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Constituição da pele:
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A pele contém dois tipos de órgãos anexos:
- Antioxidantes:
NDGA - ácido nordiidroguaiarético BHA - butilidroxianisol BHT -
butilidroxitolueno
Ésteres do ácido ascórbico (palmitato de ascorbila) Ésteres do
ácido gálico Tocoferóis
- Complexantes de metais:
Ácido cítrico e citrato de sódio
Ácido etilenodiaminotetracético e sais (EDTA)
Ácido fosfórico e derivados
- Conservantes:
Parabenos (metilparabeno e propilparabeno) Imidazoldinidiluréia.
Fenoxietanol
Fórmulas orientativas
Fórmula 1:
B
Fas Ingredientes %
e Lanette® WB 13,5
A Propilparabeno 0,07
Glicerina 8,2
BHT 0,05
Propilenoglicol 4,8
Trietanolamina 0,15
Metilparabeno 0,15
EDTA Dissódico 0,05
Água destilada qsp 100,0
Fórmula 2:
Fas Ingredientes %
e Lanette® WB 15,0
A Adipato de diisobutila 5,0
BHT 0,05
Propilparabeno 0,05
Propilenoglicol 5,0
Metilparabeno 0,15
EDTA dissódico 0,05
Água destilada qsp 100,0
Fórmula 1:
Ingredientes %
Polawax® 10,0
Eumulgin* B2 0,5
Eutanol* G 2,0
Vaselina líquida 1,5
Adipato de dibutila 3,0
Álcool cetílico 1,0
Metilparabeno 0,1
BHT 0,05
Propilenoglicol 5,0
Propilparabeno 0,1
Imidazolinidiluréia 0,2
EDTA dissódico 0,1
Silicone volátil (opcional) 1,0
Água destilada qsp 100,0
Fórmula 2:
Ingredientes %
®
Polawax* ou Paramul* J ou NF Chembase 14,0
Propilparabeno 0,2
Vaselina líquida 5,0
Metilparabeno 0,5
BHT 0,05
EDTA dissódico 0,05
Água destilada qsp 100,0
Ingrediente %
Paramul®J 14,0
Vaselina Liquida 5,0
Propilenoglicol 3,0
Merquart® 1200 0,1
Agua destilada qsp 100,0
Emulsões catiônicas
Estes cremes são formados por sais de amônio quaternário, sendo o cloreto
de cetil-trimetil amônio o mais utilizado, e são muito utilizados no
condicionamento dos cabelos. São ótimos emulsionantes, permitindo a
manipulação de produtos muito estáveis.
O elevado poder irritante para a pele e mucosas faz com que seu uso esteja
limitado
B Ácido
para a finalidade descrita cítrico
anteriormente. Fórmula orientativa:
Metilparabeno
Fase Ingrediente
Água
A Sinoquart® P50 destilada qsp
Vaselina líquida % 2,0 2,0 3,5 0,05
Álcool
cetoestearílico 0,5
Propilparabeno 0,2 100,0
2. 3. Características (identificação) das matérias-primas
Loção cremosa
Fase Ingrediente %
A Lanette® WB 4,5
Propilparabeno 0,075
Glicerina 8,2
BHT 0,05
B Propilenoglicol 4,8
Trietanolamina 0,15
Metilparabeno 0,15
EDTA Dissódico 0,05
Água destilada qsp 100,0
Fórmula orientativa
Ingredíente %
Polawax® 6,0
Vaselina líquida 2,0
Óleo de amêndoas 2,0
Propilparabeno 0,05
Glicerina 5,0
Metilparabeno 0,05
BHT 0,05
EDTA dissódico 0,1
Água destilada qsp 100,0
POMADA
GEL
2. 3. Características (identificação) das matérias-primas
quantidades de água. As substâncias mais utilizadas para a
formulação destas pomadas são a vaselina, a parafina, a parafina
líquida, óleos vegetais ou graxos animais e as ceras.
