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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA


SECRETARIA DA INDÚSTRIA,COMÉRCIO
E MINERAÇÃO

PROGRAMA
LEVANTAMENTOS
GEOLÓGICOS BÁSICOS
DO BRASIL

MAPAS

GEOLÓGICO E DE RECURSOS
MINERAIS
ESTRUTURAL

PROJETO Escala 1:200.000

EXTREMO SUL DA BAHIA


Estado da Bahia

Salvador
2002 CPRM
Serviço Geológico do Brasil
RESUMO

A área do Projeto Extremo Sul da Bahia (Convênio CBPM - CPRM), na qual foi realizado
levantamento geológico básico na escala 1:100.000, está inserida no segmento nordeste da Faixa de
Dobramentos Araçuaí, de idade neoproterozóica.
As informações obtidas pela aerogeofísica e pelo mapeamento geológico, com o suporte de análises
petrográficas, químicas e geocronológicas, permitiram reconhecer dois compartimentos tectono-
estratigráficos: a infra-estrutura, caracterizada por gnaisses migmatíticos paleoproterozóicos (2130Ma –
U/Pb-SHRIMP, em zircões), intrudidos, sucessivamente, por granitos calcialcalinos de alto K de 880Ma
(U/Pb-SHRIMP, em zircões) e enxame de diques máficos; e a supra-estrutura, definida pelo Grupo Macaúbas
(formações Chapada Acauã, glaciogênica, e Salinas, pós-glacial) e Complexo Jequitinhonha.
Os gnaisses kinzigíticos do Complexo Jequitinhonha compreendem três conjuntos faciológicos e são
intrudidos por uma plêiade de rochas granitóides, as quais estão organizadas em quatro grupamentos, com
base nas feições de deformação e quimismo em: sintectônicas (tipo S), sin a tarditectônicas (tipo S), tardi a
pós-tectônicas (tipos I e S) e pós-tectônicas (tipo I); todos eles aluminosos e com assinatura calcioalcalina de
alto K.
A análise geométrica e cinemática dos dados estruturais, logrou identificar três domínios: Domínio 1,
caracterizado por zonas de cisalhamento transpressionais, orientadas NW-SE, e cavalgamentos associados,
configurando uma megaestrutura tipo hemiflor positiva; Domínio 2, onde concentram-se zonas de
cisalhamento transcorrentes sinistrais e dextrais, orientadas NE-SW; e Domínio 3, caracterizado por dobras
polifásicas com estilos e orientações variadas.
O principal resultado obtido pelo Projeto, além do cadastramento de 131 jazimentos minerais
inéditos, foi a seleção de 17 áreas indicadas para trabalhos de prospecção complementares, sobretudo para
rochas ornamentais e grafita, os bens minerais mais importantes da área. Os primeiros, já com algumas lavras
bem estabelecidas, além de potencialidades para sua expansão; e a grafita com indicações promissoras, que
apontam para uma definição futura de reservas que poderão alavancar o estado da Bahia para a posição de
expressivo produtor.
A garimpagem de gemas encontra-se quase inteiramente desativada.
Destacam-se, finalmente, os extensos depósitos de argila plástica ou mista, nas várzeas dos
principais rios da região, e a presença de argila do tipo refratário no Grupo Barreiras.
ABSTRACT

The area of the Extremo Sul da Bahia Project (CBPM – CPRM Covennant), in which was realized an
1:100.000 scale geologic survey, is within the northeastern sector of Araçuaí Fold Belt of Neoproterozoic
age.
The aerogeophysical and geologic data, supported by petrographic, geochemical and geochronologic
analyses, recognized two tectono-stratigraphic compartments: the infrastructure characterized by
Paleoproterozoic migmatitic gneisses (2,130 Ma – U/Pb – SHRIMP in zircons), successively intruded by high
K calc -alkaline granites (880Ma, U/Pb SHRIMP in zircons) and mafic dike swarms; and the supra-structure,
composed by the Macaúbas Group (glaciogenic Chapada Acauã Formation, and post-glacial Salinas
Formation) and the Jequitinhonha Complex.
The kinzigitic gneisses of this unit are distributed into three faciologic assemblages and are intruded
by an assortment of granitoid rocks. These rocks, taking into account their deformational and chemical
features, are organized into four groups: syn-tectonic (S – type), late-to post-tectonic (S and I – type), and
post-tectonic (I-type); all of them are aluminous and with high-K calc -alkaline signature.
The geometric and kinematic signature of the structural data, determind a three-fold division: Domain
1, characterized by NW – SE transpressional shear zones and associated thrusts, outlining a positive hemi-
flower structure; Domain 2, where are concentrated NE – SW, dextral and sinistral strike-slip shear zones;
and Domain 3 caracterized by polyphasic folds with several styles and orientations.
The main result obtained by the Project, besides the catalloguing of 131 unknown mineral
occurrences, was the selection of 17 areas indicated for complementary prospecting works, mainly in relation
to dimension stones and graphite, the most important mineral commodities of the project area. The former
has some active mines, besides potential for their expansion; and the latter, with promising indications that
point to a definition of future reserves, which may push the state of Bahia to the position of an expressive
graphite producer. The exploitation of acquamarine by washings, is almost completely inactive. Finally are
outstanding the deposits of plastic or mixed clay, in the flood plains of the main rivers of the region, and the
presence of refractory type clay in the Barreiras Group.
1
INTRODUÇÃO

Vários fatores motivaram a execução do Projeto Extremo Sul da Bahia, através de convênio entre a
CBPM-Companhia Baiana de Pesquisa Mineral e a CPRM-Serviço Geológico do Brasil: (i) a carência de
informações geológicas da área, sobre a qual a maioria dos dados disponíveis remonta à década de 70, apesar
de algumas recentes pesquisas realizadas, principalmente sobre rochas granitóides (e.g. Celino, 1999); (ii) a
inexistência de um diagnóstico do potencial econômico-mineral para a área em questão, a fim de estabelecer
elementos que permitam ações governamentais eficazes, no que concerne ao aproveitamento e fiscalização
da produção desses bens minerais e (iii) a realização do Projeto Leste de Minas (convênio CPRM – Governo
do Estado de Minas Gerais), cujas conclusões mais relevantes indicam a alta potencialidade econômica da
região, geologicamente análoga e limítrofe com o extremo sul baiano, para minerais e rochas industriais,
pedras coradas e pedras ornamentais.
O presente texto explicativo e os mapas anexos (Geológico e de Recursos Minerais e Estrutural)
apresentam os resultados obtidos pelo levantamento geológico básico na escala 1:100.000, executado em
uma área aproximada de 20.130 km2 na região extremo sul do Estado da Bahia (figura 1.1.a). Esta área,
situada entre os paralelos 16º00’ e 18º00’ e entre o meridiano 39º30’ e a divisa com o Estado de Minas
Gerais, está coberta, total ou parcialmente, por dez folhas topográficas 30’x 30’ e abrange terras de dezenove
municípios (figura 1.1.b).
A área enfocada pelo projeto abrange dois tipos de relevo: um, com morfologia de tabuleiros com
mergulho suave em direção ao litoral, corresponde ao Grupo Barreiras, e o outro, colinoso a serrano com
alguns morros tipo pão-de-açúcar, é designado pelas rochas pré-cambrianas. Seus cursos d’água pertencem a
duas grandes bacias hidrográficas: a do rio Jequitinhonha, a norte, e a do rio Mucuri, ao sul, além de três
outras bacias menores, referentes aos rios Buranhém, Jucuruçu e Alcobaça.
O clima da região no geral é subúmido, com médias de precipitação anual entre 800 e 1500mm,
gradando a semi-árido no extremo noroeste, no vale do rio Jequitinhonha. Devido às intensas atividades
antrópicas, quase sempre predatórias, a vegetação exibe uma paisagem homogeneizada, com extensas
pastagens e áreas de cultivo, e a ocorrência eventual de pequenos agrupamentos residuais da floresta tropical
primitiva.
O marco inicial do Projeto Extremo Sul da Bahia foi o levantamento aerogeofísico (CBPM/LASA,
2001) executado segundo linhas de vôo EW espaçadas em 500 metros, com registros magnetométricos
tomados a cada 8 metros e os gamaespectométricos a cada 50 metros.
Ao longo do mapeamento geológico foram descritos 957 afloramentos e cadastradas 183 ocorrências
minerais, 131 das quais inéditas. Das 775 amostras de rochas coletadas, 330 foram analisadas
petrograficamente, 118 destinaram-se a análises químicas e 10 foram submetidas a determinações
geocronológicas.
Os capítulos seguintes deste relatório abordam o contexto geológico regional (capítulo 2), a
organização estratigráfica proposta para a área (capítulo 3) e os dados estruturais e proposição de um modelo
evolutivo (capítulo 4). O capítulo 5 discorre sobre os recursos minerais e, por fim, o capítulo 6 lista,
sucintamente, as conclusões mais importantes.
Além deste texto explicativo e mapas anexos, serão apresentadas as bases de dados referentes aos
afloramentos descritos (AFLO), aos estudos petrográficos realizados (PETR) e aos jazimentos minerais
cadastrados (META); assim como os relatórios temáticos relativos à Litogeoquímica e à Aerogeofísica.
Todos os produtos e informações acima relacionados serão disponibilizados também em CD-ROM,
para cujo armazenamento de dados e geoprocessamento utilizou-se os sistemas ARCVIEW-3.2 e GEOEXP/
programa Exibe.
2
CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL

