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FARMACOLOGIA

PROF. GUILHERME

15/03/2021 AULA 01 Prof. Guilherme

CÁLCULO DE DOSE

DOSE x PESO / CONCENTRAÇÃO (%)

 Caso estiver em porcentagem: 0,2% = 2 mg/ml ; 1% = 10 mg/ml ; 2,5 % =


25 mg/ml; 10% = 100 mg/ml
SEMPRE VEZES 10 ( % para mg/ml)
 Meloxicam 0,2% sempre divide por 10 o peso do animal, vai dar a dose.
EX: paciente 17,3kg
- Enro 2,5% / dose 5 mg/kg = 3,46 ml
- Carprofeno 50 mg/ml / dose 2,2 mg/kg = 0,76 ml

CÁLCULO DE INFUSÃO
Infusões anestésicas: fentanil; remifentanil; MLK; FLK.
Infusões de vasopressores: dopamina; dobutamina; norepinefrina.

Dose: mg/kg/h ou mg/kg/minuto

EX: infusão contínua de fentanil (0,05mg/ml -> 50mcg/ml)


- Dose: 10 mcg/kg/hr
- Bolsa de NaCl 0,9%: 250 ml
- Taxa: 3 ml/kg/hr
- Bolus inicial: 5 mcg/kg
- Peso: 15kg

3ml/kg/h ------ 10mcg/kg/h


250ml ---------- x

2500/3 = 833,33 mcg de fentanil

50mcg-------- 1ml
833,33mcg – x
x= 16,66 ml de fentanil (tira NaCl e coloca fentanil)

Taxa de manutenção para manter a hidratação e volemia do paciente: 3 a 5


ml/kg/hra.
22/03/2021 AULA 03 Prof. Guilherme

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

 Vias enterais (gastrointestinal)


 Vias parenterais (injetáveis)
 Vias transmucosas ou tópicas

- Efeito sistêmico x Efeito localizado


- Latência
- Características físico-químicas do fármaco
- Particularidades da espécie

VIA ENTERAL
 Via oral: dissolução > barreiras celulares do trato gastrointestinal.

Grande variação na absorção dependendo da clínica/estado do paciente.


Poligástricos: apenas os indicados para os ruminantes.

 Via retal: não possui efeito de primeira passagem, deve ser feito enema.

VIAS PARAENTERAIS

 IV: efeito imediato; grandes volumes de medicação; substrancias irritantes


diluídas; melhor controle da dose administrada.
- Veia cefálica e safena em cães e gatos; jugular em equinos; jugular e V.
epigástrica superficial em bovino.

Complicações: embolia, infecções locais e sistêmicas; efeitos indesejáveis


agudos.
 IM: volume moderado; absorção rápida (musculatura altamente irrigada);
diferentes veículos de adm.

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 SC: absorção lenta e continua; absorvida por difusão; observar a
desidratação do paciente.

 Intradérmica
 Intraperitoneal: dentro da cavidade abdominal; animais de experiencia
 Intratecal
 Epidural e raquidiana
 Intra-articular

Particularidades de cada paciente.

VIA TRANSMUCOSA

 Via inalatória
 Via trans mamária
 Colírios tópicos

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AULA 05 29/03/2021 PROF. GUILHERME

FARMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR

 Circulação pequena (coração pulmão)


 Circulação grande (coração corpo)

 Sistole: contração/ejeção de sangue/sangue saem dos ventriculos /


valvula pulmonar e valvula aortica aberta.
 Diástole: relaxamento / coração enche de sangue / tricúspide e
mitral aberta.

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O movimento da musculatrura cardiaca, tem impulso elétrico inicial no nó
sinoatrial propagando-se no ventriculo chegando no nó atrio-ventricular,
espalgando para os Feixes de His e Fibras de Purkinge.

Quando não há complexo QRS: BAV (Bloqueio Atrioventricular 1/2/3 grau) –


impulso não passa do átrio para o ventrículo, sendo assim o ventrículo não
despolariza – no ECG uma onda QRS desiquilibrada pois o ventrículo acaba
despolarizando sozinho.

CONCEITO HEMODINAMICOS

 Pré-carga: volume de sangue antes de chagar ao coração


Vasodilatador: diminui/chega menos sangue no coração/leito
vascular maior.
Vasoconstrição: aumenta/diminui o leito vascular

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 Pós-carga: fatores que se opõem a ejeção cardíaca – como a
resistência do vaso vasodilatador/vaso contraído. -
Vasodilatador: diminui a pós carga (diâmetro do vaso maior/mais
fácil sair o sangue).
Vasoconstritor: aumenta a pós carga (diâmetro do vaso
menor/mais difícil a saída de sangue)
 Lei de Frank Starling: ‘’Desempenho cardíaco depender do
comprimento inicial das fibras’’
Quanto mais sangue entra, maior a contração.

“A tensão desenvolvida é diretamente proporcional ao tamanho


do músculo, até um certo limite.”

- Insuficiência cardíaca congesta: sarcômero distende-se demais, o


coração aumenta de tamanho e sem força de contração.

 Inotropismo: força de contração


Fármacos inotrópicos positivos: aumentam a força de contração do
miocárdio
Fármacos inotropismo negativo:
- Propofol

 Débito cardíaco: volume de sangue ejetado pelo ventrículo


esquerdo em 1 min.
 ICC: Insuficiência cardíaca congestiva
- Coração inapto a manter equilíbrio circulatório
- Não bombeia sangue de maneira eficiente
- Débito cardíaco diminuído.
- Aumento da FC (forma compensatória do organismo aumentar o
DC)
- Hipoperfusão periférica, diminuição da taxa de filtração
glomerular.
- Coração ineficiente: aumento da pré carga, pós carga,
inotropismo e perde DC.

 Manifestação clínica: edema corpóreo; intolerância ao exercício;


tosse; cianose; dispneia; edema pulmonar.

ICC Esquerda: sangue do ventrículo esquerdo chega das veias


pulmonares, acumulando-se no ventrículo e pulmão - edema
pulmonar!

ICC Direita: sangue vem da veia cava, sangue acumula na veia cava e
ventrículo direito, paciente apresenta edema de membros, acúmulo
de liquido na cavidade corpórea e ascite. Insuficiência para mandar
sangue a veia pulmonar.

Tosse: edema pulmonar; aumento da silhueta cardíaca deslocando


traqueia

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ATIVAÇÃO DE MECANISMOS HEMODINAMICOS

Para corrigir/equilibrar essas alterações hemodinâmicas, sendo três


mecanismos
 Ativação sistema simpático-adrenérgico
Barorreceptores aórticos e carotídeos: identificam a diminuição da
pressão -> nervos adrenérgicos cardíacos -> aumento da atividade da
glândula adrenal = aumenta a contratilidade cardíaca e a frequência
cardíaca (compensa a diminuição da perfusão).

 Ativação SRAA (Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona):


promove vasoconstrição sistêmica para manter a pressão arterial
juntamente liberando Aldosterona.
Aumenta a pré-carga/volume circulante/faz vasoconstrição;
aumento do volume sanguíneo ejetado pelo coração.
 Hipertrofia do miocárdio: com o sem dilatação, adaptações
morfológicas, diagnostico por RX ou ECO.

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