B e C Avaliação Inicial ao Trauma - B Ventilação e Respiração Após garantir a permeabilidade das vias aéreas, devemos garantir q ue o paciente tenha u m a boa ventilação, sendo possível a realização da hematose. Devemos observar a expansão e simetria d o tórax, além d e analisar a qualidade da respiração (rápida ou lenta - superficial ou profunda - silenciosa ou ruidosa). Palpar os ossos d o tórax e m busca d e lesões q ue trazem instabilidade. Avaliar saturação d e oxigênio inferior a 94%, e avaliar a necessidade da utilização d e dispositivos d e oferta d e o². Revisão Anatômica Sistema Respiratório Avaliação Inicial ao Trauma - B Pneumotórax Aberto Ocorre q uand o o ar se acumula entre a parede torácica e o p u l m ã o c o m o resultado d e u m a ferida torácica aberta ou outro defeito físico. Quanto maior a abertura, maior o grau d e colapso pulmonar e dificuldade d e respiração. Inicialmente deve ser tratada c o m o Curativo d e 3 pontas. Avaliação Inicial ao Trauma - B Pneumotórax Hipertensivo Ocorre q uand o u m a lesão no p u l m ã o ou na parede torácica é tal q ue permite a entrada d e ar no espaço pleural, mas não sua saída (válvula unidirecional). C o m o resultado, o ar se acumula e c o m p r i m e o pulmão, c o m o t e m p o deslocando o mediastino, c o m p r i m i n d o o p u l m ã o contralateral e aumentand o a pressão intratorácica o bastante para diminuir o retorno venoso para o coração, o q ue causa choque. Esses efeitos p o d e m ocorrer rapidamente, sobretudo nos pacientes submetidos à ventilação c o m pressão positiva. Avaliação Inicial ao Trauma - B Hemotórax Mac i ç o É o acúmulo d e sangue no espaço pleural. Avaliação Inicial ao Trauma - B Intubação Orotraqueal A intubação orotraqueal (IOT) é u m procedimento m é d i c o q ue visa estabelecer o controle definitivo da via aérea. As principais indicações d e IOT são: Procedimentos e cirurgias Impossibilidade d e manter via aérea pérvia Insuficiência respiratória aguda grave e refratária Hipoxia e/ou hipercapnia Escala d e C om a d e Glasgow (GC S) ≤8 Instabilidade hemod inâmi ca grave ou parada cardiorrespiratória Antecipação d e piora e m pacientes queimados ou e m pacientes c o m visível desconforto respiratório q ue poderão entrar e m fadiga da musculatura respiratória Avaliação Inicial ao Trauma - B Apnéia ou Gasping Ta m b é m conhecida c o m o respiração agônica, p od end o ser definido c o m o movimentos respiratórios assincrônicos não efetivos. Dispositivos para administração de O² Existem dispositivos para a oferta de O² suplementar, os mais comuns são: Cateter nasal tipo óculos; Máscara com reservatório não reinalante; Máscara de Venturi; Bolsa-Válvula-Máscara. Avaliação Inicial ao Trauma - B Cateter Nasal tipo óculos A cada 1 litro d e O² é ofertado 4% d e oxigênio, sabendo-se q ue e m ar ambiente nós temos 21% d e O². Dispositivo d e baixo fluxo, p od end o utilizar até 5 litros d e O² por minuto. 