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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

CAMPUS ANANINDEUA
GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES ESTÁGIO II

PERÍODO: /08/2023 a /11/2023

ANANINDEUA – PARÁ
2023
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CAMPUS ANANINDEUA
GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES ESTÁGIO IV

PERÍODO: /08/2023 a 11/2023

Discente: HIARLEY EUCLIDES


VALENTIN TORQUATO
Docente: Profa. ERICA VANESSAS.
COSTA

ANANINDEUA – PARÁ
2023
PA
RESUMO

Este relatório aborda o período de estágio II e IV realizado pelo discente Hiarley Euclides Valentin
Torquato, sob a supervisão da Profa. Erica Vanessa S. Costa, na Universidade da Amazônia, Campus
Ananindeua, no período de agosto a novembro de 2023. O documento destaca a importância das farmácias
comunitárias no contexto da saúde, abordando temas como a regulamentação de medicamentos pela Portaria
N° 344/98, as atualizações da RDC 471/2021 sobre antimicrobianos e o recente Código de Ética Farmacêutica.
Além disso, são explorados temas práticos, como a realização de testes rápidos e a responsabilidade técnica em
farmácias comunitárias. A visita técnica às farmácias O Globo e ao depósito do Supermercado Líder forneceu
insights valiosos sobre práticas e responsabilidades no ambiente farmacêutico. Conclui-se que a formação
farmacêutica deve ir além do conhecimento técnico, integrando aspectos éticos e clínicos para garantir uma
prática profissional sólida e comprometida com a saúde da comunidade.
PA
INTRODUÇÃO

As farmácias comunitárias desempenham um papel vital no cenário de cuidados com a saúde, atuando
como estabelecimentos farmacêuticos não hospitalares e não ambulatoriais de propriedade privada. Estes
estabelecimentos, sob a responsabilidade técnica, legal e privativa de um farmacêutico regularmente registrado
no conselho da classe, desempenham um papel crucial no atendimento primário à população.
Este relatório busca explorar e destacar a importância das farmácias comunitárias como componentes
essenciais do sistema de saúde. Sua presença disseminada nas comunidades proporciona fácil acesso aos
serviços de saúde, tornando-as pontos estratégicos para a promoção, proteção e recuperação da saúde da
população.
A responsabilidade central das farmácias comunitárias inclui a dispensação de medicamentos
conforme prescrição médica. O farmacêutico, como profissional capacitado, desempenha um papel crucial na
verificação das prescrições, na orientação dos pacientes sobre o uso adequado dos medicamentos e no
monitoramento do tratamento. Além disso, a presença acessível do farmacêutico permite a oferta de serviços
de orientação farmacêutica, contribuindo para a prevenção de doenças e a promoção da saúde.
Esses estabelecimentos também desempenham um papel significativo no controle de estoque de
medicamentos, garantindo a disponibilidade dos itens essenciais para a população. Além da dispensação de
medicamentos, as farmácias comunitárias podem se envolver em atividades de prevenção e promoção da
saúde, como aferição de pressão arterial, coleta de glicemia, orientação sobre alimentação saudável e atividade
física.
No contexto atual, as farmácias comunitárias emergem como um componente essencial e
complementar ao sistema de saúde, proporcionando serviços de qualidade que atendem às necessidades da
comunidade de maneira acessível e eficaz. Este relatório explora mais profundamente o papel crescente desses
estabelecimentos na promoção da saúde da população, destacando como eles se tornaram uma peça
fundamental no que diz respeito aos cuidados de saúde primários.
PA
DESENVOLVIMENTO

