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CONCEITO
O PICC é um dispositivo vascular de inserção periférica com localização central, com lúmen
único, duplo ou triplo, constituído de poliuretano, silicone ou uma combinação dos dois materiais.
Sua constituição é bio e hemocompatível, menos trombogênica que outros tipos de materiais, e por
esta razão tem potencial de ser mantido no paciente por períodos prolongados.
O ideal é que a ponta do PICC resida na veia cava superior para inserções na parte superior
do corpo, e na veia cava inferior, acima da linha do diafragma, quando inseridos em membros
inferiores.
INDICAÇÕES
● Prematuridade
● Necessidade de obter e manter acesso venoso confiável por período prolongado – maior
que 7 dias;
● Infusão de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP);
● Infusões de soluções vesicantes e irritantes;
● Infusões de soluções com extremos de osmolaridades e de pH;
● Necessidade de infusão de grandes quantidades de volume;
● Infusão de drogas vasoativas;
● Terapia domiciliar.
CONTRA-INDICAÇÕES
*Não há contra-indicação absoluta para a inserção do PICC a não ser ausência de acesso
vascular. Contudo, todas as situações acima devem ser avaliadas.
Desvantagens
● Menor eficácia na coleta de sangue (quando cateter menor que 3 FR);
● Menor eficácia na administração de hemoderivados (quando cateter menor que 3 FR).
Os possíveis fatores de risco devem ser conhecidos pelo enfermeiro/médico que deve planejar
e avaliar o cuidado prestado.
A taxa de complicações relacionadas ao PICC é aceitável, na maioria dos casos, e ele pode ser
inserido por um profissional não médico, como o enfermeiro. Recomenda-se seleção criteriosa das
veias e que a inserção seja realizada por profissional qualificado por curso de capacitação. A
manutenção desse dispositivo intravascular deve ficar a cargo da equipe de enfermagem dedicada
e educada para esse fim.
Pele
Funções da pele:
● Isolante térmico;
● Proteção contra agentes físicos e químicos, além de ser uma barreira mecânica;
● Proteção contra invasão bacteriana;
● Controle de entrada e saída de líquidos e eletrólitos: por meio da ação das glândulas
sudoríparas e porosidade da pele.
● Percepção de informações do meio ambiente; detecta alterações de dor, temperatura,
pressão e tato;
● Receptora dos raios solares para a formação de vitamina D.
● Idade: variam desde a imaturidade tecidual em neonatos traduzida por maior fragilidade e
risco de infecção até aquelas relacionadas com aumento da idade, traduzidas por morte e
perda celular, fissuras e soluções de continuidade.
Colonização da Pele
A pele é um local fértil para o crescimento bacteriano devido ao calor e umidade que
apresenta. Podem ser encontrados na pele até 10.000 microrganismos/cm3. A flora cutânea
superficial pode ser classificada em:
Flora Residente
• É constituída por germes não patogênicos;
• Está sempre presente (permanente);
• Exerce efeito de proteção quanto ao aparecimento de microrganismos patogênicos;
• Ocasionalmente pode tornar-se patogênico em imunodeprimidos;
• Encontra-se na superfície cutânea e nos folículos pilosos;
Flora Transitória:
• Microrganismos não presentes habitualmente na superfície cutânea e se encontram por
contaminação acidental, a partir do tubo digestivo ou do ambiente;
• No ambiente hospitalar reflete o ecossistema microbiano ambiental, com microrganismos
resistentes aos antibióticos;
• Flora não colonizante, varia dia-a-dia;
• Pode ser erradicada pela lavagem das mãos e uso de antissépticos;
• Pouco sobrevive na pele;
• Contaminação pelas mãos;
A Veia Safena Parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do pé,
passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as
proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das
veias poplíteas.
A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos
anastomóticos.
FLUXO LAMINAR: O sangue flui em movimentos circulares concêntricos, neste tipo de fluxo
quando se instala um cateter este flutua geralmente no centro do vaso. Exemplo de fluxo laminar:
Veia cava superior, veia cava inferior, veia basílica, subclávia, veia poplítea.
As veias são aptas a formar conexões ou anastomoses mais facilmente que as artérias,
resultando em um rico fornecimento colateral quando uma veia se torna obstruída. Por exemplo,
veias vizinhas alargam-se para suportar o retorno venoso quando a veia subclávia está trombosada.
