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ENDODONTIA AP 2

1. ODONTOMETRIA Medida incorreta + Limpeza inadequada + Remanescente de tecido


infectado= Pulpite; Abcesso; Proc. Crônico; Tratamento
 Medida do comprimento do dente.
insatisfatório;
- CORRETA DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE TRABALHO:
RAIO X: Imagem bidimensional de um objeto tridimensional.
Controle de possíveis agressões ao periápice; Canal dentinário;
LIMITAÇÕES: Vértice radiográfico nem sempre coincide com
CRT - Comprimento real de trabalho.
forame apical. Curvaturas para vestibular ou lingual.
VARIAÇÕES ANATÔMICAS
Vértice radiográfico____
Reparo dos tecidos perirradiculares __

JUNÇÃO CEMENTODENTINÁRIA: Início do canal cementário


representando a área mais estreita. Limite de instrumentação e
obturação. Posição variável.

E se eu não obedecer ao limite?

Pós operatório sintomático; Formação de zip apical; Desvios;


Degraus; Obturação insatisfatória;

SEQUÊNCIA DA TÉCNICA: MEDIR o dente na radiografia


(Referência! Borda incisal/ cúspide à Extremidade da raiz); Subtrair 2
ou 3mm à Compensar distorções; Ajustar a medida na lima (lima justa);
Radiografia; Avaliar o limite atingido ponta da lima/ forame;
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- RADIOGRAFIA DE ODONTOMETRIA: Obtemos o CRD


(Comprimento Real do Dente); Na Clínica, utilizamos o LOCALIZADOR
ELETRÔNICO FORAMINAL. Verificamos a medida e realizamos a
radiografia.

-PATÊNCIA FORAMINAL: O aumento intencional do forame apical é


projetado para reduzir a carga microbiana no forame apical, ou mesmo - PATÊNCIA OU DESBRIDAMENTO
além, para níveis mais favoráveis ao reparo. FORAMINAL

DE 0,5 a 1MM ALÉM DO ÁPICE

LIMPAR NÃO ALARGAR

LIMA DE CALIBRE 10 OU 15

- PATÊNCIA

FORAME APICAL

INSTRUMENTOS RECOMENDADOS
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2.PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO • Maior Conicidade• Melhor Irrigação/ Aspiração • Maior zona de
escape
-COROA-ÁPICE
Vários estudos têm demonstrado que o PQM é incapaz de promover uma
Exame clínico + Cirurgia de acesso + Neutralização + Preparo
total limpeza e uma correta ampliação e modelagem dos canais
Biomecânico + Obturação do SCR + Selamento coronário = radiculares.

SUCESSO DO TRATAMENTO !

Todo tecido pulpar, vivo ou infectado, deve ser removido. Não servir de Complexidade anatômica do
substrato para proliferação bacteriana.
Sistema de Canais Radiculares
Tecido vivo Tecido infectado

 PLANEJAMENTO
RAIO X- Diâmetro interno do canal; Direção do canal;

Aspecto do ápice: completamente formado, incompleto, reabsorvido,


afilado, indefinido;

Região periapical: normal, espessamento da membrana periodontal,


SMEAR LAYER; MICROORGANISMOS; RASPAS DE DENTINA; rarefação difusa, rarefação circunscrita;
 PREPARO QUÍMICO MECÂNICO Corpo da raiz: presença de canais laterais, presença de lesões
- Limpeza e modelagem. periodontais laterais, fraturas, trincas.

Câmara pulpar - Canal radicular - Anatomia interna

Anatomia complexa do 1/3 cervical;


- Por meio da instrumentação , obtemos um canal radicular de
formato cônico contínuo; Alterações morfológicas do volume da câmara pulpar;

- A utilização de substâncias irrigadoras simultânea a aspiração Deposição de dentina na entrada do canal;


visam a remoção de tecido pulpar vivo ou necrosado.
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 PQ PRECISO REALIZAR UM BOM ACESSO?