A área do Projeto Extremo Sul da Bahia situa-se no segmento nordeste da Faixa de Dobramentos
Araçuaí (Almeida, 1977), do Neoproterozóico, localizada no sudeste do Brasil (figura 2.1). Essa faixa
correlaciona-se, e tem continuidade na África, com o West Congo Belt (Neves & Cordani, 1991; Pedrosa-
Soares et.al. 1992 e 2001; Trompete, 1994 e 1997; Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos, 2000), os
quais constituem o Orógeno Aracuaí-Oeste Congolês, uma megaestrutura brasiliana/pan-africana confinada a
uma reentrância do paleocontinente (Cráton do) São Francisco – (Cráton do) Congo, do Super-continente
Rodínia, hoje desmembrada em consequência da abertura do oceano Atlântico (figura 2.2).
A Faixa Araçuaí é um cinturão de dobras e empurrões que margeia as bordas leste e sudeste do
Cráton do São Francisco, estruturada em forma de arco com concavidade dirigida para sul (figura 2.1). É o
orógeno mais setentrional do sistema de orógenos brasilianos pertencentes à Província Mantiqueira (Almeida
et al. 1977), que se estende até o extremo sul do Brasil. Correlaciona-se e conecta-se a sul com a Faixa
Ribeira (Almeida et al., 1973).
O limite entre essas duas faixas situa-se à altura do paralelo 21°S, que baliza a protuberância
meridional do Cráton do São Francisco, e corresponde a uma suave inflexão da direção das estruturas
regionais das duas faixas: N-S/NNE-SSW na maior parte da Faixa Araçuaí e NE-SW na Faixa Ribeira
(figura 2.2) (Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos, 2000; Pedrosa-Soares et al., 2001).
Empurrões dúcteis de direção geral NS e mergulhos fracos a moderados para E assinalam o limite da
Faixa Araçuaí com o embasamento arqueano-paleoproterozóico e as coberturas neoproterozóicas (Grupo
Bambuí) do Cráton do São Francisco.
A parte mais externa da curvatura setentrional e a borda nordeste da Faixa Araçuaí são palco de
empurrões de baixo a médio ângulo com vergência para N, NE e NW e, principalmente no último setor, de
cisalhamentos dúcteis transcorrentes dextrais de direção NW-SE e WNW-ESE, alguns daqueles e destes
afetando exclusivamente a infra-estrutura da faixa, ou seja, a borda do Antepaís do São Francisco (Alkmin et
al. 1993). Algumas dessas estruturas, podem definir o limite Faixa Araçuaí-Cráton do São Francisco, como o
empurrão NW-SE vergente para NE que subdivide a bacia sedimentar do Rio Pardo, nas sub-bacias sul
(faixa) e norte (cráton). Contudo, no restante do domínio, o limite faixa-cráton é motivo de disputa, a rigor
desconhecido, em virtude de também ser desconhecido até onde se estendeu para norte o retrabalhamento
tectônico brasiliano e consequentemente o rejuvenescimento dos sistemas isotópicos radioativos, sobre o
paleocontinente (cráton do) São Francisco.
Os primórdios da evolução da Faixa Araçuaí relacionam-se a um evento extensional iniciado na
transição Mesoproterozóico-Neoproterozóico. No Cráton do São Francisco, o fraturamento precoce é
marcado pelos enxames de diques básicos das regiões de Ilhéus-Olivença (Bahia) e do Espinhaço Meridional
(Minas Gerais), datados em 1.100-1.000Ma (Ar/Ar; Renné et al.,1990) e 906Ma (U/Pb; Machado et al.,
1989) respectivamente.
Segundo Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos, (2000) e Pedrosa-Soares et al. (2001), autores
de duas excelentes sínteses sobre a Faixa Araçuaí, nas quais se baseia este texto, seguiu-se a abertura de um
rifte continental, devido à ascensão de uma pluma mantélica (Correa-Gomes & Oliveira, 1997), onde
depositaram-se as unidades proximais pré-glaciais e glacia is de ambientes fluvial e marinho raso do Grupo
Macaúbas (Moraes & Guimarães, 1930).
O rifte Araçuaí evoluiu para uma bacia oceânica, com a deposição das seguintes unidades do Grupo
Macaúbas: 1) extensivos sedimentos glaciomarinhos, na fase transicional rifte-margem passiva, cujos zircões
detríticos com idades U/Pb (SHRIMP)de 1.000-950Ma (Pedrosa-Soares et al., 2000), indicam idade máxima
desses sedimentos de 950Ma; 2) unidades pós-glaciais transgressivas distais do estágio de margem passiva
referidas como Formação Salinas, definida por uma sequência turbidítica de areia -lama de mar profundo; e
por uma sequência vulcano-sedimentar de fundo oceânico (Fácies Ribeirão da Folha).
Os basaltos de fundo oceânico da Fácies Ribeirão da Folha apresentam afinidades geoquímicas com
ofiolitos neoproterozóicos e têm idade Sm/Nd (isócrona – rocha total) de ca. 816Ma (Pedrosa-Soares et al.,
1998), enquanto escamas sintectônicas de rochas ultramáficas empurradas sobre a referida fácies têm idade
Sm/N (isócrona-rocha total) de ca. 800Ma (Pedrosa Soares et al., 1992). Essas idades também marcam a
plenitude do estágio de margem passiva/fundo oceânico da bacia Araçuaí, enquanto a Facies Ribeirão da
Folha assinala uma zona de sutura balizada pelo meridiano 42°WGr, entre os paralelos 17°S e 19°S
(Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos, 2000; Pedrosa-Soares et al., 2001) e relacionada ao fechamento
do Oceano Adamastor-Brazilide (Dalziel, 1997). A abertura dessa bacia oceânica teria sido acomodada
principalmente pelos aulacógenos contemporâneos Paramirim e Sangha (Pedrosa-Soares et al., 1992 e 1998;
D’Agrella -Filho et al., 1998) (figura 2.2).
As unidades pré-glaciais e glaciais do Grupo Macaúbas estão metamorfisadas na facies xisto verde
baixo a fácies anfibolito, enquanto na sua unidade pós-glacial (Formação Salinas) o metamorfismo regional é
típico da fácies anfibolito.
A Faixa Araçuaí também engloba outras unidades litoestratigráficas, admitidas como
neoproterozóicas: Complexo Jequitinhonha, Complexo Paraíba do Sul, Grupo Dom Silvério, Formação
Capelinha e Grupo Rio Doce.
O Complexo Jequitinhonha ((Almeida & Litwinski, 1984), que aflora no nordeste da Faixa Araçuaí,
é um conjunto de paragnaisses kinzigíticos (lato sensu) em graus variados de migmatização, com
intercalações de grafita gnaisse e subordinadamente quartzito, rocha calcissilicática e quartzo-feldspato
gnaisse. As relações de campo e os protólitos em comum sugerem tratar-se de um equivalente estratigráfico
da Formação Salinas, em grau metamórfico mais elevado, fácies anfibolito alto a granulito. As idades
modelo Sm/Nd Tdm na faixa 1,73-1,61Ga (Celino, 1999), em acordância com aquelas da Formação Salinas
no intervalo 1,71-1,20Ga (Pedrosa-Soares, 2001, com. verbal), reforçam a correlação estratigráfica entre as
duas unidades, e, em consequência, a admissão do Complexo Jequitinhonha como sequência de margem
passiva neoproterozóica (Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos, 2000).
O Complexo Paraíba do Sul (Ebert, 1968) aflora nos domínios sul e sudeste da Faixa Araçuaí, e
consiste numa assembléia de rochas metamórficas das fácies anfibolito alto e granulito (Pinto et al., 1997;
Pedrosa-Soares et al. 2001). O domínio da facies anfibolito alto, mais amplo, é constituído por um conjunto
de biotita paragnaisses kinzigític os (lato sensu) e intercalações de litótipos subordinados, idênticos àqueles
que constituem o Complexo Jequitinhonha. O domínio granulítico consiste de charnoenderbito e enderbito
intercalados com rocha calcissilicática granulítica, anfibolito gnaisse, quartzo-feldspato gnaisse
(metavulcanito?) e granada-cordierita-silimanita gnaisse. É muito provavelmente correlacionado com o
Complexo Jequitinhonha (Pinto et al., 1997), ou seja, também é parte da margem passiva neoproterozóica
Araçuaí (Pedrosa-Soares et al., 2001).
O Grupo Dom Silvério é uma sequência vulcano-sedimentar oceânica, metamorfizada na fácies
anfibolito, similar à Facies Ribeirão da Folha (Formação Salinas) e, como esta, contém escamas de rochas
metaultramáficas (Cunningham et al., 1998). Recente mapeamento geológico realizado pela CPRM, no
Projeto Leste (Klumb & Leite, 1999; Ribeiro, 1999; Silva, 1999) mostra a conexão geográfica entre essas
duas unidades distais da Faixa Araçuaí, o que reforça a correlação estratigráfica entre elas.
A Formação Capelinha (Grossi-Sad et al., 1993) consiste de grauvaca, pelito e arenito
metamorfisados na fácies anfibolito. Segundo Pedrosa-Soares (1995), pode representar um depósito
relacionado ao fechamento da bacia Araçuaí.
O Grupo Rio Doce compõe-se de uma unidade inferior carbonato-arenoso-pelítica e uma unidade
superior arenosa, ambas metamorfisadas nas fácies xisto verde a anfibolito (Pinto et al., 1997). Segundo
esses autores, a primeira unidade parece ser correlacionada à Formação Salinas e a segunda à Formação
Capelinha.
Granitóides I, pré-colisionais a sincolisionais, datados entre 594 ± 6Ma (U/Pb, zircão; Nalini, 1997)
e 575 ± 2Ma (Pb/Pb, zircão; Noce et al., 2000), constituem um arco magmático calcialcalino a leste do
meridiano 42°WGr e paralelo à sutura de direção submeridiana, marcada pelos remanescentes ofiolíticos,
desenvolvido numa margem continental ativa e relacionado a uma subducção tipo B (Pedrosa-Soares &
Wiedemann-Leonardos, 2000; Pedrosa-Soares et al., 2000).
Granitóides S, sincolisionais, e I e S, tardicolisionais, apresentam idades na faixa 591 ± 2Ma (Pb/Pb,
zircão, Noce et al., 2000) a 560Ma (U/Pb-SHRIMP, neste trabalho, Silva & Armstrong, 2002), intervalo que
também delimita o período orogênico principal que gerou deformação e metamorfismo/anatexia com
polaridade E-W e N-S, a primeira com vergência centrífuga e o segundo com zoneamento centrípeto da
temperatura crescente, isto é, dirigido para o domínio interno do orógeno (figura 2.2).
Granitóides pós-colisionais tipo S, com idade de 530 ± 8Ma (Pb/Pb, zircão; Basílio et al., 1998) e
tipo I, datados em 519 ± 2Ma e 503 ± 9 Ma (Pb/Pb, zircão; Noce et al., 2000) registram um novo e último
episódio magmático tardi-orogênico, já no Cambriano, entre 538-490Ma, relacionado ao colapso final do
Orógeno Araçuaí (Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos, 2000), que antecedeu brevemente a
consolidação da Plataforma Sul-Americana e a aglutinação do Supercontinente Gondwana.
A Faixa Araçuaí inclui um embasamento pré-Neoproterozóico, também afetado pelas deformações e
metamorfismo brasilianos. A infra-estrutura do orógeno, representada por terrenos arqueano, paleopro-
terozóico e mesoproterozóico, está exposta principalmente ao longo da sua borda ocidental e no seu setor
sudoeste, balizado pelo Núcleo de Guanhães. Ortognaisses paleoproterozóicos (e granitos pré-tectônicos
cedoneoproterozóicos) da infra-estrutura ocorrem também no segmento nordeste do orógeno, na região de
Salto da Divisa-Itagimirim-Eunapólis. Os terrenos arqueano-paleoproterozóicos da borda do antepaís da
faixa (Cráton/Antepaís do São Francisco), na Bahia, também estão afetados pelo retrabalhamento orogênico
brasiliano.
3
ESTRATIGRAFIA

A área do Projeto Extremo Sul da Bahia está inserida no domínio oriental da Faixa de Dobramentos
Araçuaí (Almeida, 1977), integrante da Província Mantiqueira.
As rochas proterozóicas que ali afloram constituem a infra-estrutura (gnaisses migmatíticos e
granitóides pré-tectônicos) ou pertencem à supra-estrutura (Grupo Macaúbas e Complexo Jequitinhonha)
dessa faixa dobrada. Ocorrem também quatro conjuntos de rochas granitóides intrusivas, agrupadas segundo
sua época de colocação em relação à deformação de idade brasiliana: sin, sin a tardi, e tardi a pós-tectônicos,
todos neoproterozóicos, e os pós-tectônicos do Cambriano Inferior; alé m das formações superficiais
cenozóicas, cujo destaque é o Grupo Barreiras, que recobre cerca de trinta por cento da área total do projeto.
A ordenação estratigráfica aqui proposta (quadro 3.1), fundamenta-se nas observações efetuadas ao
longo dos trabalhos de campo e nas informações contidas em levantamentos geológicos sistemáticos (Silva
Filho et al., 1974; Pinto et al., 1997) e trabalhos técnico-científicos (e.g. Pedrosa Soares et al., 1999)
realizados.
Em relação aos dados geocronológicos, utilizou-se apenas as idades obtidas pelos métodos U/Pb
(diluição e SHRIMP), Pb/Pb (evaporação) e Sm/Nd (idades-modelo TDM).
A distribuição geográfica e relações de contatos dessas unidades estratigráficas são apresentados no
mapa geológico simplificado da figura 3.1.

3.1 Infra-estrutura da Faixa Araçuaí

Neste trabalho adota-se o termo infra-estrutura da Faixa Araçuaí no mesmo sentido de Moraes Filho
(1999), que inclui sob essa denominação as rochas gnáissico-graníticas paleoproterozóicas envolvidas na
evolução desse orógeno, que ocorrem nos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.

