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1- Introdução.................................................................................................................................3
2- Contextualização......................................................................................................................4
3- Problema...................................................................................................................................4
4- Justificativa...............................................................................................................................4
5- Objectivos.................................................................................................................................5
5.1- Objectivo Geral........................................................................................................................5
5.2- Objectivos específicos..............................................................................................................5
6- Enquadramento teórico e conceptual.......................................................................................6
7- Área de Estudo.........................................................................................................................8
8- População e Amostra................................................................................................................8
9- Critérios de inclusão.................................................................................................................9
10- Critérios de exclusão.............................................................................................................9
11- Metodologia da pesquisa......................................................................................................9
11.1 Instrumentos usados no estudo..............................................................................................11
11.2 Previsão do término do estudo...............................................................................................11
11.3 Gestão e Análise dos Dados..................................................................................................11
11.4 Validade e fiabilidade............................................................................................................12
11.5 Considerações éticas..............................................................................................................12
12- Cronograma........................................................................................................................12
13- Orçamento...........................................................................................................................13
14- Bibliografia.........................................................................................................................14
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1- Introdução
Arneill e Devlin (2002) afirmam que o ambiente físico constitui a primeira impressão que o
indivíduo recebe do meio hospitalar. Uma das experiências significativas vivenciadas pelos
enfermos, é o enfrentamento das longas filas “bichas” de espera para o acesso ao atendimento
clínico.
As longas filas e consequentemente longos períodos de espera tem sido um aspecto transversal a
todos aqueles que atravessam uma experiência hospitalar, desde a identificação e diagnóstico do
problema de saúde, até ao tratamento e prognóstico da doença. Segundo Biddiss e & McKeever,
203), cerca de 50% dos pacientes associam o ambiente físico das salas de espera com sensações
de aborrecimento, ansiedade ou ambas inclusive os pacientes que se encontram a aguardar
procedimentos ou consultas de rotina. O tempo despendido nestas áreas reservadas à espera
permite com que os pacientes vagueiem por entre momentos de reflexão e ruminação sobre os
cenários possíveis para a sua condição de saúde, sejam estes reais ou imaginados, positivos ou
negativos (Beaukeboom e Tanja-Dijkstra, 2012).
De acordo com Pati e Nanda (2011), a redução do tempo de espera antes de um tratamento ou de
outros procedimentos de saúde tem vindo a ganhar atenção, especialmente devido ao
reconhecimento de que esta não é, de facto, a melhor parte da experiência hospitalar e que
desempenha um papel significativo na satisfação geral para com os cuidados de saúde.
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2- Contextualização
O problema do longo período de espera na fila, por um atendimento nas unidades sanitárias
moçambicanas é pouco estudado com profundidade em trabalhos acadêmicos, geralmente tem
sido associado à alguns estudos como sintoma de alguns problemas estruturais dos sistemas de
saúde. Prova disso, é a escassez de bibliografias abordando esta temática, existindo, porém
algumas como é o caso de Gironés, que aborda esta questão como sendo uma suspeita das
desigualdades nos sistemas de saúde moçambicano, existente na actualidade.
3- Problema
Sob o ponto de vista de Gironés et al, (2018) um dos grandes desafios do sector de saúde em
países em vias de desenvolvimento, como é o caso de Moçambique, é a existência de um sector
de saúde distanciado de casos de corrupção e voltado para a satisfação das necessidades da
população.
Neste contexto, o longo período de espera a que os utentes estão sujeitos no seu quotidiano,
quando buscam os cuidados de saúde, nas unidades sanitárias, pode fazer com que estes,
desenvolvam diferentes tipos de emoções e sentimentos, condicionando (re)construções de várias
percepções sobre o fenómeno. Perante essas constatações questiona-se:
Quais são as percepções dos utentes do centro de saúde da cidade do Xai-Xai, em relação ao
longo período de espera pelo atendimento?
