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ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
• Médico
• Enfermeiro
• Técnico de enfermagem
• Agentes Comunitários de Saúde (ACS)
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ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Porta de entrada
Trabalha com território adscrito (2 a 4 mil pessoas)
Intervém sobre os fatores de risco específicos da
comunidade
Assistência integral
Realizar atividades de educação e promoção da
saúde
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AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
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ESF E PRINCÍPIOS DO SUS
ACOLHIMENTO TRIAGEM
- Objetivo: inclusão sob - Objetivo : exclusão
a ótica do vínculo e da
vulnerabilidade
- Programação X “quem não vou
Imprevisto. atender?”
“quem precisa ser “quem não deveria
atendido?” estar aqui?”
CASO CLÍNICO 1
1. Esquistossomose
2. Pesquisa de ovos Schistosoma nas fezes
(Kato-Katz)
3. Homem e caramujo
4. Tratar com Praziquantel / Notificação
Compulsória
5. Orientações…
CUIDADOS
2. Qual o tratamento?
Intervenção imediata
Notificação Compulsória
Penicilina Benzatina 2400 000 UI semanal IM por 3 semanas
Se alergia à penicilina, encaminhar para centro especializado para
dessensibilização
CASO CLÍNICO 3
Hemograma
Tipagem sanguínea e Fator Rh
Coombs indireto (se Rh negativo)
Glicemia de jejum
Teste rápido de Sífilis e HIV (VDRL ou Anti-HIV)
Toxoplasmose IgM e IgG
Sorologia Hepatite B (HbsAg)
Urocultura e Urina tipo 1
Ultrassonografia obstétrica
Pré-Natal – Condutas Gerais
Tratar parceiro
Exame físico:
3- Qual a conduta?
CASO CLÍNICO 4
Pneumonia
3- Qual a conduta?
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• A escolha da antibioticoterapia é empírica – a AMOXICILINA é
droga de primeira escolha
• Se uso recente de amoxicilina (nos últimos 3 meses), associar
com clavulanato
• Macrolídeos (azitromicina) podem ser utilizados nas crianças
maiores de 5 anos (etiologia) ou suspeita de germe atípico
• Gravidade = hospitalização: ragem, sonolência excessiva,
desnutrição, comorbidades crô nicas e baixa idade (< 2 meses),
falha terapêutica ambulatorial e internação por incapacidade da
família e cuidar
• Reavaliar a criança 48 horas após o início da terapêutica
CASO CLÍNICO 5
CASO CLÍNICO 5
Ao exame:
IMC 30,5 kg/m2.
PA: 130x85 mmHg.
Exame físico: sem alterações
Exames complementares:
Glicemia de jejum – 140 e 145 mg/dl
Hemoglobina Glicada 6,9%.
Creatinina 1,1
ECG normal
CASO CLÍNICO 5
1 - Qual o diagnóstico?
2 – Qual tratamento?
3 – Quais orientações e cuidados com a saúde?
4 – Quais exames de seguimento?
5- Quando retornar para consulta?
CASO CLÍNICO 5
1 - Qual o diagnóstico?
DM II
Obesidade
Tabagismo
2 – Qual tratamento?
Glicemia de jejum
Hemoglobina glicada
Urina tipo 1 e microalbuminúria
Creatinina
Lipidograma
Fundoscopia
Retornar em 3 meses
CASO CLÍNICO 6
CASO CLÍNICO 6
AO EXAME:
Peso: 49Kg; Altura: 1,52m; PA: 110x70mmHg;
FC 98 bpm; T: 37,9 °C.
Em bom estado geral, hidratada e descorada 1+/4+ e
anictérica.
Aparelho Cardiovascular e Respiratório sem
alterações.
Exame abdominal: Fígado palpável há 6 cm do rebordo
costal direito, doloroso. Baço palpável também há 6cm
do rebordo costal esquerdo.
CASO CLÍNICO 6
Reações adversas:
Cardiotoxicidade Avaliar função
Hepatotoxicidade hepática, renal e
Nefrotoxicidade ECG
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
CASO CLÍNICO 7
CASO CLÍNICO 7
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA:
CORRIMENTO VAGINAL E SUSPEITA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
ANAMNESE:
CRIANÇA DEMONSTRA ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTO?
CRIANÇA JÁ MENSTRUOU?
QUAIS OS ADULTOS COM QUEM CRIANÇA FICA SOZINHA EM CASA?
