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Governador do Estado do Pará

Helder Zahluth Barbalho

Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade


José Mauro de Lima O’de Almeida

Secretário Adjunto de Gestão Administrativa e Tecnologias


Hugo Yutaka Suenaga

Diretora Administrativa Financeira


Lilia Márcia Ramos Reis

Coordenação Núcleo de Estudos Legislativos


Rebeca de Fátima Monteiro Oliveira Reitz

Equipe Técnica
Brenda Melise Morbach Paredes Hachem
Gleissy Jesus Castro
Késsia de Fátima Cunha Pantoja
Fabricio Darley Paixão Fernandes
Raimunda da Silva e Silva
Adan Lucas Siqueira Cunha

Revisão e Edição de Conteúdo


Secretaria de Comunicação - Secom

Equipe de Apoio
João Marcelo Lima - Revisão Textual
Paulo Maia – Normalização Bibliográfica
Camila Oliveira Nascimento Veloso – Normatização
Dados Internacionais de Catalogação na Publicidade (CIP)
(Biblioteca SEMAS)

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade


Manual de implantação da coleta seletiva - Belém, Pará: SEMAS, 2022.


52f.

1.Educação Ambiental. 2.Coleta Seletiva. 3.Resíduo Sólido.


I. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade. II. Título.

CDD 22. ed. 372.357


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO................................................................................................................................4
PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA.....................................................5
SUSTENTABILIDADE..........................................................................................................................8
8 R’S DA SUSTENTABILIDADE..........................................................................................................9
RESÍDUO OU REJEITO?...................................................................................................................10
QUAIS OS PROBLEMAS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO GERENCIAMENTO INADEQUADO
DE RESÍDUOS?.................................................................................................................................11
O QUE É RECICLAGEM?..................................................................................................................12
O QUE É COLETA SELETIVA?.........................................................................................................12
VANTAGENS DA COLETA SELETIVA..............................................................................................13
DESCARTE ADEQUADO DE RESÍDUOS.........................................................................................14
DESTINAÇÃO PARA RESÍDUOS ORGÂNICOS..............................................................................15
DESTINAÇÃO PARA PILHAS, BATERIAS E LÂMPADAS................................................................16
ETAPA 1 – DIAGNÓSTICO................................................................................................................19
Passo – Formar uma comissão da coleta seletiva.............................................................................19
Passo – Observação de legislação vigente.......................................................................................19
Passo – Levantamento de dados.......................................................................................................22
Passo – Quem fará a coleta dos resíduos?.......................................................................................24
ETAPA 2 – PLANEJAMENTO............................................................................................................24
Passo – Cronograma de ações..........................................................................................................24
Passo – Levantamento dos recursos financeiros...............................................................................25
Passo – Logística...............................................................................................................................25
ETAPA 3 – IMPLANTAÇÃO...............................................................................................................26
Passo – Distribuição de equipamentos..............................................................................................26
Passo – Sensibilização e capacitação de colaboradores e servidores.............................................26
Passo – Execução de coleta seletiva.................................................................................................26
ETAPA 4 – MONITORAMENTO........................................................................................................27
Passo – Rotina de coleta de dados....................................................................................................27
Passo – Avaliação periódica..............................................................................................................27
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................28
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................29
ANEXOS.............................................................................................................................................32
Apresentação

Diante do atual cenário em que se encontra a questão ambiental, um dos


principais desafios enfrentados pelos gestores públicos é a destinação
inapropriada dos resíduos sólidos urbanos, que vem aumentando sua produção
conforme o crescimento populacional. E para sanar essa grande problemática,
é de fundamental importância o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos,
promovendo também benefícios econômicos, ambientais e sociais, evitando
assim, consequências negativas originadas pela ausência do mesmo.

Nesse contexto, a melhoria da gestão dos resíduos sólidos urbanos deve se


constituir de um ciclo virtuoso de atividades que observe, em ordem de
prioridade, a não geração, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento
dos resíduos sólidos e a disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos, conforme regulamenta a Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de
2010. Deve, ainda, contemplar a sustentabilidade técnica, ambiental, social e
econômico-financeira, numa visão de economia circular, que se inicia com a
extração da matéria prima e a produção de um bem ou produto, passando por
sua distribuição e consumo, até a geração, reutilização e reciclagem dos
resíduos, e reintrodução destes na cadeia produtiva, sendo descartados
somente os rejeitos.

Desta forma, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade


(SEMAS), cumprindo sua missão institucional que é promover a gestão
ambiental integrada, compartilhada e eficiente, compatível com o
desenvolvimento sustentável, assegurando a preservação, a conservação do
meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida, elaborou este documento de
modo que possa contribuir efetivamente para a gestão dos resíduos sólidos,
podendo ser utilizado na educação ambiental, a fim de estimular a prática de
coleta seletiva.

