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JANEIRO 2019
Plano Básico Ambiental - PBA
Referências Cadastrais
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
CNPJ/MF: nº 23.514.652/0001-40
E-mail: mariana.schaedler@gna.com.br
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Plano Básico Ambiental - PBA
Endereço Sede: Rua Libero Badaró, nº 377 – 15º. Andar; CEP 01009-906 - São Paulo/SP –
Telefone: (11) 3226-3465
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CPF: 086.122.968-11
CTF: 521629
CPF: 176.054.918-59
CTF: 567008
Arcadis ii
Plano Básico Ambiental - PBA
Equipe Técnica
A Equipe Técnica para a execução deste documento é composta por profissionais com
experiência e capacitação para tal.
Consultores* Especialistas
Arcadis ii
Plano Básico Ambiental - PBA
Sumário
1. Plano Básico Ambiental (PBA) ......................................................................................5
1.1 Apresentação .............................................................................................................5
1.2 Objetivos ....................................................................................................................8
2. Programas Ambientais...................................................................................................9
2.1 Programas de Gerenciamento Ambiental .................................................................12
2.1.1 Programa de Gerenciamento Ambiental das Obras (PGAO) ....................................12
2.1.2 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) ....................................26
2.1.3 Programa de Gerenciamento de Efluentes Líquidos (PGEL) ...................................33
2.1.4 Programa de Monitoramento das emissões Atmosféricas ........................................42
2.1.5 Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar (PMQA) .......................................48
2.2 Programas de Manejo do Meio Biótico .....................................................................61
2.2.1 Programas de Manejo de Fauna (PMF) ...................................................................61
2.2.2 Programa de Manejo da Vegetação .........................................................................82
2.3 Programas de Gestão Socioambiental ................................................................... 121
2.3.1 Programa de Comunicação Social (PCS)............................................................... 121
2.3.2 Programa de Educação Ambiental (PEA) .............................................................. 132
2.3.3 Programa de Mobilização e Desmobilização de Mão de Obra ............................... 141
2.3.4 Programa de Controle e Monitoramento do Tráfego (PCMT) ................................. 150
3. Considerações Finais................................................................................................. 156
4. Literaturas Consultadas ............................................................................................. 157
5. Anexos ........................................................................................................................ 159
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Lista de Anexos
Anexo I - ATA CONDIR da 442ª Reunião Ordinária de Licenciamento Ambiental do dia
08/08/2018
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Observa-se que:
i. A unidade ou bloco gerador denominado UTE Novo Tempo GNA II, obteve LICENÇA
DE INSTALAÇÃO LI Nº IN044379 em 09 de março de 2018, quando iniciou sua
construção, e em 14/08/2018 obteve uma averbação, LI 046056, para pequenos
ajustes.
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iii. Para tanto, este PBA será subsídio à solicitação de Licença de Instalação para a UTE
GNA Porto do Açu III.
iv. Como UTE GNA Porto do Açu III é parte integrante do Complexo Logístico e Industrial
do Açu, este PBA é baseado totalmente naquele apresentado pela Gás Natural Açu
Ltda (GNA), para o licenciamento da UTE Novo Tempo GNA II, canteiro de obras e
estruturas extramuros.
Desta forma, o presente PBA contempla a descrição dos programas ambientais, organizados
conforme Figura 1- 1, Organograma do Planejamento do PBA da UTE GNA Porto do Açu III.
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O escopo dos planos e programas que compõem este PBA segue a itemização apresentada a
seguir:
i. Apresentação e Justificativas
b) Procedimentos Metodológicos
v. Público alvo
O cronograma executivo dos Programas foi definido em conformidade com o cronograma físico
do empreendimento, que prevê um período de 40 meses de obras a partir da emissão da
Licença de Instalação (LI) pelo órgão ambiental responsável.
Engenharia
Suprimentos
Construção
Comissionamento
Operação Comercial
1.2 Objetivos
Consolidar as ações e diretrizes propostas no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) através do
detalhamento dos programas ambientais propostos e do atendimento às condicionantes da LP
Nº IN032607, visando a subsidiar o processo de licenciamento ambiental para a implantação
do empreendimento em análise, bem como atender à necessidade de cumprimento das
exigências legais relativas à implementação de ações construtivas, controle e monitoramento
dos impactos ambientais decorrentes do planejamento, implantação e operação da UTE GNA
Porto do Açu III.
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2. Programas Ambientais
Uma das funções da avaliação de impacto ambiental é servir como ferramenta para
planejamento e gestão ambiental das ações necessárias à implantação de qualquer atividade.
Desta forma, a gestão ambiental deve estar apoiada na avaliação de impactos ambientais,
especificamente através do direcionamento das propostas de Programas Ambientais
elaborados para a prevenção, mitigação, compensação, potencialização e/ou controle dos
impactos ambientais possíveis ou efetivos.
Através do seu Sistema de Gestão, o empreendedor define a estrutura gerencial que deve ser
composta para permitir e garantir que as técnicas de proteção, manejo e recuperação ambiental
estejam adequadas a cada situação nas diferentes fases do empreendimento (planejamento,
implantação/obra e operação) e que sejam aplicadas, de forma a garantir o controle da obra e
o cumprimento das medidas de proteção ambiental, preconizadas pelos estudos ambientais e
condicionantes dos licenciamentos e as medidas.
Os Programas que compõem o PBA têm por objetivo geral estabelecer as medidas e ações
minimizadoras, compensatórias ou potencializadoras a serem aplicadas e com mecanismos
descritos (indicadores ambientais) que permitam o gerenciamento, acompanhamento e
supervisão da execução dos programas e planos a serem desenvolvidos durante as fases de
planejamento e implantação/obra do empreendimento ou na sua operação.
ii. Verificar o atendimento aos requisitos de qualidade, meio ambiente e segurança, bem
como o atendimento às normas e legislações vigentes.
iii. Proceder com a verificação da eficácia das ações dos programas ambientais.
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FASE
PROGRAMAS AMBIENTAIS
IMPLANTAÇÃO OPERAÇÃO
Programa de Gerenciamento Ambiental
das Obras (PGAO)
Programa de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos (PGRS)
PROGRAMAS DE
Programa de Gerenciamento de
GERENCIAMENTO
Efluentes Líquidos (PGEL)
AMBIENTAL
Programa de Monitoramento das
Emissões Atmosféricas
Programa de Monitoramento da
Qualidade do Ar (PMQA)
Programas de Manejo de Fauna (PMF)
Subprograma de Afugentamento
e Salvamento de Fauna
Subprograma de Monitoramento
da Fauna
Programa de Manejo de Vegetação
Subprograma de Controle da
Supressão de Vegetação
PROGRAMAS DE
MANEJO DO MEIO Subprograma de Resgate de
BIÓTICO Germoplasma e Transplantio
Subprograma de manejo e
conservação das Espécies
Pilosocerus Arrabidae,
Melanopsidium Nigrum, Scutia
Arenicola, Melocactus Violaceus,
Inga maritma e Erythroxylum
ovalifolium
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2.1.1.1 Apresentação
2.1.1.2 Justificativa
A execução efetiva do PGAO possibilita que a obra cumpra as condições e restrições das
licenças ambientais e atenda à legislação ambiental vigente, pois, a partir do acompanhamento
constante das obras, permite a pronta correção de possíveis desvios ao longo do processo, de
modo a minimizar as compensações e evitar a geração de passivos.
O Programa de Gestão Ambiental das Obras – PGAO tem como objetivo estabelecer diretrizes
e procedimentos que possibilitem controlar as interferências ambientais, inerentes às
atividades da etapa de implantação, e atender aos requisitos legais pertinentes a
condicionantes expressas no licenciamento ambiental.
As diretrizes traçadas no âmbito deste PGAO serão repassadas às empresas contratadas para
que cumpram os procedimentos ambientais inerentes às diferentes atividades do processo em
todas as fases das obras, de modo que ocorram simultaneamente obras e ações de prevenção,
minimização dos impactos socioambientais potenciais ou efetivos.
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vi. Registro das atividades relacionadas à UTE GNA Porto do Açu III feitas pela
supervisão das obras que serão reportadas ao INEA semestralmente ou com a
periodicidade prevista na condicionante da licença.
O cumprimento das normas técnicas e legislação ambiental como as normas internas de Meio
Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho assegurado pela GNA e pelas contratadas o igual
cumprimento de todas as obrigações assumidas nos programas ambientais, nas
condicionantes e demais normatizações aplicáveis.
O compromisso das empresas contratadas será garantido por força contratual, de modo a
assegurar o cumprimento da Política, das Normas e dos Procedimentos Internos da Qualidade,
Meio Ambiente, Saúde e Segurança preconizadas pela GNA, a qual tem o direito pleno de
proceder inspeções e auditorias, sistemáticas ou não, relativas ao pessoal alocado, às
instalações ocupadas, bem como aos documentos e registros pertinentes ao cumprimento de
legislações e normas técnicas e ambientais aplicáveis.
Para as ações de controle da erosão será indispensável que a área esteja regularizada e
drenada, de modo que as águas pluviais sejam impedidas de escoarem em maior volume ou
velocidade excessiva sobre a superfície tratada carreando material particulado para os
ambientes aquáticos.
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Deve-se atentar também para manutenção dos veículos e equipamentos, de modo a se evitar
contaminação dos solos e cursos hídricos por vazamentos de produtos oleosos.
Para as ações de corte e aterro de solo com fins de nivelamento, entre outras ações, há que
se verificar o desenvolvimento de processos erosivos e assoreamento de cursos de água. Com
o intuito de evitar ou minimizar esse potencial impacto devem ser adotadas medidas como a
implantação de um sistema de drenagem pluvial que direcione o fluxo hídrico superficial e
possíveis escoamentos decorrentes das obras de terraplenagem.
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Considera-se ainda a possibilidade de tratamento do esgoto sanitário para reuso local, nos
termos da Norma ABNT NBR 13969:1997, especialmente em atividades de umectação de vias,
irrigação de áreas verdes, lavagem de pisos/calçadas e terraplenagem.
Todos os resíduos gerados na fase de implantação deverão ser descartados por empresa
devidamente credenciada para essa atividade, e em áreas também devidamente licenciadas.
O projeto considera que o abastecimento de água para as obras da UTE GNA Porto do Açu III
será realizado pela Águas Industriais do Açu S.A. ou outro fornecedor qualificado e licenciado.
A água fornecida será tratada pela empresa contratada para executar a obra ou outra empresa
apta, que implantará uma ETA – Estação de Tratamento de Água, localizada na área do
Canteiro Fase 1, de forma a gerar água potável para o abastecimento dos reservatórios
(tanques em PVC com capacidade de armazenamento total de 20 m³), sendo estes
identificados, monitorados e limpos, atendendo aos requisitos, critérios e procedimentos
aplicáveis para o controle sanitário de água destinada ao consumo humano. Adicionalmente,
considera-se a possibilidade de aquisição de água por meio de caminhões-pipa de
fornecedores licenciados.
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A qualidade requerida para água potável atenderá aos parâmetros da Portaria de Consolidação
5/20173, que estabelece Padrões de potabilidade da água para consumo humano. Serão
previstos pontos de monitoramento para a coleta de amostras de água de acordo com a
periodicidade estabelecida na legislação vigente, ou seja, na origem (ETA) e nos pontos de
uso considerados críticos e de forma aleatória nos demais pontos de distribuição para
consumo.
Todo sistema de abastecimento será implantado em local seguro, com uma construção sólida
provida de estruturas e espaços adequados para as atividades de manutenção, vistorias de
rotina, higienização e limpezas periódicas com dispositivos que impeçam a entrada de vetores
e a ação dos fortes ventos da região.
O sistema hidráulico deve possibilitar o bloqueio da entrada e saída de água dos reservatórios
para facilitar a atividade de higienização e limpeza, previsto com frequência semestral das
caixas d’água, que será realizado por empresa credenciada e/ou por funcionários treinados e
capacitados, com a emissão de certificado, por profissional da área, garantindo a qualidade do
serviço realizado.
Cabe ainda adicionar a possibilidade da utilização de água subterrânea que aflora à superfície,
durante a etapa de rebaixamento do lençol freático. Sua utilização terá como finalidade a
umectação de vias de acesso e no próprio terreno de obras do empreendimento, compactação
do solo, além da limpeza de dependências.
Segundo o MD, o canteiro de obras possuirá sistema de tratamento dos efluentes gordurosos
composto por caixa coletora com gradeamento e caixa de derivação, caixas de gordura e caixa
de junção, sendo que o efluente produzido será conduzido à rede coletora de efluentes
domésticos.
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Do controle e da vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011)
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Na fase de implantação da UTE GNA Porto do Açu III, o incremento sonoro e vibratório será
proveniente do tráfego de veículos e maquinário nas vias de acesso e na área de construção
do empreendimento. O tráfego de veículos oriundos das obras será realizado exclusivamente
no período comercial, evitando conflitos no tráfego de veículos no período noturno.
Como forma de controlar e mitigar emissões sonoras e vibrações oriundas das obras medidas
preventivas deverão ser implantadas:
▪ Priorizar, sempre que possível, o uso de equipamentos com baixos índices de ruídos.
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▪ Umectação das vias de acesso não pavimentadas e áreas com solo exposto.
▪ Definição de limites de velocidade dos veículos em vias internas com e sem pavimento.
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A GNA e as empreiteiras contratadas, com base nos mapas de riscos, definirão todos os
equipamentos de proteção individual (EPI) necessários a cada tipo de serviço, fornecerão os
equipamentos e efetuarão o controle para garantir a obrigatoriedade do uso conforme a NR-6.
A prevenção de acidentes será tema durante o treinamento dos trabalhadores, sendo esta
atividade integrante também do Programa de Educação Ambiental. Os cuidados a serem
tomados para evitar acidentes com equipamento, com animais silvestres ou outros, e os
procedimentos necessários quando da eventualidade serão o foco principal das palestras a
serem realizadas.
Entre os temas dos treinamentos serão incluídas orientações sobre ações ambientalmente
corretas no cotidiano e na convivência com a obra.
2.1.1.6 Público-alvo
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As atividades foram estruturadas especificamente para serem executadas durante toda a fase
de implantação da UTE GNA Porto do Açu III, prevista para 40 meses, conforme cronograma
Quadro 2- 4, a seguir.
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Engenharia
Suprimentos
Construção
Comissionamento
Operação Comercial
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A execução de obras civis e a operação de empreendimentos como a UTE GNA Porto do Açu
III geram um volume de resíduos sólidos que, caso não sejam adotados procedimentos
adequados de manejo e destinação, poderão impactar negativamente o meio ambiente,
podendo causar a poluição do solo e da água subterrânea e superficial devido ao lançamento
inadequados de resíduos no ambiente, além de contribuir para o assoreamento de corpos
hídricos.
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A implantação do programa deverá ser realizada através da execução das seguintes etapas:
a) Classificação
b) Segregação e Acondicionamento
c) Armazenamento Temporário
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Inicialmente, deverão ser identificadas todas as possíveis fontes geradoras de resíduos sólidos
durante a implantação e operação do empreendimento, analisando-se as atividades a serem
desenvolvidas durante as obras e as atividades próprias da operação do empreendimento
sujeitas à geração de resíduos. Esta etapa visa ao dimensionamento adequado das formas de
armazenamento, à quantificação do número de coletores necessários e à localização dos
mesmos, preferencialmente próximo à fonte geradora.
Deverão ser gerados, durante a fase de implantação do empreendimento, resíduos nas frentes
de obras, áreas administrativas, ambulatório e refeitório.
Durante a operação da UTE GNA Porto do Açu III, serão gerados resíduos sólidos e lodo das
estações de tratamento de água, proveniente do processo de clarificação da planta de
dessalinização (objeto do processo administrativo E-07/002.11216/2017 – UTE Novo Tempo
GNA II), resíduos das áreas administrativas e de apoio, e resíduos da troca de catalisador.
Os resíduos sólidos gerados deverão ser classificados conforme a Norma ABNT NBR
10.004:2004, que estabelece os critérios de classificação e os códigos para a identificação de
acordo com as suas características. Os resíduos da construção civil deverão ser classificados,
também, conforme a Resolução Conama n° 307/2002, que estabelece as diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
▪ Classe IIA – Resíduos não perigosos não inertes: aqueles que podem ter propriedades
como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água;
▪ Classe IIB – Resíduos não perigosos inertes: são aqueles que, após contato com água,
da forma padronizada pela NBR 10.006:2004 (Solubilização de Resíduos) não tenham
nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores àquelas dos
padrões de potabilidade, excetuando-se os parâmetros de aspecto, cor, turbidez e
sabor.
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Deverá ser observada também a classificação dos resíduos conforme Resolução Conama nº
313/02, que dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais, apresentando
no Anexo II a codificação de diversas tipologias de resíduos e no Anexo III os códigos para
armazenamento, tratamento, reutilização, reciclagem e disposição final.
A classificação de resíduos dos serviços de saúde deve ser realizada conforme a NBR
12.808:1993 – Resíduos de Serviços de Saúde; a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC)
Anvisa n° 306/04 e a Resolução Conama n° 358/05.
Durante a fase de operação da UTE GNA Porto do Açu III serão gerados resíduos sólidos e
lodo das estações de tratamento de água que corresponderão, predominantemente, a resíduos
sólidos industriais perigosos (Classe I) e não-perigosos (Classe II) gerados pelo processo
industrial. Deverão ser gerados resíduos, também, na troca de catalisador, cuja vida útil
estimada é de três anos. Estes resíduos serão enquadrados como resíduo sólido perigoso
(Classe I) por conter traços de amônia.
O Quadro 2- 6 a seguir sintetiza os tipos de resíduos sólido passíveis de geração nas fases de
implantação e operação da UTE GNA Porto do Açu III e a respectiva classificação, conforme a
legislação vigente.
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Quadro 2- 6: Tipologia dos resíduos passiveis de serem gerados durante as fases de implantação
e operação do empreendimento e respectiva classificação, conforme NBR 10.004:2004 e
Resolução CONAMA 307/2002.
CLASSIFICAÇÃO (NBR
TIPO FASE DO EMPREENDIMENTO 10.004:2004 / Res. CONAMA
307/2002)
B) Segregação e Acondicionamento
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▪ Plástico – vermelho
▪ Vidro – verde
▪ Metal – amarelo
▪ Madeira – preto
C) Armazenamento
▪ Acesso restrito.
▪ Base impermeabilizada.
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O armazenamento dos resíduos deve atender às recomendações das normas da ABNT NBR
11174 (Armazenamento de resíduos Classe IIA - não inertes e Classe IIB – inertes) e NBR
12235 (Armazenamento de resíduos perigosos).
O transporte dos resíduos até a disposição final será realizado por meio de empresas
terceirizadas e devidamente licenciadas, ou seja, as transportadoras devem possuir licença ou
autorização ambiental para o tipo de serviço e deve emitir o Manifesto de Transporte de
Resíduos (MTR), que identifica o tipo de resíduo que será transportado, a quantidade, o
gerador, o receptor e a transportadora.
A GNA deverá fiscalizar o atendimento aos requisitos normativos pelas transportadoras e exigir
a comprovação da destinação final dos resíduos.
E) Destinação Final
Os resíduos sólidos gerados durante a implantação e a operação da UTE GNA Porto do Açu
III poderão ser doados para reutilizadores e recicladores, comercializados ou encaminhados
diretamente para disposição final, conforme a tipologia do resíduo. Será utilizada a
infraestrutura de coleta de resíduos sólidos em Campos dos Goytacazes e São João da Barra
para a destinação final de alguns destes resíduos. Outros deverão ser encaminhados para
destinação final externa.
Panos, estopas, papéis e outros resíduos contaminados por óleos, solventes e tintas
provenientes da manutenção e operação de veículos e equipamentos, serão encaminhados
para aterro industrial de resíduos perigosos da região, devidamente licenciado.
Os resíduos recicláveis (madeira, papel, papelão, plástico, sucata metálica e vidro) serão
encaminhados para reaproveitamento por terceiros e reciclagem.
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A descrição e relação de resíduos a serem geradoras durante a operação da UTE GNA Porto
do Açu III, forma adequada de armazenamento e destinação final a ser adotada é apresentada
no Memorial Descritivo do empreendimento, Anexo III do Volume 1 do Relatório de Solicitação
de Licença de Instalação do empreendimento.
Treinamentos
Deverão ser realizados treinamentos periódicos com os funcionários responsáveis pelo manejo
dos resíduos, demais trabalhadores e terceirizados, visando ao conhecimento dos
procedimentos adequados para coleta, acondicionamento, armazenamento e transporte dos
resíduos, bem como dos riscos do manejo inadequado. Devem ser abordados também
assuntos relativos à redução de geração de resíduos e à valorização das ações e dispositivos
que viabilizem a reutilização, reciclagem e reuso de materiais originados durante as obras de
implantação e na operação do empreendimento.
O PGRS será contínuo durante toda a fase de implantação e de operação da UTE GNA Porto
do Açu III.
Arcadis 33
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O PGEL será realizado por meio de ações que envolvem planejamento e monitoramento,
abrangendo tanto os efluentes industriais como os sanitários, visando a avaliar a eficiência de
desempenho dos sistemas de tratamento, permitindo a identificação e aplicação de ações
corretivas, caso necessário.
Observa-se que este programa aborda especificamente os efluentes líquidos gerados durante
a operação da UTE GNA Porto do Açu III, oriundos das descargas das torres de resfriamento,
descargas das caldeiras, das unidades de produção de água desmineralizada e de
separadores de água e óleo, bem como os efluentes dos sistemas de tratamento de esgotos
sanitários, os quais serão tratados em processos específicos na planta industrial do
empreendimento. O lançamento dos efluentes pós-tratamento ocorrerá em um ponto de
interface (tie-in) onde se interconectará à tubulação de descarte de efluentes da UTE Novo
Tempo GNA II para descarte final no mar por meio de emissário, em processo administrativo
de licenciamento independente, processo E-07/002.1589/2018.
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▪ Efluente sanitário
▪ Efluentes industriais
A Tabela 2- 1 abaixo indica as vazões dos efluentes em cada sistema da UTE GNA Porto do
Açu III, considerando a operação normal em carga base.
Tabela 2- 1: Vazões dos efluentes gerados na operação da UTE GNA Porto do Açu III, em cada
sistema.
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Plano Básico Ambiental - PBA
Tabela 2- 2: Parâmetros de qualidade dos efluentes da UTE GNA Porto do Açu III, após tratamento.
A seguir, apresenta-se uma breve descrição dos efluentes gerados e a respectiva forma de
tratamento. O detalhamento dos sistemas de tratamento de efluentes da UTE GNA Porto do
Açu III é apresentado no Anexo V do Volume 1 do Relatório de Solicitação de Licença de
Instalação do empreendimento.
O sistema de água de resfriamento é utilizado como fonte fria para resfriamento de trocadores
de calor, sendo seu principal consumidor o condensador da turbina vapor. A torre de
resfriamento possui como fluido de trabalho a água do mar, sendo considerado um ciclo de
concentração igual a 1,5.
