitone Barbitúrico de curta Porfiria. A medicação Fenómenos 1 – 1,5 mg/kg 1-2 mg/kg
duração de ação útil pré-anestésica reduz excitatórios, perfusão: 50 – 150
para ECT. Duração a excitação na hipotensão, µg/kg/min
5-10 min. Solução a indução depressão
1% = 10 mg/ml respiratória, soluços
Metoxamina Potente IMAOs, gravidez. Hipertensão, 1 - 2 mg. Diluir 20 Em bolus de 10 µg/kg
simpaticomimético α Cuidado nos idosos e bradicardia reflexa, mg em 20 ml de SF e
1 adrenérgico de hipertensos. arritmias, diminuição dar 0,5 – 1 ml em
ação direta. Extravazamento das perfusões renal e bolus (aumentar as
Terapêutica da pode causar necrose. placentária diluições no idoso)
hipotensão.
Duração 15 – 60 min
Metileno (azul) 1. Tratamento da Deficiência de Taquicardia, náuseas 1-2 mg/kg IV lento 1-4 mg/kg IV lento
metahemoglobinemia G-6-PD. A coloração e manchas na pele
ação direta. Extravazamento das perfusões renal e bolus (aumentar as
Terapêutica da pode causar necrose. placentária diluições no idoso)
hipotensão.
Duração 15 – 60 min
Metileno (azul) 1. Tratamento da Deficiência de Taquicardia, náuseas 1-2 mg/kg IV lento 1-4 mg/kg IV lento
metahemoglobinemia G-6-PD. A coloração e manchas na pele
2. Identificação do azul provoca
ureter durante alterações agudas
cirurgia (excreção nas leituras da
renal) oximetria de pulso
3. Identificação da
paratiroide durante a
cirurgia
Metocloprami- Antiemético Hipertensão no Reações PO/IM/IV: PO/IM/IV: 0,1 a 0,5
da dopaminérgico que feocromocitoma. distónicas/extra-pira 0,15 mg/kg até 10 mg/kg mg de 8 em 8
aumenta o Inibe as midais (tratar com mg 8/8 h h
III - FORMULÁRIO
57
gástrico e o tónus do plasmáticas Prociclidina)
esfíncter esofágico
inferior
Metoprolol Betabloqueador Asma, insuficiência Causa bradicardia, 0,1 mg/kg até 5 mg 1 – 5 mg durante 10
cardioselectivo cardíaca, bloqueio hipotensão e durante 10 min min
AV, terapêutica com diminuição da
Verapamil contractilidade
cardíaca)
Metronidazol Antibiótico com Efeito do tipo Convulsões e 7,5 mg/kg 8/8h Profilaxia cirúrgica:
atividade contra Dissulfiram. neuropatia periférica 15 mg/kg
bactérias Usar com precaução (pouco frequentes) 30-40 mg/kg/dia
anaeróbicas em doentes com Sabor metálico q6-8h (máx. 1,5
Doença de Crohn desagradável, g/dia)
reações de
hipersensibilidade,
alterações urinárias
Metoprolol Betabloqueador Asma, insuficiência Causa bradicardia, 0,1 mg/kg até 5 mg 1 – 5 mg durante 10
cardioselectivo
Descrição e cardíaca, bloqueio hipotensão e durante 10 min min
Fármaco Indicações terapêutica com
AV,Precauções e diminuição da
Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Perioperatórias Verapamil
contra-indicações contractilidade
cardíaca)
Metronidazol Antibiótico com Efeito do tipo Convulsões e 7,5 mg/kg 8/8h Profilaxia cirúrgica:
atividade contra Dissulfiram. neuropatia periférica 15 mg/kg
bactérias Usar com precaução (pouco frequentes) 30-40 mg/kg/dia
anaeróbicas em doentes com Sabor metálico q6-8h (máx. 1,5
Doença de Crohn desagradável, g/dia)
reações de
hipersensibilidade,
alterações urinárias
Midazolam Benzodiazepina de Reduzir as doses no Hipotensão, 0,5 - 5 mg titulando IV: 0,05 a 0,1 mg/kg
curta duração de idoso (muito depressão o efeito IN: 0,2 a 0,3 mg/Kg
III - FORMULÁRIO
ação. Sedativo, sensível) respiratória, apneia PO: 0,5 mg/k (usar a (início em 5 a 10 min)
58
ansiolitico, amnésico preparação EV em PO: 0,5 a 1 mg/kg
e anticonvulsivo. sumo de laranja). (início em 20 a 30
Duração 20-60 min IM: 2,5 – 10 mg min)
administração oral Perfusão: 0,05-0,4
da preparação EV é mg/kg/h
eficaz mas requer
doses maiores
Milrinona Insuficiência cardíaca IV: Carga 37,5 - 50 IV: Carga 50 µg/kg
µg/kg em 10 min em 30 min
Perfusão 0,3 a 0,75 Perfusão 0,3 a 0,75
µg/kg/min µg/kg/min
Mivacúrio Relaxante muscular Bloqueio Maior efeito na Intubação: 0,15-0,2 Intubação: 0,07-0,25
não despolarizante neuromuscular myasthenia gravis, mg/kg. Manutenção: mg/kg (doses de
de curta duração de potenciado pelos efeitos 0,1 mg/kg. Perfusão: 0,07- 0,15- 0,2 e
ação. Metabolizado aminoglicosídeos, antagonizados pelos 10-15 µg/kg/min 0,25 mg/kg
pelas colinesterases diuréticos de ansa, anticolinesterasicos produzem bloqueio
plasmáticas. Duração magnésio, lítio, como a Neostigmina. por 13, 16, 20 e 23
µg/kg em 10 min em 30 min
Perfusão 0,3 a 0,75 Perfusão 0,3 a 0,75
µg/kg/min µg/kg/min
Mivacúrio Relaxante muscular Bloqueio Maior efeito na Intubação: 0,15-0,2 Intubação: 0,07-0,25
não despolarizante neuromuscular myasthenia gravis, mg/kg. Manutenção: mg/kg (doses de
de curta duração de potenciado pelos efeitos 0,1 mg/kg. Perfusão: 0,07- 0,15- 0,2 e
ação. Metabolizado aminoglicosídeos, antagonizados pelos 10-15 µg/kg/min 0,25 mg/kg
pelas colinesterases diuréticos de ansa, anticolinesterasicos produzem bloqueio
plasmáticas. Duração magnésio, lítio, como a Neostigmina. por 13, 16, 20 e 23
6-16 min (variável). hipotermia, Monitorizar a min respetivamente).
Duração aumentada hipocaliemia, resposta com Manutenção: 0,1
se colinesterases acidose, uso prévio neuroestimulador. mg/kg. Perfusão:
plasmáticas baixas. de succinilcolina, Alguma libertação de 0,3-0,6 µg/kg/hora
Pode ser anestésicos histamina. Evitar na
antagonizado pela inalatórios asma
Neostigmina, mas
III - FORMULÁRIO
geralmente não é
59
necessário
Morfina Analgésico opióide Risco prolongado de Libertação de IV: 2,5 a 10 mg IV/IM: 0,05 a 0,1
indicado no depressão histamina, IM/SC: 5 a 10 mg de mg/kg
tratamento respiratória, prurido, broncoespasmo, 4/4h EP: 40 µg/kg
sintomático da dor PCA:1 mg 5 min
moderada a severa, náusea quando náuseas, vómitos, lockout. Perfusão: 0,01-0,04
na sedação usado por via prurido, disforia Perfusão: 1 a 3 mg/kg/h
pré-operatória ou espinhal/epidural mg/h
em CI e como Epidural: 2-5 mg de
adjuvante da formulação sem
anestesia conservante.
Espinhal: 0,1 a 1 mg
de formulação sem
conservante
Nadroparina Anticoagulante Manipulação do Hemorragia Tromboprofilaxia Não recomendada
parentérico. neuro-eixo, erupções cutâneas pósoperatória:
adjuvante da formulação sem
anestesia conservante.
Descrição e Espinhal: 0,1 a 1 mg
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações de formulação sem
contra-indicações
Perioperatórias conservante
Nadroparina Anticoagulante Manipulação do Hemorragia Tromboprofilaxia Não recomendada
parentérico. neuro-eixo, erupções cutâneas pósoperatória:
Heparina de baixo Insuficiência renal - com 2850 UI sc (> 50Kg e
peso redução de dose prurido, angioedema. <70Kg) 6-12h após
molecular. 25%-33%. cirurgia e od até
Tratamento do Suspender doses ao 4º dia e nos
tromboembolismo profiláticas dias seguintes 3800
venoso 12h antes de UI sc od
e angina instável e cirurgia/bloqueio do Adaptar ao peso.
enfarte de neuroeixo e doses Dose terapêutica:
miocárdio sem ondas terapêuticas 24h 86 UI/Kg bid
III - FORMULÁRIO
T, antes.
60
tromboprofilaxia Antiagregantes,
cirúrgica e AINES e outros
no doente médico. anticoagulants.
Naloxona Antagonista opióide Cuidado com IV: 200 a 400 µg IV/IM: 1 a 10 µg/kg
puro. Pode ser usado renarcotizações se titulados até obter o titulado Prurido: 0,5
em doses pequenas para reversão de efeito desejado µg/kg
para reverter o opióide de longa Terapêutica do
prurido associado ao duração de ação. prurido por opiáceos
uso de opióides por Cuidado em epidurais/subdurais:
via epidural e como toxicodependentes – 100 µg em bolus
injeção IM de pode ser precipitado mais 300 µg em
depósito nos RN de um síndrome de perfusão
mães a quem foram privação agudo.
dados opióides
Naproxeno Analgésico AINE Hipersensibilidade à Desconforto GI ou PO: 500 mg de 5 anos
para dor ligeira a Aspirina, asma, hemorragia, 12/12h PO: 5 a 10 mg/kg de
moderada função renal broncospasmo, 12/12 h.
injeção IM de pode ser precipitado mais 300 µg em
depósito nos RN de um síndrome de perfusão
mães a quem foram privação agudo.
dados opióides
Naproxeno Analgésico AINE Hipersensibilidade à Desconforto GI ou PO: 500 mg de 5 anos
para dor ligeira a Aspirina, asma, hemorragia, 12/12h PO: 5 a 10 mg/kg de
moderada função renal broncospasmo, 12/12 h.
gravemente tinitus, retenção de
alterada, úlcera fluidos, inibição
péptica plaquetária
Neostigmina Anticolinesterásico Administrar Bradicardia, 50 -70 µg/kg (max. 5 50 a 70 µg/kg
usado para: conjuntamente um salivação excessiva mg)
1. Reversão do agente anti- (efeitos Com Atropina 10-20
bloqueio muscarínico muscarínicos) µg/kg
neuromuscular não adequados
despolarizante.
III - FORMULÁRIO
2.Terapêutica da
61
myasthenia gravis.
Duração: 60 min IV
(2-4h PO)
Nimodipina Bloqueador dos Por cateter central. Hipotensão, flushing PO: 60 mg de 4/4 h.- Perfusão: 0,1-1,0
canais de cálcio Edema cerebral, e cefaleias (máximo de 360 µg/kg/min
usado para prevenir aumento da PIC. mg/dia). Perfusão:
o espasmo vascular 0,5 mg/h com
após hemorragia aumentos cada 2h
subaracnoídea até 2 mg/h
canais de cálcio Edema cerebral, e cefaleias (máximo de 360 µg/kg/min
usado para prevenir aumento da PIC. mg/dia). Perfusão:
Descrição
o espasmo e
vascular 0,5 mg/h com
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
apósIndicações
hemorragia contra-indicações aumentos cada 2h
Perioperatórias
subaracnoídea até 2 mg/h
Nitroglicerina Vasodilatador; Deve ser Hipotensão; Na HTA intraoperatória: Perfusão: 0,5-5
indicado no controle administrada com Interferência com Dose inicial de 25 µg/kg/min
imediato da HTA ou precaução em heparina. µg/min aumentado de
para manter a doentes com: Incompatível com as 25 µg/min a cada 5 min
hipotensão Malnutrição, tubagens de PVC. (Podendo chegar aos
controlada. Pode ser hipotiroidismo, Desaconselhado 400 µg/min em casos
administrada a hipotermia grave, durante a gravidez e excecionais –
doentes com ICC sem disfunção hepática amamentação habitualmente teto de
resposta ao ou renal e doentes 200 µg/min). Na
tratamento, associada predispostos a isquemia miocárdica
à ocorrência de EAM. glaucoma de ângulo perioperatória: 15-20
III - FORMULÁRIO
62
o controle de acréscimos de 10-15
episódios anginosos A sua administração µg/min até obtenção do
em doentes com não deve efeito desejável. Angina
angina instável que prolongar-se para Instável: dose inicial de
não respondem ao além de 3 dias 10 µg/min aumentando
tratamento seguidos com acréscimos de
convencional e/ou 5-10 µg/min em
com β-bloqueadores intervalos de 30 min
Nitroprussiato Vasodilatador Proteger a solução Metahemoglobinemia Perfusão: 0,3-3 Perfusão: 0,5 -4
(sódio) periférico potente da luz. Metabolismo , hipotensão, µg/Kg/min. µg/Kg/min
gerador de Óxido produz cianetos que taquicardia. Cianetos Dose max. 8 (pode ir até 10
Nítrico. Hipotensão depois são causam taquicardia, µg/kg/min µg/kg/min em casos
controlada convertidos em sudorese e acidose refratários)
tiocianetos
Noradrenalina Potente Apenas por cateter Bradicardia reflexa, Perfusão: 2-20 Perfusão: 0,1-1
catecolamina central. Potenciada arritmia e µg/min (0,04-0,4 µg/kg/min
agonista α pelos IMAO e hipertensão µg/kg/min)
gerador de Óxido produz cianetos que taquicardia. Cianetos Dose max. 8 (pode ir até 10
Nítrico. Hipotensãodepois são causam taquicardia, µg/kg/min µg/kg/min em casos
controlada convertidos em sudorese e acidose refratários)
tiocianetos
Noradrenalina Potente Apenas por cateter Bradicardia reflexa, Perfusão: 2-20 Perfusão: 0,1-1
catecolamina central. Potenciada arritmia e µg/min (0,04-0,4 µg/kg/min
agonista α pelos IMAO e hipertensão µg/kg/min)
adrenérgica antidepressivos
tricíclicos
Omeprazol Inibidor da bomba de Diarreia, cefaleias PO: 20-40 mg/ dia. PO: 0,4-0,8 mg/kg até
protões. Redução da PO: 40 mg na tarde 40 mg/dia
secreção de ácido antes da manhã da
gástrico cirurgia
Ondansetron Antiemético Hipotensão, IV: 0,05 a 0,1 mg/kg IV: 0,05 a 0,1 mg/kg
antagonista dos cefaleias e flushing (máximo de 4 mg) (máximo de 4 mg)
recetores da
III - FORMULÁRIO
Serotonina (5-HT3),
63
Oxibuprocaína Anestésico local. Solução a 0,4%.
Anestesia tópica da 0,5 ml de gotas no
córnea olho
Oxitocina Hormona que Vasodilatação, Pós-parto lento IV: 5
estimula a contração hipotensão, flushing U seguidas se
uterina. Indução do e taquicardia necessário de
trabalho de parto e perfusão (5-20 U em
prevenção da 500 ml de glicose a
hemorragia pós 0,02-0,04 U/min)
parto
Pancurónio Relaxante muscular Aumento da Efeito aumentado na Intubação: 0,04-0,1 Intubação: 0,08-0,15
não despolarizante frequência cardíaca e myasthenia gravis, mg/kg. mg/kg.
aminoesteroide de das pressões efeitos Manutenção: Manutenção:
longa duração de arteriais devido a antagonizados pelas 0,01-0,05 mg/kg 0,01-0,05 mg/kg
ação. Pouca vagolise e anticolinesterases
libertação de estimulação do como a neostigmina.
uterina. Indução do e taquicardia necessário de
trabalho de parto
Descrição e e perfusão (5-20 U em
Fármaco prevenção da
Indicações Precauções e Efeitos laterais 500Dose glicose a
ml de(adulto) Dose (pediátrica)
hemorragia pós
Perioperatórias contra-indicações 0,02-0,04 U/min)
parto
Pancurónio Relaxante muscular Aumento da Efeito aumentado na Intubação: 0,04-0,1 Intubação: 0,08-0,15
não despolarizante frequência cardíaca e myasthenia gravis, mg/kg. mg/kg.
aminoesteroide de das pressões efeitos Manutenção: Manutenção:
longa duração de arteriais devido a antagonizados pelas 0,01-0,05 mg/kg 0,01-0,05 mg/kg
ação. Pouca vagolise e anticolinesterases
libertação de estimulação do como a neostigmina.
histamina. Duração simpático. Bloqueio Monitorizar a
de 45-60 min neuromuscular resposta com
potenciado pelos neuroestimulador
aminoglicosídeos,
diuréticos de ansa,
III - FORMULÁRIO
magnésio, lítio,
64
hipotermia,
hipocaliemia,
acidose, uso prévio
de succinilcolina,
anestésicos
inalatórios,
Paracetamol Analgésico para dor Na doença hepática Lesão hepática na PO/IV: 0,5 a 1 g de PO: 20 mg/kg a cada
ligeira a moderada. ou em doentes com sobredosagem 6/6 h 4 ou 6 h
Antipirético alergia conhecida. IV: 15 mg/kg
Precauções: dose Retal: dose inicial 20
máxima diária entre a 40 mg/kg seguido
35-50 kg - 3g de 20 mg/kg a cada
>50 kg com fatores 6 hr
de risco adicionais –
3g
> 50 kg e sem
fatores de risco – 4g
de succinilcolina,
anestésicos
inalatórios,
Paracetamol Analgésico para dor Na doença hepática Lesão hepática na PO/IV: 0,5 a 1 g de PO: 20 mg/kg a cada
ligeira a moderada. ou em doentes com sobredosagem 6/6 h 4 ou 6 h
Antipirético alergia conhecida. IV: 15 mg/kg
Precauções: dose Retal: dose inicial 20
máxima diária entre a 40 mg/kg seguido
35-50 kg - 3g de 20 mg/kg a cada
>50 kg com fatores 6 hr
de risco adicionais –
3g
> 50 kg e sem
fatores de risco – 4g
Petidina Opióide sintético: Em doses altas Depressão IM: 25-100 mg IV: 1 a 1,5 mg/kg a
III - FORMULÁRIO
65
de escolha na asma) convulsões – dose hipotensão e disforia 3-4 h, conforme No shivering 0,5
2.Tremuras pós máxima diária de 1 necessário (dose mg/kg até 12,5 mg
operatórias g/dia (20 mg/Kg/dia). máxima diária de IM: 1 a 2 mg/kg
IMAO 500 mg).
IV: 1 a 2 mg/kg
Para o shivering: 10 a
25 mg IV
Piperacilina/ Piperacilina: Não usar na Diarreias graves e 2,24 a 4,5 g de 8-8h 200-300 mg/kg/dia
Tazobactam penicilina hipersensibilidade à persistentes, em perfusão IV piperacilina q6-8h
semi-sintética de piperacilina, leucopenia e durante cerca de 30 (máx. 16 g/dia)
largo espetro, ativa tazobactam, outras neutropenia. Podem min Perfusão 30 min
contra muitas penicilinas e ocorrer
bactérias G-, G+ e cefalosporinas manifestações IM não exceder os 2
anaeróbias com hemorrágicas g/250 mg por local
atividade bactericida de injeção
pela inibição da
IMAO 500 mg).
IV: 1 a 2 mg/kg
Descrição e
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose Dose (pediátrica)
Indicações Para o shivering:
(adulto)10 a
contra-indicações
Perioperatórias 25 mg IV
Piperacilina/ Piperacilina: Não usar na Diarreias graves e 2,24 a 4,5 g de 8-8h 200-300 mg/kg/dia
Tazobactam penicilina hipersensibilidade à persistentes, em perfusão IV piperacilina q6-8h
semi-sintética de piperacilina, leucopenia e durante cerca de 30 (máx. 16 g/dia)
largo espetro, ativa tazobactam, outras neutropenia. Podem min Perfusão 30 min
contra muitas penicilinas e ocorrer
bactérias G-, G+ e cefalosporinas manifestações IM não exceder os 2
anaeróbias com hemorrágicas g/250 mg por local
atividade bactericida de injeção
pela inibição da
síntese do septo e da
parede celular.
III - FORMULÁRIO
Tazobactam:
66
triazolilmetilsulfona
do ác. Penicilânico
sendo um potente
inibidor de muitas β
lactamases
Piperacurónio Relaxante muscular Bloqueio Efeito aumentado na Intubação: 0,08
de longa duração de neuromuscular myasthenia gravis, mg/kg.
ação derivado potenciado pelos efeitos Manutenção:
piperazinio. Duração 0,01-0,04 mg/kg
de 45-120 min aminoglicosideos, antagonizados pelas
diuréticos de ansa, anticolinesterases
magnésio, lítio, como a Neostigmina.
hipotermia, Monitorizar a
hipocaliemia, resposta com
acidose, uso prévio neuroestimulador
de succinilcolina,
do ác. Penicilânico
sendo um potente
inibidor de muitas β
lactamases
Piperacurónio Relaxante muscular Bloqueio Efeito aumentado na Intubação: 0,08
de longa duração de neuromuscular myasthenia gravis, mg/kg.
ação derivado potenciado pelos efeitos Manutenção:
piperazinio. Duração 0,01-0,04 mg/kg
de 45-120 min aminoglicosideos, antagonizados pelas
diuréticos de ansa, anticolinesterases
magnésio, lítio, como a Neostigmina.
hipotermia, Monitorizar a
hipocaliemia, resposta com
acidose, uso prévio neuroestimulador
de succinilcolina,
anestésicos
III - FORMULÁRIO
67
inalatórios
Piridostigmina Anticolinesterase de Ver Neostigmina Ver Neostigmina PO: 30-120 mg em PO: 1-3 mg/kg em
longa duração de intervalos durante o intervalos (4-12 h)
ação dia (max. 1,2 g / dia)
Piroxicam Analgésico AINE para Hipersensibilidade à Desconforto GI ou PO/rectal: 10-30 mg
dor moderada. Alta Aspirina, asma, hemorragia, por dia
incidência de efeitos função renal broncospasmo,
laterais gravemente tinitus, retenção de
alterada, úlcera fluidos, inibição
péptica. Evitar na plaquetária
porfiria
Potássio Reposição de Diluir a solução antes Perfusão rápida pode 10-20 mmol/h IV: 0,5 mEq/kg - em
(cloreto) eletrólitos de administrar provocar paragem (concentração CVC a perfundir em
cardíaca. máxima de 40 40 a 45 min
Concentração elevada mmol/L por via (1 mEq de potássio =
pode causar flebite periférica) 39 mg)
incidência de efeitos função renal broncospasmo,
laterais gravemente tinitus, retenção de
Descrição e alterada, úlcera fluidos, inibição
Fármaco Precauções
péptica. Evitar nae Efeitos laterais
plaquetária Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações contra-indicações
porfiria
Perioperatórias
Potássio Reposição de Diluir a solução antes Perfusão rápida pode 10-20 mmol/h IV: 0,5 mEq/kg - em
(cloreto) eletrólitos de administrar provocar paragem (concentração CVC a perfundir em
cardíaca. máxima de 40 40 a 45 min
Concentração elevada mmol/L por via (1 mEq de potássio =
pode causar flebite periférica) 39 mg)
Manutenção 2-4
mmol/Kg/di
(1 mmol = 1 mEq =
39mg para o
Potássio)
Prednisolona Corticosteroide ativo Supressão adrenal, Dispepsias e úlceras, PO: 10-60 mg dia, PO: 1-2 mg/kg dia.
III - FORMULÁRIO
por via oral. Menor infeções sistémicas osteoporose, reduzindo para Asma: 0,5-1 mg/kg
68
atividade graves miopatia, psicose, 2,5-15 mg/dia de 6/6 h no 1º dia,
mineralocorticóide atraso na cicatrização, 12/12 h no 2º dia,
que a Hidrocortisona diabetes mellitus depois 1 mg/kg/dia.
Croup: 4 mg/kg e
depois 1 mg/kg de
8/8h
Prilocaína Anestésico local do tipo As soluções com Toxicidade: Anestesia local: NR < 6 meses.
amida. Menos tóxico do Adrenalina têm adormecimento solução 0,5-2%. Dose Solução 0,5-2%.
que a Lidocaína. Usado conservantes. perioral, agitação, máxima dependente Dose max.
para infiltração e Metahemoglobinemi tinitus, convulsões e do local de injeção – dependente do local
anestesia local EV. Início a significativa em paragem cardíaca 6 mg/kg/4h (8 de injeção – 6
rápido. Duração de doses >600 mg mg/kg com mg/kg/4h (9 mg/kg
30-90 min (prolongada Adrenalina) com Adrenalina)
pela Adrenalina)
Prometazina Fenotiazina, Crianças < 2 anos Reações extra- PO/IM: 25 a 50 mg > 2 anos
anti-histamínico, piramidais PO: (sedação) 1 a 2
rápido. Duração de doses >600 mg mg/kg com mg/kg/4h (9 mg/kg
30-90 min (prolongada Adrenalina) com Adrenalina)
pela Adrenalina)
Prometazina Fenotiazina, Crianças < 2 anos Reações extra- PO/IM: 25 a 50 mg > 2 anos
anti-histamínico, piramidais PO: (sedação) 1 a 2
anti- colinérgico, mg/kg
sedativo Antiemético:
antiemético. Para 0,2 a 0,5 mg/kg
sedação em pediatria
Propofol Di-isopropilfenol Reduzir doses no Apneia, hipotensão, Indução: 2-3 mg/kg. Indução: 2-3 mg/Kg.
indutor intravenoso. idoso ou na dor na injeção. Perfusão: 6-10 Perfusão: 1 a 4
Recuperação rápida e instabilidade Espasmos mg/Kg/h. mg/kg/h no máximo
com poucas náuseas. hemodinâmica. Não mioclónicos, TCI: Inicialmente 4-8 durante 2-3 dias.
