Você está na página 1de 36

VOLUME 2

CADERNOS DE
EDUCAÇÃO DO CAMPO
FEIRAS AGROECOLÓGICAS
VOU FALAR DE UM ASSUNTO EU NÃO VOU SAIR DAQUI PORTANTO PRESTE ATENÇÃO
PRA MUITOS DESCONHECIDO PODEM ME CHAMAR DE BESTA NO QUE EU VOU LHE DIZER
FALAR DE AGROECOLOGIA PORQUE AQUI VIVO BEM QUEM UTILIZA AGROTÓXICO
NÃO É UM TEMPO PERDIDO TENHO VERDURA NA CESTA NO PRODUTO DE COMER
AGROECOLOGIA É VIDA AINDA TEM OUTRA LÓGICA LHE AFIRMO SEM MAIS NEM MENOS
DEZEMBRO/2011
JOSUÉ MORENO

E É VIDA BEM VIVIDA VENDO NA FEIRA AGROECOLÓGICA COMER PRODUTO COM VENENO
É PRODUTO GARANTIDO. E TENHO UM DINHEIRINHO EXTRA. SE PREPARA PRA MORRER.


EM POUCO ESPAÇO DE TERRA COMO E VENDO O QUE PRODUZO A PARTIR DA NOSSA CASA
VOCÊ TIRA SEU SUSTENTO GALINHA, BODE E OVO VAMOS FAZER NOSSA PARTE
DA SUA FAMÍLIA INTEIRA DEPOIS COMPRO ROUPA BOA SENDO ASSIM COLABORAMOS
E AINDA VENDE ALIMENTO FICA TODO MUNDO NOVO PRA NÃO HAVER UM DESASTRE
AINDA PRESERVA A NATUREZA SANTA FEIRA AGROECOLÓGICA A NATUREZA AGRADECE
A SAÚDE FICA UMA BELEZA ATÉ SOM E PARABÓLICA ALERTAR QUE DESCONHECE
SE LIVRA DO SOFRIMENTO. EU COMPREI PARA MEU POVO. ISSO TAMBÉM É UMA ARTE
GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Paulo Henrique Saraiva Câmara

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Marcelo Andrade Bezerra Barros

SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO


Ana Coelho Vieira Selva

GERENTE GERAL DAS MODALIDADES


Claudia Mendesde Abreu

GERENTE DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS DO CAMPO


Jailson Silva dos Santos

CHEFE DA UNIDADE DA EDUCAÇÃO DO CAMPO


Viviane Rezende Alves

EQUIPE DE COORDENAÇÃO E
ELABORADORES DIAGRAMAÇÃO
ALDA FELICIANO BEZERRA VIVIANE REZENDE ALVES
ALCIR CÍCERO LINS
ALDY AMAURY BEZERRA
EDSON BEZERRA MARQUES DA SILVA
HORACE JOSÉ JIMENEZ
JAILSON SILVA DOS SANTOS
REVISÃO
ALCIR CÍCERO LINS
JOSÉ DA SILVA (NEC PETROLINA)
ALDA FELICIANO BEZERRA
ROSINALDO ERNESTO VIEIRA
VIVIANE REZENDE ALVES
Olá, professor(a)!
É uma satisfação imensa nos dirigirmos diretamente a você, profissional que planeja, executa, e faz
acontecer a política de Educação do Campo no chão da escola, profissional que está todos os dias
diante dos personagens mais importantes de toda esta construção coletiva, nossos estudantes.

Esta coletânea foi construída com a intenção de fornecer subsídios à prática pedagógica em sala
de aula, e neste volume “Feiras Agroecológicas” apresentamos os elementos estruturantes
necessários para a organização e realização de uma feira de transição agroecológica organizada
coletivamente entre escola, comunidade, movimentos sociais, estudantes, professores, professores de
práticas agrárias, e técnicos das regionais.

Esperamos que este material seja suporte para ideias e projetos pedagógicos focados no
fortalecimento da identidade e da cidadania dos povos campesinos atrelados à sustentabilidade e
ao respeito à natureza.