Efluentes sanitários
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O efluente sanitário será bombeado para a estação de tratamento de esgoto sanitário por meio
de biodiscos. O efluente então flui através de um tanque de decantação com lamelas. Após a
saída do decantador lamelar, terá um tanque com agitador com dosagem de cloreto férrico
para precipitação do fósforo. Posteriormente será realizada uma filtração para a retirada dos
sólidos precipitados. O resíduo sólido gerado no tratamento será removido por caminhões limpa
fossa e descartado em local devidamente licenciado.
O sistema de tratamento de esgoto sanitário é compartilhado com a UTE GNA Novo Tempo II,
uma vez que todas as edificações (maior volume de geração de efluentes sanitários) são
compartilhadas, e está localizado dentro da área da UTE GNA Novo Tempo II.
Efluentes industriais
Os efluentes industriais gerados na UTE serão coletados nas seguintes áreas: área do
turbogerador a vapor, áreas dos turbogeradores a gás, área das caldeiras de recuperação,
área do tratamento de efluentes, área de tanques de água, bacias de lava-olhos, chuveiros de
emergência e etc.
Os efluentes industriais serão coletados localmente nas áreas afetadas e encaminhados para
um separador de água e óleo (SAO), em caso de área com esta possibilidade de contaminação,
ou encaminhados diretamente para o tanque de neutralização.
Não existem processos na UTE que gerem de forma contínua efluentes oleosos. Tais efluentes
serão gerados essencialmente por atividades de manutenção em certas áreas ou por eventos
excepcionais, tais como vazamento de um determinado sistema.
O SAO consiste em um decantador e flotador para retirada das menores gotículas de óleo em
suspensão livres, as quais são separadas por diferença de densidade. Após a separação, o
óleo deverá ser armazenado em tambores, em local adequado, e enviado para disposição final,
em local devidamente autorizado. A água recuperada no SAO deverá ser encaminhada para
tratamento no tanque de neutralização.
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Plano Básico Ambiental - PBA
O rejeito desse sistema consiste em água com uma concentração de sais maior que água
dessalinizada (3,3 vezes). Todo esse rejeito é enviado diretamente para a bacia de
neutralização, e posteriormente descartado juntamente a água vinda da torre de resfriamento.
Após a osmose reversa a água permeada seguirá para a eletrodeionização (EDI), que é um
processo contínuo e livre de químicos que remove espécies ionizadas e ionizáveis da água,
utilizando uma carga elétrica unidirecional. EDI é frequentemente utilizada como polimento do
permeado da osmose reversa.
A contra lavagem é feita com água limpa (água de serviço), e a função é remover os sólidos
suspensos retidos nos filtros, sendo o rejeito enviado para tanque de neutralização.
O concentrado da osmose reversa consiste de água com concentração de sais um pouco maior
que a água bruta (1,7 vezes), e, normalmente, será destinado para a linha de efluente final
junto com a purga da torre de resfriamento. Caso haja alguma alteração no pH desse rejeito, o
mesmo será desviado para o sistema de neutralização para correção de pH, antes do descarte
final.
Para a alimentação de água no resfriador evaporativo, parte da água passa por tratamento
adicional para remoção de sais. O tratamento consiste de um processo de osmose reversa,
cujo rejeito, concentrado com concentração de sais maior que a água dessalinizada (3,0 vezes)
é enviado para o sistema de neutralização.
Além da água residual do tratamento prévio, outro efluente do resfriador evaporativo é a purga
de água do sistema. Assim como na torre de resfriamento, a constante evaporação de parte
do volume de água circulante contribui para aumento da concentração de sais minerais,
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Sistema de neutralização
Para o monitoramento da qualidade dos efluentes da UTE GNA Porto do Açu III, deverão ser
analisados, minimamente, os seguintes pontos:
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Plano Básico Ambiental - PBA
As coletas das amostras deverão ser realizadas por equipe especializada, observando-se as
normativas técnicas aplicáveis e procedimentos consagrados em literatura especializada para
a coleta e preservação das amostras.
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Plano Básico Ambiental - PBA
▪ Caracterização da amostra
▪ Parâmetros analisados
▪ Resultados obtidos
Deverão ser elaborados relatórios periódicos de análise crítica dos dados de cada campanha
de monitoramento, descrevendo-se a metodologia de coleta utilizada, resultados obtidos e a
comparação com os padrões estabelecidos na legislação vigente (Resolução CONAMA nº
430/2011 e NT-202.R-10), avaliando-se a necessidade de adoção de medidas complementares
para o adequado tratamento dos efluentes gerados na operação da UTE GNA Porto do Açu III.
Este programa será contínuo durante toda a fase de operação da UTE GNA Porto do Açu III.
Arcadis 41
Plano Básico Ambiental - PBA
Durante a implantação e operação da UTE GNA Porto do Açu III serão desenvolvidas
atividades com potencial de geração de emissões atmosféricas, as quais devem ser
devidamente gerenciadas e monitoradas a fim de reduzir os impactos no entorno do
empreendimento e assegurar os padrões de qualidade do ar.
Arcadis 42
Plano Básico Ambiental - PBA
Desta forma, este programa visa a monitorar as emissões atmosféricas das chaminés (fontes
pontuais) da UTE GNA Porto do Açu III, em sua fase operacional; e as emissões veiculares
(fontes móveis), de geradores e equipamentos durante a fase de implantação, buscando a
conformidade do empreendimento com os limites de emissões atmosféricas estabelecidos pela
Resolução CONAMA n° 382/06, que estabelece os limites máximos de emissão de poluentes
atmosféricos para fontes fixas, e Resolução CONAMA nº 418/2009, que determina os limites
de emissão e procedimento para a avaliação do estado de manutenção de veículos em uso.
Este programa visa também ao atendimento da NOP-INEA-01, que estabelece os
procedimentos gerais para vincular atividades poluidoras ao Programa de Monitoramento de
Emissões de Fontes Fixas para a Atmosfera (PROMON AR), e da Resolução CONEMA nº
58/13, que revisa as diretrizes do Programa de Autocontrole de Emissão de Fumaça Preta no
Estado do Rio de Janeiro.
Arcadis 43
Plano Básico Ambiental - PBA
Na sequência, são descritas as metodologias a serem empregadas em cada tipo de fonte a ser
avaliada neste monitoramento: Fontes Pontuais e Fontes Móveis.
A tecnologia ultra baixa NOx (ultra low NOx) suprime a formação de NOx térmico, proveniente
exclusivamente da oxidação do nitrogênio do ar em altas temperaturas, sem a injeção de vapor
ou água. Este sistema de combustão combina todas as vantagens de combustão ideal,
incluindo:
O projeto não contempla chaminé de by-pass entre o exausto da turbina a gás e a caldeira de
recuperação e, consequentemente, os turbogeradores a gás só podem operar estando o
turbogerador a vapor e respectiva caldeira de recuperação (HRSG) em disponibilidade.
Arcadis 44
Plano Básico Ambiental - PBA
▪ Analisador de gás
Além do monitoramento contínuo e automático previsto (CEMS), deverão ser realizadas, com
periodicidade semestral, medições de Óxidos de Nitrogênio (NOx) e Monóxido de Carbono
(CO) através de métodos manuais e amostragem isocinética para a verificação da
conformidade dos sistemas de medição automatizados instalados. Os dados dessas medições
deverão ser enviados ao INEA na forma de relatórios semestrais, após cada campanha.
O monitoramento de fontes veiculares (fontes móveis) deverá ser executado nas fases de
implantação da UTE GNA Porto do Açu III, através da avaliação de emissão de poluentes
(fumaça preta) de veículos movidos a diesel, geradores e equipamentos pelo método do
Opacímetro. Este equipamento possui maior precisão e é mais indicado do que a Escala
Ringelmann.
As medições deverão ser realizadas por empresas ou profissionais habilitados, que possuam
o Certificado de Registro para Medição de Emissão Veicular (CREV), ou pelo Departamento
de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran/RJ), com a utilização de Opacímetro que
atenda à Norma NBR-12897:1993 (Emprego do Opacímetro para Medição do Teor de Fuligem
de Motor Diesel – Procedimento), desde que seja correlacionável com um opacímetro de
amostragem, certificado pelo INMETRO/IPEM.
Arcadis 45
Plano Básico Ambiental - PBA
A partir dos monitoramentos realizados (fontes pontuais e fontes veiculares) serão gerados
relatórios semestrais para acompanhamento dos resultados e envio ao INEA.
Será realizada uma análise crítica dos dados obtidos durante o monitoramento contínuo e
monitoramento descontínuo das emissões atmosféricas nas chaminés (fontes pontuais) e das
emissões veiculares (fontes veiculares), em comparação com os padrões de emissão
estabelecidos na legislação vigente, de modo a verificar se foram atendidas as diretrizes
propostas no programa.
As medidas preventivas e/ou corretivas serão específicas para cada caso de não-conformidade
identificada. Estas poderão estar associadas à verificação da eficiência de combustão da UTE,
intensificação da manutenção de equipamentos, reciclagem do treinamento técnico de
colaboradores, manutenção de maquinários e veículos, entre outros.
Arcadis 46
Plano Básico Ambiental - PBA
IMPLANTAÇÃO
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
ATIVIDADES MESES MESES MESES MESES
1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 1 2 3 4
Planejamento
Amostragens Opacímetro
Elaboração de Relatórios e Análise
Crítica
Arcadis 47
Plano Básico Ambiental - PBA
Realizar o monitoramento
Realização do monitoramento
contínuo durante toda a fase de Número de dias com falhas no
contínuo da qualidade do ar no
implantação e operação do monitoramento contínuo.
entorno do empreendimento.
empreendimento.
Arcadis 48
Plano Básico Ambiental - PBA
▪ Planejamento
Planejamento
O monitoramento da qualidade do ar na área de influência direta da UTE GNA Porto do Açu III
será realizado de forma integrada ao Programa de Gestão da Qualidade do Ar da UTE Novo
Tempo GNA II, visando ao atendimento dos padrões de qualidade do ar estabelecidos pela
Resolução CONAMA nº 491/2018 (Quadro 2- 14).
24 horas 120
Material Particulado - MP10 (µg/m³)
Anual(b) 40
24 horas 60
Material Particulado - MP2,5 (µg/m³)
Anual(b) 20
24 horas 125
Dióxido de Enxofre - SO2 (µg/m³)
Anual(b) 40
1 hora(c) 260
Dióxido de Nitrogênio - NO2 (µg/m³)
Anual(b) 60
Ozônio - O3 (µg/m³) 8 horas(d) 140
24 horas 120
Fumaça (µg/m³)
Anual(b) 40
Monóxido de Carbono - CO (ppm) 8 horas(d) 9
24 horas 240
Partículas Totais em Suspensão - PTS (µg/m³)
Anual(e) 80
Chumbo - Pb(f) (µg/m³) Anual(b) 0,5
Arcadis 49
Plano Básico Ambiental - PBA
Notas: (a) PI-1: Padrão de Qualidade do Ar Intermediário, referente à primeira etapa, conforme Art. 4º da Resolução
CONAMA nº 491/2018; (b) Média aritmética anual; (c) média horária; (d) máxima média móvel obtida no dia; (e)
média geométrica anual; (f) medido nas partículas totais em suspensão.
Desta forma, para o desenvolvimento deste programa deverão ser analisados os dados da
atual rede integrada do Porto do Açu, composta por estações automáticas e manuais (AGV -
Amostradores de Grandes Volumes), complementada pela instalação de uma estação
automática de monitoramento da qualidade do ar e meteorologia, licenciada no âmbito do
processo de licenciamento para instalação da UTE Novo Tempo UTE NOVO TEMPO GNA II
(Processo nº E-07/002.11216/2017, LI nº 044379 e LI averbada Nº IN046056).
Arcadis 50
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 51
Plano Básico Ambiental - PBA
Entretanto, a efetividade deste monitoramento está vinculada com a seleção criteriosa do local
para instalação desta estação, de forma que este ponto de monitoramento possa representar
um local com a presença da comunidade (residências, equipamentos públicos, etc.), que esteja
sujeito à potencial influência da pluma de poluentes a serem lançados pelo empreendimento,
e que também atenda aos requisitos operacionais.
Desta forma, devem ser levadas em consideração as variáveis meteorológicas que influenciam
na dispersão das emissões atmosféricas lançadas pelo empreendimento. As principais
variáveis são a velocidade e a direção do vento, que são expressas na imagem da rosa-dos-
ventos abaixo. Esta rosa-dos-ventos foi elaborada com base em dados oficiais do INEA para a
estação meteorológica mais próxima da área de estudo (Estação P05).
Arcadis 52
Plano Básico Ambiental - PBA
Existem outras variáveis que influenciam na dispersão das emissões atmosféricas, bem como
no seu impacto sobre a qualidade do ar, como uso do solo, topografia, tipos e características
das fontes, entre outras. A melhor ferramenta para avaliar as áreas com maior potencial de
serem afetadas com relação à qualidade do ar é a modelagem de dispersão atmosférica.
Arcadis 53
Plano Básico Ambiental - PBA
De acordo com este EDA, o poluente mais relevante emitido por ambas as UTEs (UTE Novo
Tempo GNA II e UTE GNA Porto do Açu III) é o NOx, emitido em maior quantidade. Portanto,
para subsidiar a presente análise, foi elaborado um mapa sobrepondo a rede de monitoramento
da qualidade do ar existente, já apresentada na Figura 2- 1, com a pluma da concentração
Arcadis 54
Plano Básico Ambiental - PBA
resultante para o NOx, considerando o período de longo prazo (média anual). O resultado é
apresentado na Figura 2- 4.
Desta forma, considerando os resultados do EDA da UTE Novo Tempo GNA II no cenário que
contempla a operação concomitante da UTE GNA Porto do Açu III e demais empreendimentos,
entende-se que a nova estação automática deve ser instalada na região coberta por esta
pluma, mas que ao mesmo tempo seja próxima a um local habitado, para representar o
potencial impacto sobre a comunidade.
Arcadis 55
Plano Básico Ambiental - PBA
Após levantamentos realizados em campo, verificou-se uma sugestão de local viável para a
instalação desta estação, na região localizada entre as estações de monitoramento P01 e P02
do Porto do Açu, conforme mostrado no mapa da Figura 2- 5.
Arcadis 56
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 57
Plano Básico Ambiental - PBA
Este novo ponto situa-se à margem da rodovia RJ-240, na Escola Municipal Francisco Alves
Toledo, que é um receptor sensível, por se tratar de instituição de ensino e local onde há
Arcadis 58
Plano Básico Ambiental - PBA
No entanto, a confirmação do local exato onde a nova estação será instalada dependerá de
análise mais detalhada, bem como de diálogo com a comunidade e autorização da Prefeitura
Municipal ou Secretaria de Educação.
Arcadis 59
Plano Básico Ambiental - PBA
▪ Monóxido de Carbono - CO
▪ Ozônio - O3
▪ Direção do Vento - DV
▪ Velocidade do Vento - VV
▪ Temperatura do Ar - TA
▪ Umidade Relativa do Ar - UR
▪ Pressão Atmosférica - PA
A partir dos monitoramentos realizados, deverão ser elaborados relatórios com periodicidade
anual, os quais deverão contemplar os resultados do monitoramento da qualidade do ar.
Será realizada uma análise crítica dos dados obtidos durante o monitoramento da qualidade
do ar, de modo a verificar se foram atendidas as diretrizes propostas por este programa e os
padrões estabelecidos na legislação vigente. Caso sejam identificadas não-conformidades no
atendimento das diretrizes e padrões ou alterações significativas, deverão ser identificadas as
causas da alteração e avaliada a necessidade de implantação de medidas preventivas e/ou
corretivas.
Arcadis 60
Plano Básico Ambiental - PBA
CICLO ANUAL
AÇÕES MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
I Planejamento
II Monitoramento (estações)
III Análise Crítica/ Proposição de Medidas
IV Elaboração de Relatórios Anuais
A supressão vegetal para a implantação da UTE GNA Porto do Açu III acarretará em perda de
habitat da fauna terrestre e alada na área de influência do empreendimento. Por esta razão,
esta atividade se justifica, dentro do contexto do licenciamento ambiental do empreendimento,
como uma medida de prevenção de acidentes e morte de animais em decorrência da
supressão vegetal e das atividades rotineiras durante as obras.
Arcadis 61
Plano Básico Ambiental - PBA
Durante a fase de supressão vegetal, assim como nas demais atividades inerentes à
implantação do empreendimento, os animais encontrados deverão ser afugentados ou
resgatados, e neste caso, sua soltura será feita na RPPN Fazenda Caruara.
Arcadis 62
Plano Básico Ambiental - PBA
Resgate, antecedido por intensas atividades de Instigar a fuga orientada de animais silvestres, que
afugentamento, de espécimes da fauna silvestre apresentem capacidade de dispersão e locomoção,
durante as atividades de supressão na área da durante a fase de supressão vegetal.
UTE.
Resgate de animais silvestres durante a fase de
supressão vegetal e implantação da UTE, que se Número de espécimes resgatados, por mês.
Coleta, soltura e/ou afugentamento, de espécimes encontrem incapazes de fugir por meios próprios.
da fauna silvestre durante as atividades de
implantação e operação da UTE. Número de espécimes acidentados, por
Realizar a realocação e soltura de espécimes mês.
resgatados na RPPN Fazenda Caruara.
Realização de procedimentos necessários para Número de espécimes encaminhados à
garantir a integridade dos espécimes resgatados. Aproveitamento científico de espécimes encontrados clínica veterinária, por mês.
mortos na área do empreendimento, para obtenção de
dados quantitativos e qualitativos sobre a fauna local. Número de espécimes soltos, por mês.
Realização de inventário, registro e catalogação
dos espécimes resgatados, assim como seus
dados biológicos, ecológicos, sanitários, de Proteção ou cercamento, durante o período de obras, Número de espécimes mortos
captura e seu destino final. das cavas abertas para as fundações. encaminhados a instituições científicas, por
mês.
Minimizar os impactos causados pela supressão de
Treinamento dos trabalhadores próprios e vegetação na área, sobre a fauna silvestre, de
terceiros referente aos procedimentos no caso de maneira a reduzir e/ou evitar acidentes e mortes de
identificação ou acidentes envolvendo animais espécimes durante esta fase.
silvestres, na fase de implantação do
empreendimento
Arcadis 63
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 64
Plano Básico Ambiental - PBA
i. A primeira atividade deve ser a contratação da equipe técnica responsável pelo resgate
da fauna, formada por profissionais devidamente habilitados (biólogos e veterinários).
ii. Paralelamente, estabelecer parcerias com clínicas veterinárias para os casos em que
os animais capturados necessitem de tratamento.
B) Procedimentos Metodológicos
Entre os impactos sobre a fauna silvestre está a perda de habitats e de espécimes da fauna
terrestre, relacionada à supressão de vegetação prevista. A execução dos Programas de
Manejo da Fauna com medidas de controle e mitigação deste impacto pode ter sua significância
sensivelmente reduzida. Assim, torna-se imprescindível a adoção de ações voltadas ao resgate
e salvamento da fauna silvestre de modo a minimizar o impacto de perda de espécimes da
fauna terrestre em decorrência da supressão de cobertura vegetal.
Arcadis 65
Plano Básico Ambiental - PBA
Este programa se baseia em três ações fundamentais: (i) afugentamento, resgate e soltura de
animais; (ii) prevenção de acidentes e (iii) aproveitamento científico de animais encontrados
mortos, conforme detalhamento a seguir.
Os animais que por ventura sejam resgatados serão triados, pesados, medidos, identificados
taxonomicamente, avaliados quanto seu estado de saúde, e se necessário encaminhados para
tratamento veterinário e marcados. Esses procedimentos serão realizados no local de resgate,
e após definido o destino do animal. De modo geral, os seguintes destinos serão dados aos
animais resgatados:
▪ Caso algum ninho ocupado seja encontrado, esse será isolado com fita zebrada e
acompanhados pela equipe de biólogos até a desocupação ou até o momento que for
constatado pela equipe de monitoramento a possibilidade de deslocamento do ninho
para áreas seguras sem risco de abandono ou morte do espécime.
Arcadis 66
Plano Básico Ambiental - PBA
encaminhados para tratamento em clínica veterinária e após atestado sua melhora será
realizada sua soltura.
▪ No caso de optar-se pelo resgate, este será feito por, no mínimo, duas pessoas
capacitadas para tal (uma fará a contenção física do animal, a outra estará com objeto
apropriado para transporte).
Captura da Fauna
A captura dos espécimes somente será realizada quando necessário, isto é, quando ocorrerem
as seguintes cenas:
Ressalta-se que o resgate de fauna configura sua necessidade também como medida de
segurança para os trabalhadores, visto que serão dedicados esforços de detecção e retirada
de animais peçonhentos (ninhos de abelhas, vespas, serpentes, entre outros) durante as
atividades. Os animais capturados nas áreas de supressão serão contidos e acondicionados
em sacos de pano, caixas ou recipientes plásticos conforme o grupo taxonômico.
As equipes de resgate realizarão a captura previamente às atividades dos espécimes que não
puderam ser afugentados através de captura seletiva em árvores mortas, troncos ocados,
bromeliáceas, palmáceas, inclusive ninhos e animais entocados. Durante as atividades de obra
pesada as equipes de resgate deverão acompanhar as máquinas que executam as atividades
de obra mantendo cerca de 15 metros de distância de sua lateral, ao avistar um espécime de
fauna silvestre, a equipe de resgate deverá comunicar o operador da máquina que retenha o
seu avanço para a coleta do animal.
Os espécimes serão capturados com o auxílio de equipamentos adequados sendo que para
cada grupo de fauna serão seguidos os procedimentos descritos a seguir.
Herpetofauna
▪ Lagartos de porte maior serão capturados com auxílio de cambão e manuseados com
luvas.
Arcadis 67
Plano Básico Ambiental - PBA
Mastofauna
Avifauna
▪ Ninhos serão isolados com fita zebrada até que os ovos eclodam e o filhotes estejam
independentes dos cuidados paternos, ou realocação para áreas seguras sem risco de
abandono ou morte do espécime. A ser avaliado pelos biólogos responsáveis pela
execução das atividades de resgate.
Abelhas e Vespa
▪ Anfíbios: elastômero;
▪ Aves: anilha;
▪ Quirópteros: anilha;
Triagem
Arcadis 68
Plano Básico Ambiental - PBA
▪ Registro fotográfico;
Estas informações serão importantes para composição da base de dados brutos da fauna da
região e análise dos resultados do serviço. Os procedimentos usuais de contenção,
manipulação e determinação das espécies em questão serão observados e repassados ao
órgão ambiental nos relatórios previstos.
Tratamento
Os animais que forem capturados sem sofrer nenhuma injúria serão triados e soltos logo após
a captura, sem a necessidade de manutenção. Caso algum animal seja encontrado debilitado
e com sinais de lesões, o mesmo será encaminhado imediatamente ao médico veterinário que
compõe a equipe responsável pelo resgate para atendimento. Caso verificado que o exemplar
necessite de atendimento específico (internamento, radiografia ou outros), deverá ser
encaminhado ao hospital veterinário, situado na Universidade Estadual do Norte Fluminense -
UENF, equipada com insumos e instrumentos, abrigos e equipamentos para socorro animal. O
veterinário providenciará os cuidados necessários para a reabilitação e posterior realocação
em ambiente natural e seguro, a ser realizada pela equipe responsável pelo resgate.
