Você está na página 1de 16

22/09/2023

• Cirurgiã-Dentista – UFMA
•Mestrado e Doutorado – UFMA
PROTEÇÃO DO COMPLEXO
DENTINO-PULPAR
• Atuação em Dentística, Periodontia, Implantodontia, Prótese,
DTM e Ortodontia

• Docente: UFMA, FLORENCE, ESTÁCIO, UFMA- CAMPUS


PINHEIRO
Profa Nayra Vasconcelos
•Coordenação de curso: MAURÍCIO DE NASSAU e ESTÁCIO

MECANISMO DE PROTEÇÃO
DOS
TECIDOS DENTÁRIOS
O que é ?
O CONJUNTO CALCIFICADO ESMALTE/DENTINA

Qual a importância ?
É A ESTRUTURA RESPONSÁVEL PELA

PROTEÇÃO BIOLÓGICA DA POLPA

ESMALTE DENTINA
mineral

orgânico
mineral orgânico água
água

1
22/09/2023

DENTINA DENTINA
Dentina
peritubular

Dentina
intertubular

Túbulo
dentinário Dentina intertubular

Dentina peritubular

Processos Odontoblásticos e
Túbulos Dentinários Limite amelodentinário
DENTINA
10.000/mm2
Região Média
20.000 a 30.000/mm 2

Dentina superficial

Próximo à polpa
50.000/mm2

Dentina profunda

Polpa A polpa dentária é um FUNÇÕES DA POLPA


Porque se preocupar com ela?
tecido conjuntivo, • Produtiva
ricamente inervado,
vascularizado e, • Nutritiva
conseqüentemente, • Sensitiva
responsável pela • Defensiva .

vitalidade do dente

2
22/09/2023

CAUSAS DE INJÚRIA A POLPA O QUE É PROTEÇÃO DO COMPLEXO


DENTÁRIA DENTINO-PULPAR?
❖ Lesão Cariosa
Aplicação de um ou mais agentes protetores,
❖ Preparo Cavitário tanto em tecido dentinário quanto sobre a polpa, a fim de

❖ Materiais Restauradores manter ou recuperar a vitalidade desses órgãos.

DO QUE OS AGENTES PROTETORES


DEPENDEM? Idade do paciente
❖ Idade do paciente

❖ Profundidade da cavidade

❖Material Restaurador

❖ Condição pulpar

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A PROFUNDIDADE


Classificação de Mondelli:
Profundidade da cavidade

✓ Superficial
✓ Rasa
✓ Média
✓ Profunda
✓ Bastante Profunda
✓ Com exposição pulpar MONDELLI - 1998

3
22/09/2023

Profundidade da cavidade Profundidade da cavidade

Profundidade da cavidade Profundidade da cavidade

Material Restaurador Como diagnosticar a condição pulpar

Anamnese
Exame clínico
Exame radiográfico

4
22/09/2023

Como diagnosticar a condição pulpar Como diagnosticar a condição pulpar

Anamnese Anamnese
Exame clínico Exame clínico
Exame radiográfico Exame radiográfico

Percurssão
horizontal
Percurssão
Palpação
vertical

Como diagnosticar a condição pulpar Sensibilidade Como diagnosticar a condição pulpar


ao calor

Anamnese Anamnese
Exame clínico Exame clínico
Exame radiográfico Exame radiográfico

Sensibilidade
ao frio

Materiais de Proteção Materiais de uso atual com potencial terapêutico

Hidróxido de Cálcio

5
22/09/2023

Materiais de uso atual com potencial terapêutico Materiais de uso atual com potencial terapêutico

Hidróxido de Cálcio Cimentos de Ionômero de Vidro


Silica (Sio2), Alumina (Al2O3), Fluoreto de Cálcio (CaF2)

PEREIRA (2004))

Materiais de uso atual com potencial terapêutico


Seladores Cavitários
Adesivos dentinários
Sistemas Adesivos
HEMA, BISGMA
BRANNSTROM&NYBORG

BRANNSTROM & NYBORG (1971), COX (1987), COX & SUZUKI (1994)

HIBRIDIZAÇÃO
DENTINA CONDICIONADA
CAMADA HÍBRIDA
LANZA (1997) Perdigão, 1999

Materiais de uso atual com potencial terapêutico

Agregado de Trióxido Mineral (MTA)


Fosfato de cálcio, óxido de cálcio, silicato de tricálcio,
aluminato tricálcio, óxido tricálcio e óxido de silicato

Materiais Forradores e
Capeadores (Base Protetora)

6
22/09/2023

Hidróxido de cálcio Forradores cavitários


❖Estimula a formação de dentina esclerosada Hidróxido de cálcio
reparadora (cimento)