4- Justificativa
A pesquisa justifica-se, porque na maioria das Unidades Sanitárias do país, tem se verificado
enchentes de utentes formando longas filas de espera para o atendimento. Através da observação
participante do quotidiano nas unidades sanitárias, da experiência da pesquisadora sempre que
tem buscado os serviços médicos, aliado aos dados apresentados pelo MISAU, que indicam 4,6
como proporção entre enfermeiro/paciente, em cada 10 mil habitantes, contra uma relação de 10
em cada 10 mil habitantes, recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) (Jornal a
Verdade, 2022). A situação suscitou na pesquisadora uma certa curiosidade e interesse de querer
compreender o fenómeno, por um lado.
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E por outro lado, a par dessas inquietações, a exiguidade de pesquisas em Moçambique sobre as
percepções de longos períodos de espera na busca de serviços hospitalares, embora se impunha a
necessidade pelo facto de constituir evento significativo na vida das pessoas, assim como pela
sua magnitude, numa altura em que a agenda do MISAU, através de campanhas de saúde é de
conscientizar aos enfermos e ao público em geral a pautar pela adesão hospitalar de forma
contínua e sistemática, (MISAU, 2019), intrigava a pesquisadora, a necessidade de contribuir,
juntando as poucas pesquisas que versam sobre o tema.
Não menos importante, a pesquisa justifica-se também por ir ao encontro de um dos problemas
de saúde pública, que preocupa várias sensibilidades sociais, políticas, académicas, população no
geral, na busca de soluções do mesmo. Assim sendo, acredita-se que esta pesquisa é relevante,
pois a partir das percepções dos enfermos e utentes nos serviços de saúde, pode se fazer o real
diagnóstico do problema, passo fundamental para a busca de solução do mesmo. Pois, é sabido
que a possibilidade de os utentes receberem um tratamento apropriado e eficaz, sempre que
precisarem, reduz a incidência de agravos à saúde, bem como a mortalidade para muitas doenças
(ARRAIS et. al, 2005).
Desta forma, o cenário do longo período de espera por um atendimento, que se tem verificado
com frequência, na maioria das unidades sanitárias da província de Gaza e do país em geral,
constitui uma das dificuldades mais relevantes sob ponto de vista da qualidade no uso dos
serviços de saúde, prestados pelo Sistema Nacional de Saúde em Moçambique.
5- Objectivos
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6- Enquadramento teórico e conceptual
A perspectiva teórica que será adoptada nesta pesquisa é a Teoria de Filas, abordada no
campo das percepções presentes em Tim Ingold1.
De acordo com Romeor et al (2010), teoria de filas é utilizada, com frequência, para resolução de
problemas que envolvem tempo de espera, ou seja, em um determinado sistema onde os clientes
chegam para serem atendidos, recebem o serviço e depois se retiram do sistema.
Para Anderson et al (2012), a teoria de filas é um método analítico que estuda filas de espera
com uso de fórmulas matemáticas e equações para determinar e avaliar as características
operacionais (medidas de desempenho) do processo. As principais características a serem
determinadas são: Probabilidade de não haver elementos no sistema; Média do número de
elementos na fila de espera; Média do número de elementos no sistema; Média de tempo que um
elemento aguarda na fila; Média de tempo que um elemento gasta no sistema; e Probabilidade de
um elemento esperar pelo serviço.
A Teoria de Filas é muito usada na saúde para avaliar a prestação dos serviços fornecidos aos
utentes, principalmente no concernente a gestão do tempo. Há vários artigos no meio científico
de aplicações exitosa da teoria das filas no serviço público de saúde, dos quais se destacam, o
trabalho realizado em Duque de Caxias em Rio de Janeiro- Brasil. O organizador do estudou, B.
Barreto que utilizou a teoria das filas para reorganizar o posicionamento das ambulâncias do
SAMU e consequente diminuição do tempo de espera, mesmo mantendo o número de servidores
(Barreto et al.,2016); o trabalho realizado no Hospital das Clínicas de Uberlândia-Brasil, Freitas
e Cunha utilizaram a teoria das filas para avaliar o processo de regulação de leitos de urgência
emergência (Freitas e Cunha, 2016); e por fim o trabalho de Ângelo, realizado no Estado do Rio
de Janeiro, que usou a teoria de filas, para estimar o número ideal de leitos de UTI de modo a
estabilizar o sistema e reduzir tempo de espera (Ângelo et al., 2014).