Prevenção de Acidentes
Arcadis 69
Plano Básico Ambiental - PBA
▪ Não colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre
espaços situados em montes de lenha ou entre pedras. Caso seja necessário mexer
nesses lugares, usar um pedaço de madeira, enxada ou foice.
▪ Se o profissional não for treinado para atividade com animais silvestres deve acionar,
imediatamente, a equipe de meio ambiente da GNA.
▪ Se não atrasar a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com
água e sabão e mantenha a vítima em repouso até a chegada ao pronto socorro.
▪ Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire
acessórios que possam estar apertados.
▪ Não amarre (torniquete) o membro acometido e, muito menos, corte e/ou aplique
qualquer tipo de substancia no local da picada, se for o caso.
▪ Não tente “chupar o veneno”, essa ação apenas aumenta as chances de infecção local.
Arcadis 70
Plano Básico Ambiental - PBA
A partir dos dados obtidos através do Programa de Monitoramento de Fauna e dos animais
encontrados mortos que forem coletados durante o período de supressão vegetal, serão
fornecidos dados sobre aspectos ecológicos e taxonômicos das espécies, contribuindo com
futuras ações conservacionistas e de manejo, em geral e melhorando o conhecimento das
espécies região do empreendimento.
Caso sejam encontrados espécimes que apresentem maior fragilidade (ex. animais feridos ou
filhotes) durante as atividades de supressão de vegetação, estes deverão ser capturados e
encaminhados à clínica veterinária conveniada. Caso venham a ser capturados animais de
médio e grande porte (carnívoros, grandes roedores, preguiças, cervídeos, primatas e outros),
estes deverão ser anestesiados pelo médico veterinário responsável, de modo a evitar o
estresse causado pela ação de manejo.
De forma a avaliar a eficiência das ações de manejo de espécimes da fauna e flora propostas
e adequadas às atividades de supressão de vegetação e promover processos de melhoria
contínua nas mesmas, serão elaborados relatórios de monitoramento das atividades periódicos
conforme Resolução INEA nº 72/13.
Eutanásia humanitária
No decorrer das atividades de resgate os animais poderão ser sacrificados apenas em caso de
necessidade extrema e se enquadrando nos quesitos da Resolução 1000 de 11/05/2012 do
Conselho Federal de Medicina Veterinária, pela qual a eutanásia deve ser indicada quando o
bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível, sendo um meio de eliminar a
dor ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser controlados por meio de analgésicos,
de sedativos ou de outros tratamentos, ou ainda, quando o animal constituir ameaça à saúde
pública ou risco à fauna nativa ou ao meio ambiente.
O Artigo Décimo desta Resolução rege que a escolha do método dependerá da espécie animal
envolvida, da idade e do estado fisiológico dos animais, bem como dos meios disponíveis para
a contenção dos mesmos, da habilidade técnica do executor e do número de animais, devendo
ainda o método ser:
Arcadis 71
Plano Básico Ambiental - PBA
▪ Embolia Gasosa;
▪ Traumatismo Craniano;
▪ Incineração in vivo;
▪ Descompressão;
▪ Afogamento;
▪ Qualquer tipo de substância tóxica, natural ou sintética, que possa causar sofrimento
ao animal e/ou demandar tempo excessivo para morte;
Destinação
No caso de espécimes eutanasiados, ou caso algum espécime seja encontrado morto durante
as atividades ou vier a óbito durante a manipulação, o mesmo será devidamente preparado (de
acordo com as especificações solicitadas pela instituição) e rotulados com as informações
individuais relativas à localidade de coleta, coordenadas, município, estado de federação, data
de coleta, coletor, medidas externas e demais observações pertinentes, a serem tombados na
coleção do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Animais Selvagens – NEPAS localizado na
Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF (carta de aceite em ANEXOI).
Equipe prevista
Para a execução deste programa serão considerados 03 equipes (02 biólogos +01 médico
veterinário + 03 auxiliares técnico) para atender as frentes de obra durante o período de
supressão de vegetação. Os currículos dos Técnicos e a ART do coordenador são
apresentados em Anexo.
Arcadis 72
Plano Básico Ambiental - PBA
Técnico Formação
Deverão ser elaborados relatórios mensais de monitoramento interno, e semestrais para envio
ao órgão ambiental das atividades de Afugentamento e Resgate/salvamento da Fauna
Silvestre.
Este programa visa a atender às questões relacionadas aos impactos diretos e indiretos a fauna
terrestre decorrente da implantação da UTE GNA Porto do Açu III. A ocorrência e intensidade
das alterações poderá ser confirmada, conhecida e controlada, por meio de monitoramentos
contínuos da dinâmica populacional de determinados grupos de fauna, utilizados como
bioindicadores da qualidade ambiental.
Este programa deve ocorrer em consonância com as atividades do mesmo Programa da UTE
NOVO TEMPO GNA II (em andamento) e que visam a atender à Condicionante 6.8 da LP IN
Nº IN032607/15 (“Programa de Monitoramento de Fauna para as espécies ameaçadas de
extinção indicadas no estudo de Impacto Ambiental”). Monitoramentos sistêmicos são
importantes ferramentas para avaliação e minimização de impactos gerados por
empreendimentos de grande porte, bem como para determinação de estratégias de
conservação de espécies, especialmente as endêmicas e aquelas com algum grau de ameaça.
Segundo IBAMA (1995) citado por Tetra Tech (2017), na impossibilidade de monitorar todos
os elementos faunísticos, algumas espécies devem ser selecionadas, embora cada espécie
responda a seu ambiente de forma individual, espécies com ecologias similares possivelmente
reagem de modo similar tornando-se, portanto, bioindicadoras das condições ambientais de
determinados habitats e ou da biodiversidade de ecossistemas.
Arcadis 73
Plano Básico Ambiental - PBA
Como no Programa já em execução para a UTE NOVO TEMPO GNA II, o Programa de
Monitoramento de Fauna objetiva realizar o monitoramento de grupos bioindicadores
ambientais, estimar a eficiência das medidas de salvamento e recomposição, assim como as
alterações decorrentes das interferências nas condições ambientais e mitigar os impactos da
implantação e operação UTE GNA Porto do Açu III, em especial daqueles decorrentes da
remoção da vegetação das formações de restingas.
Arcadis 74
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 75
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 76
Plano Básico Ambiental - PBA
B) Procedimentos Metodológicos
Planejamento
Monitoramento
Arcadis 77
Plano Básico Ambiental - PBA
Com base nos resultados obtidos durante essa fase de monitoramento serão definidas
estratégias para conservação das espécies.
Metodologia
Répteis
Censos de visualização por transecções, em que são realizados deslocamentos durante o dia
para visualização dos indivíduos.
Aves
Avaliação da abundância relativa por meio de pontos de escuta em que cada área a ser
amostrada deve ter definido um ponto de escuta de 50m de raio, tendo o ornitólogo ao centro.
Cada ponto deve ser separado por distância mínima de 200m para evitar contagens duplas. As
áreas amostradas deverão se localizar em todos os compartimentos ambientais presentes na
área de influência do empreendimento.
Arcadis 78
Plano Básico Ambiental - PBA
Inventário da riqueza de espécies por meio de censo por caminhamento, em que todas as
espécies observadas durante um período determinado são registradas, anotando-se a
quantidade de indivíduos, o hábito, o comportamento e o tipo de ambiente utilizado.
Mamíferos
A mastofauna será monitorada quanto aos parâmetros já descritos por meio de campanhas
sazonais com frequência semestral.
As áreas de soltura dos animais realocados deverão receber armadilhas, como forma de avaliar
a densidade e diversidade da mastofauna, bem como a recaptura de animais marcados no
processo de resgate. Além disso, serão realizados censos de transectos para determinação da
presença de mamíferos de maior porte.
Morcegos: a fauna de quirópteros será avaliada por meio de capturas com redes de neblina.
Arcadis 79
Plano Básico Ambiental - PBA
Será realizada análise crítica dos dados de cada campanha de monitoramento, de modo a
verificar o atendimento dos padrões estabelecidos na legislação vigente. Caso sejam
identificadas não-conformidades ou alterações significativas no atendimento aos padrões,
serão desencadeadas as seguintes atividades:
O monitoramento da fauna terrestre terá início imediatamente após o término das ações do
Programa de Afugentamento e Salvamento de fauna na fase de obras que culmina com o fim
das atividades de supressão de vegetação; e será contínuo durante toda a fase de implantação
e operação da UTE GNA Porto do Açu III ou até que os seus resultados possam subsidiar a
inferência sobre os reais impactos do empreendimento sobre a fauna local, justificando seu
encerramento.
Até dois anos após o início deste programa, as atividades do monitoramento de fauna deverão
ser acompanhadas e avaliadas por meio da elaboração de relatórios semestrais. Completados
dois anos de início da execução as ações, parâmetros e periodicidade dos relatórios e
campanhas, bem como a continuidade do programa, deverão ser reavaliados de acordo os
resultados obtidos.
Arcadis 80
Plano Básico Ambiental - PBA
Para esta avaliação deverão ser utilizados também os dados dos monitoramentos (já em
execução) da UTE NOVO TEMPO GNA II e TGNL, que deverão ter os cronogramas
sincronizados.
Arcadis 81
Plano Básico Ambiental - PBA
2.2.2.1.1 Apresentação
2.2.2.1.2 Justificativas
Este subprograma subsidia ações que visam a sugerir alternativas para a destinação adequada
do material lenhoso resultante do processo de supressão de vegetação, bem como adotar
procedimentos quanto à orientação do sentido dos trabalhos, de forma gradativa, provocando
a migração induzida da fauna e auxiliar no salvamento da flora de especial interesse, que
devem anteceder e acompanhar o desmatamento.
Neste sentido serão apresentadas etapas que deverão ser seguidas minuciosamente, de modo
a minimizar as interferências geradas pela implantação do empreendimento.
2.2.2.1.3 Objetivos
Arcadis 82
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 83
Plano Básico Ambiental - PBA
A elaboração deste subprograma contemplou seis principais etapas para que a supressão seja
conduzida com êxito, tais como:
B) Procedimentos Metodológicos
A área de implantação da UTE GNA Porto do Açu III abrange 26,38 ha. Da totalidade da área
de implantação do projeto, 17,93 ha já foram objeto de Licença de Instalação da UTE Novo
Tempo GNA II.
Conforme Inventário Florestal (ipf, 2018) realizado, a área com vegetação é de 8,45 ha, dos
quais 4,18 ha são representados por áreas antropizadas e 4,27 ha são ocupados pela Restinga
Tipo Arbustivo Aberto não Inundado em Estágio Médio, conforme o Decreto Estadual nº
41.612/08
As restingas são ambientes do Bioma Mata Atlântica (IBGE 2004 e 2006), e estão sob a tutela
da Lei nº 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica).
Arcadis 84
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 85
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 86
Plano Básico Ambiental - PBA
Após a emissão da ASV, em toda a extensão da área onde será executada a implantação do
empreendimento, as laterais deverão ser claramente delineadas e sinalizadas, de forma a
manter seus limites devidamente definidos, certificando-se que não irá ocorrer nenhuma
remoção de vegetação além dos limites estabelecidos pelo projeto.
Após a delimitação dos limites da área alvo de supressão deverão ser demarcadas todas as
árvores isoladas ou fragmentos arbóreos de restinga com fita zebrada, bandeirolas e ou
similares.
As árvores localizadas fora dos limites não deverão ser em hipótese alguma, cortadas com o
objetivo de fazer madeira ou lenha.
Orientação da supressão
Previamente ao início da supressão, a área deverá ser inspecionada pela equipe de fauna, que
realizará a definição da direção da supressão, o resgate prévio, a demarcação de ninhos,
enxames, tocas, quando for o caso.
A supressão da vegetação deverá ocorrer sempre em sentido único, de forma a não encurralar
os animais que tentarem fugir. O sentido nunca poderá direcionar a fuga dos animais em
direção a locais inadequados, tais como barrancos, rochas, vilarejos, áreas urbanas,
industriais, estradas.
As árvores a serem suprimidas deverão passar por uma avaliação prévia quanto à presença
de fatores que possam vir a atrapalhar o seu corte, causar prejuízos à segurança dos
trabalhadores das obras ou implicar em danos à vegetação do entorno.
Arcadis 87
Plano Básico Ambiental - PBA
Em cortes especiais, de acordo com o caso, emprega-se técnicas específicas, sempre tendo
como base a técnica-padrão:
▪ Para árvores com direção natural de queda contrária à desejada, se faz o estaiamento
direcionado da mesma, por meio de cordas, catracas e tiffors em estacas ou piquetes,
alocados no local desejado.
▪ Outras características que requerem cortes especiais são: a presença de oco no tronco,
tronco muito inclinado, árvores muito grandes ou com presença de sapopemas basais.
Sugere-se, neste subprograma, que a supressão deverá ser uniforme e contínua, facilitando o
arraste e o baldeio das toras, com o corte realizado de forma semimecanizada (com uso de
motosserras) e manual, quando o diâmetro da árvore ou arbusto for menor que 15 cm.
Será realizada uma limpeza prévia, retirando-se toda a vegetação arbustiva dos locais de corte
de árvores e eliminando a presença de cipós e lianas que, porventura, envolvam a árvore (nesta
situação, o direcionamento da queda é dificultado, aumentando o risco de acidentes com a
equipe de corte, podendo, ainda, danificar outras árvores vizinhas).
A retirada do sub-bosque deve anteceder a derrubada das árvores, propiciando a fuga de parte
da fauna (roçada) nos remanescentes existentes no entorno.
O corte para a derrubada deverá ser executado o mais rente possível do solo e todos os galhos
deverão ser cortados rente ao fuste (tora principal), de modo a não permanecer pontas de
galhos no mesmo.
Destaca-se que as árvores deverão ser tombadas sempre para dentro da área de supressão,
respeitando as dimensões do projeto, e qualquer árvore que cair dentro de cursos de água ou
além do limite deverá ser imediatamente removida. Para a limpeza das áreas fica proibido o
uso de herbicidas, fogo, entre outros.
Arcadis 88
Plano Básico Ambiental - PBA
As peças serradas serão agrupadas em pilhas separadas por classes de diâmetro, facilitando
o ordenamento para a medição (cubagem) e carregamento, com altura máxima de 1,5 m. A
mensuração das pilhas fornecerá o volume real da madeira suprimida em metros estéreis. Após
a mensuração das pilhas em metros estéreis, o material lenhoso será para consumo interno.
Em função do uso da lenha ser para consumo interno, não possuindo fins comerciais ou
industriais, não há obrigatoriedade de emissão de DOF de acordo com a Legislação vigente
(Art. 36 da Lei Federal Nº 12.651, de 25 de maio de 2012, intitulado “Novo Código Florestal
Brasileiro)
A retirada dos tocos existentes na área de supressão poderá ser realizada com o objetivo de
permitir o livre trânsito de equipamentos e a segurança dos trabalhadores.
No empilhamento, deverão ser deixados intervalos formando áreas livres para passagem da
fauna local.
A equipe técnica deverá ser composta por profissionais especializados (biólogo, engenheiro
florestal ou engenheiro agrônomo), que será responsável pelo acompanhamento da supressão
dos remanescentes de restinga inseridos na ADA do empreendimento.
O corte e derrubada da vegetação deverá ser executada por equipe técnica experiente em
manuseio de motosserras e conhecimentos em técnicas específicas em abate de árvores, isto
para garantir a eficiência da supressão e o bom andamento das ações executadas, ressaltando
que sempre deverão ser observados os procedimentos previstos na legislação aplicável.
Arcadis 89
Plano Básico Ambiental - PBA
2.2.2.2.1 Apresentação
São indicados para espécies que estejam ameaçadas de extinção devido à exploração ou
destruição de seus habitats, bem como para aquelas que demandem ações para o
melhoramento genético. Esses bancos são formados a partir do resgate de germoplasma de
espécies da flora.
2.2.2.2.2 Justificativa
Arcadis 90
Plano Básico Ambiental - PBA
4
O resgate de germoplasma foi proposto inicialmente no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da UTE GNA Novo
Tempo (TETRA TECH, 2015), como procedimento de compensação e mitigação pelos impactos negativos sobre a
cobertura vegetal pela implantação do empreendimento. Em sua concepção, o programa busca atender ao impacto
“Perda de Cobertura Vegetal”
5 A região de restingas do Norte Fluminense foi elevada à condição de Reserva da Biosfera pela Unesco, assim
como a Portaria MMA no 126/04, passou a considerá-la como alta prioridade para a conservação da biodiversidade
Arcadis 91
Plano Básico Ambiental - PBA
Formação de banco de germoplasma vivo ex situ e Consolidação do banco de germoplasma vivo Quantidade e diversidade de epífitas e de outras
temporário, com capacidade para produzir e cultivar com a maior quantidade possível de espécies- espécies de interesse produzidas.
as mudas das espécies-alvo resgatadas até o alvo coletadas na ADA da UTE GNA Porto do
momento de sua reintrodução na natureza. Açu III Quantidade de mudas para suprir demais
programas ambientais no Porto do Açu.
Fornecimento de mudas de espécies-alvo para
subsidiar programas de recuperação de áreas Utilizar o maior número possível das mudas em
degradadas, de reposição florestal ou outros programas que envolvam plantios. Repasse de material biológico para outras
programas ambientais colocalizados instituições de ensino e pesquisa.
Arcadis 92
Plano Básico Ambiental - PBA
B) Procedimentos Metodológicos
▪ Erythroxylum ovalifolium
▪ Inga marítima.
6
Embora as Espécies Pilosocerus Arrabidae e Melocactus Violaceus não tenham aparecido na área inventariada,
em 2018, mantiveram-se as espécies, pois são de ocorrência na ADA, conforme estudos realizados para UTE NOVO
TEMPO GNA II.
Arcadis 93
Plano Básico Ambiental - PBA
Ressalta-se que novas espécies-alvo poderão ser adicionadas ao programa, conforme análise
do INEA, como por exemplo, a Clusia sp. (clusia); e epífitas.
As sementes e frutos devem ser coletados quando atingem sua maturidade fisiológica, pois é
nesta época que as sementes apresentam maior vigor e porcentagem de germinação mais
alta.
Deve ser evitada a coleta de frutos atacados por doenças ou herbívoros e também a coleta de
sementes de indivíduos muito próximos, que sejam da mesma espécie, devido à possibilidade
de serem aparentadas, diminuindo a diversidade genética.
A coleta será realizada prioritariamente na árvore em pé, subindo na árvore ou utilizando podão
extensível.
Se necessário subir em árvore, o coletor sobe na árvore e coleta os frutos com auxílio de objeto
cortante (tesoura de poda, facão). Pode utilizar escada extensível, ou subir diretamente pelo
tronco, sempre com cinta e cordas de segurança, além de pares de esporas (do tipo usado
para subir em postes). Deve-se estender uma lona no pé da árvore, para facilitar a coleta dos
frutos.
Os sacos com os frutos e sementes coletados devem ser acondicionados em local sombreado,
fresco e em temperatura ambiente até o momento de serem levados para a
triagem/beneficiamento. Frutos carnosos maduros, que são mais facilmente destruídos no
transporte, necessitam de refrigeração e acondicionamento em embalagem reforçada.
Arcadis 94
Plano Básico Ambiental - PBA
Quanto à coleta de mudas7 (plântulas) deverá ser realizada com o auxílio de pá de corte,
arrancando-se a muda e cuidando para não danificar as raízes, sendo posteriormente
transplantadas para locais preferencialmente adjacentes aos de supressão, na mesma
fitofisionomia, como forma de se evitar o transplante a longas distâncias, que poderia causar
prejuízos por estresse hídrico. Para o transplante, as covas deverão possuir dimensões
proporcionais ao sistema radicular das mudas.
Nas mudas de espécies lenhosas deve-se realizar uma poda, procurando-se eliminar os ramos
secos, mal localizados e mais fracos, bem como uma poda geral da copa, de modo a deixá-la
com 1/2 a 2/3 de seu volume inicial.
Se, no momento das coletas das mudas, sementes e frutos, se constatar a ocorrência de outras
espécies ameaçadas de extinção (reconhecimento dos profissionais em campo) que não
haviam sido diagnosticadas durante a execução do Inventário Florestal e estudos já realizados
na área, estas deverão ser coletadas/resgatadas.
Caso haja, durante a inspeção de campo, espécies epífitas (eg. bromélias e orquídeas) e
hemiepifitas indicadas para a conservação, a coleta deve ser manual, com o mesmo critério de
manutenção das raízes. Embora essas plantas sejam resistentes a transplantes, é
aconselhável que o plantio ocorra imediatamente ao resgate, a fim de minimizar o estresse
causado pela retirada dos indivíduos de seu ambiente natural. As epífitas devem ser amarradas
em seus novos forófitos com fitas/cordas de origem orgânica (algodão, sisal) pelo efeito
biodegradável. Quando possível aconselha-se a manutenção entre as espécies de epífita e
seu forófito do local de resgate, pois normalmente existe uma relação positiva entre essas duas
formas de vida.
Sugere-se que os diásporos das 6 espécies de especial interesse sejam confiados ao Viveiro
Institucional do Porto do Açu, localizado na RPPN Caruara (90% do peso líquido total); e se
possível ao Banco de Sementes da Diretoria de Pesquisa Científicas do Jardim Botânico do
Rio de Janeiro – DIPEQ/JBRJ (10% do peso líquido total).
As mudas geradas a partir das sementes vindas da área a ser convertida garantirão a
variabilidade genética das subpopulações das seis espécies afetadas pelo empreendimento.
Esta medida vem em conformidade com o 9º artigo da Convenção sobre a Diversidade
7
Indica-se que o tamanho das mudas seja até 1 metro de altura.
Arcadis 95
Plano Básico Ambiental - PBA
Biológica – CDB (BRASIL, 2000) que compreende várias ações associadas ao estabelecimento
e manejo de bancos de germoplasma, zoológicos, jardins botânicos, entre outros, tendo como
princípio a conservação de componentes da diversidade biológica fora de seus habitas naturais.
É importante salientar que o Viveiro Institucional do Porto do Açu, mantido pela Prumo, para
apoiar as ações de manejo e conservação dos empreendimentos do Porto do Açu, dentro e
fora da RPPN Caruara, garante a variabilidade genética e o enriquecimento populacional, com
a produção altamente eficiente e organizada e o foco nas espécies ameaçadas de extinção
(espécies alvo).
As mudas e sementes coletadas também poderão ser utilizadas como subsídio nos programas
de reposição florestal e ou de recuperação de áreas degradadas e, eventualmente, em ações
de educação ambiental. Ainda, o material resgatado e as mudas produzidas poderão ser
destinados a instituições de pesquisa da região e ou a outros bancos de germoplasma.