Como parte desse esforço coletivo, é aqui oferecido, aos gestores, o Roteiro
para o Planejamento e Implementação da Coleta Seletiva, estando disponível
de forma gratuita ao público em geral com linguagem clara e objetiva, para
promoção de uma instituição mais eficaz no trato da sustentabilidade na
Administração Pública e Privada, que podem ser iniciadas no ambiente de
trabalho e impactar positivamente em outros meios por intermédio dos agentes
de informação.

Siga o passo a passo e acompanhe o material para maior efetividade.

4
PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA

Observando a importância e os ganhos da coleta seletiva para o local


escolhido de implantação do projeto, este roteiro aborda um passo a passo
para executá-lo na instituição ou organização, seja pública ou privada,
devendo sempre considerar os três aspectos-chave para uma boa estratégia:
a sensibilização dos servidores, a logística de coleta e a destinação
adequada dos resíduos.

O QUE É ESTE MATERIAL?

Orientações às instituições públicas e privadas para implantar ou expandir


seus sistemas de coleta seletiva de maneira sustentável.

POR QUÊ?

Implantar a Coleta Seletiva é uma das principais obrigações do poder


público, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Há espaço para
propor soluções que exigem engajamento, mas pouco recurso direto.

COMO UTILIZAR?

Siga as orientações de cada uma das 4 (quatro) etapas propostas no roteiro,


para obter os melhores resultados na separação, na coleta e na destinação
dos resíduos recicláveis. Esta etapa também deve envolver forte mobilização
dos servidores.

QUAIS OS RESULTADOS?

Definição dos principais aspectos do plano de coleta seletiva, permitindo a


implantação ou a expansão dessa, aumentando as taxas de eficiência da
separação inicial na fonte, coleta e triagem em galpões.

5
1º MÓDULO
CONHECIMENTOS TEÓRICOS

6
Dando início a este manual, aqui são apresentados conceitos
importantes para realização de uma coleta seletiva eficiente. Essas
definições ajudarão no entendimento sobre sustentabilidade, ciclo
produtivo do resíduo coletado e cores da coleta seletiva. Esses
conhecimentos irão gerar uma base de informações necessárias, para a
gestão de resíduos do local escolhido e para tomada de decisões
acerca de como será realizada a coleta seletiva.

Vamos começar?

7
SUSTENTABILIDADE

Segundo a Organização das Nações Unidas - ONU, sustentabilidade é o


desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas
próprias necessidades. Tem sua base formada em três princípios que
precisam ser integrados para que de fato a sustentabilidade aconteça. São
eles:

O social: que engloba as pessoas e suas condições de vida, como


educação, saúde e lazer, nesse sentido a sensibilização dos envolvidos,
inclusão de cooperativas de reciclagem e artesãos locais são
imprescindíveis para o sucesso da coleta seletiva no local escolhido.

O ambiental: que refere-se aos recursos naturais do planeta e a forma


como são utilizados pela sociedade, comunidades ou empresas,
corresponde a esse item a redução do volume dos resíduos encaminhados
ao lixão ou aterro sanitário com a adoção das medidas deste manual.

O econômico: relacionado com a produção, distribuição e consumo de bens


e serviços, a meta é atingida quando os resíduos são encaminhados
através de parceiros para comercialização.

Desta forma o melhor projeto de implantação de coleta seletiva é aquele


que unirá o ciclo sustentável de maneira a satisfazer as necessidades
citadas acima.

No próximo tópico vamos conhecer os R's da sustentabilidade. Eles formam a base


da sustentabilidade e devem nortear a formação de um projeto de implantação de
coleta seletiva.

8
8 R'S DA SUSTENTABILIDADE

1 - Repensar seus valores e práticas com novos hábitos, diminuindo, desse


modo, a produção de resíduo e rejeito gerado;

2 - Recusar aquisições de bens que não são necessários, consumindo


produtos que não gerem impactos ambientais;

3 - Reduzir o consumo de água, energia, recursos naturais, a geração de


resíduos e outros itens que possam ser prejudiciais ao meio ambiente;

4 - Reutilizar objetos que seriam descartados, reaproveitando tudo que estiver


em bom estado: equipamentos, peças, móveis, vidros, sucatas, materiais
orgânicos etc;

5 - Reciclar bens e diminuir a quantidade de resíduos gerados, dando nova


vida a materiais e transformando a matéria prima para fabricar um novo
produto. É uma forma democrática de ação sustentável;

6 - Reparar significa preferir materiais duráveis que possam ser adaptados.


