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FARMACOLOGIA

ANTIFÚNGICOS
➔ Anfotericina B Lipossomal
Informações Gerais:
● 50mg frasco-ampola (Antifúngico)
● EV infusão AD - 12mL resultando em 4mg/mL- Necessário proteger da luz
● Diluir com SG 5% - Incompatível com soluções salinas
● Agitar após reconstituição até solução límpida
Dosagem e Administração:
● Dose usual: 3,0 a 5,0mg/kg/dia por 14 dias
● Leishmaniose visceral: 1,0 a 1,5mg/kg/dia por 21 dias ou 3,0mg/kg/dia por 10 dias
ALERTA:
● Reações agudas possíveis após início da infusão (febre)
● Não misturar com solução fisiológica - pode ocorrer precipitação
Efeitos Colaterais:
● Monitorar função renal
● Sintomas variados: edema, taquicardia, hipotensão, hipertensão, arrepios, insônia, enxaqueca,
ansiedade, confusão, rash, prurido
● Distúrbios eletrolíticos possíveis: hipocalemia, hipomagnesemia, hiperglicemia, hipocalcemia,
hiponatremia
● Gastrointestinais: náusea, diarreia, dor abdominal, constipação
● Hematológicos: anemia, trombocitopenia, leucopenia
● Aumento das enzimas hepáticas, flebite, fraqueza, aumento da creatinina, hematúria, dispneia,
desordens pulmonares, aumento da tosse
Monitorização:
● Periodicamente monitorizar: ECG, funções hepática e renal, potássio

➔ FLUCONAZOL
Posologia
● Recomendado não infundir com outros medicamentos –tempo de infusão: 1 a 2 horas
Recomendado não infundir com outros medicamentos –tempo de infusão: 1 a 2 horas
Adultos
● Meningite criptocócica e infecções por criptococos em outros locais
❖ Dose inicial: 400mg, VO ou EV, dose única
❖ Dose manutenção: 200mg a 400mg, VO ou EV, 1x ao dia
● Candidemia, candidíase disseminada ou outras infecções invasivas por Candida
● Dose inicial: 400mg, VO ou EV, dose única
● Dose de manutenção: 200mg a 400mg, VO ou EV, 1x ao dia
● Prevenção de reincidência de candidíase
● Candidíase de mucosa
❖ Dose inicial: 6mg/kg/dose, VO ou EV
❖ Dose usual: 3-12 mg/kg/dose, VO ou EV, 1x ao dia
❖ Dose máxima: 400mg/dia
● Candidíase sistêmica e infecções criptocócicas
❖ Dose usual: 6 a 12 mg/kg/dose, VO ou EV, 1x ao dia
❖ Dose máxima: 400mg/dia
● Esofagite
≤14 dias:
❖ Dose inicial: 6mg/kg/dose, VO ou EV, a cada 24-72 horas
❖ Dose usual: 3mg/kg/dose, VO ou EV, a cada 24-72 horas
>14 dias:
❖ Dose inicial: 6mg/kg/dose, VO ou EV, 1x ao dia
❖ Dose usual: 3mg/kg/dose, VO ou EV, 1x ao dia

● Infecções criptocócicas e Meningite


>14 dias:
❖ Dose inicial: 12mg/kg/dose, VO ou EV, 1x ao dia
❖ Dose usual: 6-12mg/kg/dia, VO ou EV, 1x ao dia
Alerta
● Proteger da luz. Retirar o frasco plástico da embalagem somente no momento do uso
Reações Adversas (>1%):
● Sistema nervoso central: dor de cabeça, convulsões, tontura, parestesia, alteração do paladar
● Dermatológicas: rash cutâneo
● Gastrointestinais: dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos
● Hepatobiliares: aumento da alanina aminotransferase, aumento da aspartato aminotransferase,
aumento da fosfatase alcalina sanguínea
Contraindicações
● Hipersensibilidade ao fluconazol ou a qualquer componente da formulação
● Uso concomitante com: Cisaprida, Terfenadina, Astemizol, Pimozida, Quinidina
Precauções/Advertências
● Contém lactose
● Cautela em pacientes com disfunção renal e hepática, risco de arritmia
● Monitorização: Função hepática, Função renal, Potássio

