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Superitendencia de Infraestrutura
Relatório parcial
2023
APRESENTAÇÃO
O presente relatório técnico aborda de maneira abrangente o gerenciamento, controle e
operação dos resíduos sólidos e do sistema de esgotamento sanitário no Restaurante
Universitário da UFOPA. O gerenciamento eficaz desses aspectos é crucial para garantir
a sustentabilidade ambiental e o correto funcionamento das instalações. A análise
compreende desde o planejamento estratégico até a implementação de práticas que visam
otimizar a utilização de recursos e minimizar impactos negativos. Ao abordar temas como
planejamento, organização, direção e controle, o relatório destaca a importância desses
processos para a maximização dos resultados. A compreensão profunda desses elementos
é essencial para assegurar a integridade ambiental do campus universitário.
Elaborado por:
Pedro Felipe Sousa Martins
Luiz Paulo Rodrigues
Supervisão/coordenação:
José Claúdio Ferreira dos Reis Junior
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 4
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO .. 5
3. METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS ....................................... 5
3.1 Determinação do desperdício de alimentos ............................................ 6
4. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS NA UNIDADE ............................................................ 7
5. ETAPAS DO PROCESSO PRODUTIVO .............................................. 7
5.1 Divisão da área da cozinha ...................................................................... 9
6. CARACTERIZAÇÃO COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS
RESÍDUOS ................................................................................................. 11
7. ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO ........................................................ 16
8. CONDIÇÕES ATUAIS DAS ETAPAS DO GERENCIAMENTO
RESÍDUOS SÓLIDOS NO RU .................................................................. 17
8.1 Segregação e acondicionamento ........................................................... 17
8.2 Coleta e transporte interno .................................................................... 20
8.3 Armazenamento temporário .................................................................. 20
8.4 Tratamento ............................................................................................. 21
8.5 Coleta e transporte externo.................................................................... 21
8.6 Destinação Final .................................................................................... 22
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................... 23
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 24
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1. INTRODUÇÃO
O gerenciamento adequado de resíduos sólidos é uma questão crucial para a
sustentabilidade ambiental e a saúde pública. Com isso, para que o resultado seja
satisfatório é necessário que este processo seja realizado de maneira eficiente em todos
os espaços públicos e privados.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO RESTAURANTE
UNIVERSITÁRIO
O restaurante universitário da Universidade Federal do Oeste do Pará, teve sua
inauguração no dia 09 de março de 2020, e integra o Programa Nacional de Alimentação
e Nutrição (PNAN), uma iniciativa voltada para aprimorar as condições de alimentação,
nutrição e saúde da população brasileira. O propósito é promover práticas alimentares
adequadas e saudáveis, integrando considerações políticas, éticas e sustentáveis na
produção de refeições. Além disso, oferecer alimentação equilibrada, segura sob o
aspecto higiênicosanitário e acessível à comunidade universitária.
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É importante ressaltar que os funcionários são distribuídos por turnos, por exemplo, a
cozinha tem um total de 14 funcionarios, onde 7 trabalham pelo turno da manhã e o
restante pelo turno da tarde, assim também funciona para a limpeza (2/2) e vigilância
(2/2). A administração CPUAN, segue o horário normal dos servidores da Ufopa das
08:00 às 17:00 horas.
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Fonte: Acervo dos autores, 2023.
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Os resultados encontrados podem ser justificados pela natureza das refeições servidas em
diferentes dias da semana. Notavelmente, nos dias em que a produção de resíduos foi
menor, observou-se que a refeição principal não continha ossos na proteína, o que pode
influenciar significativamente a quantidade de resíduos gerados. Além disso, a sobremesa
desses dias não foi composta por frutas, outro fator determinante na redução da geração
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de resíduos, uma vez que as frutas tendem a produzir mais resíduos orgânicos por conta
das cascas.
Essas conclusões sugerem que a composição específica das refeições influencia
diretamente na quantidade de resíduos produzidos, e a ausência de ossos na proteína e a
escolha de sobremesas com menor potencial de geração de resíduos foram fatores
determinantes nos dias de menor produção.
Outro resultado obtido relacionado aos resíduos orgânicos gerados evidenciou que a
principal fonte destes se faz de desperdício, representando expressivos 54,2% do total, é
proveniente dos resíduos das bandejas dos alunos, caracterizados como aquilo que é
colocado para consumo, mas não é efetivamente consumido, sendo descartado. Esse
achado destaca uma área específica de preocupação, sugerindo a necessidade de
intervenções educativas para sensibilizar os alunos sobre a importância de evitar o
desperdício alimentar.
Figura 17. Percentual de desperdício da totalidade dos orgânicos
Além disso, notou-se outras fontes de resíduos orgânicos, como as sobras da cozinha, que
representaram 14,2% do total. Essas sobras incluem cascas, talos, e outros resíduos
resultantes do preparo das refeições, bem como restos de proteínas, entre outros
componentes.
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Observa-se que os recipientes são devidamente identificados na figura 19, mas não são
identificados na figura 20. Este recipiente (figura 20) fica inserido próximo as duas pias
localizadas na entrada do RU, onde uma fica de cada lado, e recebem resíduos de todas
as tipologias, na maioria das vezes guardanapos de papel, embalagens de trufas e
plásticos. Resíduos estes derivados das vendas de estudantes, que fornecem trufas,
sorvetes e guloseimas diversas aos usuários, fomentando a geração de resíduo no espaço.
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Na cozinha, o cenário foi um pouco diferente, pois nas lixeiras não havia algum tipo de
identificação, a segregação era realizada de maneira visual, no entanto as condições de
acondicionamento são boas, falta identificá-las e monitorar para que ocorra de modo
eficiente.
Figura 21 e 22. Segregação dos resíduos na área da cozinha
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8.4 Tratamento
No gerenciamento de resíduos sólidos do restaurante universitário não existe nenhum tipo
de tratamento destes resíduos, pois a empresa contratada não dispõe de um Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e não existe programas ou projetos de
tratamento até o referido momento. Portanto, é crucial considerar estratégias sustentáveis
para a gestão desses resíduos, como o tratamento adequado dos resíduos orgânicos.
Diversas abordagens sustentáveis, como o compostagem, podem ser exploradas para
reduzir o impacto ambiental associado à disposição inadequada de resíduos sólidos
orgânicos.
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Os resíduos coletados dos banheiros e das pias nas proximidades da entrada, não se sabe
até o presente momento como é realizada a coleta e transporte externo desses resíduos.
Pode-se inferir que os métodos adotados sejam os mesmos que UFOPA como um todo
utiliza, pois a empresa responsável por esses resíduos é a mesma.
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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, a partir das análises realizadas com visita in loco, conversas, aplicação de
questionários e estudo de composição gravimétrica. Pode-se afirmar que o RU realiza de
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Outro ponto que precisa ser revisto é a questão do desperdício de alimentos, haja vista
que diariamente se obteve uma parcela expressiva de estragos, havendo a necessidade de
campanhas de conscientização. Essas campanhas são essenciais para promover práticas
sustentáveis e reduzir o impacto ambiental associado ao desperdício de alimentos.
REFERÊNCIAS
Lei 12305 de 2010 - "Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre
seus princípios, objetivos e instrumentos" Brasília, Brasil (2010).
NBR 10004:2004 - "Resíduos Sólidos - Classificação" pela ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas). São Paulo (2004).
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