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ORIGEM DA PALAVRA
A palavra hospital vem do latim "hospes", que significa hóspede, dando
origem a "hospitalis" e a "hospitium" que designavam o lugar onde se
hospedavam na Antiguidade, além de enfermos, viajantes e peregrinos. Quando
o estabelecimento se ocupava dos pobres, incuráveis e insanos, a designação
era de "hospitium", ou seja, hospício, que por muito tempo foi usado para
designar hospital de psiquiatria.
UNIDADE DE INTERNAÇÃO
Unidade que presta assistência básica integral à saúde, de forma
programada ou não, nas quatro especialidades básicas, podendo oferecer
assistência odontológica e de outros profissionais, com unidade de internação,
sob administração única.
ADMISSÃO DO PACIENTE
É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado
período. Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente
hospitalar, proporcionar conforto e segurança. Na unidade de internação o
paciente é recebido por um profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou
enfermaria.
PRONTUÁRIO
O prontuário do paciente é definido pelo Conselho Federal de Medicina
como sendo: O documento único constituído de um conjunto de informações,
sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e
situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter
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legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da
equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo
(Resolução no 1.638/2002) e considerado de elaboração obrigatória pelo Código
de Ética Médica (Artigo 69).
FINALIDADE
O principal objetivo do prontuário é facilitar a assistência ao paciente,
constituindo-se em um meio de comunicação entre os diferentes profissionais da
saúde e em um recurso indispensável para assegurar a continuidade do
atendimento, tanto durante uma internação como no período entre as consultas
de ambulatório. O prontuário é, também, uma fonte de dados e conhecimentos.
Estudos retrospectivos realizados por meio de consulta a prontuários têm sido
fundamentais para o desenvolvimento da pesquisa médica e das demais áreas
da saúde. Além desses fins, o prontuário é um suporte para a área administrativa
do hospital, em seus aspectos financeiros e legais. Seus registros são cada vez
mais, documentos essenciais para a elucidação de questões jurídicas e éticas
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cada vez mais frequentes, envolvendo pacientes, serviços de saúde e seus
profissionais.
Por todos esses motivos, o prontuário não deve ser visto como um
conjunto de formulários a serem preenchidos de rotina, mas sim como um
depositário de importantes informações que merecem todo o empenho no sentido
de se garantir sua qualidade, integridade e confiabilidade. Consideram-se como
componentes do prontuário tanto as informações armazenadas em papel como
em meio digital, magnético ou qualquer outra forma de registro de dados.
ORGANIZAÇÃO
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Sumário de transferência, alta ou óbito: Registros do motivo e local de
transferência, registros das condições de alta e plano pós-alta e registros
das causas do óbito.
APRAZAMENTO
O aprazamento da prescrição médica trata-se do planejamento dos
horários e intervalos de administração dos medicamentos, de acordo com a
prescrição médica. Esta ação visa prevenir as interações medicamentosas, além
de assegurar uma prática contextualizada na ciência.
TRANSFERÊNCIA
É a transferência do paciente de um setor para o outro, dentro do próprio
hospital. Poderá ser transferido quando necessitar de cuidados intensivos,
mudança de setor e troca do tipo de acomodação.
Procedimentos:
1. Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente;
2. Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados
prestados;
3. Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paciente;
4. Proceder às anotações de enfermagem no plano assistencial;
5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à família ou
encaminhando junto ao paciente;
6. Proceder ao transporte do paciente, com auxílio;
7. Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences;
8. Auxiliar na acomodação do paciente;
9. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;
10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
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ALTA
Alta Hospitalar é o encerramento da assistência prestada ao paciente no
hospital. O paciente recebe alta quando seu estado de saúde permitir ou quando
está em condições de recuperar-se e continuar o tratamento em casa.
Procedimentos:
1. Certificar-se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada pelo
médico;
2. Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem feitos
antes da saída do paciente;
3. Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado;
4. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-lo devidamente;
5. Auxiliar o paciente a vestir-se;
6. Reunir as roupas e objetos pessoais e colocá-los na mala ou sacola;
7. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no
hospital.
8. Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente até o
veículo;
9. Transportar o paciente;
10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
Material:
• Algodão;
• Atadura de crepe;
• Pinça longa;
• Esparadrapo;
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• Etiquetas de identificação (conforme rotina da Instituição);
• Cuba rim;
• Luva de procedimento;
• 2 lençóis;
• Bacia com água e luva de banho, se necessário.
Procedimentos:
1. Prestar assistência à família;
2. Colocar o paciente em posição anatômica, elevando ligeiramente a cabeça;
3. Fechar os olhos com benzina ou éter;
4. Desligar aparelhos e soros conectados ao paciente;
5. Proceder à higienização do corpo;
6. Vestir o corpo com roupa pessoal, recolocar próteses dentárias. Fixar
mandíbula com ataduras;
7. Cobrir o corpo com lençol;
8. Identificar o corpo com impresso próprio;
9. Encaminhar o corpo ao necrotério;
10. Entregar pertences para a família.
ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
Como já foi falado em outro artigo, a anotação de enfermagem é o que
garante legalmente que o cuidado foi prestado pelo profissional de enfermagem,
além disso, nos fornecem dados importantes para garantir a continuidade da
assistência, para subsidiar o enfermeiro na realização de um boa Sistematização
da Assistência de Enfermagem, para fins de pesquisa, auditoria e para respaldo
legal dos profissionais de enfermagem. Por tratar-se de um assunto tão
importante para a nossa categoria profissional, precisamos sempre refletir sobre
ele e saber também como realizar uma boa anotação de enfermagem.
Se o paciente não estiver alerta, é claro, não tem como avaliar o estado
mental, então segue para o item 3.
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2) Estado Mental:
4) Condição de Deambulação:
5) Acamado?
6) Repouso no leito?
Relativo ou absoluto?
7) Sono e Repouso:
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8) Equipamentos/ Dispositivos/ Aparelhos/ Cateteres/ Sondas/ Uripen/
Drenos/ Curativos/ Venóclise:
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Está em jejum? Especificar no início da anotação o motivo, se é para
cirurgia, tipo de cirurgia, se é para algum exame.
Lembre-se:
De uma forma didática, para que você tenha sempre em mente o que é
preciso registrar, lembre-se de avaliar o paciente no sentido cefalopodálico (da
cabeça aos pés) e da sequência de registro “Apresenta”, “Mantem” e
“Refere”:
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Por exemplo: Apresenta escoriação em região orbital D, com crosta, de
aspecto limpo e seco, edema em 5º pododáctilo D.
Mantem: todos os dispositivos que o paciente mantem:
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O QUE ANOTAR !?
Realizado a primeira anotação de enfermagem, conseguimos imaginar o
estado geral do paciente, sem precisar olhar para ele. Para que eu consiga
imaginar toda assistência prestada e como o paciente esteve durante o plantão, é
preciso realizar o registro. Mas, o que devo anotar?
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DESCRIÇÕES SUBJETIVAS
As descrições subjetivas são colhidas através do que o paciente lhe
descreve sem que você possa utilizar seus 5 sentidos para mensurar.
DESCRIÇÕES OBJETIVAS
Este tipo de descrição podemos obter usando nossos sentidos e com
auxílio de dispositivos. É um ato de medir e observar.
CONDUTA
Modo de agir, de se portar, de viver; procedimento.
HIGIENE E CONFORTO
HIGIENE ORAL
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Em seguida, escove as superfícies de mastigação.
Para ter hálito puro, escove também a língua, local onde muitas bactérias
ficam alojadas.
BANHOS
Tipos:
Objetivos:
Material:
- bacia;
- balde;
- luva de banho;
- sabonete;
- luva de procedimento.
Cuidados importantes
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- Retirar todo sabão ao enxaguar e enxugar corretamente para evitar irritação
da pele (principalmente da região genital).
Higiene capilar
A higiene dos cabelos é essencial para mantê-los saudáveis. Usar produtos
adequados ao tipo de cabelo, que não causem alergias e ressecamentos, é uma
tarefa muitas vezes árdua. Alguns produtos comuns quando se fala em higiene
capilar são:
Xampus: responsáveis por limpar os fios, retiram a oleosidade, o suor, a
descamação das células do couro cabeludo, os resíduos de poluição e de outros
produtos capilares. Além disso, também proporcionam brilho, maciez, retiram a
eletricidade estática dos fios e facilitam o pentear. Os principais componentes do
xampu são detergentes ou tensoativos, estabilizadores de espuma,
condicionadores, conservantes, agentes corretivos, fragrâncias e corantes. Ativos
complementares podem ser adicionados aos produtos para direcionar sua ação,
seja controladores de oleosidade, hidratantes e substâncias anti-inflamatórias,
entre outros.
A higiene capilar não possui uma regra, depende do tipo de cabelo do
paciente e da região na qual ele mora. Isso porque existem fatores individuais e
ambientais que influenciam na oleosidade e ressecamento dos fios. Em regiões
mais úmidas, como Brasília e Rio de Janeiro, por exemplo, as pessoas podem
lavar os cabelos todos os dias, especialmente aquelas que têm a raiz oleosa e
fios finos. Pessoas mais maduras, mulheres na pós-menopausa, negras e
aquelas com cabelos secos, em geral, lavam menos, pois o sebo não se distribui
uniformemente da raiz à haste, seja pela baixa produção ou pelo formato do fio
ser encaracolado.