ANTIBIÓTICOS

amicacina
Mecanismo de ação: inibe a síntese proteica bacteriana.
INDICAÇÕES:
● Tratamentos a curto prazo de infecções graves causadas por cepas sensíveis de bactérias Gram-
negativas, incluindo Pseudomonas sp, Escherichia coli, Proteus sp, Provid.:.:ncia sp, Klebsiella sp,
Enterobacter sp, Serratia sp e Acinetobacter sp, e o Gram-positivo Staphylococcus.
EFEITOS COLATERAIS:
● Nefrotoxicidade
● Ototoxicidade
● Insuficiência renal aguda
● Neurotoxicidade
● Eosinofilia
● Febre
● Anafilaxia
OBSERVAÇÕES:
● Aminoglicosídeo de maior espectro
● Altamente polarizado
● Causa oto e nefrotoxicidade, além de toxicidade vestibular
● Excreção renal
● Exige ajuste de dose na insuficiência renal
● Não exige ajuste de dose na insuficiência hepática
● É dialisável
● O nível sérico deve ser monitorado Pode ocorrer resistência
● Cruza a barreira placentária, mas não a hematoencefálica
● Chega ao leite materno
● Tem baixa penetração no SNC
● O. uso na gestação deve ser restrito a casos essenciais
● Meia-vidá plasmática entre 2 e 3 h
● Deve-se fazer dosagem sérica
● Furosemida potencializa os efeitos ototóxicos
● Os fármacos anfotericina B, cefalotina, vancomicina, anti-inflamatórios não esteroidais,
ciclosporinas, enflurano e metoxiflurano aumentam a nefrotoxicidade
● Nível sérico terapêutico: 8 a 16 mcg/me
É incompatível com: alopurinol, aminofilina, anfotericina B, cefalosporinas, cloreto de potássio,
dexametasona, eritromicina, fenitoína, heparina, penicilina e tiopental

AZITROMICINA
➔ Antibiótico da classe dos macrolídeos- Alternativa para pacientes com hipersensibilidade à penicilina
em infecções como otite média aguda e pneumonia , faringite e amigdalite quando a terapia de primeira
escolha não pode ser usada.
MECANISMO DE AÇÃO: Sua ação pode ser bactericida . ou bacteriostática E Atua inibindo a síntese de proteínas nas
bactérias.
INDICAÇÃO:
● Infecções bacterianas de vias respiratórias, de tecidos moles e de pele
● Sinusite aguda
● Tratamento e profilaxia de micobactérias atípicas em pacientes com Aids
● Uretrites e cervicites
Informações Gerais
● Frasco-ampola
● Administração: EV infusão- Infusão não menos que 60 minutos
não deve ser administrada por via intravenosa direta ou intramuscular.
● AD – 4,8mL SF 0,9%, SG 5% ou Ringer lactato- Dose usual: 500mg/dia (500mg, EV*, 1x/dia, infusão em
mínimo de 1h** durante, no mínimo, 2 dias de tratamento).
ALERTA: Elevada taxa de Vômitos e diarreia
efeitos colaterais;
● Náuseas
● Diarreia
● Dor abdominal
● Cefaleia
● Tonturas
● Arritmias
● Perda auditiva pode ocorrer em altas doses
● Hepatotoxicidade
MONITORIZAÇÃO
● Testes de função hepática
● Hemograma
● ECG para prolongamento do intervalo QTc
PRECAUÇÕES/ADVERTÊNCIAS:
● Hipersensibilidade
● Hepatotoxicidade: deve ser utilizada com cautela em pacientes com disfunção hepática significativa
● Estenose hipertrófica pilórica infantil: Estenose hipertrófica pilórica infantil vem sendo relatada
após o uso de azitromicina em neonatos
● Derivados de ergotamina: devido à possibilidade teórica de ergotismo, azitromicina monoidratada e
derivados do ergot não devem ser co- administrados.
● Diarreia associada a Clostridium difficile
● Insuficiência Renal: Em pacientes com insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular < 10
mL/min) foi observado um aumento de 33% na exposição sistêmica à azitromicina
● Prolongamento do Intervalo QT
● Miastenia gravis: Exacerbações dos sintomas de miastenia gravis
● Administração Intravenosa: deve ser reconstituída e diluída conforme orientação e administrada por
infusão intravenosa durante um período não inferior a 1 hora. Não administrar por via intramuscular
ou intravenosa direta
cuidados de enfermagem:
● Administrar os comprimidos revestidos com ou sem alimentos
● Diluir via EV em SF 0,9%, SG 5% e Ringer lactato
● Monitorar processo infeccioso
● Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais
● Monitorar exames laboratoriais função hepática
● Observar e comunicar alterações gastrintestinais e hepáticas
● Atentar para cefaleia, náuseas e tontura
● Realizar teste de audição
● Atentar para as arritmias

