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Resolução do Caso

Nome: Thiago Silva


Comunidade: SC1-CANINOS
Bases de dados: ( ) Scholar ( ) BVS ( ) PubMed ( ) Outra: Scielo

Referência do artigo científico (ABNT):


PINTO, R. M. S.; Maloclusão e necessidade de tratamento ortodôntico. Instituto de Ciências
Biomédicas Abel Salazar, v.1, n.1, 2015.
Título e resumo do artigo selecionado para compartilhar (Idêntico ao do autor):

Introdução: A mal oclusão, definida pela OMS como o terceiro maior problema de saúde oral, é
considerada um problema de Saúde Publica (SP) que traz limitações funcionais e interfere com o bem-
estar psicossocial. Para os gestores de sistemas de saúde, os estudos de prevalência constituem a base
para a definição de estratégias de planeamento e alocação de recursos. Objetivo deste estudo foi
verificar a prevalência e a severidade das mal oclusões e a necessidade de tratamento ortodôntico (TO)
utilizando-se o Dental Aesthetic IndexDAI, relacionar este índice com o tipo de mal oclusão com maior
prevalência, estabelecer a relação entre a mal oclusão e variáveis socioeconómicas e demográficas.
Desenvolvimento: A prevalência define-se como sendo a frequência de uma doença ou condição numa
população. O conhecimento da frequência das doenças é de grande importância para o diagnóstico,
permitindo ao clínico planear eficientemente a investigação dos doentes. Os estudos que estimam a
prevalência representam um tipo particularmente importante de estudos descritivos. Reconhece-se que
a prevalência e severidade da mal oclusão têm aumentado nos últimos anos, principalmente o
apenhamento dentário. Conclusão A importância de se conhecer os tipos de mal oclusões mais
prevalentes numa comunidade fica evidenciada. Essa identificação, feita preliminarmente, possibilitará o
direcionamento das atitudes preventivas ou curativas a serem dispensadas pelos agentes de saúde.
Para os gestores de sistemas de saúde, os estudos de prevalência constituem a base para a definição
de estratégias de planeamento e alocação de recursos.
Resposta aos Objetivos de Aprendizagem:

Proposta de Resolução do Caso

Respostas aos objetivos de aprendizagem:


1- O que é má-oclusão (tipos, características e classificações)
Problemas dentários má-oclusivos são caracterizados por anormalidades no
crescimento e desenvolvimento que afetam os músculos, os ossículos maxilares e/ou a
colocação dos dentes nos rebordos alveolares. Essas diferenças são o resultado de
interação de fatores relacionados à genética, comportamento e ambiente, incluindo
estímulos construtivos e destrutivos presentes principalmente ao longo da formação e
desenvolvimento da complexa estrutura orofacial na infância e adolescência. (LIDEN,
1966, apud Planas, 1987).
As má-oclusões podem causar alterações com influência estética nos dentes e na
face, além de efeitos emocionais na oclusão, mastigação, deglutição e fonação. (PINTO,
2015).
A má-oclusão, definida como uma alteração no crescimento e desenvolvimento que
afeta a oclusão dentária, é considerada um problema de saúde pública devido à sua alta
prevalência e potencial para afetar negativamente a qualidade de vida das pessoas,
prejudicando a interação social e o bem-estar psicológico. (PINTO,2015).
A má-oclusão é definida como uma oclusão anormal na qual os dentes não estão
em uma posição adequada em relação aos dentes vizinhos no mesmo maxilar ou os
dentes opostos quando os maxilares estão em contato. (PINTO, 2015)
É considerado má-oclusão quaisquer desvios do alinhamento normal dos dentes e
maxilares, incluindo a posição máxima individual dos dentes, a discrepância osteodentária
e a relação máxima entre as arcadas dentárias nos planos sagital, vertical e transversal. É
difícil identificar a causa precisa da condição devido às complicadas interações de vários
fatores, com destaque para as influências herdadas e ambientais. (PINTO,2015)
Os efeitos das más oclusões podem incluir alterações na aparência dos dentes e da
face, bem como alterações funcionais na oclusão, mastigação, deglutição, fonética, ATM e
postura. (PINTO,2015).
A má- oclusão é classificada pela classificação de Angle que é dividido em:
Classe I (neutroclusão): Esta categoria inclui distúrbios má-oclusivos em que a
maxila e a mandíbula têm uma relação anteroposterior normal. Uma crista triangular da
fenda mésio-vestibular do primeiro molar permanente leva ao sulco mésio-vestibular do
primeiro molar permanente. A base do dente mandibular está diretamente abaixo do osso
maxilar, e nenhum deles está em uma posição mais anterior ou posterior ao cérebro.
(PINTO,2015)
Classe II (distoclusão): Esta família de distúrbios má-oclusivos é caracterizada por
uma "relação distal" entre a mandíbula e a maxila. Ocluindo lateralmente à fenda
mesiovestibular superior está o sulco mesiovestibular do primeiro dente permanente. Está
classe possui duas divisões. (PINTO, 2015).
Divisão 1. Distoclusão em que os incisivos superiores estão tipicamente localizados
no lábio superior.
Divisão 2. Determine se os incisivos centrais superiores estão quase em sua
posição anteroposterior usual ou exibem uma leve linguoversão, enquanto os incisivos
superiores nas laterais exibem uma inclinação labial e mesial.
Classe III (mesioclusão): Esta classe compreende a má-oclusão que apresenta
uma relação “mesial” da mandíbula com a maxila. O sulco mesiovestibular do primeiro
molar permanente inferior oclui anteriormente a cúspide mesiovestibular do primeiro molar
permanente superior. (PINTO,2015).
2- Quais os fatores sociais e biológicos?
Os fatores que afetam a má- oclusão podem ser intrínsecos ou extrínsecos.
Os fatores extrínsecos são: Hereditariedade, influencia racial hereditária, tipo
facial hereditário, deformação congénitas e lábio leporino, meio ambiente, influencia pré-
natal, influencia pós-natal, problemas dietéticos, raquitismo e acidentes e traumatismos. Já
os fatores intrínsecos são: Anomalias de número dentes supranumerários, agenesias,
Anomalias de tamanho macrodontia e microdontia, Anomalias de forma Dentes conóides,
cúspides extras geminação, fusão, freios labiais e bridas mucosas, perda prematura de
dentes temporários, retenção prolongada de dentes temporários, erupção tardia de dentes
definitivos, via de erupção anormal, anquilose. (PINTO,2015).
As má-oclusões podem causar alterações com influência estética nos dentes e na
face, além de efeitos emocionais na oclusão, mastigação, deglutição e fonação. Ou seja,
tem potencial para afetar negativamente a qualidade de vida das pessoas, prejudicando a
interação social e o bem-estar psicológico. (PINTO,2015).
3-Como realizar o levantamento epidemiológico?
O principal índice utilizado para realizar o levantamento epidemiológico das má-
oclusão é o DAI, índice de estética dentária. Este índice, além de considerar os elementos
estéticos e clínicos da situação oclusal, baseia-se numa escala de aceitabilidade social
para condições ocluais sistematizada pelos mesmos autores (Jenny e Cols,). Este sistema
apresenta, assim, particular sensibilidade para aspectos das oclusopatias, que resultem
em disfunção psicológica e social. Desde o seu desenvolvimento, tem sido utilizado para
avaliar a epidemiologia da má-oclusão em diversas populações, de vários países, de forma
não modificada, apresentando-se como um método simples e fácil de aplicar,
apresentando grande fiabilidade e validade65,66,67,68. Em 1996 Cons e Cols
desenvolveram uma escala de DAI, estabelecendo quatro graus de má-oclusão
designando prioridades e recomendações para o TO de cada categoria, aumentando
desse modo a utilidade e aplicabilidade do índice. O DAI avalia 10 parâmetros de oclusão,
que podem ser perfeitamente observados na boca. (PINTO,2015).
4- Quais as medidas preventivas da má-oclusão.
As medidas preventivas são principalmente feitas pela ortodontia preventiva, que são:
Supervisão dos espaços para o nascimento e desenvolvimento dos dentes permanentes, em
substituição aos dentes decíduos; Uso de aparelhos ortodônticos espaçadores para manter o
espaço após a queda dos dentes decíduos; fazer pequenos desgastes dentários que visaram
abrir espaço para a correta oclusão caso necessário ; Extração programada de dentes decíduos,
para facilitar a descida e o posicionamento do dente permanente substituto; tratamento de lesões
de cárie, para evitar a perda prematura dos dentes de leite e consequente comprometimento da
arcada e do espaçamento necessário para o dente permanente; Uso de expansor palatino (um
aparelho ortodôntico usado para corrigir a largura do céu da boca e manter o espaçamento para o
nascimento dos dentes permanentes), corrigindo, ainda, problemas por hábitos deletérios.
( SILVA; MARTINS, 2012).
Conclusão do caso:
João Paulo e Pedro primeiramente vão ter que estudar sobre má oclusão o que
provavelmente levaria muito tempo considerando que a classificação é bem abrangente e visual,
eles teriam que ver muitas imagens de diferentes tipos e classes de má oclusão para assim
conseguirem identificar nos pacientes pesquisados. Eles teriam que estudar a classificação de
Angle. Após eles terem estudados as má-oclusões. Eles vão ter que estudar o índice DAI, que é o
índice recomendado pela organização mundial de saúde para realizar o levantamento
epidemiológico de má-oclusões. Após isso eles vão ter que calcular o número de pacientes da
amostra para fazer um levantamento que represente toda a população da região, depois eles
sabendo o número da amostra vão ter que calcular o número de material odontológico necessário
para fazer a pesquisa, e por fim fazer a calibração dos examinadores para não haver divergências
nos diagnósticos e classificações.
Dessa forma, com esses passos João e Pedro poderão fazer sua pesquisa
epidemiológica de má-oclusão é comparar seus resultados com outros trabalhos já publicados.

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