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Malária
É uma doença infecciosa causada por parasitas do género Plasmodium. Ou ainda uma
doença infecciosa parasitaria aguda causada por protozoários do género Plasmodium.
Actualmente esta doença já não constitui um problema de saúde pública nos países
desenvolvidos, contudo nos países em desenvolvimento, incluindo Moçambique, ela é
avassaladora causando cerca de 300 milhões de casos com mais de ½ milhão de mortes
por ano. Moçambique, tal como muitos países em desenvolvimento e da Africa Sub-
Sahariana, possui características climáticas propícias para a sobrevivência do mosquito,
que associado às condições precárias de higiene e saneamento básico faz com que a
doença seja endémica. (MISAU. 2007)
Morbilidade e Mortalidade
A malária constitui a doença que mais vezes leva à procura das unidades sanitárias em
todo o país, representando 44% das consultas externas, 57% das admissões pediátricas e
29% das mortes em hospitais provinciais e rurais.
As zonas mais afectadas são as províncias costeiras, com maior prevalência para a
região norte do país.
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Classificação da Malária
Quadro clínico
Febre;
Anorexia com náuseas;
Mialgia;
Cefaleia;
Vomito e diarreia.
Malária complicada
Quadro clínico
Febre alta;
Prostração;
Convulsões, repetidas mais de 2 episódios em 24h;
Anemia grave;
Desidratação.
Exames laboratoriais
TDr;
Esfregaço sanguíneo;
HTZ;
Hemograma.
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Tratamento
Deve garantir-se que a 1ª dose seja feita sob a estratégia DOT (directa
observação da toma);
Se ocorrer vómito na primeira meia hora após a administração do medicamento
deve-se repetir a toma. Se os vómitos persistirem deve ser colocada a hipótese
de malária grave e/ou complicada, devendo-se, portanto, mudar de conduta e
proceder de acordo com as recomendações para esses casos.
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Tratamento com Anti-maláricos
1ª Dose: Administrar 2.4mg/kg E.V. ou I.M, na hora zero (0), logo na admissão mesmo
quando ainda não há confirmação laboratorial;
História fornecida pela mãe do RN, aos 20/01/2023, pelas 9:30h no Centro de Saúde
Urbano nos Serviços de Enfermaria Pediátrica, quarto n o 3 cama no 6 e colhida por nós
estudantes do curso Técnico de Medicina Geral do Instituto IPOBEN.
IDENTIFICAÇÃO DA MÃE
IDADE: 26 anos
SEXO: Femenino
RAÇA: Negra
NACIONALIDADE: Moçambicana
PROVÍNCIA: Nampula
NATURALIDADE: Nacala-Porto
PROVENIÊNCIA: Nacala-Porto
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RESIDÊNCIA: Em Nacala-Porto, Bairro Mathapue, perto do mercado Andrissa ao lado
do Centro Orfanato, quarteirão 61 casa 62.
RELIGIÃO: Muculmana
IDENTIFICAÇÃO DO RN
IDADE: 28 dias
SEXO: Femenino
RAÇA: Negra
NATURALIDADE: Nacala-Porto
QUEIXA PRINCIPAL
“Febre”
Recém-nascido vindo de casa com história de febre de início súbito há mais ou menos
dois dias, desconhece factores agravantes, e alivia-se quando faz o arrefecimento
corporal, acompanhado de palidez, cianose, succao fraca e irritabilidade, nega a toma de
medicamentos para alivio da sintomatologia.
Mãe refere ter tido malária no seu segundo trimestre de gravidez no qual fez tratamento
ambulatório com artimeter + lumifantrine de 140mg 4 cp de 12/12h durante 3 dias via
oral e paracetamol 500mg 1 cp de 8/8h via oral durante 3 dias, com efeitos desejados.
Nega internamentos anteriores, transfusões sanguíneas, intervenções cirúrgicas e
alergias á medicamentos e alimentos
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HISTÓRIA PRE-NATAL
Mãe de 26 anos de idade, grupo sanguíneo O+, gesta 2, para 2, aborto 1, refere ter
infecção de malária no seu segundo trimestre de gravidez no qual fez tratamento
ambulatório, fez o teste de HIV e de Sifilis com resultados negativos, teve o seu parto
institucional no dia 10/12/2022, eutó.cico com 39 semanas de gestação, refere ter feito
3 consultas durante a gravidez onde fez a profilaxia com fanzidar e foi imunizada com a
vacina de tétano e sarampo. A primeira consulta fez com 24 semanas de gestacao onde
recebeu a rede mosquiteira e sulfato ferroso, e a data da ultima consulta fez com 32
semanas de gestacao. Nega habitos alcoolicos e tabagicos.