Este programa contará com equipe de pessoal capacitada e dimensionada para o resgate de
germoplasma vegetal antes e durante a supressão da vegetação nativa, formada por um
coordenador (biólogo, agrônomo ou engenheiro florestal) com experiência em supervisão de
desmatamento, salvamento e armazenamento de germoplasma vegetal.
2.2.2.3.1 Apresentação
Para que os impactos provenientes da supressão vegetal sejam mitigados, transplantar tem
sido uma importante alternativa e uma prática útil para se preservar uma determinada espécie,
quando não é possível mantê-la no local de sua origem.
Arcadis 96
Plano Básico Ambiental - PBA
Este programa dedica-se às questões relativas à flora, com ênfase na conservação dos
indivíduos das espécies8: Pilosocerus Arrabidae, Melanopsidium Nigrum, Scutia Arenicola,
Melocactus Violaceus, Inga maritma e Erythroxylum ovalifolium, que se encontram em situação
de ameaça de extinção e/ou endêmica da região.
Tais espécies encontram-se imunes ao corte, conforme o Art. 2º da Portaria MMA nº 443/14,
perante isso, este subprograma visa a garantir a preservação destas espécies através de
técnicas habituais de transplantes, bem como a preservá-las em seu local de origem, quando
possível.
2.2.2.3.2 Justificativa
8
As espécies Pilosocerus Arrabidae e Melocactus Violaceus não foram observadas na área inventariada, em 2018,
porém estas foram mantidas neste subprograma, pois são de ocorrência na ADA, conforme estudos realizados para
UTE NOVO TEMPO GNA II.
Arcadis 97
Plano Básico Ambiental - PBA
Em atendimento à Portaria supracitada. este subprograma indica métodos que contribuem para
a eficácia do transplante dos indivíduos adultos de espécies de especial interesse, quando a
intervenção na área de implantação do empreendimento for inevitável, assim como medidas
necessárias para preservação destes vegetais, quando for possível mantê-los nos seus locais
de origem.
Este programa tem como objetivo principal resgatar e transplantar exemplares adultos das
espécies de Pilosocerus Arrabidae, Melanopsidium Nigrum, Scutia Arenicola, Melocactus
Violaceus, Inga maritma e Erythroxylum ovalifolium, bem como preservá-los no local de origem
quando for possível, contribuindo com a conservação dos indivíduos destas espécies em
escalas local e regional. Objetiva também contribuir com o programa Pró-Espécies e Planos
de Ação Nacional.
Arcadis 98
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 99
Plano Básico Ambiental - PBA
i. Planejamento
B) Procedimentos Metodológicos
Planejamento
A primeira ação a ser desenvolvida é registrar, mapear, marcar o maior número possível das
espécies adultas de especial interesse que serão transplantadas e preservadas, envolvendo
as atividades:
9
Salienta-se que o resgate e o transplante poderão não se restringir a estas espécies.
Arcadis 100
Plano Básico Ambiental - PBA
LISTA DE
FORMA DE ENDEMIS
ESPÉCIE FAMÍLIA SUBSTRATO ESPÉCIES
VIDA MO
AMEAÇADAS
Vulnerável
Melanopsidium Endêmica
Rubiaceae Arbusto/árvore Terrícola (Portaria MMA
nigrum do Brasil
443/2014)
Vulnerável
Melocactus Subarbusto/suc
Cactaceae Terícola - (Portaria MMA
violaceus ulenta
443/2014)
Em perigo
Scutia Rhamnacea Vulnerável
Arbusto Terrícola -
arenicola e (Portaria MMA
443/2014)
Vulnerável
Endêmica
Inga marítima Fabaceae Arbusto/árvore Terrícola (Portaria MMA
do Brasil
443/2014)
Vulnerável
Erythroxylum Erythroxyla Endêmica (Resolução
Arbusto Terrícola
ovalifolium ceae do Brasil CONEMA No.
80/2018)
Pilosocereus Rupícola/terríc Endêmica
Cactaceae Arbusto -
arrabidae ola do Brasil
Técnicas de transplante
Arcadis 101
Plano Básico Ambiental - PBA
Antes de executar o transplante, recomenda-se marcar o norte magnético. Esta marcação pode
ser feita com tinta ou outro material que possa identificar a orientação. Esta prática visa a
manter o vegetal na mesma posição em que se encontrava originalmente, proporcionando à
planta, as mesmas condições de insolação e ventos oferecidos no local de origem.
Indica-se nas árvores a realização de poda, permitindo a redução da copa original da árvore,
por meio de corte selecionado das galhadas, reduzindo a copa em 50%, preservando sua forma
natural 30 dias antes do transplante, já nos arbustos permanecem com 100% da galhada.
Deve-se eliminar os ramos secos, mal localizados, mais fracos, porém nunca se deve rebaixar
a copa.
As raízes mais grossas (diâmetro maior ou igual a 5 cm) deverão ser cortadas com ferramentas
adequadas.
Para o transplante, deverá ser feito um torrão com dimensões adequadas e as covas deverão
possuir dimensões proporcionais ao tamanho do torrão.
As covas de destino dos exemplares transplantados deverão ser abertas previamente, com
forma retangular e profundidade mínima de 2,0 a 2,5 m e deverão ser providas de adubo
orgânico e irrigadas antes do plantio.
Após o transplante, preferencialmente as árvores deverão ser amarradas com cintas ligadas a
cabos igualmente fixados no solo em três pontos, no mínimo.
As plantas carnosas (cactos) devem ser coletadas inteiras e transportadas em sacos ou cestos
para não danificar estruturas vegetativas/reprodutivas.
Seleção de áreas
Como principais áreas de destino dos transplantes são indicadas a RPPN Fazenda Caruara e
o Parque Estadual da Lagoa do Açu (PELAG); bem como outras áreas protegidas na condição
de unidades de conservação de proteção integral, áreas de preservação permanente e ou
reservas legais; e áreas com fisionomias similares aos habitats afetados e áreas prioritárias
para a conservação.
Manutenção e monitoramento
Arcadis 102
Plano Básico Ambiental - PBA
e ameaças de ordem antrópica, tais como pisoteio, fogo ou lixo e coroamento. Esta etapa requer
que sejam tomadas medidas corretivas, quando necessário, para o perfeito pegamento dos
vegetais.
Sempre que possível os exemplares das espécies indicadas neste subprograma localizados
na ADA serão preservados em seus locais de ocorrência. Para tal, será realizada a demarcação
das áreas, por exemplo com faixas sinalizadoras. Estas faixas servirão de guia durante toda a
fase de obras, evitando assim a ocorrência de intervenções indevidas e não previstas e
contribuindo com a preservação dos indivíduos em análise.
Para os indivíduos da ADA que forem preservados em seus locais de ocorrência, deverão ser
implementadas ações e atividades de monitoramento, buscando garantir a sua preservação e
a composição de um banco de dados capaz de revelar, p.ex., eventuais relações do
empreendimento com a ecologia destas espécies.
Deverão ser propostas e executadas medidas preventivas e/ou corretivas, caso algum vegetal
esteja necessitando e elaboração de relatórios semestrais de monitoramento.
Para a maioria das ações previstas as atividades acontecem anteriormente ao início das
atividades de obras. Já o monitoramento deverá se estender ao longo das fases de implantação
e operação do empreendimento, contemplando campanhas semestrais, com elaboração de
relatórios tanto para os vegetais transplantados, quanto para os preservados.
Arcadis 103
Plano Básico Ambiental - PBA
Observa-se que as campanhas serão em conjunto com as já realizadas para GNA I, as quais
serão inclusos o monitoramento das novas espécies transplantadas da área do Porto do Açu
III, coincidindo os cronogramas e a sua continuidade, podendo-se unificar os relatórios de forma
a se obter os resultados de forma integrada
Arcadis 104
Plano Básico Ambiental - PBA
2.2.2.4.1 Apresentação
A Lei 12.651/2012 (novo Código Florestal brasileiro) estabelece, em seu Art. 33 § 1º, que são
obrigadas à recomposição florestal as pessoas físicas ou jurídicas que utilizam matéria-prima
florestal oriunda de supressão de vegetação nativa ou que detenham autorização para
supressão de vegetação nativa.
Segundo RSLI da UTE Novo Tempo GNA II (TETRA TECH, 2017), a demanda de
recomposição de restinga estipulada pelo órgão licenciador (INEA), no contexto dos processos
de licenciamento das empresas atreladas ao Porto do Açu, criou a necessidade de uma
organização interna entre as empresas e materializou-se em um programa executivo integrado
para os plantios de restinga a serem realizados na região do Açu, prioritariamente, dentro da
RPPN Fazenda Caruara.
2.2.2.4.2 Justificativas
A forte pressão antrópica vem modificando as características originais das formações naturais,
alterando sua composição florística, seus aspectos fisionômicos, estruturais e ecológicos.
Atualmente, os habitats naturais vêm sendo suprimidos ou substituídos por outros ambientes
(e.g. áreas cultivadas, pastagens, núcleos urbanos, reservatórios, indústrias, entre outros),
ocasionando sua fragmentação e/ou isolamento.
Frente a este cenário, considera-se fundamental, como forma de contribuir com a preservação
dos ambientes naturais, a elaboração e implantação de programas de restauração
/recomposição ambiental, onde o plantio de mudas nativas buscaria promover um incremento
no percentual de espécies e de indivíduos de vegetais na área alvo de plantio.
Arcadis 105
Plano Básico Ambiental - PBA
2.2.2.4.3 Objetivos
O presente programa tem por objetivo fornecer a metodologia executiva necessária para
recuperação e manutenção ambiental em 12,81 ha hectares de Restinga nos limites da RPPN
Fazenda Caruara em compensação pela área suprimida.
Arcadis 106
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 107
Plano Básico Ambiental - PBA
i. Caracterização da Área
ii. Implantação
iv. Manutenção
v. Proteção
B) Procedimentos Metodológicos
Caracterização da Área
Conforme descrito no Inventário Florestal (2018) realizado para subsidiar este processo de
solicitação de LI e de ASV:
Arcadis 108
Plano Básico Ambiental - PBA
Quadro 2- 25: Compatibilização das unidades fitofisionômicas da restinga de São João da Barra e
segundo o Decreto Estadual 41.612 23/12/2008.
CLASSIFICAÇÃO
FITOFISIONÔMICA
DESCRIÇÃO FISIONÔMICA
DECRETO ESTADUAL
41.612/ 2008
Ocorre entre os cordões arenosos, em geral paralelos entre si, onde estão
intercaladas depressões de largura variável formadas pelo assoreamento de
antigas lagoas estreitas ou braços de lagoas, abrangendo brejos, charcos e
áreas inundadas. Nessas extensas faixas, eventualmente associadas a
áreas maiores resultantes do processo de assoreamento de lagoas, existem
substratos de solos distintos daqueles das feições de praia e de cordão
Tipo Herbáceo
arenoso. Encontram-se níveis de inundação variáveis, podendo a lâmina de
Inundável
água atingir mais de 40 cm ou estar totalmente seca, conforme a época do
ano. Vegetação herbácea ocorre nas depressões intercaladas às cristas de
praia, nos cordões arenosos ou nas margens das lagoas. Dependendo do
grau de saturação hídrica do solo orgânico, a composição florística varia
desde populações densas em áreas inundadas até à cobertura densa de
gramíneas e ciperáceas, podendo apresentar espécies lenhosas.
Ocorre, ao contrário da formação aberta descrita acima, em áreas
topograficamente mais baixas, cujo substrato é inundado após fortes chuvas,
sendo que o lençol freático está sempre próximo à superfície. São
características as moitas de diferentes dimensões e formas. No espaço entre Tipo Arbustivo Aberto
as moitas, o solo é coberto por uma densa camada de gramíneas e de Inundável
pequenos arbustos, sendo comum a presença de liquens terrestres nos
trechos mais úmidos e sombrios. Uma variação desta fisionomia é formação
mais fechada, onde o solo pode estar inundado quase todo ano.
Ocorre em nível topográfico mais elevado, onde o substrato arenoso não é
inundado. O dossel arbóreo dominado por mirtáceas e leguminosas pode
exceder quinze metros de altura, com algumas árvores emergentes Tipo Arbóreo Não
alcançando cerca de vinte metros de altura. Não existem estratos bem Inundado
definidos no sub-bosque. Em certos casos é possível se encontrar uma mata
xerofítica, com árvores que podem alcançar até vinte metros de altura e, em
outros, esta mata apresenta uma comunidade arbórea baixa, fechada e
Arcadis 109
Plano Básico Ambiental - PBA
CLASSIFICAÇÃO
FITOFISIONÔMICA
DESCRIÇÃO FISIONÔMICA
DECRETO ESTADUAL
41.612/ 2008
dominada por mirtáceas. Os galhos estão, em geral, ocupados por epífitas e
no estrato inferior é comum a ocorrência de bromeliáceas.
Ocorre em áreas não inundadas, cujo lençol freático está, em geral, a dois
metros abaixo da superfície do solo, mas podendo chegar a sete metros em
algumas restingas, dependendo da topografia e da época do ano. É
característica marcante a presença de areia branca exposta. A vegetação
Tipo Arbustivo Aberto
apresenta moitas de diferentes tamanhos e formas, com até 8 metros de
Não Inundado
altura, intercaladas por espaços onde a cobertura vegetal é esparsa.
Algumas moitas são dominadas por indivíduos de porte e arquitetura
arbórea, enquanto outras moitas são constituídas por arbustos de ampla
ramificação, formando um emaranhado vegetal de difícil penetração.
Fonte: Ecologus, 2011.
Implantação
FAMÍLIA ESPÉCIE
Fabaceae Andira fraxinifolia Benth.
Malpighiaceae Byrsonima sericea DC.
Myrtaceae Calyptranthes brasiliensis Spreng.
Clusiaceae Clusia hilariana Schltdl.
Polygonaceae Coccoloba alnifolia Casar.
Arcadis 110
Plano Básico Ambiental - PBA
FAMÍLIA ESPÉCIE
Sapindaceae Cupania emarginata Cambess.
Capparaceae Cynophalla flexuosa (L.) J.Presl
Erythroxylaceae Erythroxylum ovalifolium Peyr.
Myrtaceae Eugenia astringens Cambess.
Myrtaceae Eugenia punicifolia (Kunth) DC.
Myrtaceae Eugenia selloi (O. Berg) B.D. Jacks.
Myrtaceae Eugenia uniflora L.
Clusiaceae Garcinia brasiliensis Mart.
Nyctaginaceae Guapira pernambucensis (Casar.) Lundell
Fabaceae Inga laurina (Sw.) Willd.
Sapotaceae Manilkara subsericea (Mart.) Dubard
Celastraceae Maytenus obtusifolia Mart.
Rubiaceae Melanopsidium nigrum Colla
Primulaceae Myrsine parvifolia A.DC.
Primulaceae Myrsine umbellata Mart.
Peraceae Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill.
Burseraceae Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
Myrtaceae Psidium cattleianum Sabine
Anacardiaceae Schinus terebinthifolia Raddi
Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl.
Melastomataceae Tibouchina clavata (Pers.) Wurdack
Rubiaceae Tocoyena bullata (Vell.) Mart.
Fonte: Inventário florestal, 2018.
Arcadis 111
Plano Básico Ambiental - PBA
Recomposição Florestal
Planejamento
Primeira etapa do plantio florestal, nesta fase todos os itens previstos deverão ser
cuidadosamente organizados, a fim de não haver imprevistos quando da execução do
programa. Em outras palavras, esta fase deverá ser destinada à contratação de pessoal,
compra de equipamentos e insumos, organização das frentes de trabalho, treinamento das
equipes e verificação das estratégias adotadas e demarcação/mapeamento das áreas/lotes de
plantio.
O método selecionado para trabalhar o solo nas áreas destinadas à recuperação será o de
cultivo mínimo, sendo somente trabalhadas aquelas áreas destinadas à implantação das
unidades de plantio ou anéis hexagonais.
O preparo do solo será feito com a limpeza da área para o coveamento e também para reduzir
a competição estabelecida pelas gramíneas e ciperáceas locais.
Obtenção de Mudas
A Porto do Açu Operações S.A., em parceria com outras empresas, instalou um viveiro
institucional de restinga. Esse viveiro possui a capacidade produtiva de mais de 500 mil
mudas/ano. As espécies que são produzidas no viveiro e passaram a compor os projetos de
recomposição distribuem-se em diferentes tipos fitofisionômicos e em condições edáficas
distintas, seja em áreas alagadas/alagáveis ou secas. Além disso, a seleção das espécies
priorizou a afinidade com a fauna local.
Arcadis 112
Plano Básico Ambiental - PBA
Nas áreas de plantio o controle será realizado antes, durante e após o plantio, com uso de
iscas granuladas. Nos dois primeiros meses após o plantio, o controle será realizado através
de rondas em dias alternados, e nos outros meses, uma vez por semana. As rondas ocorrerão
sempre no final da tarde ou de manhã bem cedo, conforme o ciclo circadiano das formigas.
Estima-se que, por hectare, 6 saquinhos de 500 gramas sejam suficientes para o controle.
Cabe ressaltar que esta atividade será realizada apenas em áreas mais antropizadas, onde há
menor probabilidade de ocorrência da espécie Atta Robusta, ameaçada de extinção.
O Combate Inicial de formigas, consiste em realizar o controle em toda a área a ser plantada
bem como em reservas de mata nativa do entorno e numa faixa de 100 (cem) metros de largura
ao redor de toda área do plantio.
O Repasse visa a combater os formigueiros que resistiram e não foram totalmente extintos no
combate inicial, bem como aqueles que não foram localizados na primeira operação. O repasse
é feito no mínimo 30 (trinta) dias após o combate inicial até o término das atividades antes do
plantio, inclusive na faixa ao redor.
Para o combate propriamente dito, dependendo do grau de infestação da área, poderá se optar
por uma das três formas de combate disponíveis no mercado:
▪ Iscas granuladas com dois tipos de princípio ativo, fipronil ou sulfuramida, as iscas são
aplicadas próximo aos olheiros, ao lado do carreiro, distantes cerca de 15 centímetros
do mesmo, dentro do porta-isca.
Arcadis 113
Plano Básico Ambiental - PBA
Coveamento e Espaçamento
O grupo de espécies distribuído dentro destes anéis hexagonais varia de acordo com o relevo
do terreno trabalhado. Portanto, as mudas plantadas em cordões arenosos alagáveis não são,
necessariamente, as mesmas selecionadas para integrar a composição de anéis instalados
cordões arenosos secos.
Adubação
A adubação será feita com adubo químico e orgânico. Os adubos deverão ser incorporados
manualmente (enxada) ao solo retirado da cova no ato do plantio. Por cova, recomenda-se
aplicar 2 litros de esterco bovino mais 100 gramas de NPK 04:31:04.
A adubação orgânica é requerida pelo fato de disponibilizar ao plantio o nitrogênio contido neste
material. O insumo sugerido para o plantio é o esterco bovino, que por apresentar maior oferta
no mercado, é mais barato que outros adubos orgânicos. Porém, pode ser utilizado também o
bagaço de cana que é facilmente disponibilizado na região. Outro papel deste material orgânico
é percebido na reestruturação do solo, onde uma composição organo-arenosa possibilita maior
retenção de água. Portanto, com o objetivo de fornecer à muda níveis de nitrogênio suficiente
e, também, de melhorar a estrutura e microclima do solo, serão aplicados, em todo o plantio, 2
litros por cova de esterco bovino curtido.
A utilização deste polímero que quando misturado em água muda seu estado físico, de sólido
para gel. Este “gel”, que tem como principal função a retenção da água procedente tanto de
eventuais precipitações quanto da própria irrigação, é aplicado na proporção de um litro por
cova. O efeito esperado deste gel é a disponibilização de água para a planta em uma escala de
tempo muito superior ao período de infiltração natural da água no solo puro.
Este produto será aplicado em todas as mudas plantadas sobre cordões arenosos que não
sofrem alagamentos sazonais e que possuem uma maior distância entre a superfície do solo e
o lençol freático. Entende-se que nas áreas de baixios alagadiços não haverá a necessidade
de aplicação deste produto, devido à disponibilidade natural de água encontrada nestes
ambientes.
Arcadis 114
Plano Básico Ambiental - PBA
O transporte das mudas para o local do plantio será realizado em caminhão fechado,
protegendo as mudas da ação danosa do vento. Porém, dentro da área de plantio as mudas
deverão ser transportadas dentro de recipientes adequados com auxílio de tratores agrícolas.
Esta etapa é realizada em conformidade com o modelo de anéis hexagonais descritos acima
com as mudas selecionadas para cada cova predefinidas na fase de planejamento. Essas
mudas serão produzidas no Viveiro Institucional, e meses antes de iniciar as atividades de
campo serão selecionadas de acordo com sua aptidão e com o desenho esquemático já
descrito. As mudas serão levadas para campo gradativamente de acordo com a necessidade
de plantio, este processo será facilitado pela curta distância entre o viveiro fornecedor e a área
do plantio.
No momento exato do plantio o encarregado de campo, fazendo uso de uma relação de mudas,
selecionará as espécies exigidas para cada anel hexagonal. A viagem realizada entre o viveiro
provisório e o local do plantio também acontecerá através de pick-ups 4x4. Um cauteloso
embarque e desembarque das mudas é imprescindível para evitar-se que sejam danificadas.
As covas já devem se encontrar com os insumos relativos aos seus tratamentos depositados ao
lado, restando ao auxiliar de campo incumbido de plantar, apenas o trabalho de retirar a muda
com o torrão inteiro de seu recipiente (tubetes) e executar o plantio. Esta atividade deverá
ocorrer, de preferência, em dias nublados e com possibilidade de chuvas, mas se necessário
deverá ser utilizado caminhão pipa para irrigação, mesmo se obedecendo o período de
precipitações abundantes entre os meses de outubro a março.
Caso a opção seja por fazer o plantio fora da época de chuva, terá que haver um programa de
irrigação, que garanta condições semelhantes às que as mudas encontrariam caso fossem
plantadas na estação chuvosa, caso contrário haverá grande perda de mudas.
A cova que receberá a muda deverá estar bem úmida e atenção especial deve ser tomada para
manter o colo da muda perpendicular ao solo, evitando sua inclinação. Após o plantio, todas as
sacolas plásticas ou tubetes devem ser recolhidas.
Visando a amenizar os efeitos causados pela ação direta do sol sobre o solo em consequência
da exposição promovida pela atividade de coroamento, sugere-se que após a conclusão do
plantio, seja aplicada no pé da muda uma porção de material composto de gramíneas secas,
Arcadis 115
Plano Básico Ambiental - PBA
Esta técnica tem a finalidade de conservar a temperatura do solo, evitando que o microclima
do solo se desfaça e sujeite as mudas plantadas a um processo de murcha devido à queima
de seu sistema radicular.
Tutoramento
A região onde será realizada a implantação é caracterizada pela a ocorrência de ventos fortes
e incessantes. Graças a este fenômeno, a arquitetura dos indivíduos arbóreos encontrados
nesta região é marcada pela baixa estatura e também pela inclinação de seus caules, formando
assim, um desenho semelhante ao encontrado em ecossistemas de savanas.