AULA SOBRE PORTARIA N344/98

A Portaria N° 344/98, emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),


desempenha um papel crucial na regulação técnica das substâncias e medicamentos sujeitos a controle
especial no cenário brasileiro. Este regulamento estabelece requisitos abrangentes que englobam
desde a fabricação até o uso desses medicamentos, visando garantir não apenas sua eficácia, mas,
principalmente, a segurança da população diante de produtos potencialmente perigosos se utilizados
de maneira inadequada.
Os medicamentos sujeitos a controle especial são categorizados em cinco listas, cada uma
refletindo o grau de risco associado à substância. A Listas A, B1, B2, C1 e C2 delineiam as condições
sob as quais esses medicamentos podem ser utilizados, desde uso proibido (Lista A) até substâncias
com retenção da receita (Lista C2). Essa classificação é fundamental para orientar a prescrição,
dispensação e uso responsável dessas substâncias.
A prescrição desses medicamentos é restrita a profissionais de saúde habilitados, como
médicos, dentistas ou veterinários. A dispensação, por sua vez, é exclusiva de farmácias e drogarias
autorizadas pela ANVISA. Esse controle rigoroso, desde a prescrição até a dispensação, é essencial
para garantir que esses medicamentos sejam utilizados de maneira segura e sob supervisão
profissional.
A Portaria N° 344/98 não se limita apenas à classificação e controle da prescrição. Ela
estabelece uma série de regras que abrangem a fabricação, comercialização e uso dessas substâncias.
As empresas responsáveis pela fabricação devem ser autorizadas pela ANVISA, enquanto as
farmácias e drogarias que comercializam esses medicamentos também precisam dessa autorização,
garantindo assim a qualidade e a procedência dos produtos disponíveis para o público
No que diz respeito à prescrição, a Portaria N° 344/98 estipula critérios rígidos, exigindo a
identificação do paciente e do medicamento prescrito. A dispensação, por sua vez, é uma
responsabilidade atribuída aos farmacêuticos, que devem verificar a prescrição, orientar o paciente
sobre o uso adequado do medicamento e assegurar o cumprimento das normas estabelecidas.
A segurança e eficácia dos medicamentos sujeitos a controle especial são reforçadas pela
orientação detalhada sobre o uso adequado. Os pacientes são instruídos a seguir as orientações do
farmacêutico ou do profissional de saúde que prescreveu o medicamento, promovendo assim o uso
responsável dessas substâncias.
PA
AULA SOBRE RDC 471/202

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 471/2021, promulgada pela Agência Nacional


de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 23 de fevereiro de 2021, representa uma significativa
atualização nas regras que regem a prescrição, dispensação e controle de antimicrobianos no Brasil. O
cerne dessa resolução é o fomento ao uso racional desses medicamentos, com o objetivo primordial
de conter a ameaça crescente da resistência bacteriana.
A RDC 471/2021 institui uma série de medidas voltadas para a prática clínica, visando
assegurar que os antimicrobianos sejam prescritos de maneira criteriosa. Uma das mudanças mais
substanciais é a restrição da prescrição, agora exclusivamente atribuída a profissionais de saúde
legalmente habilitados, tais como médicos, dentistas e veterinários. Além disso, a prescrição deve ser
embasada em critérios clínicos, epidemiológicos e de sensibilidade aos antimicrobianos, reforçando a
necessidade de uma abordagem cuidadosa e personalizada.
Outra alteração significativa reside na forma de prescrição, que agora deve ser feita em uma
receita especial. Esta, por sua vez, deverá ser retida pela farmácia ou drogaria, fortalecendo o controle
sobre a dispensação desses medicamentos. A imposição de critérios rigorosos para o controle de
estoque é uma medida adicional, exigindo que as farmácias e drogarias registrem de maneira
detalhada a entrada e a saída de antimicrobianos.
Adicionalmente, a RDC 471/2021 estabelece normas específicas para a embalagem e
rotulagem de medicamentos à base de antimicrobianos, contribuindo para uma informação mais clara
e detalhada para os profissionais de saúde e pacientes.
Entrando em vigor em 1º de agosto de 2021, a RDC 471/2021 tem um impacto considerável
no cenário de saúde no Brasil. Seu papel fundamental é direcionado à prevenção e controle da
resistência bacteriana, uma ameaça global à saúde pública. Ao exigir uma abordagem mais criteriosa
na prescrição, a resolução não apenas busca preservar a eficácia dos antimicrobianos, mas também
destaca a importância de um esforço colaborativo entre profissionais de saúde, farmácias e drogarias
na implementação dessas novas diretrizes. O impacto direto dessa resolução nos procedimentos
clínicos e farmacêuticos ressalta sua relevância na promoção do uso responsável de antimicrobianos,
contribuindo para um sistema de saúde mais seguro e sustentável no Brasil.
PA
AULA SOBRE O CÓDIGO DE ÉTICA FARMACÊUTICO

O Código de Ética Farmacêutica, aprovado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) em