HISTÓRIA NEONATAL
HISTÓRIA ALIMENTAR/NUTRICIONAL
HISTÓRIA PSICOSSOCIAL
Mãe refere viver numa casa de construcao precária não electrificada, com agregado
familiar, constituido por 4 pessoas. Com um saneamento do meio e latrina não
melhorada ,consome água do poço não tratada, com alimentacao variada de duas
refeicoes ao dia, alimentacao mas predominante xima com mathapa, refere um nível de
escolaridade básico 7 classe, nega viagens recentes, contacto com TB e Coronavirus.
HISTÓRIA FAMILIAR
HISTÓRIA VACINAL
SISTEMA HEMOLINFOPOÉTICO
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Refere febre, Nega astenia, hematoma, hemorragia, equimose, hepatomegalia e icterícia.
SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO
Nega tosse, dor torácica, dispneia parocistica nocturna, dispneia de esforço, palpitações,
cansaço fácil, tonturas, dispneia em repouso, tosse produtiva com expectoração, suor
nocturna, sibilos, hiposmia, coriza e renoreia.
SISTEMA DIGESTIVO
Nega vomito, astenia, odinofagia, disfagia, enfartamento pois prandial, náuseas, dor
abdominal, flatulência, obstipação, distinção abdominal, diarreia, hematoquesia,
melena, esteatorreia, retorragia e tenismo.
SISTEMA GENITURINÁRIO
Nega dor genital, corrimento uretral, disúria, anúria, hematúria, polaquiúria, oligúria,
urina com espuma, incontinência urinaria e dor lombar.
SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA ENDÓCRINO
EXAME FÍSICO/OBJECTIVOS
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PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
Peso= 2800g
Perímetro craniano=32cm
Perímetro braquial= Não conseguimos avaliar, porque a RN e de 28 dias
Comprimento=42cm
CABEÇA
Inspecção:
OLHOS
NARIZ
OUVIDO
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BOCA
PESCOÇO
Palpação: pulso carótida palpáveis sem pontos dolorosos, massa, adenopatias cervicais,
com centralização da traqueia.
EXAME DO TÓRAX
APARELHO CARDIOVASCULAR
APARELHO RESPIRATÓRIO
EXAME DO ABDÓMEM
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Palpação: sem pontos dolorosos à palpação superficial assim como profunda,
viceromegalia, massas palpáveis, sinal de blomberg negativo.
Precursão: som claro timpânico, maciço mantido, sinal de morphy renal negativo.
EXAME RECTAL
EXAME NEUROLÓGICO
Expontanea……………………………….4
Estimulacao sonora………………………3
Estimulacao dolorosa……………………2
Nenhuma resposta………………………1
Resposta Motora
Flexao a dor……………………………….3
Extensao a dor…………………………….2
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Nenhuma resposta……………………….1
Resposta Verbal
Choro………………………………….2
Nenhuma resposta……………………1
Total 9/9
REFLEXOS
Resumo
Na Historia Psicossocial a mãe refere viver numa casa de construcao precária não
electrificada, com agregado familiar, constituido por 4 pessoas. Com um saneamento
do meio e latrina não melhorada ,consome água do poço não tratada, com alimentacao
variada de duas refeicoes por dia, alimentacao mas predominante xima e mathapa.
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DIAGNOSTICO PROVISÓRIO
Malária?
DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS
A inflamação pode ser causada por infecções por vírus, bactérias ou outros
microrganismos - vide Figura 1 à esquerda. Meningoencefalite é o termo usado quando
coexiste a inflamação do encéfalo e das menínges. Meningococcémia é uma infecção
bacteriana aguda, generalizada, septicémia causada pela Neisseria meningitidis ou
meningococos, rapidamente fatal. Trata-se de afecção grave, que não se acompanha
sempre de meningite, caracterizada por febre alta com profundo acometimento do
estado geral, dores e púrpura espalhadas por todo o corpo.
Fisiopatologia
Tal como vimos na aula de Anatomia e Fisiologia as meninges são constituídas por 3
membranas (pia-máter, aracnóide e a dura- máter) que junto com o LCR, protegem o
cérebro e a medula
Quadro Clínico
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Meningite Aguda
O início da meningite aguda tem dois padrões predominantes: uma mais dramática,
com início súbito, mas felizmente menos comum, e outra com uma evolução mais
insidiosa, subagudo.