1l= 25% 2l=29% 3l=33% 4l=37% 5l=41% Avaliação Inicial ao Trauma - B Máscara com Reservatório Não-Reinalante A máscara i m p e d e a reinalação através d e válvulas unidirecionais. Suporta u m volume d e O² d e 5-12 l/min. Avaliação Inicial ao Trauma - B Máscara de Venturi Avaliação Inicial ao Trauma - B Bolsa-Válvula-Máscara Popularmente conhecido c o m o A M B U Fornece 100% d e oxigênio, devido a presença d e u m a válvula não reinalante e u m reservatório. Avaliação Inicial ao Trauma - C Circulação e Perfusão Circulação e sangramento: avaliar a perfusão e controlar hemorragia interna. Controle d e sangramento; Avaliação d o sangramento e quantidade d e sangue perdido; Reposição d o volume perdido; Avaliar os sinais d e choque: P: Pele - Coloração, temperatura, umidade. P: Pulso - Ritmo, Frequência, Intensidade P: Perfusão - Tempo d e enchimento capilar menor q ue 2 segundos. Busca por hemorragias Externas Internas 1.Pernas (ossos longos e fêmur) 2.Pelve 3."Pança" (abdômen) A perda sanguínea diminui o volume sanguíneo, diminuind o a perfusão cerebral, levando ao paciente apresentar alteração d o nível d e consciência. Avaliação Inicial ao Trauma - C Pele N o atendimento inicial a vítima d e trauma, deve-se observar, no q ue diz respeito a pele, aspectos como: Coloração; 1.Pálida; 2.Corada; 3.Cianótica. Tem p eratura. Umidade. Avaliação Inicial ao Trauma - C Pulso N o atendimento inicial a vítima d e trauma, deve-se observar, no q ue diz respeito ao pulso, aspectos como: Ritmo; 1.Bradisfigmia; 2.Taq uisfigm ia. Frequência 3.Regular 4.Irregular. Intensid ad e 5.Filiforme 6.Forte. Avaliação Inicial ao Trauma - C Perfusão N o atendimento inicial a vítima d e trauma, deve-se observar, no q ue diz respeito a perfusão periférica, aspectos como: t e m p o d e enchimento capilar>; 1.Menor q ue 2 segundos: sem alteração; 2.Maior q ue 2 segundos: alteração na perfusão sanguínea. Avaliação Inicial ao Trauma - C Hemorragias Internas A hemorragia interna é mais difícil d e ser identificada, pois o sangramento acontece sem q ue exista lesão na pele, e acontece q uand o há lesão e m alg um órgão, sendo o tipo d e hemorragia mais c o m u m d e acontecer após acidentes. Os sinais e sintomas d e hemorragia interna p o d e m demorar mais para surgir, mas à m e d i d a q ue acontece e q ue o sangue vai sendo acumulad o no corpo, é possível notar: Palidez e cansaço; Pele fria; Pulso rápido e fraco; (taquicardia e pulso filiforme) Respiração acelerada; (taquipneia) Muita sede; (polidpsia) Queda da pressão; (hipotensão) Tontura; (vertigem) Náuseas ou vômitos c o m sangue; (hematêmese) Confusão mental ou desmaios; Muita dor d o abdômen, que fica endurecido. A l é m disso, d ep end end o da lesão, e m alguns casos é possível t a m b é m q ue seja verificada a saída d e sangue pela boca, nariz (epistaxe), urina (hematúria) ou fezes (melena). Avaliação Inicial ao Trauma - C Choque HIpovolêmico O choque hipovolêmico representa u m a diminuição no volume sanguíneo (hipovolemia). Essa diminuição p od e ser decorrente de: 1.Perdas hemorrágicas: para o meio externo, c o m o e m situações d e trauma ou para o meio interno, e m situações d e hemorragias digestivas ou hemotórax. 2.Perdas não hemorrágicas: tem-se c o m o exemplos o vômito, diarreia e diurese osmótica, e m casos d e perda d e fluído acelular intravascular ou ainda perdas d e fluido para o terceiro espaço c o m o edemas e derrames cavitários, e m transferências para o meio extravascular. A consequência direta da perda d e volume sanguíneo é a redução da oferta d e oxigênio para atender a d e m a n d a d e tecidos periféricos. Dessa forma, se essa redução atingir u m nível crítico, o organismo desencadeia a m u d a n ç a d o metabolismo aeróbico para o anaeróbico.