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Sempre Dentro do
Triângulo Verde
(máximo 4 linhas)
FARMACOECONOMIA E
Nome do Autor no Triângulo
GESTÃO FARMACÊUTICA
EDUARDO GOMES DA SILVA
Unidade 3 -
Farmacoeconomia, Marketing
e Gestão Farmacêutica
Introdução
Seja bem-vindo à Unidade 3 da disciplina de Farmacoeconomia e Gestão
Farmacêutica. Nesta unidade serão abordados alguns pontos importantes sobre
a farmacoeconomia e os processos voltados à gestão, às legislações aplicadas à
assistência farmacêutica, ao marketing e à sua importância no contexto farmacêutico,
assim como as principais legislações usadas na área.
Objetivos da aprendizagem
Ao final desta unidade, esperamos que você seja capaz de:
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Farmacoeconomia
A farmacoeconomia é uma das áreas da farmácia que lida com a análise econômica
da saúde. O desenvolvimento voltado para a economia está relacionado com a união
das pessoas, e as informações pertinentes ao estado de saúde podem auxiliar na
chegada aos principais objetivos (PACKEISER; RESTA, 2014).
Farmacêutica na drogaria
Nos dias atuais, os gastos públicos com saúde e exames têm se tornado um problema
sério, pois grande parte das regiões carece desses recursos, inviabilizando o acesso
igualitário à saúde para todas as pessoas (BRASIL, 2001). Essas são características
que levam todos a refletir, principalmente com relação aos gastos com medicamentos.
Os produtos farmacêuticos vêm aumentando depois do processo de queda de
controle oficial, dos serviços de origem curativa, entre outros (NAVA et al., 2022).
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Saiba mais
Para enriquecer ainda mais os seus conhecimentos, leia o artigo
Farmacoeconomia: um instrumento de eficiência para a política
de medicamentos do Brasil. Nesse material, os autores tratam
da farmacoeconomia de modo geral e, também, do acesso aos
medicamentos, aos custos que os pacientes têm com a sua
aquisição e a importância do controle de gastos para a aquisição
de medicamentos para a população.
Por causa do aumento do número de pacientes doentes por moléstias a nível global,
os gastos com saúde preocupam a sociedade como um todo. Essa é uma realidade
especialmente para pessoas idosas e com doenças crônicas, que precisam arcar
com maiores gastos especialmente para medicamentos e tratamentos para controlar
doenças que podem comprometer a saúde (BRASIL, 2008).
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Todo medicamento tem a sua importância generalizada, pois são bens de consumo,
e não bens sociais. A biotecnologia é uma das aliadas na formulação de novas
substâncias que irão auxiliar no tratamento de pacientes (PACKEISER; RESTA, 2014).
Farmácia hospitalar
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divergências futuras. Tudo será organizado de acordo com as suas características
principais (FONTENELE, 2015).
• Custos diretos: são alguns dos principais custos, estando relacionados aos
produtos, serviços e às atividades exercidas, com localização muito ampla
e de fácil aceitação.
• Custos indiretos: não possuem relação direta com as principais atividades
de produção. Todos os gastos nesse ponto são divididos entre outras áreas
do hospital.
• Custos intangíveis: têm um grau de dificuldade relacionado à sua
mensuração.
• Custos fixos: estão relacionados àqueles que não possuem alteração e não
têm dependência a nível hospitalar.
• Custos variáveis: podem variar de acordo com as demandas dos hospitais
e das instituições ligadas a insumos e medicamentos.
Legislação farmacêutica
Um dos pontos mais importantes do mundo farmacêutico é a área da legislação, onde
o profissional terá em seu aparato um mundo de informações referentes a diversas
legislações que abrangem a profissão farmacêutica como um todo, algo importante
para todos (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA, 2022). Pensando nesses pontos,
é importante que o profissional conheça um pouco das principais legislações que
temos atualmente. Abaixo, serão descritos alguns exemplos de legislações e suas
finalidades dentro da profissão, sendo elas:
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Legislação farmacêutica
Portaria n.º 344, de 12 de maio Lei que trata das substâncias e dos
de 1998 medicamentos sujeitos ao controle especial.
RDC n.º 20, de 5 de maio de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) que trata
2011 de medicamentos antimicrobianos.
Lei n.º 13.021, de 8 de agosto de Lei que trata dos exercícios e da fiscalização da
2014 profissão farmacêutica no Brasil.