2022, representa um guia fundamental para a prática profissional dos farmacêuticos, independente da
área de atuação. Dividido em três partes, o código estabelece princípios, direitos, deveres e
normativas que visam orientar a conduta ética dos profissionais, assegurando a qualidade da
assistência farmacêutica e a proteção da saúde da população.
A primeira parte do código, intitulada "Princípios Gerais", fundamenta a conduta do
farmacêutico em valores essenciais, como responsabilidade, honestidade, justiça e solidariedade.
Esses princípios não apenas delineiam a ética profissional, mas também reforçam o compromisso do
farmacêutico com a sociedade e a saúde pública.
A segunda parte aborda os "Direitos e Deveres do Farmacêutico", destacando o direito ao
exercício da profissão com liberdade e autonomia. Simultaneamente, sublinha o dever inalienável de
zelar pela saúde da população, estabelecendo um equilíbrio entre a autonomia profissional e a
responsabilidade social.
Por fim, a terceira parte do código trata das "Infrações e Penalidades", delineando as condutas
que podem ser consideradas infrações disciplinares e as penalidades correspondentes. Essa seção
busca não apenas definir regras claras para o comportamento ético, mas também estabelecer
mecanismos para lidar com violações éticas de maneira justa e eficaz.
O Código de Ética Farmacêutica é pautado em princípios fundamentais, dos quais destacamos
alguns: o princípio da responsabilidade, que impõe ao farmacêutico a responsabilidade por seus atos e
pelos atos de sua equipe; o princípio da honestidade, que exige integridade em todas as atividades
profissionais; o princípio da justiça, que orienta o farmacêutico a agir com equidade em suas relações
profissionais; e o princípio da solidariedade, que direciona o profissional a atuar em prol da saúde da
população sem discriminação.
PA
PALESTRA NO AUDITÓRIO SOBRE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS
Os serviços farmacêuticos, abrangendo uma variedade de atividades voltadas para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, desempenham um papel crucial na oferta de cuidados à
população. Além das tradicionais funções desempenhadas em farmácias, hospitais, clínicas e outros
estabelecimentos de saúde, os testes rápidos emergem como uma categoria específica de serviço
farmacêutico, oferecendo uma abordagem eficaz e acessível para a detecção rápida de diversas
doenças e condições clínicas.
Os testes rápidos, caracterizados pela sua capacidade de fornecer resultados em um curto
período, utilizam equipamentos simples e podem ser conduzidos por profissionais de saúde ou mesmo
pelos próprios pacientes. Essa abordagem, versátil em sua aplicação, abarca o diagnóstico de uma
ampla gama de doenças, incluindo infecções como COVID-19, influenza e sífilis, doenças crônicas
como diabetes e colesterol alto, bem como doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e alergias.
Dentre os benefícios oferecidos pelos testes rápidos, destaca-se a rapidez na obtenção de
resultados, muitas vezes em minutos ou horas, em contraste com os métodos tradicionais, que podem
demandar dias ou semanas. A precisão desses testes é geralmente elevada, com uma taxa de acerto
superior a 90%, e sua acessibilidade representa uma vantagem significativa em comparação com os
métodos convencionais.
Os testes rápidos, ao serem incorporados aos serviços farmacêuticos, assumem um papel
relevante na promoção da saúde e na prevenção de doenças. A capacidade de diagnosticar
precocemente proporciona oportunidades para tratamentos mais eficazes, influenciando positivamente
na qualidade de vida dos indivíduos.
No âmbito dos serviços farmacêuticos, os profissionais da farmácia assumem um papel central
na realização de testes rápidos. Com treinamento especializado e experiência, os farmacêuticos estão
capacitados para executar os testes, interpretar os resultados e oferecer orientações pertinentes aos
pacientes. Ao procurar uma farmácia para realizar um teste rápido, o paciente se beneficia da
expertise do farmacêutico, que coleta informações relevantes, explica o procedimento, executa o teste
e fornece orientações claras sobre os resultados.
Além da execução dos testes, os farmacêuticos desempenham um papel educativo essencial.
Coletando informações sobre sintomas, histórico médico e medicações, eles estão em posição
privilegiada para orientar os pacientes sobre práticas de higiene, destacando a importância da
vacinação e fornecendo diretrizes preventivas contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Os testes rápidos, ao serem integrados aos serviços farmacêuticos tradicionais, enriquecem a
gama de assistências prestadas pelos farmacêuticos. Essa inclusão permite uma abordagem
abrangente na oferta de cuidados à população, contribuindo significativamente para a promoção da
saúde e a prevenção de doenças.
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PALESTRA SOBRE RESPONSABILIDADE TECNICA EM FARMÁCIA COMUNITÁRIA E
SNPGC