Os ventos que incidem diretamente sobre as mudas plantadas além de elevarem as taxas de
evapotranspiração, o que torna mais lento o crescimento das mudas, também as fazem sofrer
com quebras e tombamentos, o que, em um processo natural, levaria as mudas a alcançarem
a estética apresentada no parágrafo anterior.
Transposição de Solo
As plântulas utilizadas nesta etapa deverão ser oriundas de resgate de flora conforme descrito
Subprograma de Resgate de Germoplasma e Transplantio. O ideal é que o plantio destes
indivíduos aconteça em dias chuvosos e que estas plântulas sejam plantadas em locais
protegidos, como fragmentos, poleiros artificiais ou próximos a espécies facilitadoras
resgatadas. Seu plantio deve ser executado com kit de jardinagem e com muito cuidado para
não danificar as plântulas.
Arcadis 116
Plano Básico Ambiental - PBA
Os poleiros artificiais deverão ser construídos dentro das unidades de plantio em áreas mais
degradadas, sendo que o material lenhoso para sua construção deve ser aproveitado das
frentes de supressão. Adicionalmente, devem cumprir com a proposta de servir como um
atrativo para a fauna potencial dispersora de sementes.
Transposição de Galharia
Esta etapa consiste em aproveitar nas unidades de plantio o material picado e galharia gerados
pela supressão vegetal, caso ocorra. Para isto é necessário distribuir este material sobre o solo
em conjunto com top soil resgatado, para que haja a preservação da umidade nestes locais, bem
como um aporte mínimo de material orgânico pela decomposição destes materiais. Esta
atividade deverá ser realizada por último, com vistas a preservar a microbiota do solo, bem
como todo o banco de germoplasma trazido.
No caso da RPPN Fazenda Caruara, além do material oriundo de supressão vegetal de áreas do
empreendimento e deve-se aproveitar a madeira gerada futuro pelo controle de espécies
invasoras a ser implantado na unidade. Espécies como Jamelão (Syzygium cuminie), Eucalipto
(Eucalyptus spp.), Casuarina (Casuarina equisetifolia) e a Gaiolinha (Euphorbia tirucalli) serão
apontadas no plano de manejo da unidade.
Manutenção
Conforme MARTINS, 2001, descrito no RSLI da UTE Novo Tempo GNA II, o sucesso de um
projeto de reflorestamento depende essencialmente da boa execução das etapas de
implantação, bem como da aplicação correta das técnicas de manutenção. Plantios
abandonados podem apresentar taxas significativas de mortalidade, resultado da competição
Arcadis 117
Plano Básico Ambiental - PBA
As práticas de manutenção devem ser adotadas sempre que o monitoramento do plantio indicar
necessidade, devendo ser mantida por no mínimo 48 meses após plantio ou até seu pleno
estabelecimento, com a descrição dos índices a serem utilizados como indicadores de
estabilização do plantio e relatórios de monitoramento (conforme determina a Resolução INEA
Nº 89 de 03 de junho de 2014). A necessidade da manutenção reduz com o passar do tempo,
à medida que o reflorestamento atinge uma estrutura de floresta de restinga, pois, a cobertura
formada inibe o surgimento de invasoras, adquire mais resistência ao ataque de pragas. As
seguintes atividades deverão ser contempladas pela manutenção:
▪ Capina de manutenção
▪ Adubação de cobertura
▪ Replantio
Proteção
A proteção do plantio será feita através do cercamento de todo o perímetro do terreno, para
evitar a entrada de animais (gado) e populares, e pela construção de aceiros, com vistas a
proteger o povoamento contra as ações nocivas do fogo. No caso da RPPN Fazenda Caruara,
a área já se encontra totalmente cercada, impedindo o acesso de animais e gerando forte
restrição a circulação de populares.
Monitoramento da Recuperação
Acompanhamento
Para o acompanhamento das atividades do programa, serão elaborados, relatórios anuais das
atividades realizadas, conforme Resolução INEA Nº143 de 14 de junho de 2017. Os relatórios
elaborados deverão ser compostos das seguintes informações:
Arcadis 118
Plano Básico Ambiental - PBA
▪ Registro fotográfico.
O programa possui interface com os seguintes programas ambientais no âmbito deste PBA:
Como pode ser observado no cronograma de atividades (Quadro 2- 26) o plantio é planejado
para ocorrer na estação chuvosa (outubro a março). Nos meses mais secos, serão realizadas
as atividades como a manutenção de plantio.
Arcadis 119
Plano Básico Ambiental - PBA
Produção de mudas
Nucleação
Planejamento
Manutenção do plantio
Arcadis 120
Plano Básico Ambiental - PBA
Ao mesmo tempo em que o programa visa a uma circulação adequada das informações,
também busca contribuir com a qualidade das ações planejadas nos demais programas
ambientais de forma a promover e fortalecer a potencialização dos impactos positivos como
geração de empregos, dinamização das atividades econômicas e aumento da arrecadação
tributária. Busca ainda, ações para minimizar o efeito dos impactos negativos como aumento
da pressão sobre infraestrutura e serviços públicos e interferências no tráfego.
Empreendimentos de grande porte, caso da UTE GNA Porto do Açu III, podem provocar
opiniões e reações dos diversos públicos de interesse. De forma geral, raramente os membros
da comunidade impactada mantêm-se alheios ou desinteressados ao projeto. No período de
obras intensificam-se os transtornos na rotina das comunidades e aumenta o surgimento de
dúvidas e questionamentos. Essa interação, quando não tratadas de forma adequada, traz
respostas equivocadas ou distorcidas, que acabam por formar as opiniões da população acerca
do projeto, podendo gerar ruídos e até mesmo conflitos.
Arcadis 121
Plano Básico Ambiental - PBA
contextualizadas de comunicação, bem como dos demais programas deste PBA. Destaca-se,
ainda, que as ações de comunicação são fundamentais para garantir uma relação positiva de
interação entre o empreendimento e a comunidade.
Além disso, esse PCS se faz necessário para estabelecer a diretriz de posicionamento
institucional frente aos grupos de interesse, adotando uma postura proativa, atuando com
antecipação suficiente para esclarecer adequadamente aos públicos e fomentar uma
participação democrática nos processos.
O PCS visa a estabelecer um canal de comunicação com os trabalhadores da UTE GNA Porto
do Açu III, estabelecendo as diretrizes de posicionamento institucional frente aos colaboradores
das demais subsidiárias da Prumo, clientes do Porto do Açu e de empresas prestadoras de
serviços, com uma postura proativa, atuando com antecipação suficiente para esclarecer
adequadamente aos públicos e fomentar uma participação democrática nos processos.
Além disso, as ações de comunicação são cruciais para garantir uma relação positiva de
interação entre o empreendimento, a comunidade e os trabalhadores; e auxiliam na
potencialização dos impactos positivos e minimização dos impactos adversos
O PCS ora proposto tem como objetivo geral a criação de estratégias e produtos de
comunicação entre o empreendedor, as comunidades, os grupos institucionais e os
trabalhadores da UTE GNA Porto do Açu III, de forma a informar sobre impactos
socioambientais e medidas mitigadoras/compensatórias e potencializadoras dos impactos
positivos planejados no âmbito do PBA para manter a sustentabilidade máxima do
empreendimento.
Arcadis 122
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 123
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 124
Plano Básico Ambiental - PBA
i. Jornal
v. Reuniões Setoriais
v. Pesquisa de Percepção
vi. Divulgação de Notas para a Imprensa, Produção de Spots, Informes para Jornal
Impresso, Televisão e de Aviso por Carro de Som.
Arcadis 125
Plano Básico Ambiental - PBA
Público Interno
Jornal
O conteúdo desses jornais será elaborado pela equipe do PCS, em conjunto com as equipes
dos demais programas e áreas do empreendimento e sua divulgação poderá ser realizada via
e-mail interno e afixação de cópias impressas nos murais e áreas comuns dos canteiros de
obras. Cópias impressas do jornal poderão também ser disponibilizadas na portaria do
empreendimento para os interessados.
A equipe do PCS deverá criar rotina para recolhimento das comunicações depositadas nas
caixas de sugestão, seu tratamento e resposta. Para tanto, deverá ser criado formulário padrão,
o qual será disponibilizado em cópias impressas junto às caixas, que serão utilizados pelos
trabalhadores para a realização das comunicações.
Além disso, a equipe de comunicação também deverá se colocar à disposição daqueles que,
porventura, optem por fazer essas intervenções de modo direto.
Desenvolvimento de Material
Assim como para o público externo, o PCS será o ponto focal da comunicação entre os
programas socioambientais e os trabalhadores. Dessa forma, sempre que identificado pela
equipe do PCS ou pelas equipes responsáveis pelos demais programas, deverão ser
desenvolvidos materiais de apoio, voltados para o público de interesse.
Dessa forma, a equipe do PCS deverá manter uma rotina de comunicação com os Programas,
por meio da qual serão repassadas essas demandas.
A integração para trabalhadores será destinada ao público interno envolvido nas atividades do
empreendimento e terá como foco transmitir informações a respeito da empresa e do
Arcadis 126
Plano Básico Ambiental - PBA
A Integração para trabalhadores diretos da GNA será coordenada por profissionais das áreas
de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da GNA. Para os empregados das
contratadas, a integração será de responsabilidade de suas respectivas equipes, cabendo à
GNA a disponibilização do material, conteúdo e a verificação da sua realização, por meio das
inspeções periódicas realizadas nos canteiros, durante as quais poderão ser solicitados as
listas de presença desses treinamentos.
Reuniões Setoriais
A equipe responsável pelo PCS deverá prever a possibilidade de realizar reuniões ou encontros
com representantes dos demais empreendimentos do CLIPA visando a alinhar informações a
respeito das etapas dos empreendimentos, das ações socioambientais realizadas e seus
resultados, bem como para discussão e identificação de potenciais pontos críticos do ponto de
vista da comunicação e da execução dos programas.
Público Externo
Este é um trabalho que deve ser feito ao longo de todo o Programa, pois, constantemente
podem haver alterações na dinâmica social, como a entrada de novos atores e mudanças de
posicionamento.
Arcadis 127
Plano Básico Ambiental - PBA
João da Barra, com foco na informação da população sobre características gerais e demandas
específicas do empreendimento. Informar e escutar a população sobre questões que
perpassam impactos socioambientais, gestão da obra, bem como disponibilizar os
contatos/canais de comunicação diretos.
Arcadis 128
Plano Básico Ambiental - PBA
Para o estreitamento da relação entre o público alvo e o empreendedor, será implantado canal
de comunicação gratuito, por meio de telefone 0800, o qual estará disponível durante dias úteis
e horário administrativo. Além desse canal, serão disponibilizados endereço de e-mail e espaço
de comunicação no endereço eletrônico do empreendimento, além da distribuição de caixas
de ouvidoria nas comunidades vizinhas à UTE GNA Porto do Açu III, com preferência para
aquelas localizadas no quinto distrito do município de São João da Barra.
Tais canais de comunicação serão utilizados para esclarecimento da população de forma que
reclamações, reivindicações e denúncias possam ser direcionadas para o empreendedor e
prontamente respondidas.
Pesquisa de Percepção
Essa pesquisa deverá ser realizada por meio de entrevistas diretas com a população, com a
aplicação de questionário semiestruturado, elaborado a partir da definição das perguntas
(atributos) de interesse. Os resultados dessas pesquisas serão consolidados em relatórios e
confrontados com resultados pretéritos e resultados obtidos por pesquisas realizadas por
outros empreendimentos, disponibilizadas para o público, visando a identificar variações e
tendências.
Divulgação de Notas para a Imprensa, Produção de Spots, Informes para Jornal Impresso,
Televisão e de Aviso por Carro de Som
Caso a equipe do PCS seja demandada para prestar esclarecimentos para a imprensa, essa
poderá atuar no sentido de articular o contato entre a empresa e os meios de comunicação
demandantes, bem como elaborar informes a serem publicados ou veiculados em jornais,
rádios e televisões locais.
Arcadis 129
Plano Básico Ambiental - PBA
O PCS deverá contemplar, durante a sua execução, recursos para apoio aos Programas do
PBA, conforme demandas identificadas em cada um, funcionando, dessa forma, como ponto
focal da comunicação institucional com as partes interessadas, e dessas com os programas
ambientais.
O PCS também deve prestar apoio a todos os programas que necessitem interagir com as
partes interessadas (internas e externas), desde a concepção de materiais informativos, até a
divulgação de informações, alinhando os programas ambientais nos termos da definição de
procedimentos institucionais comuns que utilizem a mesma linguagem e abordagem no contato
com a população. A viabilização destas ações se dará a partir da troca de informações entre
as equipes técnicas responsáveis pelos demais programas a partir da realização de reuniões
técnicas.
Arcadis 130
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 131
Plano Básico Ambiental - PBA
O PEA busca integrar ações de educação ambiental por meio de atividades junto aos
trabalhadores e prestadores de serviço da UTE GNA Porto do Açu III, bem como a população
do município de São João da Barra (AID), durante as fases de implantação e de operação do
empreendimento.
A abordagem adotada está alinhada com a Instrução Normativa 02/2012, e estabelece, em seu
artigo 2º, que o Programa de Educação Ambiental deverá estruturar-se em dois Componentes:
A realização do PEA alinha-se com a Política Nacional de Educação Ambiental a qual, entre
outros, tem como objetivo incluir no processo de desenvolvimento socioeconômicos nacional a
questão da sustentabilidade como uma questão permanente, desde o planejamento até as
ações concretas do processo de desenvolvimento.
Arcadis 132
Plano Básico Ambiental - PBA
As ações previstas neste programa lançarão um olhar educativo e uma abordagem pedagógica
sobre as questões socioambientais da região e do cotidiano das obras. Estas ações deverão
estimular a adoção e mudança de atitudes e hábitos sustentáveis. O PEA se justifica por
contribuir para a interação do público alvo (trabalhadores e comunidades) com as questões
ambientais, sociais, econômicas e culturais da região em que está inserido, promovendo a
sensibilização em relação às questões que permeiam suas atividades cotidianas. A
sensibilização é um primeiro passo para o desenvolvimento de um senso analítico, crítico e
propositivo diante das questões de caráter social e ambiental.
No Brasil, desde de 1999, com a promulgação da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui
a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), com o Decreto n° 4.281, de 25 de junho
de 2002, que regulamenta a Lei no 9.795, e com as diretrizes da Instrução Normativa IBAMA
n° 02, de 27 de março de 2012, especialmente no que se refere aos Artigos 30 e 50 e seus
respectivos parágrafos, que estabelece a participação social e o diagnóstico participativo como
meio para o protagonismo social dos diferentes grupos sociais aos quais direcionam-se os
programas ou ações de EA, tem-se um arcabouço legal que prima pela articulação da
diversidade de experiências desenvolvidas com vista a uma EA participativa.
Arcadis 133
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 134
Plano Básico Ambiental - PBA
v. Elaboração do Relatório
Com base na metodologia de ensino, a partir das ações empíricas e práticas, busca-se o
fomento da participação nas atividades educativas propostas em relação às questões
ambientais e socioambientais que circundam sua realidade.
Uma das formas para estabelecer o processo de geração de aprendizados, com base em
trocas de experiências e saberes, são os temas geradores a partir da vivência da própria
comunidade a receber ações do programa.
Arcadis 135
Plano Básico Ambiental - PBA
Deverão ser selecionados agentes multiplicadores com perfis diferentes, seja em relação aos
setores onde trabalham na empresa, ao grau de formação e nível hierárquico, para que o
programa atinja os diferentes públicos existentes entre os colaboradores da UTE GNA Porto
do Açu III. Tais agentes receberão maior conteúdo de educação ambiental, com o objetivo de
disseminar os conceitos e boas práticas para o restante dos trabalhadores.
Essas ações serão realizadas por meio de encontros de educação ambiental compostos por
módulos de até 16 horas de formação.
Serão elaborados materiais de divulgação para as atividades previstas pelo programa. Esta
atividade deverá ser feita em conjunto com o Programa de Comunicação Social, para o qual
está prevista a contratação de profissionais com perfis de criação e produção de veículos de
informação, abrangendo estratégias de Gestão Integrada, de forma a criar um diálogo
esclarecedor que potencialize os impactos positivos e minimize os adversos. Adicionalmente,
o site eletrônico do empreendimento também deverá ser utilizado como instrumento de
educação ambiental.
O treinamento ambiental dos trabalhadores deverá ocorrer para todos aqueles que venham a
trabalhar na UTE GNA Porto do Açu III, incluindo prestadores de serviço e terceirizados, na
fase de implantação. O treinamento ambiental deverá ser realizado quando da integração do
colaborador, antes do início de suas atividades profissionais. Além disso, a temática ambiental
deverá ser permanentemente reforçada por meio de materiais de divulgação, campanhas
educativas e diálogos diários.
Os diálogos diários buscam inserir na rotina dos trabalhadores instruções sobre aspectos de
segurança, meio ambiente e saúde, relacionados às atividades por eles desempenhadas.
Uma das atividades do treinamento pode ser, por exemplo, “prevenção de acidentes” tema
abordado durante o treinamento dos trabalhadores. Os cuidados a serem tomados para evitar
acidentes com animais silvestres e os procedimentos necessários quando do encontro com
esses animais, também serão foco das palestras. Outro tema que poderá ser abordado é
segregação de material a ser descartado, já na sua origem.
O objetivo central dos Projetos de Educação Ambiental será a reflexão sobre as relações entre
o homem e o meio ambiente local (apropriação e dependência), incluindo temas sociais,
Arcadis 136
Plano Básico Ambiental - PBA
ambientais e de saúde. Assim, serão realizadas atividades que estimulem uma percepção
crítica sobre o desenvolvimento atual das principais atividades econômicas, a utilização e o
grau de consumo dos recursos naturais, as transformações em curso e as formas de gestão
atuais e futuras; bem como sobre a integração da comunidade local aos trabalhadores
migrantes, abordando temas de convivência saudável.
Moradores e lideranças das comunidades da AID; Escolas públicas da AID, moradores; Poder
público municipal e parceiros institucionais; Trabalhadores próprios e terceiros do
empreendimento são receptores potencial das atividades deste programa.
Nota-se que, para cada grupo a ser envolvido serão abordados temas específicos, dentro do
âmbito do Programa de Educação Ambiental. Assim, sugere-se que temas relacionados à
demanda dos grupos devam ser desenvolvidos.
Arcadis 137
Plano Básico Ambiental - PBA
A finalização dos Projetos de Educação Ambiental para Comunidade está prevista com o
término da obra.
Elaboração do Relatório
Deverão ser elaborados relatórios mensais para acompanhamento do programa, nos quais
deverão ser descritas as atividades realizadas no período. Também serão elaborados relatórios
Arcadis 138
Plano Básico Ambiental - PBA
A execução deste programa ocorrerá durante toda a fase de implantação da UTE GNA Porto
do Açu III, considerando-se 40 meses de obras (Quadro 2- 30).
Arcadis 139
Plano Básico Ambiental - PBA
IMPLANTAÇÃO OPERAÇÃO
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 1
ATIVIDADES
MESES MESES MESES MESES MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Identificação de Agentes
Multiplicadores
Formação de Agentes
Multiplicadores
Elaboração de Materiais de
divulgação
Treinamento Ambiental dos
Trabalhadores
Elaboração do Projetos -
Piloto EA
Realização de Projetos -
Piloto EA
Elaboração do Relatório
Nota: Como a abordagem e conteúdo dos Projeto-Piloto de Educação Ambiental serão definidos pela própria Comunidade, a duração dos mesmos poderá variar.
Arcadis 140
Plano Básico Ambiental - PBA
Segundo o EIA, a implantação da UTE GNA Porto do Açu III, bem como dos demais
empreendimentos que poderão se implantar no Complexo Logístico Industrial do Porto do Açu
(CLIPA), podem provocar alterações na base produtiva e mercado de trabalho regional e mais
especificamente no município de São João da Barra. Em outras palavras, o empreendimento
está incluído num processo em andamento de transição da base econômica, com o aumento
da participação do setor industrial e portuário.
Ressalta-se que tal programa visa a contribuir para o desenvolvimento local, sobretudo do
município de São João da Barra, criando mecanismos para que as oportunidades de trabalho
geradas pelo empreendimento continuem buscando mão de obra local. Além disso, o
aproveitamento de mão de obra local para a construção da UTE GNA Porto do Açu III contribui
para a atenuação de alguns desdobramentos negativos comuns a obras de grande porte, como
a migração de pessoas de outras localidades em busca de empregos e o consequente aumento
populacional e pressão sobre a infraestrutura. Na experiência recente da UTE Novo Tempo
GNA II cerca de 70% da mão de obra, segundo o empreendedor, foi contratada localmente
minimizando os efeitos advindo da migração, prevista no EIA.
Nesse sentido, este programa fundamenta-se no fato de que deve também atuar para que não
seja criada expectativa externa de geração, o que pode desencadear o efeito migratório,
fazendo com que apenas o efeito positivo de geração de emprego e renda se manifeste no
município.
Especificamente na fase de implantação da UTE GNA Porto do Açu III é prevista a geração de
2.258 empregos, com o pico de obras (momento com maior número de profissionais atuando)
ocorrendo no 30° mês, ficando em média nesta fase em 906 empregos. Na fase de operação
prevê-se a contratação de 71 funcionários.
Arcadis 141
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 142
Plano Básico Ambiental - PBA
A abordagem das atividades a serem desenvolvidas no âmbito deste programa tem uma
importância grande no foco do Treinamento e Capacitação de Mão de Obra, pois esta atividade
vai ajudar a definir as oportunidades, por isso deverão contemplar as seguintes fases:
Arcadis 143
Plano Básico Ambiental - PBA
▪ Cadastro das pessoas que serão contempladas mediante requisitos mínimos (idade,
grau de escolaridade, situação ocupacional, etc.).
▪ Criação de um banco de dados com os nomes dos alunos para aproveitamento durante
a obra ou em fornecedores.
No Programa constam ações para a divulgação das vagas de trabalho no município de São
João da Barra e região, por intermédio das ferramentas da Rede de Empregabilidade10 já
instituída no contexto do Porto do Açu. Esta rede funciona como um banco de currículos e
também proporciona suporte aos trabalhadores desmobilizados na fase de obras, auxiliando-
os na reinserção no mercado de trabalho.
As vagas que serão geradas pela UTE GNA Porto do Açu III deverão ser amplamente
divulgadas na região e especialmente no município de São João da Barra. Juntamente com as
vagas requeridas, deverão ser indicados o perfil desejado, qualificação requerida, tempo de
experiência e os procedimentos necessários para inscrição e envio de currículos.
Ressalta-se que os mecanismos para divulgação das vagas são previstos no Programa de
Comunicação Social e incluem um site específico do empreendimento, além de publicações
em jornais e inserções em programas de rádio. Pode-se também utilizar instituições oficiais
como o SINE para a divulgação das vagas.
A melhor forma de divulgação pode ser avaliada em conjunto com o PEA/PCA de forma que
possam ser mitigados possíveis fluxos migratórios para a AID com o objetivo de busca por
oportunidades de trabalhos geradas pela implantação da UTE.
