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SUMÁRIO
1. SIGLAS
2. CONCEITOS
3. OBJETIVOS
4. JUSTIFICATIVAS
5. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
6. COMPETÊNCIAS
1. SIGLAS
EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
GAS – Gerência de Atenção à Saúde
HUMAP – Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
NSP – Núcleo de Segurança do Paciente
TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
2. CONCEITOS
Comunicação efetiva: Ocorre quando emissor e receptor transmitem e compreendem a
mensagem integralmente e com clareza. Existe a integração complexa, cuidadosa e
harmônica entre os elementos verbais, não-verbais e paralinguístico. A comunicação efetiva
proporciona um ambiente de trabalho harmonioso e consequentemente seguro.
Comunicação verbal: É um código que transmite informações através da combinação de
palavras, pode ser escrito ou falado.
Comunicação não verbal: Todo e qualquer recurso de troca de informações que não utiliza
combinação de palavras, por exemplo: movimento corporal, expressões faciais, aparência
física e vestuário.
Incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano
desnecessário ao paciente.
Dano: Comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito deletério
dele oriundo, incluindo-se doenças, dano ou lesão, sofrimento, incapacidade ou disfunção e
morte. Pode, assim, ser físico, social ou psicológico.
A comunicação ocorre: entre profissionais, entre profissionais e pacientes, entre pacientes
e familiares.
Transição do cuidado: refere-se a um conjunto de ações destinadas a assegurar a
coordenação e continuidade do cuidado em saúde quando pacientes são transferidos entre
diferentes cenários, diferentes setores ou níveis de cuidado em uma mesma instituição de
saúde, ou entre diferentes profissionais.
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COMUNICAÇÃO EFETIVA
3. OBJETIVOS
Estabelecer comunicação efetiva entre a equipe de profissionais e entre profissionais e
pacientes no Humap;
Prevenir eventos adversos decorrentes de falhas no processo de comunicação;
Implantar o uso da comunição efetiva em prontuários para trasmissão de informações entre
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profissionais;
Promover a comunicação efetiva na transição do cuidado dos pacientes assistidos no Humap;
Estimular a melhoria na cultura de segurança.
4. JUSTIFICATIVAS
A comunicação efetiva é um elemento preventivo nos serviços de saúde. É um hábito que
deve ser adquirido por toda equipe de profissionais para mitigar falhas no processo de
trabalho.
Estudo aponta que falhas no trabalho em equipe e na comunicação entre os profissionais de
saúde têm sido um dos principais fatores que contribuem para os erros na atenção à saúde,
eventos adversos e, consequentemente, diminuição da qualidade dos cuidados (BAGNASCO
et al, 2013). Falhas de comunicação na passagem de plantão, por exemplo, pode acarretar
em: atrasos diagnósticos, atividades desnecessárias (testes e procedimentos adicionais),
elevação de custos e do tempo de internação, insatisfação do paciente e da família, falha no
registro da informação no prontuário (JCL, 2010).
Outras problemáticas ocorrem na suspensão de de cirurgias, de procedimentos e de exames
são comuns quando a comunicação não é efetiva entre as equipes médicas, de enfermagem
e de nutrição. Além disso, pacientes ficam submetidos a tempos prolongados sem receber
alimentação e, muitas vezes, não tem a dietoterapia adequada devido a essas falhas que
geram atrasos e não atendimento ao paciente (Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
2013).
Entende-se que “ocorre uma comunicação eficaz quando o significado pretendido da fonte e
o significado percebido pelo receptor são o mesmo”. Problemas podem surgir na
comunicação verbal, escrita, eletrônica, entre os membros da equipe, com a administração
do serviço/instituição e com o paciente ou sua família. A complexidade do cuidado à saúde
pode exigir o envolvimento de profissionais de diversas áreas, serviços e níveis de atenção. O
cuidado é realizado, muitas vezes, por equipes que trabalham em turnos e tais características
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6. COMPETÊNCIAS
Realizar registros no prontuário de maneira clara, objetiva, completa, legível e sem rasuras,
acrescentando sempre nome legível e número do registro profissional após;
informações para que todos os responsáveis pelo paciente transmitam o mesmo teor de
conteúdo (KERN; RATES, 2019).
