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(Santos et al., 2015).

Os resultados demonstraram que a idade média dos pacientes no início de sua


internação, foi de 51,2 anos, com idade mínima de 16 e máxima de 76 anos. O
diagnóstico clínico mais comum foi TRM em 05 casos, seguido de Esclerose Lateral
Amiotrófica e Lesão Neurológica Progressiva com 03 casos e Esclerose Múltipla com
01 caso.
A média do total dos dias que estes pacientes foram acompanhados foi de 840,5
dias.
O tempo médio que estes pacientes permaneceram internados foi de 735,5 dias
(89%), e nas suas residências de 105 dias (11%). Dos 12 pacientes estudados, apenas
três foram para sua residência, porém foram reinternados. A média de dias destes no
hospital foi de 591,3 (56,2%) e na sua residência de 420 (43,8%).
As principais complicações que ocorreram no ambiente hospitalar, foram
respiratórias, com acometimento 5 vezes maior que nos outros órgãos. As principais
complicações no domicílio, também foram as respiratórias, piora do estado geral,
alucinação e úlcera de pressão.
- D: O presente trabalho consegue evidenciar os dias de internação no ambiente
hospitalar e domiciliar, comparando quais são as maiores complicações nos hospitais e
em casa.

Evidenciou uma maior sobrevida de pacientes hospitalizado quando comparados


à pacientes que foram assistidos em suas residências. A oferta quase ilimitada dos
recursos de saúde dentro das unidades hospitalares é um dos principais fatores para o
fenômeno, mas também, a qualificação dos profissionais que compõem as equipes.
que são enfrentados pelos familiares dos pacientes
Revelaram que dentre os principais problemas enfrentados pelos familiares
dos pacientes, está a falta de preparo dos profissionais que os acompanham e a
falta de continuidade ao tratamento, deixando uma lacuna entre as expectativas
dos membros da família e a comunidade, e o que os serviços de saúde são capazes
de fornecer, mesmo quando os recursos quase ilimitados estão disponíveis.
Dos pacientes estudados, apenas quatro foram a óbito, sendo um deles após
retornar de sua residência, demonstrando uma alta sobrevida dos mesmos no
ambiente hospitalar, o que se consegue com uma equipe multiprofissional e
estrutura adequada.
Estes pacientes recebiam visitas médicas, e atuação da equipe multiprofissional
diária, incluindo a fisioterapia, que muitas vezes atuava mais de uma vez ao dia devido
a necessidade do paciente.
Tanto no ambiente hospitalar, como na residência, as principais complicações
foram respiratórias, o que demonstra a necessidade de prevenção e atuação contínua dos
profissionais envolvidos nesta área, entre eles a fisioterapia. Tal fato aumenta ainda
mais a importância em pacientes com doenças neuromusculares, que demonstra 46%
como causa da morte a pneumonia14.

(Petta et al., 2022).

Para que o processo de desospitalização seja benéfico, a equipe multiprofissional


envolvida no caso deve seguir uma checagem importante a fim de evitar falhas, bem
como esquecimento de itens imprescindíveis para que o paciente e sua
família/cuidadores estejam preparados para viver essa nova realidade, evitando a piora
dos casos e uma possível re-institucionalização.
O checklist (Tabela 1) apresenta os principais tópicos a serem seguidos pelos
diversos profissionais que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátricas
(UTIP’s), para que a desospitalização possibilite vantagens não só aos usuários, mas
também aos hospitais e à sociedade8.
O processo inclui etapas como: identificação do grau médico no qual o paciente
se encontra (realizado através de exames complementares e avaliação de critérios
clínicos); estado psicossocial do paciente e seus acompanhantes; avaliação do ambiente
(casa do paciente); e condição financeira9.
A equipe de fisioterapia deve acompanhar todo o suporte respiratório do
paciente, verificar a necessidade de oxigenoterapia e, em conjunto com os assistentes
sociais e com a família, avaliar se os mesmos têm condições de oferecer este tipo de
tecnologia em seu domicílio. Caso contrário, a equipe de assistentes sociais deve
notificar à rede de atenção à saúde (RAS) para que os mesmos, a partir dos fluxos do
SUS, consigam fornecer os equipamentos e cuidados domiciliares. Além disso, cabe aos
fisioterapeutas instruir os cuidadores sobre todos os cuidados que os pacientes
precisarem como: realização de aspiração (endotraqueal, orotraqueal e nasotraqueal),
manuseio dos ventiladores mecânicos, realização da oxigenoterapia, fisioterapia motora
e treinamento da utilização da bolsa autoinflável (AMBU) para possíveis
intercorrências15.

Horiguchi et al., (2022).

A partir dessa perspectiva, a atuação das equipes multiprofissionais fortalece


outras estratégias e mecanismos para o cuidado em saúde, tal como a atenção
domiciliar, que se afigura como alternativa ao cuidado hospitalar, pois promove o
domicílio como espaço de produção do cuidado e, simultaneamente, desponta como
ferramenta para desinstitucionalização da atenção 20.

A atuação harmônica da equipe multidisciplinar permite a superação de vulnerabilidades


físicas, psicológicas, sociais e éticas ao percorrer da desinternação de pacientes
crônicos. Estabelece que as condutas integralizadas através de uma equipe
multidisciplinar são decisivas para que ocorra o cuidado bem sucedido, pressupostos por
pilares governamentais, institucionais e individuais, que favorecem a eficiência da alta
domiciliar.