Consertar aquilo que ainda não precisa ter um fim. Nossos recursos são
finitos e não há mais espaço para tantos resíduos. Restaure suas roupas,
eletrônicos, eletrodomésticos, para se eximir da cultura dos descartáveis;

7 - Responsabilizar pelos impactos bons e ruins dos atos exercidos e que


refletem no cotidiano;

8 - Repassar informações que disseminem a importância do consumo


consciente, para que mais pessoas possam se aliar à causa. Compartilhe com
sua família, vizinhos, colegas e amigos e os inspirem a consumir de modo
consciente! Dê e seja o exemplo!

9
RESÍDUO OU REJEITO?

O Que é Resíduo?

É todo material não aproveitado na atividade humana, proveniente de


indústrias, comércios e residências, que pode ser reutilizado ou reciclado. O
resíduo é passível de tratamento, podendo ser processado para uma futura
utilização como matéria-prima na manufatura de novos produtos. Contudo,
para que possam ser reciclados, os resíduos devem ser separados de forma
adequada (BRASIL, 2010).

O Que é Rejeito?

É considerado como rejeito quando não houver nenhum tipo de possibilidade


de reaproveitamento ou reciclagem do material descartado. Logo, a solução é
encaminhá-los para o aterro sanitário (BRASIL, 2010). Um exemplo de rejeito
é o lixo do banheiro, para o qual ainda não existem opções de reciclagem
economicamente viáveis e de amplo alcance (Figura 1).

Figura 1 - Exemplo de resíduos e rejeitos

Resíduo Rejeito
Exemplos de resíduos: Exemplos de rejeitos:
- Restos de comidas; - Guardanapo;
- Materiais recicláveis; - Sachê;
- Materiais de serviço de saúde. - Papel higiênico.

Fonte: Sustentabilidade-DGAF/SEMAS, 2022.

10
QUAIS OS PROBLEMAS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO
GERENCIAMENTO INADEQUADO DE RESÍDUOS?

Contaminação do solo e da água pelo chorume;


Mau cheiro do resíduo em decomposição;
Proliferação de vetores;
Deslizamento de encostas;
Assoreamento de corpos hídricos;
Enchentes;
Aumento do número de incêndios causados pelos gases gerados pelo
resíduo em decomposição.

11
O QUE É RECICLAGEM?

Reciclagem é o processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve


a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com
vistas à transformação em insumos ou novos produtos (BRASIL, 2010). Por
esse processo, materiais que seriam destinados ao lixo permanente podem
ser reaproveitados. A reciclagem contribui para conservação de recursos
naturais reduzindo a necessidade de extração de novas matérias-primas.
Para que a reciclagem seja eficiente, é de fundamental importância implantar
um sistema de coleta seletiva com o intuito de separar previamente os
materiais recicláveis na fonte geradora, de modo que estes materiais, após
um pré-beneficiamento, possam ser vendidos às indústrias recicladoras ou
aos sucateiros.

O QUE É COLETA SELETIVA?


Coleta seletiva é o recolhimento dos resíduos orgânicos e inorgânicos, secos
ou úmidos, recicláveis e não recicláveis que são previamente separados na
fonte geradora, recolhidos e levados para seu reaproveitamento. A coleta
seletiva é uma alternativa para minimizar o impacto da produção maciça de
resíduo que é jogado na natureza, uma vez que alguns materiais levam muito
tempo para se degradar. Estes materiais, após um pré-beneficiamento, são
posteriormente vendidos às indústrias de reciclagem ou aos sucateiros. A
definição das cores na coleta são realizadas para os diferentes tipos de
resíduos, conforme Resolução CONAMA nº 275/2001 (Figura 2).
Figura 2 - Exemplo de resíduos e rejeitos

Azul: Vermelho: Verde: Amarelo: Preto:


Papel/papelão Plástico/Isopor Vidro Metal Madeira

Laranja: Branco: Cinza:


Roxo: Marrom: Resíduo geral não
Perigosos ou Ambulatórios ou
Radioativos Orgânicos reciclável ou misturado
Contaminados de serviços de saúde

Fonte: Sustentabilidade-DGAF/SEMAS, 2022.

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VANTAGENS DA COLETA SELETIVA

Diminui a exploração de recursos naturais;


Reduz o consumo de energia;
Diminui a poluição do solo, da água e do ar;
Prolonga a vida útil dos aterros sanitários;
Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para os aterros sanitários
ou lixões;
Cria a oportunidade de fortalecer organizações comunitárias;
Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis;
Melhorias e diminuição de gastos na limpeza pública;
Promove a economia circular.