Ciprofloxacina
mecanismo de ação: Inibição da topoisomerase bacteriana do tipo ii (DNA girase bacteriana) e topoisomerase IV,
necessárias para a replicação, a transcrição, o reparo e a recombinação do DNA bacteriano
Informações Gerais
● Antibiótico de largo espectro - Fluoroquinolona
Apresentações e Administração
● Ciprofloxacina 200mg, 400mg - Bolsa de 100mL - EV infusão- Dose usual: 400mg de 12/12 horas- Dose
máxima: 1200mg/dia
● Infusão: 60 minutos
indicação:
● Infecções complicadas do trato urinário
● Prostatite bacteriana crônica refratária a outros antibióticos orais
● Osteomielite crônica causada por múltiplas bactérias, incluindo Gram-negativas resistentes
● Infecções de pele e de tecidos moles em diabéticos
● Diarreias bacterianas
● Febre tifoide
● Otite externa
Incompatível com: aminofilina, penicilinas, anfotericina B, azitromicina, cefepime, fenitoína, metronidazol,
bicarbonato de sódio, clindamicina, furosemida, dexametasona, heparina, hidrocortisona, metilprednisolona
Evitar refrigeração da solução para evitar precipitação
Absorção e Distribuição
● Bem absorvido via oral - Biodisponibilidade: 70-80%
● Níveis séricos atingem pico em 1-3 horas
● Distribuição: 10-40% ligada a proteínas plasmáticas
● Concentração em urina, rins, próstata, pulmões, ossos, macrófagos, neutrófilos
● Excreção renal - Necessário ajuste de dose em disfunção renal
Contraindicações
● Evitar em gestantes, lactantes e crianças
● Contraindicado em distúrbios do sistema nervoso central
● Hipersensibilidade ao ciprofloxacino ou a outro derivado quinolônico ou a qualquer componente da
fórmula;
● Administração concomitante com tizanidina.
Reações adversas:
● Gastrointestinais (náuseas, vômitos, diarreias),
● Neurológicos (tontura, cefaleia, crises convulsivas, alucinações, delirium),
● Artralgia, Erupções cutâneas, Desregulação da glicemia, Fotossensibilidade.
Informações adicionais em Adultos:
Infecções do trato respiratório (dependendo da gravidade e do microrganismo)
● Dose usual: 200 a 400mg, IV, a cada 12h
Infecções do trato urinário:
Aguda, não complicada
● Dose usual: 100mg, IV, a cada 12h
Cistite em mulheres (antes da menopausa)
● Dose usual: 100mg, IV, dose única
Complicada
● Dose usual: 200mg, IV, a cada 12h
Gonorreia: Extragenital / Aguda, não complicada
● Dose usual: 100mg, IV, a cada 12h
Infecções graves - Pseudomonas, Staphylococcus ou Streptococcus, Pneumonia estreptocócica, Infecções
recorrentes em fibrose cística, Infecções ósseas e das articulações, Septicemia e Peritonite:
● Dose usual: 400mg, IV, a cada 8h
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
● Medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT, por exemplo, antiarrítmicos classe IA e III,
antidepressivos tricíclicos, macrolídeos, antipsicóticos;