3.1.1 Ortognaisses migmatíticos

No extremo norte da área aflora um conjunto de gnaisses migmatíticos, que representam aquela
infra-estrutura, e, como mostra a figura 3.2, estão em contato quase sempre tectônico com os representantes
do Grupo Macaúbas e do Complexo Jequitinhonha.
Esses gnaisses são cinza, médios a grossos, com quartzo, feldspatos, biotita e hornblenda nem
sempre presente. Sua composição varia de granodiorito a granito e sienito, com predominância dos dois
primeiros.
Apresentam bandamento sempre bem definido, pela alternância de bandas de diferentes composições
ou de distintas granulometrias. Em alguns locais mostram dobras isoclinais apertadas, com pla nos axiais
paralelos ao bandamento gnáissico.
São comuns as feições de migmatização denunciada pelos veios leucossomáticos quartzo-
feldspáticos, dispostos paralelos ao bandamento gnáissico, e pelas salbandas melanossomáticas de biotita
também deformadas.
O principal afloramento dessa unidade está em uma pedreira abandonada situada nas imediações da
cidade de Eunápolis, de cujo granodiorito gnáissico foi obtida idade U/Pb-SHRIMP de 2.130Ma (Silva &
Armstrong, 2002). Essa rocha apresenta também a mais antiga idade modelo TDM registrada na área, ca.
2.750Ma (Pimentel & Rodrigues, 2001), com valores negativos de εNd entre –33,46 (t = o) e –8, 39 (t =
2.130Ma).
3.1.2 Granitóides pré-tectônicos

São dois os corpos de rochas granitóides designados pré-tectônicos, considerados intrusivos nos
gnaisses migmatíticos paleoproterozóicos (mapa geológico – anexo I e figura 3.2). Eles conformam os
maciços de Itagimirim e da Serra do Bogó, que sobressaem no relevo regional. Este último prolonga-se para
oeste, até a cidade de Salto da Divisa (Minas Gerais), já fora da área, onde está sua exposição mais
representativa, no leito do rio Jequitinhonha.
Neste afloramento, ocorre monzogranito cinza, foliado, médio a grosso, localmente porfirítico, com
fenocristais de feldspato potássico, com tamanho médio de 2-3cm. Abrange xenólitos de gabronorito foliado
e de gnaisse granodiorito-tonalítico migmatítico, às vezes com granada. Esse conjunto está cortado por
diques básicos de composição gabróica anfibolitizados, finos a médios, orientados quase sempre na direção
N15°W.
Ainda nessa exposição, o monzogranito registra um notável exemplo de estrutura em hemiflor
positiva, relacionada à cinemática transcorrente/transpressiva dextral de direção NW-SE que afetou o arco
setentrional da Faixa Araçuaí.
Por seu lado, o maciço de Itagimirim apresenta maior variedade textural, quanto ao tamanho dos
grãos, mas a composição dos ortognaisses flutua entre sieno e monzogranito. De mesmo modo ocorrem os
xenólitos de rochas básicas e de gnaisses migmatíticos, além dos diques básicos anfibolitizados.
Para norte, devido a cisalhamento, esses diques estão reorientados segundo os planos de deformação
do ortognaisse monzogranítico, o que dá ao conjunto milonítico aspecto de gnaisse bandado.
Segundo Teixeira (2002), esses granitos são metaluminosos, calcialcalinos de alto potássio, (=
subalcalinos), com acentuado desvio composicional na direção do trend alcalino, do tipo I, evoluídos o
suficiente para mascarar a possível ascendência mantélica. É possível que sejam produtos de fusão parcial de
uma crosta eminentemente ígnea.
Para o maciço de Itagimirim obteve-se idade-modelo TDM de 2.034Ma e εNd (0) = -19,80 (Pimentel
& Rodrigues, 2001). E o corpo Serra do Bogó-Salto da Divisa apresentou idades modelo TDM de 1.590Ma,
com εNd variando entre –15,34 (t = 0) e –4,46 (t= 880Ma), (Pimentel & Rodrigues, 2001) e U/Pb-SHRIMP
de 880Ma (Silva & Armstrong, 2002). Esta idade de cristalização permite associar a colocação dessas rochas
granitóides a episódio anorogênico, relacionado ao começo do estágio extensional responsável pela
fragmentação do Supercontinente Rodínia e abertura do rifte Araçuaí.

3.1.3 Diques básicos

Estão restritos à infra-estrutura da Faixa Araçuaí, intrusivos nos gnaisses paleoproterozóicos e nos
granitóides pré-tectônicos, o que lhes confere idade máxima de 880Ma.
Têm espessura variável, entre 0,50m e 2,0m (por isso, não são cartografados), e direção preferencial
em torno de N15°W, embora ocorram em outras direções. Trata-se de diabásios/gabros, finos a médios,
deformados, anfibolitizados.
Segundo Teixeira (2002), esses diques representam uma mistura entre líquido e sólidos cumuláticos,
com importante assimilação de material crustal, o que impede definir com clareza sua linhagem
petrogenética. Essa contaminação crustal é ratificada pelo alto teor de Nd (117ppm) assinalado em amostra
de afloramento de Salto da Divisa. Pimentel & Rodrigues (2001) obtiveram idade-modelo TDM de 1330Ma
nessa mesma amostra.

3.2 Supra-estrutura da Faixa Araçuaí

A supra-estrutura é definida pelo Grupo Macaúbas, representado pelas formações Chapada Acauã e
Salinas e pelo Complexo Jequitinhonha, um equivalente estratigráfico de mais alto grau metamórfico da
última formação.
3.2.1 Grupo Macaúbas