Boa leitura,
Ana Coelho Vieira Selva
Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação
DEPOIMENTOS

As Feiras Agroecológicas da Educação de Jovens e


Adultos do Campo proporciona aos nossos educandos/as
agricultores familiares, um espaço de valorização,
reconhecimento e comercialização de suas produções
agroecológicas. É um ambiente propicio para troca de
experiência/saberes entre as comunidades e público
visitante. Sensibiliza e incentiva os estudantes
agricultores/as da educação do campo e comunidades
continuarem com os processos de produção
agroecológicas garantindo melhor qualidade de vida de
sua geração e futuras gerações da comunidade.
Alexsandra Pereira - Técnica Pedagógica do Núcleo de
Educação do Campo da Gerência Regional de
Educação do Sertão do Araripe
DEPOIMENTOS

As feiras agroecológicas fomentam uma


produção agrícola dentro de uma lógica em
que a natureza mostra o caminho,
valorizados os saberes práticos tracionais e
científicos, visando uma a agricultura
ambientalmente, sustentável
economicamente eficiente e socialmente
justa.
Gilvanilson Ferreira – Estudante da EJA
destinada às populações do campo -
comunidade de Cachoeira Seca turmas do
MST - GRE Agreste Centro Norte - Caruaru
DEPOIMENTOS

A proposta da Feira Agroecológica da Educação do Campo, lançada pela


Gerência de Políticas Educacionais do Campo – GEPEC/SEE-PE, é uma ação
exitosa de grande relevância para os estudantes da EJA Campo em nosso estado,
bem como para comunidade local, e a Gerência Regional de Educação do
Agreste Centro Norte/Caruaru, através do Núcleo de Educação do Campo, está
fazendo parte desta ação, realizando um trabalho que objetiva desenvolver
atividades pedagógicas e de técnicas Agrícolas com os nossos estudantes, através
de projetos que motivam e orientam o cultivo de produtos da agricultura familiar
para serem comercializados. Essa integração e socialização dos saberes
possibilita o desenvolvimento de uma prática agroecológica e a complementação
da renda familiar dos estudantes.
Flávio Carlos da Silva - Gerente Regional da GRE Agreste Centro Norte - Caruaru
SUMÁRIO
1. O QUE SÃO AS FEIRAS AGROECOLÓGICAS 09
2. TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA 12
3. COMO SE ORGANIZA UM FEIRA AGROECOLÓGICA 13
4. A ORGANIZAÇÃO DO GRUPO 16
5. FAZER A FEIRA ACONTECER 19
6. A REGULAMENTAÇÃO DA FEIRA AGROECOLÓGICA 23
7. PARCERIAS 25
8. EVIDÊNCIAS 27
9. NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO 31
10 .REFERÊNCIAS 35
1. O QUE SÃO AS FEIRAS AGROECOLÓGICAS?

As Feiras Agroecológicas são espaços em que agricultoras e agricultores familiares


comercializam produtos agroecológicos diretamente aos consumidores possibilitando
estratégias de comercialização que dinamizam a produção do campo, proporcionando
alimentação saudável e garantindo o aumento da renda familiar camponesa – uma vez
que não há a figura do atravessador comercial. Assim, é possível proporcionar aos (às)
estudantes agricultores (as) uma opção de escoamento da produção rural mais
qualificada, não apenas visando o aspecto econômico, mas também dando valor às
dimensões da prática educativa, éticas solidárias e ambientais.
1. O QUE SÃO AS FEIRAS AGROECOLÓGICAS?

Ainda fortalecem a organização comunitária, pois são realizadas de forma


participativa, sendo coordenadas com a participação dos próprios estudantes
agricultores e agricultoras, professores e articuladores da Educação do Campo.

"O Tempo Escola compreende o tempo formativo que


acontece nos espaços aulas, no qual as aulas são
vivenciadas por meio de atividades como exposições
dialogadas, oficinas, seminários, fóruns temáticos,
desenvolvimento de pesquisas e construções de sínteses,
visando garantir o ensino e a aprendizagem, em estreita
relação com as realidades dos(as) estudantes”.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 08/2020 ART. 5º
1. O QUE SÃO AS FEIRAS AGROECOLÓGICAS?

Na feira, agricultores, agricultoras, assim como os(as) estudantes comercializam


os alimentos cultivados em seus quintais, sítios e territórios a partir dos princípios
agroecológicos, permitindo uma aproximação entre o campo e a cidade,
diferenciando-se das feiras livres pelos princípios da solidariedade, do respeito
ao meio ambiente, além da oferta de alimentos livres de agrotóxicos.