● A administração concomitante de medicamentos contendo probenecida aumenta a concentração sérica
de ciprofloxacino;
● O uso concomitante com tizanidina potencializa o efeito hipotensivo e sedativo relacionada ao aumento
das concentrações séricas;
● A administração concomitante de medicamentos contendo teofilina pode produzir aumento das
concentrações séricas de teofilina.
● O uso concomitante com Fenitoina pode alterar seu nível sérico (diminuído ou aumentado)
● O uso concomitante com metotrexato pode inibir o transporte tubular renal do metotrexato, podendo
potencialmente aumentar os níveis plasmáticos deste, o que pode aumentar o risco de reações tóxicas
associadas ao metotrexato.
● A administração simultânea com medicamentos contendo ciclosporina aumentou transitoriamente a
concentração de creatinina sérica.
● A administração simultânea com antagonistas da vitamina K pode aumentar seus efeitos
anticoagulantes;
● Foi relatado hipoglicemia quando administrado com antidiabéticos orais, principalmente sulfonilureias
(por exemplo, glibenclamida, glimepirida);
● Citocromo P450: O ciprofloxacino é conhecido como inibidor moderado das enzimas do CYP450 1A2. Deve-
se ter cuidado quando outros medicamentos metabolizados pela mesma via enzimática são
administrados concomitantemente (por exemplo, tizanidina, teofilina, metilxantinas, cafeína,
duloxetina, ropinirol, clozapina, olanzapina).
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES:
● Solução para infusão contém glicose, o que deve ser considerado nos pacientes com diabetes mellitus.
O conteúdo de glicose na bolsa 200 mL é 10 g;
● Infusão durante 30 minutos ou menos aumenta o risco de reações no local da infusão, recomenda-se a
infusão lenta durante 60 minutos;
● Luz solar excessiva pode causar fototoxicidade;
● Risco maior de ruptura de tendão e tendinite, com idade superior a 60 anos;
● Na terapia concomitante com esteroides, recomenda-se descontinuar com o primeiro sinal de
inflamação, inchaço e dor no tendão.
MONITORIZAÇÃO
● Função renal, hepática, hemograma e febre.
cuidados de enfermagem;
● A ingestão com alimentos reduz os efeitos colaterais sobre o trato digestório
● Diluir em SF 0,9% e SG 5%, Ajustar dose para idosos
● Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais
● Avaliar e monitorar alterações neurológicas, como paralisias, tonturas, convulsões e alucinações
● Controlar os sinais vitais
● Controlar e monitorar sinais de anafilaxia
● Observar e comunicar alterações gastrintestinais, como dispepsia, vômitos e diarreia
● Monitorar leucograma .
● Controlar a função hepática
● Controlar a dor: abdominal, artralgia e artrite
● Monitorar ocorrência de cefaleia
● Avaliar ocorrência de erupção cutânea
● Atentar para o período de infusão, que deve ser lenta em 60 min