Relativamente aos marcos conceptuais, irá se usar Triagem de Manchester, concebida pelo
Carvalho (2015:15), concebida como um sistema de prioridades existente nas urgências
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As percepções na perspectiva Ingoldiana, estão relacionadas ao mundo vivido e a expriência no seu sentido forte
assim como o ambiente-mundo. Geralmente são usados para compreender como o sujeito percebe e organiza os
estímulos sensoriais, internos e externos.
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hospitalares, que tem como objectivo o atendimento rápido de situações de risco para a saúde,
sendo que quanto mais grave for a situação clínica do utente mais rapidamente ele deve ser
atendido.
O sistema de triagem de Manchester utiliza um protocolo clínico que permite classificar a
gravidade da situação de cada utente que recorre ao serviço de urgência. Após o utente efectuar a
sua inscrição será encaminhado para um gabinete, onde será atendido por um profissional
de saúde que lhe fará algumas perguntas sobre o motivo da sua vinda. Após uma
observação rápida, objectiva e sistematizada é atribuída, ao utente, uma pulseira com uma
determinada cor, em função da gravidade da doença (Ibid:16)
Existem 5 categorias, representadas por 5 cores, vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, cada
uma representando um grau de gravidade e o tempo ideal em que o doente deverá ser atendido
Se o utente for considerado emergente (vermelho) entrará de imediato no balcão a que se destina.
Se for considerado muito urgente (laranja) ou urgente (amarelo) entrará para uma sala de espera
interna onde o médico o chamará para ser observado e tratado. Se for considerado pouco urgente
(verde) ou não urgente (azul) aguardará na sala de espera a sua vez, que será quando não houver
doentes mais graves para serem tratados, (Idem)
Este conceito, permitirá situar-me na gestão das filas, dos enfermos que procuram os serviços de
consultas externas.
Apropria-se do conceito prestação de serviço na perspectiva colocada por Ozcan (2009). Para o
autor, entende-se por prestação de serviços, aos serviços oferecidos por uma entidade ou seja, o
servidor. Neste caso, interessa ao prestador de serviço conhecer o tempo que demora na sua
prestação.
Segundo Gross et al (2008), a capacidade dos sistemas de filas de espera é determinada pela
capacidade de cada servidor e o número de servidores que estão a ser utilizados em paralelo
(postos de atendimento), sendo, por isso, importante determinar o número de servidores e a
sequência pela qual são visitados por cada cliente. Quando se determina o número de servidores
de um sistema, considera-se o número de servidores paralelos que poderão atender os clientes
simultaneamente numa determinado fase do sistema. A distribuição do tempo de serviço pode ser
constante (por exemplo, se for um serviço prestado por uma máquina) ou aleatória. Por exemplo,
nos serviços hospitalares, o tempo de serviço não é constante, mas antes variável, consoante o
utente e quem presta o serviço. Geralmente, também se assume que cada servidor lida com um
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utente de cada vez. Este conceito permitirá fazer a leitura da variabilidade dos tempos de
atendimento, que na saúde vária de utente para utente, de médico para médico, de enfermeiro
para enfermeiro.
Por fim, irá se usar a enfermidade (illness), em oposição a doença (disease). Os termos
“doença” e “enfermidade” são usados por antropólogos médicos parar descreverem as diferentes
perspectivas da saúde debilitada por parte de médicos e seus pacientes. A distinção analítica
entre os dois termos já foi empreendida por vários autores, tais como (Cassell 1978; Kleinman et
al. 1978) citados por Helman (2009). Para Cassell (1978), a enfermidade toma o que o paciente
(enfermo) sente quando vai ao médico e por sua vez “doença” como “o que o paciente (doente)
tem ao voltar para casa do consultório médico. Doença, então, é algo que um órgão tem;
enfermidade é algo que um homem tem”. Enfermidade se refere à resposta subjectiva do
paciente ao fato de não estar bem; como ele e aqueles ao seu redor percebem a origem e o
significado desse evento; como isso afecta seu comportamento ou relacionamentos com outras
pessoas; e os passos que ele toma param remediar essa situação.