A feira é uma ação importante para a promoção da


agroecologia e da convivência com os diversos biomas,
desde o Sertão, Agreste e Zona da Mata e nichos
agrícolas na Região Metropolitana, além de incentivar os
agricultores, agricultoras e estudantes da Educação do
Campo a continuarem com os processos agroecológicos.
2. TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA

Como visto no capítulo anterior, realizar uma Feira Agroecológica significa,


dentre outras considerações, que o produto final a ser comercializado seja
livre de agrotóxicos e insumos químicos, desta forma, ressalta-se aqui um
processo de transição que implemente medidas almejando o despertar para
a reorientação gradual das práticas de manejo, plantio, uso da terra e dos
recursos naturais.
Neste contexto, adotar medidas sustentáveis nas feiras em transição
agroecológica significa por exemplo, evitar o uso de garrafas, sacos
e potes plásticos, e dar preferência a materiais biodegradáveis que
poderão ser reutilizados tanto na estrutura física, nas embalagens, e
na decoração. O mesmo pensamento deve ser adotado desde a
produção dos insumos que serão vendidos na feira, como exemplo, o
uso de adubos orgânicos e a produção de sementes crioulas.
3. COMO SE ORGANIZA UMA
FEIRA AGROECOLÓGICA
Cabe ao Técnico de Agrárias, em parceria com os(as)
professores e os(as) estudantes agricultores(as), planejar e
organizar a feira agroecológica, com atividades pedagógicas
dirigidas pelas diversas áreas de conhecimento a serem
desenvolvidas nas propriedades/territórios, como estão
previstas no Tempo Comunidade dos(as) estudantes.
A organização de uma feira agroecológica inicia com o planejamento pedagógico
realizado nas Unidades Escolares, visando a interdisciplinaridade e a vivência do Tempo
Comunidade, a partir das questões/problemas das comunidades atendidas pela Educação
do Campo. Cabe ressaltar a importância do levantamento diagnóstico da produção local e
do potencial produtivo dos(as) agricultores(as) e estudantes da Educação do Campo, pois, é
importante saber o que está sendo produzido e qual será a demanda do mercado local.
3. COMO SE ORGANIZA UMA FEIRA AGROECOLÓGICA

O Diagnóstico se faz a partir do registro da diversidade dos


cultivos na propriedade/território, o tempo do plantio e da
colheita; além disso, é importante analisar qual é o tamanho
da propriedade ou espaço do plantio, a qualidade do solo e
da água, quais são equipamentos e infraestrutura disponíveis
para prever as possibilidades de ampliar a produção, para
calcular os custos da produção, calcular os investimentos
existentes na produção atual e no trabalho das pessoas
envolvidas nas atividades. Nesse diagnóstico, as áreas de
conhecimento se envolvem, percebendo suas especificidades
de atuação para a construção e partilha de saberes.
3. COMO SE ORGANIZA UMA FEIRA AGROECOLÓGICA

As informações podem ser mapeadas com base em um desenho da propriedade ou


território da plantação. Isso ajuda a visualizar melhor o que existe e o que pode ser feito.
Nesse processo de diagnose, para obter informações
que deem subsídios para o planejamento integrado das
ações pedagógicas, todas as áreas de conhecimento
dialogam entre si para identificar os pontos em que
cada componente curricular pode contribuir para o
desenvolvimento das ações de ensino e aprendizagem e
as ações que podem ser vivenciadas no Tempo
Comunidade, que culminarão na feira agroecológica.
No planejamento da feira agroecológica é necessário verificar se o produto
pode ser considerado agroecológico, respeitando o manejo ecologicamente
correto, também princípios de desenvolvimento econômico e social dos
estudantes.
4. A ORGANIZAÇÃO DO GRUPO
A feira organizada de forma coletiva é um empreendimento solidário e deve gerar algum
rendimento para os que participam, portanto, a gestão do empreendimento requer o
estabelecimento de regras de funcionamento e a realização de cálculos para analisar a
viabilidade econômica.

O êxito da autogestão das feiras agroecológicas depende principalmente da organização


do grupo de feirantes. É importante incluir as famílias, especialmente as mulheres e os/as
jovens, que assumem, muitas vezes, a comercialização nas feiras.