A Instituição que adota a coleta seletiva e prioriza o ciclo sustentável do


resíduo promove a redução de material nos lixões e aterros sanitários,
possibilitando mais dignidade para pessoas em situação de vulnerabilidade
que sobrevivem da catação de resíduos no lixão.

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DESCARTE ADEQUADO DE RESÍDUOS

Cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem. Na medida em


que são misturados, o tratamento pode se tornar mais caro ou mesmo
inviável, pela dificuldade de separá-los de acordo com a sua composição. É
importante conhecer os tipos de resíduos para poder destiná-los de forma
correta.

Resíduos Orgânicos: o resíduo orgânico é resultado de descartes como, por


exemplo, cascas e restos de frutas e legumes bem como qualquer alimento
que se decomponha.

Resíduos Recicláveis: são resíduos reaproveitáveis como: metal, vidro,


madeira, papel e plástico. É importante lavar o que for de plástico, como
embalagens de comida, antes de jogar fora para não atrair animais e vetores.
Para facilitar a coleta lembre-se de organizar papéis como jornais e desmontar
as caixas de papelão. Na dúvida, verifique se existe o símbolo universal de
reciclagem na embalagem.

Eletrônicos: esse tipo de resíduo pode conter metais pesados e não pode ser
descartado diretamente no meio ambiente com riscos de contaminação do
solo. O correto é procurar por empresas ou cooperativas especializadas na
descontaminação, reciclagem e destinação adequada deste tipo de material.

14
DESTINAÇÃO PARA RESÍDUOS ORGÂNICOS

Esta cartilha possui foco na coleta seletiva, porém sugere alternativas para a
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos orgânicos gerados
na própria instituição, sendo esses a compostagem e o biodigestor.

Essas alternativas podem ser implementadas na própria instituição ou orgão.


Um exemplo disso ocorre na SEMAS, que possui instalado um biodigestor em
cada uma de suas unidades, para destinação desses resíduos
especificamente, além de utilizá-los para a geração do biogás e do
biofertilizante.

DESTINAÇÃO PARA RESÍDUOS ORGÂNICOS

Compostagem:

A compostagem é um processo biológico na qual micro-organismos e animais


invertebrados transformam matéria orgânica (frutas, cascas de ovo, borra de
café, de carne etc.) em uma substância homogênea, de cor castanha, com
aspecto de terra e com cheiro de floresta: o adubo.

Essa técnica controla a decomposição dos materiais orgânicos para obter o


adubo com a maior qualidade possível em um curto período de tempo.

O adubo gerado pela compostagem serve para enriquecer solos pobres em


nutrientes, aumentar a capacidade de absorção das plantas, tornar o solo
mais aerado e reduzir a erosão. Uma das funções mais populares do adubo é
fertilização de vasos e canteiros.

15
DESTINAÇÃO PARA RESÍDUOS ORGÂNICOS

Biodigestor:

O biodigestor é um equipamento fechado no qual ocorre à decomposição da


matéria orgânica (frutas, legumes, carnes, cascas de ovo, borra de café, etc.)
realizada por bactérias anaeróbicas, ou seja, realizam a decomposição da
matéria orgânica na ausência de oxigênio. Isso ocorre através de um
processo de fermentação, cujos principais subprodutos são o biogás e o
biofertilizante. (BioMovement, 2022).

O biogás se acumula na parte superior do equipamento e é extraído através


de tubos para tanques de armazenamento, interligados a um fogão.
Terminada a fermentação, o biofertilizante é extraído através de tubos. Em
anexo foto do biodigestor instalado na SEMAS (Anexo 8).

DESTINAÇÃO PARA PILHAS, BATERIAS E LÂMPADAS

Para fazer o descarte de pilhas, baterias e lâmpadas, é necessário armazená-


las sem que haja misturas com outros tipo de materiais. É importante embalá-
las em plástico resistente para evitar contato com umidade a fim de evitar
vazamentos, pois são considerados resíduos tóxicos e devem ser
encaminhados aos postos de coletas ou devolvidas aos pontos de venda.

Os fabricantes são responsáveis por sua reciclagem. Na ausência disso,


torna-se necessário contratar empresa especializada para recolhimento,
transporte, tratamento e destinação final, devidamente licenciada para tal.

A logística reversa é um conjunto de procedimentos e meios a fim de recolher,


dar encaminhamento pós-venda ou pós-consumo ao setor empresarial e
reaproveitar ou destinar corretamente os resíduos.

Portanto, a instituição ou órgão que faça uso desse material, para efetuar de
maneira mais eficiente a coleta seletiva, deve contactar cooperativas ou
associações que faça a coleta desses materiais e os descartem de maneira
ambientalmente adequada.