Entretanto, um dos passos que geralmente o enfermo toma é procurar os serviços médicos, que
por sua vez são caracterizados por longas filas de espera. Assim sendo, o conceito irá permitir
captar diversas percepções dos enfermos, relativas as suas enfermidades, assim como as
possíveis agências a serem tomadas para fazer face a filas de espera.
7- Área de Estudo
A pesquisa será levada a cabo no Centro de Saúde da cidade de Xai-Xai. A escolha do local de
estudo teve como base o perfil da unidade sanitária, a sua localização geográfica e o facto desta,
receber utentes oriundos de vários pontos da capital provincial de Gaza.
8- População e Amostra
O termo população toma diversos significados em função da área de estudo a qual é aplicado,
neste contexto, entende-se por população ao conjunto de elementos sob investigação. Para a
presente pesquisa a população que se refere é o conjunto de pessoas que se fazem ao Centro de
Saúde da Cidade de Xai-Xai. Dado ao facto do número ser ligeiramente grande, o que não
permitiria o estudo abrangendo a todos, iremos usar uma amostra, que segundo Marconi &
Lakatos (2001) o uso da amostra “ocorre quando a pesquisa não é censitária, isto é, não abrange
a totalidade dos componentes do universo, surgindo a necessidade de investigar apenas uma
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parte dessa população” (p.108). Para Malhotra (2001), a amostra é um subgrupo de uma
população, selecionado para participar no estudo, sendo que este, apresenta as mesmas
características. Neste sentido, a amostra deste estudo será composta por um universo de 20
participantes, baseada na selecção aleatória simples.
A selecção dos participantes do estudo ocorrerá por meio da amostra aleatória, concebida pelo
Montenegro (2020), como sendo um tipo de amostra probabilística mais utilizada. Para o autor a
amostra probabilística dá exactidão e eficácia na amostragem, para além de ser um procedimento
simples a ser aplicado por todos os elementos do universo empírico em estudo.
Serão abordados os pacientes que estejam, procurando por consultas externas nos diferentes
espaços do Centro de Saúde da cidade do Xai-Xai.
9- Critérios de inclusão
Utentes que estiverem na fila de espera por um atendimento nos serviços de saúde, no dia da
recolha de dados;
Utentes cuja idade varia dos 18 aos 45 anos, que estiverem na fila no dia da recolha de dados;
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procedimentos e regras utilizadas por determinado método”. Desta forma o método é a via ou o
modo para se alcançar determinado objectivo.
Para responder aos objectivos e à natureza da pesquisa, o estudo vai se basear nas pesquisas
exploratória e qualitativa. De acordo com Selltiz et al (1965) citado por Oliveira (2011) a
pesquisa exploratória busca descobrir ideias e intuições na tentativa de se familiarizar melhor
com o fenómeno estudado. Geralmente não há necessidade de formulação de hipóteses em
estudos baseados neste tipo de pesquisa. É de grande valia na arena científica, visto que abre
espaço para que o pesquisador aumente o seu conhecimento sobre os fenómenos e possibilita a
formulação mais precisa de problemas e a criação de novas ideias. Aliada à abordagem
qualitativa, permitirá ao pesquisador o aprofundamento da percepção das questões pertinentes do
estudo. Gerhardt & Silveira (2009) afirmam que a pesquisa qualitativa se centra na compreensão
e explicação da dinâmica das relações sociais. No entanto, Flick (2013) avança que, em uma
pesquisa de abordagem qualitativa, a colecta de dados é concebida de uma maneira muito mais
aberta e tem como objectivo um quadro abrangente possibilitado pela reconstrução do caso que
está sendo estudado.
De forma geral, pode-se entender que a pesquisa qualitativa, tem em vista a compreensão das
motivações, percepções, valores e interpretações das pessoas, por forma a produzir novos
conhecimentos.
