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FORMAS FARMACÊUTICAS

3ª Parte
FORMAS FARMACÊUTICAS
Objectivos:

No fim deste tema os estudantes devem ser capazes de:

Enunciar as vantagens e desvantagens das diferentes vias de administração e formas


farmacêuticas.

Explicar de que depende a absorção nas diferentes vias de administração.

Identificar as diferentes formas farmacêuticas.

Definir os termos: Farmacopeia, Formulário Nacional de Medicamentos, Medicamento Genérico,


Nome Genérico e Nome Comercial.

Classificar os preparados de acordo com a técnica de preparação e nomenclatura.

Seleccionar a via de administração e a forma farmacêutica adequada para uma determinada


situação clínica.
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Metabolismo
(M)

Forma Libertação Absorção Distribução Biofase


farmacéutica
(L) (A) (D)
Excreção Resposta

(E)
GALÉNICA FARMACOCINÉTICA FARMACODINÁMICA

Evolução temporal do fármaco no organismo

SIMULTANIEDADE PROCESSOS LADME


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Líquidas
Sistemas Dispersos

• É uma mistura produzida pela subdivisão de uma substância


e a dissiminacão de suas partículas (dispersor/soluto) em
outro material (meio de dispersao/solvente)

Conforme o tamanho do dispersóide/soluto, os sistemas


dispersos podem classificar-se em:
– Soluções
– Dispersões Coloidais
– Emulsões
– Suspensões
 
Ema das fases está uniformemente distribuida em forma de partículas ou gotas finamente
divididas ,outra fase que as engloba
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Sistemas Dispersos

SOLUÇÕES
 

São dispersões moleculares, em que o dispersóide tem


dimensões inferiores a 0.001 (1 milésima) micrometro de
diâmetro (moléculas ou iões).

Não são visíveis ao microscópio óptico nem a ultramicroscopia.


Formam-se assim, misturas de duas ou mais substâncias, de
modo que o producto resultante seja homogêneo e claro.
 
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Sistemas Dispersos

Dispersões coloidais ou colóides:

As partículas dispersas, tem um tamanho entre 0.001 e 1 micra de diâmetro.


Os dispersoides aqui denominam-se de micelas e são visíveis a
ultramicroscopia. Podem, ser compostas por matéria nos três estados (sólido,
líquido e gasoso).
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Líquidas
Se clasificam em funcao de atraccao entre as fase dispersa e o meio dispersante.

Se meio dispersante trata se de um líquido, estes sistemas coloidales se chamam soles.


Os soles se clasificam:

LIÓFOBOS OU DISPERSOES COLOIDAIS LIÓFOBAS : Pouca atraccao entre a fase


dispersa e meio dispersante. Sao os coloides verdaderos. Se o meio de dispersao trata se de
agua, se denominan HIDROFOBOS

LIÓFILOS OU DISPERSOES COLOIDAIS LIÓFILAS/ : Grande atraccao entre a fase


dispersa e o meio dispersante. Se o meio de dispersao trata se de agua se denominan
HIDROFILOS
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Emulsões

São dispersões de pequenas partículas de líquido (fase dispersa)


noutro líquido (meio de dispersão) no qual o primeiro é insolúvel.
 
As emulsões podem ser de dois tipos:

Óleo em água – ex: o leite é uma emulsão de glóbulos de manteiga


dispersa em solução aquosa.

Água em óleo – ex: a maionese, em que a fase dispersa é a água.


 
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Suspensões

São sistemas dispersos cujas partículas sólidas são maiores


que um micrómetro de diâmetro, visíveis ao microscópio
óptico.

As partículas tendem a sedimentar-se mais ou menos


rapidamente o que se pode retardar por estabilização
mediante colóide liofilos protectores (goma que actuam
como no caso das emulsões e que pelo aumento da
viscosidade dificultam a precipitação, ex : suspensão de
sulfato de bário, amoxicilina, eritromicina.
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Sistemas Dispersos Líquidas
Xarope : É uma solução aquosa com açúcar, contendo
medicamentos.

Gotas

Orais – são soluções geralmente aquosas. São mais caras e sem


vantagens sobre as outras formulações orais.

Nasais – de veículo aquoso ou oleoso (estas podem provocar


pneumonias lipídicas por aspiração).

Devem ter uma concentração adequada para não lesar o


epitélio e não alterar a mobilidade dos cílios. Podem conter por
vezes um vasodilatador, um anti-histamínico ou um antibiótico.

Auricular – o veículo é geralmente glicerina

Oculares – colírios.
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Injecções

São soluções ou suspensões de substâncias químicas em veículo


aquoso ou oleosas mantidas estéreis, usadas para administração
parenteral.

As vezes têm forma de pó, ao qual se junta o veículo na altura da


injecção (preparação extemporânea), porque são substâncias instáveis
em meio líquido.

Outras vezes estão também na forma de pó liofilizado (evaporação da


solução aquosa a baixa temperatura – menos de 50º e vácuo o que
permite a sua conservação por mais tempo.

O veículo pode ser aquoso (água destilada ou bidestilada esterilizada,


desprovida de pirogéneos) ou oleoso (óleo vegetal de algodão,
amêndoa, oliva.
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Líquidas

NOTA !

As soluções oleosas não podem


nunca ser dadas por via
Intravascular.
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Injecções Líquidas
As injecções encontram-se em recipientes de 4 tipos:

1. Ampolas de vidro hermeticamente fechadas


para uma só dose e que podem habitualmente
ser de 1 a 5ml.

2.Frascos de ampola (vials, na literatura


anglo-saxónica), contém uma ou várias
doses. Tem geralmente uma capacidade de
5 a 100 ml, fechadas com uma tampa de
borracha, susceptível de ser atravessada por
agulha estéril para extracção do conteúdo.
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Injecções

3.Soros – frascos de vidro contendo


grandes volumes habitualmente 250 a
1000ml (soros).

São de vidro especial, não alcalino


neutro para impedir a alteração do seu
conteúdo.
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Injecções

4. Recipientes plásticos – Também de grandes


volumes variando de 100 ml até 1000ml .
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BIBLIOGRAFIA
• Bertran G.Katzung. Farmacologia Básica e Clínica. 9ª Ed. Guanabara Koogan

• Joaquin del Rio. Farmacologia Básica. Editorial Sintesis

• D.G Grahame-Smith, J.K.Aronson. Clinical Pharmacology and Drug Theraphy. 3th ed

• Lippincott’s illustrated reviews.Richard A.Harvey,PamelaC.Champe,Mary J.Mycek.Pharmacolog


y. 2ª Edição

• Guilman. A. G., Goodman. L.S.The Pharmacological Basis of Therapeutics. 6th ed. 1980. London

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