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ENFERMAGEM
INSTITUTO PEDREIRENSE DE EDUCAÇÃO E EXTENSÃO – IPEDE
DISCIPLINA: CLÍNICA MÉDICA
PROFª. ENFª. ESP. BIANCA R LIMA
INTRODUÇÃO
• Corretas •Organizadas
•Seguras •Completas
•Disponíveis.
PRONTUÁRIO DO PACIENTE
PARA O PACIENTE:
É útil, porquanto, os dados contidos, possibilitam um
atendimento, diagnóstico e tratamento mais rápidos,
eficientes e econômicos, sempre que houver necessidade
de reinternação ou transferência de setores de outras
especialidades.
Uma ação incorreta do profissional poderá ter implicações éticas e/ou cíveis
e/ou criminais. Pela legislação vigente, todo profissional de enfermagem
que causar dano ao paciente responderá por suas ações, inclusive tendo o
dever de indenizá-lo. Para que possa se defender de possíveis acusações
poderá utilizar seus registros como meio de prova.
ASPECTOS LEGAIS DOS REGISTROS DE
ENFERMAGEM
Na esfera penal, o artigo 18 do Código Penal define que um crime é culposo quando o
agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia (BRASIL, 1940).
Tais conceitos são apresentados abaixo (PACELLI, 2019):
Imprudência: aquilo que decorre da ação sem cautela, sem zelo ou cuidado adequado, ou
seja, qualquer ação que exponha o paciente/ cliente a riscos desnecessários. Exemplo:
registro incompleto, que não propicia a continuidade da assistência.
Negligência: aquilo que decorre da falta de ação, ou seja, aquele que poderia realizar
alguma atividade e não realizou por indolência ou preguiça mental. Exemplo: falta de registro
sobre a condição clínica do paciente/cliente ou uma ação realizada.
Imperícia: aquilo que decorre de uma ação realizada por algum profissional que não estava
apto a realizá-la, expondo o paciente/ cliente a riscos. Exemplo: registro de avaliação clínica
inadequada, como interpretação equivocada do escore de um determinado instrumento,
utilizado por um profissional não qualificado para tal.
ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
As anotações de enfermagem são o meio utilizado pela enfermagem para informar sobre
a assistência prestada e, como consequência, uma fonte disponível para avaliação da
eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza em relação a sua forma
e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade da informação.
ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
Dessa forma, o documento informa sobre a procedência do enfermo e registra se ele chegou
até a unidade de saúde com algum acompanhante (mãe, pai, filho, amigo etc.). Depois,
descreve-se quais são as condições gerais da admissão (se há lesões no corpo, queixas,
hematomas, sangramento etc.), o uso de medicamento controlado (com tipo, dosagem e
frequência) e a presença de vícios.
Por fim, o profissional deve escrever se o paciente tem alergia a alguma substância ou algum
produto, os sinais vitais (com PA, temperatura, respiração, pulso e dor), identificar a quem foram
destinados os pertences da pessoa e registrar as normas institucionais, com demais orientações
repassadas ao enfermo e aos acompanhantes.
ADMISSÃO
• Data e horário;
• setor de destino e forma de transporte (Ex.: maca, cadeira de rodas);
• procedimentos/cuidados realizados (Ex.: punção de acesso venoso, uso de oxigênio
de transporte, sinais vitais);
• alterações de saúde identificadas pela equipe de enfermagem e as relatadas pelo
paciente/cliente/família;
• acomodação do paciente (Ex.: no leito, em poltrona);
• entrega de documentos (Ex.: prontuário, exames) e nome do profissional que
recebeu;
• entrega de pertences pessoais e nome do profissional que recebeu;
• comunicações feitas e profissional que recebeu.
10h – Admitido nesta unidade procedente do domicílio/ consultório/ PS,
deambulando/ de cadeira de rodas/ de maca; acompanhado da
esposa/ familiar; trouxe consigo exames de RX de tórax; orientado no
tempo e espaço; queixa-se de dor nas costas; nega alergias a
medicamentos; verificado sinais vitais onde TAx = 36ºC, P = 72 bpm, R = 16
rpm e PA 130X85 mmHg; foi orientado quanto as rotinas hospitalares e
acomodações. Foram entregues à esposa um relógio e uma aliança
dourada. Assinatura e carimbo com N.º registro COREN.
PROCEDIMENTOS
7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de obter sua
cooperação;
8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa;
10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame físico;
9. Transportar o paciente;
▪ Data e horário;
• Mudança de decúbito;
• Posicionamento no leito ou na poltrona;
• Banho;
• Curativos;
• Retirada de drenos, sondas, cateteres, etc. e encaminhamento para exames
• Nutrição;
• Atividade física;
• Uso de medicações;
• Orientações sobre seu auto-cuidado.
Dieta:
▪ Indicar dieta oferecida (geral, leve, branda, pastosa, hipossódica, para diabéticos,
dieta por sonda) Aceitação da dieta (total ou parcial)
▪ Dieta por sonda (quantidade da dieta e da hidratação, presença de refluxo
gástrico);
▪ Dieta zero (cirurgia ou exames)
▪ Necessidade de auxílio ou não Recusa – indicar o motivo (disfagia, mastigação
dolorosa, falta de apetite, náusea, etc.);
▪ Sinais e sintomas apresentados
Obs.: No caso de dietas administradas via sonda, importante citar os cuidados
prestados antes e após a administração, conforme prescrição (decúbito elevado,
lavagem após administração da dieta, etc.)
Diurese:
▪ Ausência/presença de diurese (se cateter - balanço hídrico, medir em ml);
▪ Características (coloração, odor) (amarelo-claro, amarelo-escuro, ambar, laranja, espuma, avermelhada,
acastanhada, esverdeada)
▪ Presença de anormalidades (hematúria, piúria, disúria, etc.)
▪ Forma da eliminação (espontânea, via uripen, cateter vesical de demora/ostomias urinárias)
Evacuação:
▪ Episódios (nos respectivos horários)
▪ Quantidade (pequena, média, grande)
▪ Consistência (pastosa, líquida, semipastosa)
▪ Via de eliminação (reto, ostomias)
▪ Características (coloração, odor, consistência, quantidade)
▪ Queixas