- D: Ressalta que a importância das ações integralizadas da equipe multiprofissional na


desospitalização de pacientes crônicos, bem como a atuação harmônica destes
profissionais como peça fundamental para que o tratamento domiciliar seja eficaz.
A atuação harmônica da equipe multiprofissional mostrou-se fundamental para o
sucesso da desinternação do paciente infantil acometido por doença crônica
incapacitante.
DISCUSSÃO
Horiguchi et al., (2022), afirmam que, a atuação harmônica das equipes
multiprofissionais na desinternação humanizada, mostrou-se decisivo para a superação
das vulnerabilidades encontradas para a desospitalização do paciente infantil acometido
por doença crônica incapacitante, dependente de suporte ventilatório não invasivo na
modalidade Bipap, em um hospital infantil público no estado de São Paulo.
Por consequência da doença de base e sucessivas internações prolongadas,
surgiu a necessidade em adotar novas alternativas para o cuidado em saúde, que
perpassem as estratégias de saúde focalizadas no modelo hospitalocêntrico, salientando
as condições para o prosseguimento externo regular, com apoio de equipe
multidisciplinar de cuidados de enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e
medicina (Horiguchi et al., 2022).
De acordo com Petta et al., (2022), para que a desospitalização possibilite
vantagens não só aos doentes, mas também os hospitais e a sociedade, a equipe
multiprofissional deve adotar uma série de checklists, com a finalidade de eleger o
momento mais adequado, prevenindo descuidos que possam causar novas reinternações,
assim como, garantir que o paciente, familiares e cuidadores estejam preparados para
viver a realidade do cuidado domiciliar.
Conforme Santos et al., (2015), existe uma correlação da alta sobrevida de
pacientes adultos com nível de consciência normal ou diminuído, que são dependentes
de ventilação mecânica que estavam internos de um hospital de longa permanência
quando comparados aos pacientes que foram acompanhados em suas residências.
Fato este, pode estar correlacionado com a oferta de recursos quase ilimitados
que são disponíveis nos hospitais, algo que não é possível na estrutura de cuidado
domiciliar, a falta de preparo dos profissionais que acompanham e a descontinuidade do
tratamento são um dos motivos principais que geram o insucesso na assistência
domiciliar ao paciente adulto dependente de ventilação mecânica (Santos et al., 2015).
Petta et al., (2022), demonstram que o desfecho satisfatório no processo de
desospitalização, é alcançado por meio da integração nas intervenções que serão
executadas pelas equipes multiprofissionais, cabendo ao fisioterapeuta atuar em toda a
parte de suporte ventilatório, manuseio do ventilador mecânico, oxigenoterapia,
aspiração das vias aéreas, fisioterapia motora e instruir aos cuidadores os procedimentos
a serem realizadas para o cuidado do paciente, tanto no ambiente hospitalar, como no
domicilio.
Nesse sentido, o fisioterapeuta

dos diversos profissionais envolvidos nesta área, entre eles o fisioterapeuta.


intervenção conjunta da equipe multiprofissional no contexto da
desospitalização a equipe de fisioterapia é responsável pela parte de suporte ventilatório
do paciente

Tanto no ambiente hospitalar, como na residência, as principais complicações


foram respiratórias, o que demonstra a necessidade de prevenção e atuação contínua dos
profissionais envolvidos nesta área, entre eles a fisioterapia. (Santos et al., 2015)

Já para Santos et al., (2015), o trabalho do fisioterapeuta é fundamental

-- Trazer algo que ajude na introdução/contextualização da discussão sobre o eixo


central da desospitalização, logo após, introduzir os achados das intervenções
fisioterapêuticas na discussão desse presente estudo.

Conforme salientado
Salientam
Mostraram que
Encontraram que
Quando comparamos/comparados

Observamos, a importância da atuação conjunta das equipes multiprofissionais


que compõem todas as etapas da desospitalização, partindo do cuidado intra-hospitalar
até o momento da alta domiciliar.
Apesar disso,
A partir dessa perspectiva, a atuação das equipes multiprofissionais
fortalece outras estratégias e mecanismos para o cuidado em saúde

Portanto Petta et al., 2022, diz que a equipe de fisioterapia deve cuidar de todo o
suporte ventilatório.
De acordo com Petta et al., 2022 a equipe de fisioterapia é responsável pelas
condutas de suporte ventilatório
Horiguchi et al., 2022, enseja que a atuação harmônica das equipes
multiprofissionais
Martinez et al., 2015, houve declínio na independência funcional durante
internação na UTI comparando-se o estado funcional prévio a admissão e na alta, em
todos os domínios da MIF domínio motor. Os pacientes que permaneceram internados
por mais de 48 horas na UTI tiveram maior perda funcional. Assim observa-se a
necessidade da quantificação da perda funcional na UTI, para um melhor
direcionamento do tratamento fisioterapêutico e para minimização da perda funcional
durante a internação.
Costa et al., 2014, Pacientes com tempo de internação prolongado, maior que
sete dias, hospitalizados em enfermarias, não apresentam alteração de equilíbrio,
coordenação motora e de independência funcional, ou seja, da funcionalidade motora.

DISCUSSÃO

 Primeiro parágrafo: resposta ao seu objetivo (principal achado encontrado a este


objetivo principal)
 Interprete os seus achados
 Correlacione com a literatura

Cada parágrafo deve conter

 RESULTADOS (dos principais achados do trabalho)


 LITERATURA (outros autores)
 INTERPRETAÇÃO (suas interpretações)

1. Formato de Pirâmide
 Análise dos resultados (fato achado especifico)
 Relevância (o que é)
 Contexto

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