GENTAMICINA
Posologia
Adultos
● Dose usual: 3 a 6mg/kg/dia, IV ou IM, de 8/8h.
● Administração diária total em dose única recomendada
IM
● Dose usual: 4 a 7mg/kg/dia
Incompatível com: penicilinas, heparina, cefalosporinas, alopurinol, cefepime, clindamicina, propofol,
aminofilina, bicarbonato de sódio, dopamina, furosemida, lidocaína.
Recomendado não administrar com outros medicamentos
EV Infusão
● SF 0,9%, SG 5%: de Necessária correção na IR. 50 a 200mL –infusão: 01 a 02 horas
● Necessária correção na IR

MEROPENEM

MECANISMO DE AÇÃO: Interfere na síntese da parede celular das bactérias , Amplo espectro de ação.
INDICAÇÕES: Infecções nosocomiais causadas por microrganismos multirresistentes , Tratamento empírico de
pacientes previamente tratados com múltiplos antibióticos, Infecções polimicrobianas, Infecções intra-
abdominais e de partes moles, Osteomielites • Infecções complicadas do trato urinário, Infecções causadas por
germes resistentes a outros agentes, infecções do SNC
Adultos:
● Dose usual: 500mg a 2g, EV, 3 vezes ao dia
● Dose máxima: 2g, EV, 3 vezes ao dia
Meropenem 500mg frasco-ampola EV direto
● Dose usual: 1500mg a 6000mg diários, divididos em três administrações
● Dose máxima: 6000mg/dia
➔ Recomendado não administrar com outros medicamentos
➔ Diluição com SF 0,9%, SG 5%, SG 10%, Ringer Simples Lactato - volume 100mL- Tempo de infusão: Até 3
horas
➔ Proteger da luz, não refrigerar devido à formação de cristais
Incompatível com: Anfotericina B, filgrastim.
Reações Adversas (1% - 10%)
● Cardiovascular: hipertensão, hipotensão, taquicardia, bradicardia, infarto, embolismo pulmonar
● Sistema nervoso central: dor de cabeça, agitação, confusão, insônia, tontura, depressão, delírio,
convulsão
● Endócrino e metabólico: hipoglicemia e hipervolemia
● Dermatológica: reações no local da injeção, prurido, rash cutâneo
● Gastrintestinais: diarreia, náusea, vômitos, dor abdominal, constipação, perda de apetite, flatulência
● Genito Urinário: disúria, incontinência urinária, candidíase
● Hematológico: anemia
● Hepáticos: insuficiência hepática
● Renal: insuficiência renal
● Neuromuscular e esquelético: dor nas costas
● Respiratório: pneumonia, apneia, asma, tosse
● Febre
Contraindicações
● Reação anafilática com antibióticos beta-lactâmicos
Precauções/Advertências
● Cautela em pacientes com crises convulsivas, ajuste de dose em insuficiência renal
● Monitorização: Sinais de anafilaxia durante a primeira dose, função renal e hepática durante terapia
prolongada
● ATENÇÃO: RISCO ALTO DE FLEBITE
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
● Administrar via IM e EV direta ou diluída SF 0,9% ou SG 5%, com administração entre 15 e 30 min
● Observar que a solução diluída com SF 0,9% é estável por 1 O h em temperatura ambiente ou 48 h sob
refrigeração; já a solução diluída com SG 5% é estável por 3 h em temperatura ambiente ou 18 h sob
refrigeração
● Monitorar exames laboratoriais: hemograma, leucograma, coagulograma e enzimas hepáticas
● Observar e comunicar alterações gastrintestinais, respiratórias, dermatológicas e de coagulação
● Monitorar temperatura frequentemente
● Controlar e monitorar sinais de anafilaxia
● Realizar ausculta pulmonar e avaliar padrão respiratório
● Observar ocorrência de náuseas
● Monitorar e verificar cefaleia
● Controlar a dor
● Acompanhar o nível de orientação no tempo e espaço
● Atenta a sinais de flebite e dor no local de injeção
● Atentar para o risco de convulsões

vancomicina

mecanismo de ação: Inibição da biossíntese da parede celular, da alteração da permeabilidade da membrana