Agente de escolha está recomendado raramente µg/ml e depois 3-6 Não recomendado
para cirurgia para cesariana. convulsões µg/ml (reduzir no na Indução se <1
III - FORMULÁRIO
69
ou colocação de óleo de soja. Cuidado manutenção se < 3
máscara laríngea na epilepsia anos
Propranolol Antagonista β Asma, insuficiência Bradicardia, IV: Bolus de 1 mg até IV: 0,1 mg/kg
adrenérgico não cardíaca, bloqueio hipotensão, bloqueio 5-10 mg durante 5 min
seletivo. Hipotensão AV, terapêutica com AV, broncospasmo
controlada verapamil
Prostaglandina Manutenção da Febre, apneia IV: 0,05 a 1
E1 patência do Ducto µg/kg/min
Arterial
Protamina Proteína básica Anticoagulante fraco Hipotensão grave, EV lenta: 1 mg por 1 IV lenta: 1 mg por
produzida do esperma e marcada libertação hipertensão pulmonar, mg de Heparina (100 cada 100 U de
do salmão. Antagonista de Histamina. Risco broncospasmo e U) a ser revertida Heparina a ser
da Heparina de alergia flushing revertida
Ranitidina Antagonista dos Porfiria Taquicardia EV: 50 mg (diluído IV: 1 a 1,5 mg/kg/dia
recetores histamina em 20 ml SF, dividido em 3 doses
Arterial
Protamina Proteína básica Anticoagulante fraco Hipotensão grave, EV lenta: 1 mg por 1 IV lenta: 1 mg por
Descrição
produzida e
do esperma e marcada libertação hipertensão pulmonar, mg de Heparina (100 cada 100 U de
Fármaco Precauções e Efeitos laterais (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
do salmão. Antagonista de Histamina. Risco broncospasmo e U) aDose
ser revertida Heparina a ser
contra-indicações
daPerioperatórias
Heparina de alergia flushing revertida
Ranitidina Antagonista dos Porfiria Taquicardia EV: 50 mg (diluído IV: 1 a 1,5 mg/kg/dia
recetores histamina em 20 ml SF, dividido em 3 doses
(H2). Redução da administrar em 2 (8/8 hr)
secreção gástrica minutos) 4x/dia. PO: 2 a 3 mg/kg/dia
ácida IM: 50 mg 4x/dia em 2 doses (12/12
PO: 150 mg 2x/dia hr)
ou 300 mg 1x/dia
Remifentanil Opióide de muito Rigidez muscular, Bolus lento: até 1 IV: 1 a 4 µg/kg bolus
rápido início de ação depressão µg/kg. Perfusão: 0,1 a 0,5
usado em anestesia respiratória, Perfusão (ventilação µg/kg/min
III - FORMULÁRIO
70
por esterases não bradicardia µg/kg/min.
específicas, não Perfusão (ventilação
colinesterases espontânea):
plasmáticas. Duração 0,025-0,1
de ação 5-10 min. µg/kg/min.
Pode ser usado em Começar com 0,1
PCA, em analgesia de µg/kg/min e ajustar
parto: bolus de a dose
25-75 µg; com
lockout de 3 min.
Rivaroxabano Tromboprofilaxia Contra-indicado em Anemia, hemorragia Tromboprofilaxia em Não aprovado
nas artroplastias da doentes hipotensão, ortopedia: 10 mg po.
anca e do joelho; com doença hepática hematoma, od
prevenção primária associada a prurido, aumento das Início:
do AVC e embolismo coagulopatia transaminases 6-8 h após cirurgia de
sistémico em incluindo cirrose risco hemorrágico
doentes com hepática baixo, com 1/2 da
FA não valvular; com Child Pugh B e dose diária no dia da
tratamento e C. cirurgia, retomando
profilaxia secundária Insuf. renal esquema normal no
em doentes com moderada a grave dia a seguir.
tromboembolismo Não indicado se ClCr 24-48 h após cirurgia
venoso < 15 de risco hemorrágico
III - FORMULÁRIO
71
Concentração AINES e HBPM até poder
máxima 2-4 h outros iniciar). 12h após
Eliminação renal 66% anticoagulantes. HBPM. 6h após
Pré-operatório: Antimicóticos retirada do cateter
Cirurgia de risco azólicos epidural.
hemorrágico baixo e (ex. cetoconazol) e Sem necessidade de
ClCr ≥ 50 ml/min inibidores das ajuste posológico ao
suspender ≥ 24 h proteases do peso, à idade e à
antes (1 toma), se VHI (ex. ritonavir). insuf. renal ligeira .
ClCr < 50 ml/min Dose terapêutica:
suspender ≥ 36 h 15 mg p.o. bid,
antes (2 tomas). durante 3 semanas,
seguido de 20 mg
p.o. od
Em cirurgia de risco
hemorrágico alto e
ClCr ≥ 50 ml/min
ClCr < 50 ml/min Dose terapêutica:
suspender ≥ 36 h 15 mg p.o. bid,
Descrição
antes e
(2 tomas). durante 3 semanas,
Fármaco Precauções e Efeitos laterais (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações seguido
Dosede 20 mg
contra-indicações
Perioperatórias p.o. od
Em cirurgia de risco
hemorrágico alto e
ClCr ≥ 50 ml/min
suspender ≥ 48 h
antes (2 tomas), se
ClCr < 50 ml/min
suspender 60 h antes
(3 tomas).
Rocurónio Relaxante muscular Bloqueio Ligeira taquicardia. Intubação: 0,6-1,2 Intubação: 0,6-1
não despolarizante neuromuscular Aumento do seu efeito mg/kg. mg/kg.
do grupo potenciado por na miastenia gravis, Manutenção: Manutenção:
III - FORMULÁRIO
72
rápido início de ação. Perfusão: 0,3-0,6 Perfusão: 0,3-0,6
Indução de diuréticos de ansa, por anticolinesterases mg/kg/h mg/kg/h
sequência rápida magnésio, lítio, (Neostigmina) ou por (deve usar-se (deve usar-se
(evitar succinilcolina). hipotermia, inibidor seletivo neuroestimulador) neuroestimulador)
Duração 10-40 min hipocaliemia, (Sugamadex).
(variável)
acidose, uso prévio Monitorização
de succinilcolina, periférica do
anestésicos voláteis relaxamento muscular
Rofecoxib Analgésico AINE com Hipersensibilidade à PO: 12,5-25 mg NR
inibição seletiva da aspirina, asma, Função 1x/dia
ciclo- -oxigenase II (cox renal gravemente
II). Pode ter reduzidos comprometida,
efeitos gastrointestinais ulceração péptica
Ropivacaína Anestésico local do Solução 0,2-1%. Solução 0,2-1%.
tipo amida. Infiltração/epidural: Infiltração/epidural:
Possivelmente dose máx dose máx
inibição seletiva da aspirina, asma, Função 1x/dia
ciclo- -oxigenase II (cox renal gravemente
II). Pode ter reduzidos comprometida,
efeitos gastrointestinais ulceração péptica
Ropivacaína Anestésico local do Solução 0,2-1%. Solução 0,2-1%.
tipo amida. Infiltração/epidural: Infiltração/epidural:
Possivelmente dose máx dose máx
menor bloqueio dependente do local dependente do local
motor que os outros de injeção – 3-4 de injeção – 2
AL. Duração de ação mg/kg/4h mg/kg/4h
semelhante à da
Bupivacaína, mas
menor toxicidade.
pKa: 8,1
Salbutamol Agonista dos Possível hipocaliemia Tremor, EV lento: 250 µg, EV lento: 4 µg/kg,
recetores β2. vasodilatação, posteriormente 5 posteriormente
III - FORMULÁRIO
73
broncospasmo µg/min). Nebulização: < 5
Nebulização: anos: 2,5 mg; > 5
2,5-5 mg SOS anos: 2,5-5 mg
Sufentanil Analgésico opióide Ver Fentanil Ver Fentanil Analgesia: IV: 0,25 a 1 µg/kg em
análogo tiamil, mais 10-30 µg bolus
potente que o (0,2-0,6 µg/kg). Perfusão: 0,1 a 1
Fentanil (5x). Anestesia: 0,6-4 µg/kg/hr
Analgesia. Duração de µg/kg
ação 20-45 min Intratecal: até 5 µg
Epidural: 10 a 15 µg
diluídos em 10 ml de
anestésico local
Succinilcolina Relaxante muscular Prolongado bloqueio Aumento da pressão 1-1,5 mg/kg. 1-2 mg/kg
despolarizante. perante deficiência intraocular. Aumento Perfusão: 0,5-10
Paralisia muscular de de colinesterases, do K+ plasmático mg/min
curta duração. hipocaliemia, (normalmente 0,5
Bloqueio de fase II, hipocalcemia. mmol/l- superior em
Analgesia. Duração de µg/kg
ação 20-45 min Intratecal: até 5 µg
Descrição e Epidural: 10 a 15 µg
Fármaco Precauções e Efeitos laterais (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações diluídos
Doseem 10 ml de
contra-indicações
Perioperatórias anestésico local
Succinilcolina Relaxante muscular Prolongado bloqueio Aumento da pressão 1-1,5 mg/kg. 1-2 mg/kg
despolarizante. perante deficiência intraocular. Aumento Perfusão: 0,5-10
Paralisia muscular de de colinesterases, do K+ plasmático mg/min
curta duração. hipocaliemia, (normalmente 0,5
Bloqueio de fase II, hipocalcemia. mmol/l- superior em
após doses repetidas Hipertermia maligna, queimados, trauma,
(> 8 mg/kg). miopatias doença do 1º
Armazenar a 2-8ºC neurónio motor).
Bradicardia com a
segunda dose
Sugamadex γ-ciclodextrina Fármaco seletivo de Diminuição dos Administração EV de Em crianças e
III - FORMULÁRIO
modificada. ligação aos relaxantes níveis bolus, rápida e única. adolescentes (2-17
74
Reversão rápida de musculares. progestagénicos em Bloqueio moderado: anos) apenas
qualquer grau de Eliminação renal. Sem mulheres a tomar 2 mg/kg; recomendado para a
bloqueio efeito no sistema contracetivos Bloqueio profundo: 4 reversão de rotina de
neuromuscular nervoso colinérgico. hormonais. mg/kg; um bloqueio
induzido pelo Não recomendado em Disgeusia (sabor Reversão imediata neuromuscular
Rocurónio ou pelo doentes com metálico ou amargo) de emergência: 16 moderado induzido
Vecurónio compromisso renal em 10%, após doses mg/Kg pelo Rocurónio:
grave (clearance da elevadas 2 mg/kg
creatinina <30 ml/min.
Contra-indicado em
doentes com
hipersensibilidade a
sugamadex ou
excipientes.
Teicoplanina Antibiótico Ototoxicidade, EV/IM: 400 mg em 3 10 mg/kg em 3
glicopeptídeo com nefrotoxicidade doses de 12/12 h, doses de 12/12 h,
atividade contra posteriormente 200 posteriormente 6
hipersensibilidade a
sugamadex ou
excipientes.
Teicoplanina Antibiótico Ototoxicidade, EV/IM: 400 mg em 3 10 mg/kg em 3
glicopeptídeo com nefrotoxicidade doses de 12/12 h, doses de 12/12 h,
atividade contra posteriormente 200 posteriormente 6
bactérias aeróbias e mg 1x/dia mg/kg 1x/dia
anaeróbias gram
positivas
Temazepam Benzodiazepina. Diminuição da dose Depressão PO: 10-40 mg 1 h PO: 0,5-1 mg/kg
Sedação e de agentes respiratória se antes da cirurgia ( pré-operatório
medicação anestésicos associado a opióides. 10-20 mg em
pré-anestésica. Amnésia idosos)
Duração 1-2 horas
III - FORMULÁRIO
75
eficaz na dor ligeira a Aspirina, asma. hemorragia EV/IM: 20 mg 1x/dia
moderada Função renal gastrointestinal,
gravemente broncospasmo,
comprometida, zumbidos, retenção
ulceração péptica de fluidos, inibição
das plaquetas
Tinzaparina Anticoagulante.paren Insuficiência hepática Hemorragia, Dose terapêutica: Não existe
térico. Heparina de e renal com Clcr < 30 hematomas, 175 UI anti- Xa/Kg experiência em
baixo peso ml. Antiagregantes, aumento das crianças
molecular. AINES e outros transamínases,
Tratamento do anticoagulantes. hipercalemia
tromboembolismo Suspender 24h antes
venoso, incluindo de cirurgia/bloqueio
embolia pulmonar, do neuroeixo
(inclusive de longa
duração no doente
oncológico).
moderada Função renal gastrointestinal,
gravemente broncospasmo,
Descrição e comprometida, zumbidos, retenção
Fármaco Precauções e Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações ulceração péptica deEfeitos
fluidos, laterais
inibição
contra-indicações
Perioperatórias das plaquetas
Tinzaparina Anticoagulante.paren Insuficiência hepática Hemorragia, Dose terapêutica: Não existe
térico. Heparina de e renal com Clcr < 30 hematomas, 175 UI anti- Xa/Kg experiência em
baixo peso ml. Antiagregantes, aumento das crianças
molecular. AINES e outros transamínases,
Tratamento do anticoagulantes. hipercalemia
tromboembolismo Suspender 24h antes
venoso, incluindo de cirurgia/bloqueio
embolia pulmonar, do neuroeixo
(inclusive de longa
duração no doente
oncológico).
III - FORMULÁRIO
76
rápido início de ação. doses repetidas. Uso cerebral: 3-5 mg/kg. Recém-nascido: 2-4
Indução da cuidadoso na Anti-convulsivante: mg/kg, Criança: 3-7
anestesia, 0,5-2 mg/kg mg/kg
anti-convulsivante, hipovolémia e
proteção cerebral. idosos. Porfiria
Recobro devido à
redistribuição
Tramadol Analgésico opióide Só 30 % Náuseas, tonturas, PO: 50-100 mg cada 4 IV: 0,5 a 1 mg/kg
com menos antagonizado pela xerostomia. horas. EV/IM: 50-100 PO: 1 a 2 mg/kg
depressão naloxona. Uso Aumento de efeitos mg cada 4 horas
respiratória, cuidadoso na laterais quando (Inicialmente 100 mg
obstipação, euforia epilepsia. associado a outros com bolus de 50 mg
ou dependência. opióides até máx de 250 mg).
Tem mecanismo de Previamente não Dose máx. 600 mg/dia
ação opióide e não recomendado para
opióide uso intraoperatório.
IMAO
depressão naloxona. Uso Aumento de efeitos mg cada 4 horas
respiratória, cuidadoso na laterais quando (Inicialmente 100 mg
obstipação, euforia epilepsia. associado a outros com bolus de 50 mg
ou dependência. opióides até máx de 250 mg).
Tem mecanismo de Previamente não Dose máx. 600 mg/dia
ação opióide e não recomendado para
opióide uso intraoperatório.
IMAO
Triancinolona Corticosteroide Dose dependente do Intra-articular ou Intra-articular ou
relativamente local de injeção. intrassinovial: 2-30 intrassinovial: 2,5-15
insolúvel, para Assepsia essencial. mg. mg
administração retard Antes da utilização, Epidural: 40-60 mg
(não autorizada a sua diluir a solução para diluído com
utilização por via 20 mg/ml anestésico local
epidural) (Triancinolona 4 mg
= Prednisolona 5 mg)
III - FORMULÁRIO
Trimetafano Hipotensor por Taquifilaxia com Taquicardia, midríase 2-4 mg/min 0,04-0,1 mg/kg/min
77
bloqueio ganglionar utilização prolongada
D- Relaxante muscular Bloqueio Aumento do seu Intubação: 0,3-0,6 Intubação: 0,6 mg/kg
Tubocurarina não despolarizante neuromuscular efeito na myasthenia mg/kg Manutenção: 0,15
de início de ação potenciado por gravis, efeito Manutenção: mg/kg
intermédio aminoglicosídeos, antagonizado por 0,05-0,3 mg/kg
diuréticos de ansa, anticolinesterases.
magnésio, lítio, Hipotensão
hipotermia, secundária a
hipocaliemia, libertação de
acidose, uso prévio histamina e bloqueio
de succinilcolina, ganglionar
anestésicos voláteis.
Asma
Vancomicina Antibiótico Evitar perfusões Ototoxicidade, 1 g em mais de 100 Profilaxia cirúrgica:
glicopeptídeo com rápidas (hipotensão, nefrotoxicidade, min, 2x/dia (avaliar 20 mg/kg
atividade contra sibilos, urticária, flebite e neutropenia níveis plasmáticos 1 mês:
hipocaliemia, libertação de
acidose, uso prévio histamina e bloqueio
Descrição e de Precauções
succinilcolina,e ganglionar
Fármaco Indicações Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
anestésicos voláteis.
contra-indicações
Perioperatórias Asma
Vancomicina Antibiótico Evitar perfusões Ototoxicidade, 1 g em mais de 100 Profilaxia cirúrgica:
glicopeptídeo com rápidas (hipotensão, nefrotoxicidade, min, 2x/dia (avaliar 20 mg/kg
atividade contra sibilos, urticária, flebite e neutropenia níveis plasmáticos 1 mês:
bactérias gram síndroma red man). após a 3ª IV: 10 mg/kg durante
positivas aeróbias e Reduzir a dose na administração) 30 min
anaeróbias. (Valor insuficiência renal 4x/dia
em pico:< 30
mg/litro, valor em
vale: < 10 mg/litro)
Profilaxia da infeção
cirúrgica em
III - FORMULÁRIO
associação com o
78
regime
recomendado,
sempre que o
Staphylococcus
aureus resistente à
meticilina (SAMR)
seja causa provável
de infeção do local
cirúrgico
Vasopressina Hormona sintética Extremo cuidado na Palidez, Diabetes insípida Diabetes insípida
antidiurética utilizada presença de doença vasoconstrição SC/IM: 5-20 U cada SC/IM: 2-10 U cada
no tratamento da vascular coronária coronária, intoxicação 4h 4h
diabetes insípida pela água Na sepsis: 1-4 U/h IV: 0,0005 a 0,005
U/kg/min
Vecurónio Relaxante muscular Bloqueio Aumento do seu Intubação: 0,08 a 0,1 Intubação
não despolarizante neuromuscular efeito na myasthenia mg/kg. IV: < 4 meses 10-50
do grupo potenciado por gravis, efeito Manutenção: 0,02 a µg/kg.
antidiurética utilizada presença de doença vasoconstrição SC/IM: 5-20 U cada SC/IM: 2-10 U cada
no tratamento da vascular coronária coronária, intoxicação 4h 4h
diabetes insípida pela água Na sepsis: 1-4 U/h IV: 0,0005 a 0,005
U/kg/min
Vecurónio Relaxante muscular Bloqueio Aumento do seu Intubação: 0,08 a 0,1 Intubação
não despolarizante neuromuscular efeito na myasthenia mg/kg. IV: < 4 meses 10-50
do grupo potenciado por gravis, efeito Manutenção: 0,02 a µg/kg.
aminosteróide. aminoglicosídeos, antagonizado por 0,03 mg/kg. Manutenção: 20-30
Estabilidade diuréticos de ansa, anticolinesterases Perfusão: 0,8-1,4 µg/kg, com bolus se
cardiovascular, sem magnésio, lítio, (Neostigmina)e por µg/kg/min. necessário.
libertação de hipotermia, inibidor seletivo > 5 meses: 100
Histamina. Duração hipocaliemia, (Sugamadex). µg/kg
30-45 min acidose, uso prévio Monitorização > 1 ano: 0,07 a 0,2
de succinilcolina, periférica do mg/kg
anestésicos voláteis. relaxamento muscular
Asma
III - FORMULÁRIO
Varfarina Anticoagulante oral Gravidez, doença de Hemorragia PO: 10 mg 1x/dia PO: 0,2 mg/kg até 10
79
derivado cumarínico. ulcera péptica. posteriormente 3-9 mg 1x/dia,
Profilaxia da Reduzir dose no mg/dia dependendo posteriormente
trombose venosa idoso de INR 0,05-0,2 mg/kg/dia
profunda (TVP): INR
2,0-2,5.
Tratamento da TVP,
FA, Doença da
válvula mitral: INR
2,5-3,0
TVP/EP, Prótese
valvular cardíaca: INR
3,0-4,5
Verapamil Inibidor dos canais de Choque cardiogênico; Bradicardia, IV: 0,075 a 0,15 IV: 0,1 a 0,3 mg/kg (1
cálcio com efeito hipersensibilidade ao hipotensão. mg/15. a 15 anos)
eletrofisiológico. verapamil; Não exceder os 10
Taquicardia mg.
supraventricular, hipotensão; Pode ser repetida
válvula mitral: INR
2,5-3,0
Descrição
TVP/EP, Prótesee
Fármaco Precauções e Efeitos laterais Dose (adulto) Dose (pediátrica)
Indicações
valvular cardíaca: INR contra-indicações
Perioperatórias
3,0-4,5
Verapamil Inibidor dos canais de Choque cardiogênico; Bradicardia, IV: 0,075 a 0,15 IV: 0,1 a 0,3 mg/kg (1
cálcio com efeito hipersensibilidade ao hipotensão. mg/15. a 15 anos)
eletrofisiológico. verapamil; Não exceder os 10
Taquicardia mg.
supraventricular, hipotensão; Pode ser repetida
insuficiência cardíaca disfunção ventricular após 30 min
congestiva esquerda; bloqueio
atrioventricular de
segundo ou terceiro
grau; síndrome do
III - FORMULÁRIO
nódulo sinusal.
80
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
Protocolos e
Algoritmos
01. Medicina da dor 82
81
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
01.
Medicina
da dor
1. Analgesia Endovenosa Sistémica - Protocolo 85
82
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
83
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
84
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
1. Analgesia Endovenosa
Sistémica
Protocolo
Hipótese 1:
Paracetamol* 1 g EV 6/6h. Pode passar a via oral a partir das 24h ou
logo que via oral disponível
Diclofenac 75 mg EV 12/12 h ou Cetorolaco 30 mg EV 8/8h (0,5mg/
Kg 8/8h no doente pediátrico) – Pode passar AINE por via oral a
partir das 24h ou logo que via oral disponível (Diclofenac 50 mg PO
8/8h ou Ibuprofeno 400 mg PO 8/8h) e suspende às 48h
Hipótese 2:
Paracetamol* 1 g EV 6/6h. Pode passar a via oral a partir das 24h ou
logo que via oral disponível
Diclofenac 75 mg EV 12/12 h ou Cetorolaco 30 mg EV 8/8h (0,5mg/
Kg 8/8h no doente pediátrico) – Pode passar a AINE por via oral a
partir das 24h (Diclofenac 50 mg PO 8/8h ou Ibuprofeno 400 mg PO
8/8h) e suspende às 48h
Tramadol 100 mg EV 8/8h
85
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Hipótese 1:
Perfusão contínua de Tramadol com Droperidol:
• Adicionar 600 mg de Tramadol + 2,5 mg Droperidol até 100 ml de SF
• Concentração de Tramadol 6 mg/ml
• Infusão contínua EV a 2 ml/h (12 mg/kg)
86
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Hipótese 2:
PCA (Patient Controlled Analgesia) Tramadol:
Adicionar 5ml de Tramadol (5 ampolas = 500mg) + 45 ml de SF 0.9%
Concentração de Tramadol 10mg/ml
Programação:
• Loading dose: não programar (administrada por médico)
• Demand dose: 10 mg (1 ml)
• Lockout interval: 8 minutos
• Dose máxima em 4 horas: sem dose máxima
• Perfusão basal 0-20 mg/h
Hipótese 1:
PCA Morfina:
Adicionar: 5 ml de Morfina 1% (50 mg = 5 ampolas) + Droperidol 1ml
(2,5 mg) + 44 ml SF 0.9%
Concentração de Morfina 1mg/ml
Programação inicial segundo protocolo
• Loading dose: não programar (administrada por médico)
• Demand dose: 1 a 2 mg (1 a 2 ml)
• Lockout interval: 8 a 10 minutos
87
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Hipótese 2:
PCA SuFentanil Sublingual (Zalviso®):
Pré-Programação de fábrica
• Demand dose: 15 µg em nanocomprimido
• Lockout interval: 20 minutos
• Dose máxima em 4 horas: sem dose máxima
• Para utilização em 72h
88
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Hipótese 3:
PCA Fentanil:
Adicionar: 10 ml de Fentanil (2 ampolas = 0,5 mg) + 40 ml de SF 0.9%
Concentração de Fentanil 10 µg/ml
Programação
• Loading dose: não programar (administrada por médico)
• Demand dose: 20 µg (0.02 mg) (2 ml)
• Lockout interval: 8 minutos
• Dose mtáxima em 4 horas: sem dose máxima
• Sem perfusão basal
Paracetamol 1 g EV 6/6h. Pode passar a via oral a partir das 24h ou
logo que via oral disponível
Diclofenac 75 mg EV 12/12 h ou Cetorolaco 30 mg EV 8/8h (0,5mg/
Kg 8/8h no doente pediátrico) – Pode passar a via oral a partir das
24h ou logo que via oral disponível (Diclofenac 50 mg PO 8/8h ou
Ibuprofeno 400 mg PO 8/8h) e suspende às 48h
Tramadol 100 mg EV 8/8h
Hipótese 4:
Paracetamol 1 g EV 6/6h. Pode passar a via oral a partir das 24h ou
logo que via oral disponível
89
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Hipótese 5:
Paracetamol 1 g EV 6/6h. Pode passar a via oral a partir das 24h ou
logo que via oral disponível
Petidina 50 mg diluídos em 100 ml SF EV em 30 minutos
Diclofenac 75 mg EV 12/12 h ou Cetorolaco 30 mg EV 8/8h (0,5mg/
Kg 8/8h no doente pediátrico) – Pode passar a via oral a partir das
24h ou logo que via oral disponível (Diclofenac 50 mg PO 8/8h ou
Ibuprofeno 400 mg PO 8/8h) e suspende às 48h
Tramadol 100 mg EV 8/8h
90
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
*PARACETAMOL
Legenda:
AINE – Anti-Inflamatório Não Esteroide
EN – Escala Numérica
SU – Serviço de Urgência
UFDA – Unidade Funcional de Dor Aguda
UPA – Unidade Pós-Anestésica
91
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
92
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
www.drugs.com
93
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
2. Algoritmo Atuação
com PCA
Algoritmo
PCA MORFINA
Avaliação de Dor
EN > 3 EN ≤ 3
Se EN > 3 Se EN ≤ 3
Continuar mesmos parâmetros
• PCA Morfina (1mg/ml)
• Aumento do bolus em 0,5mg
até ao máximo de 2mg
• Reduz lockout intervalo em 2
min até mínimo de 6 min
• Iniciar perfusão basal de
0 - 2mg/ h sob monitorização
Se efeitos laterais
Ver protocolo efeitos laterais
Analgesia multimodal
Protocolo analgesia endovenosa
94
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
3. Bloqueio Paravertebral
Torácico
Protocolo
1) Aspetos Gerais
95
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
2) Analgesia Pós-Operatória:
• Anestésico Local:
Ropivacaína 0,1 a 0,375%
Levobupivacaína 0,125 a 0,25%
• Esquema em Bolus:
Bolus único:
0,3 ml/kg (15 a 20 ml) =» 5/8 (dermátomos bloqueio sensitivo/
dermátomos bloqueio simpático)
Bolus multiplos:
3 a 4 ml/picada
3) Problemas:
• VAS>3:
Iniciar protocolo de Analgesia sistémica da Unidade Funcional de
Dor Aguda (UFDA) do Serviço de Anestesiologia
Chamar médico da UFDA
96
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
97
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
www.raeducation.com
www.NYSORA.com
98
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
4. Bloqueio Cervical
para Endarterectomia
Carotídea
Protocolo
99
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
• DOENTE
A CEA sob AR requer a colaboração do doente. É importante ter em
conta a sua preferência, o nível de ansiedade, grau de compreensão
e a capacidade de comunicar e colaborar quando necessário.
