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O organismo humano em risco-

Suporte Básico de Vida

Joana Matos Nº18


André Marques Nº
9ºE
Introdução
• O Suporte Básico de Vida (SBV) consiste no conjunto de procedimentos que
permite reconhecer situações em que há perigo de vida eminente, pedir ajuda e
iniciar as ações que mantêm a circulação e a oxigenação dos órgãos nobres
(cérebro e coração), até à chegada de ajuda.
• Com este trabalho fiquei a saber mais sobre a
Qual a importância da cadeia de sobrevivência?
• A cadeia de sobrevivência é o conjunto de etapas fundamentais, que aplicadas em
sequência, permitem salvar a vida de uma vitima em paragem cardiorespiratória. Essas
etapas são frequentemente vistas como os elos de uma cadeia, sendo eles:

1- Acesso precoce ao Sistema Integrado de Emergência Médica 112- caso suspeite por
exemplo, de um enfarte agudo do miocárdio ou de uma paragem cardiorrespiratória (PCR).
2-Início precoce de (SBV) Suporte Básico de Vida- no caso de uma paragem
cardiorrespiratória deve dar se inicio de imediato, a 30 compressões torácicas e ventilações o
que poderá duplicar as hipóteses da vitima sobreviver.
3- Desfibrilhação precoce- deve-se proceder ao restabelecimento do ritmo cardíaco.
4-Suporte Avançado de Vida (SAV) precoce- este deve ser realizado por profissionais de
saúde.
O exame do paciente (adulto e pediátrico) com base na
abordagem inicial ABC (airway, breathing and circulation)

• Com o exame inicial da vitima pretende-se identificar situações que


comprometam a vida e, simultaneamente, estabelecer
procedimentos para restabelecer as suas condições vitais.
• O ABC é a sequência de procedimentos a aplicar na avaliação de uma
vitima.
(A) Via aérea (Airway)
• Depois de assegurar condições de segurança e verificar o estado de consciência, é necessário
avaliar a passagem dor ar na via aérea, garantindo que não existe obstrução desta via.
• As principais causas de obstrução da via aérea são:
- queda da língua em pacientes inconscientes;
- presença de corpos estranhos, de sangue ou de restos alimentares;
- fraturas da face;
- traumas cervicais, com ruturas da laringe e da traqueia.
• A maneira mais simples de diagnosticar obstruções nas vias aéreas é através da agitação da
vitima e da alteração ou ausência de resposta verbal.
• Outros sinais que podem indicar a obstrução das vias aéreas são:
- a cianose (coloração azul-arroxeada da pele)
- respiração ruidosa
(B) Ventilação (Breathing)
• Depois de desobstruídas as vias aéreas torna-se fundamental a avaliação das condições
ventilatórias da vitima.
• Para avaliar se a vitima respira normalmente deve manter-se a permeabilidade da via
aérea, aproximando a face da vitima e olhando para o tórax, seguindo a sequência Ver,
Ouvir e Sentir (VOS) até 10 segundos.
- VER- se ocorrem movimentos torácicos;
- OUVIR- se existem ruídos de saída de ar pela boca ou pelo nariz da vitima;
- SENTIR- na face, se há saída de ar pela boca ou pelo nariz da vitima.

• Se a vitima estiver inconsciente e não respirar normalmente, ligar 112 e iniciar


imediatamente as compressões torácicas.
(C) Circulação (Circulation)
• A perda de sangue (hemorragia) condiciona a diminuição do volume sanguíneo
(hipovolemia), podendo levar a uma situação muito grave, frequentemente fatal, que
é o choque hipovolémico. Alguns parâmetros são fundamentais na avaliação inicial
da circulação:
- modificações na coloração da pele ;
- frequência e amplitude de pulso;
- pressão arterial;
- sudorese (transpiração);
- tempo de preenchimento capilar ( pressionar, durante 5 segundos, a ponta do
dedo, elevado ao nível do coração, de forma a provocar a palidez da pele , avaliando o
tempo que a pele demora a voltar à cor normal).
• É também importante a determinação dos pontos onde, eventualmente, ocorram as
hemorragias. Após a sua localização devem ser tomadas medidas de controlo das
hemorragias, a fim de evitar lesões irreversíveis ou até a morte.

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