Significado:
Toda a comunicação durante a transição de cuidado deve ser estruturada seguindo essas
categorias. Primeiro, identificar-se, identificar o locutor e descrever em uma frase simples e
clara a situação atual. Depois, um breve contexto/histórico da situação. Em seguida, cabe
uma análise sobre a situação e seus desdobramentos futuros, finalizada com a sua
recomendação.
Uso do mnemônico:
7.1.1 Situação: identificar e descrever de forma simples e clara a situação atual.
7.1.2 Breve histórico: histórico do motivo de internação e do dia analisado.
7.1.3 Avaliação: análise sobre situação do paciente e seus desdobramentos. Relatar suas
preocupações e impressões clínicas.
7.1.4 Recomendação: recomendar a partir da avaliação anterior.
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Isso significa que toda a comunicação durante a transição de cuidado deve ser estruturada
seguindo essas categorias. O que será escrito em cada parte será de responsabilidade de cada
Unidade. A figura acima serve apenas como norteador.
Atentar que o documento de informações do paciente sobre o que foi realizado e outras
ações é o prontuário. O SBAR é somente uma ferramenta utilizada para qualquer situação de
transição do cuidado. Não alimentar somente o SBAR em detrimento do prontuário.
O envolvimento ativo do paciente ou seus familiares/ cuidadores também é essencial para
uma transição do cuidado segura, uma vez que o paciente é a única presença constante em
todos os cenários de transição. Dessa forma, pacientes devem ser incentivados a questionar
os profissionais caso suspeitem que tenha ocorrido algum equívoco na comunicação (ISMP
Brasil, 2019).
para contribuir com a segurança do paciente hospitalizado. Pode ser utilizado check lists e
resumos clínicos do tratamento específico de forma escrita, em documento padronizado,
contendo detalhes da doença, lista de ações, onde formaliza a comunicação verbal prévia
com instituições, no caso de transferências externas, e responsáveis pelo recebimento do
paciente.
Orientações para comunicação segura na transferência intra-hospitalar definitiva no
Humap:
O que Como comunicar? Quem? Ferramentas
comunicar?
Paciente com Informar ao NIR por telefone ou Médico Telefone ou ficha
necessidade de presencialmente a indicação de de atendimento no
transferência transferência caso de pacientes
provenientes do
PAM
Necessidade de Verbalmente por meio de visitas ou NIR Telefone
transferência telefonemas
Motivo da Informar ao paciente e ao acompanhante Médico, Comunicação
transferência o motivo da transferência. enfermeira ou verbal e registro no
técnico de prontuário
enfermagem
Confirmar a Ligar para o setor de destino e confirmar Médico, Telefone
transferência a transferência e leito disponíveis. enfermeira ou
técnico de
enfermagem
Transferência Acessar AGHU com identificação e senha, Enfermeiro, Computador/
no sistema realizar a transferência – informar técnico de sistema AGHU
AGHU unidade e leito de destino enfermagem
ou auxiliar
administrativo
Identificação do Conferir dados da pulseira de Enfermeiro, Pulseira de
paciente identificação. Perguntar nome completo técnico ou identificação
e data de nascimento ao paciente ou auxiliar de
acompanhante enfermagem
Estado clínico Informar ao profissional de saúde do Médico, Presencialmente
do paciente, setor de destino. Utilizar como guia o enfermeiro ou por meio de
procedimentos prontuário técnico de comunicação
realizados e enfermagem verbal
pendências
Informações do Por meio de registros que constam no Médico, Prontuário do
histórico do prontuário do paciente enfermeiro ou paciente
paciente
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técnico de
enfermagem
Medicamentos Prescrição atual do paciente. Enfermeiro ou Prescrição válida
Medicamentos de uso no setor de origem técnico de do dia
que foram entregues pela farmácia e enfermagem
ainda não administrados devem ser
levados para o setor destino no momento
da transferência
NOTA:
1. Em caso de atrasos ou suspensão de procedimentos o enfermeiro entrará em contato com a
unidade de origem para comunicar o ocorrido. O enfermeiro ou médico da unidade onde o
paciente se encontra comunica ao paciente/acompanhante/familiar o ocorrido.
2. O profissional que acompanhar o paciente para exames deverá permanecer com o mesmo
até a finalização do mesmo e consequente retorno ao local de origem. Realizar a passagem
de plantão sobre o paciente nos momentos de transição.