Gel aniônico
Ingredientes %
Carbopol® 940 1,430
EDTA dissódico 0,075
Hidróxido de sódio 10% 6,470
Dipropilenoglicol 7,140
Metilparabeno 0,150
Propilparabeno 0,070
Água destilada qsp 100,000
Modo de preparação: Mismrar o Carbopol ® 940 com a água e agitar bem até
completa dissolução dos grumos. Misturar o EDTA com o hidróxido de sódio
e quantidade suficiente de água e acrescentar na mistura anterior. Agitar
bem. Misturar os parabenos com o dipropilenoglicol, aquecer até completa
dissolução e acrescentar à mistura. Agitar. Usar 70% deste gele completar
com os princípios ativos, solubilizantes, coadjuvantes e água.
Ingrediente %
Carbopol® 940 2,1
Imidazolidiniluréia 0,3
Água destilada qsp 100,0
Formulação do gel a 0,7%
Ingrediente %
2. 3. Características (identificação) das matérias-primas
Suspensão estoque 33,3
Propilenoglicol 3,0
Imidazolidiniluréia 0,3
Metilparabeno 0,1
EDTA dissódico 0,05
Água destilada qsp 100,0
Trietanolamina qsp pH 6,5
\ Gel não-iônico
Ingrediente %
Natrosol® 250HRR 2,86
EDTA dissódico 0,14
Dipropilenoglicol 7,14
Metilparabeno 0,14
Propilparabeno 0,07
Água destilada qsp 100,0
Ingrediente %
Água destilada qsp 100,0
Propilenoglicol 3,0
Natrosol® 250 1,5
EDTA dissódico 0,1
Metilparabeno 0,1
Gel-creme
] aniônico ou não-iônico e
homogeneizar.
Ingrediente %
Net® FS® qs
Gel de Carbopol® 940 0,7% qsp 100,0
XAMPU
Net® FS® qs
Natrosol® 2% qsp 100,0
Xampu base
Ingredíente %
Comperlan® KD (dietanolamida de ácidos graxos de coco)5,0
Cutina® DSP 6B (diestearato de propilenoglicol) 0,15
®
Plantaren 1200 (lauril poliglicosídeo) 3,0
2. 3. Características (identificação) das matérias-primas
Lauril éter sulfato de sódio 15,0
Lauril éter sulfosuccinato de sódio 15,0
Cocobetaína 0,5
Propilparabeno 0,1
Água destilada qsp 100,0
Fórmula orientativa
Xampu base
Ingrediente %
®
Texapon HBN (lauril éter sulfato de sódio) 30,0
Comperlan® I~d) (dietanolamina dos ácidos graxos de coco)3,0
Metilparabeno 0,1
Dehyton® Y-d3 (cocoamido betaína) - anfótero 5,0
Dehyton® PK771 (base perolizada) 5,0
Agua destilada qsp 100,0
Amid
o
- Pó de origem vegetal
Atividade do pó na pele
2. 3. Características (identificação) das matérias-primas
CAPSULA
Excipientes
Número de cápsulas
5 10 " 15 20 25 30
2. 3. Características (identificação) das matérias-primas
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50mi
Volume do pó
3. VULNERABILIDADE DA FARMÁCIA
Métodos Físicos
- Elétricos: polarografia
- Ópticos. espectrofotometria, colorimetria, polarimetria e fluorimetria
2. 3. Características (identificação) das matérias-primas
• Testes Microbiológicos
- Turbidimetria: medição de halos
• Degradação acelerada
- Integrantes da fórmula
Excipientes: vários componentes "inertes" aceleram a degradação
química de inúmeros princípios ativos. Em fórmulas sólidas (cápsulas), a
higroscopicidade do excipiente é um fator extremamente importante. Assim
como, a sua solubilidade na água. Por exemplo: no carbonato de cálcio ou a
lactose, a umidade é absorvida somente pelo princípio atiro. No caso da
sacarose, glicose, cloreto de sódio, o princípio auvo torna-se praticamente
dissolvido numa solução saturada do excipiente e se observa diminuição da
sua estabilidade, e uma grande sensibilidade à umidade do ambiente. Pode
ocorrer hidrólise.