• CIRURGIA/CIRURGIÃO
- Tipo e tamanho de incisão
- Nível de bifurcação da artéria carótida
- Complexidade do procedimento
- Risco de complicações
- Duração da cirurgia (<90/120 min)
- Experiência/preferência do cirurgião
100
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
• CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS/RELATIVAS
- Recusa do doente
- Alterações da coagulação
- Alterações neurológicas locais
- Alteração da anatomia do pescoço (por trauma, cirurgia)
• COMPLICAÇÕES
- Bloqueio do n. Laríngeo recorrente
- Hematoma
- Lesão nervosa
- Toxicidade por anestésico local
- Infecção
- Bloqueio do plexo braquial
- Bloqueio do n. Frénico
- Bloqueio subaracnoideu
101
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
• TÉCNICA ASSÉPTICA
° Doente posicionado confortavelmente em decúbito dorsal, com
rotação do pescoço no sentido contra lateral ao local a intervencionar.
° Desinfeção local e colocação campo estéril
102
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Referências anatómicas:
103
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Referências anatómicas:
Apófise Mastoide, Bordo Posterior da inserção clavícular do
músculo ECM e Clavícula
104
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Referências anatómicas:
105
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
106
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
107
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
www.NYSORA.com
108
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
5. Bloqueio Subaracnoideu
Contínuo
Protocolo
GENERALIDADES
Objectivos:
Necessidade de nível anestésico preferencialmente abaixo T10 (se
necessário, o nível poderá alcançar T5)
Terapêutica da dor
Tipo de doente:
Monitorização:
• Standard (ajustada à patologia do doente)
• Escala Sedação
• Nível de Bloqueio Sensitivo (Escala Numérica da dor = EN)
• Nível de Bloqueio Motor (Escala Bromage Modificada)
TÉCNICA ANESTÉSICA
Indução:
Sedação - Midazolam 0,05 a 0,1 mg/kg EV (facultativo)
Administração inicial de 5 a 20 µg Fentanil* / 1 a 10 µg Sufentanil* +
1 ml de um dos anestésicos locais:
Ropivacaína / Levobupivacaína / Bupivacaína 0,25% ou 0,5%
As doses subsequentes de anestésico local poderão variar de 0,5 a 1
ml cada 10 a 20 minutos até alcançar o nível anestésico pretendido
A dose total não deverá exceder a dose necessária para efectuar BSA
com “Single Shot”
109
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Manutenção:
Doses fraccionadas – 0,5 a 1 ml de uma das soluções de anestésico
local: Ropivacaína / Levobupivacaína / Bupivacaína 0,25% ou 0,5%
Perfusão contínua – ao ritmo de 1 a 4 ml/h de uma das soluções:
Ropivacaína, Levobupivacaína ou Bupivacaína 0,25% a 0,5%,
Ropivacaína, Levobupivacaína ou Bupivacaína 0,25% ou 0,5% +
Fentanil* 1 ou 2 µg/ml ou Sufentanil* 0,5 a 1 µg/ml (máximo 5 µg/h)
Fluidoterapia:
Bolus de 5 a 10 ml/kg de cristalóides durante a realização da técnica
(mas ajustada à patologia base do doente)
Fluidoterapia de manutenção e reposição sempre ajustada ao doente
PÓS-OPERATÓRIO
Monitorização:
Mínimo 2 vezes por turno e nos primeiros 10 a 20 minutos após cada
administração farmacológica:
• Standard da ASA;
• Neurológica;
• Escalas de Sedação, EN e Bromage modificado;
• Vigiar o penso e local de inserção do cateter.
Máxima assepsia com administrações farmacológicas e
manuseamento do penso.
Analgesia:
Analgesia por bolus (uma das opções):
• Ropivacaína, Levobupivacaína ou Bupivacaína 0,1% ou 0,2%, 1 a 2 ml,
cada 4, 6 ou 12h
• Ropivacaína, Levobupivacaína ou Bupivacaína 0,1% ou 0,2%, 1 a 2 ml ±
5 a 20 µg Fentanil* ou 1 a 10 µg Sufentanil*, cada 4, 6 ou 12h
• Morfina* 0,1 a 0,2 mg 12/12h;
Só administrar 1 opióide.
A frequência de administração e/ou associação de opióides e a
associação de analgesia sistémica devem ser adaptadas ao tipo de
cirurgia, patologia associada e EN DOR do doente.
110
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Só administrar 1 opióide.
A frequência de administração e/ou associação de opióides e a
associação de analgesia sistémica devem ser adaptadas ao tipo de
cirurgia, patologia associada e EN DOR do doente.
Analgesia resgate:
Se EN >3, administrar Paracetamol 1 g EV ou Tramadol 100 mg EV
(e/ou AINE EV) e chamar elemento da UFDA
Contactar UFDA
111
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
FOLLOW-UP
PARTICULARIDADES
DILUIÇÕES
112
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
NOTAS
113
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
114
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Miele VJ, Price KO, Bloomfield S, Hogg J, Bailes JE. A review of intrathecal
morphine therapy related granulomas. Eur J Pain. 2006; 10(3): 251-61
Hug CC. MAC should stand for a maximum anesthesia caution, not
minimal anaesthesiology care. Anesthesiology. 2006; 104: 221-3
115
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Van Gessel EF, Forster A, Gamulin Z. Surgical repair of hip fractures using
continuous spinal anesthesia – comparison of hypobaric solu¬tions of
tetracaine and bupivacaine. Anesth Analg. 1989; 68: 276-81
116
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
117
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
6. Analgesia
Subaracnoideia Contínua
Algoritmo
118
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Analgesia multimodal
Protocolo analgesia endovenosa
119
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
7. Analgesia Epidural
Protocolo
1) Aspectos Gerais
120
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
121
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
• Hipótese 1: AL + Opióide
• Hipótese 2: AL
• PCEA (Patient Control Epidural Analgesia):
122
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
3) Problemas
• EN>3:
Se perfusão via máquina perfusora:
Administrar bolus de 4-5 ml; Repetir bolus ao fim de 30 min, se
necessário; Aumenta a perfusão basal 2 ml/h, até máximo de 5
ml/h (4 ml/h na analgesia epidural torácica)
123
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
124
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
www.NYSORA.com
125
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
INDICAÇÃO:
LOCAL DE REALIZAÇÃO:
MONITORIZACÃO
TIPOS DE TESTE:
2. Execução:
Administração de 1 ou 2 ml (5 ou 10 mg) de bupivacaína isobárica
0,5% seguido de administração de 1,5 ml de soro fisiológico.
Aguardar 5 a 20 min, com doente monitorizado e avaliação
regular de bloqueio sensitivo-motor de novo.
3. Resultado:
126
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
TESTE DUVIDOSO:
1. Se hipotensão:
Tratar a hipotensão (ver protocolo de tratamento de efeitos
laterais associados a analgesia).
Excluir outras causas de hipotensão.
Repetir teste após reversão hipotensão.
3. Se 2º teste positivo:
Chamar anestesiologista de permanência na UPA.
3. Execução:
Registar a frequência cardíaca basal do doente antes de se iniciar
a administração da solução de adrenalina.
Administração de 1,5 a 2 ml (0,015 a 0,020 mg) da solução de
adrenalina diluída seguido da administração de 1,5 ml de soro
fisiológico.
127
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
4. Resultado:
Teste negativo » Se alteração FC basal < 20%
Teste positivo » Se alteração FC basal ≥ 20%
TESTE DUVIDOSO:
Chamar anestesiologista de permanência na UPA.
Repetir o teste ao fim de 30 min.
128
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
129
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Guay J. The epidural dose test: a review. Anesth Analg. 2006; 102(3):
921-9
130
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
9. Analgesia Epidural
Algoritmo
131
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Analgesia multimodal
Protocolo analgesia endovenosa
132
Interescalénico Supraclavicular Infraclavicular Axilar Cotovelo
e Punho**
Bloqueio
Indicação: Cirurgia de todo Cirurgia proximal Cirurgia desde o Cirurgia Bloqueios
o membro superior: do membro 1/3 médio até à da extre- Suplementares
principalmente indicado na superior, desde o mão midade do bloqueio do
Protocolos
Cirurgia ombro (e parte 1/3 superior do Bloqueios distal do plexo braquial
lateral da clavícula) e úmero úmero até ao Suplementares: braço, Ambos podem
Bloqueios Suplementares: cotovelo 1) Bloqueio do cotovelo, ser utilizados
1) Bloqueio Plexo Cervical Não está indicado 2º nervo antebraço para Cirurgia da
Superficial » se envolve a isoladamente intercostal(*) e mão mão
MEDICINA DA DOR
133
nervosas supraclaviculares Bloqueios cirurgias que também pode
e T1-T2(*) » Infiltração Local Suplementares: envolvam a ser utilizado para
nas inserções Posteriores 1) Bloqueio dos porção medial Cirurgia do
do Artroscópio nervos cubital e do braço punho
INDICAÇÕES
Membro Superior
intercostobraquial abordagem do
4) Nervo Supraescapular(*) plexo
» abordagem cirurgica
10. Bloqueios Nervosos
posterior
Periféricos para Cirurgia
MATERIAL
Cateter 20 Gauge
Anestesia: Analgesia:
Ropivacaína 0,5% ou 0,75% Ropivacaína 0,375% ou 0,2%
Levobupivacaína 0,5% Levobupivacaína 0,125% ou 0,25%
Bupivacaína 0,5% Bupivacaína 0,125% ou 0,25%
Anestesia: Máximo 20 a 30 ml (Respeitar Nervos (*): Anestesia e Analgesia >> 4 a
MEDICINA DA DOR
134
Analgesia: Máximo 20 a 30 ml
Bolus repetidos: 10 a 20 ml cd 6 a 8 h
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Supraclavicular ++ +++ ++ + +
Cotovelo 0 0 0 + +++
Punho 0 0 0 0 +++
Nota:
Deve-se preferir efectuar analgesia pós-operatória via cateter
perineural, com utilização de perfusões contínuas de Anestésico
Local em detrimento de bolus intermitentes, uma vez que estes
últimos estão associados ao aumento da incidência de efeitos
laterais com diminuição da qualidade da analgesia
135
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
136
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Hadzick A, Vloka J. Peripheral Nerve Blocks, 2004. 1st Ed. Mc Graw Hill
137
Ciático Ciático Tornozelo
Psoas ou Lombar Femural Proximal Distal (Safeno, tibial,
sural, peroneal)
Bloqueio
Isolado: Cirurgia da
Isolado: Cirurgia face Isolado: Cirurgia pé, Isolado: Cirurgia pé, Isolado: Cirurgia pé,
anca (fracturas anterior coxa e tornozelo e perna tornozelo e perna na ausência de
trocantéricas e colo
cirurgia superficial da (excepto a que (excepto a que garrote Analgesia
do fémur) face medial perna; envolve porção envolve porção pós-operatória de
Protocolos
Analgesia Analgesia medial), na ausência medial), na ausência cirurgia pé
pós-operatória pós-operatória de de garrote de garrote
artroplastia anca e
cirurgia fémur e Analgesia Analgesia
joelho joelho pós-operatória de pós-operatória de
Combinado com Combinado com: cirurgia fémur e cirurgia fémur e
MEDICINA DA DOR
138
todo o membro face anterior coxa, da Bloqueio plexo Bloqueio nervo
INDICAÇÕES
perna e tornozelo lombar » Cirurgia MI safeno ou femoral »
Bloqueio de nervos Bloqueio de nervos Cirurgia abaixo do
CP, obturador e CLC femoral, obturador e joelho
» Cirurgia MI, CLC » Cirurgia MI,
excepto anca excepto anca
Neuroestimulador; Neuroestimulador; Neuroestimulador; Neuroestimulador; Tibial (e Peroneal
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
35 a 50 mm
MATERIAL
Restantes:
Ecógrafo; Agulha
35mm
Anestesia: Analgesia:
Ropivacaína 0,5% ou 0,75% Ropivacaína 0,375% ou 0,2% ou 0,1%
Levobupivacaína 0,5% Levobupivacaína 0,25% ou 0,125% ou 0,1%
Bupivacaína 0,5% Bupivacaína 0,25% ou 0,125% ou 0,1%
FÁRMACOS
Anestesia: Anestesia:
Máximo 20 a 30 ml 4 a 6 ml por nervo
(Respeitar dose máxima: mg anestésico local/kg peso) Analgesia:
Analgesia: 4 a 6 ml por nervo
Máximo 20 a 30 m
(10 a 15 ml NT, 10 a 15 ml NPC e 5 ml NCPC)
MEDICINA DA DOR
139
Bolus repetidos: Bolus únicos:
10 a 20 ml cd 6 a 8 h NSf: 10 ml
Perfusão contínua: NS + NPS: 5 a 10 ml
4 a 10 ml/h (0,05 a 0,1 ml/kg/h NPP: 5 ml
PCPNA: NT: 10 ml
Perfusão basal 4 a 5 ml/h Bolus repetidos =>
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
140
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
141
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Hadzick A, Vloka J. Peripheral Nerve Blocks, 2004. 1st Ed. Mc Graw Hill
142
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
EN > 3
EN > 3
Se efeitos laterais
Ver protocolo efeitos laterais
143
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
INTRODUÇÃO
144
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
INDICAÇÕES
145
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
CONTRA-INDICAÇÕES
• Hipersensibilidade ao composto
• Bradicardia (FC <55bpm), Bloqueio Auriculoventricular 2º e 3º grau
sem pacemaker, Síndrome WPW
Intra-operatório:1,5
• Bolus IV: 1-2 mg/kg em 3-4 minutos (máximo 100 mg), o mais
cedo possível na indução (preempção + alivio da dor associada à
injeção do propofol);
• Perfusão IV: 1-3 mg/kg/h;
• Se procedimentos cirúrgicos → redução em 50% do ritmo a cada 6h
Pós-operatório:1,3
EFEITOS LATERAIS
146
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
147
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
148
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
149
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
14. Utilização de
Dexmedetomidina em
Contexto de Dor Aguda
Protocolo
INTRODUÇÃO
150
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
INDICAÇÕES
CONTRA-INDICAÇÕES
151
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Preparação do fármaco:
Pode ser diluído em solução injetável de glucose a 50 mg/ml (5%),
Ringer, manitol ou cloreto de sódio a 9 mg/ml (0,9%)
EFEITOS LATERAIS
• Hipertensão transitória
• Bradicardia
• Hipotensão
• Emergência prolongada / Agitação
• Hiper/Hipoglicemia
152
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
153
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
154
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
155
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
INTRODUÇÃO
INDICAÇÕES
156
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
CONTRA-INDICAÇÕES
Intraoperatório:
• Bolus IV: 0,25–0,5 mg/kg
• Perfusão IV: 0,15-1mg/kg/h (pode ou não ser efetuada após o bolus)
Pós-operatório:
• Bolus IV: 0,3-0,5 mg/kg.
• Perfusão IV: 0,10-1mg/kg/h (dose superiores só em contexto de
Unidade de Cuidados Intermédios/Intensivos).
Preparação do fármaco:
Ampola Cetamina 10ml, 50mg/ml.
• Bolus IV: Diluir 1ml até 10ml Soro Fisiológico (SF) 0.9% → 10mg/ml
Diluir 1ml até 20ml SF 0.9% → 5mg/ml.
• Perfusão IV: Diluir 2ml (100mg) até 50ml SF 0.9% → 2mg/ml
157
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
EFEITOS LATERAIS
158
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
159
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Porter SB, McClain RL, Howe BL, et al. Perioperative ketamine for
acute postoperative analgesia: the Mayo Clinic-Florida experience. J
Perianesth Nurs. 2015; 30(3): 189-195
160
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
INTRODUÇÃO
INDICAÇÕES
161
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
CONTRA-INDICAÇÕES
NÍVEIS DE MONITORIZAÇÃO
162
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
EFEITOS LATERAIS
163
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
• Manter a normovolémia
• Hemodiálise pode ter papel importante na hipermagnesémia
severa
NOTAS
164
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
165
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Shin HJ, Kim EY, Na HS, Kim TK, Kim Mh, Do SH. Magnesium sulphate
attenuates acute postoperative pain and increased pain intensity after
surgical injury in staged bilateral total knee arthroplasty: a randomized,
double-blinded, placebo-controlled trial. Br J Anaesth 2016; 117(4):
497-503
166
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
167
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Estádios da DRC
Estádio Descrição TFG
(ml/min/1.73m²)
1 TFG normal ou aumentada 90
2 Diminuição ligeira da TFG 60-89
3a Diminuição ligeira a moderada da TFG 45-59
3b Diminuição moderada a severa da TFG 30-44
4 Diminuição severa da TFG 15-29
5 Falência renal < 15 (ou sob diálise)
Paracetamol1,2
• Indicado no tratamento de dor ligeira a moderada. Antipirético.
• Mecanismo de ação não está totalmente estabelecido; ação e
periférica.
• Metabolização hepática.
• Eliminação renal.
168
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
ANALGÉSICOS OPIÓIDES
Morfina4-6
• Agonista opióide MOP+++ , KOP+ e DOP+.
• Metabolização essencialmente hepática.
• Acumulação de metabolitos ativos na DRC implica ajuste de dose.
• Sugere-se o seguinte ajuste de dose em tratamentos prolongados:
- TFG > 50: 75% a 100% da dose*
- TFG 20-50: 50% a 75% da dose
- TFG < 10 ou Técnica de Substituição Renal: 25-50% da dose
• Não dialisável por DP. Dialisável por HD (pode ser necessária dose
extra durante ou após hemodiálise).
169
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Fentanil4-6
• Agonista opióide MOP+++ e KOP+.
• Metabolização hepática.
• Sem metabolitos ativos.
• Utilização Endovenosa: Sem acumulação clínica significativa na
DRC quando administrado em bolus.
• Utilização Sublingual: Sem ajuste inicial de dose. Necessário
vigilância de efeitos cumulativos, especialmente em doentes com
estádio DRC 4 ou 5.
• Utilização em Penso Transdérmico (TD): necessário ajuste e vigilância
de efeitos cumulativos:
- TFG > 50: 100% da dose
- TFG 20-50: 75% da dose
- TFG < 10 ou Técnica de Substituição Renal: 25-50% da dose
• Não é eliminado na HD nem na DP.
Petidina4,6
• Contra-indicada na DRC e em HD.
• Elevada neurotoxicidade.
Tramadol4,6
• Agonista opióide MOP, inibidor da recaptação da serotonina e
noradrenalina.
170
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
• Metabolização hepática.
• Metabolitos ativos acumulam na DRC avançada (< 30 ml/
min/1.73m²).
• Necessário ajuste da dose na DRC estádio 4 e 5.
• Removido 7% em HD; desconhecida remoção por DP.
Tapentadol4,6
• Analgésico forte com efeito agonista opióide MOP e com propriedades
adicionais de inibição da recaptação da noradrenalina.
• Metabolização hepática.
• Não recomendado se CrCl < 30 ml/min.
• Dialisável por HD; desconhecida remoção por DP.
ANESTÉSICOS LOCAIS7,8
171
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
ADJUVANTES
Gabapentina7,9
• Indicada no tratamento da dor neuropática e como parte do esquema
multimodal no tratamento da dor.
• Análogo estrutural do ácido gama-aminobutírico (GABA).
• Excretada inalterada na urina, sendo a sua eliminação dependente da
taxa de filtração glomerular (TFG).
• Dose máxima diária: TFG>80ml/min é de 900-3600mg; TFG 79 –
50ml/min é de 600-1800mg; TFG 49 - 30ml/min é de 300 - 900mg; TFG
29 – 15ml/min é de 150 – 600mg; TFG<15ml/min é de 150- 300mg.
• HD aumenta a clearance plasmática do fármaco em 30% ou mais. Deve
ser considerada dose suplementar ou administrar dose após diálise.
• Não existe informação acerca da dialisabilidade do fármaco pela DP.
Pregabalina7,9
• Indicada no tratamento da dor neuropática.
• Análogo estrutural do ácido gama-aminobutírico (GABA).
• Pouco metabolizável (menos de 2%), sendo excretada inalterada na
urina. Não interage com o sistema enzimático hepático, existindo pouca
interação farmacológica.
• Dose máxima diária: TFG> 60ml/min é de 600mg; TFG 59 - 30ml/min
é de 300mg; TFG entre 29 - 15ml/min é de 150mg; TFG <15ml/min é
de 75mg.
• HD aumenta a clearance plasmática do fármaco em 30% ou mais. Deve
ser considerada dose suplementar ou administrar dose após diálise.
• Não existe informação acerca da dialisibilidade do fármaco pela DP.
Amitriptilina7,9
• Antidepressivo tricíclico utilizado no tratamento da dor neuropática.
• Inibe a recaptação de noradrenalina e serotonina. Sofre metabolização
no fígado, sendo o seu metabolito ativo, a nortriptilina, um potente
inibidor da recaptação de noradrenalina.
• A biodisponibilidade da amitriptilina é baixa após a administração oral.
A eliminação é principalmente renal, durante vários dias.
• O fármaco não é dialisável pelo método de HD ou DP, devido à sua alta
172
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Antieméticos
Ondansetrom3,7,10-11
• Indicado na prevenção e tratamento de náuseas e vómitos do pós-
operatório.
• Antagonista seletivo dos receptores 5HT3.
• Metabolização hepática é responsável por 95% da eliminação; <5% é
excretado inalterado na urina.
• Em doentes com qualquer grau de Insuficiência Renal não é necessário
alteração da dose diária, frequência ou via de administração.
• Provavelmente não dialisável pelo método de HD ou DP.
Metoclopramida7,12-14
• Indicado na prevenção e tratamento de náuseas e vómitos do pós-
operatório.
• Antagonista dos recetores dopaminérgicos D2, localizados na área
postrema da medula oblonga (zona quimiorrecetora do vómito). A
nível periférico atua a nível dos recetores muscarínicos, facilitando a
transmissão de acetilcolina.
• Metabolização hepática; Eliminação renal (25% excretada na forma
inalterada).
• Dada a eliminação ser principalmente renal, em pacientes com
clearance de creatinina inferior a 40ml/min, a dose inicial deve ser
reduzida a metade. Dependendo da eficácia clínica e condições de
segurança, a dose pode ser posteriormente diminuída ou aumentada.
• Não dialisável pelo método de HD ou DP.
173
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Droperidol7,15-16
• Indicado na prevenção e tratamento de náuseas e vómitos do pós-
operatório.
• Antagonista dos recetores dopaminérgicos D2 centrais, localizados
na zona quimiorrecetora do vómito. Também interfere com a atividade
neuronal mediada pela serotonina, noradrenalina e GABA.
• Metabolização hepática. Eliminação maioritariamente renal (75%)
e pelas fezes.
• Não existem recomendações acerca do ajuste posológico na
insuficiência renal, devendo ser usado com precaução.
• Provavelmente não dialisável pelo método de HD ou DP.
Anticoagulantes
Enoxaparina sódica7,17
Utilizada na profilaxia da doença tromboembólica venosa em doentes
cirúrgicos de risco moderado e elevado.
174
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
forem encontrados resíduos de fibrina (p. ex. após uma sessão mais
longa do que o normal) poderá administrar-se uma nova dose de 50 UI
a 100 UI/kg (0,5 a 1 mg/kg). Não estão disponíveis dados em doentes
a fazer enoxaparina sódica como profilaxia ou tratamento durante as
sessões de hemodiálise.