EXAME FÍSCO:
EXAME GENITAL COM CONSENTIMENTO DA MÃE E DA CRIANÇA,
PROCURAR POR LACERAÇÕES
BUSCA DE MARCAS DE VIOLÊNCIA FÍSICA
CASO CLÍNICO 7
EXAME COMPLEMENTAR:
OFERECER RASTREAMENTO DE IST (ACONSELHAMENTO PRE E POS TESTE)
CONDUTA:
ACONSELHAR SOBRE IST/SEXUALIDADE
USO DE SUBSTÂNCIAS E HÁBITOS SAUDÁVEIS
•O adolescente tem direito à:
• PRIVACIDADE: O direito de ser atendido sozinho, em
espaço privado de consulta.
• CONFIDENCIALIDADE: As informações discutidas na
consulta, não podem ser passadas aos seus pais e ou
responsáveis sem a permissão expressa do adolescente.
• SIGILO MÉDICO: é um direito garantido e reconhecido
pelo artigo 103 do Código de Ética Médica.
Os adolescentes de ambos os sexos têm direito
a educação sexual, ao sigilo sobre sua atividade
sexual
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA:
IDOSA COM DEPRESSÃO, DM tipo II descompensada
ANAMNESE:
AVALIAR ADESÃO AO TRATAMENTO DA DM.
AVALIAR FUNCIONALIDADE
SENTE-SE TRISTE OU DESANIMADO FREQUENTEMENTE?
PERDA DE PESO?
INSÔNIA/SONOLÊNCIA?
PSICOSE? IDEAÇÃO SUICIDA; plano ou tentativa?
TESTE: ESCALA GERÍATRICA DE DEPRESSÃO + MINI-MENTAL
CASO CLÍNICO 9
▪ HUMOR:
▪ Perguntar ao paciente se
ele se sente triste ou
desanimado
frequentemente.
CONDUTA PARA DM
• Iniciar Insulina NPH 10 U a noite.
• Suspender Gliblencamida
• Orientação da aplicação da insulina e orientação
sobre armazenamento e dispensa dos insumos
(pode ser consulta de enfermagem)
• Orientar sobre sinais de hipoglicemia e como
proceder
• Exames de seguimento
• Agendamento de retorno
CASO CLÍNICO 10
CASO CLÍNICO 10
1. Hanseníase
2. Anamnese: contato com portadores de Hanseníase, sintomas
neurológicos, déficits motores e visuais, etc.
Exame físico: Realizar exame dermatoneurológico
completo: Teste de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa
das lesões, Avaliação da função neural, Avaliação do grau
de incapacidade física: mãos, pés e olhos.
Dose supervisionada:
• 2X 300 mg de rifampicina
• 100 mg de dapsona
Dose auto-administrada:
• 100 mg de dapsona
TRATAMENTO COMPLETO:
• 6 cartelas (6 meses)
• Doses supervisionadas:
28/28 dias ou 4/4 semanas
CASO CLÍNICO 10
Dose supervisionada:
• 2X 300 mg de rifampicina
• 3X 100 mg de clofazimina
• 100 mg de dapsona
Dose auto-administrada:
• 100 mg de dapsona
• 50 mg de clofazimina
TRATAMENTO COMPLETO:
• 12 cartelas (12 meses)
• Doses supervisionadas:
28/28 dias ou 4/4 semanas
CASO CLÍNICO 11
CASO CLÍNICO 11
Rifampicina (R)
Fase
Isoniazida (H) ou (I)
intensiva
Pirazinamida (Z) ou (P)
2 meses
Etambutol (E)
ESQUEMA
BÁSICO
6 meses
Fase
Manutenção Rifampicina (R)
4 meses Isoniazida (H) ou (I)
CASO CLÍNICO 11
4. Qual o tratamento?
3. Orientações
2. Anamnese:
Exame Físico
3.
- Orientar a importância das consultas do Pré Natal
-Estimular a participação do pai
-Abordar expectativas em relação à gestação
-Orientar alimentação adequada, prática de atividade
física e controle do ganho ponderal
-Conversar sobre atestado x declaração de
comparecimento
CASO CLÍNICO 13
4. Suspender captopril
- Avaliar introdução de metildopa;
- Suspender ácido fólico.
• Mínimo: 6 consultas
• (1 consulta no 1º trimestre; 2 no 2º trim; 3 no 3º trim)
• Recomendado:
- Consultas mensais até 28 semanas
- Quinzenais de 28 a 36 semanas
- Semanais de 36 semanas até o parto
• Compartilhadas com a enfermagem
• Avaliar risco individual para encaminhar à maternidade
com 41 semanas e 6 dias
CASO CLÍNICO 14
CASO CLÍNICO 14
2. Orientações gerais
3. Tratamento:
Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única +
Doxiciclina 100 mg, VO de 12/12 horas por 14 dias +
Metronidazol 500mg, VO, de 12/12 horas por 14 dias
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Caso 15 – continuação.