Em maio de 2022, foi inaugurado uma central de logística reversa para recebimento de materiais eletroeletrônicos, pilhas e
Baterias em Belém. Essa central faz parte de um projeto fruto do desdobramento do Programa Nacional de Logística Reversa
de Eletroeletrônicos do Governo Federal, envolvendo a Prefeitura Municipal e Governo do Estado.

16
2º MÓDULO
ROTEIRO E PASSO A PASSO
PARA IMPLANTAÇÃO DA COLETA
SELETIVA

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A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DE COLETA SELETIVA
ENVOLVE 4 ETAPAS:

Diagnóstico Planejamento Implantação Monitoramento

Criação da comissão da
coleta seletiva Distribuição de
Cronograma de ações

equipamentos

Observação de legislação
Rotina de coleta de
Levantamento dos
vigente Sensibilização e dados
recursos

capacitação de

financeiros
Realização de colaboradores e Avaliação periódica

levantamento servidores
Logística da coleta
de dados

seletiva

Execução de coleta e
Quem fará a coleta de descarte adequado
resíduos?

Fonte: Sustentabilidade-DGAF/SEMAS, 2022.

Leia o manual, monte o seu modelo com auxílio dos


anexos disponíveis e espalhe a sustentabilidade!

18
ETAPA 1- DIAGNÓSTICO

1º Passo – Formar uma Comissão da Coleta Seletiva

Para implementar a coleta seletiva, primeiramente o órgão ou instituição deve


formar uma comissão com membros que se interessem pelo tema,
envolvendo a participação de diversas áreas do órgão, possibilitando que o
coletivo participe da elaboração do projeto, sua implementação e
continuidade.

Este manual sugere que a comissão seja composta no mínimo de 3 (três) e


no máximo de 15 (quinze) pessoas, conforme disponibilidade dos
colaboradores. Será de responsabilidade da comissão, toda a condução do
processo, que vai desde o planejamento da implantação e monitoramento da
coleta seletiva, até a interlocução com a instituição ou organização que
coletará o resíduo do local escolhido.

2º Passo – Observação de legislação vigente

Para realizar a implantação da coleta seletiva de maneira eficiente é de suma


importância conhecer as legislações e normas técnicas existentes. Esse
conhecimento servirá para nortear as medidas cabíveis a serem adotadas no
programa, observando suas responsabilidades no que tange à gestão dos
resíduos, ciclo de vida dos produtos, que vão desde a produção, consumo,
até a destinação final.

Neste manual serão apresentadas legislações federais e estaduais, podendo


o órgão ou instituição adotar outras.

19
ETAPA 1- DIAGNÓSTICO

2º Passo – Observação de legislação vigente

LEGISLAÇÕES FEDERAIS

Constituição Federal de 1988 (artigos 23 e 225).

Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, que institui a Política


Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS); altera a Lei nº 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998; e dá outras providências.

Decreto Federal nº 10.936, de 12 de janeiro de 2022, que Regulamenta a Lei


nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos.

Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001, que estabelece código


de cores para a diferenciação de resíduos e informações para a coleta
seletiva.

20
ETAPA 1- DIAGNÓSTICO

2º Passo – Observação de legislação vigente

LEGISLAÇÕES ESTADUAIS

Lei Estadual nº 5.899, de 01 de agosto de 1995, que considera, no Estado do


Pará, a coleta seletiva e a reciclagem de lixo como atividades ecológicas de
relevância social e de interesse público.

Lei Ordinária Estadual nº 6.918, de 10 de outubro de 2006, que dispõe sobre


a Política Estadual de Reciclagem de Materiais e dá outras providências.

Lei Estadual nº 9.149, de 23 de novembro de 2020, que dispõe sobre a


substituição e recolhimento de sacolas plásticas em estabelecimentos
comerciais localizados no Estado do Pará.

Decreto Estadual nº 801, de 15 de fevereiro de 2008, que institui a separação


de resíduos sólidos recicláveis, na fonte geradora, em todos os órgãos da
Administração Estadual.

21
ETAPA 1- DIAGNÓSTICO

3º Passo – Levantamento de dados

Após a formação da comissão, o próximo passo será realizar um


levantamento de dados sobre a instituição. Esse passo é fundamental para o
planejamento da coleta seletiva e melhoria da gestão dos resíduos do local.

