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do Paciente Grave
• Profa. Katia Oliveira Nunes Leal
• Disciplina de Urgência e Emergência
• Faculdade de Medicina da UnB
O que vamos aprender hoje?
• ABORDAGEM SISTEMÁTICA DO PACIENTE GRAVE
Como eliminar riscos? Sinalizar local com pisca alerta, triângulo e ou galhos
de árvores por 100 metros antes do local do acidente, em ambas as
direções. Ligar para a empresa de energia e aguardar. Desligar a parte
elétrica, apagar princípios de incêndio. Remover a vítima para local seguro
(fora do tráfego). Isolar o veículo. Leve a pessoa para fora da água e seque a
pessoa. Remover de água parada, poças, piscinas, calhas etc.
Depois de ter determinado que o local é
seguro, o que fazer?
Use a abordagem sistemática para determinar o nível de consciência
do paciente:
• Se o paciente parecer consciente, use a avaliação primária (ABCDE) como
análise inicial.
• Se o paciente parecer inconsciente, use a avaliação do Suporte Básico de
Vida (SBV) como análise inicial para identificação de um indivíduo em parada
cardiorrespiratória (PCR). Essa abordagem intensifica a ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) precoce com manejo básico da via aérea e
desfibrilação.
Aspectos fundamentais do
Suporte Básico de Vida (SBV)
Esse comitê (ILCOR) se reúne regularmente, a cada cinco anos, desde 1999, em
Dallas, para revisão de informações relevantes sobre Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE), com o
objetivo de definir consensos e diretrizes sobre o assunto.
Avaliação de Suporte Básico de Vida (SBV)
• É uma abordagem sistemática para profissionais de saúde treinados.
• Essa abordagem intensifica a RCP precoce com manejo básico da via
aérea e desfibrilação, mas não técnicas de via aérea avançada ou de
administração de medicamentos.
• Usando a avaliação de SBV, qualquer profissional de saúde pode dar
suporte ou restaurar a oxigenação, ventilação e circulação eficazes,
até que o paciente atinja o retorno da circulação espontânea (RCE) ou
os profissionais avançados intervenham.
Avaliação de Suporte Básico de Vida (SBV)
• A execução da avaliação de SBV aumenta substancialmente a chance
de sobrevivência do paciente e de um desfecho neurológico favorável.
• Lembre-se de avaliar primeiro e, depois, de executar a ação
adequada.
• Sempre que possível, coloque o paciente sobre uma superfície firme,
de barriga para cima, pois assim se maximiza a eficácia das
compressões torácicas.
• Embora a avaliação de SBV não exija equipamentos avançados, é
possível usar suprimentos prontamente disponíveis, com um
dispositivo bolsa-válvula-máscara, se estiverem disponíveis.
Materiais utilizados no Suporte Básico de Vida
Materiais utilizados no Suporte Básico de Vida
Abordagem sistemática
IMPRESSÃO INICIAL
(o socorrista faz verificações visuais ao se aproximar
do paciente).
Avaliação secundária
Avaliação de
Suporte Básico de
Vida (SBV) da
American Heart
Association
Avaliação de Suporte Básico de Vida –
American Heart Association 2020
• Verifique se a vítima reponde: toque no ombro e chame em voz alta
“Você está bem?”
• Grite por ajuda para alguém próximo.
• Acione o sistema de reposta de emergência.
• Busque um DEA/desfibrilador se disponível, ou encarregue alguém de
acionar o serviço médico de emergência e buscar um DEA ou
desfibrilador.
• Verifique a respiração está ausente ou anormal (sem respiração ou
apenas respiração agônica (gasping)).
Avaliação de Suporte Básico de Vida –
American Heart Association 2020
• Verifique se o tórax se eleva e volta por no mínimo 5 e no máximo 10
segundos.
• Tente sentir o pulso por no mínimo 5, mas não mais de 10 segundos.
• Execute a verificação de pulso ao mesmo tempo em que verifica a
respiração durante 10 segundos para minimizar o atraso na RCP.
• Se em 10 segundos, você definitivamente não sentir nenhum pulso,
inicie a RCP com compressões torácicas.
• Se houver pulso, inicie a ventilação de resgate, administrando 1
ventilação a cada 6 segundos. Verifique o pulso a cada 2 minutos
aproximadamente.