No contexto da farmácia comunitária, a figura do Farmacêutico Responsável Técnico (RT)


desempenha um papel fundamental, assumindo a responsabilidade técnica diante do Conselho
Regional de Farmácia (CRF) e dos órgãos de vigilância sanitária. A sua atuação é essencial para
garantir o cumprimento de normas e regulamentos, assegurando a oferta de serviços farmacêuticos de
alta qualidade à população.
As atribuições do RT, conforme delineadas pela Resolução CFF nº 586/2013, abrangem uma
série de responsabilidades críticas para o funcionamento adequado da farmácia comunitária. Entre
elas, destacam-se a supervisão das atividades técnico-científicas, incluindo a dispensação de
medicamentos e a prestação de serviços farmacêuticos. O controle rigoroso do estoque, a manutenção
das condições de higiene e segurança e o zelo pela saúde da população através da orientação
farmacêutica também figuram como elementos-chave.
Para assumir a função de RT, o profissional deve estar devidamente registrado no CRF de sua
jurisdição, possuir uma experiência profissional mínima de dois anos e cumprir os requisitos
estabelecidos pela legislação sanitária vigente.
O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) representa uma
peça crucial na gestão desses estabelecimentos. Este sistema informatizado, sob a tutela da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), integra as ações de controle e fiscalização de
medicamentos e produtos controlados. O RT é encarregado de realizar a escrituração no SNGPC,
garantindo a correta e completa documentação de todas as atividades relacionadas à dispensação de
medicamentos controlados na farmácia comunitária.
A responsabilidade técnica em farmácia comunitária demanda do farmacêutico conhecimento,
competência e comprometimento. Além de atender aos requisitos formais, o RT deve adotar práticas
que assegurem a qualidade dos serviços prestados e a promoção da saúde da população.
Algumas medidas essenciais incluem manter-se atualizado sobre normas e regulamentos,
participar de cursos e treinamentos de atualização profissional, estabelecer Procedimentos
Operacionais Padrão (POPs) para todas as atividades, supervisionar colaboradores e manter um canal
aberto de comunicação com os pacientes. Esses cuidados contribuem não apenas para o cumprimento
das atribuições do RT, mas também para a garantia de serviços farmacêuticos de excelência,
promovendo a educação em saúde e contribuindo significativamente para o bem-estar da população
atendida.
PA
VISITA TÉCNICA FARMÁCIA O GLOBO
Na farmácia O Globo, a farmacêutica orientou os presentes alunos ao depósito da farmácia,
revelando os intricados procedimentos de armazenamento dos medicamentos. Cada produto,
meticulosamente categorizado por tarjas, encontra-se em compartimentos específicos, sendo que os
de tarja preta são resguardados sob trancas. Em um questionamento sobre o destino dos
medicamentos vencidos, obtive esclarecimentos valiosos. A profissional explicou que esses produtos
são submetidos a um processo de incineração, cujo custo é calculado com base no peso total dos
medicamentos descartados.
Alguns lotes, ao invés de serem incinerados, são devolvidos aos fornecedores, resultando em
uma taxa para a farmácia. Esta prática, apesar de envolver um ônus financeiro, demonstra-se mais
vantajosa em comparação com a incineração direta. A farmacêutica ressaltou a importância desse
procedimento, não apenas do ponto de vista econômico, mas também como uma medida
ambientalmente responsável.
Além disso, a farmacêutica destacou a sua responsabilidade na fiscalização dos medicamentos
controlados. Cada passo, desde o recebimento até a dispensação desses produtos, é minuciosamente
monitorado por ela, garantindo a conformidade com as regulamentações e a segurança dos clientes.
Essa vigilância constante destaca o comprometimento da farmácia O Globo com a integridade e
qualidade dos serviços oferecidos aos seus clientes.

Figura 1Alunos presentes na visita técnica da Farmácia


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VISITA TÉCNICA DEPÓSITO DO SUPERMERCADO LIDER

A visita à unidade do Supermercado Líder na Avenida Augusto proporcionou uma visão