Se um paciente tem o couro cabeludo oleoso e passa um período sem
lavá-lo, a tendência é que ele fique ainda mais oleoso, com aspecto nada bonito.
Isso pode até mesmo favorecer o surgimento da dermatite seborreica naqueles
que já tenham essa tendência. Se uma pessoa com cabelos secos lavá-los mais
do que deveria, a tendência é que fiquem ainda mais ressecados, com aquele
efeito frizz(arrepiado). Além disso, é importante evitar o excesso de detergente
que os xampus contêm.
A maioria dos laboratórios que comercializam xampus recomenda duas
aplicações do produto. A primeira funcionaria para tirar o grosso dos resíduos
superficiais e a segunda para lavar o couro cabeludo. Porém, a maioria das
pessoas faz só uma aplicação. Como o nível de detergência de grande parte dos
xampus é muito alto, para os pacientes com cabelos mais secos, ou muitas vezes
quimicamente tratados, uma lavagem é suficiente.
O paciente sempre deve dar mais atenção ao couro cabeludo na hora da
higienização. Por isso, o xampu deve ser aplicado especialmente nessa região
que, em seguida, deve ser massageada ainda com o produto. O ideal é que o
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xampu permaneça ali, em geral, por dois a três minutos. Na sequência, ele vai
descendo e removendo os resíduos que ficam no comprimento dos cabelos até a
ponta.
Condicionadores:
Produtos usados após a lavagem cuja função é neutralizar as cargas
negativas dos fios, reduzindo o frizz, melhorando o pentear e a maciez. Os
principais componentes são detergentes catiônicos, formadores de filme,
derivados de proteínas e silicones.
Substâncias modeladoras, géis e fixadores sem álcool, desde que de boa
qualidade, não prejudicam os fios e não causam queda de cabelo, desde que não
sejam usadas diariamente.
Higiene íntima
Antes de falarmos dos procedimentos para higiene íntima no paciente, é
importante relatarmos que o banho é uma atividade normal nas rotinas
hospitalares, pois, além da remoção de sujidades que podem causar infecções
ele transmite a sensação de bem-estar e conforto aos indivíduos.
Oferecendo assim, uma melhora biofuncional e fortalecendo a
autoimagem… que convenhamos, é extremamente importante para os que estão
em situação vulnerável.
Todavia é necessário salientar que essa atividade precisa ser avaliada
com cuidado e planejada corretamente pelos enfermeiros para não causar mais
danos à saúde dos pacientes.
A pergunta para ajudar a evitar estes danos é: qual sua situação clínica?
Porque, em algumas situações de gravidade, a higienização completa não é
aconselhada.
No caso de cirurgias cardíacas, por exemplo, não é recomendado nas
primeiras quatro horas após o procedimento.
Algumas UTIs modernas possuem banheiro com chuveiro, para que o
próprio paciente, se possível, possa tomar banho com privacidade, em pé ou
sentado.
Um fato interessante é o tipo de sabonete, pois o pH deve estar de
acordo com a pele para não retirar a proteção natural e abrir caminho para
infecções. Indicamos os sabonetes neutros líquidos ou toalhas com soluções
umectantes.
Banho não é apenas uma atividade para higiene, mas também uma ação
terapêutica que estimula a circulação sanguínea, substituindo as atividades
físicas.
TÉCNICA
1. Identificar-se
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2. Explicar o procedimento a paciente
3. Lavar as mãos
4. Reunir o material e colocá-los sobre a mesa de cabeceira
5. Calcar as luvas
6. Trazer o hamper próximo ao leito
7. Proteger a unidade com biombos
8. Colocar a paciente em posição ginecológica, procurando expô-la o mínimo
possível.
9. Colocar o forro sobre o saco plástico, colocando-os sobre a região glútea.
10. Colocar a comadre sob a região glútea da paciente, com ajuda da mesma.
11. Irrigar monte pubiano e vulva com água, despejando-a suavemente com o
auxílio da jarra.
12. Despejar pequena porção de sabão liquido ou P.V.P.I. degermante sobre o
monte pubiano.
13. Ensaboar a região pubiana com a pinça montada em gaze, de cima para
baixo sem atingir o ânus, desprezando a gaze, apos cada movimento
vulva – ânus.
14. Afastar os grandes lábios e lavar no sentido anteroposterior, primeiro de
um lado, desprezando a gaze e depois do outro lado.
15. Lavar por último a região anal.
16. Despejar a água da jarra, sobre as regiões ensaboadas.
17. Retirar a comadre.
18. Enxugar a região lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta
sob a região glútea da paciente.
19. Colocar a paciente em posição de conforto.
20. Desprezar as roupas (toalha, forro) no hamper.
21. Lavar a comadre no banheiro, juntamente com o balde e jarra e guardá-
los.
22. Retirar as luvas.
23. Lavar as mãos.
24. Anotar no prontuário.
Observação
Se houver presença de secreção uretral e/ou vaginal, utilizar gazes montadas na
pinça auxiliar para retirar o excesso, antes de iniciar a limpeza com água e sabão
liquido ou P.V.P.I. degermante.
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Masculina
Materiais
Balde
Jarra
Pacote de gazes
Comadre
Toalha de banho
Sabão liquido ou P.V.P.I. degermante
Luvas para procedimento
Hamper
Pinça auxiliar (Cheron)
Biombo
Forro e saco plástico.
Técnica
1. Identificar-se
2. Explicar o procedimento ao paciente
3. Lavar as mãos
4. Reunir o material e levá-lo a unidade do paciente
5. Proteger a unidade com biombos
6. Trazer o hamper próximo ao leito
7. Calçar as luvas de procedimentos
8. Posicionar o paciente expondo somente a área genital
9. Colocar o forro com plástico sob a região glútea do paciente
10. Colocar a comadre sob a região glútea em cima do forro com a ajuda do
paciente
11. Irrigar com a jarra com água, a região genital.
12. Dobrar e pinçar gaze com a pinça auxiliar
13. Despejar pequena porção de sabão líquido ou P.V.P.I. degermante, sobre
os genitais
14. Ensaboar os genitais com a pinça montada em gaze, desprezando a gaze,
a cada etapa.
15. Tracionar o prepúcio para trás, lavando-o em seguida, com movimentos
únicos e circulares.
16. Iniciar a higiene intima pelo meato urinário, prepúcio, glande, corpo do
pênis, depois região escrotal e por último a região anal.
17. Despejar o conteúdo da jarra sobre a região pubiana, pregas inguinais,
pênis e bolsa escrotal.
18. Tracionar o escroto, enxaguando a face inferior no sentido escroto
perineal.
19. Retirar todo o sabão liquido ou P.V.P.I. degermante
20. Retirar a comadre
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21. Enxugar a região lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta
sob a região glútea do paciente
22. Posicionar o prepúcio
23. Colocar a paciente em posição de conforto
24. Desprezar as roupas no hamper (toalha, forro)
25. Lavar a comadre no banheiro, juntamente com o balde e jarra e guardá-los
26. Retirar a luva
27. Lavar as mãos
28. Anotar no prontuário.
Observação
Se houver presença de secreção purulenta na região uretral, limpá-la com gaze,
antes de proceder à limpeza com água e sabão.
USO DE COMADRES
As comadres são muito úteis para ajudar pessoas que não podem se levantar
com facilidade da cama a evacuarem e urinarem, seja devido a uma doença,
lesão ou devido ao estado físico debilitado. Ao ajudar alguém a usar uma
comadre – seja de forma profissional ou para auxiliar um amigo ou parente –, é
necessário ter delicadeza física e tranquilidade psicológica ao fazer isto. Apesar
de parecer ser complicado colocar uma comadre de início, basta seguir certos
procedimentos para aprender a fazer a tarefa sem problemas.
Preparando o procedimento
1º PASSO
Cumprimente o paciente e explique que irá ajudá-lo a usar a comadre.
Demonstre paciência e compaixão, já que a situação pode ser constrangedora
para o paciente.
Tranquilize o paciente dizendo que sabe o que precisa ser feito, deixando
a situação o mais leve possível.
Explicar isso ao paciente de antemão pode ajudá-lo a ficar mais calmo,
reduzindo o medo e a insegurança dele.
2º PASSO
3º PASSO
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Caso o paciente compartilhe o quarto com outra pessoa, puxe a cortina
que separa as camas.
Mantenha as pernas do paciente cobertas com um lençol ou cobertor até
que esteja pronto para posicionar a comadre.
4º PASSO
5 º PASSO
Esquente a comadre.
1- Encha-a com água bem quente e deixe-a repousar por alguns minutos.
Jogue-a fora e seque a comadre.[5]
2-O calor da água deve ser transferido para a comadre, esquentando-a. É
muito mais confortável para um paciente usar uma comadre quente do que
uma fria. Se ela for feita de metal, cuidado para não a deixar quente
demais.