Avaliação de Suporte Básico de Vida –
American Heart Association 2020
• Se não sentir o pulso, verifique se há ritmo chocável com um
DEA/desfibrilador assim que ele chegar.
• Aplique choques, conforme indicado.
• Inicie a RCP imediatamente após cada choque, começando com as
compressões.
Cânula Orofaríngea
Dispositivos de via aérea avançada
Falha da
Proteger vias aéreas?
ventilação/oxigenação?
DECISÃO RÁPIDA
A – AIRWAY (VIA AÉREA)
➢Expansibilidade do tórax
➢Murmúrio vesicular
➢Presença de ruídos adventícios
➢Tiragens (esforço respiratório)
B – BREATHING (RESPIRAÇÃO)
➢Sinais de má perfusão
➢Avaliar volume
➢Avaliar droga vasoativa
➢Reavaliar
C – CIRCULATION (CIRCULAÇÃO)
• ABCD primário
• Anamnese e exame físico (se paciente alerta e responsivo)
• MOV (Monitor, Oxigênio e Veia) com glicemia capilar (se paciente irresponsivo,
com pulso presente)
• Bolus endovenoso de 15g de glicose hipertônica (glicose a 50% 3 ampolas, IV,
agora). Em pacientes etilistas ou gravemente desnutridos, o bolus de glicose deve
ser precedido por reposição de tiamina 100mg IV para evitar encefalopatia de
Wernicke (caracterizada por confusão mental, ataxia e alterações de motricidade
ocular, choque e coma).
• Coleta de exames relevantes
Avaliação do nível de consciência
• Escala de
Coma de
Glasgow
Escala de Coma de Glasgow
AVPU
Is the patient
Alert and oriented?
Responding to voice?
Responding to pain?
Unresponsive?
Padrões motores localizatórios
Essa atualização está validada apenas para pacientes com trauma, mas ainda
carece de validação em pacientes clínicos.
Alterações pupilares
primária
Abdominal: peritonismo, visceromegalias,
massas abdominais
SAMPLE
• Sinais e sintomas
- Dificuldade respiratória
- Taquipneia, taquicardia
- Febre, cefaleia
- Dor abdominal
- Hemorragia
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
SAMPLE
• Alergias
- A medicamentos, alimentos, látex etc
- Reações associadas
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
SAMPLE
SAMPLE
SAMPLE
SAMPLE
• Eventos
- Eventos que levem à doença ou lesão atual (por exemplo, início
súbito ou gradual do tipo de lesão)
- Riscos no local
- Tratamento durante o intervalo do início da doença ou lesão até
a avaliação
- Hora estimada do início (se o início se deu em ambiente extra-
hospitalar)
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
• Hs
• Hipovolemia
• Hipóxia
• Hidrogênio (acidemia)
• Hipo/hipercalemia
• Hipotermia
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
• Ts
• Pneumo “T” órax hipertensivo
• Tamponamento (cardíaco)
• Toxinas
• Trombose (pulmonar)
• Trombose (coronária)
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Na chegada à
emergência Avaliação rápida dos sinais
vitais
ou UTI ...
Avaliação inicial do paciente
Abordagem sistemática
Não responde
Tem pulso e não respira Tem pulso e respira
192 / DEA
Sem pulso – em PCR PARADA RESPIRATÓRIA ESTÁVEL?
RCP DE QUALIDADE
100 – 120 compressões/min
5-6 cm de profundidade
Sem interrupções
30 compressões:2 ventilações
Abordagem sistemática
Sem pulso Tem pulso e não respira Tem pulso e respira
PCR PARADA RESPIRATÓRIA ESTÁVEL?
MOVE + ABCDE
Monitorização multiparamétrica
Saturação de oxigênio
Veia
Glicemia capilar
MOVE +Reconhecer
ABCDE MOVE e Tratar
+ ABCDE
Take Home Points
Seja pragmático
Tenha fluxogramas em mente
Mantenha a calma
Organize sua equipe
Tenha uma abordagem rápida e concisa
Identifique os insultos mais graves com risco iminente
Inicie terapia direcionada prontamente
Obrigada!
@katialealcardiologia
konunes28@gmail.com