Constitui uma faixa de direção WNW-ESE, com largura média de 20km, no extremo norte da área
(figura 3.3). Esta faixa de terreno adentra-se um pouco em Minas Gerais, para oeste, e para leste se projeta de
forma contínua além do paralelo 39º30’WGr.
Desde o primeiro mapeamento geológico sistemático da região, realizado na escala 1:250.000 pelo
Projeto Sul da Bahia (Convênio DNPM-CPRM, 1974), o trato geológico em questão é considerado ora como
pertencente ao Supergrupo Espinhaço e/ou ao Mesoproterozóico (e.g., Silva Filho et al., 1974 – no citado
projeto; Barbosa & Dominguez, 1996), ora como constituinte do Grupo Macaúbas (Moraes & Guimarães,
1930), do Neoproterozóico (e.g., Projeto Radambrasil – Silva et.al., 1987; Moraes Filho, 1999).
Os dados obtidos neste trabalho não deixam dúvida de que se trata do Grupo Macaúbas, representado
por uma unidade litoestratigráfica glacial, a Formação Chapada Acauã, e outra pós-glacial, a Formação
Salinas, conforme a subdivisão estratigráfica proposta por Noce et al., (1997).
A área de distribuição da Formação Chapada Acauã é restrita à borda norte da zona de ocorrência
do Grupo Macaúbas, onde constituí uma faixa de direção WNW-ENE e largura média de 3 km, com relevo
de colinas alinhadas naquela direção (mapa geológico – anexo I e figura 3.3). Limita-se a norte com
ortognaisses migmatíticos do Riaciano, em geral por meio de zonas de cisalhamento transcorrentes dextrais
orientadas segundo WNW-ESE, enquanto a sul mantém contatos gradacionais e localmente por falhas, com a
Formação Salinas. A área de ocorrência da unidade tem assinatura geofísica caracterizada por expressivos
alinhamentos magnéticos orientados WNW-ESE.
O metadiamictito, descrito pela primeira vez na região mapeada, é a rocha típica, embora não a mais
abundante, da Formação Chapada Acauã, e também importante por confirmar a presença do Grupo
Macaúbas na área.
Excelente exposição de metadiamictito ocorre a 3 km a sudeste de Itagimirim, próximo à sede da
fazenda Itacira. Apresenta matriz cinza, fanerítica fina, xistosa, arenosa, constituída por quartzo (42-66%),
feldspato (0-15%), biotita (8-18%) e moscovita (10-22%), além dos acessórios magnetita (até 3%), granada,
turmalina e traços de esfeno, apatita e raramente malaquita. Contém também quase invariavelmente
carbonato, com a calcita chegando a impregnar até 5% da matriz. Esta, suporta clastos de dimensões que
variam de grânulos até 12 centimetros, embora possam atingir cerca de 1 metro de comprimento. Os clastos
são, em sua maioria, alongados e orientados segundo a xistosidade da matriz, e compostos de ortognaisse,
biotita gnaisse fino, quartzo, quartzito calcífero com ou sem granada, metacalcário e rocha calcissilicática (na
ordem crescente de frequência). Intercalado neste diamictito ocorre camada de granada- mica branca -biotita
xisto com espessura métrica, fino e estratificação milimétrica bem preservada. A sul desse local, esses xistos,
muito semelhantes à matriz dos metadiamictitos, predominam e mostram aparente interdigitação com estas
rochas. Intimamente associados a esse conjunto ocorrem quartzito impuro com grunerita e óxidos de ferro
disseminados, formação ferrífera com bandamento tosco, composta de quartzo, hematita e grunerita,
quartzito fino ou chert e rocha calcissilicática com bandas claras quartzosas e bandas escuras constituídas por
almandina, tremolita, magnetita e biotita.
Quartzitos e rochas calcissilicáticas, seguidos de micaxistos são as rochas dominantes da Formação
Chapada Acauã na área estudada.
As primeiras rochas afloram na margem leste da rodovia BR-101, a cerca de 2km a norte de
Itagimirim. Em um espesso pacote alternam-se quartzito puro, quartzito sericítico, quartzito grafitoso,
quartzito com grafita fracamente disseminada e concentrada em níveis de espessuras milimétrica a
centimétrica e sericita-quartzo xisto. Sericita-muscovita-quartzo xisto (quartzito micáceo cisalhado/xistifica-
do) também ocorre na rodovia BA-275, a cerca de 5 km a oeste de Itagimirim.
Rochas calcissilicáticas constituem boa exposição em uma pequena cachoeira a cerca de 2km a sul
da rodovia BA-275, após percorridos 13km no sentido oeste, a partir de Itagimirim. A rocha calcissilicática é
creme esbranquiçada, e avermelhada a castanho pela alteração, média a fina, quartzosa, com bandas
irregulares acinzentadas ricas em minerais ferro-magnesianos. Estratificação cruzada diagonal de pequeno
porte ocorre em alguns níveis. Vênulas de quartzo, inclusive do tipo tension gash, recortam a rocha. Quartzo
(58%), plagioclásio (15%), diopsídio (15%) alterado para anfibólio (7%), magnetita+sulfeto (5%) e traços de
calcita, apatita e esfeno compõem uma amostra de rocha calcissilicática.
Um bom afloramento dos xistos situa-se no córrego Ribeira, fazenda Dendê, limite norte da área e a
cerca de 15km a leste de Salto da Divisa (MG). Destaca-se um biotita-mica branca-quartzo xisto com
disseminações de agregados milimétricos de granada e contendo cianita concentrada em níveis de espessuras
milimétricas até 3cm. A cianita forma cristais de até 12cm de comprimento, está em equilíbrio com a grana-
da e orienta-se em ângulos variados nos citados níveis, embora tenda a se alinhar em alto rake. Os níveis de
cianita são, em geral, paralelos ou subparalelos à foliação principal dos xistos, denotando um estilo de dobras
isoclinais a muito apertadas, fato confirmado em algumas partes do afloramento por marcadores quartzosos
dobrados nos estilos citados.
Além do mais, existe uma gradação de oeste para leste, deste xisto com cianita para granada-biotita-
mica branca-quartzo xisto (metarenito feldspático e/ou metagrauvaca xistificada) e dele para granada-mica
branca-magnetita-quartzo xisto, este caracterizado pela disseminação marcante de cristais euédricos de
magnetita com até cinco milímetros de diâmetro. No mesmo local também ocorre uma variedade de granada-
mica-branca-cianita-biotita xisto,grosso, “caroçudo”, com nódulos de 1 a 5cm de diâmetro ricos em grandes
palhetas de biotita.
Num intervalo de 1km para SSW a partir do último local afloram rocha calcissilicática bandada
(quartzo, granada, diopsídio, epidoto, tremolita e cianita) e magnetita-epidoto-quartzito gnaissificado.
As paragêneses minerais encontradas nos diversos litótipos da Formação Chapada Acauã indicam
metamorfismo regional na fácies xisto verde mais alto e principalmente na fácies anfibolito.
A Formação Chapada Acauã compõe-se de sedimentos glaciomarinhos depositados no estágio
transicional rifte a margem passiva da bacia Araçuaí (Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos, 2000;
Pedrosa-Soares et al., 2001). Ao discorrer sobre o ambiente de sedimentação da formação, Pedrosa-Soares &
Pedreira (1996) ressaltam que os metadiamictitos sustentados por matriz micácea ou quartzosa se
assemelham a turbiditos TA, depositados por fluxo de detritos e correntes de alta densidade, enquanto os
quartzitos com metapelitos intercalados representariam turbiditos TB e TC, depositados por correntes menos
densas; e a unidade, como um todo, configura um sistema turbidítico plataformal profundo. Esses autores
chamam a atenção, ainda, para o desenvolvimento de processos sedimentares exalativos, relacionados com
os sedimentos ferruginosos onde haja interestratificação de hematita e sulfetos. Apesar de não ter sido
possível um reconhecimento mais completo da faciologia da Formação Chapada Acauã, neste trabalho
considera-se essas interpretações compatíveis com os dados coligidos.
A área de ocorrência da Formação Salinas (mapa geológico – anexo I e figura 3.3) apresenta relevo
colinoso e em parte aplainado. Seus litótipos sobrepõem-se à Formação Chapada Acauã, por contatos
gradacionais e localmente por falhas, e recobrem discordantemente os ortognaisses migmatíticos
paleoproterozóicos da infra-estrutura da Faixa Araçuaí ou deles separam-se por zonas de cisalhamento
transcorrentes oblíquas dextrais. A unidade é intrudida por dois corpos de granito I pós-tectônico (ε b ) e está
parcialmente recoberta por formações superficiais cenozóicas.
A Formação Salinas é constituída por uma sequência monótona de micaxistos com intercalações
delgadas, mas freqüentes, de rocha calcissilicática e quartzito. Suas melhores exposições estão nos cortes da
rodovia BA-275, que liga Itagimirim a Salto da Divisa.
Os micaxistos são em geral bandados, com bandas de espessuras milimétrica a métrica,
dominantemente centimétrica, definidas pela alternância rítmica de níveis mais pelíticos e mais psamíticos, e
pelas variações de cor, granulometria e composição mineralógica, notadamente dos minerais gerados pelo
metamorfismo regional. Definem, portanto, o acamadamento primário, embora (sub)paralelo a ele se
sobreponha a foliação tectônica regional (S1 e mesmo S2 ). Apesar da deformação intensa e do metamorfismo
da fácies anfibolito, identificam-se localmente estruturas primárias como estratificação cruzada de pequeno
porte e estratificação gradativa.
Os micaxistos são em geral ricos em quartzo, biotita e muscovita/sericita, cinza esverdeados e finos a
médios. Também são comuns agregados quartzo-feldspáticos, granada (almandina) e sillimanita, enquanto
estaurolita, cianita, grafita e turmalina são menos freqüentes.
A granada ocorre disseminada ou concentra-se em certas camadas, inclusive naquelas de quartzo-
feldspato gnaisse (metagrauvaca e/ou metarenito feldspático) ou alinha-se segundo uma foliação transversal
ao acamadamento (S2 ), como pode ser visto no afloramento situado no entroncamento da rodovia BA-275
(Itagimirim-Salto da Divisa) com a estrada para União Baiana. Neste mesmo afloramento está bem exposta
uma sucessão rítmica de níveis com espessuras milimétrica e centimétrica, compostos por: quartzo-micaxisto
rico em nódulos de almandina de até 1,5cm; gnaisse (metagrauvaca e/ou metarenito feldspático) com
granada; micaxisto rico em granada e biotita; grafita xisto.
A sillimanita tem presença quase ubíqua e ocorre com frequência agregada com quartzo e biotita, na
forma de nódulos fusiformes (cristas-de-galo), de até 3cm de comprimento, orientados segundo a lineação LB
relacionada à deformação D2 , como pode ser visto em corte da rodovia BA-275, situado a cerca de 18km a
oeste de Itagimirim. Granada-cianita micaxisto, com cianita em cristais aciculares de até 10cm de
comprimento e também constituindo níveis de espessura centimétrica quase monominerálicos, ocorre em
corte da rodovia BR-101, defronte à cidade de Itagimirim.
As rochas calcissilicáticas e quartzitos são cinza-claro, creme e esverdeados e ocorrem sob a forma
de camadas com espessuras inferiores a 2m, intercaladas nos micaxistos. Uma dessas rochas, aflorante a
cerca de 9km a sudoeste de Itagimirim foi classificada como hornblenda-granada quartzito e interpretada
como um sedimento quartzoso impuro (grauvaca?) submetido ao metamorfismo regional de fácies anfibolito.
As paragêneses minerais das diversas rochas da Formação Salinas indicam metamorfismo regional
da fácies anfibolito. Embora não tenham sido efetuados estudos específicos sobre o metamorfismo,
aparentemente ocorre um aumento de grau metamórfico de norte para sul nesta unidade.
Os metassedimentos da Formação Salinas representam turbiditos finos depositados por correntes de
baixa densidade não canalizadas e constituem uma sequência areno-argilosa de mar profundo (deep-sea
sand-mud sequence) depositada na porção distal da margem passiva da bacia Araçuaí, após o término do
estágio glacial (Pedrosa-Soares & Pedreira, 1996; Pedrosa-Soares&Wiedemann-Leonardos, 2000; Pedrosa-
Soares et.al., 2001).
Moraes Filho (1997), com base nas associações de litofácies e nas estruturas sedimentares presentes
na Formação Salinas, tais como a acentuada continuidade lateral de estratos com microgradação, também
defende que os litótipos da unidade representam turbiditos de ambiente marinho profundo.
Apesar da intensidade da deformação e metamorfismo regional que afetaram os litótipos da
Formação Salinas, algumas exposições, como aquela situada no entroncamento da rodovia BA-275 com a
estrada para o povoado da União Baiana, registram elementos que corroboram a presente interpretação do
ambiente deposicional da unidade.