Válvulas venosas
As válvulas são projeções semilunares da túnica íntima, recobertas pelo endotélio e
reforçadas por colágeno e fibras elásticas. Quando o sangue flui de uma forma retrógrada, a válvula
fecha, prevenindo o retorno do fluxo. Isso explica a aparência de “nós” em veias da extremidade
inferior com válvulas distendidas cronicamente. Muitas veias calibrosas como as veias: cava
superior e inferior tanto como aquelas da cabeça e pescoço não têm válvulas e a gravidade ajuda
o sangue fluir adequadamente da cabeça e pescoço, enquanto a pressão negativa intratorácica
promove o fluxo da cabeça e pescoço e da veia cava inferior. Danos causados a essas válvulas
pela inserção traumática de um cateter venoso podem levar a formação de trombos.
● Propósito da terapia;
● Procedimento de inserção;
● Limitação de mobilidade e cuidados básicos;
● Aprovação de inserção com consentimento informado.
● A avaliação do paciente e a passagem do cateter podem ser feitas dentro das 24 horas após
a solicitação ou de acordo com protocolo institucional estabelecido;
● Após a avaliação o enfermeiro deve registrar o exame físico e a tomada de decisão em
prontuário;
● Orientar a equipe de assistência sobre os locais que deverão ser puncionados até a
passagem do PICC.
Escolha do vaso
● As veias preferenciais para inserção são: basílicas, cefálica, mediana cubital, safenas,
axilares ou jugulares como última opção (no neonato e criança) e basílicas, mediana cubital,
cefálica ou jugulares como última opção (no adulto);
● Características das veias escolhidas: palpáveis, calibrosas, com trajeto o menos tortuoso
possível para permitir posicionamento da agulha introdutória e progressão do cateter;
● O local da inserção e região adjacente deverão apresentar pele integra e não apresentar
sinais de hematomas, infecções (celulites, flebites, abscessos) ou alterações anatômicas.
Estruturas Associadas
Quando tratamos de uma técnica de inserção de um cateter por veia periférica, devemos
estar atentos para as outras estruturas anatômicas que compõem o membro escolhido,
buscando prevenir acidentes e possíveis problemas, principalmente no ato da punção venosa.
ARTÉRIAS: as principais artérias de membros superiores são: ulnar, radial e braquial.
Escolha do cateter
● A sucção não nutritiva associada a 0,5 ml de solução glicosada à 25% deve ser oferecida
momentos antes do início da degermação e durante todo o procedimento do PICC.
Medidas farmacológicas:
● Poderá ser administrado para todo RN, independente do uso de ventilação mecânica ou
não, dose mínima de sedação antes do início do procedimento, ou seja, antes do início da
degermação.
Materiais necessários:
• Agulha 13 x 4,5;
• Agulha 25 x 8;
• Anestésico prescrito;
• Seringa (5ml ou 10ml).
Procedimento
• Equipe médica prescreve o anestésico a ser administrado.
• Enfermeiro habilitado escolher o vaso de instalação do cateter e administra o anestésico
prescrito ao redor do vaso a ser puncionado (via intradérmica). Em seguida aguarda alguns
segundos para a formalização do efeito anestésico.
• Prosseguir com o procedimento de instalação do cateter.
Recursos Humanos
Localização do cateter
O cateter é considerado posicionado em nível central quando se localiza dentro dos limites
do tórax. A posição ideal da ponta do cateter inserido em membros superiores, jugular ou cabeça é
no terço inferior da veia cava superior, e quando inserido a partir de membros inferiores, a ponta
deverá localizar-se no terço superior da cava inferior.
Materiais necessários
* Em RNs com peso <1500g ou idade gestacional <30 semanas, deverá ser priorizado o uso da
clorexidina aquosa (0,2%) quando disponível; quando não disponível, utilizar-se a clorexidina
alcoólica a 0,5% em quantidade suficiente para antissepsia e rápida secagem.
Crianças e neonatos
c) Inserção do cateter
d) Inserção do cateter
São dispositivos de fixação para tubos e cateteres compatíveis. Estão disponíveis em vários
modelos de suportes. Compostos de tecido de malha livre de látex, que permite troca gasosa,
fornecendo uma fixação adicional (evitando perdas acidentais) e conforto ao paciente.