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microrganismos podem permanecer no organismo do indivíduo durante a vida
toda. Pode causar aborto ou toxoplamose congénita, sendo que esta se manifesta
por: o Alterações hematológicas, tais como anemia e neutropenia; o Encefalite
com microcefalia; o Febre e convulsões; o Icterícia e erupção máculo-papular; o
Linfadenopatia generalizada e hepatoesplenomégalia. Nas crianças mais velhas,
infectadas com HIV, pode haver recrudescência da infecção, causada pelos
microrganismos que permaneceram no organismo da criança, causando: o
Alterações visuais (corioretinite); o Atraso do desenvolvimento psicomotor; o
Convulsões com sinais focais de hemiparesia, afasia e ataxia; o Febre; o
Opistotonus; o Alteração do estado mental, psicose devido a lesões cerebrais;
Complicações
Febre Tifoide
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Febre tifóide é uma doença infecciosa potencialmente grave, causada por uma bactéria,
a Salmonella typhi. Caracteriza-se por febre prolongada, alterações do trânsito
intestinal, aumento de vísceras como o fígado e o baço e se não tratada, leva a confusão
mental progressiva, podendo levar ao óbito.
Epidemiologia
Etiologia
A Salmonella typhi é uma bactéria Gram negativa que faz parte da família das
Enterobactérias. A Salmonella inclui diferentes bactérias, muitas das quais causam
gastroenterites agudas. Tratandose de doença exclusivamente humana, o reservatório é
representado pelo doente ou pelo portador. Até 10% dos pacientes com febre tifóide
sem tratamento excretam S. typhi nas fezes por um período de até 3 meses, e 1 a 4%
tornam-se portadores assintomáticos crónicos, eliminando a S. typhi pelas fezes ou
urina por mais de 1 ano, até por toda a vida.
Modo de transmissão
A transmissão directa é feita por via feco-oral, a partir do paciente ou portador (doença
das mãos sujas). A fonte de infecção è representada pelos doentes ou portadores
assintomáticos. A transmissão indirecta é a forma mais frequente e pode ser através de
veículos ou vectores. Os veículos podem ser hídricos (água), ou alimentos
contaminados (leite e seus derivados, carnes e derivados, ovos, mariscos, verduras). Os
vectores podem ser moscas (ao posar em fezes e depois em alimentos), cães e gatos. O
tempo entre a exposição e o início dos sintomas (período de incubação) pode variar de 3
a 60 dias, ficando entre 7 e 14 dias na maioria das vezes. A infecção pode não resultar
em adoecimento. S. typhi só pode colonizar os seres humanos.
Fisiopatologia
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A acidez gástrica é o primeiro mecanismo de defesa do organismo contra a S. typhi.
Quando consegue resistir à acidez do estômago, a S. typhi chega ao intestino delgado,
onde compete com as bactérias da flora micróbica normal do intestino. Se sobreviver, a
S. typhi invade a parede intestinal causando inflamação, ulcerações, edema, da mucosa
intestinal, em particular a nivel das placas de Peyer (formaçoes linfoides a nivel da
mucosa intestinal). Através a penetração da mucosa a bactéria alcança a circulação
sanguínea. A presença da bactéria no sangue determina o início dos sintomas. A S. typhi
pode invadir qualquer órgão e multiplicar-se no interior de células de defesa (células
fagocíticas mononucleares), sendo mais frequente o acometimento do fígado, baço,
medula óssea, vesícula e intestino (íleo terminal).
Quadro Clínico
Anamnese
Cefaleias;
Mal-estar geral;
Astenia;
Tosse seca;
Anorexia;
Mialgia;
Prostração;
Dor abdominal difusa- pode ser leve;
Vómitos. Período de Estado Corresponde à segunda e terceira semanas de
evolução. Neste período, ocorre intensificação da sintomatologia anterior e as
manifestações digestivas. Este quadro se acompanha de:
O paciente desenvolve um quadro de toxemia;
Prostração,
Desidratação;
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Planaltos de febre;
Torpor (um estado de inatividade física ou mental, letargia.);
Estado tifóide, a qual é caracterizada por apatia, confusão, e por vezes psicose;
Olhar inexpressivo (olhar tífico);
Obstipação intestinal alternada com diarreia líquida esverdeada,
Meteorismo (uma acumulação rápida de gás no intestino
Complicações
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como perforação, pneumonia, endocardite. O surgimento de leucopenia após o
início do tratamento com Cloranfenicol pode sugerir aplasia medular
farmacotóxica, indicando a substituição da droga.
Bioquímica do sangue: o As transaminases podem estar moderadamente
elevadas (raramente ultrapassando 500U/l); o A bilirrubina total é aumentada às
custas da fracção directa, traduzindo uma hepatite trans-infecciosa.
Hemocultura: tem alta sensibilidade, principalmente durante a primeira semana
de infecção. Deve ser solicitada obrigatoriamente para todos os casos suspeitos,
independente da fase em que se encontre; sugerimos a colheita de pelo menos
duas amostras antes de se iniciar a antibioticoterapia.
Coprocultura: tem maior sensibilidade a partir da terceira semana de infecção; é
particularmente importante no pós-tratamento a fim de se identificar o estado de
portador crónico.