6 º PASSO
Passe um pouco de talco nas bordas. Despeje uma fina camada de talco
sobre as bordas da comadre.
A comadre com talco será mais fácil de ser posicionada sob a pessoa.
Faça isso apenas se o paciente não possui nenhum corte ou hematoma
por ficar muito deitado. Evite o talco se ele apresentar lesões abertas.
7º PASSO
Encha a comadre com água suficiente para cobrir todo o fundo. Outra
opção é colocar quadradinhos de papel higiênico na parte inferior dela ou revesti-
la com um pouco de spray de óleo vegetal, se estiverem em casa.
Qualquer uma destas práticas facilitará a limpeza.
8º PASSO
POSICIONAMENTO DO PACIENTE
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1º PASSO
Abaixe a cama. Abaixe-o o máximo possível para reduzir o risco de
lesão se o paciente cair durante o procedimento.
A cabeceira da cama também deve ser abaixada, já que será mais fácil
para que o indivíduo levante o corpo ou vire quando necessário.
2º PASSO
Oriente o paciente a deitar na posição decúbito dorsal. Ele deverá
ficar de barriga para cima, com os joelhos dobrados e os pés plantados no
colchão.
3º PASSO
4º PASSO
5º PASSO
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7º PASSO
8º PASSO
9º PASSO
REMOVENDO A COMADRE
1º PASSO
Lave as mãos e coloque luvas descartáveis novas. Assim que deixar o
quarto, tire as luvas usadas e lave as mãos.
Na hora de voltar ao quarto do paciente, lave as mãos novamente e
coloque um par limpo de luvas descartáveis.
2º PASSO
Volte para o quarto. Logo que ele tocar o alarme ou usar o sino, volte
para o quarto.
Leve uma bacia de água quente, sabão, papel higiênico e lenços
umedecidos ao retornar.
Caso o paciente não o chame de volta dentro de cinco a dez minutos,
volte ao quarto. A cada dois ou três minutos, veja se ele terminou.
3º PASSO
Abaixe a cabeceira da cama. Abaixe a cabeceira da cama o máximo
possível, sem deixar o paciente desconfortável.
Esta posição é melhor para que a pessoa consiga sair de cima da
comadre.
4º PASSO
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Ajude o paciente a sair de cima da comadre. Se ele conseguiu se
posicionar sobre a comadre, não deverá ser difícil sair de cima dela; caso precise
tirá-lo desta posição, será necessário virá-lo de lado.
Se o paciente conseguir se erguer:
Peça para ele dobrar os joelhos.
Instrua-o a erguer a parte inferior do corpo. Coloque a mão sob a
parte de baixo das costas para dar maior apoio.
Se o paciente não conseguir se erguer:
Segure a comadre com firmeza para que o conteúdo não vaze.
Ao mesmo tempo, coloque o indivíduo de lado, virado para o lado
oposto ao seu.
5º PASSO
Retire a comadre. Remova a comadre da posição e deixe o paciente
descansar.
o Tenha cuidado para não encostar a comadre na pele da pessoa
durante a remoção.
o Cubra a comadre com uma toalha e deixe-a de lado, por enquanto.
6º PASSO
Limpe o paciente. Verifique se ele conseguiu se limpar bem; do
contrário, ajude-o.
o Pegue lencinhos umedecidos ou uma toalha molhada com sabão
para ele lavar as mãos.
o Limpe a parte inferior do paciente com papel higiênico. Passe o
papel de frente para trás, especialmente em mulheres, já que isto
diminui a chance de contaminar o trato urinário com bactérias do
reto.
7º PASSO
Higienize o leito. Assim que a região anal estiver limpa, retire a toalha
ou o lençol protetor do leito.
o Caso os excrementos caiam no leito, troque imediatamente a roupa
de cama ou a roupa do paciente, se ela também ficar suja.
o Quando houver forte odor no quarto, borrife um pouco de bom ar.
8º PASSO
Coloque o paciente novamente em uma posição confortável.
Ajude-o a voltar a uma posição boa para repousar.
o Se necessário, erga ou abaixe a cama inteira ou a cabeceira,
deixando a pessoa mais confortável.
9º PASSO
Observe ou anote o conteúdo excretado. Leve a comadre até o
banheiro e analise o conteúdo.
o Procure por qualquer coisa incomum, como linhas vermelhas,
pretas ou verdes, bem como muco ou diarreia.
o Caso seja necessário, meça e anote a quantidade excretada.
10º PASSO
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Descarte o conteúdo. Despeje a urina ou fezes no vaso sanitário e
dê a descarga.
11º PASSO
Limpe ou substitua a comadre. Ao menos que ela seja descartável,
é importante limpá-la bem antes de guardá-la.
o Descarte o conteúdo da comadre junto a água fria. Despeje tudo no
vaso sanitário.
o Com uma escova sanitária e água fria misturada com sabão,
esfregue a comadre. Enxágue-a com mais água fria e descarte no
vaso sanitário.
o Seque e guarde-a após terminar.
12º PASSO
Lave as mãos. Retire as luvas e lave as bem as mãos, utilizando água
quente e sabão.
o Recomenda-se lavar as mãos durante um minuto inteiro ou até
mais.
o Assim quer tudo estiver limpo, abra as cortinas, janelas e portas que
estavam fechadas durante o procedimento.
USO DO PAPAGAIO
Finalidades:
- Promover aos clientes acamados, condições para eliminações vesicais.
Material Necessário:
- 01 Par de luvas de procedimento, 01 papagaio, material de higiene
íntima.
Pré - Execução:
- Lavar as mãos;
- Preparar o material.
Execução:
- Identificar-se;
- Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
- Promover privacidade;
- Dispor o material próximo ao cliente;
- Entregar o papagaio ao cliente;
- Deixá-lo sozinho;
- Deixar a campainha ao seu alcance;
- Retirar o papagaio;
- Desprezar o conteúdo em local adequado (após controle de débito se
necessário);
- Deixar o ambiente em ordem.
Pós Execução:
- Desprezar o material utilizado no expurgo;
- Lavar as mãos;
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- Realizar anotações necessárias.
Avaliação:
- Garantir privacidade;
- Aspecto das eliminações.
Definições.
· Cama aberta: Quando está ocupada por paciente, (que deambula ou esta
em exames).
· Cama fechada: Quando o leito está vago, (sem paciente).
· Cama de operado: Quando está aguardando o retorno do paciente do
centro cirúrgico.
NORMAS
01 - O leito dever ser trocado quantas vezes forem necessárias durante o
plantão.
02 - O leito dever ser preparado de acordo com a sua finalidade.
03 - Abrir portas e janelas antes de iniciar o trabalho.
04 - Utilizar lençóis limpos, secos e sem pregas.
05 - Caso os lençóis sejam reutilizados, não deixar migalhas, fios de cabelo.
06 - Observar o estado de conservação dos colchões e travesseiros.
07 - Não sacudir as roupas de cama.
08 - Não arrastar as roupas de cama no chão.
-01 travesseiro.
-02 lençóis.
-01 cobertor (se necessário).
-01 fronha.
-01 lençol para móvel (se necessário).
-01 rolo para costas (se necessário).
-01 forro/impermeável (se necessário).
-Camisola ou pijama.
Técnica.
01 - Lavar as mãos.
02 - Colocar a roupa na mesa de cabeceira.
03 - Explicar o que se vai fazer ao paciente e/ou acompanhante.
04 - Colocar o hamper próximo a porta do quarto.
05 - Desprender a roupa do leito, do lado do paciente e depois vir e ir soltando
do outro lado.
06 - Colocar o travesseiro sem fronha na mesa de cabeceira.
07 - Colocar o paciente em decúbito lateral.
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08 - Enrolar o móvel e lençol de baixo separadamente, até o meio da cama e
sob o corpo do paciente.
09 - Substituir o lençol de baixo, e o móvel, pela roupa limpa.
10 - Virar o paciente para o lado pronto, nunca o expondo.
11 - Passar para o lado oposto;
12 - Retirar a roupa usada, e descartar no hamper, retirar as luvas, e esticar os
lençóis limpos, prendendo-os e fazendo os cantos;
13 - Colocar a fronha no travesseiro, acomodando o paciente;
Técnica
01 - Lavar as mãos.
02 - Preparar o material.
03 - Colocar o material no carrinho de banho ou mesa de cabeceira.
04 - Retirar a roupa de cama suja e colocá-los no hamper próximo do leito.
05 - Desprezar as luvas.
06 - Estender o lençol sobre o leito, amarrando as pontas do lençol na cabeceira
e nos pés.
07 - Estender o móvel sobre o leito prendendo-o sob o lençol na parte inferior.
08 - Estender o lençol superior e fazer uma meia dobra na cabeceira.
09 - Colocar a fronha no travesseiro.
10 - Colocar o travesseiro na cama.
11 - Recompor a unidade.
12 - Lavar as mãos.
Técnica
01 - Lavar as mãos.
02 - Preparar o material.
03 - Colocar o material no carrinho de banho ou mesa de cabeceira.