citoplasmática e da síntese do RNA (ácido ribonucleico)
indicação: É eficaz contra infecções por bactérias Gram-positivas, incluindo o MRSA (Staphylococcus aureus
resistente à meticilina, uma penicilina semi sintética resistente às beta lactamases)
Posologia
Adultos
● Dose usual: 15-20mg/kg/dose, EV, a cada 8-12h.
● Dose máxima: 2g/dose
Vancomicina 500mg frasco-ampola EV contínuo
Diluição com SF 0,9%, SG 5%, Glicofisiológico, Ringer Lactato - volume 100mL
● Dose usual: 500 mg de 6/6h ou 1.000mg 12/12h
● Dose máxima: 2.000mg/dia
● Tempo de infusão: 60 minutos ou ACM
Incompatível com: Albumina, aminofilina, benzilpenicilina potássica, bicarbonato de sódio, cloranfenicol,
fenitoína, dexametasona, heparina, fenobarbital, oxacilina, hidrocortisona, cefalosporinas
piperacilina/tazobactam, sulfametoxazol/trimetoprima
● Não deve ser administrado IM pelo risco de necrose de tecidos
● Pode aumentar a nefrotoxicidade se usada em conjunto com aminoglicosídeo
● Necessária correção na IR
Reações Adversas (>10%)
● Endócrino: Hipocalemia
● Cardiovascular: Hipotensão
Reações Adversas (1% - 10%)
● Cardiovascular: flebite local
● sistema nervoso central: calafrios, febre medicamentosa
● Dermatológico: erupção cutânea
● Hematológico e oncológico: Eosinofilia, neutropenia (reversível)
● Renal: Nefrotoxicidade
Contraindicações
● Hipersensibilidade à vancomicina ou a outro glicopeptídeo e a qualquer componente da formulação
Precauções/Advertências
● Não eficaz para tratamento de enterocolite, cuidado com administração intravenosa rápida, ajuste de
dose em insuficiência renal
● Monitorização: Função renal, concentrações séricas de vancomicina, audiograma
cuidados de enfermagem:
● Diluir em SF ou SG a 5% e fazer a infusão em 1 h
● Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais
● administrar, preferencialmente, por cateter central pelo risco de extravasamento, que pode causar
necrose tecidual
● Observar que a solução reconstituída é estável por 14 dias sob refrigeração
● Avaliar e monitorar alterações neuromusculares,espasmos
● Controlar os sinais vitais , Controlar e monitorar sinais de anafilaxia
● Monitorar leucograma e coagulograma
● Controlar a função hepática
● Monitorar ocorrência de cefaleia
● Avaliar padrão respiratório e ausculta pulmonar , Monitorar e controlar os níveis séricos
● Monitorar ureia e creatinina durante o tratamento
● Avaliar padrão urinário
● Avaliar ocorrência de pruridos e alteração coloração da pele
● Atentar para o período de infusão, que deve ser lenta
● Avaliar ocorrência de flebite
● Cuidados para evitar extravasamento
OPIOIDES
TRAMAL
Mecanismo de ação: Analgésico opioide fraco de ação central Agonista puro não seletivo dos receptores opioides
μ. 6 (delta) e K (kappa). com afinidade maior pelo receptor μ Outros mecanismos que contribuem para o seu efeito
analgésico são a inibição da recaptação neuronal de norepinefrina e aumento da liberação de serotonina. além
da inibição das vias descendentes nociceptivas
Indicações: Dores de intensidades moderadas a graves, agudas ou crónicas
• Dose VO: 50 a 100 mg 2 x/dia
• Dose retal: 50 a 100 mg/dose
• Em idosos pode requerer doses menores em razão dacondição renal

Efeitos colaterais:
• Tontura
• Cefaleia
• Sonolência
• Confusão mental e irritação
• Náuseas
• Vômitos
• Boca seca
• Constipação intestinal
• Prurido
• Convulsões (nas hiperdosagens)
• Hipotensão
• Sudorese
Observações:
• Doses usuais não apresentam depressão respiratória
• Não altera a motilidade gastrintestinal de forma importante
• Sua potência em relação à morfina chega a 1/10
• Tem alta biod1sponibilidade em qualquer via de administração
• Baixa ligação proteica
• Metabolização hepática e metabólito ativo: O-desmetiltramadol
• Atravessa a barreira placentária e hematoencefálica e chega ao leite materno Baixo potencial de
provocar dependência Meia-vida de eliminação de 4 a 6h
• Uso único sem ajuste da dose para insuficiência renal e hepática
• Em caso de uso prolongado, é necessário ajuste da dose
Cuidados de Enfermagem:

• Orientar os pacientes diabéticos de que a solução oral contém sacarose


• Nos pacientes diabéticos. fazer controlé de glicemia capilar
• Administração EV deve ser diluída em SF 0,90,,6 (no mínimo, 100 mf) e administração entre 30 e 60 min
• Aplicar a escala de avaliação de dor antes e após a administração do fármaco
• Observar e registrar se houve redução da dor
• Usar somente no período necescário de analgesia
• Atentar para não recomendação na amamentação
• Atentar para interação medicamentosa. Não deve ser associado a IMAO, ISRS, substâncias depressoras
do SNC e indutores enzimáticos
• Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais
• Atentar a náuseas e vómitos
• Orientar o paciente sobre os riscos de dirigir veículos ou de executar tarefas que exijam atenção
durante o tratamento
• Mensurar PA a cada 4 h
• Observar alterações de nível de consciência
• Atentdr para possíveis interações medicamentosas. que aumentam o efeito sedativo, como o álcool
• Antagonita: naloxona