Isso está envolvido em diversos setores como prefeituras e nos Estados, sendo
pertinente a cada órgão trabalhar para que tudo esteja de acordo com o esperado
(PIOLA; VIANNA, 1995).
Dessas legislações citadas, as principais são a Portaria n.º 344, que trabalham única
e exclusivamente com substâncias que precisam de controle especial e necessitam
de receituário médico, em que existem casos de pacientes e até de profissionais da
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saúde que comercializam substâncias, sendo considerado crime no Brasil (MOTA;
FERNANDES, COELHO, 2008).
Atenção
É importante relatar que a dispensação de medicamentos
psicotrópicos sujeitos ao controle especial acontece por meio
de receituários diferentes nas seguintes cores: branco, amarelo
e azul. A dispensação varia de acordo com a substância que o
paciente irá utilizar.
Outra legislação importante é a RDC n.º 20, que trata da importância da prescrição,
do uso e da dispensação de antimicrobianos no Brasil, sendo de extrema importância
que o profissional farmacêutico entenda que a dispensação só pode ser realizada
com receita, não podendo ser dispensada uma quantidade superior ao que está
prescrito no receituário médico (NAVA et al., 2022).
Em termos de legislação que abrange a profissão farmacêutica, temos a Lei n.º 13.021,
que trabalha com a prática farmacêutica. É importante que você, como estudante de
farmácia, entenda a profissão. Saiba que ela só pode ser exercida por aqueles que
já possuem diploma e carteira do conselho, sendo importante que o diploma esteja
registrado e seja reconhecido oficialmente no Brasil. Caso seja estrangeiro, deve ser
revalidado conforme as leis da República brasileira (CRF, 2022).
Legislação e saúde
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O exercício profissional sem a carteirinha do Conselho Regional de Farmácia
(CRF) infringe qualquer legislação e é considerado crime contra a ordem pública.
Qualquer pessoa pode registrar a denúncia, não sendo possível que o processo
seja arquivado pela pessoa que denunciou ou pelo profissional que foi denunciado
(PIRES; GUERRA; DANTAS, 2015).
Marketing farmacêutico
Na área farmacêutica, temos outro campo de extrema importância e que está em
todos os lugares: o marketing. Esse termo é muito utilizado em diversos locais, sendo
definido como o processo de criação, distribuição, promoção e precificação de bens,
serviços e ideais para facilitar a satisfação nas relações de troca com clientes e
desenvolver e manter relações favoráveis com stakeholders, com a inclusão de um
ambiente dinâmico (AZEVEDO; ALMEIDA; GUIMARÃES, 2019).
Marketing farmacêutico
Reflita
É possível entender bem de marketing sendo farmacêutico, em
que a profissão dá essa liberdade ao profissional de compreender
melhor determinados pontos. Para isso, leia este artigo, que
fala um pouco sobre o marketing farmacêutico e as possíveis
interferências.
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No mercado farmacêutico, temos a inserção do marketing como forma de ajudar na
divulgação de marcas, de produtos e inovar o seu portfólio como forma de atrair
novos clientes, mas isso está atrelado a vários outros caminhos, estando eles à
parte da farmacoeconomia, da saúde pública e de medicamentos (CARSONI; AVIGO
JUNIOR, 2018).
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Conclusão
Entre os conteúdos apresentados, é possível entender os gastos públicos com
a aquisição de medicamentos, melhorias na área da saúde para a população e,
principalmente, o respeito com o cidadão, que necessita de um atendimento mais
humanizado.
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Referências
AZEVEDO, J. M. B. J. M.; ALMEIDA, R. P.; GUIMARÃES, T. A. O marketing farmacêutico
e sua influência no consumo de medicamentos: uma revisão integrativa da
literatura. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, Belo Horizonte, v. 1, n. 4, p. 46-
55, 2019.
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NAVA, R. G.; FERNANDES, L. L.; FRANK, N. L. P.; SILVEIRA, L. B. O impacto do Programa
Antimicrobial Stewardship no uso racional de medicamentos e na farmacoeconomia
hospitalar. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, [S. l.], v. 26, n. 2, p. 102637,
set. 2022.
STORPIRTIS, S.; MORI, A. L. P. M.; YOCHIY, A; RIBEIRO, E.; PORTA, V. Farmácia clínica
e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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