O banco de dados poderá ser utilizado ao longo dos 40 meses da fase de implantação e na
transição entre a fase de implantação e operação, uma vez que há uma alteração no perfil dos
empregos requeridos entre estas fases. Destaca-se, contudo, que para a fase de operação
10
Rede de Empregabilidade concentra, em um único banco de dados, a mão-de-obra disponível na região do
entorno do Complexo Industrial do Porto do Açu. Todas as empresas do Complexo e as que vão se instalar no porto,
assim como os prestadores de serviços, utilizam este banco de dados para contratação. O programa é de
responsabilidade do Porto do Açu, sob gestão do RH. (https://cenpre.ucam-campos.br/noticias/conheca-a-rede-de-
empregabilidade/ )
Arcadis 144
Plano Básico Ambiental - PBA
O banco de currículos deverá ser compartilhado tanto com outros empreendedores com
intenção de se implantar no CLIPA, município e região e com instituições e agências de
emprego, como o SINE – Sistema Nacional de Emprego, que ajudam a conectar trabalhadores
e empregadores.
Arcadis 145
Plano Básico Ambiental - PBA
Considerando-se as vagas que serão criadas pela UTE GNA Porto do Açu III, bem como as
características socioeducacionais da população e as deficiências em termos de oferta de mão
de obra para o mercado de trabalho na AID, serão definidos os cursos de capacitação a serem
ofertados no âmbito do Programa. Ressalta-se, que serão avaliados também os cursos de
formação já oferecidos no âmbito do CLIPA, fazendo com que os programas sejam
complementares, evitando sobreposições e redundâncias.
Arcadis 146
Plano Básico Ambiental - PBA
Em trabalho conjunto com o PEA/PCA este programa pode definir qual as áreas de maior
demanda por qualificação na cidade e propor temas específicos, desde que voltados a mão de
obra a ser contratada nas diferentes fases do empreendimento.
Prevê-se também a divulgação dos cursos a serem ofertados para a população, com a
indicação do número de vagas e os procedimentos para inscrição e candidatura. Assim,
utilizando-se dos mecanismos previstos no Programa de Comunicação Social, deverá ser
realizada a divulgação, em especial para o público interessado de São João da Barra, das reais
demandas atuais e futuras, oferecendo, ainda, os possíveis caminhos de capacitação a serem
seguidos pela população.
Conforme mencionado anteriormente na fase de implantação da UTE GNA Porto do Açu III,
prevê-se a geração de 2258 empregos diretos no pico de obras, sendo cerca de 1.900 vagas
para nível de ensino fundamental/médio e cerca de 300 vagas para profissionais com nível
superior. Assim, no caso das atividades pouco qualificadas, a incorporação da população local
pode ser obtida a partir de cursos rápidos de capacitação e especialização. Como esta é uma
região já com atividades portuárias pretéritas, prevê-se que a capacitação de 10 % deste
contingente atingiria uma parte da população que estaria iniciando, agora, nestas atividades.
Há que se observar, conjuntamente com o PCS, qual a demanda por treinamento para as
atividades/vagas a serem preenchidas.
Esta ação visa a promover cursos específicos para a operação da UTE GNA Porto do Açu III e
tem como público alvo a população de São João da Barra, de forma mais geral, e também,
quando possível, a mão de obra desmobilizada na fase de implantação. Esses cursos,
considerando-se o cronograma de contratação, poderão ser realizados ao longo dos primeiros
anos da fase de implantação, de modo a incorporar a mão de obra em formação.
Como atividade prévia, poderá ser realizada seleção de pessoas da região com formação
técnica nas áreas de elétrica, instrumentação e mecânica, sendo que esta seleção pode ser
executada em parceria com as instituições do Sistema S, como o Senai, por exemplo. Nestes
Arcadis 147
Plano Básico Ambiental - PBA
Elaboração de Relatórios
Arcadis 148
Plano Básico Ambiental - PBA
Cadastramento e Banco
de currículos
Plano de
Desmobilização de Mão
de Obra
Identificação de
Instituições Parceiras
Divulgação de cursos
Cursos -Implantação
Cursos - Operação
Arcadis 149
Plano Básico Ambiental - PBA
Durante as obras de implantação da UTE GNA Porto do Açu III haverá um aumento do tráfego
de veículos a serviço do empreendimento nas vias de acesso ao Porto do Açu, o qual se
concentrará nas principais rodovias federais e estaduais existentes na região, como a BR-101,
BR-356 e RJ-240. Os fluxos estarão vinculados à movimentação de materiais e equipamentos
para a instalação das estruturas e ao transporte da mão de obra empregada.
Adicionalmente à malha existente, dentro do complexo portuário, o acesso à UTE GNA Porto
do Açu III será realizado através da UTE GNA Novo Tempo II, visto que as mesmas possuem
sinergias devido à grande similaridade de utilidades e ao período de construção próximo.
Durante a fase de construção da UTE GNA Novo Tempo II foi criado um acesso temporário
pelo Norte, para facilitar a montagem, o deslocamento dos equipamentos e acesso às
instalações dos canteiros de obras. Esse mesmo acesso será utilizado durante a construção
da UTE GNA Porto do Açu III, o qual será desfeito ao fim da construção e início da operação
do empreendimento.
Arcadis 150
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 151
Plano Básico Ambiental - PBA
Plano de Tráfego
Antes do início das obras, deverá ser elaborado um rotograma pelo empreendedor e
subcontratadas, indicando as vias principais a serem obrigatoriamente utilizadas pelos veículos
de carga e de transporte coletivo, de forma a não impactar o tráfego de veículos nas vias
secundárias e estradas vicinais existentes na região, considerando-se como vias principais:
▪ BR-356, que liga a região de Campos dos Goytacazes ao litoral norte fluminense
Deverão ser realizadas, periodicamente, ações de conscientização dos usuários das vias
afetadas através de blitzes e treinamentos dos motoristas.
▪ Direção defensiva
As blitzes educativas deverão ser promovidas com autorização prévia e apoio das autoridades
de trânsito local, como a Secretaria de Transporte e Coordenadoria de Defesa Civil e Guarda
Municipal, do município de São João da Barra, Polícia Rodoviária Federal e Estadual. Deverão
ser providenciados todos os materiais necessários para a execução do evento, como tenda
para abrigo dos colaboradores envolvidos na ação, água mineral, carro de apoio, EPI, material
de sinalização e divulgação.
Arcadis 152
Plano Básico Ambiental - PBA
▪ Trânsito de pedestres
Deverão, ainda, serem identificados os motoristas/pedestres que trafegam a serviço das obras
da UTE GNA Porto do Açu III, monitorando:
Essas ações deverão ocorrer com periodicidade mínima anual, durante a implantação do
empreendimento, e possuirá como público-alvo os usuários das vias selecionadas para
realização das ações.
Arcadis 153
Plano Básico Ambiental - PBA
Também deverão ser realizadas vistorias de modo aleatório nos veículos relacionados ao
empreendimento, verificando-se:
▪ Faróis dianteiros
▪ Lanternas traseiras
▪ Presença de AIR-BAG
▪ Luz de freio
▪ Nível de óleo
▪ Estepe
▪ Triângulo de sinalização
Arcadis 154
Plano Básico Ambiental - PBA
CICLO ANUAL
ATIVIDADES MESES
1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2
Elaboração de Plano de Tráfego
Realização de Campanhas de Conscientização e Treinamentos
Implantação e manutenção de sinalização interna e avaliação das
condições de trafegabilidade das rodovias e vias de acesso
Monitoramento de acidentes de trânsito
Controle do tráfego de veículos nas obras (portaria)
Monitoramento das Comunicações Recebidas por meio do Canal
0800
Arcadis 155
Plano Básico Ambiental - PBA
3. Considerações Finais
Este PBA é o documento que descreve as atividades que compõem os Programas Ambientais
apresentados e que servirão para subsidiar tecnicamente o INEA na análise da conformidade
ambiental do empreendimento da UTE GNA II Geração de Energia Ltda., com vistas à obtenção
da Licença de Instalação (LI) da UTE GNA Porto do Açu III, localizado no município de São
João da Barra/RJ. Conforme mencionado inicialmente neste documento, a definição dos
programas socioambientais constantes do PBA considerou as atividades a serem executadas
para implantação da UTE GNA Porto do Açu III e as respectivas demandas do EIA/RIMA e LP.
▪ Verificar a eficácia das ações dos programas ambientais durante sua execução,
identificando a necessidade de adoção de ações corretivas.
O Plano Básico Ambiental orienta, entre outros, a gestão ambiental do conjunto de medidas de
ordem técnica e gerencial que visam a assegurar que o empreendimento seja implantado e
operado em conformidade com a legislação ambiental e outras diretrizes relevantes, a fim de
minimizar os riscos ambientais e os impactos adversos, além de potencializar os efeitos
benéficos.
Arcadis 156
Plano Básico Ambiental - PBA
4. Literaturas Consultadas
ARAUJO, D.S.D. 2000. Análise florística e fitogeográfica das restingas do Estado do Rio de
Janeiro. Tese de Doutorado. PPG-Ecologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro. 176 p.
MARTINEZ, M. L.; GARCIA - FRANCO, J. G. Plant - plant interactions in coastal dunes . In:
MARTINEZ, M. L. & SUTY, N. P. (ed.). Coastal dunes: ecology and conservation. (Ecological
Studies, 171).Springer - Verlag, Berlin, Germany, 2004, p.205 - 220.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 417 de 23/11/ 2009 - Dispõe sobre parâmetros básicos para
definição de vegetação primária e dos estágios sucessionais secundários da vegetação de
Restinga na Mata Atlântica e dá outras providências.
Arcadis 157
Plano Básico Ambiental - PBA
RIBEIRO, G.A.; LIMA, G.S.; OLIVEIRA, A.L.S.; CAMARGO, V.L.; MAGALHAES, M.U.
Eficiência de um retardante de longa duração na redução da propagação do fogo. Revista
Árvore, Viçosa, v.30, p.1025-1031, 2006.
SAMPAIO, D.; SOUZA, V.C.; OLIVEIRA, A.A.; PAULA - SAUZA, J.; RODRIGUES, .R. Árvores
da restinga - Guia de identificação. Editora Neotrópica, São Paulo, 2005, 277p.
TETRA TECH; 2015. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA) da UTE Novo Tempo GNA, São João da Barra, RJ.
Arcadis 158
Plano Básico Ambiental - PBA
5. Anexos
▪ Anexo I - ATA CONDIR da 442ª Reunião Ordinária de Licenciamento Ambiental do dia
08/08/2018
Arcadis 159
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 160
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado do Ambiente - SEA
Instituto Estadual do Ambiente - INEA
63.01.01.01
ATA da 442ª Reunião Ordinária de Licenciamento Ambiental do Condir do dia
08/08/2018
Aos oito dias do mês de agosto de dois mil e dezoito, às dez horas, em sua sede na
Avenida Venezuela, cento e dez, segundo andar, na sala de reuniões da presidência do
Instituto Estadual do Ambiente (INEA), na cidade do Rio de Janeiro, realizou-se a
quadringentésima quadragésima segunda Reunião Ordinária de Licenciamento
Ambiental do Conselho Diretor do INEA (CONDIR), instituída pelo Decreto Estadual
nº 41.628, de doze de janeiro de dois mil e nove. Na Reunião, estavam presentes os
Senhores Conselheiros: Marcus de Almeida Lima, Presidente; Julia Kishida Bochner,
Diretora Adjunta, representante da Diretoria de Biodiversidade, Áreas Protegidas e
Ecossistemas (DIBAPE); Antônio Carlos Freitas de Gusmão, Diretor Adjunto,
representante da Diretoria de Gente e Gestão (DIGGES); Nestor Prado Júnior, Diretor
de Licenciamento Ambiental (DILAM); Jose Maria de Mesquita Junior, Diretor de Pós-
Licença (DIPOS); e Victor D` Ávila Martins, Adjunto II, representante da Diretoria de
Recuperação Ambiental (DIRAM). Os demais constam na lista de presença I.
Abertura: Abrindo os trabalhos, o Presidente cumprimentou a todos e deu início à
reunião. 1. E-07/002.6478/14 – Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Requerimento: Deliberar quanto à manutenção da Licença Ambiental Simplificada
(LAS IN033662) que aprova a concepção, localização, implantação e operação de
Centro de Treinamento para Combate a Incêndios, com armazenamento de 1 (um)
tanque de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) com capacidade para 4m3, no município de
Volta Redonda. Decisão: Conforme considerações da equipe técnica da
Superintendência Regional do Médio Paraíba do Sul (SUPMEP) e tendo em vista a
Carta da empresa - GOAR 176/18, de 10/07/18, e a Manifestação da equipe técnica da
SUPMEP, de 13/07/18, que esclareceram que: (i) a empresa solicitou o cancelamento da
LAS IN033662 e o arquivamento do processo E-07/002.6478/14, por motivos
estratégicos, informando que não houve avanço no projeto em questão; e (ii) a atividade
não foi implantada, conforme atestado em vistoria técnica e por meio do Relatório
Folha 2 de 4
que esclareceram que: (i) a AA IN036531 foi emitida nos autos do processo
administrativo E-07/002.10764/15; (ii) as benfeitorias aprovadas por meio da AA
IN036531 ainda não foram implantadas; (iii) não houve alteração no projeto aprovado
anteriormente; (iv) já houve deliberação do CONDIR sobre o tema, nos autos do
processo administrativo E-07/002.10764/15, em sua 344ª Reunião Ordinária de
Licenciamento Ambiental, do dia 18/07/16; e (v) o Serviço de Demarcação de Faixa
Marginal de Proteção (SEFAM) é favorável ao deferimento da solicitação; o Conselho
Diretor aprovou a renovação da AA IN036531. 5. PD-07/014.514/17 - Companhia
Municipal de Limpeza Urbana de Niterói. Requerimento: Renovação da Licença de
Instalação (LI IN037541) para aterro sanitário em área de 70.000m2 para recebimento
exclusivo de resíduos de varrição pública, no município de Niterói. Decisão: Conforme
considerações da equipe técnica da DILAM e Parecer Técnico de LI nº 20/2018, que
esclareceram que em sua 436ª Reunião Ordinária de Licenciamento Ambiental, do dia
27/06/18, o CONDIR, face à discussão sobre o processo E-07/501.553/12, decidiu
indeferir o requerimento do processo PD-07/014.514/17 por perda de objeto, em razão
da aprovação da convalidação e averbação da Licença de Instalação (LI IN037541); o
Conselho Diretor ratificou sua decisão do dia 27/06/18 indeferindo o requerimento de
renovação. 6. Por solicitação do Diretor da DILAM, o processo E-07/002.11216/17 –
Gás Natural Açu Ltda. foi incluído na pauta. Requerimento: Averbação da Licença de
Instalação (LI IN044379) para alteração de layout e projetos das utilidades para garantir
sinergia entre a UTE Novo Tempo GNA II e a UTE GNA Porto do Açu III (futuramente
instalada), a supressão de vegetação de restinga em área de 0,35 hectare e alteração de
titularidade da licença. Devido à impossibilidade de proceder-se à alteração do número
do CNPJ no Sistema de Licenciamento informatizado do INEA, deverá ser emitida uma
nova licença, mantendo o prazo de validade da LI IN044379, com as seguintes
alterações: (i) razão social e CNPJ, que passarão de: “Gás Natural Açu S.A., CNPJ:
11.472.927/0001-40”, para: “UTE GNA I Geração de Energia S.A., CNPJ:
23.449.511/0001-90”; (ii) objeto, que passará de: “implantação da UTE Novo Tempo
GNA II, a gás natural, com capacidade instalada de 1.298,963MW, em ciclo
combinado, e linha de transmissão de 1,6km, com supressão em área de 1,1407
hectares e realizar captura, transporte, resgate e monitoramento de fauna silvestre”,
para: “implantação da UTE GNA I Geração de Energia S.A., a gás natural, com
capacidade instalada de 1.298,963MW em ciclo combinado e linha de transmissão de
1,6km, contemplando as alterações de layout, de infraestrutura auxiliar (utilidades,
Folha 3 de 4
tratamento de água, prédios administrativos, oficina, contêineres, sala de estocagem e
laboratório) e da infraestrutura temporária para implantação (canteiros de obras),
supressão de vegetação de restinga em área de 1,4907 hectare, realizar captura,
transporte, resgate e monitoramento de fauna silvestre”; (iii) condicionantes de
validade: (a) substituição das condicionantes n° 11 e 12; (b) exclusão das
condicionantes n° 13 e 14; e (c) inclusão das seguintes condicionantes: recuperar, como
compensação pela supressão de vegetação, área de 3,75ha; apresentar, no prazo de 30
dias após a finalização dos plantios, Relatório de Monitoramento para Certificação da
Implantação do projeto de reflorestamento conforme modelo do Anexo III da Resolução
INEA nº 143/2017; apresentar anualmente Relatório de Monitoramento dos Plantios
realizados como compensação e das atividades de transplantio das espécies ameaçadas
para fins de acompanhamento e quitação do plantio, conforme Anexo IV da Resolução
INEA nº 143/2017. Após a emissão da nova licença, a LI IN044379 deverá ser
revogada. Decisão: Emissão, revogação e alteração aprovadas conforme considerações
da equipe técnica das Gerências de Licenciamento Agropecuário e Florestal
(GELAF/DILAM) e de Licenciamento de Indústrias (GELIN/DILAM) e Pareceres
Técnicos nº 153/2018, da GELAF e de Averbação de Licença de Instalação n° 74/2018,
da GELIN. II. Encerramento Nada mais havendo a tratar, o Presidente agradeceu a
participação de todos. Em seguida, lavrou a presente ata que vai assinada por ele e por
todos os Conselheiros do Instituto Estadual do Ambiente presentes nesta data.
____________________________________ ____________________________________
MARCUS DE ALMEIDA LIMA JULIA KISHIDA BOCHNER
Presidente Diretora Adjunta de Biodiversidade, Áreas Protegidas
Id. f. 4464539-2 e Ecossistemas - Id. f. 4347935-9
____________________________________ ____________________________________
ANTÔNIO CARLOS FREITAS DE GUSMÃO NESTOR PRADO JÚNIOR
Diretor Adjunto de Gente e Gestão Diretor de Licenciamento Ambiental
Id. f. 3995964-3 Id. f. 4189744-7
____________________________________ ____________________________________
JOSE MARIA DE MESQUITA JUNIOR VICTOR D` ÁVILA MARTINS
Diretor de Pós-Licença Representante da Diretoria de Recuperação
Id. f. 2148115-6 Ambiental - Id. f. 5091009-4
Folha 4 de 4
Plano Básico Ambiental - PBA
Arcadis 161
17/01/2019 ART Eletrônica do CRBio-02
Autarquia Federal
CONSELHO FEDERAL DE BIOLOGIA
CONSELHO REGIONAL DE BIOLOGIA 2ª REGIÃO RJ/ES
CONTRATADO
2.Nome: FABRICIO RESENDE FONSECA 3.Registro no CRBio-02: 38934
5.E-mail:
4.CPF: 08487016740 6.Tel: 27-31345350 - 27-9994-2316
fabricio@controlambiental.com.br
7.End.: RUA LUIZ FERNANDES REIS 230 AP.407 8.Bairro:PRAIA DA COSTA
9.Cidade: VILA VELHA 10.UF: ES 11.Cep: 29101120
CONTRATANTE
12.Nome: UTE GNA II GERAÇÃO DE ENERGIA LTDA
13.Registro Profissional: 0 14.CPF/CNPJ: 23514652000140
15.End. RUA DO RUSSEL, 804
16.Tel / E-mail: 21 37258000 / 17.Bairro: 18.Cidade: RIO DE
19.UF: RJ 20.CEP: 22210010
joao.teixeira@gna.com.br GLÓRIA JANEIRO
DADOS DA ATIVIDADE PROFISSIONAL
21. Natureza: 21.1 Prestação de Serviços: 1.2 Execução de estudos, projetos de pesquisa e/ou serviços | 21.2 Ocupação de Cargo/Função:
22. Identificação: RESGATE DE FAUNA E FLORA
23. Localização Geográfica: 23.1– do Trabalho: RJ 23.2 – da Sede: ES 24 – UF: RJ
25.Forma de participação: Equipe 26.Perfil da equipe: BIÓLOGOS, ENG. AMBIENTAIS
28.Campo de Atuação: Meio Ambiente e Biodiversidade Inventário, Manejo e
27.Área do Conhecimento: Meio Ambiente
Conservação da Fauna
29.Descrição Sumária: RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO GERENCIAMENTO DAS EQUIPES DE RESGATE DE FAUNA E FLORA DAS
OBRAS DA UTE GNA PORTO DO AÇU III, DA GÁS NATURAL AÇU (GNA), NO PORTO DO AÇU, SÃO JOÃO DA BARRA, RJ. CONTRATO
Nº 4700000882. PRT-CASM-357.
31.Total de 32.Início: 11/1/2019
30.Valor: R$ 1.412.155,39 33.Término:
horas: 16 00:00:00
34.ASSINATURAS 35. CARIMBO DO CRBio:
Declaro serem verdadeiras as informações acima.
_____/_____/________ _____/_____/________
Data Data
Assinatura do Profissional Assinatura do Profissional
_____/_____/________ _____/_____/________
Data Assinatura e Carimbo Data Assinatura e Carimbo
do Contratante do Contratante
Código de Autenticação: 2019011510252629674 | Situção da ART: Ativa
ART Eletrônica emitida em 15/1/2019 10:25:26
Esta ART deve sempre ser acompanhada do recibo de pagamento Nº
Impressão efetuada em 17/1/2019 10:55:27
28078380000050383
http://eco.crbio-02.gov.br/Relat/BioART2.Aspx?o=p&c=2019011510252629674&i=38934&a=29674 1/1
15/01/2019 CRBio-02 - Cobrança Banco do Brasil
Autarquia Federal
CONSELHO REGIONAL DE BIOLOGIA - 2ª REGIÃO RJ/ES
Boleto de Recolhimento de Anuidades e/ou Emolumentos
Instruções:
1. Imprima em impressora jato de tinta (ink jet) ou laser em qualidade normal ou alta Não use modo econômico. Por
favor, configure a margens esquerda e direita para 17 mm
2. Utilize folha A4 (210 x 297 mm) ou Carta (216 x 279 mm) e margens mínimas esquerda e direita do formulário.
3. Corte na linha indicada. No rasure, risque, fure ou dobre a região onde se encontra o código de barras.
4. Mantenha seu e-mail atualizado!
Sacado
FABRICIO RESENDE FONSECA - 38934
Endereço
RUA LUIZ FERNANDES REIS 230 AP.407 - VILA VELHA/ES - 08487016740
Instruções (Texto de responsabilidade do cedente)
(O Próprio) [331]
*** NÃO RECEBER APÓS O VENCIMENTO ***
EMISSÃO DE ART 2-29674/19-E
Este recibo somente terá validade com a autenticação mecânica ou acompanhado do ┌---------------------------- Autenticação mecânica - Recibo do Sacado ----------------------------┐
recibo de pagamento emitido pelo Banco
recebimento através de do cheque nº do banco
esta quitação só terá validade após o pagamento do cheque pelo banco sacado.