Gil (1999) considera ser uma das técnicas mais usadas nas pesquisas sociais, adequando-se
melhor, para a exploração de informações em relação ao que os indivíduos percebem, acreditam,
esperam e desejam, bem como as razões destes, para cada resposta. De acordo com o autor acima
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referenciado, a entrevista apresenta várias vantagens como são a maior abrangência, eficiência na
obtenção dos dados, classificação e quantificação. Ademais, ela não restringe aspectos culturais
do entrevistado, possui maior número de respostas, oferece maior flexibilidade e permite que o
entrevistador perceba outros tipos de comunicação não verbal.
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A conciliação dos métodos qualitativos e quantitativos no tratamento dos dados recolhidos, tem
em vista assegurar maior credibilidade da pesquisa.
12- Cronograma
De acordo com Severino (2002) os distintos momentos e etapas do desenvolvimento da pesquisa
devem ser distribuídos no tempo. Assim sendo, para a presente pesquisa seguir-se-á o seguinte
cronograma.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Pedido de autorização X
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Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Revisão da Literatura X
Recolha de dados X
Compilação de dados X X
Conclusão do relatório X
13- Orçamento
Ord. Material Preço Qt Subtotal (Mt)
TOTAL 19.300,00
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14- Bibliografia
Arrais, P. S. D.; Brito, L. L.; Barreto, M. L.; Coelho, H. L. L. (2005). Prevalência e fatores
determinantes do consumo de medicamentos no Município de Fortaleza, Ceará, Brasil. Caderno
de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.21, n.6, p.1737-1746, nov./dez.
Cassell, E. J. (1978). The Healer’s Art: A New Approach to the Doctor-Patient Relationship.
Harmondsworth: Penguin Books.
Da Silva, E. L. & Menezes, E. M. (2001). Metodologia de Pesquisa e Elaboração de
Dissertação (3ª ede.). Florianópolis: Editora Laboratório do Ensino a Distância do USSC.
Gerhardt, T.E. & Silveira, D.T. (2009). Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS.
Gil, A. C. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
Krathwohl, D. R. (1998). Educational & Social Science Research (2ª ed.). Syracuse: Longman.
Marconi, M. de A. & Lakatos, E. M. (2001). Metodologia do Trabalho Científico (6ª ed.). Sao
Paulo: Editora Atlas S.A.
Pati, D. & Nanda, U. (2011). Influence of Positive Distractions on Children in Two Clinic
Waiting Areas. Health Environments Research & Design.
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Richardson, R. J., Peres, J. A. De S., Wanderley, J. C. V., Correia, L. M. & Peres, M. de H. De
M. (1999). Pesquisa Social: Métodos e Técnicas (3ª ed.). São Paulo: Editora Atlas S.A.
Severino, A. J. (2002). Metodologia do Trabalho Científico (22ª ed.). São Paulo: Cortez Editora.
Journal.
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Anexo A- Consentimento informado para entrevista
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Anexo- A: Guião de Entrevista
O objectivo desta entrevista é compreender s percepções sobre os longos períodos de espera para
o atendimento biomédico na cidade de Xai-Xai. Assim, ao falar consigo esperamos alcançar este
nosso objectivo. Por um lado, os resultados deste estudo irão ajudar-nos também a elaborar
algumas recomendações para melhorar os sérvios públicos de atendimento público.
Esta entrevista será gravada principalmente para ajudar ao entrevistador a prestar maior atenção
às suas respostas em vez de se preocupar em tirar notas. A gravação será anonimizada, de modo
que não seja possível identificar os entrevistados. Por favor, esteja a vontade para partilhar
connosco s suas percepções durante esta entrevistas. Sempre que quiser interromper, diga-nos.
Informação demográfica
Residência:
Profissão:
Estado Ocupacional:
Perguntas:
Descre (no sentido de narrar) os longos períodos de espera pelo atendimento biomédico.
Que percepções (no sentido do entendimento e sentimento) que constrói, relativas aos longos
períodos de espera?
Que avaliação (no sentido do beneficio) faz dessas estratégias? Justifica a sua resposta.
Que significado (sentido) atribui ao fenómeno, longos períodos de espera na busca dos serviços
hospitalares?
Antes de terminar, gostaria de dizer algo sobre o que falamos aqui? Ou sobre a saúde no geral?
Ou ainda qualquer aspecto que julga ser importante partilhar connosco?
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