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04 - Retirar a roupa de cama suja e colocá-los no hamper próximo do leito.
05 - Desprezar as luvas.
06 - Estender o lençol sobre o leito, amarrando as pontas do lençol na cabeceira
e nos pés.
07 - Estender o móvel sobre
o leito prendendo-o sob o lençol na parte inferior.
08 - Estender o lençol superior e fazer um rolinho de forma que fique no canto da
cama.
09 - Colocar a fronha no travesseiro.
10 - Colocar o travesseiro na cama.
11 - Recompor a unidade.
12 - Lavar as mãos.
FOWLER
Paciente fica semi sentado. Usado para descanso, conforto, alimentação e
patologias respiratórias
SIMS
Lado direito: deitar o paciente sobre o lado direito flexionando-lhe as pernas,
ficando a direita semi flexionada e a esquerda mais flexionada, chegando
próxima ao abdômen. Para o lado esquerdo, basta inverter o lado e a posição
das pernas. Posição usada para lavagem intestinal, exames e toque.
GENU-PEITORAL
Paciente se mantém ajoelhado e com o peito descansando na cama, os
joelhos devem ficar ligeiramente afastados. Posição usada para exames vaginais,
retais e cirurgias.
GINECOLÓGICA
A paciente fica deitada de costas, com as pernas flexionadas sobre as
coxas, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos afastados um do outro. É
usado para sondagem vesical, exames vaginais e retal.
LITOTOMIA
A paciente é colocada em decúbito dorsal, as coxas são bem afastadas uma
das outras e flexionadas sobre o abdome; para manter as pernas nesta posição
usam-se suportes para as pernas (perneiras). Posição usada para parto, toque,
curetagem.
TREDELEMBURG
O paciente fica em decúbito dorsal, com as pernas e pé acima do nível da
cabeça, posição usada para retorno venoso, cirurgia de varizes, edema.
ERETA ou ORTOSTÁTICA
O paciente permanece em pé com chinelos ou com o chão forrado com um
lençol. Posição usada para exames neurológicos e certas anormalidades
ortopédicas.
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CONTROLE DE SINAIS VITAIS
Os Sinais vitais são reflexos ou indícios de mudanças no estado do paciente.
Eles indicam o estado físico do paciente e ajudam no seu diagnóstico e
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tratamento.
NORMAS
01 - Os sinais vitais deverão ser verificados a cada 06 horas. Quando o caso
exigir dever ser verificado, quantas vezes forem necessárias.
02 - Ao se verificar qualquer um dos sinais vitais, deve ser explicado ao paciente
o que vai ser realizado.
03 - Quando houver alteração de alguns dos sinais vitais devem ser
comunicados ao enfermeiro da unidade e ao médico responsável pelo paciente,
se for necessário.
Bandeja:
- Aparelho P.A. – (Esfigmomanômetro).
- Estetoscópio.
- 01 Termômetro.
- Relógio.
- Bolas de algodão seco.
- Bolas de algodão embebidas no álcool a 70%.
- Gazes.
- Caneta
PRESSÃO ARTERIAL.
Depende do:
-Debito cardíaco, representa a quantidade de sangue ejetado do ventrículo
esquerdo para o leito vascular em um minuto.
-Resistência vascular periférica, determinada pelo lumem (calibre), pela
elasticidade dos vasos e viscosidade sanguínea.
-Viscosidade do sangue Decorre das proteínas e elementos figurados do
sangue.
NORMAS
01- Na presença de lesões ou doenças contagiosas, proteger o
Esfigmomanometro envolvendo o membro do paciente com papel toalha.
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02 - Caso haja alterações no som e importante anotar para análise de dados
clínicos.
03 - Verificar todos os sinais vitais de um paciente, anotar. Lavar as mãos e
passar para outro.
04 - Em casos de verificar a PA com o paciente sentado, o membro superior deve
ser posicionado de forma que o braço permaneça no mesmo nível que o coração,
isto e, ao longo do corpo.
05 - Não verificar a PA nos membros com fistulas arterio-venosa.
06 - Lembrar que a PA pode ser verificada nos membros inferiores, se
necessário.
Técnica
01 - Lavar as mãos.
02 - Preparar o material.
03 - Promover a desinfecção das olivas e diafragma do estetoscópio com álcool a
70%.
04 - Explicar ao paciente o que vai ser feito.
05 - Colocar o paciente em condições confortáveis, com antebraço apoiado e a
palma da mão para cima.
06 - Expor o membro superior do paciente.
07 - Colocar o manguito (Esfigmomanômetro) 5 cm acima da prega do cotovelo,
na face interna do braço prendendo-o de modo a não comprimir nem soltar.
08 - Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo.
09 - Colocar o estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio
sobre a artéria, evitando uma pressão muito forte.
10 - Fechar a válvula da pêra de borracha e insuflar ate o desaparecimento de
todos os sons (cerca de 200 mmhg).
11 - Abrir a válvula vagarosamente.
12 - Observar o manômetro, o ponto em que ouvir o primeiro batimento e a PA
sistólica máxima.
13 - Soltar o ar do manguito gradativamente até ouvir claramente o ultimo
batimento lendo o manômetro, PA diastólica mínima.
14 - Retirar todo o ar do manguito. Repetir a operação se for necessário.
15 - Remover o manguito e deixar o paciente confortável.
16 - Promover a desinfecção das olivas e do diafragma do estetoscópio com
álcool a 70%.
17 - Anotar os valores.
18 - Lavar as mãos.
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03 - Promover a limpeza das olivas e diafragma do estetoscópio com álcool a
70%.
04 - Explicar ao paciente o que vai ser feito.
05 - Colocar o paciente em posição confortável com os MMII estendidos.
06 - Expor o membro inferior do paciente.
07 - Colocar o manguito (Esfigmomanômetro) 5 cm acima da prega do joelho,
prendendo-o de modo a não comprimir nem se soltar.
08 - Localizar com os dedos a artéria poplítea na dobra do joelho.
09 - Colocar o estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio
sobre a artéria, evitando uma pressão muito forte.
10 - Fechar a válvula da pêra de borracha e insuflar até o desaparecimento de
todos os sons (cerca de 200 mmhg).
11 - Abrir a válvula vagarosamente.
12 - Observar o manômetro. O ponto em que ouvir o primeiro batimento e a PA
sistólica máxima.
13 - Soltar o ar do manguito gradativamente até ouvir claramente o último
batimento lendo o manômetro PA diastólica mínima.
14 - Retirar todo o ar do manguito. Repetir a operação se for necessário.
15 - Remover o manguito e deixar o paciente confortável.
16 - Promover a limpeza das olivas e do diafragma do estetoscópio com álcool a
70%.
17 - Anotar os valores.
18 - Lavar as mãos.
Terminologia:
* Normotenso: PA normal.
* PA sistólica: máxima.
* PA diastólica: mínima.
* Hipertensão: PA elevada.
* Hipotensão: PA baixa.
* PA convergente: Quando a máxima e a mínima se aproximam.
* PA Divergente: quando a máxima e mínima se distanciam.
* PA causal: verificada por acaso.
* PA basal: vista quando o paciente está em repouso por 12 horas.
OBS: Em casos de triagem sempre orientar ao paciente que fique sentado uns 10
ou 15 min. para fazer a verificação.
Pulso.
· é a expansão e a contração das artérias resultantes dos batimentos cardíacos.
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NORMAS
01 - Evitar verificação do pulso em membros afetados de pacientes neurológicos
e vasculares.
02 - Não verificar pulso em membro com fistula arterio-venosa.
03 - Verificar o pulso sem usar o dedo polegar, pois se o fizer estará contando o
próprio pulso e não o do paciente.
Local de Verificação:
- Artéria Temporal.
- Artéria Carótida.
- Artéria Braquial.
- Artéria Radial.
- Artéria Femoral.
- Artéria Poplítea.
- Artéria Pediosa.
- Apical.
Variações do Pulso:
- RN 120 - 140 bpm.
- Crianças 80 - 100 bpm.
- Lactantes 100 - 120 bpm.
- Adultos 60 - 80 bpm.
Técnica
01 - Lavar as mãos.
02 - Manter o paciente em posição confortável, preferencialmente em repouso.
03 - Colocar as pontas dos dedos médio e indicador sobre a artéria escolhida.
04 - Pressionar suavemente ate localizar os batimentos.
05 – evitar o contato de seu polegar com o paciente.
06 - Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem.
07 - Contar as pulsações durante 1 minuto, avaliando freqüência, volume e ritmo.
(pode ser também proceder a contagem durante 15 segundo e multiplicar o valor
por 4).
08 - Anotar o valor obtido.
09 - Lavar as mãos.
TERMINOLOGIA:
- Normocardia Freqüência normal.
- Bradicardia Freqüência abaixo do normal.
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- Taquicardia Freqüência acima da normal.
- Taquisfigmia Pulso fino e taquicardico.
- Bradisfigmia Pulso fino e bradicardico.
- Dicrótico: Tum – ta.
- Bigênico: Tum – Tum.
Volume do pulso:
- cheio.
