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Introdução....................................................................................................................................2
HISTÓRIA DA DOENÇA ACTUAL....................................................................................................3
Definição......................................................................................................................................4
Quadro Clínico E Exames Auxiliares De Diagnóstico.....................................................................4
Achados laboratoriais...................................................................................................................5
Diagnósticos Diferenciais.............................................................................................................5
Conduta........................................................................................................................................5
Medidas de suporte:....................................................................................................................7
Prevencao....................................................................................................................................8
Conclusão.....................................................................................................................................9
Bibliografia.................................................................................................................................10
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Introdução
O presente trabalho individual de carácter avaliativo com o tema Malaria Cerebral,
acrescentar que durante a abordagem do tema supracitado, vamos definir segundo a
Organização Mundial da Saúde que é uma infecção severa por Plasmodium falciparum
que evolua com alteração de consciência ou coma, e abordaremos as manifestações
clínicas e como agir como TMG ao meio de uma malária cerebral.
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de inicio súbito a ±4 dias, que se agrava no período vespertino e alivia com toma de
comprimidos tipo paracetamol composto de 1g 2 comprimidos, segundo a esposa o paciente
também queixou-se de anorexia, astenia, cefaleia difusa, continuou tomando paracetamol mas
sem efeito desejado e passsando dias, ± 9h teve altas febres e culminou com sincope e perca
de consciência, sem mais queixas.
Definição
A Malária Cerebral é definida pela Organização Mundial da Saúde como infecção
severa por Plasmodium falciparum que evolua com alteração de consciência (Escala de
Coma de Glasgow ou ainda em que o paciente permaneça em coma por 60 minutos ou
mais após episódio de convulsão (no contexto da infecção por parasita da malária).
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Etiologia E Patogenia
Mulheres grávidas, crianças e pacientes com infecção por HIV são os que têm maior
risco de desenvolver formas severas da Malária. Outras manifestações de severidade
incluem hipoglicêmia, acidose láctica, anemia severa e isquêmia multiorgânica como a
dos pulmões e rins.
Achados laboratoriais
1) Hiperparasitémia (Pf ++++)
2) Anemia normocítica grave (Hb<15%)
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3) Hemoglobinúria
4) Hipoglicémia (glicémia 5mmol/l)
5) Acidose metabólica (bicarbonato plasmático5mmol/l)
6) Hiperlactatémia (lactato>5mmol/l)
7) Insuficiência renal (creatinina sérica >265 µmol/l)
Nota: o teste rápido de malária pode ser usado para confirmação de uma malária
cerebral, perante a definição acima apresentada.
Diagnósticos Diferenciais
Deve ser feito diagnóstico diferencial da Malária Cerebral clinicamente (suspeição
clínica) e laboratorialmente com:
A malária cerebral tem evolução aguda, serologia – teste rápido para malária +;
Plasmodium falciparum será geralmente encontrado no exame de sangue – na técnica de
exame Giemsa para lâmina espessa e estendida enquanto as outras doenças têm achados
laboratoriais diferentes, específicos .
Conduta
a) Iniciar rapidamente o tratamento de eleição (Artesunato):
Apresentação: ampolas contendo 60mg ácido artesúnico anídrico (pó) e uma
ampola separada contendo solução de bicarbonato sódico
Dose: 2.4mg/kg
Dosagem: de 12/12 horas no dia 1 (de 24/24 horas nos dias subsequentes se
o paciente ainda não tolera a via oral)
Se o tratamento continuar por mais de 48 horas, deve-se reduzir a dose de quinina para
5 a 7 mg/kg, para evitar toxicidade. Logo que o paciente possa tomar medicação por via
oral, complete o tratamento com medicamento de 1ª linha de eleição ou alternativo.
Medidas de suporte:
Monitorização dos sinais vitais, permeabilidade das vias aéreas,
balanço hídrico – electrolítico e glicémico;
Monitorar as manifestações neurológicas ( Escala de coma de
Glasgow, reflexos pupilares, força muscular, N.cranianos,
convulsões, fundoscopia);
Monitorar o volume, densidade e osmolaridade urinária.
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Tratar convulsões com Diazepam.
o Alimentação por SNG (dieta mole ou líquida, rica em calorias -
açucares, fraccionadas em volume menores -300 ml várias vezes ao
dia; pode ser 3/3h)
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Prevencao
Medidas de prevenção individual:
Uso de redes mosquiteiras impregnados ou não com insecticidas, roupas que protejam
pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes.
Conclusão
Concluimos que, a malária cerebral é uma emergência clínica e se não agir
correctamente consquentemente levara a altas taxas de morbi mortalidade, e ela é
consequência de uma infeccao inicial do plasmodio e se não for tratado ou não seguir o
protocolo do tratamento vai complicar com uma malária cerebral, e o tratamento dessa
complicacao é tratar a causa de base que é a malária propriamente dita.
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Bibliografia
Manual de Neurologia III semestre
Guyton A., Tratado de Fisiologia Médica, Guanabara & Koogan, 8th edição, 1992.