3.2.2 Complexo Jequitinhonha

Corresponde à unidade de maior área aflorante na área estudada (mapa geológico – anexo I e figura
3.4), composta por uma seqüência de rochas metassedimentares polideformadas, metamorfisadas desde a
fácies anfibolito até a fácies granulito, passando por estágios de migmatização. Ocorrem quase sempre sob a
forma de lajedo ao longo das principais drenagens, em áreas de relevo colinoso, que passa a relevo de serras
nas regiões mais a oeste e sudoeste, devido à maior incidência de granitóides anatéticos. Cortes em rodovias
também mostram exposições representativas desse complexo, principalmente entre Itamaraju e Jucuruçu e ao
longo da BR-101.
Seus contatos com os metassedimentos do Grupo Macaúbas e com ortognaisses da infra-estrutura da
Faixa Araçuaí são tectônicos, através de zonas de cisalhamento transcorrentes e contracionais. Intrusões de
granitóides diversos são freqüentes, e sedimentos do Grupo Barreiras o recobrem discordantemente na parte
leste da área.
Os litótipos dominantes são gnaisses kinzigíticos, em variados estágios de migmatização, quase
sempre com vênulas, bandas ou corpos irregulares de mobilizados leucossomáticos, de dimensões diversas.
Neste trabalho, o termo kinzigito é utilizado de maneira genérica, sem seguir rigorosamente sua definição
original, principalmente com relação à presença de grafita. Este mineral, apesar da grande incidência na área,
até em concentrações potencialmente econômicas, nem sempre está presente nas amostras analisadas. Um
bandamento rítmico é outra característica marcante dessas rochas, por vezes marcado por intercalações mais
quartzosas ou de composição calcissilicática, que preservam acamamento primário e são importantes para os
estudos de análise estrutural. Uma das melhores exposições dessas feições foi observada em corte de rodovia
no perímetro urbano de Medeiros Neto.
O quimismo dos kinzigitos é caracterizado por uma ampla variação composicional (SiO 2 entre 57 e
76%) que reflete, mesmo com os efeitos do metamorfismo de alto grau, a mistura entre dois componentes
sedimentares: areia e argila. As amostras mais ricas em Mg, Al, Fe são as mais pobres em SiO 2 e
caracterizam um sedimento mais argiloso; por outro lado, as amostras mais pobres em Mg, Al, Fe são as
mais ricas em SiO 2 e caracterizam sedimentos mais arenosos (Teixeira, 2002).
Almeida & Litwinski (1984) e Moraes Filho (1999) levantam dúvidas quanto à origem dos gnaisses
kinzigíticos: se representam níveis crustais mais profundos de uma espessa bacia de sedimentação, ou se
constituem seu embasamento pré-Brasiliano, intensamente reestruturado pelos eventos tectônicos,
metamórficos e de granitização deste ciclo. Entretanto, as idades-modelo Sm/Nd obtidas por Celino (1999)
para o Complexo Jequitinhonha varia m no intervalo de 1,73 a 1,61Ga, compatíveis com os valores
determinados para a Formação Salinas, do Grupo Macaúbas, entre 1,71 e 1,20Ga (Pedrosa-Soares, 2001,
com. verbal). Além desses dados, a semelhança dos possíveis protólitos de ambas unidades permite
correlacionar estratigraficamente os gnaisses do Complexo Jequitinhonha aos metassedimentos da Formação
Salinas, aqueles em grau metamórfico mais elevado.
Segundo Teixeira (2002) essa correlação é reforçada pela similaridade de comportamento químico,
inclusive para os elementos-traços e elementos terras raras, mostrada entre os kinzigitos e rochas
metassedimentares típicas, sejam do Cinturão Damara, de ambiente geológico análogo ao da Faixa Araçuaí
(Jung et al., 2000), sejam as da Formação Salinas, que ocorrem na área do projeto.
Apesar da pouca diversidade dos litótipos componentes do Complexo Jequitinhonha, foram
cartografadas, por áreas de predominância, três litofácies (NPj1 , NPj2 e NPj3 ), que possuem algumas
características estruturais, litológicas e metamórficas distintas, tais como: as rochas da litofácies NPj1
apresentam bandas composicionais mais espessas e contínuas e paragêneses de fácies anfibolito alto; as da
litofácies NPj2 têm bandamento composicional milimétrico a centimétrico e metamorfismo que por vezes
atinge a fácies granulito; as rochas da litofácies NPj3 , por seu turno, apresentam apenas uma foliação discreta
e paragêneses metamórficas da fácies granulito. Outras características dessas litofácies serão descritas a
seguir.
A área de ocorrência da litofácies NPj 1 (mapa geológico – Anexo I e figura 3.4) apresenta relevo
ondulado, muitas vezes com morros aplainados e encobertos em parte pelos sedimentos neógenos do Grupo
Barreiras. Os alinhamentos estruturais possuem em geral orientação irregular, sinuosa a ovóide, com registro
de dobramentos polifásicos, principalmente na parte central da área, e também de antiformes e sinformes,
nas imediações do povoado de Campo Alegre.
Os afloramentos, quase sempre sob a forma de lajedos, compõem-se de gnaisses com inúmeras
feições migmatíticas, que variam desde gnaisses bandados, mais preservados, até leucogranitos tipo S,
passando por estágios intermediários, com variadas proporções de mesossoma e de leucossoma. Muitas
vezes mostram alternância de bandas leucossomáticas com outras melano-mesossomáticas, centimétricas a
decimétricas, que atingem até 2m em alguns locais. Essas bandas têm formas variadas, e tanto gradam entre
si como exibem contatos bruscos. O bandamento muitas vezes é milonítico e com camadas centimétricas de
quartzito e de rocha calcissilicática, que se destacam no afloramento por sua maior resistência à erosão. O
litótipo dominante no melano-mesossoma é um biotita gnaisse, cinza-escuro a preto, fino a médio, com
abundantes porfiroblastos milimétricos de feldspato e de granada.
Os gnaisses kinzigíticos estão em parte granitizados, com paragênese principal de sillimanita-
cordierita-granada que, aliada à presença de pertitas e antipertitas, caracterizam o metamorfismo de alto grau.
Muscovitização indica retrometamorfismo ao médio grau. Foram identificados também biotita-cordierita-
granada gnaisses.
São comuns as intercalações e apófises de composição granítica a granodiorítica, quase sempre com
granada de granulação variável e, por vezes, cordierita. Um exemplo típico de um desses granitóides
encontra-se nas proximidades do povoado de Vila Marinha, na pedreira Caxita, onde é explotado para fins
ornamentais. Trata-se de um leucogranito médio, isotrópico e composto de plagioclásio, feldspato potássico,
quartzo, granada e biotita. Em setores da pedreira existem restitos de gnaisse kinzigítico, o que torna a rocha
manchada e heterogênea.
A banda leucossomática desses gnaisses geralmente corresponde a um mobilizado granítico a
sienogranítico, grosso a pegmatóide, constituído por fenocristais euédricos de feldspato, granada, biotita e,
por vezes, cordierita. Em uma pedreira situada nas proximidades do povoado de Água Limpa, a leste de
Medeiros Neto, o gnaisse kinzigítico contém mobilizados leucossomáticos com espessuras que variam de 2 a
80cm, nos quais aparecem feldspatos euédricos da ordem de 20cm, aglomerados de granada com cerca de
4cm e cordierita com até 2cm, além de biotita, grafita, sillimanita e opacos. Em algumas bandas, foi
identificada grafita tipo flake.
Camadas lenticulares de rocha calcissilicática e de quartzito, de espessuras centimétricas a
decimétricas, concordantes com o bandamento gnáissico, representam resistatos aos processos de anatexia.
Elas configuram a geometria das dobras, uma vez que demarcam as charneiras e flancos rompidos e por
vezes delineiam figuras de interferência. São rochas cinza esverdeados (calcissilicática) e cinza (quartzito),
de granulação fina a média e foliadas. Em afloramento de gnaisse kinzigítico, situado no córrego da Boa
União, sul de Itamaraju, rocha calcissilicática forma bandas decimétricas, com níveis centimétricos de
grafita, em lamelas de até 5mm. Estas rochas são constituídas de plagioclásio, diopsídio, quartzo, anfibólio, e
grafita, além de esfeno, zircão e opacos.
A litofácies NPj 2 se estende desde Jucuruçu até as imediações de Nova Alegria e seu contato com a
litofácies NPj1 é gradacional (mapa geológico – Anexo I e figura 3.4). Em fotografias aéreas e imagem TM
apresenta-se com tonalidade escura e textura rugosa, formam relevo serrano e exibem indicações de dobras,
marcadas por traços de superfícies S. Essa litofácies compõe-se de gnaisses kinzigíticos cinza- escuro de
aspecto maciço, quando preservados do intemperismo. Uma das suas características é a presença de
pequenos bolsões e lentes de concentrações hololeucocráticas, nas quais individualizam-se cristais com até
8cm de feldspato, além de granada e cordierita centimétricas, poiquiloblásticas.
Mostram um microbandamento marcante, com alternância de minerais máficos ou félsicos. Esse
bandamento composicional, preservado mesmo nos locais onde a rocha foi submetida a condições
metamórficas de alto grau, representa possivelmente o acamadamento original dos protólitos pelíticos,
subparalelizado a uma foliação de primeira geração.
No trecho a oeste de Nova Alegria, no sentido Jucuruçu, destacam-se dois grupos de rochas incluídas
nessa litofácies: no primeiro, a cordierita é o mineral mais importante, com teores entre 25 e 30%, enquanto
que no segundo, há o predomínio do plagioclásio, com teores superiores a 50% .
A litofácies NPj 3 ocorre na região de Massaranduba e Vila Marinha, na parte centro-leste da área,
onde aflora em extensos lajedos. É constituída por gnaisses cinza-esverdeados, finos a médios, compostos de
plagioclásio, quartzo, hiperstênio, biotita, granada e feldspato potássico, além de apatita, zircão e opacos, e
sua área de ocorrência é circundada pelos gnaisses kinzigíticos migmatíticos da litofácies NPj1 com os quais
fazem contatos gradacionais (mapa geológico – Anexo I e figura 3.4).
Essas rochas correspondem a um relevo serrano, definido por uma sequência de morros em meia -
laranja, destituídos de vegetação e com solo vermelho intenso, argiloso, elementos decisivos na
individualização dessa litofácies. Em afloramento nas imediações do povoado de Massaranduba, ocorre um
gnaisse típico da litofácies NPj3 : cinza-esverdeado, homogêneo, granulação fina a média, composto por
plagioclásio (63%), quartzo (20%), hiperstênio (8%), k-feldspato (5%) e biotita (3%), além de opacos e
apatita como acessórios. Essa rocha engloba, com frequência, enclaves centimétricos do gnaisse kinzigítico
NPj1 , por vezes orientados segundo a foliação.

3.3 Rochas granitóides intrusivas

O grande número de corpos de rochas granitóides intrusivos no Complexo Jequitinhonha (mapa


geológico – anexo I e figura 3.5) denuncia a intensa magmatogênese que teve lugar no contexto do domínio
interno (metamórfico-anatético) da Faixa Araçuaí, relacionada à Orogênese Brasiliana.
Com base nos registros estruturais, na geoquímica e nos dados geocronológicos (vários obtidos por
outros autores, fora da área do projeto), foi possível classificar essas rochas granitóides quanto à época de
colocação, em relação ao paroxismo da deformação, e quanto ao quimismo, em quatro grupos: granitóides
sintectônicos e sin a tarditectônicos, ambos do tipo S, os tardi a pós-tectônicos, que abrangem tipos I e S, e
os granitóides pós-tectônicos, do tipo I. Com exceção destes últimos, que são de idade cambriana, os demais
são neoproterozóicos.
Essa classificação, no entanto, permite certa flexibilidade, uma vez que a deformação em estado
sólido pode estar registrada com a mesma intensidade em granitóides pertencentes a diferentes grupamentos.
O mesmo ocorre com a caracterização química dessas rochas. Como ressalta Teixeira (2002) a
presença de intrusões tanto de granitos I como S, em material sedimentar fértil como o Complexo
Jequitinhonha, induz a uma série de contaminações e outras fusões parciais que acabam por gerar um sem
número de produtos híbridos que tornam difícil a definição dos tipos fundamentais.
A figura 3.5 mostra a distribuição geográfica e relações de contato dessas rochas granitóides.

3.3.1 Granitóide sintectônico

Não se destaca na topografia e está parcialmente coberto por sedimentos cenozóicos. Constitui um
corpo que se estende da cidade de Medeiros Neto para oés-noroeste, em contato transicional pouco nítido
com os gnaisses kinzigíticos do Complexo Jequitinhonha.
Trata-se de granodiorito a tonalito gnáissico cinza-escuro, com teores variáveis de granada e
hiperstênio, foliado, quase sempre milonitizado. Veios neossomáticos com granada e/ou hiperstênio podem
ocorrer paralelos à foliação do granitóide, que, por sua vez, é concordante ao bandamento do gnaisse
kinzigítico migmatítico encaixante. É comum que enclaves destas rochas e de gnaisse calcissilicático
ocorram no granitóide sintectônico.
Embora não haja datações nem análises químicas disponíveis para essas rochas, o contato
transicional com a encaixante e a presença de bandas concordantes de granodiorito e tonalito nos gnaisses
kinzigíticos, além das feições de migmatização comuns, indicam que o granitóide sintectônico proveio da
fusão parcial que afetou os gnaisses kinzigíticos, em condições anidras locais, denunciadas pela ocorrência
de hiperstênio.

3.3.2 Granitóides sin a tarditectônicos

Distribuem-se no quadrante sudoeste da área (mapa geológico – anexo I e figura 3.5) e os quatro
tipos identificados (γ2 a, γ2 b, γ2 c e γ2 d) representam variações petrográficas/texturais dos granitóides tipo S
que se formaram durante ou pouco tardios ao pico da deformação/metamorfismo da Orogênese Brasiliana.
Esses granitóides caracterizam-se pelos contatos difusos a transicionais com as rochas encaixantes e pela
presença abundante de enclaves kinzigíticos e de estruturas migmatíticas fantasmas, o que indica sua
natureza parautóctone a autóctone.
Idades U/Pb e Pb/Pb em zircões obtidas respectivamente por Nalini (1997) e Noce et al. (1999) em
granitóides da suíte G2 (pré a sincolisional) de Pedrosa-Soares et al. (1999), equivalentes no tempo às rochas
em questão, determinam o intervalo de 591Ma a 575Ma para sua formação. Silva & Armstrong (2002)
obtiveram a idade de 560Ma no granito de Nanuque, integrante dessa suíte, via análise U/Pb-SHRIMP em
zircões.
De acordo com Teixeira (2002) os granitóides sin a tarditectônicos são em geral muito evoluídos,
com teores de SiO 2 acima de 70%, peraluminosos, calcialcalinos de alto K, com características marcantes de
sua fonte metassedimentar (Complexo Jequitinhonha).
O tipo γ2 a apresenta-se sob a forma de dois maciços maiores bordejados por corpos menores na parte
intermediária da área, em contato com os gnaisses do Complexo Jequitinhonha (mapa geológico – anexo I e
figura 3.5). Constituem relevo acentuado com morros tipo pão-de-açúcar desprovidos de vegetação, de fácil
identificação nas imagens de sensores remotos. No mapa magnético da primeira derivada vertical
correspondem a uma faixa de forma elipsoidal de direção geral norte-sul, com lineamentos magnéticos de
curto percurso, descontínuos.
São monzo a sienogranitos cinza-claro com transições para granodioritos e tonalitos cinza-escuro,
todos gnaissificados, com enclaves semi-digeridos de 0,2 a 2,0m de gnaisses kinzigíticos e gnaisses
quartzosos, estes mais preservados. Apresentam 2-3% de granada, e, em menor frequência, sillimanita e
cordierita, além de cerca de 6% de hornblenda (nos granodioritos). A presença de pertitas e antipertitas,
indica o metamorfismo regional de alto grau, enquanto a moscovita recristalizada nas bordas das biotitas e
nos feldspatos, assinala retrometamorfismo ao médio grau.
As atitudes da foliação são concordantes com às das rochas gnáissicas do Complexo Jequitinhonha, o
que é coerente com a colocação sin a tarditectônica dos maciços. Os traços dessas foliações desenham
formas dobradas quase sempre paralelas aos limites dos maciços.
Os granitóides γ2 b ocorrem numa faixa de direção sudeste-noroeste, no limite com o estado de Minas
Gerais, e representam a extensão do maciço conhecido regionalmente como granito de Nanuque. Suas áreas
de exposição apresentam relevo ondulado, com elevações arredondadas e alguns inselbergs , e estão
parcialmente cobertas por sedimentos cenozóicos.
Compreendem sobretudo granitos e granodioritos, além de tonalitos, monzogranitos e sienitos, cinza-
claro a médio, com manchas escuras causadas pelas concentrações de biotita e granada. São rochas
dominantemente porfiríticas, com matriz média a grossa, subordinada, e fenocristais de feldspato potássico
com tamanho médio de 2,5cm, que podem alcançar até 10cm de comprimento. Granada, cordierita e
sillimanita estão quase sempre presentes.
Apresentam-se foliadas, embora localmente ainda preservem superfícies de fluidez magmática, e são
comuns restólitos de gnaisses kinzigítico a quartzoso e estruturas migmatíticas fantasmas. A sudoeste de
Medeiros Neto, próximo à margem do rio Alcobaça, observa-se com frequência planos de cisalhamento
verticalizados e lineações de estiramento (feldspatos) horizontais, indicadores de regime transcorrente. Ainda
nessa região, os enclaves kinzigíticos estão orientados e alguns deles exibem auréolas de reação térmica com
o magma granítico.
Como mostra a figura 3.5 os granitóides γ2 c ocorrem no sudoeste da área, em janelas de erosão em
meio ao Grupo Barreiras, ou como extenso maciço que se projeta para o estado de Minas Gerais, onde é
denominado de Granito Rio Mucuri (Silva, 1997).
Trata-se de granitos leuco a mesocráticos, com variações para granodiorito e tonalito. São quase
sempre porfiríticos, com matriz de granulação média a grossa constituída por quartzo, feldspatos, biotita,
granada, em teores de até 10%, sillimanita e cordierita. Os fenocristais são de feldspato potássico, com até
12cm de comprimento, e, em menor quantidade, de quartzo e plagioclásio, todos orientados.
São rochas foliadas, com enclaves de gnaisse kinzigítico bandado e biotita gnaisse, igualmente
orientados, e estruturas migmatíticas fantasmas.
Os granitóides sin a tarditectônicos do tipo γ2 d afloram na região extremo-oeste da área, onde
constituem corpos alongados na direção sudoeste-nordeste, quase sempre limitados por zonas de
cisalhamento/falhas bem assinaladas no mapa magnético da primeira derivada vertical, em terminações
interdigitadas com os gnaisses kinzigíticos do Complexo Jequitinhonha (mapa geológico – anexo I e figura
3.5).
A ampla predominância de biotita-tonalitos gnaisses os diferenciam dos granitóides γ2 b. Em geral
são de granulação grossa e apresentam cristais de feldspato estirados, assim como leitos de concentração de
biotita e granada. A presença de antipertita assinala a fácies metamórfica de alto grau, enquanto a
cristalização de muscovita denuncia o retrometamorfismo ao médio grau.
Os tonalito gnaisses são foliados, com planos de foliação de direção nordeste e mergulhos variáveis
de 65º, para sudeste, a verticais e englobam xenólitos estirados de gnaisse kinzigítico. É comum a
observação de zonas de cisalhamento transcorrentes, dextrais e sinistrais, marcadas por dobras de arrasto,
planos S-C e lineações de estiramento mineral de baixo rake.