MORFINA

Mecanismo de ação: Analgésico opioide, agonista dos receptores μ Exerce, primariamente, seus efeitos sobre o
SNC e os órgãos com musculatura lisa . Atua como agonista interagindo com locais receptores estereoespecíficos
e ligações saturadas no cérebro, na medulaespinal e em outros tecidos, alterando processos que afetam tanto
a percepção da dor quanto a resposta emocional a ela.
Indicações: Dores de intensidades moderadas a graves de característica aguda ou crônica e adjuvantes na
anestesia.
• Dose VO: 50 a 100 mg 2 x/dia
• Dose retal: 50 a 100 mg/dose
• Em idosos pode requerer doses menores em razão dacondição renal

Efeitos Colaterais:
• Palpitação
• Hipotensão
• Bradicardia
• Retenção urinária
• Anorexia
• Tremores
• Alteraçõesvisuais
• Tontura
• Cefaleia
• Sonolência
• Sedação intensa (coma)
• Náuseas
• Vômitos
• Boca seca
• Constipação intestinal
• Prurido
• Depressão respiratória
• Dispneia
• Euforia
• Supressão da tosse
• Miose
• Redução da motilidade do trato digestivo
• Liberação de histamina (broncoespasmo e hipotensão)
• Supressão da tosse
• Tolerância
• Dependência
Observações:
• Administração VO, IV, IM, se e intratecal e perldural
• Ampla distribuição no SNC
• O efeito depressor respiratório associa-se à diminuição da sensibilidade do centro respiratório à PC02
• A supressão da tosse não tem mecanismo de ação bem explicado, mas, se houver substituição do grupo
hidroxila fenólico na molécula, aumenta-se o efeito antitussígeno (p. ex., codeína)
• A ocorrência de náuseas e vômitos decorre da estimulação da zona quimiorreceptora do gatilho (zona
bulbar), onde estímulos químicos desencadeiam vômitos
• A miose é gerada pela estimulação do núcleo oculomotor e intoxicação opioide provoca miose puntiforme
• A constipação intestinal ocorre pelo fato de sua ação aumentar o tônus e diminuir a motilidade no trato
digesttivo (receptores μ e delta)
• Provoca constrição do esfíncter biliar e da vesícula, motivo pelo qual não deve ser usada em casos de
litíase biliar, pois aumenta a dor
• Libera histamina dos mastócitos, causando urticária e prurido, broncoespasmo e hipotensão
• A depressão respiratória é consequência da reduzida resposta do centro respiratório ao dióxido de
carbono
• A ocorrência de emese é resultado da estimulação direta do quimiorreceptor da zona do gatilho
• antagonista: naloxona
Cuidados de Enfermagem:
• Administrar IV com diluição em SF 0,9%, com volume para se obter a concentração d e O, 1 a 1 m g / m t (
soluçãodecimal)

• O medicamento pode mascarar ou piorar ador na vesícula biliar

• Aumentar a atenção do uso em idosos

• Observar sinais de reação histamínica. Que podem ser frequentes

• Atentar para a contraindicação de uso durante a gestação, a lactação, no período neonatal epara
pacientesasmáticos agudos

• Administrar com restrição em pacientes com lesões cerebrais

• Pode ser administrada vias peridural e lntratecal, com solução isenta de conservantes

• Administrar IV lentamente

• Orientar o paciente sobre os efeitos colaterais

• Observar alterações de nível de consciência

• MONITORAR O PADRÃO RESPRATORIO ( é comum aparecer broncoespasmo)

• Incentivar ingestão de alimentos com fibras e líquido

• Observar e comunicar os efeitos colaterais mais frequentes, como alterações neurológicas,


cardiovasculares, respiratórias, gastrintestinais e dermatológicas

• Mensurar PA e FC a cada 2h

• Orientar o paciente a aumentar a atenção nos movimentos que exijam equilíbrio

• Atentar para passiveis interações medicamentosas, que aumentam o efeito sedativo, como o álcool e
outros medicamentosdepressores do SNC

• Orientar o paciente sobre os riscos de dirigir vrículos ou de executar larefas que exijam atenção
durante o tratamento