Eliminação de interferências iniciais;

Acesso retilíneo e direto; 2. Exploração


- INTERFERÊNCIAS TERÇO Penetração desinfectante; Lima fina: K #08 #10 #15; - Movimento :
CERVICAL E MÉDIO meia volta pra direita, meia volta pra esquerda;
Impede a alteração do CRT durante o preparo e Objetivos dessa etapa: Verificar a direção do canal;
correta seleção do IAI; MAIOR tensão no Possíveis calcificações; Neutralizar conteúdo infectado
instrumento-FRATURA. do canal.
Observações: NÃO pré-curvar de forma indiscriminada os 3. Irrigação/Aspiração
instrumentos; Segmento dobrado não gira; Limite pode
ultrapassar o limite de resistência do material e fraturar; Imprescindível e obrigatório a cada troca
de instrumento. Remove a contaminação
- PASSO A PASSO- instrumentação das paredes dentinárias, as mantêm em
1. RX inicial suspensão; Evita que canal fique entulhado
por raspas de dentina, oriundas da
instrumentação.

4. Preparo Cervical

Uso de alargadores cervicais (Gates Glidden ou Cpdrill);


CTEx : CAD – 3mm Até 2/3 do (CAD - 3 mm); Gates utilizada em ordem
decrescente # 6*, 5*, 4, 3, 2; Preparo do terço cervical e
CTEx-Comprimento de Trabalho Exploratório CAD – 3 mm= CTEx
médio.
STOP- Serve pra regular medidas de comprimento.
5. Preparo Cervical e Médio
CTEx : 21- 3 = 18mm
DESGASTE ANTI-CURVATURA: Acesso retilíneo e direto; Impede a
21 alteração do CRT durante o preparo e correta seleção do IAI;
(instrumento preso na ponta e não na região cervical); Diminui o risco de
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fratura devido ele não estar preso na região superior; Diminui risco de Neutralização do conteúdo necrótico
defeitos anatômicos no PQM.Redução acentuada do grau de curvatura.
Introduzir a lima mais calibrosa na porção mais coronária do conduto,
Atenção: proporção comprimento do dente x profundidade de sem fazer pressão em direção ao ápice.
penetração. Irrigação a passar para o instrumento
imediatamente mais fino, com o mesmo
objetivo. Repetir esta operação até alcançar o
CTEx.

MoViMeNtO

ALARGAMENTO + LIMAGEM

Patência Foraminal

Instrumento foraminal (IF); Movimento de cateterismo;


Procedimento obrigatório a cada troca de instrumento.

Objetivos: Desobstrução foraminal; Remove a contaminação


das paredes dentinárias apicais; Evita entulhamento de raspa
de dentina, oriunda da instrumentação.
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conteúdo presente nas infecções endodônticas; remover matéria


orgânica e inorgânica liberando e/ou solubilizando o material orgânico;
permitir a ação mais direta e intensa do agente antimicrobiano com a
microbiota endodôntica; apresentar compatibilidade biológica com os
tecidos periapicais.

 Propriedades:

Tensão superficial; Viscosidade; Solvente; Atividade antimicrobiana;


3. SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS COADJUVANTES AO
Atividade Quelante; Atividade Lubrificante; Suspensão de Detritos;
PREPARO BIOMECÂNICO
 Fatores que influenciam:
Irrigação é representada por uma corrente líquida no interior da
cavidade pulpar. IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO ocorrem simultaneamente. Anatomia do canal; Calibre das agulhas irrigadoras; Técnica de Preparo;
Remoção de detritos, Redução do número de microrganismos (Canal Material utilizado;
principal, Túbulos dentinários).

A operacionalização se desenvolve com a SANIFICAÇÃO:

AÇÃO QUÍMICA AÇÃO MECÂNICA

Solução Irrigadora Instrumentos


endodônticos

CONTROLE MICROBIANO= Preparo do canal radicular à Esvaziamento


e alargamento do canal radicular. Sanificação é a redução dos
microrganismos a um número considerado isento de perigo. Exemplo: É o
que se faz nas lavandeiras, quartos consultórios e demais ambientes, Seringa
lavando-se.
Cânulas de aspiração
 Objetivos:

Facilitar a ação do instrumento endodôntico; alterar o pH do meio;


controlar possível infecção em casos de pulpectomia; neutralizar o
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 Soluções Irrigadoras

HIPOCLORITO DE SÓDIO: Concentrações- • Líquido de Dakin: 0,5% •


Solução de Milton: 1% • Soda Clorada: 4 a 6% • Àgua sanitária: 2 a 2,5%

O cloro tem ação antimicrobiana por inibição/oxidação de enzimas


bacterianas essenciais.

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