Está em uso regular de:
- Enalapril 20mg de 12 em 12h;
- Hidroclorotiazida 25mg, pela manhã;
- Metformina 850mg, antes do almoço e do jantar;
Triagem (realizada pela Técnica de Enfermagem):
PA – 160x90; Peso; 78kg; Altura: 1,60m
HGT (jejum): 220 A1C = 8,5
FREQUÊNCIA ANUAL
Avaliação laboratorial
• Também podem ser solicitados exames para avaliação cardiológica, conforme necessidade individual,
como eletrocardiograma (ECG);
• Os exames de glicemia de jejum e HbA1C devem ser realizados duas vezes ao ano, em pacientes dentro
da meta e, a cada três meses enquanto não atingir meta pactuada;
• Os demais exames poderão ser solicitados uma vez ao ano.
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Insulinoterapia – Indicações
•Se o controle não for alcançado após o uso de metformina em associação com
uma sulfoniluréia, por três a seis meses;
•Quando os níveis de glicemia em jejum estiverem > 300mg/dL, na primeira
avaliação ou no momento do diagnóstico, principalmente se acompanhado de
perda de peso, cetonúria e cetonemia (GUSSO; LOPES, 2012);
• Diabetes gestacional;
•Situações de estresse agudo metabólico (infecções, cirurgias, infecções graves,
AVE, politrauma, IAM, etc.).
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CASO CLÍNICO 16
Caso 16
Vinícius, 23 anos, cantor de bar, vem ao posto de saúde
acompanhar a diabetes. Tem uma glicemia de 320 mg/dl, e
uma hemoglobina glicada de 12%. Refere que toma algumas
doses de uísque durante seus shows de fim-de-semana. Seu
colesterol total está de 200 mg/dl, o triglicerídeos de 150
mg/dl, e HDL de 60 mg/dl. É tabagista de meio maço por dia.
Não apresenta outras enfermidades.
Caso 16 – continuação.
Está em uso de:
Metformina 850mg, antes do almoço e do jantar;
Triagem (realizada pela Técnica de Enfermagem):
PA – 130/87mmHg; Peso; 90kg; Altura: 1,73m
Glicemia capilar: 400 mg/dl
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Insulinoterapia
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Insulinas
• A dose inicial costuma ser de 10UI de insulina NPH, ou 0,1 a 0,2UI/kg para as pessoas obesas,
podendo ser reajustada em 2UI a 4UI, conforme média de três glicemias capilares de jejum
consecutivas, até atingir meta glicêmica (GUSSO; LOPES, 2012).
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CASO CLÍNICO 17
Caso 17
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Fluxograma de rastreamento e diagnóstico de HAS
PA entre 140/90 e
159/99 mmHg
Avaliação da pessoa com hipertensão
Rotina complementar mínima
•Glicemia; Cálculo do LDL
LDL = CT – (HDL + TGL/5)
•Lipidograma (colesterol total [CT], HDL, triglicérides
[TGL]);
•Creatinina [Cr], potássio; Cálculo do Clearance de Creatinina (ClCr)
FREQUÊNCIA ANUAL
Diagnóstico
• LDL-c ≥ 160mg/dL – Hipercolesterolemia isolada;
• TG ≥ 150mg/dL – Hipertrigliceridemia isolada;
• LDL-c ≥ 160mg/dL + TG ≥ 150mg/dL - Hiperlipidemia mista;
• HDL-c < 50mg/dL (mulheres) ou < 40mg/dL (homens) – baixo.
Manejo Clínico na Atenção Básica
Principais Drogas
• Sinvastatina – 40 a 80mg/dia, em 1 tomada à noite;
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• Hipertrigliceridemia > 500mg/dL (se não resposta à MEV) ou
>1000mg/dL:
• Bezafibrato – 400 a 600mg/dia;
• Ciprofibrato – 100mg/dia.
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Exames 1° Trimestre
Hemograma;
Tipagem sanguínea e Fator Rh;
Coombs indireto (se Rh negativo);
Glicemia de jejum;
Teste rápido de Sífilis e HIV (VDRL ou Anti-HIV);
Toxoplasmose IgM e IgG;
Sorologia Hepatite B (HbsAg);
Urocultura e Urina tipo 1;
Ultrassonografia obstétrica;
Citopatológico de colo uterino (se necessário);
Exame parasitológico de fezes (se indicação clínica).
Pré-Natal – Condutas Gerais
2) Radiografia de tórax