O diagnóstico é importante para promover:

A identificação da classe e quantidade de resíduos gerados na instituição;

A identificação da logística interna atual de recolhimento e


acondicionamento dos resíduos pelos colaboradores dos serviços gerais;

A identificação do modo como é realizada a atual destinação dos resíduos


gerados (se há algum sistema de recolhimento e destinação de recicláveis
já implantado);

O levantamento do número de coletores necessários para instalação nos


setores/departamentos;

A escolha dos locais onde serão instalados os novos coletores;

A proposição da nova logística para recolhimento e acondicionamento dos


resíduos.

22
ETAPA 1- DIAGNÓSTICO

3º Passo – Levantamento de dados

Baseado no levantamento de dados é possível definir:

Os materiais e equipamentos necessários para operar a coleta seletiva de


acordo com a demanda da Instituição:

- Salas/departamentos;
- Áreas comuns;
- Área de descarte.

A escolha do(s) local(is) que os coletores serão disponibilizados;

O levantamento da necessidade de aquisição de sacos - este manual


sugere Biodegradáveis ou recicláveis;

Balança para pesagem do material (opcional).

No anexo, estão disponíveis dois modelos de levantamento de dados sugeridos por


este manual, um qualitativo (Anexo 1) e outro quantitativo-gravimétrico* (Anexo 2),
possibilitando uma análise detalhada da gestão de resíduos do local escolhido para
que a comissão possa optar por aquele que melhor atende sua necessidade.

*O levantamento gravimétrico permite a “determinação dos constituintes e de suas respectivas percentagens em peso e
volume, em uma amostra de resíduos sólidos, podendo ser físico, químico e biológico”. (NBR 10.007/2004)

23
ETAPA 1- DIAGNÓSTICO

4º Passo – Quem fará a coleta dos resíduos?

A comissão deve identificar quais cooperativas ou associações têm interesse


e capacidade de coletar os resíduos gerados pela instituição. A sugestão é
priorizar a participação de cooperativas ou de outras formas de associação de
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis constituídas por pessoas
físicas de baixa renda.

As cooperativas e/ou associações selecionadas devem, possuir infraestrutura


para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis e realizar a
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos não reaproveitados
para reutilização ou reciclagem. Assim como quantificar os resíduos em kg,
assumindo o compromisso de encaminhar relatórios trimestrais para que
a Instituição acompanhe o progresso da coleta.
No caso de instituições federais, deve-se obedecer o que determina a Lei nº
12.305, de 2 de agosto de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos.

ETAPA 2 - PLANEJAMENTO

1º Passo- Cronograma de ações

Nesse passo a comissão deve montar um cronograma de atividades.

No anexo 3 está disponível uma planilha básica que pode ser adaptada de
acordo com o tempo e viabilidade do projeto. Lembre-se de fixar prazos
possíveis para realização das atividades a serem executadas.

Esse é o momento da escolha e solicitação de material de comunicação a ser utilizado na sensibilização de servidores
e colaboradores, utilize materiais de fácil acesso e objetivos, por exemplo: cartazes, folders, boletins, cartilhas, vídeos, etc.

24
ETAPA 2 - PLANEJAMENTO

2º Passo- Levantamento dos recursos financeiros

Chegou a hora de decidir qual o melhor método para aquisição dos coletores.
O custo operacional do projeto varia de acordo com o tamanho das
necessidades das instituições e/ou corporações.

Faça uma pesquisa na sua instituição no setor específico e verifique a forma


que mais atende suas demandas.

3º Passo – Logística

A logística da coleta proporciona:

Estabelecer o fluxo, forma e frequência de recolhimento interno dos


materiais recicláveis, bem como armazenamento temporário;

Definir os coletores de resíduos necessários para cada local, como por


exemplo, para os setores; as ilhas de impressão e máquinas
fotocopiadoras, recepção e copa, áreas comuns e demais locais
geradores de resíduos recicláveis, considerando o tipo de resíduo gerado
em cada área, de acordo com os dados preenchidos no formulário da
etapa de Diagnóstico (Anexo 4). No anexo 6, pode-se observar a
disposição dos Coletores Instalados na SEMAS;

Providenciar os equipamentos e materiais necessários para


operacionalizar a coleta seletiva: coletores em cores diferenciadas, sacos
plásticos, EPI’s, entre outros (Anexo 5).

25
ETAPA 3- IMPLANTAÇÃO

1º Passo – Distribuição de equipamentos

Consiste na distribuição dos cestos coletores de materiais recicláveis, dos


materiais de comunicação e didáticos, a fixação de cartazes e demais
equipamentos necessários.

Recomenda-se o uso de canecas e/ou copos de uso permanente pelos servidores e colaboradores da instituição ou órgão.
Essa atitude é uma alternativa para eliminar os copos descartáveis. Para os visitantes recomenda-se o uso de copos
biodegradáveis. Uma vez que o uso de copos e outros descartáveis causa a geração excessiva de resíduos plásticos que
possuem alta resistência, levando muitos anos para se decomporem, não podendo ser destinado à reciclagem.