Os/as técnicos/as de Práticas Agrárias, que acompanham os(as)


as turmas da EJA destinadas às populações do campo, nas
diversas GRES, assumem o papel de mediadores no grupo,
ajudando no planejamento das atividades e na definição das
atribuições e responsabilidades no processo de gestão.
4. A ORGANIZAÇÃO DO GRUPO

As funções dos componentes da comissão podem ser por um


período definido, fazendo um rodízio das tarefas para
garantir a participação ativa de todos(as) na gestão do
projeto da feira agroecológica. Isso também ajuda a
todos(as) a tomarem conhecimento dos processos, que
precisam ser transparentes. Todos os assuntos e
procedimentos devem ser definidos nas reuniões de
planejamento, incluindo os parceiros.

Além disso, existem questões de logística, como a montagem


e desmontagem das bancas e o transporte dos produtos e
dos feirantes, desde o sítio das famílias agricultoras até o
local da feira.
4. A ORGANIZAÇÃO DO GRUPO

Também precisa-se definir o local, o melhor dia na semana,


e a divulgação, é importante registrar todas as atividades
realizadas para não perder a memória e as datas de
comemoração do grupo nas suas conquistas. Para essas
ações, as Gerências Regionais de Educação – GREs
recebem recursos jurídico e de custeio que deverão ser
empregados proporcionando que a feira agroecológica
aconteça em polos municipais diversos.

As definições da organização interna deverão ser


registradas em relatório a ser elaborado pelo grupo gestor
da feira, objetivando a organização da produção e do
espaço físico e os meios para a consecução do projeto.
5. FAZER A FEIRA ACONTECER
As feiras agroecológicas podem ser realizadas em
diferentes locais nas cidades, numa rua, na praça ou
em uma área particular, desde que devidamente
formalizada a solicitação a quem de direito – se em
rua ou praça pública, cabe requisitar o pleito ao
órgão do município onde está localizado o espaço, e
se espaço privado, cabe a requisição ao proprietário
ou responsável legal. Para definir os espaços mais
adequados o grupo precisa avaliar os locais
disponíveis, pensando nos principais pontos e no fluxo
de pedestres e de automóveis, a infraestrutura
existente no local, como: pavimentação, rede de
escoamento de águas pluviais, possibilidades de
ligação da rede elétrica e da rede hidráulica.
5. FAZER A FEIRA ACONTECER

Também deve-se considerar as atividades já desenvolvidas no local, como festividades e


outros eventos, atividades comerciais, de lazer ou residências. É importante considerar o
público consumidor passante ou residente nos arredores que se pretende atingir,
considerando o poder aquisitivo, o potencial de interesse pelo produto a ser comercializado
e horários de maior circulação de pessoas.

Outros pontos que precisam ser considerados: as barracas


devem respeitar fachadas de lojas existentes, não obstruindo
a visibilidade dos produtos das lojas, considerar a possível
resistência de comerciantes próximos, cuja atividade possa
competir com a atividade da Feira. Em áreas residenciais, o
horário de funcionamento não pode ultrapassar o horário
estabelecido pelo órgão ou responsável legal pelo espaço
que procedeu com a autorização.
5. FAZER A FEIRA ACONTECER

A infraestrutura da Feira é composta por barracas, que devem ser adequadas para suportar
o peso dos produtos a serem comercializados. A cobertura da barraca deve ser de material
impermeável para proteger os feirantes, a mercadoria e também os clientes contra
insolação e chuva. A parte inferior da barraca tem a função de criar um ambiente para
guardar equipamentos e utensílios sob a bancada, com um fechamento lateral entre a
bancada e o chão. Ela pode ser padronizada para todas as barracas, com a colocação de
logomarcas da feira e dos parceiros.

É importante que as barracas sejam de fácil montagem e


desmontagem. Para tanto é recomendável que tenham peças
de encaixe rápido, garantindo rapidez na instalação e
desmonte da feira. Todos os feirantes devem saber como
montar as barracas e se responsabilizar pela sua manutenção.
5. FAZER A FEIRA ACONTECER

Caso as feiras disponham de barracas agrupadas por


gênero de produtos, podem adotar placas com
lanches identificação de cada setor. Outra possibilidade é
colocar em cada barraca uma placa indicando a
comunidade dos(as) agricultores(as).

Deve-se ter cuidado para aquisição previamente


planejada de itens importantes e necessários, que serão
utilizados para estruturar os encontros e ações dos grupos
organizadores e também no momento da realização das
feiras agroecológicas. Neste sentido, é sugerida a
compra antecipada de materiais e contratação de
serviços de pessoas jurídicas para: confecção/compra
de camisas, bonés, mochila, garrafa, banner do evento,
faixas, palco, som ornamentação, café da manhã, almoço,
jantar, lanches e outros.
6. A REGULAMENTAÇÃO DA
FEIRA AGROECOLÓGICA
Para consolidar o trabalho em grupo é recomendável
criar um Regulamento Interno do Espaço da Feira. Nele, o
grupo define as normas de convivência para o bom
funcionamento da feira agroecológica.