Os cateteres de PICC são disponíveis em vários tamanhos de acordo com o calibre das
veias do cliente e tipo de tratamento ao qual o cliente será submetido. Podem ser de lumens simples
ou duplo com comprimentos que variam de 20 cm a 70 cm. Os introdutores bipartidos podem ser
encontrados em vários tamanhos separadamente do cateter sendo de 24, 22, 20, 18 e 16 gauge*.
Temos disponíveis no mercado cateteres valvulados.
Cateter Introdutor
Até 2 fr 24 g
3 fr 22 g
4 fr 20 g
5 fr 18 g
gauge – unidade de medida
Observações
● Evitar tocar no cateter com luvas, pois o talco poderá desencadear flebite química. Utilizar
somente as pinças estéreis (delicadas) para manipular o cateter;
● Se preferir poderá retirar o fio guia (quando houver) antes do início da introdução do cateter;
● Ao sentir resistência durante a introdução, não forçar a passagem do cateter; caso haja
resistência à progressão do cateter, pode-se injetar simultaneamente solução salina a 0,9%
para abrir as válvulas venosas, facilitando assim a progressão.
● Estar atento para a ocorrência de arritmias durante o procedimento. O paciente deverá estar
monitorizado.
● Observar continuamente o estado geral do paciente durante o procedimento, utilizando
julgamento clínico para encerrá-lo mesmo que ainda não o tenha completado, s/n.
MANUTENÇÃO DO CATETER
Tempo de Permanência
Não há restrição de tempo de uso; sendo este um cateter de longa permanência, deverá ser retirado
tão logo quanto termine o tratamento ou em casos de flebites que não sejam solucionadas com a
devida terapêutica.
Permeabilização do Cateter
Inspecionar, apalpar o local de inserção e o trajeto da veia, a fim de observar sinais de infecção
(dor, calor, rubor, endurecimento e secreção);
CURATIVO
Trocas subsequentes
Realizar sempre em duas pessoas, sendo uma um enfermeiro habilitado por curso de PICC e a
outra preferencialmente a funcionária responsável pelo paciente.
Curativo transparente: deverá ser trocado apenas em caso de sujidade, umidade ou
desprendimento.
● Máscara;
● 01 par de luvas de procedimento;
● 01 par de luvas estéreis;
● Solução salina a 0,9%;
● - Kit curativo;
● Curativo transparente;
● Clorexidina alcoólica (criança, adulta ou neonato com IG superior a 34 semanas ou com
peso superior a 1500 gramas) ou aquosa 0,2%, se menor de 34 semanas ou peso inferior a
1500 gramas;
● Colocar máscara;
● Higienizar as mãos com água e sabão ou solução degermante;
● Retirar o curativo com cuidado;
● Fazer fricção das mãos com antisséptico padronizado (neste momento, o auxiliar contém o
bebê e segura o membro do cateter no caso de RN);
● No caso de paciente adulto e orientado explicar a necessidade da fricção do membro e que
o mesmo se mantenha o mais tranquilo possível durante o procedimento;
● Calçar luvas estéreis;
● Embeber a gaze em clorexidina alcoólica 0,5% ou 0,2%;
● Fazer a limpeza da área de inserção com fricção suave;
● Deixar secar naturalmente;
● Verificar a posição do cateter, certificando-se de que não houve migração do mesmo (não
reintroduzir o cateter caso este tenha migrado);
● Inspecionar o sítio de inserção;
● Fechar o curativo, conforme técnica já descrita;
● Datar o curativo;
● Fazer registro na evolução de enfermagem.
No dia da Inserção
Diariamente
Indicação
● Término da terapia proposta;
● Ruptura ou quebra do cateter;
● Posicionamento inadequado do cateter;
● Trombose;
● Obstrução persistente após 12 horas de manobras;
● Sinais flogísticos no sítio de inserção;
● Diagnóstico de infecção primária de corrente sanguínea relacionada ao cateter estabelecido
por 1 dos seguintes critérios:
● Hemocultura pareada positiva com o crescimento do mesmo microorganismo, sendo o
crescimento da amostra central 2 horas mais precoce do que o crescimento da amostra
periférica;
● Presença de purulência na inserção do cateter
Técnica de Retirada
Material Necessário
● Luvas de procedimento;
● Solução salina a 0,9%;
● Gaze;
● Micropore
Técnica
● Realizar higiene das mãos;
● Fechar os equipos;
● Remover a fixação e o curativo;
● Observar o aspecto local;
● Calçar luva de procedimento;
● Firmar o cateter próximo ao sítio de inserção;
● Tracionar o cateter, exteriorizando-o lentamente;
● Fazer compressão no sítio de inserção utilizando gaze;
● Medir o comprimento do cateter retirado;
● Efetuar os registros nas fichas de controle do PICC, comparar com a medida de inserção
inicial e registrar.