O ácido acetilsalicílico encontra sua melhor estabilidade se diluído com
amido ou talco. Na presença de bicarbonato de sódio, sua degradação é
muito acelerada e, mesmo à temperatura ambiente, sua conversão em ácido
salicflico livre ocorre em poucos meses.
Outro fenômeno importante é a formação de complexos com os
excipientes, podendo modificar sua biodisponobilidade. Por exemplo:
fenobarbital forma com o PEG 4000 um complexo pouco solúvel, reduzindo a
velocidade de absorção do barbitúrico. Um caso similar ocorre entre as
tetraciclinas e os parabenos.
Hoje, o principal absorvente utilizado é o Aerosil®,que é uma sílica
pulverizada leve e de estrutura porosa capaz de absorver 200% de água e
ainda continuar seco.
5. SINAIS DE INSTABILIDADE
6. SISTEMAS CONSERVANTES
7. INCOMPATIBILIDADES
9. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.1.2. Equipamentos
Instalação e os equipamentos de um laboratório de controle da qualidade
com recursos básicos podem ser obtidos a custos razoáveis. Todavia, o
investimento retorna sob a forma de economia, maior eficiência nos
processos de produção, avaliação do desempenho dos funcionários,
segurança, controle do desempenho da empresa, conscientização geral da
empresa sobre a qualidade, credibilidade e a conquista de uma posição
estável no mercado.
Os equipamentos necessários para o funcionamento de um laboratório de
controle da qualidade na farmácia de manipulação deve ser proporcional à
amplitude das análises que se pretende realizar e à disponibilidade financeira
para adquiri-los.
Consideramos como ideal: Toiletry and Fragance
• pHmetro
2. 3. Características (identificação) das matérias-primas
• aparelho para determinação do ponto de fusão
• viscosímetro
• espectrofotÔmetro (visível e ultra violeta ) faixa = 190 - 750mm
• estufa
• balança analítica de precisão
• mufla
• banho-maria
• centrífuga (com pelo menos 3000 rpm) • microscópio • refratômetro •
dessecador
• Bico de Bunsen
• tamizes para classificação de pós: 100, 150, 200 mesh
• densímetros (alcoometros e picnÔmetros)
• vidrarias (provetas, buretas, condensadores, balões, erlenmeyers,
cápsulas de porcelana, tubos de ensaio, funis de separação, pipetas
graduadas e volumétricas, tubos de Nessler, balões volumétricos,
termômetros, pesa filtro, frascos para reagentes, etc.)
• refrigerador
• cromatoplacas
• lâmpada UV
• cuba cromatográfica (para cromatografia em camada delgada)
• balança com dessecador para determinação de umidade
2.1.3. Principais Fontes Bibliográficas de Metodologia Analítica
• Index Merck
• USP- Natíonal Formulary
• BP- British Pharmacopeia
• Martindale
• Farmacopéia Brasileira
• Análise Farmacêutica-Andrejus Korolkovas
• CTFA Standarts Methods - Cosmetic,
Association
2. 2.2. Identificação
Todas as matérias-primas recém-chegadas devem ser conservadas em
uma área isolada considerada 'quarentena" até que o laboratório de controle
da qualidade determinado ou não a sua aceitabilidade.
A área de quarentena deve ter acesso restrito de maneira a evitar a
utilização inadvertida da matéria-prima não analisada.
As matérias-primas que necessitam condições especiais de conservação
serão retidas até que as análises indiquem sua conformidade.
Conforme o controle da qualidade aprove ou rejeite o lote de matéria-
prima, identificá-la com etiqueta de aprovação ou reprovação.
Etiquetas
2.2.3. Amostragem
A amostragem deverá ser feita por uma pessoa qualificada sob a
supervisão do controle da qualidade.
Devem ser recolhidas amostras representativas de cada embalagem de
cada lote, caso venha mais de uma embalagem de um mesmo lote. Utiliza-se
çn + 1 (número de embalagens das quais devem ser colhidas amostras).