3.3.3 Granitóides tardi a pós-tectônicos

Este grupo abrange as rochas granitóides, que embora preservem superfícies de fluidez magmática,
exibem também planos de folia ção tectônica, em geral paralelas àquelas estruturas primárias, e que
aumentam em intensidade em direção às bordas das intrusões. Seus contatos com as rochas encaixantes
podem ser bruscos ou transicionais e estruturas fantasmas podem ocorrer.
Os quatro tipos identificados compreendem granitóides tipo I (γ3 b e γ3 d) e S (γ3 a e γ3 c), segundo os
estudos geoquímicos realizados por Teixeira (2002). Esses granitóides são um ótimo exemplo das interações
que ocorrem entre magmas I e S e entre os granitos I e as rochas encaixantes. Esse mesmo autor ressalta que
em alguns maciços de grandes dimensões, Buranhém (γ3 a) por exemplo, essas interações foram de tal ordem
que em alguns locais se torna impossível determinar o tipo de granito, se I ou S.
Considera-se neste trabalho que os granitóides tardi a pós-tectônicos, que se correlacionam em parte
ao magmatismo tardi a pós-colisional de Pedrosa-Soares et al. (1999), se formaram entre 585Ma e ca.
560Ma, com base nas idades obtidas por Dussin et al., em 1998 (Pb/Pb em zircões), no maciço de Lagoa
Preta (MG/ES), Siga Junior, em 1986 (Rb/Sr em rocha total), em amostra do Batólito de Santo Antônio do
Jacinto, aqui incluído no tipo γ3 d e Silva & Armstrong, em 2002 (U/Pb-SHRIMP), no maciço sin a
tarditectônico de Nanuque (MG).
Os granitóides tardi a pós-tectônicos do tipo γ3 a conformam o expressivo maciço de Buranhém, na
parte noroeste da área, além de alguns corpos menores, mais a sul (mapa geológico - anexo I e figura 3.5).
Constituem relevo movimentado, com alternância de morros tipo pão-de-açúcar e vales acentuados, como
também formas colinosas suaves.
Seus contatos com as rochas do Complexo Jequitinhonha podem ser bruscos ou transicionais, o que
indica a natureza parautóctone dessas rochas. O limite entre os maciços de Buranhém e Santo Antônio do
Jacinto (γ3 d, tipo I) se dá via zona de cisalhamento, definida por uma faixa de 50 a 100m de milonitos.
Os granitóides γ3 a são sieno a monzogranitos, com granodioritos subordinados, cinza-claro e creme,
com biotita, muscovita, granada, sillimanita e cordierita. Ocorrem com texturas porfirítica ou equigranular.
Os porfiríticos, predominantes, têm matriz média a grossa, com fenocristais euédricos de feldspato potássico
de 1,5cm em média, mas que alcançam até 10cm, enquanto os equigranulares apresentam granulação média.
Exibem foliação tectônica tênue, assim como planos de fluxo magmático, quase sempre
paralelizados, além de estruturas fantasmas da migmatização. No mapa da primeira derivada vertical, os
granitóides do maciço de Buranhém correspondem a uma área sem registros magnéticos.
As rochas granitóides γ3 b ocorrem na região de Cruzeiro do Sul, parte centro-oeste da área, onde o
corpo de maiores dimensões tem uma forma sugestiva de arco (mapa geológico – anexo I e figura 3.5). São
biotita tonalito gnáissico e biotita diorito gnáissico, além de biotita monzogranito gnáissico foliados, que
afloram quase sempre em lajedos e apresentam enclaves de gnaisse kinzigítico fino, com bandamento
milimétrico a centimétrico. Apresentam duas fácies, uma porfirítica, com cristais de feldspatos com até 5cm
e matriz tonalítica média a grossa rica em biotita, e outra fácies, equigranular, de composição diorítica.
As rochas granitóides tardi a pós-tectônicas do grupo γ3 c afloram na região ocidental da área, onde
constituem diversos maciços, o maior deles a oeste da cidade de Itanhém (mapa geológico – anexo I e figura
3.5).
No geral, correspondem a relevo colinoso suave e seus contatos com os gnaisses kinzigíticos podem
ser transicionais. Nas imagens de sensores remotos é possível identificar traços de superfícies S em alguns
desses granitóides. Esses fotolineamentos correspondem a traços de planos de foliação marcados por cordões
de concentração de cordierita e/ou granada. Como mostra o mapa geológico (anexo I), no maciço situado a
oeste de Itanhém observa-se que os traços de planos S e as foliações medidas são paralelas aos limites do
corpo e às foliações dos gnaisses encaixantes.
Os granitóides γ3 c são sobretudo sienogranitos cinza-claro a branco, às vezes foliados (nas áreas
próximas aos contatos), médios a grossos, com granada, cordierita e sillimanita. Em alguns locais
apresentam-se mais deformados, como por exemplo a sul de Jucuruçu, onde duas intrusões estão orientadas e
balizadas segundo planos de cisalhamento contracional.
Análise Sm/Nd realizada para este trabalho por Pimentel & Rodrigues (2001) determinou idade-
modelo TDM de 2636Ma nessas rochas, o que sugere possível presença de sedimentos de fonte arqueana no
rifte neoproterozóico que originou a Faixa Araçuaí.
A principal área de exposição das rochas granitóides tipo γ3 d está na parte noroeste da área (mapa
geológico – anexo I e figura 3.5), fronteira com o estado de Minas Gerais, para onde essas rochas se
projetam e constituem a maior parte do Batólito de Santo Antônio do Jacinto, que em seu todo tem forma
elíptica e está orientado na direção noroeste -sudeste.
No mapa da primeira derivada vertical, a área correspondente à borda oriental desse batólito
apresenta uma série de lineamentos magnéticos paralelos contínuos, com a mesma direção do seu contato
tectônico com o maciço de Buranhém.
Os granitóides γ3 d são sieno a monzogranitos mesocráticos tenuemente foliados, em contato brusco
com os gnaisses kinzigíticos, denunciado nas imagens de sensores remotos pelo contraste entre os relevos
apresentados pelas duas unidades: acidentado, com morros tipo pão-de-açúcar nos granitóides e ondulado,
colinoso, no Complexo Jequitinhonha.
São porfiríticos, com matriz cinza, média a grossa, constituída de quartzo, feldspatos e biotita e
fenocristais de feldspato potássico rosa e branco, com tamanho médio em torno de 2cm. Talvez por efeito de
contaminação (com as encaixantes ou com líquidos S) ocorrem pequenas quantidades de granada, sillimanita
e cordierita.
Os fenocristais predominam amplamente sobre a matriz. Apresentam-se de preferência na forma
tabular e localmente orientam-se segundo foliações magmática e/ou tectônica; outras vezes ocorrem sem
qualquer orientação preferencial, aleatórios na matriz. Diques centimétricos de sienogranito fino podem
ocorrer, quase sempre na direção N40°W.