Sacado
FABRICIO RESENDE FONSECA - 38934
RUA LUIZ FERNANDES REIS 230 AP.407 - PRAIA DA COSTA
29101-120 VILA VELHA / ES CPF 08487016740
Sacador/Avalista
Autenticação mecânica - Ficha de Compensação
http://eco.crbio-02.gov.br/Boleta/bb.Aspx?fj=F&c=762052&i=38934&b=28078380000050383&s=9407 1/1
G337151252687995012
15/01/2019 13:05:03
Emissão de comprovantes - 3o nível
2019
1 - Apresentação:
Médico Veterinário formado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro. Atualmente é Analista de Biodiversidade Pleno pela empresa Control
Ambiental Sustentabilidade e Meio Ambiente. Tem experiência em manejo, clínica e
diagnóstico por imagem de animais silvestres e exóticos, atuando também a campo em
resgates e inventários de fauna.
2 - Identificação:
Nome: Carlos Henrique de Oliveira Nogueira
Filiação: Antônio Carlos Nogueira e Eliane Maria de Oliveira Nogueira
Nascimento: 10/07/1988 / Quixadá (CE) / Brasil
RG: 2001098148167 - CE CPF: 020.417.183-07 CRMV-RJ: 13128
Endereço Residencial: Rua Manoel Ribeiro, 91, Casa 18 – Bairro Parque Aurora.
Campos dos Goytacazes (RJ), Brasil. CEP 28025-530.
Email: herpeto.nogueira@gmail.com
Telefones: (22) 99766 7755 Whatsapp: (22) 99766 7755
Skype: chenrique_nogueira
Graduação
Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro, UENF, concluído em 2012.2.
2009
Minicurso: “Conhecendo o Lattes” – Congresso Fluminense de Iniciação
Científica – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro –
Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 03h.
Minicurso: “Desafios do Jornalismo Científico: A Prática e a Crítica” –
Congresso Fluminense de Iniciação Científica - Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 03h.
Curso de Extensão: “Biologia de Crocodilianos e Manejo do Jacaré-do-
Papo-Amarelo” – Parque Municipal Chico Mendes – Rio de Janeiro, RJ – 12
de Setembro – Carga horária: 08h.
2010
Curso: “Curso de Ciências Forenses” – Renova Cursos Ambientais – Rio de
Janeiro, RJ – 17 de Março – Carga horária: 08h.
Curso: “Manejo de Fauna e Flora Silvestre / Módulo Herpetofauna” –
Instituto de Pesquisas e Ações Conservacionistas – Floresta Nacional de
Silvânia, GO – 02 a 06 de Junho – Carga horária: 40h.
Curso: “Manejo de Fauna e Flora Silvestre / Módulo Fotografia em
Campo” – Instituto de Pesquisas e Ações Conservacionistas – Floresta Nacional
de Silvânia, GO – 02 a 06 de Junho – Carga horária: 15h.
2011
Minicurso: “Fotociência: Introdução ao Uso da Imagem Digital no Campo
Científico” – III Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica –
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos
Goytacazes, RJ – Carga horária: 06h.
2012
Minicurso: “Falcoaria” – I Semana de Medicina de Animais Silvestres da
UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Seropédica, RJ –
Carga horária: 08h.
Curso: “Medicina Veterinária e Biologia de Canídeos Neotropicais” –
Associação Mata Ciliar – Jundiaí, SP – 27 a 29 de Julho – Carga horária: 20h.
2018
Curso: “Manejo de Anfíbios em Cativeiro” – I ANFOCO: Simpósio
Brasileiro de Conservação de Anfíbios – Fundação Parque Zoológico de São
Paulo – São Paulo, SP – 03 de Agosto – Carga horária: 08h.
4 - Atuação Profissional:
Aulas de Graduação
2007
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / Centro de Ciências
e Tecnologias Agropecuárias / Hospital Veterinário / Setor de Morfologia e
Anatomia Patológica – Semestre 2007.1 – Disciplina Anatomia Aplicada a
Zootecnia – Tema lecionado: “Anatomia Comparada – Répteis” – Carga
horária: 02h.
2008
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / Centro de Ciências
e Tecnologias Agropecuárias / Hospital Veterinário / Setor de Morfologia e
Anatomia Patológica – Semestre 2008.1 – Disciplina Anatomia Aplicada a
Zootecnia – Tema lecionado: “Anatomia Comparada – Répteis” – Carga
horária: 02h.
2010
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / Centro de Ciências
e Tecnologias Agropecuárias / Hospital Veterinário / LCCA – Semestre 2010.1
– Disciplina Semiologia Veterinária – Tema lecionado: “Semiologia em
Animais Selvagens: Répteis” – Carga horária: 03h.
2012
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / Centro de Ciências
e Tecnologias Agropecuárias / Hospital Veterinário / Setor de Morfologia e
Anatomia Patológica – Semestre 2012.1 – Disciplina Anatomia Aplicada a
Zootecnia – Tema lecionado: “Anatomia das Aves” – Carga horária: 04h.
2013
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / Centro de Ciências
e Tecnologias Agropecuárias / Hospital Veterinário / Setor de Morfologia e
Anatomia Patológica – Semestre 2013.1 – Disciplina Anatomia Aplicada a
Zootecnia – Tema lecionado: “Anatomia das Aves” – Carga horária: 04h.
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / Centro de Ciências
e Tecnologias Agropecuárias / Hospital Veterinário / Setor de Morfologia e
Anatomia Patológica – Semestre 2013.2 – Disciplina Introdução ao Estudo
dos Animais Selvagens e Exóticos – Temas lecionados: “Identificação e
Taxonomia de Anfíbios”; “Morfologia e Fisiologia de Anfíbios”;
“Contenção de Anfíbios”; “Identificação e Taxonomia de Répteis”;
“Morfologia e Fisiologia de Répteis”; “Contenção de Répteis” – Carga
horária: 18h.
2014
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / Centro de Ciências
e Tecnologias Agropecuárias / Hospital Veterinário / LSA – Semestre 2014.2 –
Disciplina Medicina Veterinária e Preventiva – Tema lecionado: “Acidentes
com animais peçonhentos” – Carga horária: 02h.
2015
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / Centro de Ciências
e Tecnologias Agropecuárias / Hospital Veterinário / Setor de Morfologia e
Anatomia Patológica – Semestre 2015.1 – Disciplina Anatomia dos Animais
Domésticos II – Tema lecionado: “Anatomia das Aves” – Carga horária: 06h.
2017
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / Centro de Ciências
e Tecnologias Agropecuárias / Hospital Veterinário / Setor de Morfologia e
Anatomia Patológica – Semestre 2015.1 – Disciplina Anatomia dos Animais
Domésticos II – Tema lecionado: “Anatomia das Aves” – Carga horária: 06h.
Estágios
Estágio voluntário no Instituto ORCA (Organização Consciência
Ambiental) – Vila Velha, ES – Período: Julho a Setembro de 2008 – Carga
horária: 60 horas.
Estágio voluntário no NEPAS (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Animais
Selvagens) – Campos dos Goytacazes, RJ – Período: Abril de 2009 a Março de
2011 – Carga horária: 960h.
Estágio voluntário no NUROF (Núcleo Regional de Ofiologia) –
Universidade Federal do Ceará – Fortaleza, CE – Período: 17 a 26 de Abril de
2012 – Carga horária: 64h.
Pesquisador voluntário (Estágio) no projeto “Habitat Change and the
Status of the Herpetofauna in the Atlantic Forest of Brazil” – Centro ECOA
(Ecologia e Conservação Animal) / Universidade Católica de Salvador – DICE
(Durrell Institute of Conservation na Ecology ) / University of Kent – Salvador,
BA – Período: 23 de Abril a 03 de Maio de 2012 – Carga horária: 25h.
Estágio voluntário na ONG Associação Mata Ciliar – Jundiaí, SP – Período
de 03 de Fevereiro a 10 de Março de 2014 – Carga horária: 200h.
Monitorias
Monitor na apresentação do funcionamento do anatômico – “IV Semana
Nacional de Ciência e tecnologia” – Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro – Período: 02 e 03 de Outubro de 2007 – Carga
horária: 03h.
2017
Serviços técnicos especializados, Base Avançada Campos dos Goytacazes.
Serviço Realizado: Diagnóstico de Fauna Terrestre - EIA RIMA Molhe Sul /
Porto do Açu.
a. Peridódicos A2
b. Periódicos B2
Figueiredo-de-Andrade, C.A.; Nogueira, C.H.O.; Pereira Junior, C.A. (2012):
Corallus hortulanus (amazon tree boa) and Leptodeira annulata (banded cat-eyed
snake): habitat. Herpetological Bulletin 118: 34-35.
Oliveira Nogueira, C.H., Figueiredo-de-Andrade, C.A. & Freitas, N.N. (2013):
Death of a juvenile snake Oxyrhopus petolarius (Linnaeus, 1758) after eating an adult
house gecko Hemidactylus mabouia (Moreau de Jonnès, 1818). Herpetology notes, 6,
39–43.
c. Periódicos B3
Figueiredo-de-Andrade, C.A.; Nogueira, C.H.O.; Pereira Junior, C.A. (2011):
Filling gaps on the distribution of Tricheilostoma salgueiroi (Amaral, 1955) in the state
of Rio de Janeiro, Brazil (Serpentes: Leptotyphlopidae). Check List 7 (4): 409-410.
d. Períodicos B4
Oliveira, R. de P. N. ; Santos, B. G. ; Nogueira, C. H. O. ; Silveira, L. S.;
Rodrigues, A. B. F. (2011). Morfologia, topografia e distribuição das papilas linguais
em Pingüim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus). Pubvet (Londrina), v. 5, p. 1040.
6 - Apresentação de trabalhos:
“Descrição dos ossos da coluna vertebral, costelas e externo de Iguana
(Iguana iguana)” – Apresentação no formato de pôster – 8ª Conferência Sul-
Americana de Medicina Veterinária – Rio de Janeiro, RJ – 2008
“Tratamento da papilomatose canina com o uso de extrato de Thuya
occidentalis: Relato de caso” – Apresentação no formato de pôster – 8ª Conferência
Sul-Americana de Medicina Veterinária – Rio de Janeiro, RJ – 2008
“Morfologia, Topografia e Distribuição das Papilas Linguais em Pinguins
de Magalhães (Spheniscus magellanicus)” – Apresentação no formato de pôster – V
Mostra Sadi Bogado de Ensino, Pesquisa e Extensão / Animais Selvagens –
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes,
RJ –2009
“Levantamento da anurofauna da região adjacente ao lago no campus
UENF” – Apresentação no formato de pôster – III Congresso Fluminense de Iniciação
Científica e Tecnológica – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro –
Campos dos Goytacazes, RJ – 2011
“Estudo preliminar da squamatofauna da região adjacente ao lago da
UENF” – Apresentação no formato de pôster – III Congresso Fluminense de Iniciação
Científica e Tecnológica – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro –
Campos dos Goytacazes, RJ – 2011
“Correlação entre odontometria, obtida por duas técnicas, e idade estimado
do boto-cinza do litoral do Espírito Santo” – Apresentação no formato de pôster –
Congresso Brasileiro de Oceanografia – Rio de Janeiro, RJ – 2012
Apresentação de banner na “IV Mostra de Extensão IFF-UENF-UFF” –
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes,
RJ – 2012
“Utilização de placa na estabilização de fratura de mandíbula em uma
jiboia (Boa constrictor)” - Apresentação no formato de pôster – XL Sema Capixaba do
Médico Veterinário – Guarapari, ES - 2013
“Desenvolvimento Embrionário, Larval e Metamorfose de Rhinella
Pygmaea (Mayers Carvalho, 1952)” – Apresentação no formato de pôster – XIV
Mostra de Pós-Graduação UENF – Campos dos Goytacazes – 2014.
“Rapinantes com alterações osteoarticulares em membros torácicos
recebidos pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Animais Silvestres (NEPAS)” -
Apresentação no formato de pôster - VII Semana Acadêmica da UENF / XVII Semana
Acadêmica de Medicina Veterinária - Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – 2015
“Suporte emergencial em Quati (Nasua nasua) recebido pelo Núcleo de
Estudos e Pesquisas em Animais Selvagens (NEPAS): relato de caso” –
Apresentação no formato de pôster – VII Semana Acadêmica da UENF / XVII Semana
Acadêmica de Medicina Veterinária – Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – 2015
“Origem e Destinação da Fauna Silvestre recebida pelo NEPAS” –
Apresentação no formato de pôster – I Encontro Científico do Parque Estadual do
Desengano – Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas / INEA – Santa Maria
Madalena, RJ – 2015
“Fauna Atropelada do Norte Fluminense Recebida pelo NEPAS” –
Apresentação no formato de pôster – I Encontro Científico do Parque Estadual do
Desengano – Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas / INEA – Santa Maria
Madalena, RJ – 2015
“Tráfico de Animais Silvestres em Campos dos Goytacazes” – Apresentação
no formato de pôster – I Encontro Científico do Parque Estadual do Desengano –
Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas / INEA – Santa Maria Madalena, RJ –
2015
“Predações sobre Rhinella pygmaea (Myers & Carvalho, 1952) pelas
serpentes Xenodon merremii (Wagler, 1824) e Erythrolamprus miliaris (Linnaeus,
1758)” - Apresentação no formato de pôster – XVI Mostra de Pós Graduação da UENF
– Campos dos Goytacazes, RJ – 2016
“Análise da dieta de Gambás-de-orelhas-preta (Didelphis aurita) em
ambientes urbanos” - Apresentação no formato de pôster – XIII Congresso de
Ecologia do Brasil e III International Symposium of Ecology and Evolution –
Universidade Federal de Viçosa, MG – 2017
“Preservando a biodiversidade de Campos dos Goytacazes: do
conhecimento científico à educação ambiental” – Apresentação oral – IX Mostra de
Extensão IFF-UENF-UFF e I UFRRJ – Campos dos Goytacazes, RJ – 2017
“Comportamento alimentar de Dildelphis aurita (Wied-neuwied, 1826) em
ambiente urbano de Campos dos Goytacazes” – Apresentação no formato de pôster -
IX Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica – Campos dos
Goytacazes, RJ – 2017
“Relato de Caso: Ovariectomia bilateral em Iguana iguana apresentando
estase ovulatória” – Apresentação no formato de pôster – IX Semana Acadêmica
Unificada da UENF / XIX Semana Acadêmica de Medicina Veterinária – Campos dos
Goytacazes, RJ – 2017
7 - Participação em Eventos:
2008
Minicurso “Características Gerais dos Répteis” – NEPAS (Núcleo de
Estudos e Pesquisas em Animais Selvagens / Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 08h.
2009
Palestra “Serpentes Peçonhentas do Brasil” – NEPAS (Núcleo de Estudos e
Pesquisas em Animais Selvagens / Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 02h.
Minicurso “Técnicas de Necrópsia em Aves” – NEPAS (Núcleo de Estudos e
Pesquisas em Animais Selvagens / Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 03h.
2010
Palestra “O Que é o NEPAS” – NEPAS (Núcleo de Estudos e Pesquisas em
Animais Selvagens / Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
– Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 02h.
Palestra “Biodiversidade, Fotografia e Conservação” – NEPAS (Núcleo de
Estudos e Pesquisas em Animais Selvagens / Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 02h.
Palestra “Os Benefícios da Preservação da Fauna na Produção Rural” – IV
Semana do Produtor Rural – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ
Palestra “Respeito aos Animais Selvagens – Conhecer para Preservar” –
Creche Escola Arca de Noé – São Fidélis, RJ – Carga horária: 2h.
Palestra “Biodiversidade” - Creche Escola Arca de Noé – São Fidélis, RJ –
Carga horária: 1h.
2011
Palestra “O Que é o NEPAS” – NEPAS (Núcleo de Estudos e Pesquisas em
Animais Selvagens / Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
– Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 02h.
Palestra “Principais Animais da Região de Campos” – NEPAS (Núcleo de
Estudos e Pesquisas em Animais Selvagens / Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 02h.
Palestra “Biodiversidade, Fotografia e Conservação” – NEPAS (Núcleo de
Estudos e Pesquisas em Animais Selvagens / Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 02h.
Palestra “Aves: Anatomia e Aspectos Gerais” – NEPAS (Núcleo de Estudos e
Pesquisas em Animais Selvagens / Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 02h.
Minicurso “Aspectos da Biologia, Ecologia, Resgate e Reabilitação de
Pingüins e Cetáceos” – II Semana Acadêmica Unificada da UENF / IX Semana
Acadêmica da Biologia – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 08h.
Curso “2º Curso de Biologia e Manejo de Serpentes” – Jornal Brasileiro de
Ciência Animal – NEPAS (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Animais
Selvagens / Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro –
Campos dos Goytacazes, RJ – Carga horária: 06h.
2012
Minicurso “Fotografia Básica e Fotografia de Natureza” – IV Semana
Acadêmica da UENF / X Semana Acadêmica da Biologia – Universidade
Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, RJ –
Carga horária: 08h.
2013
Palestra “Répteis de Vida Livre” – Módulo Teórico de Animais Selvagens da
XVI Semana Acadêmica de Medicina Veterinária (XVI SAMVET) –
Universidade Metodista de São Paulo – São Bernardo do Campo, SP – Carga
horária: 2h.
2014
Palestra “Tráfico de Animais Selvagens e Fauna de Áreas Urbanas” –
Semana da Biologia CEDERJ/FAMESC – CEDERJ – Bom Jesus do Itabapoana,
RJ – Carga horária: 1h.
Palestra “Répteis de Vida Livre na Clínica Veterinária” - Encontro
Acadêmico de Medicina Veterinária (IV EAVET) – Universidade Severino
Sombra – Vassouras, RJ – Carga horária: 2h.
Palestra “Manejo de Aves e Serpentes Silvestres” – II Encontro Anual de
Ciências Biológicas (II Ebio) – Instituto Federal do Espírito Santo – Alegre, ES
– Carga horária: 08h.
Curso “Biologia e Manejo de Serpentes” – CEDERJ – bom Jesus de
Itabapoana, RJ – Carga horária: 10h.
Palestra “Clínica de Répteis” - Primeiro Ciclo de Palestras do Grupo de
Estudos de Animais Silvestres (SILVET) – Universidade Federal do Espírito
Santo – Alegre, ES – Carga horária: 02h.
Palestra “Tráfico de Animais Silvestres e o Cativeiro Irregular” – VI
Semana Acadêmica da UENF / XII Semana Acadêmica da Biologia –
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos
Goytacazes, RJ – Carga horária 02h.
2018
Minicurso “Animais Peçonhentos” – Visita Discente BIO EAD UENF -
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos
Goytacazes, RJ – Carga horária 03h.
12 – Campanha de Extensão:
Objetivo
Trabalhar ativamente na conservação e manejo de ambientes naturais, tanto terrestres quanto
aquáticos, utilizando todo conhecimento e prática adquiridos por meio da graduação, de
cursos extras e aprendizados acumulados ao longo de trabalhos anteriores.
Formação
Graduação (Bacharel e Licenciatura) em Ciências Biológicas - FAESA – Associação
Educacional de Vitória. Campus II; Conclusão: 02/2008.
Capacitação
Perícia Ambiental no INSTITUTO ECOLÓGICO AQUALUNG – 80 horas
Curso de Contensão de Animais Silvestres e Manejo de Serpentes – NEPAS/UENF
Serviço de Prontidão ao Atendimento Emergencial de Derramamento de Óleo no Mar.
CBSP SALVATAGEM
HUET/Escape de Aeronave Submersa
ÚLTIMAS ATIVIDADES
1. Monitoramento, Afugentamento e Resgate de Fauna e Flora. Monitoramento de
Processos Erosivos e Assoreamento de Corpos Hídricos, programas integrantes dos
PBAs e Condicionantes da Licença de instalação. Elaboração e emissão de relatórios
técnicos para órgãos ambientais e sistema interno de gestão durante execução do
projeto do GASODUTO GAVIÃO BRANCO. Empreendimento da PARNAÍBA GÁS
NATURAL em Santo Antônio dos Lopes – Maranhão – A serviço da Control Ambiental
LTDA.
2. Monitoramento de Fauna, emissão de relatórios técnicos para cumprimento de
Condicionantes Ambientais da Licença de Instalação de reservatório para
abastecimento e produção de energia. Rotina de instalação e utilização de redes de
neblina, armadilhas Sherman e Toma-Hawk, armadilha fotográfica, Pitfall e busca
ativa, executando a biometria dos indivíduos capturados – Indaituba, SP – A serviço da
Atol Ambiental.
3. Monitoramento, afugentamento e resgate de Fauna durante as obras de expansão do
novo aeroporto Eurico Salles de Aguiar. Cumprimento de Condicionantes Ambientais
da Licença de Instalação. Elaboração de relatórios semanais e mensais,
acompanhamento das atividades de supressões de vegetação, produção dados brutos
de campo. Cumprimento ao Plano de Trabalho, por meio da biometria da fauna
resgatada, com marcações especificas de acordo com cada grupo faunístico (brincos,
anilhas, elastômero e chip), fixação de todo material biológico oriundo de óbito –
Vitória, ES – A serviço da Atol Ambiental
4. Monitoramento de Fauna para cumprimento das Condicionantes Ambientais para
atividades de exploração de petróleo. Trabalho embarcado de campanhas mensais,
onde se navegava em área definida no Plano de Trabalho com o objetivo de observar e
monitorar cetáceos em área de exploração de petróleo. Preenchimento de planilhas
de trabalho, aferição de parâmetros bioquímicos e físicos com sonda multiparâmetro
Modelo HANNA – A serviço da CTA Meio Ambiente.
5. Monitoramento e manejo de fauna no Aeroporto Eurico Salles de Aguiar. Coordenação
de equipe técnica com foco na segurança aeroportuária, inviabilizando a permanência
da ornitofauna em áreas critícas, como as cabeceiras de pista e áreas gramadas,
utilizando a falcoaria e armadilhas de campo (tapete de laços, balchatri e barra-
vertical) para captura da avifauna. Atividade imprescindível pelo perigo que as aves
representam durante os pousos e aterrisagens das aeronaves. Produção de Fichas
CENIPA , que são solicitadas quando ocorrem incidentes de colisão de pássaros com
aeronaves – A serviço do Grupo BIOCEV Projetos Inteligentes.
6. Monitoramento, afugentamento e resgate de fauna nas obras de duplicação da BR –
101. Cumprimento de Condicionante Ambiental da Licença de Instalação.
Acompanhando as atividades de supressão de vegetação. Cumprimento do Programa
de Afugentamento e Resgate de Fauna, biometria e marcação (brincos, anilhas, chips e
elastômero) dos indivíduos resgatados, produzindo dados brutos de campo, com
preenchimento de planilhas e emissão de relatórios técnicos – A serviço da Concremat
Ambiental.
Trabalhos sociais e comunitários
Asilo dos Idosos de Vitória – Sociedade de Assistência à velhice Desamparada. Com
visitas mensais, levando doações, música e socialização aos hospedes, pacientes e
colaboradores do asilo.