2º Passo – Sensibilização e capacitação de colaboradores e servidores

A sensibilização dos servidores e colaboradores é fundamental para o programa


ter sucesso. O planejamento deve ser cuidadoso, prevendo materiais
educativos e de comunicação, além de atividades tais como: mostras de vídeo,
depoimentos de catadores e de funcionários de outros órgãos com experiência
na coleta seletiva, visitas a cooperativas de catadorese aterros sanitários,
concursos culturais e palestras sobre o tema por setor.

3º Passo – Execução de Coleta Seletiva

Na execução da coleta seletiva ocorre:

A retirada dos resíduos recicláveis e não recicláveis dos coletores dispostos


em todas as áreas da instituição. Recomenda-se a utilização de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), principalmente luvas de látex,
para a coleta desses materiais;

A separação dos resíduos recolhidos de acordo com o destino que será


dado (recicláveis, para as cooperativas ou associações de catadores e não
recicláveis, para a coleta regular municipal);

Troca dos sacos dos coletores internos, em especial os orgânicos e não


recicláveis. Nos coletores de material reciclável, efetuar a troca somente em
caso de mistura dos resíduos secos com resíduos úmidos;

Limpeza dos coletores necessários.

26
ETAPA 4 - MONITORAMENTO

1º Passo – Rotina de coleta de dados

Após a implementação, devem ser realizadas vistorias e avaliações periódicas


a fim de verificar o cumprimento das rotinas estabelecidas, tanto para a
seleção, como a coleta e destinação dos materiais. É necessário elaborar
instrumentos de controle e registro de pesagem do material coletado,
podendo ser uma planilha simples com data, quantidade de reciclavel em kg e
o responsável pelo registro das informações.

Essas vistorias de coleta de dados acerca do cumprimento das rotinas podem


ser feitas, em um primeiro momento, de forma mensal para possibilitar uma
maior frequência e controle dos dados coletados.

Ao longo da implantação da coleta seletiva, essa rotina de vistorias pode


mudar para se adequara realidade da instituição ou órgão, sendo realizado de
forma trimestral ou semestral, por exemplo.

Os formulários (Anexo 7) devem ser disponibilizados para colaboradores e


servidores com o intuito de diagnosticar os seus dados a fim de manter um
controle acerca do local onde será implementada a coleta.

2° Passo – Avaliação periódica

A comissão deve se reunir periodicamente com a intenção de realizar a


avaliação da coleta, identificando os facilitadores e dificultadores do processo.
Esse instrumento servirá para reformular as estratégias e os redirecionamentos
das ações quando necessário.

Em um primeiro momento, a realização das avaliações periódicas poderá


ocorrer mensalmente para que as avaliações possam se adequar com a
frequência do controle dos dados coletados. Sendo assim, esse tempo de
avaliações periódicas pode alterar para se adaptar a realidade da instituição ou
órgão, podendo ser realizado de forma trimestral ou semestral, por exemplo.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A coleta seletiva é de extrema importância para a sociedade, nos âmbitos


econômicos, ambientais e sociais. Deve ser iniciada adequadamente para
poder, ao final identificar o custo de operação do projeto de forma que o órgão
consiga destinar adequadamente os resíduos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos é um grande marco legislativo


ambiental no que tange à gestão dos resíduos sólidos, entretanto, ainda há
um grande caminho a percorrer quanto à sua real implementação. É
necessário um sério trabalho de educação ambiental na sociedade, para que
os resultados sejam reais e efetivos em longo prazo.

Desta maneira, a SEMAS incentiva outras instituições, seja pública ou


privada, à realização da coleta seletiva, dando exemplo de cidadania e luta
pela preservação do meio ambiente.

A Semas já está fazendo a parte dela, e você?

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REFERÊNCIAS

BIOCOMP. C o l e t a S e l e t i v a : C o n h e ç a o s P r i n c i p a i s P a d r õ e s . 2 0 1 7 . D i s p o n í v e l e m :
https://biocomp.com.br/coleta-seletiva/. Acesso em: 23 set 2022.

BIOMOVEMENT. Como funciona. Disponível em: https://homebiogas.com.br/como-funciona/. Acesso


em: 20 set 2022.

BRASIL. Decreto Federal nº 10.936, de 12 de janeiro de que Regulamenta a Lei Federal nº 12.305,
2022,
de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em:
https://www.in.gov.br/ en/web/dou/-/decreto-n10.936-de-12-de-janeiro-de-2022-373573578 Acesso em:
28 mar 2022.