Tudo deve ser construído a partir das necessidades do


grupo e definido por todos os participantes. Sendo
recomendado a formação de uma comissão responsável
para elaborar a proposta de Regulamento Interno. Vale
lembrar, que essa ferramenta pode ajudar no trabalho da
produção à comercialização e ainda ajuda a resolver
conflitos e barreiras que surjam na organização do grupo.
6. A REGULAMENTAÇÃO DA FEIRA
AGROECOLÓGICA

Para facilitar a escrita do regulamento todos os títulos


devem ser descritos por artigos, cuja numeração segue a
seguinte forma: Art. e o número correspondente. Cada
título pode ter o número de artigos que o grupo achar
necessário descrever.

É importante deixar bem claro, que o regulamento interno


é um documento que serve para esclarecer todas as
questões do grupo e serve para solucionar conflitos e
entraves que possam surgir durante o percurso, como a
exclusão e a inclusão de participantes, por exemplo.
7. PARCERIAS As ONGs podem contribuir com a
assessoria técnica para a produção e
comercialização junto às famílias
agricultoras. O Sindicato dos
A parceria com prefeituras é estratégica, Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e
podendo ceder espaço para a feira, as associações comunitárias podem
liberando do pagamento da taxa municipal apoiar articulando as famílias
ou fornecendo meios de transporte agricultoras e sensibilizando-as quanto às
acessíveis aos feirantes. vantagens da comercialização
agroecológica.

Possíveis financiadores, como o Poder As escolas municipais são importantes


Público Federal, Estadual e Municipal os parceiras na divulgação e podem
bancos locais, as cooperativas de realizar visitas de estudantes nas feiras
crédito e as agências de e nas propriedades agroecológicas.
desenvolvimento nacionais e
internacionais podem facilitar créditos
ou financiamento a fundo perdido para
aquisição da infraestrutura necessária
(bancas, batas, materiais de
divulgação, etc.).
7. PARCERIAS

Os parceiros são importantes na organização física da feira, mas também para viabilizar

o processo de formação e educação, que faz parte da organização do grupo.

Uma estratégia são visitas de feiras Também podem ser organizados dias
agroecológicas de outros municípios, de campo para a realização práticas
intercâmbios entre os(as) feirantes para agroecológicas, incluindo também os
conhecerem as áreas produtivas dos consumidores para oportunizar a
outros, intercâmbios com agricultores(as) aproximação com os(as) estudantes
agroecológicos da região nas suas agricultores(as) .
propriedades, visitas em escolas agrícolas
para o conhecimento de novas técnicas
de manejo na agricultura, a participação
em cursos ou em oficinas de
beneficiamento de produtos naturais,
para aumentar a diversidade de produtos
a serem oferecidos nas feiras.
8. EVIDÊNCIAS
(2021)

PETROLINA - GRE MEDIO


SÃO FRANCISCO

TACARATU -GRE SUBMEDIO


SÃO FRANCISCO

GARANHUNS - GRE AGRESTE


MERIODIONAL
8. EVIDÊNCIAS

FLORESTA - GRE SUBMEDIO


SÃO FRANCISCO

GAMELEIRA-GRE MATA SUL


PALMARES
CARUARU -GRE AGRESTE
CENTRO NORTE
8. EVIDÊNCIAS

BOM CONCELHO -GRE AGRESTE


MERIODIONAL
CABO DE SANTO AGOSTINHO- GRE
METRO SUL

BONITO - GRE MATA CENTRO


8. EVIDÊNCIAS

ALIANÇA - GRE MATA NORTE


ARAÇOIABA - GRE
METROPOLITANA NORTE

ARCOVERDE - GRE SERTÃO DO


MOXOTO
9. NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO
AGRESTE CENTRO NORTE – CARUARU MATA SUL – PALMARES
– (81) 3719 -9538 – (81) 3675-5899