3.3.4 Granitóides pós-tectônicos

Segundo Pedrosa-Soares & Wiedemann-Leonardos (2000), entre 560Ma e 535Ma parece ter havido
um período de inatividade magmática ao longo de toda a Faixa Araçuaí, seguido de um novo episódio de
magmatismo entre 530Ma e 490Ma, já em tempos fanerozóicos, associado ao colapso final do orógeno.
Outros autores reportam-se a suítes intrusivas colocadas nesse período, como Noce et al. (2000), que
obtiveram idade Pb/Pb em zircões de 519 ± 2Ma no Charnockito Padre Paraíso, 520 ± 2Ma no Granito
Caladão e 503 ± 9Ma em veio granítico que corta este granito; e Bilal et al. (2000) que fazem referência às
intrusões aneladas de Ibituba-Itapina e Aimorés, no Espírito Santo, com idades U/Pb de 537 a 520Ma e ao
complexo sienítico de Ibituruna, no mesmo estado, datado em 509 ± Ma pelo mesmo método.
Analogamente, os granitóides classificados como pós-tectônicos no presente trabalho, são
considerados de idade cambriana.
Análises Sm/Nd realizadas para este projeto (Pimentel & Rodrigues, 2001) nesses granitóides
determinaram idades-modelo TDM no intervalo de 1386Ma a 1409Ma.
Caracterizam-se pela ausência de deformação e compreendem dois grupos (εa e εb) tipificados por
diferentes associações de rochas granitóides, todas do tipo I. De acordo com Teixeira (2002) são
calcialcalinas de alto K, precocemente peraluminosos, com origem ligada a magma mantélico alcalino,
contaminado em diferentes graus em sua subida às partes superiores da crosta continental. O mapa de
primeira derivada vertical mostra diferenças entre intrusões constituídas por tipos diferentes. Enquanto o
maciço de Salomão (ε a) corresponde em boa parte de sua extensão a área sem registros magnéticos, o corpo
de Guaratinga (ε b ) apresenta assinatura geofísica delineada por expressivos lineamentos magnéticos, algo
contorcidos. O mesmo comportamento, embora parcial, apresenta o maciço mais a sudeste, na região de São
Paulinho.
As rochas granitóides pertencentes ao grupamento εa afloram nas regiões central e sudoeste da área
(mapa geológico – anexo I e figura 3.5). Nesta última constituem o prolongamento do maciço da Serra dos
Aimorés, identificado em Minas Gerais por Pinto et al. (1997). Trata-se de hiperstênio-quartzo monzonito
porfirítico cinza esverdeado escuro, isotrópico, com fenocristais de feldspato verde, no geral com 3cm,
envoltos por matriz de granulação média.
Mais ao norte, na região de Itanhém-Ibirajá-Salomão, afloram desde hiperstênio gabros a hiperstênio
granodioritos (predominantes), com variações a monzonito e monzodiorito, o que sugere diferenciação
magmática por cristalização fracionada.
No geral, são rochas isotrópicas, com raras ocorrências de foliação de fluxo magmático, de
granulação grossa a muito grossa, localmente porfiríticas, com fenocristais de feldspatos verdes de até 8cm e
matriz escassa.
Às vezes são intrudidos por apófises de granito grosso, similar ao tipo Caladão (Pinto et al., 1997) e
por fase pegmatítica tardia em veios de até 25cm de espessura. A esses pegmatitos relacionam-se as
mineralizações de água-marinha da área.
Podem ocorrer enclaves de composição diorítica e xenólitos de granitóide granadífero e de quartzito
com hiperstênio.
As áreas de exposição dos granitóides pós-tectônicos do tipo ε b situam-se na metade norte da área:
dois importantes maciços e intrusões menores no Complexo Jequitinhonha, além de dois outros corpos
menos expressivos, localizados no domínio da Formação Salinas (mapa geológico – anexo I e figura 3.5).
Sobre esses últimos há poucas informações em virtude da má qualidade dos afloramentos e da
presença extensiva das coberturas neógenas do Grupo Barreiras. Aquele situado na interface Formação
Salinas - gnaisses migmatíticos paleoproterozóicos é constituído por biotita-hornblenda tonalito cinza, médio
a grosso. O corpo menor, mais a oeste, é formado por biotita granodiorito.
Os granitóides que ocorrem no domínio do Complexo Jequitinhonha conformam relevos serrano,
com morros tipo pão-de-açúcar, a colinoso suave. Seus contatos com os gnaisses kinzigíticos são bem
definidos, na maioria das vezes pelo contraste topográfico.
Os dois maciços maiores (Guaratinga e São Paulinho) são constituídos essencialmente por três tipos
petrográficos: diorito, sieno a monzogranito e biotita granito. Os dois últimos não aparecem individualizados
no mapa geológico.
O diorito é cinza-escuro, fino a médio, tem magnetita em sua composição e, quando em contato com
os sieno-monzogranitos, apresenta xenocristais euedrais de felspato, com até 10cm, capturados do magma
granítico (mingling). Localmente, a noroeste de Itamaraju, o contato do diorito com o gnaisse kinzigítico é
marcado por uma rocha escura com cerca de 40% de cordierita, além de biotita, feldspato, quartzo, granada e
sillimanita.
Os sieno-monzogranitos são o tipo predominante. São cinza e rosa, às vezes equigranulares, quase
sempre profiríticos, com matriz média a grossa e fenocristais euedrais de feldspato potássico, localmente
entelhados, que alcançam até 12cm e podem estar orientados segundo os planos de fluidez magmática. Na
terminação sul do maciço de São Paulinho essas superfícies primárias desenham formas sinuosas,
perceptíveis em imagens de sensores remotos (figura 3.6). É comum a presença de xenólitos de gnaisses
kinzigíticos e de biotita gnaisse, sobretudo próximo às bordas dos maciços, onde os sieno-monzogranitos
mostram-se gnaissificados.
A terceira variedade é um granito a biotita e magnetita cinza, médio a fino, com orientação tênue e
frequentes autólitos ricos em biotita, além de xenólitos de rochas gnáissicas. Trata-se de uma fácies tardia,
intrusiva em todos as demais rochas que ocorrem na área.

3.4 Formações superficiais cenozóicas

Devido à sua extensa área de ocorrência as mais representativas dessas formações referem-se ao
Grupo Barreiras (Nb) (Bigarella & Andrade, 1964), que ocorre principalmente nas regiões sul e leste da área
do projeto (figura 3.7), sobreposto às unidades proterozóicas e coberto, localmente, por sedimentos
quaternários. Apresenta-se em forma de tabuleiros, com vales de fundo chato e bordas escarpadas, e uma
superfície geral inclinada em direção ao litoral. Sua espessura é variável e pode atingir 70m.
Em sua constituição predominam camadas de sedimentos arenosos finos a seixosos, mal
selecionados, de baixa maturidade textural e mineralógica, com interestratificações de argilas. As camadas
são suborizontais, algumas com tendência à lenticularidade.
Apesar da sua ampla distribuição, bons afloramentos foram verificados apenas em alguns cortes de
estradas ou em poucos vales mais entalhados. Segue a descrição das principais litofácies observadas nessas
exposições:
- Arenito arcosiano com níveis conglomeráticos – creme a branco acinzentado, médio a grosso, mal
organizado, com baixa maturidade textural, intercalado por níveis conglomeráticos descontínuos com seixos
de quartzo leitoso em média com 0,5 a 1,0cm de diâmetro. Apresenta matriz caulínica e/ou cimento silicoso
mosqueado por percolação de óxido de ferro. Tem aspecto maciço ou exibe uma estratificação mal definida.
Esta litofácies assemelha-se a arenitos da Formação Pedro Canário, que de acordo com Amador & Dias
(1978) é a base do grupo no norte do Espírito Santo.
- Arenito argiloso maciço com grânulos e seixos dispersos – creme acinzentado, às vezes alaranjado,
médio a muito grosso, imaturo, mal selecionado, mal organizado. É constituído de quartzo, feldspato e
minerais pesados e matriz argilosa. Possui aspecto maciço, e por vezes apresenta estruturas secundárias de
liezegang ou concreções ferruginosas. Feições erosivas ocorrem na base, marcadas por leitos de grânulos e
seixos.
- Arenito com estratificações plano-paralela e cruzada– róseo, ou creme com tons avermelhados e
amarelados, médio a muito grosso, com grãos subangulosos a subarredondados de quartzo e feldspatos e,
subordinadamente, minerais pesados. Contém matriz argilosa, grânulos e seixos dispersos ou em níveis
descontínuos. Apresenta estratificações plano-paralela e cruzada tangencial.
- Arenito conglomerático – creme, avermelhado, composto por seixos e matacões imersos em matriz
arenosa, por vezes ressaltando a estratificação. Exibe também gradação normal.
- Argilito arenoso maciço – creme, acinzentado, roxo e avermelhado, maciço, contém fração silte,
além de grãos e grânulos de quartzo dispersos. Ocorre sob a forma de níveis e camadas lenticulares,
intercalados nas litofácies de arenitos.
É comum a presença de arenitos cimentados por óxido de ferro, assim como, concreções e crostas
ferruginosas. Essa ferruginização de caráter secundário, ocorre coincidente ao acamadamento ou ao longo
das descontinuidades (fraturas).
As figuras 3.8, 3.9 e 3.10 apresentam seções medidas representativas do Grupo Barreiras, com as
várias das litofácies acima descritas.
De acordo com diversos autores (Bigarella & Andrade, 1964; Mabesoone et al., 1972; Bigarella,
1975; Ghignone, 1979; Medeiros & Ponte, 1981), a sedimentação do Grupo Barreiras relaciona-se a fatores
geomorfológicos, climáticos e tectônicos e ocorreu através de sistemas de leques aluviais e fluvial
entrelaçados. Com base nas relações estratigráficas e em datações palinogênicas, sua idade é atribuída ao
Neógeno.
A foto-análise da rede de drenagem na área de ocorrência do Grupo Barreiras, evidencia que os
principais cursos d’água estão controlados por alinhamentos tectônicos (ver capítulo 4). Destaca-se a
presença de blocos basculados e os vales dos rios Jucuruçu, Alcobaça e Peruípe, que representam grabens
preenchidos por sedimentos holocênicos fluviais. Segundo Saadi (in: Moraes Filho, 1999) essas estruturas
demonstram a atuação da atividade neotectônica na região, que exerceu um forte controle na morfogênese
que se processou a partir do Plioceno.
Os depósitos areno-argilosos inconsolidados (NQ) compõem-se de sedimentos eluvionares,
residuais, médios a grossos, amarelos a avermelhados. Ocorrem na parte sudoeste da área, onde gradam
lateralmente para as litofáceis do Grupo Barreiras e conformam chapadões apla inados ou ondulados
recobrindo corpos graníticos (figura 3.6).
Finalmente as coberturas aluvionares (Qa) constituídas por sedimentos arenosos, finos, que passam
em profundidade para areno-argilosos e cascalhos basais. As mais representativas correspondem aos
depósitos, situados ao longo dos rios Santa Cruz, Jucuruçu, Braço Norte/Braço Sul e Alcobaça. Em algumas
dessas planícies aluvionares formaram-se extensos depósitos de várzea, favorecidos pelos cursos sinuosos
desses rios.
4
GEOLOGIA ESTRUTURAL E TECTÔNICA

A área do Projeto Extremo Sul da Bahia abrange parte do segmento nordeste da Faixa Araçuaí, um
cinturão de dobras e cavalgamentos neoproterozóicos que bordeja as margens este e sudeste do Cráton do
São Francisco e que, juntamente com sua continuidade no continente africano, constitui o Orógeno Araçuaí-
Oeste Congolês (Pedrosa-Soares et al., 1999; Pedrosa-Soares et al., 2001). Apesar das várias similaridades
litoestratigráficas e geocronológicas que existem entre as faixas Sergipana, Riacho do Pontal, Rio Preto e
Brasília, que contornam o Cráton do São Francisco a nordeste, norte, noroeste e oeste, respectivamente (figu-
ra 4.1), as estruturas resultante dos processos de inversão dessas bacias durante o Ciclo Brasiliano mostram
grande variações na geometria, intensidade de deformação e regime tectônico.
Embora em todas as citadas faixas as vergências estejam genericamente direcionadas para o antepaís,
a geometria dos anteparos (bordas do bloco cratônico) e a diversidade litológica das bacias precursoras pro-
vocaram grande variedade de estruturas, com dobras de mais de uma geração, empurrões, retroempurrões,
transcorrências, escape lateral, etc. Portanto, a análise estrutural fornece, entre outras coisas, importantes
informações sobre a posição e geometria da borda cratônica. A forma de um arco com concavidade voltada
para sul, atribuída à Faixa Araçuaí, induz à existência, de vergências radiais para oeste, noroeste, norte e
nordeste.
A presença dominante de litótipos paraderivados do Complexo Jequitinhonha, com paragêneses in-
dicativas de metamorfismo de médio a alto graus, de plutonismo granitóide de colocação sin, tardi e pós-
tectônica, e de processos anatéticos em variados graus e intensidade, conforme descrito em capítulo anterior,
indica que na maior parte da área estão expostos níveis crustais profundos, em domínios distais da faixa do-
brada. A divergência e irregularidade das dobras são também observadas nas partes mais internas das demais
faixas que bordejam o cráton, indicativas do ápice dos processos de convergência de blocos e da acomodação
das rochas supracrustais comprimidas entre eles, durante o Ciclo Brasiliano.
Na grande maioria da área observa-se intensa desarmonia de dobras e cavalgamentos, com vários
sentidos de vergências, quase sempre contrários ao limite cratônico. Este limite estaria posicionado nas pro-
ximidades norte da área mapeada, à altura da Bacia do Rio Pardo (Almeida et al.,1977; Uhlein, et al., 2001).
A observação do mapa estrutural (anexo II) mostra algumas feições marcantes e complexas, em con-
traste com o patrimônio litológico pouco diversificado da área. Na parte norte, entre as cidades de Eunápolis
e Salto da Divisa, os traços das estruturas mais proeminentes têm direção NW-SE, e caracterizam-se pela
presença de cavalgamentos divergentes e antiformes e sinformes no âmbito do Grupo Macaúbas, associados
a zonas de cisalhamento transcorrentes dextrais. Na região oes-sudoeste, ocorre também uma concentração
de zonas de cisalhamento transcorrentes, com movimentações tanto dextrais como sinistrais, agora com ori-
entação geral NE-SW.
No segmento nordeste da Faixa Araçuaí, o limite cratônico sempre foi alvo de controvérsias, desde o
trabalho clássico de Almeida et al (1977), e poucos estudos foram realizados especificamente com esta fina-
lidade. Os dados e interpretações aqui apresentados visam contribuir para o entendimento deste problema.
A análise geométrica e cinemática da Faixa Araçuaí no extremo sul da Bahia, foi realizada através do
estudo acurado de perfis geológicos, ao longo dos quais foram detalhados os afloramentos mais representati-
vos das feições estruturais, sempre que possível hierarquizando as gerações sucessivas de elementos planares
e lineares, e com ênfase à interpretação de indicadores cinemáticos. Estes dados foram tratados através de
projeções estereográficas, apresentados e discutidos ao longo deste capítulo.