BRASIL. Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes
relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às
responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm Acesso em: 28
mar 2022.

BRASIL. Resolução do CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001, que estabelece código de cores para
a diferenciação de resíduos e informações para a coleta seletiva diferentes. Disponível em:
https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=80&data=19/06/2001.
Acesso em: 28 mar 2022.

CONKE, Leonardo Silveira; NASCIMENTO, Elimar Pinheiro. A coleta seletiva nas pesquisas
.brasileiras: uma avaliação metodológica. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana (Brazilian
Journal of Urban Management), 10(1), p. 199-212, 2018.

IABS. Cartilha educativa. Projeto pet. Disponível em: http://editora.iabs.org.br/site/index.php/portfolio-


items/ cartilha-educativa-projeto-pet/. Acesso em: 14 jan 2022.

ONU - Organização das Nações Unidas. Comissão Mundial das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
I
Desenvolvimento. In: Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common
Future. Disponível em: https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/5987our-common-
future.pdf. Acesso em: 23 set 2022.

PARÁ. Lei Estadual nº 5.899, de 1 de agosto de 1995.Considera, no Estado do Pará, a coleta seletiva
e a reciclagem de lixo como atividades ecológicas de relevância social e de interesse público.
Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/79590.pdf. Acesso em: 28 mar 2022.

PARÁ. Lei Estadual nº 9.149, de 23 de outubro de 2020. Esta Lei dispõe sobre a substituição e
recolhimento de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais localizados no Estado do
Pará. Disponível em: https:// www.ioepa.com.br/pages/2020/2020.11.24.DOE.pdf. Acesso em:
28 mar 2022.

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REFERÊNCIAS

PARÁ. Lei Ordinária Estadual nº 6.918, de 10 de outubro de 2006. dispõe sobre a Política Estadual de
Reciclagem de Materiais e dá outras providências. Disponível em:
https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/ pdf/454.pdf Acesso em: 28 mar 2022. PARÁ. Decreto
Estadual nº 801, de 15 de fevereiro de 2008. institui a separação de resíduos sólidos recicláveis, na
fonte geradora, em todos os órgãos da Administração Estadual. Disponível em:
https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/601.pdf Acesso em: 28 mar 2022.

PENSAMENTO verde. Os 8R´s da sustentabilidade. Disponível em: https://


www.pensamentoverde.com.br/im-green/os-8rs-da-sustentabilidade/. Acesso em: 14 fev 2022.

SEVERO, Paula; FOFONKA,Luciana. Coleta seletiva: relevância da Coleta Seletiva para Preservação
Ambientale Geração de Renda. Disponível em: https://www.revistaea.org/artigo.php?
idartigo=2306#:~:text=2%20COLETA%20SELETIVA&text=A%20solu%C3%A7%C3%A3o%
20mais20eficiente%20para,de%20lixo%20para%20disposi%C3%A 7%C3%A3o%20final. Acesso: 17
jan 2022.

TEIXEIRA, R. B.; MACIEL,V. T. Cartilha Coleta seletiva. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-


de- publicacoes/-/publicacao/1004579/cartilha-coleta-seletiva. Acessoem: 12 jan 2022.

VGR resíduos. Como implantar um projeto de coleta seletiva eficiente nas empresas? Disponível em:
https://www.vgresiduos.com.br/blog/como-implantar-um-projeto-de-coleta-seletiva-eficiente-nas-
empresas/:~:text=Para%20ter%20sucesso%20na%20implanta%C3%A7%C3%A3o,equipe%20envolvi
da%20com%20a%20causa. Acesso em: 17 jan 2022.

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SEJA UM AGENTE MULTIPLICADOR,
CONTRIBUINDO PARA A PRESERVAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE

Para dúvidas e esclarecimentos, entre em contato


com a equipe de Sustentabilidade da SEMAS pelo
e-mail: sustentabilidade.dgafsemas@gmail.com

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ANEXO

ANEXO 1: Formulário de Diagnóstico Qualitativo;

ANEXO 2: Formulário de Diagnóstico Quantitativo;

ANEXO 3: Modelo de Cronograma de Atividades;

ANEXO 4: Modelo para Dimensionamento de Coletores;

ANEXO 5: Modelos de equipamentos e materiais necessários para


operacionalizar a coleta seletiva;

ANEXO 6: Disposição dos coletores instalados nas SEMAS;

ANEXO 7: Modelo de formulário para avaliação da coleta Seletiva;

ANEXO 8: Instalação de biodigestores nas unidades da SEMAS.

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www.semas.pa.gov.br

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