Diagnóstico diferencial
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Conduta Tratamento Medicamentoso:
Pneumonia
A pneumonia é definida como uma inflamação, com ou sem infecção, das vias
respiratórias inferiores (os alvéolos, sacos alveolares, interstício e parênquima
pulmonar). A pneumonia no RN é a patologia infecciosa mais comum nesta idade. A
pneumonia pode ser: adquirida durante a gravidez ou período perinatal que é também
chamada por pneumonia congénita, e a que aparece depois do nascimento chamada por
pneumonia pós-natal.
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Etiologia A pneumonia do RN pode ser adquirida por diferentes mecanismos: Infecção
durante a gravidez caso a mãe tenha tido uma infecção activa, o parto por aspiração de
líquido amniótico infectado ou por contacto com as secreções vaginais infectadas;
Contacto com pessoas com infecção activa no período neonatal no hospital ou em casa;
Aspiração de líquidos após o nascimento. Os agentes etiológicos da pneumonia neonatal
são os mesmos da sépsis neonatal. Os agentes etiológicos adquiridos durante a gravidez
e parto, associados a infecção materna são: CMV; Vírus da Rubéola; Toxoplasma;
Lysteria monocitogenes. Agentes etiológicos adquiridos durante o parto ou por ruptura
prolongada das membranas, ou por parto prematuro: Estreptococco de grupo B: o mais
frequente; E. coli: o segundo mais frequente; Chlamydia tracomatis; HSV. Agentes
etiológicos adquiridos durante a permanência em hospital ou em casa: Estafilococco
aureo; Pseudomonas aeruginosa; Klebsiella pneumoniae; Pneumocystis Jiroveci em RN
com HIV; Virus repiratorio sinticial.
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Teste do HIV: em caso de suspeita de pneumonia por Pneucystis jiroveci e
seroestado da mãe desconhecido.
Diagnóstico diferencial:
Conduta Por ter uma etiologia similar a sépsi, o tratamento antibiótico é o mesmo da
sépsi:
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mantido até os sinais de hipoxemia (cianose, tiragem subcostal significativa ou
FR> 70/min) desaparecerem. o O pessoal de enfermagem deve verificar a cada 3
horas se o cateter ou a sonda não estão bloqueados com secreção, ou se estão
correctamente posicionados e se todas as conexões estão bem fixadas,
Tratamento da febre: se TC ≥ 39oC administrar paracetamol oral 10-15mg/kg.
Etiologia Na maior parte das vezes é de etiologia bacteriana como: Echerichia coli,
bactérias coliformes (proteus, salmonela, pseudomonas, Klebsiela), estafilococcus e
outras bactérias menos frequentes (serratia, enterobactérias anaeoróbios, hemophilus).
Factores predisponentes
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Sistema nervoso central: Hipotonia ou hipertonia, tremores, convulçoes e
abaulamento da fontanela
Conduta O TMG deve referir ou transferir todos os caso de suspeita de sepsis neonatal.
Mas antes de transferir ou enquanto aguarda a transferência, fazer o seguinte:
Antibióticos EV: ampicilina 50mg/kg/dose e gentamicina 3-5mg/kg/dia se idade <28
dias ou 5-7,5 mg/kg/dia se idade> 28 dias divididas em 2 doses; Em caso de lactente
com menos de 2 semanas: administrar 1 mg de vitamina K intramuscular; Caso não seja
possível medir a glicémia dar: o Glucose oral se a criança consegue engolir: amamentar
se possível, ou dar 25ml/kg de glicose 10% com uma seringa, lentamente na boca, ou
com sonda nasogástrica ou por via rectal; o Ou glicose EV: 5ml/kg de glicose 10%
rapidamente. Tratamento antipirético com paracetamol: oral ou rectal 10mg/kg e
5mg/kg se icterícia presente
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HTZ: positivo
Widay: negativo.
DIAGNOSTICO DEFINITIVO
Malária Congenita
TRATAMENTO
1kg → 1000g
X → 2800g
X = 1x2800:1000
X=2.8kg
Constante=3
Concentração=10
3x2.8:10=0,84ml.
Via endovenosa.
Paracetamol
Constante=15
Concentração=100
15x2.8:100= 0,42ml
PROGNOSTICO
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Reservado.
MEDIDAS PREVENTIVAS
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Conclusão
Chegado a este ponto e após varias investigações chegamos a conclusão de que falar da
malária é um tema de muita importância para comunidade porque a malária é uma
doença frequente no nosso meio não só também constitui a doença que mais vezes
representa o motivo de procura das unidades sanitárias em todo país, e o ponto mais alto
é apos a época chuvosa sendo uma das principais causas da morbilidade e mortalidade
no nosso país.
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Bibliografia
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