- filiforme.
- alternante.
Ritmo do pulso:
- regular.
- irregular.
- rítmico.
- arrítmico.
Respiração.
E a troca de gazes (oxigênio e gás carbônico) ocorrido nos alvéolos pulmonares,
ransformando o sangue venoso rico em CO2 (Dióxido de Carbono) em sangue
arterial rico em O2 (Oxigênio).
NORMAS
01 - Como a respiração e um dos dados vitais devera ser verificada junto dos
mesmos.
02 - Se observar anormalidades, comunicá-las.
03 - Não deixar que o paciente perceba que você esta verificando a respiração,
pois ele poder controlar a mesma, o que ir alterar o resultado.
Técnica
01 - Lavar as mãos.
02 - Colocar o paciente deitado confortavelmente.
03 - Colocar os dedos no pulso do paciente como se fosse verificá-lo, apoiando-o
sobre o tórax.
04 - Observar os movimentos respiratórios (inspiração e expiração), contando-os
durante 1 minuto. (pode se também proceder à contagem durante 15 segundo e
multiplicar o valor por 4).
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05 - Anotar o valor.
06 - Lavar as mãos.
TERMINOLOGIA
- eupnéico: respiração normal.
- Bradipneia: Freqüência respiratória abaixo do normal.
- Taquipneia: Freqüência respiratória acima do normal.
- Dispnéia: Dificuldade respiratória.
- Ortopneia: Respiração facilitada em posição vertical.
- Apnéia: Parada respiratória.
- Respiração Cheyne Stokes: Caracterizada por movimentos respiratórios que
vão se tornando profundos intercalados por período de apnéia.
- Respiração Estertorosa: Respiração com ruído.
- respiração kassmaul: é uma respiração rápida acima de 20mpm, profunda com
suspiros e trabalhosa sem pausa.
Temperatura.
Temperatura Corporal E o equilíbrio mantido entre produção e perda de calor
pelo organismo no ambiente e deve-se ao mecanismo controlado pelo hipotálamo
no cérebro.
Técnica
Temperatura Axilar.
01 - Lavar as mãos.
02 - Preparar o material.
03 - Explicar ao paciente o que vai ser feito.
04 - Desinfetar o Termômetro com bola de algodão embebido em álcool a 70%
da extremidade para o bulbo.
05 - Secar o Termômetro com bolas de algodão seco.
06 - Descer coluna de mercúrio abaixo de 35 graus.
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07 - Enxugar a axila do paciente com gaze.
08 - Colocar o Termômetro com a extremidade do bulbo no ápice da axila,
posicionando-o perpendicular mente a parede medial da axila.
09 - Pedir ao paciente para comprimir o braço de encontro ao tórax, com a Mão
na direção do ombro oposto.
10 - Aguardar de 3 a 5 minutos.
11 - Proceder à leitura.
12 - Refazer a limpeza do Termômetro.
13 - Retornar a coluna de mercúrio ao ponto inicial.
14 - Anotar o valor.
15 - Lavar as mãos.
Temperatura Bucal.
01 - Lavar as mãos.
02 - Preparar o material.
03 - Explicar ao paciente o que vai ser feito.
04 - Certificar se o paciente ingeriu alimentos quentes ou frios, ou se fumou a
menos de 30 minutos.
05 - Fazer a limpeza com bola de algodão embebido em álcool a 70% e secar o
Termômetro da extremidade para bulbo.
06 - Colocar o Termômetro sob a língua do paciente, recomendando que
conserve a boca fechada.
07 - Retirar o Termômetro depois de 3 minutos.
08 - Fazer a leitura do Termômetro e limpa-lo com bola de algodão embebida no
álcool a 70%.
09 - Descer coluna de mercúrio.
10 - Anotar o valor.
11 - Lavar as mãos.
Temperatura Retal
Material
- Termômetro próprio.
- Luvas de procedimento.
- Lubrificante (vaselina liquida ou xylocaina gel).
- Biombo.
Técnica
01 - Lavar as mãos.
02 - Preparar o material.
03 - Proteger o paciente com biombo.
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04 - Explicar ao paciente o que vai ser feito.
05 - Calcar as luvas de procedimento.
06 - Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo, mantendo-o coberto.
07 - Fazer limpeza do Termômetro com bolas de algodão embebidas no álcool a
70% e secá-lo da extremidade para o bulbo.
08 - Abaixar a coluna de mercúrio.
09 - Lubrificar a ponta do Termômetro com vaselina liquida que vai ser inserida
no reto.
10 - Descobrir o paciente e separar as nadegas de modo que o esfíncter anal
seja visível.
11 - Inserir o Termômetro - 01 cm.
12 - Retirar o Termômetro apos 3 minutos.
13 - Fazer a leitura.
14 - Deixar o paciente e a unidade em ordem.
15 - Encaminhar o Termômetro para pré desinfecção em hipoclorito por 30
minutos.
16 - Lavar o Termômetro com água e sabão após pré desinfecção.
17 - Desprezar luvas.
18 - Anotar o valor.
19 - Lavar as mãos.
TERMINOLOGIA:
- Hipotermia: Temperatura abaixo de 43°C
- colapso: de 34 a 34,9°C.
- Hipertermia/hiperpirexia: Temperatura acima de 40 a 41°C ou mais
- Afebril: Temperatura normal;
- Febricula: Variações entre 37,0 a 37,5°C
- febre: 37,6 a 39°C.
- pirexia: 39 a 40°C.
Fases da febre:
- Efervescência: faze em que a temperatura esta subindo.
- Fastidium: faze em que a temperatura estabiliza.
Tipos de febre:
- Continua: diária não ultrapassa 38,5°C.
- Remitente: diária ultrapassa a 38,5°C.
- Intermitente: aparece e desaparece periodicamente nas mesmas horas.
- Habitual: individuo com a temperatura mais elevada que a medida
COLETA DE MATERIAIS PARA EXAMES LABORATÓRIAIS E EXAMES
Orientações Gerais:
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O resultado correto de um exame de análises clínicas não depende
somente de quem os analisa, mas também da qualidade da amostra coletada. A
equipe de enfermagem atua no processo de coleta do material biológico, e,
conforme a qualidade da amostra, os erros pré-analíticos são minimizados e os
resultados garantidos. Para tanto são necessários cuidados especiais no
momento da coleta.
A coleta de material biológico para análise é muito comum e útil no período
pré-operatório e quando solicitado pelo médico.
A – Urina
Urina tipo1: avalia as características físicas e químicas e os sedimentos
urinários;
Primeiro jato: investigação do trato urinário baixo (urina mais concentrada).
Jato médio: colhe-se o jato médio da urina porque a primeira parte da
uretra é colonizada pela flora normal, que pode interferir nos resultados
(urina menos concentrada).
Jato final: útil na investigação de sangramentos.
Urina 24horas: avaliação da função renal.
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Urocultura: pesquisa de microrganismos que pode evoluir para pesquisa de
antibiograma.
B - Fezes
A composição das fezes se caracteriza por:
Resíduos de material indigerível, como a celulose dos alimentos digeridos;
Bile (pigmentos e sais), que dá a cor característica das fezes;
Secreções intestinais, incluindo o muco intestinal;
Leucócitos que migram da corrente sanguínea (em pouquíssima
quantidade);
Células epiteliais que foram eliminadas;
Grande número de bactérias que podem constituir um terço da parte sólida
total;
Material inorgânico, principalmente cálcio e fosfato (10% a 20%);
Alimentos não digeridos ou não absorvidos;
Cerca de 70% de água;
A análise das fezes determina as várias propriedades existentes para fins
diagnósticos. Os testes mais solicitados são pesquisas de sangue, bile,
larvas e ovos de helmintos, protozoários, câncer do cólon e ulcerações
assintomáticas de outras massas do trato gastrointestinal.
C – Sangue
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Hemograma:
Sorologia:
É a avaliação da presença de determinados anticorpos no soro
sanguíneo. É útil no diagnóstico de infecções por vírus, bactérias, fungos e
protozoários.
Coagulograma:
Consiste na análise do tempo de sangramento, contagem de plaquetas,
tempo de protrombina e tempo de tromboplastina. È útil na avaliação
homeostática pré-operatória.
Tipagem Sanguínea:
Determina o tipo sanguíneo de acordo com o sistema ABO e Rh antes
das transfusões, no pré-operatório e no perfil pré-natal.
Glicemia:
É útil para a detecção de glicose e diagnóstico das hipoglicemias e
hiperglicemias. Para o diagnóstico de diabetes melito é necessário valor igual ou
superior a 99mg/dl na amostra em jejum em pelo menos duas ocasiões. O
diagnóstico de hipoglicemia estabelece-se com valores abaixo de 60mg/dl.
Bioquímica:
Utiliza o plasma ou soro para qualificação de eletrólitos, como sódio (Na),
potássio (K) e Cloro (Cl).
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Observações úteis na coleta sanguínea
Jejum – a falta de jejum aumenta a lipemia (gordura no sangue) e altera o
resultado da glicose; jejum prolongado pode elevar as concentrações de
bilirrubina sérica.