Indicação Posologia
Profilaxia da doença 20 mg SC, uma vez por dia
tromboembólica venosa
Tratamento da TVP e EP 1mg/kg, uma vez por dia
Tratamento da angina 1mg/kg, uma vez por dia
instável e NSTEMI
Tratamento do STEMI agudo 30mg bolus IV mais 1mg/kg
(doentes com menos de 75 SC seguido de 1mg/kg SC a
anos de idade) cada 24 horas
Tratamento do STEMI agudo Sem bolus IV inicial, 1mg/kg
(doentes com mais de 75 anos SC seguido de 1mg/kg SC a
de idade) cada 24 horas
175
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
176
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
DRC 4
DRC 3 DRC 5 (< 15)
(15-29)
Fármaco
3a 3b
(45-59) (30-44) Não diálise Diálise
Paracetamol Dose habitual 1g 8/8h =não diálise
Analgésicos
TFG>50:
Morfina TFG 20-50: 50-75% TFG <10:
75-100% =não diálise
dose 25-50% dose
dose
TFG>50:
TFG 20-50: TFG <10:
Fentanil (TD) dose =não diálise
75% dose 25-50% dose
habitual
Buprenorfina
Dose habitual
(TD)
Petidina Contra-indicada na DRC
100mg 50mg
Tramadol* Dose habitual =não diálise
12/12h 12/12h
Tapentadol Dose habitual Não recomendado se TFG < 30
Dose
Dose habitual mas Não habitual,
Ibuprofeno evitar se possível recomendado evitar se
possível
Dose habitual mas
Diclofenac Não recomendado
evitar se possível
Evitar se possível
AINEs
177
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
178
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
2. Ashley C, Currie A. The Renal Drug Handbook. 2008. 3rd Ed. Radcliffe
Publishing
9. Sakata RK, Nunes MHG. Analgesics use for kidney failure. Revista
Dor. 2014; 15(3): 224-229
179
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
180
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
181
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
CONVERSÃO DE OPIÓIDES
Fentanil TTS
12,5 25 25 25 50 50 50 75 75 75 100
(µg/h)
Buprenorfina
35 52,5 70
TDS (µg/h)
182
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
183
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
EFEITOS ADVERSOS
Incidência Tolerância 1ªEtapa 2ªEtapa
Alterar o opióide
Obstipação 95% - Laxantes (RO) ou a via de
administração
Náuseas e vómitos 30% √ Antieméticos RO
Administração
Sedação 20% √ RO epidural/
intratecal
Prurido 2% - RO Anti-histamínicos
Haloperidol ou
Alucinações 1% - RO suspensão do
opióide
Quadro 2. Abordagens terapêuticas face a efeitos adversos da
terapêutica com opióides. RO, Rotação de opióides.
184
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
187
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
188
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
189
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
20. Abordagem
Perioperatória em
Doentes com Estimulador
Elétrico Medular (EEM)
Protocolo
INTRODUÇÃO
190
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
RECOMENDAÇÔES
Colocação de Pacemaker
O EEM deve ser desligado e eventualmente retirado (avaliar risco/
beneficio).
Ressonância Magnética
191
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
por RM.
• Utilizar apenas aparelhos com campo magnético 1,5T
• Desligar o EEM antes da RM e ligá-lo apenas no final do exame (o
doente é portador do comando de controlo, bem como de um cartão
com as especificações do seu dispositivo).
• Após a RM, deve ser efetuada a reavaliação dos parâmetros do
EEM.
• Em caso de dúvida, contactar Unidade de Dor Crónica.
Procedimento Cirúrgico
• O EEM deve ser desligado no início do procedimento (o doente é
portador do comando de controlo)
• Usar, sempre que possível, bisturi bipolar e a placa deve ser colo
cada a mais de 30 cm do gerador do EEM.
• Evitar posicionamentos que impliquem rotação lateral ou ex tensão
excessiva do tronco, pelo risco de deslocação dos componentes.
• No fim do procedimento, o EEM deve ser ligado e efetuada a
reavaliação dos parâmetros. Contactar Unidade de Dor Crónica.
Técnica Anestésica
• Anestesia do neuroeixo
- Está contraindicada a abordagem do neuroeixo.
- Só deverá ser realizada abordagem do neuroeixo, sob controlo
radiológico, se não houver alternativas anestésicas/ analgésicas
e após avaliação do risco/ benefício. Sempre que possível, com a
colaboração da Unidade de Dor Crónica.
• Bloqueio de nervos periféricos: deve ser realizado sob controlo
ecográfico e com o EEM desligado.
Gravidez
O EEM deve ser desligado durante a gravidez, por aumento do risco
de parto prematuro.
192
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
• Radioterapia
• Litotrícia
193
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
194
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Raphael JH, Mutagi HS, Kapur S. Spinal cord stimulation and its
anaesthetic implications. Continuing Education in Anaesthesia, Critical
Care & Pain. 2009; 9(3): 78–81
195
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
21. Abordagem
Perioperatória em
Doentes com Dispositivo
de Infusão Intratecal (DII)
Protocolo
INTRODUÇÃO
196
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
RECOMENDAÇÕES
Pré-operatório
• Manter terapêutica intratecal.
• Avaliação do tipo de programação do DII (fármaco, concentração,
modo de infusão, data de próximo preenchimento de reservatório).
Contactar Unidade de Dor Crónica.
• Assinalar a localização subcutânea do reservatório do DII, de modo
a evitar interferência com o acesso cirúrgico.
Intra-operatório
• Usar sempre que possível bisturi bipolar e a placa a mais de 30 cm
do DII.
• Evitar posicionamentos que impliquem rotação lateral ou extensão
excessiva do tronco, pelo risco de deslocação dos componentes.
• No caso de bombas de morfina, o uso concomitante de analgesia
endovenosa multimodal permite adequado controlo analgésico, sem
risco aumentado de complicações.
• Anestesia do neuroeixo
- Está contraindicada a abordagem do neuroeixo.
- Só deverá ser realizada sob controlo radiológico, se não houver
alternativas anestésicas/ analgésicas e após avaliação do risco/
benefício.
Sempre que possível, com a colaboração da Unidade de Dor Crónica.
197
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Pós-operatório
• O DII (bombas de morfina), pela complexidade de programação e
lenta taxa de infusão, não permite o adequado controlo da dor aguda
no pós-operatório.
• Instituir analgesia multimodal e referenciar à Unidade Funcional
de Dor Aguda.
• Vigiar atentamente sinais clínicos de suspeita de síndrome de
privação opióide ou de baclofeno (ver Anexo 1: Síndrome Privação
do Baclofeno).
• Reavaliar a programação do DII o mais brevemente possível e
contactar a Unidade de Dor Crónica.
198
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
199
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
200
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
201
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
22. Abordagem
Perioperatória do Doente
em Tratamento com
Metadona
Protocolo
FARMACOLOGIA DA METADONA
• Opióide sintético de longa duração
• Semi-vida: ~60h; pico plasmático 2,5-3h.
• Efeito agonista ; antagonista dos receptores NMDA; diminui a recaptação
da serotonina e noradrenalina nas vias inibitórias descendentes
• Eliminação intestinal. Biotransformação pelo citocromo P-450. Não
tem metabolitos activos ou tóxicos.
• Disponível em formulação oral. Elevada biodisponibilidade oral (85%).
• Grande variabilidade inter-individual
• Múltiplas interacções (medicamentosas e outras) - tabela 1.
202
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Pré-operatório
• Avaliar dose habitual, última administração, estabilidade clínica
• Contactar Centro de Apoio à Toxicodepência (CAT)
• Estudo analítico: hemograma, bioquímica (perfil hepático e renal),
pesquisa de outros fármacos/drogas na urina
• ECG (predisposição para QT longo e torsades de pointes– associada
a outros fármacos: clorpromazina, claritromicina, eritromicina,
disopiramida, haloperidol, droperidol, amiodarona)
• Manter dose habitual de metadona
Pós-operatório
Se cirurgia de ambulatório ou internamento<48h:
• Manter dose habitual
• Risco de tolerância cruzada com outros opióide
• Aconselhável técnicas locorregionais suplementadas por opióides
sistémicos
Se internamento>48h:
• Não aconselhável ajustar dose de metadona para dose analgésica
203
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Av Pre-operatória
Manter metadona dia cirurgia
Contactar CAT - Metadona
ECG pre-op
204
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
BIOCONVERSÃO
Fentanil TTS
12,5 25 50 75 100
(µg/h)
Buprenorfina
35 52,5 70
TDS (µg/h)
205
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
206
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Baldo BA, Rose MA. The anaesthetist, opioid analgesic drugs, and
serotonin toxicity: a mechanistic and clinical review. Br J Anaesth.
2020;124(1):44-62.
207
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
OBJETIVO
ÂMBITO
DEFINIÇÕES E SIGLAS
Sigla Descrição
CHUSJ Centro Hospitalar Universitário São João
EPE Entidade Pública Empresarial
PR Procedimento
PT Protocolo
ANT Serviço de Anestesiologia
AL Anestésico local
FTL Fáscia toracolombar
MQL Músculo Quadrado lombar
MPM Músculo Psoas major
MEE Músculo Eretor da Espinha
MLD Músculo Latissimus dorsi
MOE Músculo oblíquo externo
MOI Músculo oblíquo interno
MTA Músculo Transverso abdominal
208
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Sigla Descrição
TAP Bloqueio no plano do MTA
TSAL Toxicidade sistémica por AL
BNP Bloqueio nervoso periférico
UFDA Unidade Funcional de Dor Aguda
RESPONSABILIDADES
DESCRIÇÃO
Mecanismo de ação:
• Efeito direto sobre a FTL, bloqueando os nociceptores e
mecanoreceptores dispersos ao longo da mesma;
• Efeito indireto:
- Dispersão do AL para o espaço paravertebral torácico ipsilateral –
a FTL, independentemente do modelo anatómico (modelo de 2 ou
3 camadas), constitui um canal de acesso ao espaço paravertebral
torácico, envolvendo o MQL e MPM que partilham a mesma
origem embrionária e inserção na caixa torácica. Este efeito pode
ser responsável pela extensão da analgesia e duração prolongada do
alívio álgico em comparação com abordagens mais anteriores.
- Bloqueio da transmissão autonómica por bloqueio simpático das
fibras aferentes e eferentes viscerais responsáveis pela veiculação
da dor visceral;
- Bloqueio dos ramos cutâneos lateral e anterior dos nervos
espinhais toracolombares de T6-L1;
209
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
210
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
PASSO 1: PREPARAÇÃO
PREPARAÇÃO EQUIPAMENTO
- Discussão de riscos/benefícios e - Solução antiséptica;
alternativas; - Campos e compressas estéreis;
- Obtenção de consentimento - Bata, máscara e luvas estéreis;
informado; - Penso e identificador do catéter;
- Posicionamento de acordo com o - Ecógrafo com sonda apropriada de
tipo de bloqueio; acordo com o tipo de bloqueio e
- Preparação da pele com manga estéril para a sonda;
clorhexidina ou iodopovidona; - Single-shot: Agulha ecogénica
- NOTA: o BQL pode ser executado 85-120 mm, 21G;
com o doente acordado, sedado - Bloqueio contínuo: Kit de BNP
ou sob anestesia geral; contínuo, agulha 120 mm, 18 G,
catéter: 20G, 500 mm.
- Monitorização: ECG, PNI; Oximetria
de pulso;
PASSO 2: EXECUÇÃO TÉCNICA
TIPOS POSICIONAMENTO PROCEDIMENTO TÉCNICO COMENTÁRIOS
Decúbito dorsal • Sonda aplicada entre a • Atinge os nervos
ou margem e crista ilíaca ilioinguinal, ilio-hipogástrico
QL TIPO 1 OU LATERAL
211
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
ou • Agulha in-plane em
Decúbito lateral direção anterolateral ou
ipsilateral posteromedial com injeção
TIPO DE SONDA de AL diretamente no
músculo.
• Sonda de alta
frequência, linear.
• 6-15 Mhz
212
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
• Se VAS >3
- Se esquema 1: Inicia protocolo de Analgesia sistémica da UFDA e
chamar médico da UFDA.
- Se esquema 2: Realizar analgesia de resgate pelo cateter com
AL – 0,1-0,2 ml/Kg, por lado.
Se após analgesia de resgate, VAS >3 – Inicia protocolo de
analgesia sistémica da UFDA e chamar médico da UFDA
• Se efeitos colaterais da analgesia instituída, aplicar protocolo
respetivo da UFDA.
213
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
214
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
215
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
216
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Perfusão endovenosa:
217
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
218
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
219
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Anticoagulantes
220
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Antiagregantes
ANESTESIA REGIONAL
Objetivos
• Cirurgia sem dor
• Facilitar o procedimento cirúrgico
• Minimizar o risco e complicações sistémicas e locais
• Reduzir o risco de complicações cirúrgicas
Paciente
A cirurgia oftalmológica com anestesia regional requer a colaboração
do doente. É importante ter em conta as preferências do doente, o
nível de ansiedade e a capacidade de comunicar e colaborar.
Cirurgia
Fatores implicados na escolha da técnica anestésica:
• Tipo e tamanho de incisão
• Complexidade do procedimento
• Risco de complicações
• Duração da cirurgia (<90/120 min)
• Experiência do cirurgião
221
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
222
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
223
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Sistémicas
224
Injecão na - Dispersão de - Tratamento - Uso de agulhas curtas e
anestésico local sintomático finas
5. Cirurgia oftalmológica
anterior com distorção da
anatomia do globo ocular
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
Lesão do - Perda visão e - Injeção com o olho na
nervo ótico palidez do disco posição inicial
MEDICINA DA DOR
ótico - Evitar injeção muito
profundas na órbita
Sistémicas
Injecão na - Dispersão de - Tratamento - Uso de agulhas curtas e
bainha do anestésico local sintomático finas
nervo ótico através da bainha do - Manter o olho na posição
nervo ótico, com inicial a olhar sempre na
anestesia do tronco mesma direção, evitando
cerebral. a rotação do nervo sobre a
-Início dos sintomas agulha.
até 10 minutos após
administração de
anestésico local.
- Confusão,
tonturas, delírio,
perda da
comunicação verbal,
paralisia dos nervos
cranianos,
convulsões,
depressão
respiratória
até paragem
cardiorespiratória.
Injeção - Convulsões, - Tratamento Aspiração antes da injeção
intra-arterial paragem sintomático
cardiorespiratória
Complicação Comentário
Outras complicações
Critérios de alta
Os doentes devem obedecer aos mesmos critérios de alta e instruções
pós-operatórias preconizados para cirurgia de ambulatório com
anestesia geral.
226
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
Bibliografia
227
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
MEDICINA DA DOR
www.NYSORA.com
228
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
02.
Obstetrícia
1. Jejum no Parto 231
229
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
230
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
1. Jejum no Parto
INTRODUÇÃO
Nota – Os líquidos claros são: água, chá claro, sumos de frutas sem
polpa, bebidas carbonatadas e café simples.
231
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
232
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
233
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
2. Bloqueio do Neuroeixo-
Princípios Gerais
CONTRAINDICAÇÕES
• Recusa da grávida.
• Hipocoagulação (ver tabela 1).
• Coagulopatia não corrigida, INR ≥ 1,4.
• Trombocitopenia (ver tabela 2).
• Compromisso hemodinâmico.
• Patologia do sistema nervoso central e grandes deformidades da
coluna vertebral que impossibilitem o bloqueio do neuroeixo.
• Infeção no local da punção, sépsis não tratada.
PROCEDIMENTO
PRÉ-ECLÂMPSIA (PE)
• PE sem critérios de gravidade – contagem de plaquetas nas
últimas 24 horas.
• PE com critérios de gravidade – hemograma completo e estudo da
coagulação nas últimas 6 horas; repetir antes da retirada do cateter.
234
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Notas:
• Se punção traumática adiar o reinício de HBPM por 24horas;
• Contagem de plaquetas se tratamento com HBPM superior a 5
dias;
• Associação a antiagregantes plaquetários aumenta o risco
hemorrágico;
• Tempos de segurança superiores se clearance da creatinina
inferior a 30 ml/min;
• 1mg de enoxaparina = 100 U anti-Xa.
235
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
236
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
237
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
238
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
3. Analgesia para o
Trabalho de Parto
ANALGESIA EPIDURAL
Considerações gerais
• Obtenção de consentimento informado.
• Cateterização venosa periférica.
• Introdução do cateter epidural no início do trabalho de parto.
• Fluidoterapia de manutenção.
• Monitorização
- Tensão arterial a cada 5 minutos, nos primeiros 20 minutos após
a administração da solução analgésica; repetir após injeção dos
bolus subsequentes.
- Frequência cardíaca fetal e tocografia contínuas.
• Preferência pela posição de sentada.
• Cuidados de assepsia.
• Pesquisa do espaço epidural em L3-L4 ou L2-L3, abordagem
mediana por técnica de perda de resistência com soro fisiológico;
agulha de Tuohy 18G, cateter epidural 20G.
• Introdução de 4 a 5 cm de cateter no espaço epidural; observação
e aspiração do cateter para despiste de sangue ou líquor.
• Utilização de soluções diluídas de anestésico local com opióide.
Bolus inicial
Dilatação do colo uterino ≤ 5cm
• Sufentanil 10 µg
239
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Manutenção
Bolus intermitentes: 8-10 ml de solução analgésica/hora
Dilatação do colo uterino ≤ 5cm
• Ropivacaína 0,1%
• Levobupivacaína 0,0625%
Dilatação do colo uterino > 5cm
• Ropivacaína 0,2%
• Levobupivacaína 0,125
240
25IV
ml-dePROTOCOLOS
Ropivacaína 37,5Eml ALGORITMOS
de Ropivacaína
0,2% + 2 ml (10 µg) 0,2% + 2ml (10 µg) de
de Sufentanil + 23 ml Sufentanil + 10,5 ml de
OBSTETRÍCIA
de NaCl 0,9% NaCl 0,9%
(solução de 50 ml de (solução de 50 ml de
Ropivacaína a 0,1% + Ropivacaína a 0,15% +
2. Perfusão basal de Ropivacaína
0,2 µg/ml de 0,2 0,1%
µg/ml+deBolus de resgate controlado
Sufentanil)
Sufentanil)
pela grávida
Ropivacaína 0,1% + Sufentanil 0,2 µg/ml
Início 15 minutos após bolus epidural inicial e VAS <3
Ritmo basal 4 – 6 ml/h
Bolus de 5 ml
resgate
Nº máximo
bolus/hora 3
Intervalo 20 minutos
lockout
25 ml de Ropivacaína 0,2%
+
2 ml (10 µg) de Sufentanil
Preparação +
23 ml de NaCl 0,9%
Resolução de problemas
• Dor à injeção do anestésico local:
- Retirar o cateter e reposicionar.
• Bloqueio unilateral:
- Retirar 1 cm de cateter.
- Administrar bolus de 5 a 10 ml da solução analgésica com a
parturiente posicionada em decúbito lateral sobre o lado doloroso.
- Se mantiver analgesia unilateral ao fim de 15 minutos,
reposicionar o cateter.
241
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
• Bloqueio insuficiente:
- Administrar bolus de 5 a 10ml de solução analgésica e no caso
de perfusão contínua, aumentar o ritmo da perfusão.
• Analgesia perineal insuficiente (no 2º estádio do trabalho de parto):
- Administrar bolus de 10 ml de solução analgésica à mesma
concentração (dor moderada) ou a concentração superior (dor
severa).
• Hipotensão
- Assegurar o decúbito lateral esquerdo.
- ↑ infusão de fluidos IV.
- Administrar fenilefrina em bolus de 50-100 µg/ efedrina em
bolus de 5 a 10 mg.
- Oxigénio por cânula nasal, se SpO2 < 95%.
• Prurido severo:
- Naloxona 40 a 80µg IV.
• Náuseas / vómitos:
- Metoclopramida 10 mg IV.
- Ondasetron 4 mg IV.
Indicações
• Segundo estadio do trabalho de parto, quando se prevê um
nascimento eminente, uma vez que o efeito analgésico tem uma
duração limitada
Considerações gerais
• Obtenção de consentimento informado.
• Cateterização venosa periférica.
• Fluidoterapia de manutenção.
• Monitorização
- Tensão arterial a cada 3 minutos, nos primeiros 10 minutos após
a administração da solução analgésica.
- Frequência cardíaca fetal e tocografia contínuas.
• Cuidados de assepsia.
• Agulha espinhal 27G ponta de lápis com introdutor.
242
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Fármacos
• Levobupivacaína 2,5 mg + Sufentanil 2-5 µg
ou
• Bupivacaína 1,25-2,5 mg + Sufentanil 2-5 µg.
Indicações
• Trabalho de parto em início (dilatação do colo uterino inferior a 3 cm).
• Quando se pretende um início rápido da analgesia
- Segundo estadio do trabalho de parto
- Multíparas em fase ativa do trabalho de parto
- Trabalho de parto a evoluir rapidamente
- Antecedentes de parto com rápida progressão.
Considerações gerais
• Obtenção de consentimento informado.
• Cateterização venosa periférica.
• Fluidoterapia de manutenção.
• Monitorização
- Tensão arterial a cada 3 minutos, nos primeiros 10 minutos após
a administração da solução analgésica.
- Frequência cardíaca fetal e tocografia contínuas.
• Cuidados de assepsia.
• Kit de técnica sequencial: agulha de Tuohy 18G + agulha espinhal
27G ponta de lápis + cateter epidural 20G.
• Técnica de agulha através de agulha.
• Pesquisar espaço epidural ao nível de L3-L4 ou inferior, seguido
de introdução de agulha espinhal. Colocar cateter epidural após
administração de solução analgésica no espaço subaracnoideu.
- Não introduzir a agulha espinhal mais de 2 vezes através da
agulha epidural, uma vez que aumenta o risco de cefaleia pós-
punção da dura-máter.
- Injeção subaracnoideia até um volume de 3 ml.
243
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Fármacos
Trabalho de parto em início
• Via subaracnoideia: Sufentanil 2-5µg.
• Prosseguir com analgesia por via epidural, segundo protocolo.
Trabalho de parto em fase avançada
• Via subaracnoideia: Levobupivacaína 2,5mg + Sufentanil 2-5µg
ou Bupivacaína 1,25-2,5mg + Sufentanil 2-5µg.
• Prosseguir com analgesia por via epidural, segundo protocolo.
Introdução
O remifentanil é um analgésico opióide com um início de ação
rápido e uma duração de ação muito curta. Pico de efeito aos 60-80
segundos. Semivida de 3 minutos.
Pode causar sedação, depressão respiratória, prurido, náuseas e
vómitos.
Indicações
• Recusa ou contraindicação à realização de bloqueio do neuroeixo.
Contraindicações
• Uso de outros opióides nas 4 horas anteriores.
• Alergia aos opióides.
• Gravidez múltipla.
• Pré-eclâmpsia.
Requisitos
• Trabalho de parto estabelecido.
• Consentimento informado.
• Gravidez ≥ 36 semanas.
• Acesso venoso exclusivo para administração de remifentanil.
244
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Monitorização
• Oximetria de pulso contínua (O2 por cânula nasal 2-4 l/min).
• Registo a cada 30 minutos: frequência respiratória, tensão arterial,
grau de sedação e escala numérica da dor.
• Cardiotocografia contínua.
Sinais de alerta
• Grau de sedação excessivo (não despertável quando chamada).
• Frequência respiratória < 8 ciclos/minuto.
• SpO2 < 90%, apesar da oxigenoterapia por cânula nasal.
Preparação
• Diluir 1 ampola de 2 mg de remifentanil com soro fisiológico até 40
ml: concentração de 50µg/ml.
ou
• Diluir 1 ampola de 2 mg de remifentanil com soro fisiológico até
100 ml: concentração de 20µg/ml.
Modo de administração
Notas:
• Instruir a parturiente a premir o botão para administração de bólus
antecipando-se ao início da contração uterina.
• Iniciar a perfusão pela dose mínima.
245
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
246
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
247
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
248
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
4. Anestesia Geral na
Cesariana
PROTOCOLO DE ATUAÇÃO
• Consentimento informado.
• Verificação do equipamento; monitorização standard; aspiração
acessível.
• Acesso IV de grande calibre (18 ou 16 G); em caso de elevado risco
hemorrágico devem ser colocados 2 acessos.
249
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
250
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
251
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
252
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
253
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
5. Anestesia Regional na
Cesariana
CONSIDERAÇÕES GERAIS
254
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
TÉCNICA ANESTÉSICA
Anestesia subaracnoideia
Anestesia epidural
• Indicações:
- Cateter epidural previamente colocado para analgesia de
trabalho de parto
- Patologia cardiovascular que beneficie de um início mais gradual
do bloqueio simpático.
• Kit de epidural: agulha de Tuohy 18G + cateter epidural 20G.
• Colocar cateter epidural ao nível de L3-L4 ou L2-L3 através de
técnica de perda de resistência com soro fisiológico.
• Volume total de solução anestésica a administrar: 8 a 20 ml
- Bolus de 5 ml a cada 2-5 minutos
- Previamente à administração realizar aspiração suave através
do cateter epidural para despiste de sangue ou líquor.
• Fármacos:
- Ropivacaína 0.75% + Sufentanil 10-20 µg
ou
255
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
256
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
257
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
258
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
259
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
6. Analgesia na Inter-
rupção Médica da Gravidez
e Parto de Feto Morto
INTRODUÇÃO
PROTOCOLO DE ATUAÇÃO
Paracetamol - 1g IV de 6/6 horas
+
Cetorolaco - 30mg IV de 12/12 horas
e/ou
Tramadol - 100mg IV de 6/6 horas
(100 mg em 100 cc de SF a perfundir em 15 minutos)
ou
Tramadol
Dose carga - 100mg /100 ml SF IV. em 15 minutos
1ª hora após a dose carga - doses complementares de 50mg em cada 10 a 20 min.
(não ultrapassar 250 mg, incluindo a dose carga)
Manutenção - 200mg em 500cc de soro glicosado a 5% - 62ml/ h
Adicionar :
Metoclopramida - 10mg em cada frasco de soro
ou
Metoclopramida - 10mg IV de 8/8 horas
260
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
OPIÁCEOS*
Morfina * 2-5mg (0,05-0,1mg /kg ) IV de 4/4 horas
ou
Fentanil * 50-100µg IV/hora
ou
PCA (patient controlled analgesia)
Perfusão basal - 10µg IV./hora
Bolus de 10µg - lockout de 12min
ou
Meperidina * 25-50mg IV cada 2 a 4 horas
ou
Remifentanil * bolus inicial - 1µg/ kg IV (lento)
Infusão – 0,025-0,1µg/ kg/min.
ou
PCA - Infusão basal – 0,05µg/kg/min IV
Bolus de 0,25µg/kg - lockout de 5min.