COMPLICAÇÕES
Durante a Inserção
● Secção do cateter pela agulha;
● Punção arterial ou de nervos braquiais;
● Dificuldade de progressão do cateter no vaso sanguíneo;
● Hematoma;
● Arritmias cardíacas, taquicardia.
Oclusão parcial ou total da luz do cateter por: dobra, posição inadequada da ponta do
cateter ou permeabilização insuficiente do mesmo;
Redução do fluxo de infusão ou incapacidade de aspirar sangue por posição inadequada
da ponta do PICC.
Infecciosas
● Infecção no sítio de inserção;
● Flebite / Tromboflebite;
● Celulite / Abscesso;
● Sepse;
● Endocardite.
Não infecciosas
● Mal posicionamento do cateter;
● Perfuração de endocárdio e miocárdio;
● Ruptura do cateter;
● Trombose venosa;
● Coleção extravascular de fluídos;
● Flebite mecânica;
● Flebite química;
● Oclusão parcial ou total da luz do cateter por dobra, posição inadequada da ponta do
cateter ou impermeabilização insuficiente do mesmo.
● Exteriorização do cateter
Durante a Retirada
● Resistência à retirada;
● Ruptura do cateter durante a retirada levando a embolia, trombose e arritmia cardíaca.
TEMPO DE INFUSÃO
O tempo de administração de cada medicamento é determinado em função das
características farmacocinéticas, da ação desejada e do volume a ser administrado. Além das
características como peso, idade e condições do acesso venoso.
OSMOLARIDADE
COMPATIBILIDADE
Manutenção / lavagem
Técnica que previne o retorno de sangue para o interior do cateter, quando sua ponta é
aberta. O objetivo é manter a pressão da seringa no interior do cateter, formando uma coluna de
líquido sob pressão positiva. Enquanto infundir o último ml de solução, fechar o clamp devagar e
simultaneamente, para criar e manter a pressão positiva no interior do cateter.
PSI é uma unidade de medida de pressão, que significa libra por polegada quadrada (pound
square inch).
1 PSI equivale a 50 mmHg.
PRESSÃO: É a aplicação de uma força a um corpo por outro corpo em contato com ele / força
exercida por um fluido em todas as direções; tensão.
Um bom exemplo é empurrar o êmbolo de uma seringa com o seu dedo polegar: Você irá
sentir certa resistência quando empurrar o êmbolo da seringa, o que irá resultar em uma pressão
sobre o corpo da seringa. Se esta resistência for aumentada (por exemplo, adaptando uma agulha
ou filtro à seringa), seu polegar terá que exercer uma força maior para conseguir empurrar o êmbolo,
aumentando ao mesmo tempo a pressão sobre o corpo da seringa. Um outro bom exemplo é
quando você eleva o suporte de soro (quando não está usando bomba infusora) para aumentar a
taxa de fluxo.
SINAIS:
• Impossibilidade de aspirar ou infundir através do cateter.
• A permeabilidade do cateter pode ser confirmada radiograficamente antes de usar o cateter.
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM:
• Avaliar o motivo da oclusão levantando a história detalhada das possíveis causas – conhecer a
causa determina a conduta a ser adotada;
Automaticamente, por diferença de pressão, a solução entrará para o interior do cateter (somente
o volume que foi “aspirado” pela pressão negativa / vácuo criado pela seringa de 10 ml);
• Geralmente este volume é pequeno!!
• Não tente infundir solução no cateter! Isto poderá rompê-lo.
• Fechar a via do cateter;
O envio da ponta do cateter para cultura de forma rotineira não é aconselhado, uma vez que a
especificidade do exame na ausência de quadro clínico é muito baixa, induzindo a falsas
interpretações.
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