Medicamentos – o uso de medicamentos pode causar interferências na
analise.
Períodos de repouso – a falta de repouso provoca alterações no
hemograma, glicose, alguns hormônios, transaminases, etc.
Temperatura do cliente – a hipotermia promove vasoconstrição e dificulta
venopunção; o estresse aumenta a temperatura afetando a secreção de
hormônios as adrenal.
Infusão intravenosa – deve-se evitar coletar material pelo cateter da
infusão venosa. Fazê-lo somente quando não houver outra alternativa.
Deve-se retirar de 10ml a 15ml de sangue, desprezá-lo definitivamente e
com outra seringa fazer a coleta da amostra desejada.
Torniquete – a utilização incorreta do torniquete (muito apertado ou por
muito tempo) pode causar hemoconcentração local, alterando os valores
de enzimas, proteínas, hematócrito, sódio, potássio, cálcio, ferro,
colesterol, triglicérides, plaquetas e fatores de coagulação.
É preciso estar familiarizado com o material a ser utilizado.
Deve-se evitar que o cliente abra e feche a mão, pois pode levar a
alterações dos resultados.
A punção deve ser finalizada sem desenvolver hematomas.
Como proceder:
Lavar as mãos;
Preparar o material: bandeja contendo tubos de coleta, luvas de
procedimento, seringas, dispositivos intravenosos, torniquetes, bolas de
algodão, antisséptico, adesivos e etiquetas;
Realizar a identificação do cliente (conferir pulseira e perguntar o nome);
Solicitar o consentimento do paciente para execução do procedimento;
Orientar o paciente para o procedimento;
Acomodá-lo confortavelmente;
Posicionar a bandeja;
Observar a rede venosa e escolher a melhor veia para puncionar;
Calçar luvas de procedimento;
Garrotear de 10cm a 15cm acima do local da punção;
Deixar o menor tempo possível o cliente garroteado;
Apalpar a veia escolhida;
Fazer antissepsia ampla do local da punção com movimentos firmes num
único sentido;
Pegar o dispositivo intravenoso escolhido de modo que o bisel esteja
voltado para cima;
Fixar a veia;
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Puncionar a veia, introduzindo o dispositivo intravenoso acoplado á
seringa;
Fixar o dispositivo;
SWAB
Em laboratórios de microbiologia, são realizados diversos tipos de atividades
que dependem do isolamento de microrganismos, que serão estudados,
pesquisados e analisados. Para isso, são necessários alguns materiais e
equipamentos específicos para a coleta de material, como é o caso do swab
estéril..
40
– algodão especial com alta capacidade de absorção
– haste em plástico ou madeira;
– versão com tubo sem meio;
– fabricação em polipropileno (PP);
– tampa com lacre;
– superfície voltada para identificação do paciente e da amostra.
ESCARRO
A assistência da equipe de enfermagem é importante para que a coleta
da amostra do escarro esteja adequada às condições necessárias para o exame.
Assim, é indispensável a atenção da equipe com o paciente que será
submetido a este exame, a fim de mantê-lo tranquilo e cooperante durante a
coleta.
A seguir a técnica de coleta de escarro baseada nas Orientações da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA (2004):
- Nos casos em que a coleta for difícil, por falta de expectoração suficiente,
instrui-se que o paciente realize a inalação, para após efetuar a coleta;
41
Coleta de Escarro para Investigação da Tuberculose Pulmonar
TIPOS DE LESÃO
Lesão é um termo que congrega todas as modificações anormais de
um tecido biológico. Ela pode se tratar de um simples corte, queimadura ou
ferida. A lesão pode igualmente resultar da ação de um agente patogênico, bem
como de um problema metabólico, fisiológico ou imunológico.
1. o agente causal;
2. o grau de contaminação e;
3. o comprometimento tecidual.
1 – Classificação das feridas quanto ao agente causal:
42
genital. No entanto, em situações controladas, o risco de infecção não
ultrapassa 10%;
Contaminadas: São consideradas contaminadas, aquelas feridas
acidentais com mais de seis horas de trauma ou que tiveram contato
com substâncias contaminadas como terra e fezes. São exemplos as
cirurgias que não respeitaram a técnica asséptica. Apresentam índice
de infecção entre 20 a 30%;
Infectadas: Aquelas que apresentam sinais nítidos de infecção.
43
assepsia e antissepsia, técnica cirúrgica adotada e escolha do fio
cirúrgico.
Tipos de Cicatrização:
Existem três tipos de cicatrização ou formas pelas quais uma ferida
pode cicatrizar que dependem:
44
1. da quantidade de tecido lesado ou danificado;
2. e da presença ou não de infecção: primeira intenção, segunda
intenção e terceira intenção.
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Grau 2 – Isquemia: o ferimento compromete todas as camadas da pele e o
tecido subcutâneo e, pode formar- se uma bolha, aparecer uma esfoladura
ou um orifício superficial na área afetada;
Grau 3 – Necrose: a lesão e atinge o tecido muscular, adquire coloração
arroxeada e pode abrigar um nódulo endurecido;
Grau 4 – Ulceração: a lesão progride em profundidade, há destruição da
pele e dos músculos; os ossos e articulações ficam expostos.
AGENTE CAUSADOR
As causas das escaras estão relacionadas à má circulação sanguínea
naquela região específica e elas começam de dentro para fora. Quando uma
escara aparece na pele, significa que ela já estava sendo formada há algum
tempo dentro do músculo do indivíduo. Os locais mais frequentes das escaras
são: sacro, quadril, calcanhar, orelhas, ombros, joelhos e escápulas.
Vários são os fatores que podem influir no sentido de provocar uma lesão deste
tipo como fricção, incontinência urinária, deficiência de vitamina, infecções,
pressão arterial alterada, edemas, umidade excessiva, incontinência
fecal, desnutrição, traumas e imobilidade, por exemplo.
O problema é passível de ocorrer tanto em homens quanto em mulheres sem
qualquer espécie de restrição de idade. Quando uma região de tecido mole fica
por muito tempo comprimida entre uma estrutura óssea e uma superfície dura é
comum a escara se desenvolver.
A parte da população mais vulnerável a esta condição PCDs, Tetra/Paraplégicos,
idosos e pacientes que se encontram hospitalizados, por exemplo, acabam
enfrentando as úlceras de pressão com maior frequência, até mesmo devido ao
fato da locomoção restrita.
DIAGNÓSTICO
É fácil observar o desenvolvimento das lesões. No início é apenas uma
leve vermelhidão local, porém com o passar dos dias pode haver destruição da
pele e até mesmo exposição dos ossos. Desta forma é bastante comum que
pessoas com escara procure por ajuda médica.
Através de uma minuciosa análise clínica o profissional já começa a suspeitar do
mal. A aparência da lesão é característica. Alguns exames laboratoriais podem
ser feitos, assim como biopsia de tecido, para que outras enfermidades sejam
excluídas. Após a certeza do diagnóstico, deve-se dar início imediato a
um tratamento.
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A escara pode piorar consideravelmente caso não seja tratada e pode
voltar a aparecer se os devidos cuidados não forem tomados. Portanto, é muito
importante que pessoas pré-dispostas tomem medidas preventivas, caso
contrário irão viver com este incômodo frequentemente.
SINTOMAS
Logo no início diz haver uma situação de hiperemia, ou seja, há uma
vermelhidão no local, porém a pele ainda não foi gravemente atingida.
Geralmente este sinal ocorre quando a pressão dura algo em torno de 30 minutos
no máximo. Em poucas horas tende a desaparecer.
Quando a pressão é contínua e por mais de 2 horas a lesão começa a
comprometer a pele. Pode surgir algo semelhante a uma bolha ou a uma
abrasão. Nestes casos diz-se haver uma situação de isquemia e o machucado
tende a desaparecer por volta de 3 dias depois. Caso haja necrose devido a uma
pressão por mais de 6 horas na mesma região. Logo se pode notar
um arroxeado e, em certos casos, um pequeno nódulo endurecido. Nesta
situação a lesão já é mais grave e necessita de um tempo maior para sumir e de
um tratamento adequado.
O estágio de ulceração é o mais grave. Caso a pressão não cesse a
escara vai se aprofundando a ponto de destruir a pele, os músculos e até mesmo
expor os ossos. A aparência é preocupante e o tratamento deve ser intensivo.
PREVENÇÃO
Os princípios básicos para a prevenção de qualquer úlcera de
pressão são uma alimentação adequada, cuidados e higiene com a
pele, estimulação da área pressionada e alívio da pressão na mesma de
tempos em tempos.
TRATAMENTO
O tratamento para as escaras varia de acordo com a gravidade e extensão
das lesões.
47
Lesões iniciais nos graus 1 e 2 e até mesmo no grau 3, se forem
pequenas, costumam regredir por si mesmas, desde que a pressão sobre a pele
seja interrompida e os cuidados profiláticos (as medidas preventivas já citadas)
forem mantidos. Há casos, porém, em que pode ser necessário recorrer ao uso
de antibióticos e curativos especiais.