261
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
262
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
263
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
7. Anestesia na Grávida
Proposta para Cirurgia não
Obstétrica
ALGORITMO DE ABORDAGEM
Cirurgia eletiva Cirurgia urgente Cirurgia emergente
Adiar para o pós-parto 1º Trimestre 2º/3º Trimestre
Sem risco materno
elevado
Risco
materno Ponderar adiar até
elevado 2º trimestre
CIRURGIA
• Registo da frequência cardíaca fetal antes do procedimento
• Profilaxia de aspiração de vómito (idade gestacional (IG) > 18 semanas)
• Desvio lateral esquerdo do útero (idade gestacional (IG) >20 semanas)
• Manter oxigenação, normotermia, normocapnia, normotensão e
normoglicemia maternas
• Recorrer, se apropriado, a analgesia regional para controlo da dor pós-operatória
• Ponderar recurso a tocolíticos e corticosteróides (idade gestacional (IG) > 24
semanas)
• Monitorizar contrações uterinas e frequência cardíaca fetal no
pós-operatório (idade gestacional (IG) > 24 semanas)
ABORDAGEM ANESTÉSICA
PRÉ-OPERATÓRIO
• Informar e tranquilizar a doente - Hidroxizina/midazolam;
• Proxilaxia de aspiração pulmonar (considerar estômago cheio a
partir das 18 semanas de gestação ou mais cedo se sintomas de
refluxo) - Citrato de sódio/metoclopramida/pantoprazol;
• Evitar compressão aorto-cava com compromisso cardiovascular.
Posicionar útero gravídico em látero-desvio esquerdo a 15° (após as
20 semanas de gestação);
• Profilaxia de trombose venosa profunda com dispositivos de
264
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
INTRA-OPERATÓRIO
• Monitorização
- Materna: Standard de acordo com a ASA;
- Frequência cardíaca fetal: Se IG > 23-24 semanas e cirurgia
major (ex: laparotomia) → Cardiotocografia/doppler/ecografia;
- Dinâmica uterina: Tocodinamómetro.
• Otimização da homeostasia materna
- Evitar compressão aorto-cava, corrigir hipovolemia e hipotensão
com fluídos, vasopressores e/ou sangue;
- Manter FiO2 > 50% e EtCO2 entre 32 e 34 mmHg;
- Assegurar normotermia e normoglicemia.
• Minimizar manipulação uterina (diminui risco de contrações
uterinas e parto pré-termo).
• Anestesia Geral
- Maior risco de dessaturação com hipoxia e hipercapnia de
instalação mais rápida;
- Via aérea potencialmente difícil;
- Pré-oxigenação: O2 100% por máscara facial durante 3-5
minutos (se emergente: 8 respirações profundas, 1 minuto);
- Indução sequência rápida;
- Evitar cetamina em doses elevadas durante 1º trimestre!
- Manter FiO2> 0,5; Evitar N2O> 50% por período superior a 24
horas;
- Halogenados previnem contrações uterinas prematuras;
- Extubação quando reflexos da via aérea intactos.
• Anestesia Regional
- Técnica de eleição, sempre que possível;
265
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
PÓS-OPERATÓRIO
• Risco elevado de trabalho de parto pré-termo/abortamento
(sobretudo se cirurgia abdominal) - Vigiar e prevenir;
• Monitorização da frequência cardíaca fetal e da dinâmica uterina;
• O2 suplementar;
• Hidratação adequada;
• Profilaxia náuseas e vómitos no pós-operatório;
• Considerar profilaxia de trombose venosa profunda (incluindo
deambulação precoce)
• Analgesia eficaz evitando os AINE´s, sobretudo após as 32
semanas de gestação.
PARTICULARIDADES DA CIRURGIA
Cirurgia laparoscópica
• Vantagens sobreponíveis à mulher não grávida;
• Segura na gravidez, sobretudo 2º trimestre (no 3º trimestre
existem dificuldades técnicas);
• Sem diferenças no outcome fetal quando comparada com a
laparotomia;
• Riscos: trauma fetal/ uterino direto, hipóxia, hipercapnia, acidose
fetal (absorção peritoneal de CO2), hipotensão com compromisso da
perfusão útero-placentária;
• Manter EtCO2 entre 32-34 mmHg e pressão intrabdominal < 15
mmHg;
266
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Neurocirurgia
• Hipotensão arterial induzida bem tolerada mas por tempo limitado
(risco de ↓ perfusão útero-placentária);
• Evitar hiperventilação excessiva (risco de vasoconstrição dos
vasos do cordão umbilical);
• Monitorização fetal mandatória durante a hipotensão/
hiperventilação;
• Evitar diurese excessiva (↓perfusão uterina e causa diurese fetal
e hipovolemia);
• Hipotermia ligeira bem tolerada pelo feto.
Bypass cardiopulmonar
• Necessárias taxas de fluxo elevadas de bypass para manutenção
da perfusão útero-placentária;
• Manter pressão arterial média > 60 mmHg;
• Monitorização da frequência cardíaca fetal sensível e útil na
otimização da pressão de bypass e taxas de fluxo;
• Hipotermia limitada (32º) bem tolerada pelo feto;
• Elevada morbilidade fetal.
267
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
268
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
269
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
8. Parturiente Obesa
CONCEITOS
270
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
refluxo gastro esofágico pelo que a sua profilaxia deve ser iniciada
precocemente. Atender à elevada probabilidade de via aérea (VA)
difícil na prescrição do jejum durante o trabalho de parto.
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS
Conhecer os limites de peso das macas, das marquesas para parto e das
cirúrgicas. Ter plano definido para obtenção, em tempo útil, do equipamento
apropriado para estas doentes;
O braçal para avaliação da pressão arterial não invasiva não deve exceder
40% do braço ou 80% do seu comprimento. Perante dificuldade em obter
equipamento compatível, o braçal pode ser colocado a nível do antebraço
(em média, a pressão avaliada excede a do braço em 10 mmHg). Ponderar
monitorização da pressão arterial invasiva;
A ecografia pode ser útil para identificar a linha média e estimar a distância
entre a pele e o espaço epidural. Para a estimativa desta distância atender
à compressão da camada de tecido subcutâneo necessária para obter
imagem clara das camadas profundas. Contudo, quanto maior é o IMC pior é
a qualidade da imagem devido à espessura do tecido subcutâneo;
271
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
PROTOCOLO
ABORDAGEM PRÉ-OPERATÓRIA
Multidisciplinar;
ABORDAGEM ANESTÉSICA
Na analgesia de parto
• As grávidas com IMC> 40 kg/m² são mais sensíveis à depressão
respiratória e sedação induzida pelos opioides, como tal não é
recomendada a PCA endovenosa com remifentanil;
• A colocação de um cateter epidural funcionante é considerada
um dos métodos mais seguros para a analgesia de parto nesta
272
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
população de grávidas;
• Para além do bloqueio epidural, outras opções de analgesia do
NE incluem:
- Analgesia combinada do neuroeixo (CNE), por técnica sequencial;
- Analgesia epidural com punção da dura-mater, por técnica
sequencial. Nesta técnica não é administrada qualquer medicação
intratecal e, quando comparada com a CNE, associa-se menor
incidência de bloqueio assimétrico, de prurido e hipotensão arterial
bem como foram descritos menos episódios de taquissistolia
fetal;
- Analgesia subaracnoideia continua (considerada habitualmente
após punção inadvertida da dura).
Na cesariana
• Sempre que possível, optar por anestesia do NE. Ponderar técnica
que permita titular a dose a administrar e, em caso de necessidade,
prolongar a anestesia. As parturientes obesas apresentam tempos
cirúrgicos mais longos e necessitam sempre mais tempo para o
posicionamento. Sempre que a doente tiver indicação para cesariana
e estiver sob analgesia de parto epidural optar pelo bloqueio epidural.
Noutras situações, ponderar:
- CNE por técnica sequencial – é a técnica de escolha para
cesariana eletiva nesta população de parturientes;
- Bloqueio subaracnoideu (bólus único) – pode existir dificuldade
técnica quando se opta por agulha ponta de lápis 25-27G em
parturiente com adiposidade troncular excessiva; a identificação
do espaço epidural com agulha de Tuohy é tecnicamente mais fácil
e pode servir como introdutor para a agulha espinhal;
- Bloqueio subaracnoideu contínuo (BSAC) – permite a
titulação gradual de um bloqueio denso até ao nível cefálico
desejado monitorizando o status hemodinâmico e respiratório,
minimizando risco de bloqueio espinhal total e possibilita a
extensão da duração do bloqueio;
- Técnica com duplo cateter – descrita para parturientes com
IMC> 70 kg/m² quando a abordagem cirúrgica é por incisão
273
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
274
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
CUIDADOS PÓS-PARTO
Analgesia
• Adequada que permita a mobilização precoce;
• O regime analgésico deve ser multimodal;
• Se prescrição de morfina assegurar monitorização apropriada e evitar
outras medicações sedativas;
• Após cesariana sem abordagem do NE, ponderar bloqueio TAP e/ ou
infiltração única/contínua de anestésico local na cicatriz cirúrgica.
Tromboprofilaxia
• O tromboembolismo venoso é uma das principais causas de
mortalidade materna e a sua incidência aumenta em função do
aumento do IMC;
• Deve ser encorajada a deambulação precoce. Os compressores
intermitentes mecânicos devem ser usados até ao inicio da
deambulação;
• Face a variabilidade existente entre as recomendações emitidas
por múltiplas organizações internacionais, deve ser rigorosamente
cumprido o protocolo local.
275
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
276
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Taylor CR, Dominguez JE, Habib AS. Obesity and obstetric anestesia:
current insights. Local and Regional Anesthesia 2019;12: 111-124.
277
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
9. Punção Acidental da
Dura-máter
278
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
APÓS O PARTO
• Se o cateter está intratecal, retirá-lo ao fim de 12 a 20 horas.
• Se o cateter está no espaço epidural, retirá-lo sem injeção prévia de
soro fisiológico.
• Todas as parturientes com punção acidental da dura-máter devem
ser observadas pelo anestesista até 24 horas após a punção.
• Na ausência de cefaleia permitir a deambulação. A permanência em
repouso não previne a cefaleia pós-punção da dura.
• Prevenir a desidratação, através da ingestão hídrica oral adequada.
279
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
• Checklist pré-procedimento
- Preferencialmente fornecer informação escrita para ajudar o
consentimento.
- Verificar se está sob anti-coagulação e última dose.
- Contagem de plaquetas recente e compatível com a abordagem
do neuroeixo.
- Excluir infeção sistémica.
- Confirmar ausência de sintomas sugestivos de outras causas
de cefaleia (alteração da natureza de cefaleia, desenvolvimento
de sinais neurológicos focais, diminuição do nível de consciência,
cefaleia atípica).
280
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
• Procedimento
- A sua realização exige a presença de dois anestesistas, um com
experiência no procedimento para a execução da técnica epidural e
um segundo para a colheita de sangue.
- Considerar monitorização cardiovascular e cateterização venosa,
para deteção e tratamento de eventual bradicardia induzida pelo
procedimento.
- Posicionamento preferencial em decúbito lateral para conforto
da puérpera.
- Técnica totalmente assética, tanto para a abordagem epidural,
como para a colheita sanguínea.
- A injeção sanguínea epidural deve ser realizada no mesmo espaço
da punção da dura ou num espaço abaixo.
- A colheita de sangue apenas deve ser realizada após a localização
do espaço epidural.
- O sangue deve ser injetado através da agulha epidural,
imediatamente após a colheita. Recomenda-se um volume
de 20 ml, se tolerado pela puérpera. A administração deve ser
interrompida quando surgir dor lombar.
• Pós-procedimento
- Repouso no leito em decúbito dorsal durante 2 horas.
- Ponderar necessidade de monitorização intermitente da
frequência de pulso, pressão arterial e temperatura.
- A puérpera deve ser avaliada pelo anestesista até 4 horas após
o procedimento, documentando-se os efeitos na sintomatologia
prévia, assim como os eventuais efeitos laterais.
281
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
282
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
283
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
284
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
10. Pré-eclâmpsia
- Manuseio Perioperatório
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO
CRITÉRIOS DE GRAVIDADE
285
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
• Idade ≥ 40 anos.
• História familiar.
• Doença autoimune crónica.
• Diabetes mellitus Tipo I.
• Gestação múltipla.
• Nuliparidade.
• Obesidade (IMC >30 antes da gravidez)
• HTA ou doença renal pré-existentes.
• História de pré-eclâmpsia prévia.
• Síndrome antifosfolipídico.
• Intervalo entre gravidezes > 10 anos.
286
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
287
IV E- PROCEDIMENTOS
FÁRMACOS PROTOCOLOS EEMALGORITMOS
ANESTESIOLOGIA 2020
II - PROTOCOLOS E ALGORITMOS OBSTETRÍCIA
OBSTETRÍCIA
• Suporte transfusional
- Plaquetas
• Plaquetas < 20x109/l
• Sinais de alteração da coagulação (hemorragia espontânea,
equimoses)
• Plaquetas < 40x109/l em caso de indicação para cesariana.
- GR: anemia grave.
- Plasma fresco congelado: coagulopatia grave ou sintomática.
• Tromboprofilaxia
Se a grávida está sob profilaxia com HBPM:
- Realizar bloqueio do neuroeixo
• 12 horas após a última administração de HBPM em dose profilática
• 24 horas após a última toma de HBPM em dose terapêutica.
- Readministração da HBPM 6 horas após a anestesia do neuroeixo.
288
IV E- PROCEDIMENTOS
FÁRMACOS PROTOCOLOS EEMALGORITMOS
ANESTESIOLOGIA 2020
II - PROTOCOLOS E ALGORITMOS OBSTETRÍCIA
OBSTETRÍCIA
• Monitorização
- TA não invasiva horária e após cada administração de fármaco pelo
cateter epidural.
- Débito urinário.
• Fluidoterapia
- Fluidoterapia restritiva, dado o risco de desenvolvimento de edema
pulmonar (limitar a administração total de fluidos: NaCl 0,9% 80 ml/h,
incluindo oxitocina e perfusão de magnésio).
- Não está recomendado reforço da fluidoterapia para tratamento da
oligúria caso a função renal seja normal.
- Evitar administração de coloides.
CESARIANA
• Monitorização
- Pressão arterial não invasiva.
- ECG de 5 derivações e análise de segmento ST.
- Oximetria de pulso.
- Débito urinário.
- Bloqueio neuromuscular (se anestesia geral).
- Profundidade anestésica – BIS (se anestesia geral).
289
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Pré-medicação
• Metoclopramida 10mg IV e pantoprazol 40 mg IV.
Anestesia Geral
• Usada se evidência de eclâmpsia, edema pulmonar, depressão do nível
de consciência ou sinais/sintomas de edema cerebral, trombocitopenia
grave e coagulopatia.
• Via aérea previsivelmente difícil
- Atuação segundo algoritmo de VAD
- Ponderar utilização de videolaringoscópio para entubação
endotraqueal.
• Evitar resposta hemodinâmica exacerbada à laringoscopia e
entubação
- Recomendada administração de bolus titulados de
antihipertensores, como o labetalol (25-50mg), esmolol,
remifentanil, alfentanil ou nitroglicerina.
- Não está recomendado o uso de sulfato de magnésio ou hidralazina.
290
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Fluidoterapia
• Limitar a administração total de fluidos: NaCl 0,9% 80ml/h, incluindo
ocitocina e perfusão de magnésio.
• Não está recomendado reforço da fluidoterapia para tratamento da
oligúria caso a função renal seja normal.
• Evitar administração de coloides.
• Em caso de necessidade de anestesia geral e monitorização de
pressões arteriais invasivas, direcionar a fluidoterapia de acordo com
variação de pressão de pulso (VPP) e variação de pressão sistólica (VPS).
Reavaliar
Analgesia pós-operatória
• Paracetamol 1g IV 8/8h, progredir para via oral conforme tolerância.
• Analgesia epidural (bolus de ropivacaína a 0,2%).
• Evitar AINEs.
• Bloqueio TAP bilateral eco guiado na ausência de coagulopatia
(ropivacaína 0,2% 20+20 ml).
291
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
CUIDADOS PÓS-PARTO
292
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
293
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
294
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
295
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
296
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Nas grávidas com patologia cardíaca deve ser feita uma avaliação
caso a caso. Assim, a fenilefrina está indicada na doença valvular com
estenose, como a estenose mitral ou aórtica severa, na doença cardíaca
isquémica e na cardiomiopatia hipertrófica. O uso de efedrina está
indicado na doença valvular com regurgitação.
PROTOCOLO DE ATUAÇÃO
Previamente ao BSA
• Preparação de fenilefrina
- Diluição de 10 mg de fenilefrina em 100 ml de NaCl: concentração
de fenilefrina de 100 µg/ml.
- Aspiração de 25 ml do preparado para uma seringa de 50 ml,
conectando-a a uma seringa perfusora.
• Colocar acessos venosos de grande calibre (14 ou 16G) de modo a
permitir perfusão intravenosa rápida.
• Proceder à monitorização não-invasiva das pressões arteriais (PA).
Se a parturiente estiver em decúbito lateral, a colocação da manga de
medição de PA deve ser feita no braço dependente para reduzir os erros
associados aos efeitos hidrostáticos.
- Obtenção do valor de PAS basal através da determinação da média
de três medições consecutivas com diferença inferior a 10% entre elas.
- Registo dos valores de PAS basal e 90% e 80% da PAS basal.
• Iniciar fluidoterapia com 1000 ml de cristaloide, a perfundir
lentamente, ou em alternativa 500 ml de coloide a perfundir
previamente à realização do bloqueio.
Após o BSA
• Deslocamento lateral esquerdo do útero de pelo menos 15˚, de modo
a reduzir a compressão aorto-cava.
• Iniciar perfusão de vasopressor a um ritmo entre 15 e 30 ml/h (25 a
50 µg/min).
• Iniciar a medição não invasiva da PA com intervalos de 1 minuto.
• Aumentar a velocidade de perfusão do cristaloide para um ritmo rápido.
297
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Após o nascimento
• A perfusão de fenilefrina pode ser reduzida rapidamente. Contudo
deve ter-se em atenção os efeitos hipotensivos dos fármacos
uterotónicos.
• No caso de hipotensão sintomática após redução do ritmo de
perfusão, deve proceder-se à avaliação de perdas sanguíneas ocultas.
• Se após a cesariana for necessário o uso de vasopressores para
manutenção da normotensão, deve prestar-se particular atenção à
avaliação do sistema cardiovascular e ao balanço hídrico.
298
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
299
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
300
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
INTRODUÇÃO
301
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
302
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Avaliação ABCDE
Estabilidade Hemodinâmica Manter: Oxitocina/Sulpros-
• Manter/Repetir medidas PASSO 1 e PASSO 2 tone/ácido tranexâmico (1 g IV
• Otimizar hemoglobina e coagulação 8/8 h ou perfusão 1 mg/kg/h)
• Considerar etiologias múltiplas
• Prevenir insuficiência renal
P • Considerar: Cell Salvage; Sistema de Infusão
A Rápida de fluidos (SIR) 303
S Parto vaginal Cesariana
persistência de hemorragia 30
• Repetir estudo de coagulação a cada 30-45 min após a primeira dose;
2 minutos, até a hemorragia estar controlada
• Fibrinogénio (dose inicial
• Corrigir distúrbios ácido-base e 25-50mg/kg);
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
hidroeletrolíticos. • Vasopressores
• Balão intrauterino: instilar
400-500 ml de SF, antibiotera-
OBSTETRÍCIA pia profilática com cefazolina 2g.
Remoção 24h após colocação
Avaliação ABCDE
Estabilidade Hemodinâmica Manter: Oxitocina/Sulpros-
• Manter/Repetir medidas PASSO 1 e PASSO 2 tone/ácido tranexâmico (1 g IV
• Otimizar hemoglobina e coagulação 8/8 h ou perfusão 1 mg/kg/h)
• Considerar etiologias múltiplas
• Prevenir insuficiência renal
P • Considerar: Cell Salvage; Sistema de Infusão
A Rápida de fluidos (SIR)
S Parto vaginal Cesariana
S • Se doente hemodinamicamente estável: • Suturas compressivas.
O embolização das artérias uterinas – contactar • Injeção intramiometrial de
radiologia de intervenção. sulprostone
3 1 ampola de 500ug em 10 ml
• Se instabilidade hemodinâmica: laparotomia de SF
– suturas compressivas, injeção intramiome- se atonia localizada.
trial de sulprostone, desvascularização uterina • Embolização das artérias
progressiva ou histerectomia total. uterinas
– contactar radiologia de
intervenção.
• Desvascularização uterina
progressiva
ou histerectomia total.
Tabela 2. Atuação em caso de HPP primária
304
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
Bibliografia
305
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
OBSTETRÍCIA
306
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
03.
Cirurgia
Pediátrica
1. Sinais Vitais de acordo com Idade - Tabela 308
306
309
2. Jejum Pré-operatório 311
314
321
3. Fluidoterapia Perioperatória 316
327
348
5. Anestesia Loco-regional em Cirurgia 329
de Ambulatório - Recomendações
353
307
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
308
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Bibliografia
309
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Mathers LH, Frankel LR, Behrman RE, Kliegman RM, Jenson HB. Nelson
Textbook of Pediatrics - Pediatric emergencies and resuscitation. 2004.
17th ed. Philadelphia, WB Saunders
310
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
2. Jejum Pré-operatório
DEFINIÇÃO
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
311
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Leite Adaptado
6 horas
(Fórmulas infantis)
312
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
313
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Bibliografia
314
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
315
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
3. Fluidoterapia
Perioperatória
• Sempre que possível deve ser utilizada a via oral para a administração
de fluidos.
316
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
FLUIDOTERAPIA DE MANUTENÇÃO
• Glicose 10%
• Aporte de manutenção de 2-3 ml/Kg/hora (40-80 ml/kg/dia)
317
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Crianças ≥ 4 Semanas
00-10 kg -- 4ml/kg/hora
318
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
319
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
FLUIDOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIA
320
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Bibliografia
321
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Ellis D, Moritz ML, Davis PJ, Cladis FP. Smith’s Anesthesia for Infants
and Children - Regulation of Fluids and Electrolytes. 2017. 9ª Ed.
Elsevier Mosby
322
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
4. Analgesia / Anestesia
Loco-Regional
(Agulha ideal para bloqueio epidural caudal – 20, 22, 25G; para
bloqueio epidural lombar – 20/22G; para bloqueio espinal – 25G).
BLOQUEIO CAUDAL
(Picada única com agulha de Tuohy 20, 22 ou 25G, com Bupivacaína
0,25%, Ropivacaína 0,2% ou Levobupivacaína 0,25%)
de acordo com a tabela seguinte:
Fórmula de Takasaki
BLOQUEIO CAUDAL
(Com introdução de cateter epidural – 20/22G -, através de
agulha de Tuohy 19/20G).
323
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
0,2 - 0,4 mg/kg/h (nos RN – 0,2 mg/kg/h, não ultrapassando as 24 horas de perfusão)
324
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
BLOQUEIO SUBARACNOIDEU
325
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
326
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Bibliografia
327
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Flack S, Lang RS, Davis PJ, Cladis FP. Smith’s Anesthesia for Infants and
Children – Regional Anesthesia. 2017. 9ª Ed. Elsevier Mosby
328
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
5. Analgesia / Anestesia
Loco-Regional
Recomendações
I. CONSIDERAÇÕES GERAIS
329
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Bólus único
330
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
BLOQUEIO CAUDAL
BLOQUEIO SUBARACNOIDEU
331
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Tratamento conservador
• Repouso no leito
• Hidratação: fluidos EV, fluídos via oral
• Analgésicos não opióides: paracetamol, AINES
• Cafeína: até 10 mg/kg/dia 2-3xs; >25kg 100 mg 3xs/dia
332
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Evitar adrenalina
NS – neuroestimulação; Cx – Cirurgia ; AL – anestésico local
333
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
334
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Cx – Cirurgia;
OUTROS BLOQUEIOS
335
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
OUTROS BLOQUEIOS
b) Bloqueio
dos vários
ramos
sensitivos
do pavilhão
auricular
336
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Bibliografia
337
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
9. Dillane D, Tsui BC. Is there still a place for the use of nerve stimulation.
Pediatric Anesthesia 2012; 22: 102-108.
338
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
15. Johr M, Berger TM. Caudal Blocks. Pediatric Anesthesia 2012; 22:
44-50.
22. Voronov P, Suresh S. Head and neck blocks in infants, children, and
adolescents. Pediatric Anesthesia 2012; 22: 81-87.