❖Proteção contra estímulos térmicos

❖Ação antibacteriana

Hidróxido de cálcio CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO


PROPRIEDADES
Adesividade as estruturas dentárias
SUSPENSÃO
PÓ Ação anticariogênica
Liberação do flúor Coeficiente de expansão térmica linear
SOLUÇÃO Biocompatibilidade

PASTA Resistência à compressão e à tração


CIMENTO
Navarro & Pascotto, 1998

CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO


MODIFICADOS POR RESINA MODIFICADOS POR RESINA
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Propriedades de endurecimento melhoradas
Contração de polimerização
Maior resistência à solubilização em ácido
**não recomendado em cavidades muito profundas (monômeros)
Melhor estética inicial (restauração)
Navarro & Pascotto, 1998

7
22/09/2023

Materiais de Proteção para Resina


Composta

Quando utilizar cada material de


proteção?

Capeadores Bases cavitárias


Estimulam a regeneração pulpar
❖Promovem formação de ponte de Cobrem o forramento ou capeamento pulpar
dentina reparadora ❖ Pasta ou pó de Ca(OH)2
e apresentam espessura de 1 a 3 mm
❖ Cimentos de Ca(OH)2
❖Estimulam calcificação dentinária
(dentina reacional)

Bases cavitárias Técnicas de proteção do complexo


dentinopulpar
•Protegem e ou substituem dentina

•Funcionam como um “amortecedor” de impactos mastigatórios Proteção Pulpar indireta

•Recuperam a geometria cavitária Proteção Pulpar direta


•Permitem menor volume de material restaurador

8
22/09/2023

Proteção Pulpar Indireta


Objetivo
Resguardar o complexo dentinopulpar de injúrias ou
irritantes instalados ou que venham a se instalar
Manter a vitalidade pulpar
Inibir o processo carioso

Materiais
Cimentos de ionômero de vidro
Sistemas adesivos

9
22/09/2023

ZANATA (1997)

10
22/09/2023

Tratamento Expectante
Objetivo

Bloquear a penetração de agentes irritantes à polpa


Interromper o circuito metabólico às bactérias
Hipermineralizar a dentina sadia subjacente
Estimular a formação de dentina terciária

Materiais
Adesivo autocondicionante
Cimentos de ionômero de vidro

11
22/09/2023

PEREIRA
(1997)

12
22/09/2023

Proteção Pulpar Direta Proteção Pulpar Direta


Objetivo
Condição da exposição
Promover o restabelecimento da polpa exposta
Tamanho da exposição
Recuperar e preservar as funções biológicas da
polpa Presença de aparas de dentina
Anular a atividade microbiana local
Controle inadequado do sangramento e da
Proteger a polpa de irritações subseqüentes exsudação
Estimular a formação de barreira mineralizada
Impacção do material capeador
Materiais
Hidróxido de cálcio (Pó ou cimento)
MTA

Proteção Pulpar Direta Proteção Pulpar Direta

Condição da exposição Condição da exposição


Tamanho da exposição Tamanho da exposição
Presença de aparas de dentina Presença de aparas de dentina
Controle inadequado do sangramento e da Controle inadequado do sangramento e da
exsudação exsudação
Impacção do material capeador Impacção do material capeador

Proteção Pulpar Direta Proteção Pulpar Direta

Condição da exposição Condição da exposição


Tamanho da exposição Tamanho da exposição
Presença de aparas de dentina Presença de aparas de dentina
Controle inadequado do sangramento e da Controle inadequado do sangramento e da
exsudação exsudação
Impacção do material capeador Impacção do material capeador

13
22/09/2023

Raio
X

14
22/09/2023

15
22/09/2023

Raio X

TÉCNICAS Condição clínica da polpa História da dor Diagnóstico clínico da Diagnóstico Condição cirúrgica da
condição pulpar radiográfico polpa

Proteção Pulpar Não exposta Sem precedente de Polpa normal ou em Normal ou com ligeiro
Indireta Preparo cavitário de dor estado de alargamento do espaço
profundidade variável reversibilidade periodontal

Tratamento expectante Não exposta Provocada com Polpa potencialmente Normal ou com osteíte
Cárie aguda profunda declínio rápido reversível condensante periapical
após remoção do
estímulo

Capeamento pulpar Exposta durante o preparo Provocada com Polpa potencialmente Normal ou com ligeiro Sangramento normal e
direto cavitário ou por fratura do declínio rápido reversível alargamento do espaço vermelho vivo
dente após remoção do periodontal
estímulo

Quadro 4: Indicação das técnicas conservadoras da vitalidade pulpar considerando parâmetros clínicos e
radiográficos.

16

Você também pode gostar