FLAVIO CARLOS DA SILVA - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO JOSÉ DANILO DOS SANTOS - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
JAQUELINE DE MUNIZ SIQUEIRA - COORDENADORA CGDE MARIA GORETTY BARBOSA DE MELO - COORDENADORA CGDE
SIMONEIDE HELENA DA SILVA - COORDENADORA DO NEC NÁDJA CRISTINA FREIRE MENEZES MOTA - COORDENADORA DO
MORGANNA DUTRA TEIXEIRA - TÉCNICA PEDAGÓGICA NEC
SEVERINO BATISTA DE AGUIAR FILHO - TÉCNICO AGRÍCOLA ARTHUR HENRIQUE DE AGUIAR CORREIA - TÉCNICO
PEDAGÓGICO
FRANCISCO ANTONIO NETO - TÉCNICO AGRÍCOLA
JANICE MARIA COELHO BARNABÉ - TÉCNICA AGRÍCOLA
RISONEIDE SANTOS DA SILVA - TÉCNICA PEDAGÓGICA
MATA NORTE - NAZARÉ DA MATA
– (81) 3633-4925

EDIVANIA ARCANJO DO NASCIMENTO BARROS - GERENTE METROPOLITANA NORTE


REGIONAL DE EDUCAÇÃO – (81) 3181-4843
ANA TEREZA DE AQUINO - COORDENADORA CGDE
MARIA JOSE ALMEIDA DE CARVALHO - COORDENADORA DO NEC SAULO GUIMARÃES SILVA - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
SIRIA PATRICIA DA SILVA - TÉCNICA PEDAGÓGICA DARLLENE VIRGINIA RIBEIRO DOS SANTOS - COORDENADORA
BRUNA FERNANDA ANDRE DOS SANTOS - TÉCNICA PEDAGÓGICA CGDE
IRAMAI MARIA DA SILVA - TÉCNICA PEDAGÓGICA BERNADETE ARRUDA DOS SANTOS - COORDENADORA DO NEC
ELANE GRAZIELLE BORBA DE SOUSA FERREIRA - TÉCNICO CRISTIANE JOSÉ ALEIXO - TÉCNICA PEDAGÓGICA
AGRÍCOLA AMANDA MARIA GALLINDO DOS SANTOS - TÉCNICA AGRÍCOLA
16. NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

METROPOLITANA SUL SERTÃO DO ALTO PAJEÚ - AFOGADOS DA INGAZEIRA


– (81) 3182-2543 – (87) 3838-8915

MARCOS ANTÔNIO MORAIS FILHO - GERENTE REGIONAL DE MARIA DO SOCORRO S.AMARAL SOUSA - GERENTE REGIONAL DE
EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
HILIANA ALVES DOS SANTOS NASCIMENTO - COORDENADORA PATRÍCIA ROBERTA ALVES XAVIER DE ALMEIDA - COORDENADORA CGDE
CGDE LEDA MARIA QUEIROZ DOS SANTOS TAVARES - COORDENADORA DO
KARINA SUZANA GOMES DE MELO - TÉCNICA DO NEC NEC
ALEXANDRA DE ANDRADE SANTOS - TÉCNICA AGRÍCOLA ADRIANA MARQUES DO NASCIMENTO - COORDENADORA DO NEC
AGNEIDE MARQUES DO NASCIMENTO -PROFESSOR ARTICULADOR
TERRIOTORIAL
EDVANIA DE SOUZA SILVA - TÉCNICA AGRÍCOLA

SERTÃO CENTRAL - SALGUEIRO SERTÃO DO ARARIPE – ARARIPINA


– (87) 3871-8395 – (87) 3873-8316

MARIA DE FÁTIMA MOURA ALENCAR - GERENTE REGIONAL DE MARIA ITAMARA GOMES RAMOS - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO ELINEIDE PEREIRA DE OLIVEIRA - COORDENADORA CGDE
ÉLRICA DAIANE DE OLIVEIRA BARROS E SÁ - COORDENADORA ALEXSANDRA PEREIRA DE SOUZA - TÉCNICA DO NEC
CGDE ORGANA SENA GUIMARÃES LEITE -TÉCNICA DO NEC
CÍCERO RODRIGUES BEZERRA - COORDENADOR DO NEC RÔMULO PEREIRA DE MOURA - TÉCNICO DO NEC
MARIA SUELY SIQUEIRA FERRAZ - TÉCNICA AGRÍCOLA MARINILDE PEREIRA DO VALES BRAZ -TÉCNICA DO NEC
16. NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