339
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
23. Coté CJ, Lerman J, Anderson BJ. Practice of Anesthesia for Infants and
Children (Chapter 41, pp:835-879). 2013. 5th Ed. Saunders
24. Coté CJ, Lerman J, Anderson BJ. Practice of Anesthesia for Infants and
Children (Chapter 42, pp:880-908). 2013. 5th Ed. Saunders
26. Flack S, Lang RS, David PJ, Cladis FP. Smith’s Anesthesia for Infants
and Children - Regional Anesthesia. 2017. 9ª Ed. Elsevier Mosby
340
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
6. Analgesia Sistémica
Protocolo
I. INDICAÇÕES
Dor ligeira (1 – 3)
Cirurgia minor (adenoidectomias, hérnias, cirurgia urológica minor,
circuncisão, laparoscopias diagnósticas)
II. ANALGESIA
341
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
V. INSTRUÇÕES ADICIONAIS
DOR MODERADA (3 – 7)
I. INDICAÇÕES
Dor moderada (3 – 7)
Cirurgia média (apendicectomia, amigdalectomia, cirurgia
estrabismo, neurocirurgia)
II. ANALGESIA
342
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
V. INSTRUÇÕES ADICIONAIS
I. INDICAÇÕES
II. ANALGESIA
343
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
0.25 -0.5 mg/kg cada 6 horas + morfina bolus 0.05 – 0.1 mg/kg de
8/8h ou morfina PCA (ver protocolo) ou analgesia epidural (bolus ou
contínuo – ver protocolo)
V. INSTRUÇÕES ADICIONAIS
344
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
• Bloqueio motor
COMPLICAÇÕES:
• Náuseas e Vómitos
Se analgesia satisfatória, reduzir a dose de opióide em 10 – 25%
Metoclopramida – 0.1 – 0.2 mg/kg/dose IV, até 6/6 h,
dose máxima: 10 mg
Ondansetron – 0,05 a 1 mg/kg IV, dose máxima: 4 mg
• Prurido
Naloxona – 0.001 - 0.005 mg/kg/h em perfusão
• Sedação
Determinar se a sedação é provocada pelo opióide
Se analgesia satisfatória, reduzir a dose de opióide em 10 – 25%
345
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
• Depressão respiratória
Severa – Administrar O2 100% por máscara facial
Iniciar ventilação por pressão positiva
Naloxona 0.001 - 0.010 mg/kg IV
Se opióide em perfusão, parar
346
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Pontos Pontos
Choro Não 0 Postura Normal 0 A escala
Consolável 1 Em flexão 1 vai de 0
a 10
Inconsolável 2 Segura, protege 2
a lesão
Nenhum 0 Verbal Dorme ou sem 0
Movi- queixa
mento
Inquieto 1 Queixa sem
localizar 1
Muito, 2
excessivo Queixa e localiza 2
a dor
Agitação Dorme ou 0
repousa
Agitação
moderada 1
Histérico 2
347
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Bibliografia
348
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
349
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
7. Período Pós-Anestésico
De Ex-Prematuros E Recém-
Nascidos
Recomendações
DEFINIÇÕES
350
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
351
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
352
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Bibliografia
353
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Spaeth JP, Kurth CD, Coté CJ, Lerman J, Todres ID. A Practice of Anesthesia
for Infants and Children - The Extremely Premature Infant. 2009. 4ª Ed.
Saunders Elsevier
Gregory GA and Brett CM, Davis PJ, Cladis FP. Smith’s Anesthesia for
Infants and Children - Neonatology for Anesthesiologists. 2017. 9ª Ed.
Elsevier Mosby
354
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
8. Abordagem De
Laringospasmo
DEFINIÇÃO
INCIDÊNCIA
355
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
FATORES DE RISCO
CIRURGIA PEDIÁTRICA
RECONHECIMENTO
TRATAMENTO
357
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
358
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
359
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Bibliografia
360
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Motoyama EK, Finder JD, David PJ, Cladis FP. Smith’s Anesthesia for
Infants and Children - Respiratory Physiology. 2017. 9ª Ed. Elsevier
Mosby
361
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
9. Vacinas e Anestesia
362
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
363
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
364
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Idade
Vacina | 0 2 4 6 12 18 5 10 25 45 65 10/10
Doença meses meses meses meses meses meses anos anos anos anos anos anos
Hepatite B VHB 1 VHB 2 VHB 3
Haemophilus Hib 1 Hib 2 Hib 3 Hib 4
influenzae b
Difteria, tétano, DTPa DTPa DTPa DTPa DTPa
tosse convulsa 1 2 3 4 5
Poliomielite VIP 1 VIP 2 VIP 3 VIP 4 VIP 5
Streptococcus Pn13 1 Pn13 2 Pn13 3
pneumoniae
Neisseria meningitidis C MenC 1
1
Aplicável apenas a raparigas, com esquema 0, 6 meses.
2
Aplicável apenas a mulheres grávidas. Uma dose em cada gravidez.
3
De acordo com a idade da pessoas, devem ser aplicados os intervalos
recomendados entre doses, tendo como referência a data de
administração da dose anterior. A partir dos 65 anos, recomenda-se a
vacinação de todas as pessoas que tenham feito a última dose de Td
há ≥10 anos; as doses seguintes são administradas de 10 em 10 anos
365
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Bibliografia
366
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA PEDIÁTRICA
2. Kindt TJ, Goldsby RA, Osborne BA. Imunologia de Kuby (pp 507-524).
2008. 6th Ed. Artmed
4. www.immunisationhandbook.health.gov.au/vaccination-for-special-
risk-groups/vaccination-before-or-after-anaesthesia-or-surgery
367
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
04.
Cirurgia
Vascular
1. Cuidados Perioperatórios para Amputação do 369
Membro Inferior por Doença Vascular
- Protocolo
368
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
INTRODUÇÃO
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
369
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
OTIMIZAÇÃO
370
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
Aspirina: manter/iniciar.*
INTRAOPERATÓRIO
Anestesia (Tab 3)
Anestesia BNE - combinado, É preferível por atenuar a resposta ao
Regional epidural (com stresse cirúrgico, melhorar a função
colocação de respiratória, reduzir a incidência de
cateter) ou alterações cognitivas e otimizar o controlo
single-shot da dor no pós-operatório imediato;
subaracnoideu, de facilitando o recobro funcional, o tempo de
acordo com as internamento e o cumprimento das
condições terapias prescritas.
existentes.
PÓS-OPERATÓRIO
373
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
374
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
Bibliografia
375
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
376
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
377
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
Doente
• A CEA sob AR requer a colaboração do doente. É importante ter em
conta a sua preferência, o nível de ansiedade, grau de compreensão e a
capacidade de comunicar e colaborar quando necessário.
Cirurgia/Cirurgião
• Tipo e tamanho de incisão
• Nível de bifurcação da artéria carótida
• Complexidade do procedimento
• Risco de complicações
• Duração da cirurgia (<90/120 min)
• Experiência/preferência do cirurgião
378
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
Contraindicações absolutas/relativas
• Recusa do doente
• Alterações da coagulação
• Alterações neurológicas locais
• Alteração da anatomia do pescoço (por trauma, cirurgia)
Complicações
• Bloqueio do n. Laríngeo recorrente
• Hematoma
• Lesão nervosa
• Toxicidade por anestésico local
• Infecção
• Bloqueio do plexo braquial
• Bloqueio do n. Frénico
• Bloqueio subaracnoideu
379
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
ECG contínuo
Pressão arterial não invasiva (após realização do bloqueio: Pressão arterial
invasiva)
Saturação periférica de O2
Oximetria cerebral avaliada por NIRS (Near-infrared Spectroscopy)
• Técnica asséptica
Doente posicionado confortavelmente em decúbito dorsal, com rotação do
pescoço no sentido contralateral ao local a intervencionar.
Desinfeção local e colocação campo estéril
380
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
381
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
382
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
383
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
Bibliografia
384
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
www.NYSORA.com
385
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
3. Prevenção Da Isquemia
Medular Associada A Tevar
Protocolo
a
Class of recommendation.
b
Level of evidence.
SIGNIFICADOS:
Level of Data derived from multiple randomized clinical trials or
evidence A meta-analyses.
Level of Data derived from single randomized clinical trial or large
evidence B non-randomized studies.
Level of Consensus of opinion of the experts and/ or small studies,
evidence C retrospective studies, registries.
European Heart Journal (2014) 35, 2873-2926
387
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
3. Comprometimento de colaterais
PRÉ-OPERATÓRIOS
• Idade avançada
• Insuficiência renal
• ASA≥4
• Admissão urgente
• Hipotensão pré-operatória
• Anestesia Geral
388
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
CIRURGIA VASCULAR
1
Doente com risco elevado se:
- Pelo menos um fator de risco
elevado de isquemia medular após
TEVAR (Quadro 1)
- Presença de outros fatores de risco Doente com risco elevado1 de
(Quadro 2) mediante decisão da isquemia medular?
equipa anestésico-cirúrgica
N S
Sem drenagem Colocação de cateter
profilatica e drenagem com
pressão alvo
Sintomas neurológicos?2 de 10 mmHg (até
máximo de 15 mL/h)
N S PAM >80 mmHg
Fim do protocolo Avaliação Neurológica Sintomas neurológicos?2
(colocação de dreno
imediata vs após
2-3h)3
Expansão de volume e S N
terapia vasopressora
para PAM 90-100 Expansão de volume e Clampar às 24h e
mmHg, IC > 2L/min, Hb terapia vasopressora retirar ao fim de 48h
> 10-12 g/dL, SatO2≥ para PAM 90-100
96% mmHg, IC > 2L/min,
Hb > 10-12 g/dL,
Melhoria? SatO2≥96%
S N Se não reverter, drenar com
Fim do protocolo pressão alvo de 8 mmHg (até
ao máximo de 20 mL/h ou
150ml/8h)
Colocação de cateter e Drenar enquanto
drenar com pressão alvo de melhora e no máximo
8 mmHg (até máximo de 20 durante 5 dias
mL/h ou 150ml/8h)
2
Vigilância pós-operatória de isquemia medular Se persistência dos
- Internamento em UCI défices ponderar:
- Vigillância clínica horária até o doente ser capaz de - Corticosteróide
reportar sintomas (por exemplo, avaliação da força na - Manitol
flexão da anca, flexão e dorsiflexão do pé) - Arrefecimento activo
- Escala de força muscular: 0- ausência de contração 3
Colocação de dreno no
muscular; doente sintomático:
1- com contração mas sem encurtamento muscular; - Força motora <4/5 ou
2- com encurtamento mas sem conseguir vencer a significativa alteração
gravidade; 3- com encurtamento capaz de vencer a sensitiva
gravidade mas sem capacidade para vencer uma força - Força motora 4 ou 5 ou
adicional; 4- com encurtamento capaz de vencer uma alteração sensitiva minor
pequena força adicional; 5- normal - Se sintomático, que não revertem após
solicitar avaliação por Neurologia e exame de imagem 2-3 horas de expansão
se necessária para diagnóstico diferencial (isquemia de volume e terapia
cerebral, lesão periférica, complicações de dreno prévio) vasopressora
389
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
05.
Neurocirurgia
1. Craniotomia em Doente Acordado 392
390
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
391
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
1. Craniotomia em Doente
Acordado
392
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
393
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
PREPARAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
PRÉ-MEDICAÇÃO
394
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
ANESTESIA LOCAL
395
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
396
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
TÉCNICA “ASLEEP-AWAKE-ASLEEP”
MONITORIZAÇÃO INTRAOPERATÓRIA
397
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
COMPLICAÇÕES INTRAOPERATÓRIAS
398
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
399
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Bibliografia
400
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
401
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
2. Utilização de
Dexmedetomidina na
Craniotomia do Doente
Acordado
Protocolo
CONTRAINDICAÇÕES
• Instabilidade hemodinâmica
• BAV 2º, 3º graus ou Bradicardia (FC<50 bpm)
• Hipersensibilidade ao fármaco
• Lesão cerebral aguda
• Disfunção hepática grave
402
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
403
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Bibliografia
404
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
405
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
3. Eletrocorticografia
Intraoperatória
PARTICULARIDADES ANESTÉSICAS
Pré-operatório
Preparar psicologicamente o Doente para a ocorrência de awareness
intraoperatório, dada a necessidade de redução significativa da dose
do agente anestésico utilizado de forma a permitir a realização bem
sucedida da eletrocorticografia.
Confirmar administração de fármacos antiepiléticos habituais
principalmente aqueles para os quais não há disponíveis formas
406
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Intraoperatório
A colocação de grelhas subdurais implica a realização de craniotomias, por
vezes extensas, com risco de hemorragia, pelo que é importante garantir
bons acessos venosos e monitorizar as pressões arteriais de forma
invasiva e contínua.
O procedimento é demorado mas pela necessidades de superficialização
anestésica durante a eletrocorticografia e rápido recobro no final da
cirurgia que permita uma avaliação neurológica eficaz, sugere-se a
utilização de fármacos de curta semivida como os anestésicos gerais
propofol, sevoflurano ou desflurano, não ultrapassando, nestes dois
últimos, doses superiores a 0,5 MAC.
Recomenda-se a monitorização da profundidade anestésica recorrendo
ao índice biespectral (BIS).
Durante a eletrocorticografia reduzir dose de anestésico geral até permitir
deteção satisfatória de alterações eletroencefalográficas características
(atividade epileptiforme inter-ictal), de acordo com o Neurofisiologista
Responsável, sendo para tal frequentemente necessário valores de BIS
superiores a 60, não sendo, no entanto, consensual na literatura qual o
intervalo de valores ideal.
Como analgésico sugere-se a utilização de remifentanil em perfusão pela
facilidade de titulação em função dos parâmetros hemodinâmicos.
Como o Doente se encontra preso ao fixador de Mayfield ou Sugita e
os movimentos poderiam provocar lesões graves sugere-se bloqueio
neuromuscular profundo mediante recurso a relaxante neuromuscular não
despolarizante em perfusão (rocurónio ou cisatracúrio) e monitorização do
mesmo através da utilização de neuroestimulador.
A necessidade de acomodar a grelha subdural pode implicar recurso a
407
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
408
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Pós-operatório imediato
Os Doentes epiléticos têm frequentemente um recobro anestésico mais
prolongado sem traduzir patologia subjacente.
No entanto, o atraso na recuperação do estado de consciência deve
fazer pensar em atividade epilética ou, no caso particular da colocação da
grelha subdural, em complicações mais graves, mas felizmente menos
frequentes, como a hemorragia cerebral (a grelha pode deslocar-se e
lacerar os seios venosos durais) ou o edema cerebral.
A possibilidade de ocorrência de crise convulsiva deve estar sempre
presente, embora seja muitas vezes difícil de distinguir de outras
ocorrências frequentes no pós-operatório imediato, como a agitação
psicomotora ou o shivering.
O aquecimento ativo do Doente e a medicação com pequeno bolus de
meperidina (Ex: 20 mg EV) poderão ajudar a perceber se determinado
movimento repetitivo de um Doente poderá traduzir atividade epilética ou
o mais vulgar e benigno shivering.
CONCLUSÃO
409
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Bibliografia
410
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
411
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
4. Utilização de
Dexmedetomidina
na Estimulação Cerebral
Profunda
Protocolo
CONTRAINDICAÇÕES
• Instabilidade hemodinâmica
• BAV 2º, 3º graus ou Bradicardia (FC<50 bpm)
• Hipersensibilidade ao fármaco
• Lesão cerebral aguda
• Disfunção hepática grave
412
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
413
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Bibliografia
414
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
415
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
5. Manuseamento
Anestésico do Tratamento
Endovascular do AVC
Isquémico
Protocolo
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA:
MANUSEAMENTO ANESTÉSICO
ANESTESIA/SEDAÇÃO
416
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
MONITORIZAÇÃO
OXIGENAÇÃO E VENTILAÇÃO
MANUSEAMENTO HEMODINÂMICO
417
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
FLUIDOTERAPIA
CONTROLO DA GLICEMIA
TEMPERATURA
ANTICOAGULAÇÃO
CATETERIZAÇÃO URETRAL
POSICIONAMENTO
418
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
RECOMENDAÇÕES PÓS-PROCEDIMENTO
419
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Bibliografia
420
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Talke PO, Sharma D, Heyer EJ, Bergese SD, Blackham KA, Stevens RD.
Society for Neuroscience in Anesthesiology and Critical Care Expert
Consensus Statement: Anesthetic Management of Endovascular
Treatment for Acute Ischemic Stroke, Endorsed by the Society of
Neurointerventional Surgery and Neurocritical Care Society. Journal of
Neurosurgical Anesthesiology. 2014; 6(2): 95-108
421
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
6. Manuseamento
Anestésico do Tratamento
Endovascular de
Aneurismas Intracranianos
Protocolo
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
MANUSEIO ANESTÉSICO
PREPARAÇÃO ANESTÉSICA
422
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
INDUÇÃO ANESTÉSICA
MONITORIZAÇÃO
MANUTENÇÃO ANESTÉSICA
VENTILAÇÃO
423
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
CATETERIZAÇÃO URETRAL
MANUSEAMENTO HEMODINÂMICO
FLUIDOTERAPIA
Manter a normovolémia com fluídos isotónicos sem glicose.
CONTROLO DA GLICEMIA
424
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
TEMPERATURA
ANTICOAGULAÇÃO
RECOBRO ANESTÉSICO
425
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Hemorragia
Causas:
• Espontânea
• Causada pela hipertensão durante a laringoscopia, profundidade
anestésica inadequada, associada ao uso de drogas vasoativas.
• Causada pela manipulação do microcateter, fio guia, coil ou da injeção
de contraste.
426
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Tromboembolismo
Pode ocorrer durante a colocação do coil ou no período pós-operatório,
por migração do coil ou protusão deste sob os vasos adjacentes.
Vasospasmo cerebral:
Tratamento de vasoespasmo estabelecido: Nimodipina
Pode ser administrada por via oral, endovenosa ou intra-arterial.
427
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Bibliografia
428
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Cottrell JE, Young WL. Cottrell and Young's Neuroanesthesia (pp 218-
263). 2010. 5th Ed
429
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
7. Utilização de Adenosina
em Clipagem de
Aneurismas Cerebrais
Protocolo
INTRODUÇÃO
430
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
INDICAÇÕES
CONTRAINDICAÇÕES
COMPLICAÇÕES
431
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
CONSIDERAÇÕES ANESTÉSICAS
DOSE
Bólus
Dose
432
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
433
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Bibliografia
434
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Desai VR, Rosas AL, Britz GW. Adenosine to facilitate the clipping of
cerebral aneurysms: literature review. Stroke Vasc Neurol. 2017; 2(4):
204-209
Khan SA, Nimjee SM, Guinn NN, et al. The use of Adenosine in Cerebral
435
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
8. Administração de Ácido
Tranexâmico na Cirurgia de
Craniossinostose
Protocolo
OBJETIVO/ENQUADRAMENTO
A craniossinostose é uma condição clínica definida pela fusão prematura
de uma ou mais suturas cranianas, levando à restrição do volume craniano.
A sua incidência é de aproximadamente 0,6 por 1000 nascimentos1. O
tratamento convencional envolve a expansão e remodelação do crânio no
início da infância, de modo a prevenir o aumento da pressão intracraniana
e a compressão cerebral. Estes procedimentos resultam geralmente
numa perda sanguínea considerável2. As complicações relacionadas
com a hemorragia perioperatória incluem hipotensão grave, acidose
metabólica, embolia gasosa, coagulopatia, infeção e lesão pulmonar aguda.
A hemorragia perioperatória e a consequente necessidade de transfusão
sanguínea associa-se a uma morbilidade e mortalidade significativas. A
prevenção da hemorragia perioperatória está associada a menores riscos
e custos3.
Os agentes anti fibrinolíticos, como o Ácido Tranexâmico (TXA), reduzem
a perda sanguínea e a necessidade de transfusão de hemoderivados
em diferentes procedimentos, incluindo cirurgias em idade pediátrica3.
O TXA é um aminoácido sintético, análogo da lisina, que forma um
complexo reversível com o plasminogénio, bloqueando competitivamente
a conversão de plasminogénio em plasmina, o que leva a uma maior
estabilidade do coágulo de fibrina3,4. Em doses mais altas, o TXA é um
inibidor direto da plasmina e, consequentemente, um inibidor indireto
de todas as vias ativadas pela plasmina3. O TXA tem um bom perfil de
segurança, é eficaz, facilmente administrado por via endovenosa e deve
ser considerado como uma modalidade de prevenção e tratamento da
hemorragia em idade pediátrica3.
436
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
ÂMBITO
Serviço de Anestesiologia / Neurocirurgia Pediátrica
INDICAÇÕES
CONTRA-INDICAÇÕES
Absolutas
• Hipersensibilidade ao fármaco
• Doença tromboembólica ativa
• Coagulopatia
Relativas
• Coagulopatia pré-existente
• Anticoagulantes orais
• Doença trombótica adquirida ou hereditária
• Disfunção renal
EFEITOS ADVERSOS
Raros
• Reações alérgicas de pele
• Hipotensão (injeção intravenosa rápida)
• Náuseas, vómitos, diarreia
• Alterações visuais
Muito raros
• Eventos tromboembólicos
• Convulsões (dose alta)
• Reações de hipersensibilidade (incluindo anafilaxia)
POSOLOGIA
Ácido Tranexâmico:
• Dose de carga: 10-30 mg/kg durante 15 minutos depois da indução
anestésica e antes da incisão cirúrgica.
• Dose de manutenção: 5-10 mg/kg/h durante o procedimento cirúrgico.
437
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Bibliografia
438
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
1. Martin JP, Wang JS, Hanna KR, Stovall MM, Lin KY. Use of tranexamic
acid in craniosynostosis surgery. Plastic surgery (Oakville, Ont).
2015;23(4):247-51.
2. Kurnik NM, Pflibsen LR, Bristol RE, Singh DJ. Tranexamic Acid Reduces
Blood Loss in Craniosynostosis Surgery. The Journal of craniofacial
surgery. 2017;28(5):1325-9.
4. Goobie SM, Meier PM, Pereira LM, McGowan FX, Prescilla RP, Scharp
LA, et al. Efficacy of tranexamic acid in pediatric craniosynostosis
surgery: a double-blind, placebo-controlled trial. Anesthesiology.
2011;114(4):862-71.
439
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
INTRODUÇÃO
PROCEDIMENTO
MONITORIZAÇÃO
ECG de 12 derivações
SaO2
PNI
EEG de 24 canais (responsabilidade da neurofisiologia)
BIS clássico ou bilateral
ATRIBUIÇÃO DE PAPÉIS
440
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
PROCEDIMENTO
PAPEL DO ANESTESIOLOGISTA
441
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
ASPETOS A CONSIDERAR
4. Ainda que raro – alguns doentes podem tornar se violentos – pelo que
o propofol e o midazolam devem estar sempre preparados.
AGRADECIMENTOS
442
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
Bibliografia
443
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NEUROCIRURGIA
444
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
06.
Complicações
1. Abordagem da Reação Alérgica Perioperatória 446
445
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
1. Abordagem da Reação
Alérgica Perioperatória
EPIDEMIOLOGIA
CLÍNICA
446
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
447
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Reações grau I
• não necessitam de tratamento com adrenalina
• abordagem sistemática ABCD
• chamar ajuda
• O2 100%
• remover potenciais triggers
448
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
1. DOSE DE ADRENALINA
449
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Adrenalina EV Fluidos EV
Bólus 20µg Bólus rápido 500 ml
Se resposta inadequada aos 2 minutos Avaliar resposta
Reação Escalar para 50µg Repetir conforme necessário
grau II Repetir a cada 2 minutos
Se ausência de acesso endovenoso >
300µg intramuscular
Bólus 50µg Bólus rápido 1L
Ou bólus 100µg se resposta Reavaliar resposta
inadequada a outros vasopressores ou Repetir conforme necessário
Reação
broncodilatadores até 30ml/kg
grau III Se resposta inadequada aos 2 minutos
Escalar para 200µg
Repetir a cada 2 minutos
Bólus de 1 mg de adrenalina
Reação
Repetir de acordo com as guidelines de SAV
grau IV Compressões cardíacas se: sistólica < 50mmHg ou EtCO2 <20mmHg
Se resposta inadequada > 10 minutos após o inicio dos sintomas:
Adrenalina: duplicar a dose 450
Se resposta inadequada após mais do que 3 bólus de adrenalina: iniciar
Reação inadequada a outros vasopressores ou Repetir conforme necessário
broncodilatadores até 30ml/kg
grau III Se resposta inadequada aos 2 minutos
IV -para
Escalar PROTOCOLOS
200µg E ALGORITMOS
Repetir a cada 2 minutos
de 1 mg de adrenalina
Reação BólusCOMPLICAÇÕES
Repetir de acordo com as guidelines de SAV
grau IV Compressões cardíacas se: sistólica < 50mmHg ou EtCO <20mmHg
2
Se resposta inadequada > 10 minutos após o inicio dos sintomas:
Adrenalina: duplicar a dose
Se resposta inadequada após mais do que 3 bólus de adrenalina: iniciar
perfusão de adrenalina 0.05-0.1 µg/kg/min
Anafilaxia
refratária
Obstetrícia
O manuseio da anafilaxia na parturiente, segue os mesmos princípios de
tratamento das não parturientes e é orientado pela apresentação clínica.
A ressuscitação imediata da parturiente é essencial para um bom outcome
da mãe e do recém-nascido e o tratamento precoce é recomendado
na anafilaxia materna. A cesariana de emergência deve ser ponderada
precocemente se hipotensão persistente independentemente das medidas
instituídas. No caso de paragem cardiovascular superior a 4 minutos, deve
ser ponderada a cesariana perimortem.
População pediátrica
A reação anafilática perioperatória é rara na população pediátrica e quando
ocorre os alergénios mais comuns são o látex e os relaxantes musculares.
É recomendada fluidoterapia com cristaloides na dose de 20ml/kg. A
adrenalina é o fármaco de eleição, não havendo consenso relativamente à
posologia.
• bólus de 2ug/kg para reações grau II
• bólus de 4-10ug/kg a cada 1-2 minutos e perfusão entre 0.1 e 2 ug/kg/
min para reações grau III
• bólus de 10ug/kg a cada 1-4 minutos e perfusão entre 0.1 e 2 ug/kg/
min para reações grau IV
451
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
452
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Alergia Alergia
Evitar todos os
excluída suspeita ou
fármacos e
ausência de
exposição antes
Prosseguir informação
da reação e
com a disponível
utilizar fármacos
alternativos cirurgia
453
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Bibliografia
454
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
455
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
2. Manuseio de Suspeita
de Hipertermia Maligna no
Serviço de Cirurgia de
Ambulatório do CHUSJ
INTRODUÇÃO
A Hipertermia Maligna (HM) é uma entidade rara (1:10 000 a 1:250 000)
que ocorre na sequência de um distúrbio na homeostasia do Ca2+ no
músculo esquelético, geralmente durante a anestesia geral, e que pode
culminar em morte se não reconhecida e tratada atempadamente.