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Competência Execução
Saber escutar Evitar interferir na fala do outro
Evitar julgamentos
Valorizar as preocupações dos paciente e/ou familiares
Mostrar-se interessado pelas preocupações sinalizadas pelos paciente e
/ou familiares
Obter informações claras e Fazer o uso de perguntas abertas (melhor entendimento)
objetivas
Esclarecimento de dúvidas Utilizar uma linguagem simples ao falar com os pacientes
Linguagem na comunicação Dever ser adequado ao tipo de linguagem usada pelos pacientes
com os pacientes
Quanto ao fornecimento de Linguagem adequada, clara, simples, completa e acessível ao nível de
informações entendimento do paciente (idade, capacidade de entendimento)
Verificar o grau de Usar perguntas abertas que permitam verificar o nível de entendimento
compreensão dos pacientes dos pacientes e/ou familiares e confirmar com o uso de perguntas
e/ou familiares fechadas
Aconselhar e educar o Promover comportamentos saudáveis e esclarecer aos pacientes e /ou
paciente familiares seu direito de conhecer sua condição da saúde para fazer suas
escolhas
Decisões baseadas nas Usar da imparcialidade
informações recebidas Auxiliar o paciente na escolha sobre sua saúde e tratamento (quando
viável)
Estabelecer estratégias para Utilizar recursos como: cores, desenhos, linguagem de sinais, de acordo
comunicar informações com as necessidades específicas dos pacientes
importantes Usar protocolo de comunicação de más notícias
Uso da linguagem não verbal Identificar quais pacientes apresentam a necessidade do uso da linguagem
não verbal
Manter contato visual, tom de voz adequado, expressão fácil e toque físico
(se possível)
Uso da linguagem eletrônica Deve ser clara, completa e ética
Uso da linguagem verbal Utilizar de tom de voz e Conteúdo adequado na comunicação em equipes
e no cuidado aos pacientes
Obedecer os limites seguros durante a comunicação na pratica assistencial
Usar a empatia na relação Ouvir a perspectiva do paciente e/ou familiar sobre sua doença
paciente e/ou familiar Entender a necessidade de se colocar no lugar do outro
As influências do ambienta Avaliar as possíveis influências do ambiente na comunicação efetiva com
na comunicação a equipe e pacientes: silêncio, ausência de interrupções, privacidade
Mediação de conflitos Estabelecer estratégias de mediação de conflitos e garantir um clima
organizacional positivo e seguro para os pacientes e/ou familiares
Fonte: Adaptado do protocolo de comunicação efetiva do Hospital Solidário (2020).
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8. MONITORAMENTO
As falhas em comunicação serão monitoradas pelo Núcleo de Segurança do Paciente em
parceira com a chefia de cada Unidade e/ou Setor.
Indicadores relacionados:
Número absoluto de incidentes notificados no Vigihosp devido a falhas na comunicação
Percentual de conformidade na comunicação de resultados críticos
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9. REFERÊNCIAS
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efetiva para a segurança do paciente: nota de transferência e Modified Early Warning Score. Rev
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de comportamentos destrutivos e promoção da segurança do paciente. Revista Gaúcha de
Enfermagem, v. 40, n. SPE, 2019.
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RODRIGUEZ, V.; ELORRIO, E.G. Comunicação efetiva da equipe. In: BOPSIN, P. S.; RIBAS, E. O.; SILVA,
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Elaboração/Revisão
Nome: Carla Moreira Lorentz Higa, Flavia Rosana Rodrigues Siqueira,
Leilane Souza Prado Tair, Rosangela da Silva Campos, Patrícia Trindade
Benites Data: 03.02.2022
Função: Núcleo de Segurança do Paciente
Análise
Nome: Patrícia Trindade Benites
Função: chefe de Unidade de Gestão da Qualidade e Segurança do
Paciente
Nome: Suênia Ferreira Sousa Data: 22/06/2022
Função: Chefe do setor de Gestão da Qualidade
Contribuições processo SEI 23538.006880/2022-89
Aprovação
Nome: Colegiado Executivo
Data: 06/07/2022
Assinatura: Processo sei n° 23538.010315/2022-16
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ANEXO 1
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