FENTANIL
Mecanismo de ação: Analgésico opioide sintético, potente, agonista predominantemente do receptor μ-
opioide, que está ligado pela proteína G para Inibição da adenilciclase e facilita a abertura de canais de
potássio, causando hiperpolarização celular, e inibe os canais de cálcio, inibindo a liberação de
neurotransMISor de impulsos.
Indicações: Analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e
manutenção); Componente analgésico da anestesia geral e suplemento da regional Analgesia potente
(dores agudas e crônicas) E Agente anestésico único, com oxigênio em pacientes com risco

• Dose IV: 0,5 a 1mcg/kg/dose ou 25 a 50mcg/dose em intervalos de 30min a1h ou infusão contínua na mesma
dose
Efeitos colaterais:

• Prurido

• Constipação intestinal

• Retenção urinária

• Reação histamfnica

• Náuseas e vômitos
• Sonolência

• Depressão respiratória

• Hipotensão

• Laringoespasmo

• Rigidez muscular

• Abalos musculares

• Tolerância e dependência
Observações:

• Vias de administração: endovenosa, intratecal e transdérmica

• Quando usado via peridural, produz analgesia sem causar bloqueio motor ou simpático

• Atravessa a barreira placentária

• Lipossolúvel

• Apresenta rápido início de analgesia e curta duração de ação

• Meia-vida de 1 a 2 h, alta ligação proteica

• Pequeno risco de depressão respiratória

• A incidência de efeitos indesejáveis é menor quando comparado à morfina

• Biotransformação hepática em metabólitos inativos

• Depuração reduzida em idosos e aumentada em neonatos


• Tem antagonista: naloxona
Cuidados de Enfermagem:

• Aplicar o medicamento transdérmico somente em adolescentes e em adultos

• Atentar à recomendação de doses menores para idosos e para pacientes debilitados

• Orientar o paciente sobre os possíveis efeitos colaterais

• Injeção muito rápida pode causar rigidez torácica e muscular, com insuficiência respiratória grave de
difícil tratamento

• Observar sinais de reação histamínica

• Posicionar o paciente deitado ou sentado enquanto recebe o medicamento

• Observar o primeiro sinal de tolerância ao medicamento, bem como diminuição da duração do seu efeito

• Descartar as sobras dos frascos. A solução diluída tem estabilidade de 48 h em temperatura ambiente

• Atentar para a não recomendação do uso de ampolas com conservantes nas administrações de Injeção
peridural ou espinal

• Atentar para a contraindicação do uso em pacientes em crise asmática e hipertensão intracraniana,


politraumatizados com hipovolemia

• Aplicar aescala de avaliação de dor antes e após a administração do fármaco

• Monitorar PA, FC e FR

• Atentar para sinais de tolerância farmacológica

• Observar e registrar sinais de fiebite nos casos de infusão em acesso venoso periférico

• Orientar o paciente a não Ingerir álcool ou medicamentos depressores do sistema nervoso central, pelo
risco de aumento da depressão respiratória

• Atentar para interação medicamentosa, pois pode aumentar problemas respiratórios, quando associado
a outros anestésicos; efeitos hipotensivos, quando associado aos anti-hipertensivos; ação dos
bloqueadores neuromusculares e diuréticos e riscos de bradicardia, quando associado aos
betabloqueadore

• Pode ter sua ação aumentada quando associado aos benzodiazepínicos e inibidores de enzima do fígado.
Sua eliminação pode ser diminuída quando associado à cimetidina e eritromicina

• Avaliar interações medicamentosas com anestésicos gerais, fenotiazídicos, tranquilizantes, anti-


histamínicos, antidepressivos tricíclicos
• Acompanhareregistrarossinaisdedependênciado tipo morfínico

• Avaliar constipação

• Monitorar os efeitos adversos por 24 h após retirada do adesivo

• Observar alterações do nível de consciência

• Observar e comunicar hipotensão e bradicardia

• Observar padrão respiratório, náuseas, vômitos e diâmetro pupilar

• Manter material de ressuscitação, cardiorrespiratória próximo e pronto para uso

• Manter fármaco antagonista em fácil localização para pronto uso

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