Trata-se de um distúrbio farmacogenético, frequentemente de transmissão
autossómica dominante, que se encontra associado a mutação dos genes
que codificam os canais de rianodina (RYR) do retículo sarcoplasmático em
40-80% dos casos, dos canais de dihidropiridinas (DHP) nos túbulos T em 1%
e menos frequentemente a outras mutações. A ocorrência desta entidade
patológica pressupõe a exposição a agentes desencadeantes, nos quais se
incluem os anestésicos inalatórios halogenados e a succinilcolina, podendo
ocorrer durante o período em que o doente se encontra anestesiado ou
até uma hora após a descontinuação dos anestésicos voláteis. Importa ter
também presente que a ausência de complicações anestésicas prévias não
exclui o diagnóstico de HM perante um episódio com clínica sugestiva.
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Aumento do EtCO2 na capnografia, taquipneia se ventilação
espontânea
Sinais Clínicos Precoces
Aumento do consumo de O2
Metabólicos
Acidose mista
Hipersudorese
Livedo Reticular
Taquicardia
Cardio- Arritmias (+++ batimentos ventriculares ectópicos e
vascular bigeminismo ventricular)
PA instável
Espasmo do masseter se uso de succinilcolina
Musculares
Rigidez muscular generalizada
456
Hipercalémia
os
Acidose mista
Hipersudorese
Sinais Clínicos
Livedo Reticular
IV - PROTOCOLOS
Taquicardia E ALGORITMOS
Cardio- Arritmias (+++ batimentos ventriculares ectópicos e
vascular bigeminismo ventricular)
COMPLICAÇÕES
PA instável
Espasmo do masseter se uso de succinilcolina
Musculares
Rigidez muscular generalizada
Hipercalémia
Sinais Clínicos Tardios
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Hipoventilação
Mecânicas Fluxo de gases frescos insuficiente
Mau funcionamento da máquina anestésica
Anestesia/Analgesia insuficientes
Anestésicas Isquemia cerebral
Anafilaxia
Elevação do EtCO2 em cirurgia laparoscópica
Causas
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Início IMEDIATO do tratamento após suspeita de crise de HM
• Suspender agente(s) desencadeante(s)
• Hiperventilar com um volume minuto 2-3x o normal, com O2 a
100% e com fluxos de gases frescos altos
• Declarar o evento como uma emergência e pedir ajuda
• Informar a equipa cirúrgica e pedir interrupção da cirurgia o mais
rapidamente possível
• Planear o transporte do doente para o Pólo do Porto do CHUSJ de
acordo com o documento “Pedido de transporte de utentes para o
Pólo do Porto”, em anexo a este protocolo.
• Manter o doente anestesiado sem agentes potencialmente
457
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
desencadeantes
• Desconectar o vaporizador; Não perder tempo a mudar o circuito
anestésico/máquina anestésica
• Administrar dantroleno EV (2 mg/kg)
- O SCA dispõe de 10 ampolas de Dantrium® 20 mg para uma
abordagem inicial
- Diluir uma ampola de Dantrium® 20 mg em 60 ml de soro
fisiológico
- Administração de dantroleno em bolus até estabilização
cardiorrespiratória. Não há limite superior de dose. Se
necessário administrar dose >10mg/Kg devemos ponderar
outros diagnósticos
Monitorização
• Manter monitorização standard da ASA (SaO2, ECG, PANI, EtCO2,
temperatura central)
• Assegurar acessos venosos de grande calibre
• Considerar a colocação de linha arterial, CVC e algaliação
• Colheita de amostras sanguíneas para doseamento de gases,
K+, CK, mioglobina, glicose, marcadores de função hepática, renal e
estudo da coagulação
• Avaliar sinais de Síndrome de Compartimento, tais como palidez,
ausência de pulso e tensão do compartimento aumentada à
palpação.
Tratamento sintomático
• Hipertermia: Iniciar medidas de arrefecimento ativo até obtenção
de temperatura de 38,5°C
- Administração de 2-3L de Soro Fisiológico a 4°C
- Aplicação de gelo e lençóis frios e molhados nas virilhas e axilas
• Hipercalémia
- Adulto
- Administração EV de 50 ml de solução de dextrose a 50% com
50 IU de insulina
- Administração EV de cloreto de cálcio 0,1 mmol/Kg (ex.: 7
mmol=10 ml para um adulto de 70 kg)
458
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
- Criança
- Administração EV de 500 ml de solução de dextrose 10% com
10 IU de insulina
- Administração EV de cloreto de cálcio 20 mg/kg (dose máxima
de 1g) ou 100 mg/kg de gluconato de cálcio (dose máxima de 1g)
ao longo de 2 a 5 minutos
- Se hipercalemia refratária, considerar diálise
• Acidose
- Hiperventilação até atingimento de normocápnia
- Administração EV de bicarbonato de sódio se pH<7,2
• Arritmias
- Se taquicardia refratária: 300 mg de Amiodarona EV (3 mg/kg)
e β-bloqueador
- Não usar bloqueadores dos canais de Ca2+
• Débito urinário: Manter um débito >2 ml/kg/h. Se necessário,
considerar administração EV de:
- Furosemida 0,5–1 mg/kg
- Manitol 1 g/kg
- Fluídos cristaloides
Transferência
• Após estabilidade clínica compatível com transporte do doente,
assegurar a transferência para o polo do Porto do CHUSJ
- Contactar a Sala de Emergência (contactos 30565 / 913230235)
e acionar o pedido de transporte
• Monitorização do doente por um período mínimo de 24h em
Unidade de nível II ou III
• Após o tratamento inicial, garantir administração de dantroleno
por 24-48 horas para evitar recidivas
- Bolus de 1 mg/Kg a cada 4 a 8 horas ou
- Perfusão a 0,25 mg/Kg/h (ou 6 mg/Kg/d)
Seguimento pós-operatório
Após a suspeita de HM, encaminhar o doente para consulta de
Genética Médica para diagnóstico definitivo e rastreio de familiares.
459
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Bibliografia
460
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Glahn KP, Ellis FR, Halsall PJ, et al. Recognizing and managing a
malignant hyperthermia crisis: guidelines from the European Malignant
Hyperthermia Group. Br J Anaesth. 2010; 105(4): 417-420
461
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
3. Alergia ao Latex
Protocolo
462
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
GRUPOS DE RISCO
463
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
DIAGNÓSTICO
PRECAUÇÕES PERI-OPERATÓRIAS
464
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
PRÉ-MEDICAÇÃO
465
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
466
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
INVESTIGAÇÃO
VIGILÂNCIA
• Ambiente sem látex durante o recobro e o período pós-operatório.
467
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
468
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Bibliografia
469
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Dakin & S. Yentis of the Chelsea & Westminster Hospital, London, 2004
470
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
4. Abordagem Toxicidade
por Anestésicos Locais
Lipid Rescue
RECONHECIMENTO
ATUAÇÃO IMEDIATA
• Suspender injeção de AL
• Pedir ajuda
• Assegurar permeabilidade da via aérea, intubação oro traqueal se
necessário
• Administrar O2 a 100% com ventilação pulmonar adequada.
Confirmar ou estabelecer acesso IV
• Se convulsões: benzodiazepinas, propofol ou tiopental em baixas
doses (principalmente se instabilidade hemodinâmica)
• Avaliar estado cardiovascular (adrenalina em doses menores,
evitar bloqueadores dos canais de cálcio e beta bloqueadores;
se taquiarritmias amiodarona é preferível; evitar lidocaína-efeito
471
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
cumulativo)
• Ponderar colher amostra sanguínea mas NUNCA atrasar
tratamento definitivo
TRATAMENTO
No colapso cardiovascular:
• Iniciar SAV
• Tratar arritmias (podem ser muito refratárias ao tratamento)
Administrar emulsão lipídica*
Iniciar perfusão
Bolus intralipid a 20%
intravenosa de intralipid a
1,5 ml/kg em 1 minuto
20% a 0,25 ml/kg/min
bolus inicial
durante 20 minutos
5 MINUTOS DEPOIS
CONTINUAR MONITORIZAÇÃO:
• Pelo menos 4-6h após evento cardiovascular
• Pelo menos 2h após sintomas limitados SNC
472
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Bibliografia
473
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
474
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
5. Prevenção e Tratamento
da Aspiração Pulmonar
Protocolo
INCIDÊNCIA
FATORES DE RISCO
Aumento do Obstrução intestinal
conteúdo gástrico Ausência de jejum
Atraso do esvaziamento gástrico
– História de DM* , trauma
Hérnia de hiato
RGE*
Fatores do Incompetência do Gravidez*
paciente EEI
Obesidade mórbida*
Doença neuromuscular
Diminuição TCE
reflexos laringeos Paralisia bulbar
Género Masculino
Idade Idoso
Fatores da Procedimento Emergente/ Laparoscopia
cirurgia Posicionamento Litotomia
Dificuldade de intubação e / ventilação por
Fatores da Via aérea máscara facial prolongada
anestesia
Manutenção Profundidade anestésica inadequada
PREVENÇÃO
475
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
476
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
• Paralisia Cerebral;
• Enteropatias;
• Anéis/Estenoses Esofáficos;
• Acalásia;
• Diabetes Mellitus;
• Contra-indicações cirúrgicas;
Profilaxia farmacológica
A profilaxia farmacológica não está recomendada rotineiramente,
exceto na presença dos fatores de risco assinalados com * na tabela 1.
• Os antagonistas da histamina (H2) e os inibidores das bombas de
protões (IBP) são usados para aumentar o pH gástrico apesar de não
terem qualquer interferência no ph do fluido já existente no estômago.
• Os antiácidos como o citrato de sódio aumentam o ph gástrico
para valores acima do 2.5; contudo, aumentam o volume gástrico e
associam-se a aumento da incidência de náuseas e vómitos.
• A ranitidina é um antagonista H2 que atua nas células parietais
gástricas bloqueando a secreção gástrica ácida.
• Os IBP bloqueiam a bombas de protões da célula parietal impedindo
assim a ação estimuladora da histamina, da gastrina e da acetilcolina
na libertação de ácido
• A metoclopramida através do seu efeito pró-cinético promove o
esvaziamento gástrico mas há ainda pouca evidencia que apoie o seu
uso rotineiro. Não deve ser utilizada em situações de obstrução do trato
digestivo (Ex oclusões).
477
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Técnica anestésica
478
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
ASPIRAÇÃO DE VÓMITO
Lesões Pulmonares
Pneumonite de aspiração: aspiração de conteúdo gástrico estéril mas
muito ácido, provocando lesão química no tecido pulmonar 8extensõ da
lesão depende do pH e da quantidade de aspirado). Ocorre em 2 fases:
• 1a fase - descamação do epitélio brônquico com aumento da
permeabilidade alveolar e consequente edema intersticial, diminuição
da compliance pulmonar e desigualdades na ventilação e perfusão.
• 2a fase - resposta inflamatória aguda mediada por citocinas pró-
inflamatórias, 2-3h após a 1a fase.
Pode ser clinicamente assintomática ou apresentar-se com taquipneia,
broncospasmo, sibilos, cianose e insuficiência respiratória
• Pneumonia de aspiração: aspiração de conteúdo gástrico infetado ou
infeção bacteriana secundaria a pneumonite química.
Apresenta-se com sintomas típicos de pneumonia tais como
taquicardia, taquipneia, tosse e febre e pode ser evidenciada por
consolidação lobar ou segmentar no RX pulmonar (classicamente no
lobo médio direito).
• Aspiração associada a partículas: Inalação de partículas sólidas de
conteúdo gástrico, resultando em obstrução aguda das vias aéreas de
479
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
A) Via Aérea
• Posição de Trendelemburg e se possível decúbito lateral (pode ser
difícil o manuseio da VA nesta posição)
• Aspiração do conteúdo da orofaringe
• Realização da Laringoscopia (evitar ventilação por máscara facial)
• Aspiração faríngea
• Iniciar entubação oro traqueal (EOT) – proceder à aspiração da árvore
traqueobrônquica através do tubo oro traqueal (TOT) ANTES da primeira
ventilação com pressão positiva na VA
480
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
COMPLICAÇÕES
Broncodilatadores
Inalatório:
Por TET: 2-6 puffs (100 mcg por puff)
Nebulização: 0,5 ml de solução para nebulização + 5 ml SF
Salbutamol Endovenoso
Diluir 1 ampola de 5 ml (1 mg/ml) em 10 ml de SF Bolus:
100-200 mcg (1-2 ml da solução)
Perfusão: 5-25 mcg/min
Inalatório
Brometo de Por TET: 2-4 puffs (20 mcg por puff)
Ipatrópio Nebulização: 1 ampola de nebulização + 5 ml de SF
Fluidoterapia Otimizar a volemia sem agravar edema pulmonar
Adrenalina
Diluir 1 ml da solução 1:1000 em 100 ml de G5 ‰ ou SF (10
mcg/ml)
Bolus: 10-20 mcg ; administrar 1 a 2 ml a cada 1-2 min Ou
dependendo da maior gravidade
Suporte inotrópico Diluir 1 ml da solução 1 : 1000 em 10 ml de SF (100 mcg/ml)
e vasopressor Bolus: 100-200 mcg; administrar 1-2 ml a cada 1-2 min
Perfusão: 0,05-0,1 mcg/Kg/min
Nas grávidas- Efedrina
Diluir 1 ampola até 10 ml de SF (5 mg/ml] Bolus: 5-10 mg a
cada 1-2 min
481
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
07.
Avaliação
pré-operatória
1. Scores para Estratificação de Risco em 483
Consulta de Anestesia
482
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
1. Scores para
Estratificação de Risco em
Consulta de Anestesia
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
SCORES DE RISCO
483
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
• Score de Apfel
O que avalia?
Quando usar?
Avaliação pré-operatória
• STOP-BANG
O que avalia?
Risco de SAHOS
Quando usar?
• Doentes submetidos a avaliação pré-operatória
• Doentes com sintomas associados a SAHOS: sonolência diurna,
ressonar, períodos de apneia noturna, respiração ruidosa noturna
Desnecessário
Se doente previamente diagnosticado com SAHOS ou utilização
noturna de CPAP
484
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
STOP-BANG
Pergunte ao doente o seguinte STOP-BANG
Pergunte ao doente o seguinte Não (0)
Ressona alto?
Sim
Não(+1)
(0)
Ressona alto?
Sente-se frequentemente cansado, Não(+1)
Sim (0)
fatigado ou
Sente-se sonolento durante
frequentemente o dia?
cansado, Sim
Não(+1)
(0)
fatigado
Alguém oouobservou
sonolento durante
a parar o dia?
de respirar Não(+1)
Sim (0)
durante oo observou
Alguém sono? a parar de respirar Sim
Não(+1)
(0)
durante
Tem ou jáo foi
sono?
tratado para tensão arterial Não(+1)
Sim (0)
alta?ou já foi tratado para tensão arterial
Tem Sim
Não(+1)
(0)
Avaliação
alta? objetiva Sim (+1)
Avaliação objetiva ≤35 kg/m² (0)
IMC
≥35
≤35kg/m²
kg/m²(+1)
(0)
IMC
≤50kg/m²
≥35 anos (+1)
(0)
Idade
≥50
≤50anos
anos(+1)
(0)
Idade
<41 cm mulheres/<43
≥50 anos (+1)cm homens (0)
Perímetro cervical
≥41
<41cm
cmmulheres/≥43
mulheres/<43cm cmhomens
homens(+1)
(0)
Perímetro cervical
Feminino cm
≥41 cm mulheres/≥43 (0) homens (+1)
Género
Masculino
Feminino (+1)
(0)
Género
Masculino (+1)
STOP-BANG Risco
0-2 Risco baixo de SAHOS
3-4 Risco intermédio de SAHOS
5-8
2 STOP + género masculino
Risco alto de SAHOS
2 STOP + IMC ≥35 kg/m²
2 STOP + perímetro cervical ≥41 cm mulheres/≥43
cm homens
485
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
• Capacidade Funcional
Consumo energético em equivalentes Pergunte ao doente:
metabólicos (MET)
1 Toma conta de si mesmo?
Consegue alimentar-se, vestir-se
sozinho?
Caminha pela casa sem ajuda?
Caminha 100m em plano a 3-5km/h?
Realiza tarefas domésticas simples:
limpa a casa ou lava os pratos?
4
Sobe dois lanços de escadas?
Corre uma distância curta?
Realiza tarefas domésticas pesadas:
limpa o pavimento ou carrega/arrasta
móveis?
Participa em atividades recreativas
como bowling, golf ou dança?
>10 Participa em desportos extenuantes
como futebol, natação ou ténis?
• Revised Cardiac Risk Index (RCRI)
O que avalia?
O que avalia? - Risco de EAM, paragem
Complicações cardíacas pós-operatórias
cardíaca ou morte
Complicações a 30pós-operatórias
cardíacas dias. - Risco de EAM, paragem cardíaca
ou morte a 30 dias
Quando usar?
Quando usar?
• Cirurgia
• Cirurgianão
nãocardíaca eletivaouou
cardíaca eletiva urgente
urgente (não(não emergente)
emergente)
• ≥45
• ≥45 anos(ou
anos (ou18-44
18-44 anos,
anos,sesedoença cardiovascular
doença significativa)
cardiovascular significativa)
Usar com cautela
Usar com cautela - Cirurgia emergente (não foi validado)
Cirurgia emergente (não foi validado)
Revised Cardiac Risk Index for Pre-Operative Risk Pontos
Cirurgia de alto risco 1
(intraperitoneal, intratorácica, vascular supra,inguinal)
História de Doença Cardíaca Isquémica 1
(EAM, prova de esforço positiva, dor torácica atual, uso de nitratos,
ECG com ondas Q patológicas)
História de Insuficiência Cardíaca Congestiva 1
(edema pulmonar, crepitações bilaterais/S3, DPN, Radiografia
torácica com redistribuição vascular pulmonar)
História de doença cerebrovascular 1
(AVC/AIT prévio)
Diabetes Mellitus sob insulinoterapia 1
Creatinina pré-operatória > 2mg/dl ou 177 mmol/L 1
486
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
1 6.0% (4.9-7.4%)
2 10.1% (8.1-12.6%)
≥3 15% (11.1-20.0%)
O que avalia?
Risco de EAM ou Paragem cardiorrespiratória perioperatória
Quando usar?
• Doentes submetidos a cirurgia, no período de 30 dias pré ou
pós-operatório
• Cirurgia cardíaca ou não cardíaca
Vantagens
Maior poder discriminativo que o RCRI, particularmente para Cirurgia
Vascular
Variáveis
• Idade
• Estado físico ASA
• Valor de Creatinina pré-operatória (cut off: 1,5 mg/dl)
• Estado funcional pré-operatório (totalmente independente,
parcialmente dependente ou totalmente dependente)
• Cirurgia
487
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Percentil 25 0,05%
Percentil 50 0,14%
Percentil 75 0,61%
Percentil 90 1,47%
Percentil 95 2,60%
Percentil 99 7,69%
O que avalia?
Risco de evento cardíaco adverso major, morte e 16 outros outcomes
nos 30 dias após cirurgia
Vantagens
Pode traduzir a estimativa mais fiável do risco de evento cardíaco
adverso major e morte, específico para cada cirurgia
Variáveis
• Procedimento cirúrgico
• 21 variáveis relacionadas com as características do doente (ex: idade,
sexo, IMC, dispneia, EAM prévio, ASA, capacidade funcional)
• ARISCAT
O que avalia?
Risco de complicações pulmonares pós-operatórias em contexto
hospitalar (Insuficiência respiratória, infeção respiratória, derrame
pleural, atelectasias na radiografia de tórax, pneumotórax,
broncospasmo tratado com broncodilatadores e pneumonite de
aspiração)
Quando usar?
Doentes que serão submetidos a Anestesia Geral e/ou Regional
488
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
ARISCAT
≤50 anos (0)
Idade 51-80 anos (+3)
>80 anos (+16)
≥96% (0)
SpO2 pré-operatória 91-95% (+8)
≤90% (+24)
Não (0)
Infeção respiratória no último mês
Sim (+17)
Não (0)
Anemia pré-operatória (Hb≤10 g/dl)
Sim (+11)
Periférica (0)
Incisão cirúrgica Abdominal superior (+15)
Intratorácica (+24)
<2h (0)
Duração da cirurgia 2-3h (+16)
>3h (+23)
Não (0)
Procedimento emergente
Sim (+8)
ARISCAT Risco de complicações pulmonares
Grupo de risco
score pós-operatórias* em contexto hospitalar
<26 Baixo 1.6%
26-44 Intermédio 13.3%
≥45 Alto 42.1%
• MAR de Caprini
O que avalia?
Risco de tromboembolismo venoso em doentes cirúrgicos
Quando usar?
Doentes propostos para cirurgia
Modelo de avaliação de risco de TEV de Caprini
Fator de Risco Pontos
Idade 41-60 anos
IMC >25 kg/m²
Gravidez ou puerpério (<6 semanas)
História de feto morto espontâneo inexplicado ou aborto recorrente
Contracetivos orais ou terapêutica hormonal de substituição
Veias varicosas
Edema do membros inferiores 1
Sepsis (<1 mês)
Doença pulmonar grave (Ex: DPOC), incluindo pneumonia (<1 mês)
História de EAM
Insuficiência cardíaca congestiva (<1 mês)
História de doença inflamatória intestinal
Doente médico acamado
Idade 61-74 anos
Malignidade
489
Previsão de imobilidade no leito (>72 h)
Veias varicosas
Edema do membros inferiores 1
Sepsis (<1 mês)
IV - PROTOCOLOS
Doença pulmonar E ALGORITMOS
grave (Ex: DPOC), incluindo pneumonia (<1 mês)
História de EAM
Insuficiência cardíaca congestiva (<1 mês)
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
História de doença inflamatória intestinal
Doente médico acamado
Idade 61-74 anos
Malignidade
Previsão de imobilidade no leito (>72 h)
Imobilização por tala gessada
Cirurgia aberta major (>45 min) 2
Cirurgia laparoscópica (>45 min)
Cirurgia artroscópica
Cateter venoso central
Idade ≥75 anos
História de TEV
História familiar de TEV
Fator V Leiden
Protrombina 20210A
Anticoagulante lúpico
Anticorpo anticardiolipina 3
Proteína C
Proteína S
Antitrombina III
Elevação da homocisteína sérica
Trombocitopenia induzida pela heparina
AVC isquémico (<1 mês)
Artroplastia
5
Fratura da anca, bacia ou perna
Traumatismo medular agudo (<1 mês)
Sem risco de
hemorragia HBPM/HNF 7-10 dias ou profilaxia mecânica
Moderado
(2 pontos) Se risco de
hemorragia Profilaxia mecânica
Se risco de
hemorragia Profilaxia mecânica
Artoplastia da Anca/Joelho: pelo menos
HBPM/HNF + 10-14 dias, sugere-se até 35 dias - HBPM,
profilaxia HNF, rivaroxabano, apixabano, dabigatrano,
mecânica fondaparinux, AVK ou AAS + M. Mecânicos
Muito alto durante Fratura do Fémur Proximal: pelo menos
(≥5 pontos) imobilização 10-14 dias, sugere-se até 35 dias - HBPM,
HNF, fondaparinux
Associada a
malignidade e
sem risco de HBPM/HNF 28 dias + profilaxia mecânica
hemorragia
490
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
O que avalia?
Risco de lesão renal aguda no pós-operatório
Quando usar?
Avaliação pré-operatória para Cirurgia geral
Vantagens
Elevado valor preditivo positivo
General Surgery Acute Kidney Injury Risk Index (Ketherpal)
Fatores de risco
Idade ≥56 anos
Sexo masculino
ICC ativa
Ascite
HTA
Cirurgia de emergência
Cirurgia intraperitoneal
IR ligeira-moderada (Creatinina sérica pré-operatória >1.2 mg/dl)
DM sob antidiabéticos orais ou insulina
O que avalia?
Fragilidade
Vantagens
• Fácil de aplicar
• Permite definir o nível de fragilidade de 1 a 9
• Pode auxiliar no reconhecimento da heterogeneidade do
envelhecimento, estratificação do risco de outcomes relacionados
com a fragilidade e planeamento de intervenções para reduzir
complicações
491
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Categoria Características
Ativo, vigoroso, muito motivado, forte. Atividade física regular.
Muito saudável Apto para a idade.
Bem / saudável Sem sintomas de doença ativa. Menos apto que categoria
anterior. Atividade física ocasional ou sazonal
Controlado Co morbilidades controladas. Sintomas de doença controlados.
Sem atividade física além de marcha habitual
Sintomas de doença não controlados. Independente nas AVDs.
Vulnerável Alteração na marcha ("marcha lenta"). Limitação funcional de
acordo com sintomas da doença. Cansaço durante o dia.
Dependente em grau reduzido nas atividades
Fragilidade leve instrumentais da vida diária - AIVDs (transporte, finanças,
compras, preparar refeições). Supervisão na toma de
medicação. Supervisão na marcha no exterior.
Dependente em grau moderado nas AVDs e AIVDs. Apoio
Fragilidade e supervisão na marcha/subir e descer escadas dentro de
moderada casa ou necessidade de auxiliar de marcha. Necessidade
de ajuda/supervisão durante a noite.
Dependente em grau elevado em todas as AVDs.
Fragilidade Dependente de cuidador por causa física ou cognitiva.
severa Estável e sem risco de morrer nos próximos 6 meses.
Fragilidade Dependente em grau elevado em todas as AVDs. Próximo
muito severa do fim de vida. Pode não recuperar de doença menor.
Doença Próximo do fim de vida. Expetativa de vida <6 meses, sem
terminal outra evidência de fragilidade
• Escala de Fried
O que avalia?
Fragilidade
Vantagens
4 dos 5 itens são objetivos
Desvantagens
Não apresenta graus de fragilidade
Não avalia disfunção cognitiva
Critérios Descrição
Perda de peso perda de peso não intencional no último ano (≥4.5kg ou >5%/ano)
Fraqueza diminuição da força muscular (medida com dinamómetro)
Exaustão auto relato de fadiga
Lentidão medida pela velocidade da marcha
Baixo nível <383 Kcal/semana nos homens ou
de atividade <270 Kcal/semana nas mulheres
492
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
493
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Bibliografia
494
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
DeMaria EJ, et al. Validation of the obesity surgery mortality risk score
in a multicenter study proves it stratifies mortality risk in patients
undergoing gastric bypass for morbid obesity. Annals of Surgery. 2007;
246(4):578-82; discussion 583-4.