SERTÃO DO MÉDIO SÃO FRANCISCO – PETROLINA SERTÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO – FLORESTA
– (87) 3866-6338 – (87) 3877-4930

ANETE FERRAZ DE LIMA FREIRE - GERENTE REGIONAL DE MARIA DILMA MARQUES T. N. GOIANA - GERENTE REGIONAL DE
EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
MARIA JOSENILDA DO NASCIMENTO DE SOUSA - COORDENADORA SILMA DINIZ BEZERRA BARROS - COORDENADORA CGDE
CGDE ÂNGELA MARIA SANTANA -TÉCNICA DO NEC
JOSÉ DA SILVA - TÉCNICO DO NEC CINTHIA PRISCILLA LIMA CAVALCANTI - TÉCNICA AGRÍCOLA
ROSEANE RIBEIRO DE LIMA - TÉCNICA DO NEC SÁVIA SAMARA LEAL DE SÁ -TÉCNICA DO NEC
EDNA MARIA DA COSTA AMORIM - TÉCNICA DO NEC
IVONETE FERREIRA DA SILVA - TÉCNICA DO NEC

VALE DO CAPIBARIBE – LIMOEIRO


SERTÃO DO MOXOTÓ IPANEMA – ARCOVERDE – (81) 3628-8723
– (87) 3821-8428
EDJANE RIBEIRO DOS SANTOS - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
MARCELINO GOMES DE ARAÚJO - GERENTE REGIONAL DE RITA MARIA DE CASSIA B. DANTAS TAVARES - COORDENADORA CGDE
EDUCAÇÃO MANOEL LUIS DA SILVA NETO - TÉCNICO CGDE
CINTHIA HENRIQUE GALINDO - COORDENADORA CGDE GILDA MARIA DE A. S. DA SILVA - PROFESSORA ARTICULADORA
CLEDMMA MARIA S. M. D. DE MORAIS -TÉCNICA DO NEC TERRIOTORIAL
ERIVALDO ALVES DO NASCIMENTO - TÉCNICO AGRÍCOLA JAMILE CRISTINE DE SÁ FEITOSA - TÉCNICA DO NEC
GISLENE BEZERRA ARAÚJO NASCIMENTO -TÉCNICA DO NEC JEANE SILVA DA COSTA VALE DO CAPIBARIBE - TÉCNICA AGRÍCOLA
16. NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

MATA CENTRO – VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - (81) 3526-8936

KATIA MONTEIRO DA SILVA - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO


JOSEANE ANA BEZERRA DUARTE - COORDENADORA DA CGDE
ANDRÉ JOSÉ GOMES FONTES - TÉCNICO DO NEC
ALEXANDRIA BARROS DA COSTA - TÉCNICA AGRÍCOLA
ROMILDA SIMONE DA SILVA SANTOS - PROFESSORA ARTICULADORA TERRIOTORIAL

AGRESTE MEREDIONAL – GARANHUNS - (87) 3761-8410

ADELMA ELIAS DA SILVA - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO


SILVANA ALVES DE SOUZA - COORDENADORA DA CGDE
ANA MARCELA FERREIRA BARROS - TÉCNICA DO NEC
AURENICE ALVES DA SILVA - TÉCNICA DO NEC
TARCIA LOPES DOS SANTOS - TÉCNICA DO NE
10. REFERÊNCIAS
CAPORAL, Francisco Robertoet al. Agroecologia: uma nova ciência para apoiar a transição a
agrícolas mais sustentáveis​​. Brasília, 2009.

FEIDEN, Alberto et al. Processo de conversão de sistemas de produção convencionais para sistemas
de produção orgânicos. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 19, n. 2, p. 179-204, 2002.

Nota Técnica. SEE - Gerência de Políticas Educacionais da Educação do Campo - Nº 4/2021.


Pernambuco, p. 07. 2021.

Pernambuco (Estado). Instrução Normativa SEE Nº 08/2020, de 23 de setembro de 2020. Fixa


diretrizes e orienta procedimentos pedagógicos para a oferta do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), tendo em vista o atendimento da
política pública da Educação do Campo, no âmbito das Escolas da Rede Estadual de Ensino de
Pernambuco, Pernambuco, p. 08. 2020.

Santa Catarina (Estado). Lei Nº 18200, de 13 de setembro de 2021. Institui a Política Estadual de
Agroecologia e Produção Orgânica (PEAPO), Santa Catarina, p. 05. 2021.

Você também pode gostar