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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Farmacotécnica – Formas Farmacêuticas II


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FARMACOTÉCNICA – FORMAS FARMACÊUTICAS II

Creme

• É a forma farmacêutica semissólida que consiste de uma emulsão, formada por uma
fase lipofílica e uma fase hidrofílica.
• Contém um ou mais princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada
e é utilizada, normalmente, para aplicação externa na pele ou nas membranas mucosas.

Obs.: o creme por definição é uma emulsão. No desenvolvimento do creme é necessário ter um
recipiente com solvente orgânico e um com água. Na fase apolar (solvente orgânico) será
dissolvido todos os insumos da formulação que possui característica lipofílica; e na fase
polar (solução aquosa) serão dissolvidos os que têm característica hidrofílica. Após a dis-
solver, irá misturar O2, e para isso inclui o emulgente ou o tensoativo, pois possui afinidade
tanto pela fase apolar quanto pela polar, o que faz com que diminua a tensão entre as duas
fases, ela emulsifica. De forma que, terá uma fase interna e uma externa na mistura, se
aquela é aquosa e a outra é oleosa, haverá uma emulsão do tipo água em óleo, e, se for
o contrário, a emulsão será óleo em água. Sempre dependerá da proporção, mas, geral-
mente, a proporção interna e menor do que a externa. Essa proporção impactará principal-
mente da produção de dermocosméticos, os quais terão permeabilidade percutânea.
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Drágeas

• São comprimidos revestidos com camadas constituídas por misturas de substâncias


diversas, como resinas, naturais ou sintéticas, gomas, gelatinas, materiais inativos e
insolúveis, açucares, plastificantes, polióis, ceras, corantes autorizados e, às vezes,
aromatizantes e princípios ativos.
Abreviatura: drag.

Obs.: A drágea parece uma balinha. Ela ganhou uma personalidade própria. É uma forma
farmacêutica específica, sendo justificada não só pelo polimento que recebe, mas
o próprio processo de revestimento é bem peculiar. O drageamento é um processo
mais artesanal, menos automatizado, o controle de velocidade e temperatura fica a
cargo do operador.
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Elixir

• É a preparação farmacêutica, líquida, límpida, hidroalcoólica, de sabor adocicado,


agradável, apresentando teor alcoólico na faixa de 20% a 50%.

Tintura
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• É a preparação alcoólica ou hidroalcoólica resultante da extração de drogas vegetais


ou animais ou da diluição dos respectivos extratos. É classificada em simples e
composta, conforme preparada com uma ou mais matérias-primas.
Abreviatura: tin.

Emplasto

• É a forma farmacêutica semissólida para aplicação externa. Consiste de uma base


adesiva contendo um ou mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme
num suporte apropriado feito de material sintético ou natural. Destinada a manter o
princípio ativo em contato com a pele atuando como protetor ou como agente que-
ratolítico.
Abreviatura: emp.

Emulsão

• É a forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios ativos que consiste de um


sistema de duas fases que envolvem pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual um
líquido é disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) através de
outro líquido (fase externa ou contínua). Normalmente é estabilizada por meio de um
ou mais agentes emulsificantes.
Abreviatura: emu.
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Extrato

• É a preparação de consistência líquida, sólida ou intermediária, obtida a partir de


material animal ou vegetal. O material utilizado na preparação de extratos pode sofrer
tratamento preliminar, tais como, inativação de enzimas, moagem ou desengor-
duramento.
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Abreviatura: ext.

Pomada

• É a forma farmacêutica semissólida, para aplicação na pele ou em membranas muco-


sas, que consiste da solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas
proporções em uma base adequada usualmente não aquosa.
Abreviatura: pom.

Pasta

• É a pomada contendo grande quantidade de sólidos em dispersão (pelo menos 25%).


Deverão atender as especificações estabelecidas para pomadas.

• ESTEREIS – CONDIÇÃO MICROBIOLÓGICA (MANIPULAÇÃO EM CONDIÇÕES


ESPECÍFICAS)
• Injetável - É a preparação estéril destinada à administração parenteral. Apresenta-se
como solução, suspensão ou emulsão.
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Foram apresentados os principais conceitos de formas farmacêuticas, dentre eles e da


farmacotécnica derivam as operações farmacêuticas, que são requeridas para obtenção
desses produtos e ensaios de controle de qualidade que são aplicáveis a esses produtos.
Sendo assim, é necessário conhecer os ingredientes, os ensaios de controle de qualidade,
as operações etc.
Além desses conceitos, há a definição de pó, o qual é o ponto de partida para todas as
outras formas farmacêuticas; quando se fala de um comprimido, ele passa primeiro pelo pó
e que é comprimido, assim como a cápsula em que o pó é encapsulado; bem como também
pode ser a forma final, como, nos casos dos efervescentes, talco, pó compacto, blush etc.
O conteúdo envolvido no estudo dessa forma farmacêutica envolve pulverização, redu-
ção do tamanho de partícula, a qual acontecerá a nível de bancada com almofariz pichirilo,
ou em moinhos. Dentro dos pós há também a análise do ângulo de repouso, pois caso haja
um ângulo fora do adequado, não haverá a compactação na máquina. Dentro do estudo de
pó, existe a granulometria, que é o estudo do padrão de tamanho de partícula de determi-
nada amostra. Os pós podem ser obtidos por envase direto ou pode ser obtido através de um
preparo de solução e secagem por sublimação, que é chamado de liofilização.
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O granulado é o pó que foi trabalhado, que sofreu uma operação farmacêutica chamada
granulação, a qual acontece muitas vezes via úmida, ou seja, uma aproximação das partícu-
las de pó que começam a ficar maiores, sendo possível determinar o seu tamanho, de acordo
com a necessidade.
Dentro dos conceitos de formas farmacêuticas, existe o sistema de liberação de fárma-
cos, pois existem formas diferentes de liberar os princípios ativos. Existe a liberação conven-
cional, que é aquela que depois de desintegrados, dissolve e libera completamente o princí-
pio ativo, e tem a liberação modificada, a qual poderá ter uma liberação prolongada; ou uma
liberação modificada do tipo retardada, o que significa que ele demorará um pouquinho para
liberar.
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Isso será visto detalhadamente na próxima aula.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Pollyana Lyra E Oliveira.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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