Habilidades e Interesses
Familiaridade com equipamentos de campo, armadilhas, GPS, técnicas de
sobrevivência, montagem e manuseio de petrechos, fotografia de natureza;
Compilação, organização, estruturação, interpretação de dados para elaboração de
relatórios técnicos;
Domínio no funcionamento e pilotagem de embarcações;
Fácil adaptação em trabalhos embarcados ou em áreas isoladas sem restrições quanto
a tempo e distância;
Dinamismo e proatividade em trabalhos de equipe;
Informação, conscientização e sensibilização sobre questões ambientais;
Conhecimento em treinamento e utilização de gaviões, falcões, serpentes e outros
animais peçonhentos para manejo de fauna, educação ambiental, e segurança
industrial;
Rotina de instalações de recintos de fauna e centros de triagem;
Detalhismo e dedicação na produção de relatórios;
Dedicação e exigência no desempenho das próprias funções e na qualidade do serviço;
1
Curriculum vitae
1. Dados pessoais:
Nome: Caio Antônio Figueiredo de Andrade
Filiação: Jorge Zeno Figueiredo de Andrade e Elzimeire Abreu Araújo Andrade
Nascimento: 06/01/1987 / Nanuque (MG) / Brasil
RG: 1.846.547- ES CPF: 117.337.187-70 CNH: 03571091369 (Cat.: AB / DETRAN-ES)
CRBio: 78.442-02-D & 78.442-05-S
Endereço Residencial: Rua José Sérgio Sader, no. 295 – Bairro Sítio Quissamã. Quissamã, RJ –
Brasil. CEP 28735-000.
Email: caio.herpeto@gmail.com Telefone: (22) 9-9958-1857
2. Formação Acadêmica/Titulação:
Bacharelado em Ciências Biológicas, com ênfase em Ciências Ambientais. Universidade
Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, UENF. Período: 2005-2009.
Graduação sanduíche em Ciencias Ambientales (realizada em Porto Rico). Universidad
Metropolitana, UMET – Recinto de Cupey. Período: 2008-2008.
Licenciatura em Biologia (R02/97). Universidade Metropolitana de Santos, UNIMES.
Período: 2010-2011.
Mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia). Museu Nacional do Rio de Janeiro,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, MNRJ/UFRJ. Período: 2009-2011.
Doutorado em Ciência Animal. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro,
UENF. Período: 2013-2017.
3. Formação Complementar:
Vida e costume dos animais silvestres (Carga horária: 08h). Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro, UENF (2006).
English Basic Grammar (Carga horária: 51h). Faquer’s House (2007).
Open Water Dive Course (Mergulhador de águas abertas). Professional Diving Instructors
Corporation, PDIC (2008).
Advanced Open Water Dive Course (Mergulhador de águas abertas – Avançado). Scuba
Schools International, SSI (2008).
Rastreamento de Fauna (Carga horária: 10h). Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro, UENF (2008).
Ecologia de Campo (Carga horária: 14h). Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro, UENF (2008).
Diversidade e Métodos de Amostragem de Anfíbios e Répteis (Carga horária: 10h).
Sociedade Brasileira de Herpetologia, SBH (2009).
2
4. Atuação profissional:
Estágios e Monitorias
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Campos dos
Goytacazes (RJ), Brasil:
Aluno de iniciação científica do Laboratório de Ciências Ambientais do Centro de
Biociências e Biotecnologia. Carga horária: 20h semanais. Período de atuação:
01/2007-06/2009.
Monitor da disciplina “Biologia dos Vegetais Inferiores” do Laboratório de Ciências
Ambientais do Centro de Biociências e Biotecnologia. Carga horária: 20h semanais.
Período de atuação: Semestre 2 de 2007.
Monitor da disciplina “Ecologia Vegetal” do Laboratório de Ciências Ambientais do
Centro de Biociências e Biotecnologia. Carga horária: 20h semanais. Período de
atuação: Semestre 2 de 2008.
Monitor da disciplina “Ecologia Geral” do Laboratório de Ciências Ambientais do
Centro de Biociências e Biotecnologia. Carga horária: 20h semanais. Período de
atuação: Semestre 1 de 2009.
Aluno de doutorado do Laboratório de Morfologia e Patologia dos Animais -
LMPA/CCTA. Carga horária: 40h semanais. Período de atuação: 04/2013-04/2017.
Universidad Metropolitana (UMET), San Juan, Puerto Rico:
Aluno/Pesquisador da Escuela de Ciencia y Tecnología, Recinto de Cupey. Carga
horária: 40h semanais. Período de atuação: 01/2008-06/2008.
Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa (MG), Brasil:
Estagiário do Centro de Triagem de Animais Silvestres, CETAS-UFV. Carga
horária: 120h totais. Período de atuação: 01/2007.
Colaborador voluntário do Museu de Zoologia João Moojen do Departamento de
Biologia Animal, DBA/UFV. Carga horária: 100h totais. Período de atuação:
01/2009-05/2009.
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro (RJ), Brasil:
Aluno de mestrado do Laboratório de Anfíbios e Répteis do Departamento de
Zoologia. Carga horária: 40h semanais. Período de atuação: 07/2009-07/2011.
Docência
Fundação CECIERJ, Rio de Janeiro, Brasil:
Professor de Biologia do Pré-Vestibular Social da Fundação CECIERJ nos Polos
Campos dos Goytacazes (RJ) e Bom Jesus do Itabapoana (RJ). Carga horária: 08h
semanais. Período de atuação: 03/2009-07/2011.
Tutor Coordenador do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Consórcio
CEDERJ-UENF no Polo Bom Jesus do Itabapoana (RJ). Carga horária: 15h
semanais. Período de atuação: 09/2013-01/2014.
3
Orientação Acadêmica
Fundação CECIERJ, Rio de Janeiro, Brasil:
Trabalho de conclusão de curso da aluna Izabelly Martins Curcio Furtado. Título do
trabalho: "Avaliação do conhecimento sobre saúde bucal por alunos de escolas
públicas e privadas no município de Bom Jesus do Itabapoana (RJ)". Período de
atuação: 05/2013-10/2015.
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Campos dos
Goytacazes (RJ), Brasil:
Trabalho de conclusão de curso da aluna Thaís Rangel de Sá Maceira. Título do
trabalho: "Morfologia, História Natural e Zoogeografia das Serpentes Peçonhentas
do Estado do Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil". Período de atuação: 08/2013-
03/2015.
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Salinas (IFNMG), Salinas (MG),
Brasil:
Trabalho de conclusão de curso da aluna Maria Aline da Silva Dias. Título do
trabalho: "Análise do conhecimento etno-herpetológico dos estudantes de três
escolas de Ensino Fundamental e Médio do Município de Salinas / MG". Período de
atuação: 11/2016-11/2017.
4
Consultoria Ambiental
Amplo Engenharia e Gestão de Projetos Ltda., Brasil:
Identificação e registro de Anfíbios e Répteis na Locação 22 da Estrada de Ferro
Carajás (EFC), para compor EA/PBA da expansão da EFC. Localização: Buriticupu
(MA). Período: 08/08/2011-08/09/2011.
Identificação e registro de Anfíbios e Répteis na Locação 27 da Estrada de Ferro
Carajás (EFC), na realização do monitoramento da Herpetofauna durante a
duplicação da EFC. Localização: Açailândia (MA). Período: 20/11/2011-
20/12/2011.
Identificação e registro de Anfíbios e Répteis na Locação 24 da Estrada de Ferro
Carajás (EFC), na realização do monitoramento da Herpetofauna durante a
duplicação da EFC. Localização: Bom Jesus das Selvas (MA). Período: 25/02/2012-
05/03/2012.
Identificação e registro de Anfíbios e Répteis na Locação 08 da Estrada de Ferro
Carajás (EFC), na realização do monitoramento da Herpetofauna durante a
duplicação da EFC. Localização: Miranda do Norte (MA). Período: 18/04/2012-
26/04/2012.
Identificação e registro de Anfíbios e Répteis na Locação 04 da Estrada de Ferro
Carajás (EFC), na realização do monitoramento da Herpetofauna durante a
duplicação da EFC. Localização: Bacabeira (MA). Período: 28/04/2012-06/05/2012.
Identificação e registro de Anfíbios e Répteis na Locação 27 da Estrada de Ferro
Carajás (EFC), na realização do monitoramento da Herpetofauna durante a
duplicação da EFC. Localização: Açailândia (MA). Período: 07/06/2012-
21/06/2012.
Identificação e registro de Anfíbios e Répteis na Locação 24 da Estrada de Ferro
Carajás (EFC), na realização do monitoramento da Herpetofauna durante a
duplicação da EFC. Localização: Bom Jesus das Selvas (MA). Período: 23/06/2012-
01/07/2012.
VPA Urbanismo Ltda., Brasil:
Identificação e registro de Anfíbios na área prevista para a instalação do Loteamento
Blue Garden Macaé. Localização: Macaé (RJ). Período: 11/07/2014-17/07/2014.
Identificação e registro de Anfíbios na gleba registrada sob a matrícula Nº 38779 do
2º Ofício de Registro de Imóveis de Macaé/RJ. Localização: Macaé (RJ). Período:
11/07/2014-17/07/2014.
Identificação e registro de Anfíbios na gleba registrada sob a matrícula Nº 35878 do
2º Ofício de Registro de Imóveis de Macaé/RJ. Localização: Macaé (RJ). Período:
11/07/2014-17/07/2014.
Control Ambiental Sustentabilidade e Meio Ambiente S.A.:
Execução e coordenação de campo em atividades de Resgate de Fauna, na função de
Analista de Biodiversidade. Localização: São João da Barra (RJ); Capinzal do Norte
(MA). Período: 08/2018-10/2018.
5
5. Idiomas:
Inglês: Compreende Bem, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Bem.
Espanhol: Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
Português: Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
6. Prêmios e Títulos:
Melhor trabalho do 14º Encontro de Iniciação Científica da Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro, com trabalho “Aspectos populacionais e comportamentais de
Iguana iguana (SQUAMATA: IGUANIDAE) em uma área de restauração florestal de uma
mata ciliar periodicamente alagada em Porto Rico”. (UENF, 2009).
Vencedor do mês de julho do concurso fotográfico Year of the Lizard Photo Contest
Calendar, Partners in Amphibian and Reptile Conservation (PARC), 2012. Disponível em
http://www.parcplace.org/images/stories/YOL/YearoftheLizardCalendarJuly.pdf.
7. Produção Bibliográfica:
Capítulos de Livro
Figueiredo-de-Andrade, C.A.; Goes, D.; Kirchmeyer, J. ; Carvalho-e-Silva, S.P. (2011):
Anfíbios e Répteis na Reserva Biológica União. In: ICMBio. (Org.). Contando os Segredos
Científicos da Reserva Biológica União, 1ª Edição, pp. 42-45. Rio de Janeiro, ICMBio.
Artigos publicados
De Andrade, C.A.F.; Costa, H.C. (2009): SCINAX ALTER (NCN): PREDATION.
Herpetological Bulletin 109: 39-40.
De Andrade C.A.F.; Montoya-Ospina, R.M.; Ruiz-Miranda, C.R. (2009): Impact evaluation
of the alien species Iguana iguana (Squamata: Iguanidae) in the forest restoration of a
wetland. Jornal Brasileiro de Ciência Animal 2 (3): 1-2.
Santana, D.J.; São Pedro, V.A.; Hote, P.S.; Roberti, H.M.; Sant’Anna, A.C.; Figueiredo-de-
Andrade, C.A.; Feio, R.N. (2010): Anurans in the region of the High Muriaé River, state of
Minas Gerais, Brazil. Herpetology Notes 3: 001-010.
Figueiredo-de-Andrade, C.A.; Santana, D.J.; Carvalho-e-Silva, S.P. (2010): Distress call of a
female Hypsiboas albomarginatus (Anura, Hylidae). Herpetology Notes 3: 037-039.
Figueiredo-de-Andrade, C.A.; Santana, D.J.; Carvalho-e-Silva, S.P. (2010): Predation on
Scinax x-signatus (Anura: Hylidae) by the giant water bug Lethocerus annulipes
(Hemiptera: Belostomatidae) in a Brazilian Restinga habitat. Herpetology Notes 3: 053-054.
Figueiredo-de-Andrade, C.A.; Nogueira, C.H.O.; Pereira Junior, C.A. (2011): Filling gaps
on the distribution of Tricheilostoma salgueiroi (Amaral, 1955) in the state of Rio de
Janeiro, Brazil (Serpentes: Leptotyphlopidae). Check List 7 (4): 409-410.
Figueiredo-de-Andrade, C.A.; Montoya-Ospina, R.M.; Voltolini, J.C.; Ruiz-Miranda, C.R.
(2011): Population and behavior aspects of the alien species Iguana iguana (Linnaeus,
1758) on a restored wetland in Puerto Rico. Herpetology Notes 4: 445-451.
6
Produção técnica
De Andrade, C.A.F. (2009): Iguana-verde (Iguana iguana). Bicho da Vez - nº. 06.
Universidade Federal de Viçosa, Museu de Zoologia João Moojen (MZUFV). Publicado
online em abril de 2009. Disponível em
http://www.museudezoologia.ufv.br/bichodavez/edicao06.htm.
Figueiredo-de-Andrade, C.A.; Da Silveira, L.S. (2013): Jararacuçu: Bothrops jararacussu
Lacerda, 1884. Jornal Brasileiro de Ciência Animal 6(11): 1-4.
Figueiredo-de-Andrade, C.A.; Da Silveira, L.S. (2013): Sapo pigmeu: Rhinella pygmaea
(Myers & Carvalho, 1952). Jornal Brasileiro de Ciência Animal 6(12): 1-5.
Vitória – ES
(27) 98824-9460/3325-4415
felipevianads@gmail.com
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EDUCAÇÃO
CURSOS E TREINAMENTOS
Auditor Líder de Sistemas de Gestão Ambiental NBR ISO 14001:2015 (IRCA A17912)
Bureau Veritas. Carga horária: 42 horas, concluído em 2016/2º sem.
Interpretação das normas NBR ISO 9001:2015, NBR ISO 14001:2015, NBR ISO 45001:2018
Simples Ltda. Carga horária: 40 horas, concluído em 2018/1º sem.
Qualidade em Serviços
Fundação Getúlio Vargas – FGV. Carga horária: 15 horas, concluído em 2017/1º sem.
Restauração Florestal
Universidade Online de Viçosa – UOV. Carga horária: 60 horas, concluído em 2016/2º sem.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Gestão, fiscalização e vistorias ambientais durante a implantação de estações de produção de gás natural e do
gasoduto Gavião Caboclo Fase I. Pedreiras, Trizidela do Vale, e Lima Campos/MA. ENEVA, 2017/1º sem.
Gestão, fiscalização e vistorias ambientais durante a implantação de estações de produção de gás natural e do
gasoduto Gavião Caboclo Fase II. Trizidela do Vale/MA. ENEVA, 2017/2º sem.
Gestão, fiscalização e vistorias ambientais durante a implantação de estações de produção de gás natural e do
gasoduto Gavião Azul. Santo Antônio dos Lopes/MA. ENEVA, 2017/2º sem.
Elaboração e Execução de Estudos para o Atendimento às Condicionantes Ambientais das Licenças LAR -
GCA/CL/n°019/2015 e LI N°020/2017 – Plano de Monitoramento do Solo e Avaliação da Classificação da
Qualidade do Solo”, Linhares/ES. BRAMETAL, 2018/2º sem.
Elaboração do Programa de Monitoramento de Grandes Felinos (Panthera onca e Puma concolor) na fase de
Operação do Complexo Eólico Serra da Babilônia e Linha de Transmissão. Morro do Chapéu e Várzea
Nova/BA. RIO ENERGY, 2018/2º sem.
Visita Técnica para elaboração do Termo de Referência - Avaliação da Qualidade Ambiental dos Corpos
Hídricos da Bacia da Lagoa Imboassica. Macaé/RJ. BRK AMBIENTAL, 2018/2º sem.
Planejamento e execução das atividades de campo (permissória, diagnóstico ambiental dos meios físicos,
bióticos e socioeconômicos) e elaboração do Relatório Técnico do Estudo de Médio Impacto – EMI para
subsidiar o pedido da Licença Prévia – LP para a Atividade de Perfuração de Poço de Exploração e
Desenvolvimento de Petróleo no Bloco Exploratório REC-T-128. Catú - Recôncavo Baiano/BA. GEOPARK,
2018/1º sem.
Elaboração do Relatório de Controle Ambiental (RCA) da Atividade de Levantamento Geofísico Terrestre nos
Blocos PN-T-133 e PN-T-134, Bacia do Parnaíba/MA. ENEVA, 2018/1º sem.
Elaboração do Relatório Técnico do Projeto de Resgate de Fauna para a Atividade de Levantamento Geofísico
Terrestre nos Blocos PN-T-133 e PN-T-134, Bacia do Parnaíba/MA. ENEVA, 2018/1º sem.
Elaboração do Relatório Técnico do Projeto de Resgate de Fauna para a Atividade de Implantação do Projeto
de Desenvolvimento da Produção, do Campo de Gavião Azul – Interligação do Cluster GVA-3, Bacia do
Parnaíba/MA. ENEVA, 2018/1º sem.
Planejamento e Execução dos Serviços de Resgate, Manejo, Transporte e Tratamento de Fauna Doméstica
Encontrada nas Bases Operacionais de Candeias e Taquipe da UO-BA. Candeias e Taquipe/BA.
PETROBRÁS, 2018/2º sem.
Cargo/Função: Biólogo I
Empresa: CEPEMAR Serv. Cons. em Meio Amb. Ltda.
Atividades:
Resgate e monitoramento de fauna durante as obras do Loteamento Alphaville. Rio das Ostras/RJ, 3 meses
(2009).
Resgate e monitoramento de fauna durante nas obras de construção do Pátio Intermediário e Usina VIII na
área da VALE. Vitória/ES, 9 meses (2008).
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
• Inglês Intermediário
• Windows (7, 8 e 10), Word, Excel, Power point e Internet
• Estatística descritiva e inferencial
• Legislação ambiental
• Classificação biológica de fauna e flora
• Utilização de GPS
• CNH – B
• CRBio Nº 60.975/02
• CTF IBAMA Nº 1949549
Giancarlo Loureiro Pereira
FORMAÇÃO
Formação Ciências Biológicas (bacharel) – Escola Superior São Francisco de Assis (ESFA) –
Acadêmica: 2009/2014 – CRBio 96870/02D
Especialização em Sistema de Gestão Integrados da Qualidade, Meio Ambiente,
Segurança e Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social (SGI) - Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial (SENAC) – Conclusão em novembro de 2018.
Direção Hábil treinamentos – 8 horas – Conclusão em fevereiro de 2016.
Defensiva
Informática: Pacote Office, Adobe Photoshop, montagem e manutenção de computadores.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
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Giancarlo Loureiro Pereira
Empresa: NetST.
Cargo: Técnico em informática.
Período: Fevereiro/2011 – outubro/2011.
Principais Instalação de internet e redes, e manutenção de computadores.
Atividades:
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ANO: 2016 Elaboração do plano de manejo e autorização de supressão vegetal do Parque Eólico
de Serra da Babilônia e seu acesso externo – Rio Energy.
Obtenção de certidões de uso e ocupação de solo junto às prefeituras em municípios
do Maranhão para licenciamento de pesquisa sísmica e perfuração de poços
exploratórios de gás natural – Parnaíba Gás Natural
Execução da 3ª Campanha de monitoramento de ruído da implantação da base de
apoio a operações portuárias – Brasil Port.
Permissoria e levantamento social e econômico dos proprietários das áreas
influenciadas pelas faixas de servidão do gasoduto GASCAV – Prumo Logística Global.
Gerenciamento ambiental da implantação da base de apoio a operações portuárias
– Brasil Port.
Elaboração de relatórios de atendimento a condicionantes estabelecidas em licenças
ambientais; inspeções ambientais e treinamentos de educação ambiental a
comunidades das áreas de influência e trabalhadores das atividades referentes à
perfuração e operação de poços exploratórios de gás natural no estado do Maranhão –
Parnaíba Gás Natural.
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ANO: 2015 Execução dos programas ambientais estabelecidos no Plano de Controle Ambiental
do Reassentamento Comunidade da Demanda/MA – ENEVA.
Apoio técnico no Programa de Monitoramento Ambiental da Qualidade de Água –
Parnaíba Gás Natural.
Resgate de fauna do Levantamento Sísmico 3D Lagoa Sabiá, Linhares/ES –
Petrobrás.
ANO: 2013 Apoio técnico em monitoramento de Avifauna e Mastofauna nas áreas de influencias
das atividades da Fíbria, no município de Nanuque/MG.
Apoio técnico no monitoramento da Lepidópterofauna na LT 600 KV CC Coletora,
Porto Velho – Araraquara.
ANO: 2012 Monitor do setor de educação ambiental do Museu de Biologia Mello Leitão:
ministrando visitas guiadas nas dependências da instituição e participações em eventos.
ANO: 2011 Instalação de internet via rádio e cabos em rede na sede e distritos do município de
Santa Teresa – ES. Manutenção de computadores.
ANO: 2007 a 2010 Manutenção preventiva e corretiva de comandos e equipamentos elétricos (ponte
rolante, painel elétrico, motores elétricos, instalações elétricas, máquinas de solda, etc.).
CURSOS E EVENTOS
Gestão Ambiental como Instituto de Educação Tecnológica - IETEC (6 hrs, concluído em julho/2016).
Elemento Estratégico
Curso de Extensão em Faculdade Redentor (5 hrs, concluído em junho/2016).
Atualização da NBR/ISO
14001 – Versão 2015
Curso de Extensão em Faculdade Redentor (5 hrs, concluído em junho/2016).
Atualização da NBR/ISO
9001 – Versão 2015
Planejamento, Manejo e Agência Nacional de Águas – ANA (40 hrs, concluído em janeiro/2016)
Gestão de bacias
Monitoramento da Agência Nacional de Águas – ANA (40 hrs, concluído em janeiro/2016).
Qualidade da Água de
Rios e Reservatórios
Captura e Contenção de Instituto de Ensino, Pesquisa e Preservação Ambiental Marcos Daniel – IMD
Animais Selvagens (16 hrs, concluído em outubro/2013).
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TRABALHOS PUBLICADOS
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CURRICULUM VITAE
DADOS PESSOAIS
E-mail: luccas099@hotmail.com.br
DOCUMENTAÇÃO
CPF: 129742977-06
CRBio: 111649/02D
ESCOLARIDADE
3º Grau - Completo
Especialização em Zoologia.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Dedicação exclusiva
Dedicação exclusiva
Dedicação exclusiva
Dedicação exclusiva
Dedicação exclusiva
Dedicação exclusiva
Dedicação exclusiva
Empresa: Bioma
Atuação: Biólogo (Consultor) – Herpetofauna / Resgate de fauna na BR-262.
ATOL, ATERPA, Domingos Martins, ES.
Dedicação exclusiva