Caso a matériaprima pertença a lotes diferentes, devem ser amostrados cada
lote.
A amostragem deverá ser tomada em local limpo e apropriado, para que
não • haja possibilidade de contaminação cruzada.
Deverá ser feita uma porção do fundo, meio e parte superior das
embalagens, com pipeta, sonda, colher ou utensílio apropriado.
A quantidade de amostra a tomar deverá ser determinada previamente de
acordo com a metodologia analítica a ser empregada separando um pouco
mais para a amostrateca3,
2. 3. Características (identificação) das matérias-primas
2. 3. 1. Caracterização organoléptica
São consideradas características organolépticas aquelas que utilizam os
cinco sentidos corno instrumento de análise, importante na identificação
inicial da matéria-prima que chega a farmácia, sondo portanto um método
inicial de custo zero. As características organolépticas guardam relação com
a integridade e qualidade da matéria-prima, mas não podem ser utilizadas
com fins analíticos, sondo consideradas subjetivas.
Cor Visão
Odor Olfato
Sabor Paladar
B - Substãncias líquidas
:- Essências e Aromas
• Odor: o odor das essências será identificado utilizando-se uma fita de papel
de filtro na qual mergulha-se n produto. Espera-se secar levemente, para logo
em seguida cheira-la, comparando com seu aroma padrão. É importante não
se realizar a análise de várias essências ao mesmo tempo devido à
possibilidade de mistura de odores, dificultando uma perfeita identificação.
Solúv
el
Insolúv
el
D - Corantes:
A- Solubilidade
As indicações sobre solubilidade referem-se a determinações feitas a
25°C. Pode-se verificar a solubilidade em solventes como a água, álcool
etílico, metanol, glicerol, clorofórmio, acetona, éter, soluções ácidas diluídas,
soluções alcalinas diluídas, óleo mineral, óleo vegetal, acetato de etila,
propilenoglicol e outros solventes que vão interessar à manipulação
específica.
Ligeiramente De 10 a 30 partes
solúvel De 30 a 100 partes
De 100 a 1.000 partes
Pouco solúvel De 1.000 a 10.000 partes
Descrição
• Retirar o béquer contendo solução de KCI na qual está mergulhado o
eletrodo quando o medidor não está em uso;
• Lavar o eletrodo com jatos de água destilada e enxuga-lo com papel de
filtro;
• Imergir o eletrodo em solução tampão de referência, verificando-se a
temperatura em que se vai operar;
• Ajustar o valor de pH 7, mediante o botão de calibração;
• Lavar o eletrodo com várias porções de um segundo tampão de
referência, imergindo-o neste, verificar o valor do pH registrado, aferir o
pHmetro com valor de pH 4 do segundo tampão;
• Após a aferição, lavar o eletrodo com água destilada, e com várias
porções da solução da amostra;
• Para a diluição das amostras, deve-se usar água destilada isenta de
CO2 (água destilada fervida)
• Proceder a determinação da leitura do pH da solução da amostra, a
primeira determinação fornece valor variável, havendo necessidade de
proceder a novas leituras (ideal 3 leituras);
• Lavar novamente o eletrodo com água destilada, conservando-o a seguir
em solução de KCI.
d (ap) = P/v
d (ap) = densidade aparente P = peso em grama v = volume em mi
L
d (rei) 20-°C = massa da amostra líquida /
massa da água
J
D- Densitometria
Descrição
Verta a amostra líquida numa proveta, coloque a proveta em posição
vertical, introduza um termômetro no líquido fixando-o sobre o bordo da
proveta. Quando a coluna termométrica ficar estacionária, mergulhe no líquido
o densímetro previamente molhado no líquido em ensaio e enxugado
cuidadosamente. O densímetro deverá flutuar livremente na proveta, sem
aderir às paredes e o líquido não deverá atingir os bordos da proveta. Quando
o densímetro deixar de oscilar -faça então a leitura.