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Profa. Dra.

Marianna Sobral
➢ Bacteriostáticos

Ribossomos
%

➢ Eram de amplo espectro → resistência


➢ Glicilciclinas → reconquista de parte da atividade

Tigeciclina

➢ Eficazes contra MRSA


Responsável por recrutar os
aminoácidos e formar peptídeos
➢ Mecanismo de ação:

X
➢ Mecanismos de resistência:

✓ Diminuição do acúmulo do fármaco na célula


(influxo ou efluxo)

✓ Produção de uma proteína de proteção ribossômica


que desloca o fármaco do seu alvo

✓ Inativação enzimática do fármaco


➢ Farmacocinética:

✓ Absorção oral da maioria é incompleta – estômago e ID;

✓ Tigeciclina: apenas parenteral (e.v.);

✓ Absorção comprometida pela ingestão concomitante de


cátions (Ca+2, Mg+2, Al+3, Zn+2, Fe+2/+3)

• laticínios, antiácidos, hidróxido de alumínio, sais


de cálcio, magnésio e ferro ou zinco, subsalicilato
de bismuto, suplementos de ferro e zinco na dieta.
➢ Farmacocinética:

✓ Distribuição ampla;

✓ Acumulam-se: fígado, baço, medula óssea, osso, dentina e


esmalte dos dentes.

✓ Atingem o líquido cerebrospinal e sinovial; atravessam a


placenta, penetram na circulação fetal e líquido amniótico,
leite materno.
➢ Farmacocinética:

✓ Excreção renal e biliar – CEH (inalterados ou


metabólitos);

✓ Ajuste de dose apenas em caso de hepatopatia -


Tigeciclina
➢ Usos terapêuticos

✓ Infecções do trato respiratório: otite,


faringite, pneumonia, sinusite

✓ Infecções cutâneas e de tecidos moles


(acne – Propionibacterium acnes)
➢ Usos terapêuticos

✓ Infecções intra-abdominais (tigeciclina) e


GI (pouca utilidade)

✓ Infecções do trato urinário: não mais


recomendadas
➢ Usos terapêuticos

✓ Doença inflamatória pélvica aguda, epididimite


aguda, gonorreia, uretrite, linfogranuloma venéreo,
proctite linfogranulomatosa, sífilis, infecção retal

✓ Infecções por riquétsias: febre maculosa das


montanhas rochosas, tifo epidêmico recrudescente, tifo
murino, tifo rural, riquetsiose variceliforme e febre Q.
➢ Usos terapêuticos

✓ Conjuntivite, Antraz, tularemia, actinomicose,


nocardiose, tratamento agudo e profilaxia da
leptospirose, micobactérias
➢ Efeitos indesejáveis:

✓ GI: queimação e aperto epigástrico,


desconforto abdominal, náuseas, vômitos,
diarreia, esofagite, úlceras esofágicas,
pancreatite, superinfecção por Candida.
Podem produzir colite pseudomembranosa
causada por Clostridium difficile.
➢ Efeitos indesejáveis:

✓ Hepatotoxicidade; ✓ Nefrotoxicidade;

Síndrome de Fanconi

✓ Fotossensibilidade;
➢ Efeitos indesejáveis:

✓ Efeitos sobre os dentes (tetraciclina-ortofosfato de


cálcio): coloração acastanhada dos dentes

✓ Crianças até 8 anos são suscetíveis.


➢ Efeitos indesejáveis:

✓ Depressão do crescimento ósseo em lactentes


prematuros;

✓ Tromboflebite após e.v.;

✓ Leucocitose, linfócitos atípicos, púrpura


trombocitopênica;

✓ Hipertensão intracraniana em lactentes jovens;


➢ Efeitos indesejáveis:

✓ Toxicidade vestibular

✓ Exantemas, urticária, dermatite;

✓ Angioedema e anafilaxia, prurido anal ou vulvar,


queimação dos olhos;
➢ Antibiótico produzido por Streptomyces venezuelae

➢ Induz discrasias sanguíneas graves e fatais


%
Infecções potencialmente fatais (meningite,
infecções por riquétsias)

Cloranfenicol
➢ Amplo espectro antimicrobiano;

➢ Bacteriostáticos para a maioria das espécies;

➢ Bactericida: H. influenzae, Neisseria meningitides e S.


pneumoniae
➢ Mecanismo de ação:

Inibe a atividade da Peptidiltransferase procariótica – 50S


➢ Inibe a síntese de proteína mitocondrial nas células
de mamíferos;

➢ Os ribossomos citoplasmáticos não são inibidos;

➢ Células eritropoéticas de mamíferos são sensíveis ao


fármaco.
➢ Mecanismos de resistência:

✓ Causada por uma acetiltransferase que inativa o


fármaco;

Os derivados acetilados não conseguem


ligar-se aos ribossomos bacterianos.
➢ Farmacocinética:
✓ v.o., i.m. ou e.v.

✓ Parenteral: succinato sódico do pró-fármaco

Cloranfenicol ativo
Esterases endógenas
- hidrólise

✓ Recém nascidos e lactentes:  atividade das esterases


➢ Farmacocinética:

✓ Distribuição ampla: LCS, bile, leite e líquido


placentário;

✓ 50% ligam-se às proteínas plasmáticas;

✓ Metabolismo hepático - ajuste;

✓ Excreção renal
➢ Usos terapêuticos:

✓ A terapia com cloranfenicol deve limitar-se à


infecções para as quais o benefício do fármaco supera
os riscos de toxicidade potencial

✓ Febre tifoide:
Salmonella typhi
Cefalosporinas de
Frequentemente terceira geração
resistentes
Quinolonas
➢ Usos terapêuticos:

✓ Meningite bacteriana;

✓ Doenças por riquétsias;


➢ Efeitos indesejáveis:

✓ Reações de hipersensibilidade: exantemas cutâneos,


febre, angioedema

✓ Toxicidade hematológica:
▪ Efeito tóxico relacionado com a dose: anemia, leucopenia,
trombocitopenia

▪ Idiossincrasia: anemia aplásica, pancitopenia fatal


➢ Efeitos indesejáveis:

✓ Náuseas, vômitos, gosto desagradável, diarreia e


irritação peritoneal

✓ Encefalopatia e cardiomiopatia

✓ Síndrome do bebê cinzento: vômitos, recusa em


mamar, respiração irregular, distensão abdominal,
cianose, fezes moles e esverdeadas, cor cinzenta, flacidez
e hipotermia. Morte em 40%
➢ Toxicidade em recém-nascidos:

1.Deficiência de desenvolvimento da glicuronil


transferase

Glicuronil transferase Metabólito


Cloranfenicol excretado

2. Excreção renal inadequada

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