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Medicações utilizadas na parada


Cardiorrespiratória - PCR
Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação
sistêmica e ou da respiração, q ue pode ser...

Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca


da circulação sistêmica e ou da respiração, que pode ser reversível por intervenção
imediata, mas leva à morte na sua ausência.

O diagnóstico é feito mediante a apresentação de: inconsciência, ausência de pulso


na circulação central (artéria femoral e/ou carotídea para adultos; nas crianças a
carótida ou braquial) e ausência de movimentos respiratórios.
A primeira providência que precisa ser tomada ao nos depararmos com uma pessoa
inconsciente é diagnosticar a PCR (Parada Cardiorrespiratória). Após o
reconhecimento, solicitar ajuda, posicionar o paciente no leito em decúbito dorsal e
dar início à massagem cardíaca (compressões).

Principais Medicações Utilizadas na Parada Cardiorrespiratória

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Juntamente com as manobras de reanimação, poderão ser administradas no


paciente, sob indicação médica, as seguintes drogas:

1) Adrenalina: Utilizada em todos os casos de PCR. Seu efeito vasoconstritor


periférico intenso aumenta a pressão na aorta, melhorando o fluxo coronariano e
cerebral.

A dose recomendada é de 1 mg IV repetida a cada 3 ou 5 min. Em crianças utiliza-


se 0,01 mg/kg/dose, normalmente, diluindo-se 1 ampola em 10 ml de água
destilada ou solução glicosada a 5% (0,1 ml/kg/dose).
Não administrar juntamente com soluções alcalinas. Lembrar, que, se não for
possível a infusão IV ou IO, utilizar o dobro das doses por via endotraqueal,
seguida de um bolo de 10 ml de solução salina.

2) Vasopressina: Outro potente vasoconstrictor, tão eficaz quanto a adrenalina e


com menos efeitos negativos para o coração. Tem uma duração mais longa (10 a
20 min). Pode ser utilizada em todas as modalidades de PCR, no lugar da primeira
ou da segunda dose de epinefrina.

Além da via IV, pode ser administrada por via intra-óssea, em dose única de 40 UI.
Obs: Não disponível comercialmente

3) Atropina: Pelo seu efeito de bloqueio vagal, é utilizada nas bradicardias


acentuadas e nos bloqueios atrioventriculares (BAV). Também utilizada na assistolia
e na Atividade Elétrica sem Pulso.

A dose recomendada é de 0,5 a 1 mg IV/IO em intervalos de 3 a 5 min. Em


crianças usa-se 0,02 mg/kg/dose. Deve-se evitar dose total maior que 0,04 mg/kg.
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4) Amiodarona: Cardiotônico com efeito comparável ao da dobutamina, já que


melhora a função cardíaca e provoca a queda da resistência periférica. Pode ser
utilizada alternada com adrenalina e atropina.

5) Lidocaína: Aumenta o limiar de FV e de excitabilidade dos ventrículos. Está


indicada nos casos de FV/TV sem pulso, que não respondem ao choque elétrico ou
ainda em outras taquicardias, como a taquicardia ventricular com pulso.
A dose recomendada é de 1 a 1,5 mg/kg IV em bolus, podendo ser repetida
metade dessa dose a cada 5 ou 10 min, num total de até 3 mg/kg. Uma dose de
manutenção (2 a 4 mg/min) é sempre necessária após a reversão de uma FV/TV.
Os efeitos colaterais, principalmente em idosos, são: vertigem, bradicardia, BAV e
assistolia.

6) Noradrenalina (norepinefrina): Potente vasoconstritor, usado no período de


recuperação pós-parada. É inativado pelo bicarbonato de sódio (não infundir em
conjunto).

7) Dopamina: É o precursor químico da noradrenalina, com efeito no aumento do


débito cardíaco, vasodilatação renal, sem elevar a pressão capilar pulmonar e sem
causar vasoconstrição periférica. É uma droga que tem seu uso principal no período
pós-parada cardíaca.

8) Dobutamina: Melhora a contração cardíaca com indicação no período pós-parada


cardíaca. Produz vasoconstrição arterial sistêmica mínima nas doses usuais - 2,5
mg a 10 mg/kg/minuto.

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9) Digitálico: Empregado para a redução da frequência cardíaca em algumas


situações, tais como: na fibrilação ou flutter atrial ena taquicardia ventricular.
Droga usada no período pós-parada.

10) Nitroprussiato de Sódio: Vasodilatador periférico, geralmente usado no período


pós-parada, em associação com a dopamina ou dobutamina. Pode causar
hipotensão. A solução é inativada pela luz e a infusão é feita por micro gotas.
11) Gluconato de Cálcio: Estudos recentes demonstraram que não existe efeito
benéfico com o uso do cálcio em pacientes com parada cardíaca. Sua indicação
atual se restringe a alguns casos de dissociação eletromecânica (quando todos os
recursos terapêuticos foram esgotados); hiperpotassemia e intoxicação por
bloqueadores de canais de cálcio. Os sais de cálcio não devem ser administrados
em associação ao bicarbonato de sódio, pois precipitam.

12) Bicarbonato de Sódio: Não há indicação formal para o seu uso em PCR. Pelo
contrário, efeitos colaterais têm sido apontados com o uso dessa substância. Como
durante a PCR a acidose é láctica e dependente da ausência de ventilação, o
restabelecimento desta costuma ser suficiente para corrigir o equilíbrio ácido-
básico.

Em algumas situações causadoras da PCR – acidose metabólica, hipercalemia,


intoxicação exógena por tricíclicos e, ainda, quando não se obtêm sucesso na
reanimação com desfibrilação e intervenções farmacológicas, na assistolia e
atividade elétrica sem pulso –, seu uso está indicado na dose de 1 mEq/kg a cada
10 min, sempre guiado pela gasometria arterial.

OBSERVAÇÕES:
1. Medicamentos como noradrenalina, dopamina ou dobutamina são utilizadas logo
após a reanimação com a finalidade de se manterem estáveis as condições
hemodinâmicas do paciente.

2. A reposição volêmica rápida está indicada em situações em que a PCR for


desencadeada por trauma, grandes hemorragias ou perdas volêmicas evidentes.

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