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O exame de urina é um dos testes mais solicitados para vericar a saúde de um paciente, considerado
como um exame de rotina. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é utilizado apenas para
detectar uma infecção urinária, mas pode conter informações importantes sobre diversos aspectos do 29.set.2017
corpo, auxiliando no diagnóstico de muitas doenças. Fungos e Doenças: A importância
do Diagnóstico Médico
A urina contém diversos resíduos e toxinas, produtos que são ltrados pelo nosso organismo. Tudo o que
você come, bebe, o quanto se exercita, funcionamento dos rins, qualquer descompensação, distúrbio ou
doença podem afetar a sua aparência normal. Por isso é utilizada muitas vezes para conrmar ou rejeitar
certas condições de saúde.
Por ser um exame muito fácil de ser realizado, indolor e que pode gerar muitos dados sobre o estado do
paciente, o teste de urina é utilizado há vários séculos, sendo considerado o marco inicial da medicina
laboratorial. A investigação e análise da urina para ns de diagnóstico é também chamada de Urinálise.
Avaliação médica de rotina: rastreio anual geral, avaliação antes da cirurgia (avaliação pré-operatória),
triagem de doença renal, diabetes mellitus, hipertensão arterial (pressão alta), doença hepática etc.
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22/10/2017 Exame de urina de rotina: importância, coleta e métodos de análise - Kasvi
Avaliação de sintomas particulares: dor abdominal, micção dolorosa, dor no anco, febre, sangue na
urina ou outros sintomas urinários.
Diagnóstico de condições médicas: infecção do trato urinário, infecção renal, cálculos renais, diabetes
descontrolada, insuciência renal, proteína na urina, rastreio de drogas e inamação renal.
Análise Física
A urina pode ser avaliada pela aparência física (cor, turbidez, odor e volume), chamada também de
análise macroscópica. A urina pode variar na cor de amarelo pálido (quase incolor) até amarelo escuro,
vermelho, verde ou azul. Algumas medicações também podem alterar a sua coloração, assim como
corantes naturais presentes nos alimentos, tais como cenoura e beterraba.
Análise Bioquímica
Esta etapa avalia as propriedades químicas da urina, identicando a ausência ou presença de
determinadas substâncias, pH e também densidade. Os mais comumente avaliados são:
pH: a capacidade ou incapacidade dos rins de secretar ou reabsorver ácidos ou bases. Valores altos
ou baixos podem indicar cálculos renais e presença de microrganismos.
Densidade: capacidade de concentração de substâncias sólidas diluídas na urina. Baixa, pode
representar uso excessivo de líquido, até diabetes e hipertensão. Já alta densidade pode ser
indicativo de desidratação, insuciência cardíaca etc.
Bilirrubina: característico de doenças hepáticas e biliares.
Urobilinogênio: indica danos ao fígado e distúrbios hemolíticos.
Corpos cetônicos (cetona): produtos da metabolização das gorduras, comum durante jejum
prolongado e pacientes diabéticos.
Glicose: detecção e monitoramento de diabetes.
Proteína: relacionada a doenças do trato urinário e renal.
Sangue: indica hemorragia que atinge o sistema urinário (infecção, cálculo renal etc).
Nitrito: infecção bacteriana nos rins ou do trato urinário.
Leucócitos (glóbulos brancos): doença do trato urinário e inamação renal.
Análise Microscópica
O exame microscópico do sedimento urinário pode revelar a presença de células, cristais minerais e
agentes patogênicos, como bactérias ou fungos.
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22/10/2017 Exame de urina de rotina: importância, coleta e métodos de análise - Kasvi
Células epiteliais: pode estar relacionada a algum problema renal grave, como síndrome
nefrótica.
Cristais: podem indicar cálculos renais.
Parasitas: infecção por cândida ou protozoários.
Bactérias ou leveduras: infecção urinária.
Na coleta a domicílio, o laboratório fornece as instruções para garantir que o procedimento seja realizado
conforme desejado e o coletor (frasco para guardar a amostra). O paciente deve entregar a urina no
laboratório no prazo máximo de 2 horas após a coleta ou então manter a amostra refrigerada.
Não há necessidade de nenhum preparo especial do paciente para a coleta de urina para exame de
rotina, mas deve-se ter em mente que algumas características se modicam ao longo do dia,
dependendo do tempo de jejum, da composição da dieta, da atividade física e do uso de determinados
medicamentos.
Os recipientes de coleta para o exame de urina de rotina devem ter boca larga para facilitar o uso e ter
fundo chato e amplo o suciente para prevenir o tombamento. Além disso, devem ser feitos de material
que permita a fácil visualização da cor e do aspecto da urina.
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Referências:
Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML): Coleta e Preparo da Amostra Biológica
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22/10/2017 Exame de urina de rotina: importância, coleta e métodos de análise - Kasvi
ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia – Texto e Atlas – Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª edição, Guanabara Koogan.
Clínica Médica, Volume 3: Doenças Hematológicas, Oncologia, Doenças Renais, 2nd edição, Manole.
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