O tratamento consiste na limpeza da ferida com jatos de sorofisiológico,
de preferência morno. O soro fisiológico, além de limpar a ferida, não destrói o
que o corpo já vinha reconstruindo. É, portanto, uma excelente opção
de tratamento.
Caso a lesão esteja em um estágio mais avançado e já
apresente crosta preta, um profissional deve ser contatado para que cuide
da ferida, com a finalidade de retirar esta camada endurecida. Após a limpeza
um curativo deve ser feito de forma a manter a umidade no nível ideal. É preciso
retirar o excesso de exsudato e garantir o isolamento térmico. A gaze deve ser
impermeável – a gaze deve ser estéril ou o rayon deve ser estéril.
48
Técnicas de curativos
Em um ambiente onde seja em uma Uti, enfermaria, ou na residência do
cliente, é indispensável o bom conhecimento técnico para realizar os curativos,
acompanhar as cicatrizações e controlar as possíveis infecções. Quem poderá
avaliar as feridas, e indicar o tipo de tratamento, é o enfermeiro, onde o mesmo
realiza o exame físico e a anamnese. O técnico de enfermagem as executa, de
forma correta, anota os aspectos e características da ferida, e acompanha
juntamente com o enfermeiro a evolução da mesma.
49
Exemplo de bandeja de curativo.
Deve ser feita uma limpeza da pele adjacente à ferida, utilizando uma
solução que contenha sabão, para desengordurar a área, o que removerá alguns
patógenos e vai também melhorar a fixação do curativo à pele. A limpeza deve
ser feita da área menos contaminada para a área mais contaminada, evitando-se
movimentos de vai-e-vem.
50
Em certos locais o micropore não deve ser utilizado, devido à motilidade
(articulações), presença de pêlos (couro cabeludo) ou secreções. Nesses locais
deve-se utilizar ataduras. Esta vede ser colocada de maneira que não afrouxe
nem comprima em demasia. O enfaixamento dos membros deve iniciar-se da
região dista para a proximal e não deve trazer nenhum tipo de desconforto ao
paciente.
O micropore deve ser inicialmente colocado sobre o centro do curativo
e, então, pressionando suavemente para baixo em ambas as direções. Com isso
evita-se o tracionamento excessivo da pele e futuras lesões.
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O micropore deve ser fixado sobre uma área limpa, isenta de pêlos,
desengordurada e seca; deve-se pincelar a pele com tintura de benjoim antes de
colocar o mesmo. As bordas devem ultrapassar a borda livre do curativo em 3 a 5
cm; a aderência do curativo à pele deve ser completa e sem dobras. Nas
articulações o micropore deve ser colocado em ângulos retos, em direção ao
movimento.
Durante a execução do curativo, as pinças devem estar com as pontas
para baixo, prevenindo a contaminação; deve-se usar cada gaze uma só vez e
evitar conversar durante o procedimento técnico. Os procedimentos para
realização do curativo devem ser estabelecidos de acordo com a função do
curativo e o grau de contaminação do local.
Obedecendo as características acima descritas, existem os seguintes tipos de
curativos padronizados:
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CURATIVO LIMPO
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b) O curativo com drenos deve ser mantido limpo e seco. Isto significa que o
número de trocas está diretamente relacionado com a quantidade de drenagem.
c) Se houver incisão limpa e fechada, o curativo deve ser mantido oclusivo por 24
horas e após este período poderá permanecer exposta e lavada com água e
sabão.
d) Sistemas de drenagem aberta (p.e. penrose ou tubulares), devem ser
mantidos ocluídos com bolsa estéril ou com gaze estéril por 72 horas. Após este
período, a manutenção da bolsa estéril fica a critério médico.
e) Alfinetes não são indicados como meio de evitar mobilização dos drenos
penrose, pois enferrujam facilmente e propiciam a colonização do local.
f) A mobilização do dreno fica a critério médico.
g) Os drenos de sistema aberto devem ser protegidos durante o banho.
CURATIVO CONTAMINADO
Estas normas são para feridas infectadas e feridas abertas ou com perda de
substância, com ou sem infecção. Por estarem abertas, estas lesões são
altamente susceptíveis à contaminação exógena.
a) O curativo deve ser oclusivo e mantido limpo e seco.
b) O número de trocas do curativo está diretamente relacionado à quantidade de
drenagem, devendo ser trocado sempre que úmido para evitar colonização.
c) O curativo deve ser protegido durante o banho.
d) A limpeza da ferida deve ser mecânica com solução fisiológica estéril.
e) A anti-sepsia deve ser realizada com PVP-I tópico.
f) As soluções anti-sépticas degermantes são contra-indicadas em feridas
abertas, pois os tensoativos afetam a permeabilidade das membranas celulares,
produzem hemólise e são absorvidos pelas proteínas, interferindo
prejudicialmente no processo cicatricial.
e) Gaze vaselinada estéril é recomendada nos casos em que há necessidade de
prevenir aderência nos tecidos.
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f) Em feridas com drenagem purulenta deve ser coletada cultura semanal (swab),
para monitorização microbiológica.
CONTRA-INDICAÇÕES
- Feridas cirúrgicas
- Hemorragias
- Lesões abertas
- Luxações ou contusões antes de 24 ou 48 horas
- Hemofilia ou fragilidade capilar
- Presença de tromboembólicos nos MMII
Bolsa de água quente: Encher dois terços da capacidade total da bolsa, retirar o
ar da bolsa, fechá-la e garantir o não vazamento da bolsa, além de secá-la e
proteger a pele.
MATERIAL
Bolsa de borracha, forro para cobrir a bolsa, de preferência flanela, toalha de
rosto ou fronha, água quente a 55ºC.
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TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DE BOLSA DE ÁGUA QUENTE:
1. Orientar o paciente sobre o procedimento
2. Lavar as mãos
3. Reunir o material
Testar as condições da bolsa, para não ocorrer vazamento
Colocar a água quente na bolsa, retirar todo o ar do interior da mesma e
fecha-la.
Virar a bolsa com o gargalho para baixo, observar se está bem fechada e
enxuga-la.
Cobrir a bolsa com o forro e observar se a temperatura através do pano
está adequada
Certificar-se do local que deverá receber a aplicação
Aplicar no local indicado e deixar no local no mínimo 20 minutos e no
máximo 40 minutos
Avaliar as condições da pele no local, 2 ou 3 minutos após a aplicação da
bolsa para Certificar-se de que essa temperatura não vai causar
queimaduras no paciente
Terminada a aplicação, retirar a bolsa e manter a região agasalhada para
evitar corrente de ar.
Deixar o paciente em ordem e confortável
Esvaziar a bolsa e pendura-la com o gargalho para baixo até secar
Anotar o procedimento e o efeito no relatório.
FINALIDADES
- Diminuir a hipertermia
- Diminuir a dor
- Estancar a hemorragia
- Diminuir a congestão e processos inflamatórios
- Diminuir a dor e edema nas contusões e luxações
CONTRA-INDICAÇÕES
- Estase circulatória
- Estado de desnutrição
- Debilidade acentuada e idoso
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MATERIAL
Bolsa de borracha, tecido de preferência flanela, toalha de rosto para cobrir a
bolsa e gelo picado.
OBSERVAÇÕES
- Observar constantemente a área de aplicação. Qualquer alteração da pele e
queixas do paciente, suspender o procedimento e comunicar o médico.
- Em pacientes idosos, inconscientes, desnutridos e crianças deve se ter cautela
quanto ao limite da temperatura, devido à maior sensibilidade da pele.
- Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do paciente para evitar
compressão excessiva da mesma, pois resulta em vazamento, e queimaduras ao
paciente.
- Não fazer aplicação de bolsa de gelo além de 30 minutos devido ao risco de
causar necrose.
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A sonda nasogástrica é feita de PVC e é transparente, flexível e
atóxico. Ela não é radiopaca e não possui fio guia.
Indicação:
Descompressão estomacal;
Diagnosticar motilidade intestinal;
Prevenção de distensão abdominal no pós cirúrgico;
Administração de dietas ou medicações;
Obter amostras de materiais gástricos para exames;
Remover substâncias tóxicas ingeridas;
Remover gás e secreções do estômago;
Controlar sangramento gástrico;
Dificuldade para deglutição.
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Seringa de 20 ml;
Toalha;
Recipiente com água;
Estetoscópio;
Luvas de Procedimento;
Tiras de fita adesiva (micropore, etc)
Coletor s/n.
Lembre-se de instruir que o cliente baixe o queixo, para fechamento da
traqueia; e pedir que ele faça movimentos de deglutição quando sentir a sonda
na garganta!
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Teste da audição: Injetar de 10 a 20 cc de ar na sonda e verificar a presença
de ruídos com auxílio do estetoscópio na altura do epigástrio.
Definição
As vias utilizadas para introdução da sonda enteral são nasogástrica,
nasoduodenal ou nasojejunal. As SNE são de silicone ou poliuretano, possuem
guia ou mandril, peso de mercúrio ou fio radiopaco para facilitar visualização
radiológica. A via nasojejunal é indicada em paciente com risco de aspiração do
conteúdo gástrico, insuficiência respiratória, e quando o paciente não pode ou
não deve alimentar-se por via oral ou o faz em quantidade insuficiente. O trato
gastrointestinal deve estar íntegro.