495
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
496
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
2. Checklist de Segurança e
Equipamento Anestésico
OBJETIVO/ENQUADRAMENTO
497
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
498
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Bibliografia
499
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
500
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
3. Suspensão
Perioperatória de Agentes
Biológicos em Doentes
com Patologia Reumática
Protocolo
INTRODUÇÃO
Cirurgia minor:
Sem necessidade de interromper agentes (não há evidência do aumento
do risco de infeção ou dificuldade de cicatrização da ferida)
Cirurgia major
A maioria dos agentes biológicos devem ser suspensos pelo menos o
equivalente ao dobro do seu tempo de semivida. A tabela 1 mostra o
tempo de suspensão pré-operatória indicado para cada fármaco.
501
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
502
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Bibliografia
503
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
504
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
4. Profilaxia da
Endocardite Bacteriana
Protocolo
506
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Bibliografia
507
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Warnes CA, Williams RG, Bashore TM, et al. ACC/AHA 2008 guidelines
for the management of adults with congenital heart disease: a report
of the American College of Cardiology/American Heart Association
Task Force on Practice Guidelines (Writing Committee to Develop
Guidelines on the Management of Adults With Congenital Heart
Disease). Developed in Collaboration With the American Society of
Echocardiography, Heart Rhythm Society, International Society for
Adult Congenital Heart Disease, Society for Cardiovascular Angiography
and Interventions, and Society of Thoracic Surgeons. J Am Coll Cardiol.
2008;52(23):e143-e263
508
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
OBJETIVO
CONSULTA PRÉ-OPERATÓRIA
509
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
deficiente).
• Mau controlo glicémico.
• Sintomatologia presente, apesar de níveis glicémicos normais.
• Terapêutica agressiva.
• Idosos.
Classificação da hipoglicemia:
• Ligeira – apenas com sintomas autonómicos (quadro 1).
• Moderada – com sintomas autonómicos e neuroglicopénicos, à
exceção das convulsões e coma.
• Grave – quando surgem convulsões e coma.
510
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Recomendações ao doente
• Trazer a medicação habitual no dia da cirurgia.
• Fazer uma refeição ligeira antes de deitar, permanecendo
posteriormente em jejum até à cirurgia. Caso apresente glicemia
capilar <80 mg/dl ou queixas de hipoglicemia no domicílio, deverá
ingerir 1 rebuçado, 1 pacote de açúcar ou bebida açucarada em
pequena quantidade, até 2 horas antes da cirurgia.
• Antidiabéticos orais e injetáveis não insulínicos:
Suspender os antidiabéticos orais e os injetáveis não insulínicos
na manhã do dia da cirurgia e reintroduzir no pós-operatório após
início da alimentação habitual. (Nos casos de insuficiência renal,
insuficiência hepática grave ou de administração de contraste IV., a
metformina deverá ser interrompida 24 a 48 horas antes da cirurgia).
• Insulinoterapia:
Suspender administração de insulina de ação rápida ou curta no dia
da cirurgia.
Suspender no dia da cirurgia as insulinas mistas e reiniciar no
domicílio após ingestão alimentar.
Manter a dose de insulina de ação intermédia no dia anterior à
cirurgia e reduzir para metade no dia da cirurgia.
Manter a dose de insulina de ação lenta.
512
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Intraoperatório:
• Efetuar a pesquisa da glicemia capilar de hora a hora no intraoperatório
tendo como objetivo manter a glicemia capilar inferior a 180 mg/dl.
Quando a glicemia for superior a 180 mg/dl, administrar insulina de
ação curta, tendo em atenção que um novo bolus de insulina só deverá
ser administrado após terminar o efeito de pico da dose anterior, isto
é, 2 a 4 horas após a administração subcutânea ou 30 a 90 min após a
administração IV, para evitar acumulação de dose.
Pós-operatório no Recobro
• Deve ser efetuada a pesquisa de glicemia capilar de hora a hora.
Indicações para o enfermeiro responsável pelo doente:
- Se glicemia capilar inferior a 70 mg/dl ou superior a 180 mg/dl →
chamar o médico de apoio.
- Se glicemia capilar entre 70 e 120 mg/dl → administrar glicose 5% e
associar NaCl 0,9% (500 ml).
- Se glicemia capilar superior a 120 mg/dl e inferior a 180 mg/dl →
administrar NaCl 0,9%.
• A dieta no recobro deve associar iogurte, bebidas de néctar e pão (de
preferência com manteiga).
• Pesquisa da glicemia antes da alta.
• Manutenção da ingestão de glícidos.
Tratamento da hipoglicemia:
O objetivo é atingir uma glicemia capilar de 120 mg/dl. Cada 15 g de
glicose elevam a glicemia cerca de 15 mg/dl.
514
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
515
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
516
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Bibliografia
517
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
518
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
08.
Perioperatório
1. Gestão De Trauma Dentário Acidental 520
No Perioperatório- Protocolo
519
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
AVALIAÇÃO ODONTOLÓGICA
Pré-operatório
Exame
Realizar uma avaliação do estado de dentição do
doente completa, de forma rotineira, com avaliação e
documentação dos seguintes itens pode ser importante:
• presença de doença periodontal, como por exemplo, evidência de
eritema, recessão gengival, raízes visíveis;
• evidência de complicações infeciosas da doença periodontal, por
exemplo. abscessos ou bolsas periodontais;
• presença de fissuras, fraturas e/ou descoloração severa;
• identificação de dentes com mobilidade por palpação suave com
uma luva; )
• posição de peças dentárias ausentes ou dentes com mobilidade;
• posição e estado das restaurações dentárias.
Deve reforçar-se a importância de uma boa higienização oral.
O doente deverá ser informado do seu potencial risco, tomando
medidas preventivas, o que poderá minimizar o custo associado ao
tratamento dentário no pós-operatório.
520
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
INTRAOPERATÓRIO
521
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
522
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Geral
O manuseio adequado após a lesão dentária depende do tipo de lesão
e se envolve lesão primária ou permanente de dentes. Em todos os
casos, a natureza da lesão e as circunstâncias em que ocorreu deve
ficar claramente documentado no processo clínico do doente. Uma
explicação completa deve ser fornecida ao doente quando totalmente
acordado e deve ser iniciado um plano para gestão e acompanhamento
por um médico dentista ou estomatologista. Quando a lesão dentária
é reconhecida durante a anestesia, é essencial localizar os dentes
avulsionados, partidos ou próteses. Caso não seja possível localizar/
recuperar, deve realizar-se um raio-x de tórax para determinar eventual
aspiração para a via área ou esôfago. De relembrar, no entanto, que
nem todas as próteses dentárias são radiopacas e dentes decíduos são
difíceis de visualizar na radiografia de tórax. Em caso de dúvida, deve
ser feita um discussão com o radiologista sobre a imagem. Se houver
suspeita de aspiração para a árvore traqueobrônquica, deve ser pedida
a colaboração de otorrinolaringologia ou pneumologia com urgência.
523
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
524
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Data:
Para:
SERVIÇO DE ESTOMATOLOGIA HOSPITALAR □
DENTISTA PARTICULAR □
Nome:
CC:
ND:
Morada:
Tipo de lesão:
AVULSÃO □
FRATURA □
Descrição da ocorrência:
525
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Bibliografia
526
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
1. Warner ME, Benenfeld SM, Warner MA, Schroeder DR, Maxson PM.
Perianesthetic dental injuries: frequency, outcomes, and risk factors.
Anesthesiology 1999; 90: 1302–5
5. Newland MC, Ellis SJ, Peters KR et al. Dental injury associated with
anesthesia: a report of 161,687 anesthetics given over 14 years. J Clin
Anesth 2007; 19: 339–45
7. Malik MA, Hassett P, Carney J, Higgins BD, Harte BH, Laffey JG.
A comparison of the Glidescope®, Pentax AWS®, and Macintosh
laryngoscopes when used by novice personnel: a manikin study. Can J
Anaesth 2009; 56: 802–11
8. Huang YF, Ting CK, Chang WK, Chan KH, Chen PT. Prevention of dental
damage and improvement of difficult intubation using a paraglossal
technique with a straight Miller blade. J Chin Med Assoc 2010; 73: 553–6
9. Lee KH, You TM, Park W, Lee SH, Jung BY, Pang NS, et al. Protective
dental splint for oroendotracheal intubation: experience of 202 cases.
Journal of dental anesthesia and pain medicine. 2015;15(1):17-23.
527
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
2. Monitorização e
Otimização Hemodinâmica
OBJETIVO
ÂMBITO
DESCRIÇÃO
Estimativa de Risco
O uso da estratificação do risco perioperatório na identificação dos
doentes que podem beneficiar de uma estratégia de monitorização
e otimização hemodinâmica é essencial. O risco perioperatório global
depende de diversos fatores que incluem:
528
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Definição:
Um doente de alto risco pode ser definido como aquele que
apresenta um risco de mortalidade individual superior a 5% ou que
vai ser submetido a uma cirurgia associada a mortalidade 5%.
531
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
• Cirurgia mamária
(esplenectomia, vascular major
reparação de hérnia do • Revascularização do
• Cirurgia dentária
• Cirurgia da tiroide
hiato, colecistectomia) membro inferior aberta,
• Cirurgia oftalmológica
• Angioplastia arterial amputação e
• Cirurgia plástica
periférica trombo-embolectomia
reconstrutiva
• Reparação de • Cirurgia duodeno-pan-
aneurisma endovascular creática
• Doença carotídea
assintomática
• Cirurgia da cabeça e • Cirurgia de resseção
(CEA/CAS*)
pescoço hepática e dos ductos
• Cirurgia torácica minor biliares
• Cirurgia ginecológica
minor• Transplante renal • Esofagectomia
• Ortopédica minor
• Doença arterial • Reparação de perfusão
(Meniscectomia)
carotídea sintomática intestinal
• Urológica minor
(CEA/CAS*) • Adrenalectomia
(resseção transuretral
• Cirurgia ginecológica • Cistectomia total
da próstata)
major • Pneumectomia
• Cirurgia ortopédica e • Transplante pulmonar
neurológica major ou hepático
(cirurgia da anca e coluna)
• Cirurgia urológica major
Risco de morte por complicações cardiovasculares e enfarte do miocárdio aos 30 dias.
* CEA= Endarterectomia carotídea; CAS= stenting carotídeo
Risco do doente
Baixo I I/II II/III
I I/II III
532
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Aumento do
Sim IVS ≥ 10%
Não
IC > 2.5 L min-1
Otimizar
inotropismo Não
PAM > 65 mmHg
Otimizar tónus Em monitorização
vascular Não Sim avançada considerar
avaliação adicional de:
Alvo terapêutico • ScvO2/SvO2,
atingido • pCO2gap,
• lactato sérico
Reavaliação
periódica
533
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Bibliografia
534
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
535
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
3. Cistectomia Radical
Aberta
Protocolo
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
Cistectomia radical
Remoção total da bexiga com linfadenectomia ilio-obturadora.
Na mulher, remoção da uretra, útero e parede anterior da vagina. No
homem, remoção da próstata, vesículas seminais e parte da uretra
(até à uretra esfincteriana).
Indicada no tratamento de neoplasias invasivas da bexiga.
Inervação da Bexiga
536
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Cuidados anestésicos
Pré-operatório
Intra-operatório
Monitorização:
• Standard - ECG, oximetria de pulso, FC, temperatura central
• Pressões arteriais invasivas, VPP, VPS
• Pressão venosa central;
• Monitorização da profundidade anestésica (entropia/BIS e MAC) e
bloqueio neuromuscular (TOF);
• Monitorização hemodinâmica avançada (de acordo com as
disponibilidades): opcional
Posicionamento:
• Decúbito dorsal
Abordagem:
• Linha média, supra umbilical
Duração
• 4 a 6 horas
Perdas hemorrágicas:
• 500-3000mL, habitualmente <1000mL
Tipo de Anestesia:
• Anestesia Combinada (AGB + Epidural Torácica)
537
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Fluidoterapia:
Constitui um dos pilares fundamentais do programa ERAS. Partindo
do princípio que a hipervolemia é tão deletéria quanto a hipovolémia,
os fluídos devem ser administrados como um fármaco, isto é, só
com indicação precisa e na dose certa. As orientações em relação à
fluidoterapia intra-operatória são no sentido de substituir unicamente
as necessidades basais e repor as perdas hemáticas.
A reposição do jejum com tempos tão curtos como 2h para líquidos
claros, deixou de fazer sentido e o conceito de reposição de perdas para
o terceiro espaço tornou-se ultrapassado.
Por outro lado, a administração clássica de fluídos para contrabalançar
a hipotensão induzida pela anestesia e bloqueio simpático epidural,
tem vindo a ser substituída pela administração de vasopressores em
baixa dose desde a indução. No fundo, consiste em contrabalançar a
diminuição do tónus simpático com vasopressores e não com fluídos,
mantendo a perfusão tecidular.
538
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
539
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Analgesia Pós-operatória
• Paracetamol 1g, EV de 6/6h;
• Tramadol 100mg EV, em SOS até 8/8h;
• Ropivacaína 0,1-0,15% com sufentanil
– a perfundir a 6-8 ml/h durante 48h
• Se VAS=3 com perfusão epidural, bolus extra de 5ml de ropivacaína
a 0,2%
• Bolus de 8-10ml de ropivacaína a 0,2% após finalizar perfusão, em
SOS até 4 em 4 h
540
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Bibliografia
541
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Engel, D., Furrer, M.A., Wuethrich, P.Y. et al. Surgical safety in radical
cystectomy: the anesthetist's point of view—how to make a safe
procedure safer. World J Urol. 2020; 38: 1359–1368
Jubber I, Pang KH, Groves R, Reed O, Noon AP, Catto JWF et al. Impact of
Anaesthetist Volume on Radical Cystectomy Outcomes. 2019. European
Urology Focus
542
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
4. Implantação
Transcateter de Válvula
Aórtica (TAVI)
Protocolo
INTRODUÇÃO
543
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
INDICAÇÃO
A equipa multidisciplinar (Cardiologia e Cirurgia Cardiotorácica) determina
a elegibilidade dos doentes para substituição cirúrgica da válvula aórtica
ou TAVI.
Doentes elegíveis5,6
• Estenose aórtica grave sintomática
• Doentes de risco cirúrgico elevado (quantificação do risco com o
STS/EuroSCORE)
• Contraindicação para cirurgia aberta
544
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
AVALIAÇÃO PRÉ-PROCEDIMENTO
Avaliação do risco
A caraterização do risco individual deve resultar de uma combinação
de modelos preditivos quantitativos e objetivos, como o EuroSCORE
(European System for Cardiac Operative Risk Evaluation) e o STS (Score
da Society of Thoracic Surgeons), e da avaliação subjetiva dos cirurgiões
cardíacos, cardiologistas e anestesiologistas.7
ABORDAGEM PERIOPERATÓRIA
545
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Manuseio perioperatório
Monitorização
• Standard + Pressão arteriaI invasiva +/- PVC
(Se Anestesia Geral: + BIS + Oximetria cerebral INVOS
+ BNM +/- ETE)
• Diurese
• O2 por cânula nasal com capnografia e EtCO2, se Sedação e
Anestesia Local
546
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Profilaxia antibiótica11
Fatores do
paciente Antibiótico Dose Inicial Início Duração
Sem fatores • Cefoxitina 2ga) 60 minutos Repetir 1 g a
de risco Em caso de Alergia a antes do cada 2h de
Penicilina com alto risco procedimento procedimento
de anafilaxia: e depois cada
• Clindamicina 900 mg 8h, durante
e Gentamicina 5 24hb)
mg/Kg, dose única
máxima de 500 mg
Fatores de risco • Associar Vancomicina 15 mg/Kg, 1h antes do Repetir cada
para SAMRc) dose procedimento 12h, durante
máxima de 24hb)
2g
Fatores de risco • Associar Gentamicina 5 mg/Kg, Durante a Dose única
para Gram dose hora prévia
negativos máxima de ao
multirresis- 500 mg procedimento
tentesd)
a) Duplicar a dose no caso de obesidade com IMC >35
b) Doses e posologias dos fármacos para doentes com clearance de creatinina >
50 ml/min
c) Colonização por SAMR; infeção por SAMR no ano anterior ao procedimento;
internamento superior a 48 horas (atual ou nos últimos 90 dias); hemodiálise;
presença de feridas crónicas; presença de dispositivos invasivos.
d) Internamento superior a 48 horas (atual ou nos últimos 90 dias).
Técnica anestésica
547
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
• Manta de ar aquecido
• Sistemas de aquecimento de fluidos
• 1-2 ml/Kg/h
Anticoagulação
Antiagregação pós-intervenção8
Vantagens³
Anestesia Geral Sedação + Anestesia Local
Menor tempo de procedimento e de
Permite utilização do ETE duração de internamento
Abordagens subclávia, trans-aórtica, Menor uso de vasopressores
trans-apical, trans-cava
Avaliação em tempo real do estado
Imobilidade do doente neurológico do doente
Possibilidade de intervenção cirúrgica
com CEC
Controlo da ventilação
Manejo mais fácil de complicações
PARTICULARIDADES DO PROCEDIMENTO6
4 fases:
• Pré-implantação
Acesso vascular, posicionamento de sonda de eletrocateter ligada a
um pacemaker
548
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
• Posicionamento e implantação
Os dispositivos de implantação com balão requerem pacing
ventricular rápido para reduzir o débito cardíaco e assegurar o
posicionamento estável. Os dispositivos auto-expansíveis não
requerem pacing ventricular rápido. Nesta fase pode ocorrer:
- Embolização do dispositivo para a aorta ou para o ventrículo
esquerdo
- Regurgitação paravalvular
- Implantação incorreta
- Arritmias
- Bloqueio auriculoventricular
549
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
• Pós-implantação
O posicionamento, função e vasos são avaliados por angiografia ou
por ecocardiografia. A hipertensão resultante do aumento do débito
cardíaco leva à descontinuação de vasopressores e eventualmente
utilização de anti-hipertensores.
Pode ser necessário pacing temporário.
CUIDADOS PÓS-ANESTÉSICOS
Analgesia:
• Via trans-femoral
Dor pós-operatória: ligeira VAS < 3
550
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
COMPLICAÇÕES
551
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Bibliografia
552
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
5. Baumgartner H, Falk V, Bax JJ, et al. 2017 ESC/EACTS Guidelines for the
management of valvular heart disease. Eur Heart J. 2017;38(36):2739-
2791
553
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
554
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
FÁRMACOS E DOSES:
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
Pré indução
555
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Indução
Manutenção
Recobro anestésico
Notas:
556
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
557
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Bibliografia
558
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
559
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
6. Abordagem Perioperatória
do Doente com Síndrome da
Apneia Obstrutiva do Sono
(SAOS)
• Avaliar se existe:
560
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
ORIENTAÇÕES PERIOPERATÓRIAS
INTRA-OPERATORIO
561
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
• Se anestesia geral:
PÓS-OPERATÓRIO
Permanência na UCPA:
562
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
CPAP/BiPAP
Tempo de permanência:
• Sem eventos respiratórios: 1h adicional após obtidos os critérios de
alta de Abelha et al. (Nota: poderá não ser necessário no caso de cirurgia
superficial/periférica sob anestesia local/regional sem opioides ou
anestesia geral sem opioide);
563
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Rastreio de SAOS
1º Passo
2º Passo
564
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Bibliografia
565
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
566
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
7. Cuidados pós-operatórios
na cirurgia do retalho
microvascularizado
Protocolo
Monitorização
567
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Evitar hiperóxia.
Hemodinâmica
568
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
Bibliografia
569
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
PERIOPERATÓRIO
570
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
09.
Resumo de
recomendações
da SPA
1. Manuseio Perioperatório de Doentes 572
Medicados com Anticoagulantes Orais Diretos
571
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
1. Manuseio Perioperatório
de Doentes Medicados com
Anticoagulantes Orais Diretos
572
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
573
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
Modelo Farmacocinético:
Baseados no modelo farmacocinético apresentado por Rosencher,
recomenda-se um tempo de suspensão dos Anticoagulantes Orais
Diretos, 3 a 5 x a semivida do fármaco, de forma a se obter uma
actividade anticoagulante inferior a 12%
A estratificação deste risco não é fácil, uma vez que a evidência se baseia
na descrição de casos clínicos isolados ou em série.
Apresentam-se 2 scores, elaborados para estratificação de doentes em
função do risco hemorrágico, não validados no contexto peri-operatório.
575
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
RISCO TROMBOEMBÓLICO:
Para avaliação deste risco torna-se importante reconhecer as
características relacionadas com a indicação da anticoagulação e os
fatores de risco tromboembólicos inerentes ao doente.
Para os doentes com fibrilação auricular considera-se factores
determinantes de risco de acidente vascular cerebral, os contemplados
nas tabelas de risco CHADS2 ou CHA2DS2-VASc.
CHADS2 CHA2DS2-VASc
Descrição Pontos Descrição Pontos
C Insuficiência Cardíaca 1 C Insuficiência Cardíaca 1
H Hipertensão 1 H Hipertensão 1
A Idade (≥ 75 anos) 1 A2 Idade (≥ 75 anos) 2
D Diabetes Mellitus 1 D Diabetes Mellitus 1
S2 AIT ou AVC prévio 2 S2 AIT ou AVC prévio 2
http://cardiopapers.com.br/ V Doença Vascular (IAM 1
Tabela 4A prévio, Dça arterial periférica
ou placa aórtica)
A Idade (65-74 anos) 1
Sc Sexo (se feminino) 1
Tabela 4B
576
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
risco tromboembólico
Risco elevado (> 10%) 5-6 ≥4 TEV recente (<3 meses) Trombofilia grave
RISCO RENAL:
577
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
578
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
579
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
• Hemorragias graves
• Sobredosagem do AOd
Dabigatrano:
• Medição qualitativa da atividade anticoagulante por aPTT e
TT( apenas valores normais praticamente excluem actividade do
fármaco clinicamente relevante)
• Hemoclot® > 200 ng/ml em vale associado a risco hemorrágico
• ECT pode ser utilizado para avaliar risco hemorrágico
Rivaroxabano:
• TP com Neoplastin Plus®
• Teste anti-Xa com calibradores específicos para este fármaco
580
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
Apixabano:
581
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
582
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
Nota:
Recomenda-se a consulta dos Consensos da SPA, a partir dos quais foi
elaborado este resumo.
“Manuseio Peri-operatório dos doentes medicados com anticoagulantes
e antiagregantes plaquetários” publicados na revista da SPA, vol 23, nº3,
2014 (ISSN 0871-6099)
583
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
2. Manuseio Perioperatório de
Doentes Medicados com outros
Anticoagulantes Orais
(Exceção AOd)
ANTAGONISTAS DA VITAMINA K:
Varfarina, Acenocumarol
Tabela
Tabela 2
2 -- Avaliação
Avaliação do
do Risco
Risco Tromboembólico
Tromboembólico (A)
Fibrilhação auricular Tromboembolismo Doentes com Próteses
(FA) não valvular venoso (TEV) valvulares (PV)
CHADS2 CHA2D22VASC
Risco baixo 0-2 0-1 TEV > 12 meses sem PV mecânica Aórtica
(< 5%) factores de risco bidisco, sem FA e sem
adicional outros factores risco
AVC
Risco 3-4 2-3 TEV há 3-12 meses PV mecânica Ao
moderado TEV recorrente bidisco e ≥ 1 fatores
(5-10%) risco (FA, ant AVC/AIT,
HTA, DM, IC)
Risco elevado 5-6 ≥4 TEV recente PV mecânica mitral,
(> 10%) (< 3 meses) PV mecânica Ao
Trombofilia grave monodisco ou de bola
585
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
Fibrinolíticos
587
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
NOTA:
Recomenda-se a consulta dos Consensos da SPA, a partir dos quais foi elaborado
este resumo.
“Manuseio Peri-operatório dos doentes medicados com anticoagulantes e
antiagregantes plaquetários” publicados na revista da SPA, vol 23, nº3, 2014 (ISSN
0871-6099)
588
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
3. Manuseio Perioperatório de
Doentes Medicados com
Antiagregantes Plaquetários
RISCO TROMBOEMBÓLICO:
• Tipo de stent
• Contexto clínico de implantação do stent
• Tempo decorrido desde a implantação do stent em antiagregação dupla
590
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
591
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
RECOMENDAÇÕES DA SPA:
592
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
593
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
Tabela 7 - Recomendações para bridging com inibidores GPllbllla nos doentes sob
antiagregação dupla
Dose de Recuperação
Fármaco Dose de Semivida da Função
Carga Manutenção
Plaquetária
180 µg/ 2 µg/ kg/min iv 2.5 h 2-4h
Eptifibatide kg iv
0.4µg/ 0.1 µg/ kg/min iv 2h 2-4h
Tirofiban kg iv
1. Considerar bridging nos doentes de risco trombótico elevado
propostos para cirurgia de risco hemorrágico elevado e para
espaços fechados.
2. Suspender clopidogrel 5 dias, prasugrel 7 dias, ticagrelor 5
dias antes da cirurgia.
Observaçoes 3. lnternar o doente 3 dias antes da cirurgia e iniciar
tirofiban/eptifibatide.
4. Suspender perfusão 4-6 horas antes da cirurgia.
ANESTESIA REGIONAL
594
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
Clopidogrel 5 dias
lnibidor
Derivados irreversível lniciar 6-24h
Tienopiridinas Ticlopidina 10 dias após BNE/
receptor
P2Y12 retirada do
cateter
Prasugrel 7 dias epidural
lnibidor
Triazolopirimi- Ticagrelor reversível 5 dias
dinas receptor P2Y12
Abcximab 48h -
lnibidores da lnibição da 8h
Eptifibatide GP llbllla -
GP llbllla
Tirofiban 8h -
595
IV - PROTOCOLOS E ALGORITMOS
596
COM O APOIO:
597
PT-XBR-00097 09/2020