abrangente das operações farmacêuticas da rede. Ao adentrarmos o galpão 13, fomos calorosamente
recebidos pela farmacêutica responsável, que nos guiou até o subsolo para uma explicação detalhada
sobre a gestão dos medicamentos comercializados pelo Líder. Destacou-se a relevância da validade
mínima de um ano dos produtos adquiridos, evidenciando o compromisso da rede com a qualidade e
segurança dos itens oferecidos aos clientes.
Aprofundando ainda mais na explanação, a farmacêutica compartilhou informações sobre os
procedimentos de descarte das embalagens, assegurando que estão em total conformidade com a
legislação vigente. Essa abordagem responsável demonstra não apenas o cumprimento das
normativas, mas também um comprometimento ambiental por parte da rede.
A incursão na área destinada aos medicamentos controlados revelou-se esclarecedora. A
farmacêutica enfatizou a restrição de acesso a essa seção, ressaltando que apenas ela e suas
colaboradoras têm permissão para ingressar nesse espaço. Fomos apresentados às profissionais
encarregadas da organização desses produtos, realçando a importância da vigilância e controle
rigoroso sobre os medicamentos de caráter mais sensível.
A exploração do pavimento térreo revelou uma infraestrutura cuidadosamente planejada para
acomodar medicamentos que demandam condições refrigeradas. As geladeiras específicas para esse
fim destacam o compromisso do Supermercado Líder com a preservação da eficácia e integridade dos
produtos que requerem armazenamento em temperaturas controladas.
O encerramento da visita no depósito proporcionou uma visão do processo logístico da rede.
Observamos as caixas de medicamentos prontas para serem despachadas para outros bairros onde o
Supermercado Líder está presente, evidenciando a abrangência e eficiência da cadeia de distribuição
da empresa
Em resumo, a experiência na unidade do Supermercado Líder na Avenida Augusto ofereceu
uma compreensão detalhada das práticas farmacêuticas adotadas pela rede, desde a aquisição e
armazenamento dos medicamentos até os protocolos de controle e distribuição. Essa imersão
proporcionou uma visão ampla e aprofundada do comprometimento da empresa com a qualidade,
conformidade regulatória e responsabilidade ambiental em sua operação farmacêutica.
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Figura 2 alunoss da visita técnica lider


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CONCLUSÃO
Diante da exploração detalhada das diversas temáticas ao longo deste relatório, torna-se evidente que
cada aula desempenhou um papel crucial na formação profissional farmacêutica. Desde a compreensão das
distintas categorias de receitas até a análise das legislações pertinentes, cada componente contribuiu para uma
visão abrangente do papel e das responsabilidades do farmacêutico.
Destaco, de maneira especial, a aula realizada em 30/08/2023, que abordou as atribuições clínicas
conforme a Portaria 585/2013 e a prescrição farmacêutica conforme a Portaria 586/2013. Essa sessão não
apenas delineou as habilidades clínicas essenciais do farmacêutico, mas também ressaltou a importância de
agir proativamente na promoção da saúde. Tal enfoque destaca a necessidade de uma prática farmacêutica
dinâmica e orientada para o cuidado integral do paciente.
A aula subsequente, em 06/09/2023, sobre o Código de Ética do Farmacêutico, consolidou os
princípios éticos fundamentais para uma prática profissional sólida e responsável. A análise de casos práticos e
dilemas éticos proporcionou aos estudantes as ferramentas necessárias para enfrentar desafios éticos
complexos, promovendo uma atuação profissional alinhada com os mais altos padrões éticos.
Em síntese, este relatório reflete o comprometimento contínuo com a excelência na formação
farmacêutica, transcendendo a mera transmissão de conhecimentos técnicos. Ao preparar os estudantes não
apenas com habilidades técnicas, mas também com uma compreensão profunda das responsabilidades éticas e
clínicas inerentes à profissão, reforça-se a importância de uma abordagem holística na formação farmacêutica.
Este enfoque visa não apenas a competência técnica, mas também a excelência ética e clínica dos futuros
profissionais farmacêuticos, consolidando a visão de uma prática farmacêutica comprometida com o bem-estar
e a saúde da comunidade.
PA
REFERÊNCIAS
Alves, J. S. Manual de normalização de trabalhos acadêmicos. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2021.

BRASIL. Decreto nº 7.962, de 15 de março de 2013. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 mar. 2013. Seção 1, p. 4.

BRASIL. Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam
sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 24 set. 1976. Seção 1, p. 10.433.

BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 set. 1990. Seção 1, p. 1.405.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 10, de 24 de janeiro de 2010. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico para a fabricação, o controle de qualidade, a embalagem, o armazenamento, a
distribuição, o transporte, a comercialização e o uso de medicamentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
25 jan. 2010. Seção 1, p. 105.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 306, de 23 de março de 2004. Regulamenta o


armazenamento, a distribuição e a dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 24 mar. 2004. Seção 1, p. 49.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 54, de 12 de abril de 2004. Regulamenta o


armazenamento e a distribuição de medicamentos sujeitos a controle sanitário especial. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 13 abr. 2004. Seção 1, p. 79.

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