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Informações Gerais
Emergencial: Sim
A detecção precoce dos sinais que antecedem a PCR e conhecimento das manobras corretas
podem aumentar a chance de sucesso da reanimação.
Diagnóstico Clínico:
A coloração da mucosa e o tempo de preenchimento capilar não devem ser utilizados como
parâmetros para diagnóstico de parada cardiorrespiratória, uma vez que estes podem estar
normais mesmo depois de algum tempo de parada.
Existe um grande número de equipamentos, cada vez mais eficientes que auxiliam na
monitoração desses pacientes, dentre eles: eletrocardiografia, oximetria de pulso, capnografia,
ventilometria e hemogasometria.
Tratamento Terapêutico:
Estabelecida a via aérea, a ventilação deverá ser imediata, com um ambú com ar ambiente
(21% de O2) ou com o aparelho de anestesia utilizando oxigênio a 100%. A taxa de ventilação
preconizada para animais de até 10 kg é de 10 a 12 movimentos respiratórios por minuto, com
o animal em decúbito lateral direito, para cães de grande porte o recomendado é uma
frequência de 20 movimentos respiratórios por minuto.
O animal deve ser colocado sobre uma superfície lisa e firme, e decúbito lateral direito. Para
animais entre 7 a 10 kg, devem-se colocar as mãos na direção do ápice do coração, e realizar as
compressões. Os animais com peso abaixo de 7 kg, as compressões deve ser realizadas com as
pontas dos dedos, colocando-se o dedo polegar em um dos lados da caixa torácica e os demais
do outro lado. Já, para animais de porte médio a grande, as mãos são posicionadas no tórax e
utiliza-se o peso do próprio corpo para fazer as compressões.
Recomenda-se 120 compressões por minuto, o tempo de compressão deve ser o mesmo do
tempo de relaxamento, sem interrupções.
Adrenalina: 0,1 mg/kg IV em bolus, ou 0,4 a 0,8 mg/kg pela via intratraqueal, diluída em 5 a 10
mL de água para injeção, a cada 3 a 5 minutos.
Tratamento Cirúrgico:
A abertura do tórax e do pericárdio para que se permita a massagem cardíaca direta, quando a
reanimação fechada não for eficiente ou não puder ser realizada. Sua eficácia pode ser
mensurada pela geração de pulso femoral ou carotídeo, ou ainda pela ausculta de fluxo do
Doppler.
Complicações:
Referências:
Nelson RW, Couto CG. Ressuscitação Cardiopulmonar. Medicina Interna de Pequenos Animais.
Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2001. p.74-79.
Rossi CN, Oliva VNLS, Matsubara LM, Serrano ACM. Ressuscitação cardiorrespiratória em cães e
gatos – revisão. Portuguesa de Ciências Veterinárias. Revista 192. p.197-205. Disponível
em: http://www.fmv.utl.pt/spcv/PDF/pdf12_2007/197-205.pdf