Agente: Enfermeiro
· Sonda nasoenteral
· Fita adesiva não alérgica (micropore)
· 01 pacote de gazinhas estéreis
· 02 pares de luvas de procedimento
· Estetoscópio
· 01 seringa de 20ml
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· 03 copos descartáveis
· Papel toalha
· Abaixador de língua
· Gel anestésico a 2%
Descrição do procedimento
Lavar as mãos.
Calçar as luvas.
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durante a deglutição, se o paciente estiver consciente. Neste momento, a flexão
da cabeça pode favorecer a passagem da sonda.
Atenção
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Evitar que a sonda traumatize a mucosa nasal, evitar tracionar a asa do
nariz através de uma fixação inadequada.
Lavar as mãos.
Orientações Gerais
Em caso de saída da sonda esta pode ser reutilizada. Basta lavar com
água e sabão.
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Sondagem Vesical de Alívio
A sonda vesical de alívio serve para o esvaziamento imediato da
bexiga sem a permanência da sonda, sendo retirada após o alívio da bexiga. A
Sondagem Vesical de Demora, é instalada e deixada pelo tempo estipulado
pela equipe médica conforme a abordagem terapêutica adotada.
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Cuidado com a ingestão excessiva de líquidos. Alguns problemas renais,
pela retenção de líquidos, comprometem o balanço hídrico e
consequentemente a regulação eletrolítica do paciente, podendo causar
distúrbios perigosos à fisiologia humana.
Em caso de paciente diagnosticado com alguma patologia renal
seguir rigorosamente a prescrição da equipe médica. Os procedimentos de
sondagem vesical de alívio e sondagem vesical de demora devem ser
adotados apenas com a prescrição de profissional técnico habilitado.
Não havendo sucesso na estimulação natural, o procedimento de
sondagem vesical de alívio é simples: introduz-se uma sonda, cateter estéril de
sondagem pela uretra, até chegar à bexiga; imediatamente a urina é expelida
causando sensação de conforto e alívio; cessada a drenagem da urina, retira-se
o cateter e se despreza o material.
Após a sondagem vesical de alívio alguns cuidados devem ser
observados:
A introdução do cateter causa microlesões no canal da uretra,
quando ocorrer à passagem da urina após este procedimento pode causar
pequeno desconforto e/ou ardência.
Redobrar o cuidado com a higiene íntima (região perianal).
Observar alterações locais ou sintomas como dor, febre, secreções,
vermelhidão (hiperemia) local; comunique à Equipe Enfermagem e à Equipe
Médica que lhe acompanha.
Pessoas com histórico de infecções urinárias frequentes devem
informar à Equipe Médica que a acompanha que será realizado sondagem
vesical. Em alguns casos pode ser necessário tomar medidas preventivas a
eventuais processos infecciosos decorrentes do procedimento.
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Sonda Vesical de Demora
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Como alternativa ao uso da bolsa coletora tradicional, ou da bolsa de
perna, a Equipe Enfermagem tem utilizado com sucesso o dispositivo chamado
UROSTOP©. Ele estanca a urina como uma válvula. É colocado na ponta do
extensor, no lugar da bolsa coletora, e proporciona que o paciente preserve o
reflexo de micção, pois não permite que a bexiga esteja sempre vazia. Pode ser
utilizado para pacientes que não necessitem manter a bexiga sempre vazia
(problemas de próstata, por exemplo), ou ainda quando o paciente estiver apto à
retirar a sonda, serve para recompor o estímulo da micção, alguns dias antes da
remoção da sonda.
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faixa de gaze ou camisetas para evitar a tração por parte do paciente,
sobretudo dos dispositivos recém-instalados;
Troque equipos de dieta – no caso de fórmulas industrializadas – a cada
24h;
A maior parte dos medicamentos orais líquidos pode ser administrado pelo
CG, mas devem ser diluídos em um volume igual de água, após
autorização pelo médico assistente. Comprimidos devem ser macerados
individualmente, em água filtrada ou mineral e administrados e NUNCA
devem ser administrados com a dieta. O CG deve ser lavado com 30mL
após a administração dos medicamentos, a fim de evitar resíduos.
CUIDADOS NA ALIMENTAÇÃO
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Duas semanas após a instalação, o estoma pode ser limpo diariamente
com sabão neutro, água morna e gaze, ou com salina se estiver no
hospital;
É importante que o estoma seja secado gentilmente, mas por completo.
Essa operação de secagem pode ocorrer várias vezes por dia;
O tubo deve ser girado em torno do próprio eixo (axialmente) uma vez por
semana, como parte do processo de limpeza. Isto auxilia a manutenção de
um estoma limpo e facilita o processo de limpeza;
Procure por vazamentos, edemas, irritação, vermelhidão, fissuras na pele.
Se o local tornar-se inflamado ou doloroso, procure o medico ou
enfermeira especialista;
Nos primeiros 10 a 14 dias pós-confecção de gastrostomia não
recomendamos imersão em água. Chuveiro é permitido desde que a PEG
esteja fechada e que o estoma não seja molhado. Após duas semanas, o
banho pode ser dado normalmente. Seque sempre muito bem a área após
o banho para prevenir infecção.
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Nesse caso, deve-se contactar o enfermeiro especialista
(estomaterapeuta).
O desposicionamento ou tração do cateter de gastrostomia podem ser
evitados realizando fixação do mesmo no abdome com uma fita
hipoalergênica (micropore ou fita de silicone para pacientes com
fragilidade capilar). Deve-se observar a marcação do anteparo externo do
cateter de gastrostomia para que qualquer alteração seja percebida o
quanto antes.
Se houver desposicionamento do cateter ou, até mesmo, saída total do
mesmo, a administração da dieta deverá ser interrompida e o médico ou
enfermeiro devidamente capacitado para tal será chamado para avaliar o
reposicionamento do mesmo cateter ou de um cateter novo.
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Realizar o curativo diário do dreno.
Estimular deambulação, fisioterapia respiratória para evitar infecção
pulmonar.
Manter a permeabilidade do dreno, visando garantir uma drenagem
eficiente;
Realizar o adequado posicionamento do dreno;
Evitar tração e posterior deslocamento;
Realizar o curativo conforme necessário de acordo com a padronização da
instituição hospitalar;
Observar caracteristicas das segreções. Ex:Serosa
Sanguinolenta
Sero sanguinolenta
Pio sanguinolenta
Prevenir infecção;
Controlar a drenagem, atentando para o volume drenado, aspecto da
secreção drenada,bem como os sinais flogisticos :dor ,calor ,rubor e
hiperemia no local de inserção(comunicar)
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
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importante para que este sistema funcione adequadamente é a instalação das
prescrições e prontuários eletrônicos.
ADMINISTRAÇÃO DE DIETAS
Nutrição Enteral Consiste na administração de alimentos liquidificados
ou de nutrientes através de soluções nutritivas com formulas quimicamente
definidas, por infusão direta no estômago ou no intestino delgado, através de
sondas. Está indicada em pacientes com necessidades nutricionais normais ou
aumentadas, cuja ingestão, por via oral, está impedida ou é ineficaz, mas que
tenham o restante do trato digestivo anatomofuncionalmente aproveitável.
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As oscilações na velocidade de infusão, frequentemente observadas
quando se utiliza o gotejamento livre por queda gravitacional, controlado por
pinças mecânicas, são notavelmente indesejáveis, dificultando sensivelmente a
adaptação metabólica do paciente frente ao aumento progressivo do aporte
nutricional. As bombas infusoras, disponíveis em várias modalidades, constituem
opção bastante recomendável para o controle seguro e eficaz da infusão
contínua e regular das soluções nutritivas.
- Separe todo o material que será utilizado. Siga sempre as orientações que lhes
foram dadas no hospital.
- O frasco de dieta e o abridor de garrafas devem ser limpos com um pano limpo
umedecido em álcool 70%, antes de sua abertura.
- A dieta deve ser sempre administrada lentamente para evitar qualquer problema
(diarréia, gases, náuseas e vômito), se a sonda estiver no estômago do paciente,
o volume de um horário deve correr em 1h, se a sonda estiver no intestino, à
velocidade deve ser mais lenta, ou seja, o volume de um horário deve correr em
1h30min.
- O nutricionista/ médico responsável pelo tratamento e alta deve ter
determinado qual o volume de dieta enteral que será usado e os horários para
administração.
- Os horários para administração da dieta são semelhantes aos horários das
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refeições normais: café da manhã, almoço, jantar, ceia e lanches. Por exemplo,
de 3 em 3horas: 6h, 9h, 12h, 15h,18h, 21h. Estes horários podem ser ajustados à
rotina da família.
- Limpe diariamente a parte externa da sonda com gaze, água e álcool a 70% ou
sabonete suave. Seque bem.
IMPORTANTE:
No caso de entupimento da sonda ou saída acidental, procure ajuda
médica. Nunca tente reintroduzir a sonda sozinho.
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