4.1 Análise Estrutural

As atividades desenvolvidas para a análise dos dados estruturais da área do projeto tiveram três eta-
pas: a primeira consistiu em trabalho de campo, com a coleta do maior número possível de dados estruturais,
planares e lineares, ao longo de seções geológicas previamente escolhidas, e estudo mais detalha-
lhado daqueles afloramentos estruturalmente mais representativos, com deformações mais complexas e indi-
cadores cinemáticos confiáveis; a segunda, constou da organização e agrupamento de todos os dados, acres-
cidos àqueles coletados pela equipe de mapeamento geológico, para que fossem estatisticamente representa-
tivos, e separação das populações de estruturas com o mesmo significado geológico; e a terceira, sintetização
e interpretação dos dados com utilização do programa Stereonet for windows, versão 3.03. Esses dados fo-
ram organizados em notação tipo Clar e plotados em diagramas de Schimdt, equiareal, hemisfério inferior e
tratados, então, por folha geológica 1:100.000 (Salto da Divisa, Santo Antônio do Jacinto, Guaratinga, Águas
Formosas, Medeiros Neto, Itamaraju, Nanuque e Teixeira de Freitas), com utilização do método estatístico
percentual, convencional. Devido à pequena área mapeada nas folhas Jacinto e Rio do Prado, a quantidade
insuficiente de dados estruturais coletados impediu a realização do tratamento estatístico.
Essa análise, num primeiro momento, objetivou a delimitação de possíveis domínios estruturalmente
homogêneos, que pudessem ser estudados separadamente, com o suporte de mapas aerogeofísicos (magne-
tométrico, primeira derivada), recentemente executados (Projeto Aerogeofísico do Extremo Sul da Bahia,
CBPM/LASA, 2001). Os elementos estruturais planares e lineares estão sintetizados em cartograma estrutu-
ral (figura 4.2) e detalhados no mapa estrutural anexo a este relatório.
A análise do mapa estrutural (anexo II) permitiu delimitar três compartimentos ou domínios: Domí-
nio 1, cuja área coincide aproximadamente com a folha Salto da Divisa, possui estruturação singular, devido
à sua proximidade com a borda cratônica e à diversidade litológic a; Domínio 2, localizado no extremo-oeste
da área, é caracterizado pela predominância de corredores de cisalhamento transcorrentes; e Domínio 3, bem
mais extenso que os demais, possui a estruturação mais complexa, com orientações desarmônicas e vergên-
cias muito irregulares.
Foi possível identificar, três fases de dobramentos de um único evento de deformação progressiva
(E), aqui denominadas de D1 , D2 e D3 , descritas a seguir, juntamente com as características de cada domínio.

Domínio 1

Ocorrem faixas de ortognaisses do substrato da bacia em contato tectônico com xistos do Grupo Ma-
caúbas e com gnaisses kinzigíticos do Complexo Jequitinhonha, o que caracteriza um sistema imbricado, e
coloca lado a lado litótipos de níveis crustais distintos. Observam-se zonas de cisalhamento transcorrentes
/transpressivas dextrais, orientadas NW-SE, associadas a dobras e empurrões, estes com vergências domi-
nantemente para sul e sudoeste. Perfis ao longo das rodovias BR-101, de Eunápolis para norte, inclusive
além do limite da área projeto, e BA-275, entre Itagimirim e Salto da Divisa, são representativos das feições
estruturais características desse domínio. Ao longo do rio Buranhém existem boas exposições de paragnais-
ses do Complexo Jequitinhonha, com exemplos das fases de dobramentos e indicadores cinemáticos dos
cavalgamentos (foto 4.1).
Na periferia de Salto da Divisa, limite noroeste da área, na margem sul do rio Jequitinhonha, existe
extenso lajedo composto por ortognaisses sieno a monzograníticos de textura fanerítica grossa, com enclaves
de metabasitos, foliados e dobrados, em variadas taxas de deformação. A foliação milonítica tem direções
predominantes em torno de NW-SE, vertical a subvertical, frequentemente dobrada e redobrada em vários
estilos, inclusive dobras tipo bainha (fotos 4.2 e 4.3). Os eixos das dobras têm caimentos quase sempre de
alto valor para o quadrante sudeste, muito variável ao longo das zonas transcorrentes, de mais intensa miloni-
tização. Estas dobras, juntamente com lineações de estiramento de baixo rake, e alguns planos conjugados S-
C são os principais indicadores cinemáticos das transcorrências dextrais, que caracterizam este domínio (foto
4.4). A associação desses dados com a presença de estrutura tipo hemiflor positiva (foto 4.5) caracteriza zo-
nas de cisalhamento transpressivas, que estendem-se para noroeste, fora dos limites da área do projeto. No
Domínio 1, constata-se que essa interpretação é coerente com os cavalgamentos mapeados, com vergências
para sul e sudoeste, os quais constituem a aba sudoeste de uma megaestrutura transpressiva tipo flor positiva.
Ainda no afloramento de Salto da Divisa, constata-se a presença de fraturas de cisalhamento subver-
ticais, com direções entre N30°E e N50°E e movimentação dextral, e fraturas híbridas (extensionais e de
cisalhamento) com direção N80°E e movimentação sinistral. Estas últimas são as únicas preenchidas por
veios de quartzo e pegmatitos (foto 4.6). Caso componham um sistema conjugado, o vetor de compressão
principal posiciona-se no quadrante noroeste.
Uma pedreira em atividade, localizada a norte de Itagimirim, na extensão sudeste das zonas onde
dominam as transcorrências dextrais, é composta por biotita granitóides semelhantes àqueles de Salto da
Divisa, encaixados em gnaisses pré-brasilianos. Esses granitóides exibem forte foliação N50°W/subvertical e
bandas de cisalhamento verticais, com direções em torno de N90°. Nessas bandas de cisalhamento está im-
pressa lineação de estiramento de quartzo com atitude 43°/N90°. Localmente ocorrem faixas de filonitos,
crenulados, e diques máficos, também foliados, com traçados sinuosos e espessuras decimétricas. Observa-se
ainda fraturas anastomosadas, subverticais e com direções entre N90° e N130°, e evidências de atividade
hidrotermal ao longo delas, indicada pela presença de epidoto, calcita, turmalina, tremolita, clorita, feldspato
potássico e quartzo.
Afloramentos em cortes da rodovia Itagimirim –Salto da Divisa, próximos à ponte no rio do Padre,
são constituídos por rochas ortognáissicas do substrato da faixa de dobramentos, envolvidas pela deformação
brasiliana. Caracteriza-se por um forte bandamento de transposição, com atitude N30°W/60°NE, e frequen-
tes dobras intrafoliais (parte central da foto 4.7). Rochas máficas truncam obliquamente o bandamento, e são
truncados por granitóide grosseiro. A sudeste, esses gnaisses estão em contato tectônico com os paragnaisses
e xistos do Grupo Macaúbas, que frequentemente preservam o acamamento composicional primário, apesar
das fases de deformação regionais. Um bom exemplo é o afloramento de xisto bandado granadífero no en-
troncamento para União Baiana, na referida rodovia. As estruturas principais são dobras assimétricas com
eixos de fraco caimento para sudeste e superfície axial com atitudes em torno de N120°/40°NE (foto 4.8).
Ainda nessa região, na estrada de acesso a União Baiana, biotita xisto contém abundantes nódulos de
sillimanita e quartzo, característicos desta unidade do grupo Macaúbas, e cujo alongamento marca no local, a
atitude dos eixos da segunda fase de dobramento regional. Neste ponto, estes eixos têm atitude 60°/N110°
(foto 4.9).
A sul de Salto da Divisa, fora da área do projeto, mas próximo da divisa Bahia -Minas Gerais, existe
uma boa exposição de gnaisses do Complexo Jequitinhonha na frente de lavra a céu aberto da mina de grafita
“Zé Crioulo”, da empresa Cia. Nacional de Grafite, onde foi feito um estudo estrutural de detalhe (figura
4.3). As deformações mais proeminentes são dobras reclinadas, apertadas, amplitudes decimétricas, superfí-
cies axiais em torno de norte-sul, e eixos com caimentos moderados para leste e sudeste. Forte lineação de
estiramento de sillimanita e de quartzo, mostra caimentos moderados para leste, sudeste e nordeste, muitas
vezes subparalelos a eixos de dobras. A mineralização de grafita é do tipo flake e está concentrada ao longo
das superfícies de cisalhamento, e também ao longo das charneiras das dobras, por ser uma região de alívio e
escape. As palhetas apresentam tamanhos maiores (até 0,5cm) nas proximidades de inúmeras intrusões budi-
nadas de pegmatitos e de leucogranitos. Estas intrusões têm espessuras máximas em torno de um metro e
possuem dois posicionamentos: preenchem falhas inversas de baixo ângulo ou estão subparalelas à foliação
principal (figura 4.3).
Existe uma ocorrência de grafita de alto teor, do lado norte do rio Buranhém, ao longo de uma zona
de cisalhamento contracional, em gnaisses kinzígiticos do Complexo Jequitinhonha e próxima ao contato
com gnaisses pré-brasilianos, também envolvidos nessa deformação. Observam–se foliações com formas
sigmoidais e minidobras assimétricas, indicativas de movimentação tectônica de leste para oeste (foto 4.10 e
figura 4.4).
Numerosas mineralizações de grafita dessa região estão posicionadas ao longo de zonas de cisalha-
mento contracional de direção NNW-SSE, de médio a alto ângulo, mergulho para ENE, em gnaisses kinzigí-
ticos do Complexo Jequitinhonha. No mapa estrutural, observa-se que as zonas de cisalhamento contracional
fazem parte de um sistema de cavalgamentos que domina nas partes sul e sudoeste do Domínio 1, originado
sob tectônica transpressiva. Devido à maior ductilidade das rochas portadoras de grafita, é esperado que su-
perfícies de deslocamento tectônico concentrem-se principalmente ao longo das zonas mineralizadas.
Um dos afloramentos mais representativos dos cavalgamentos citados localiza-se próximo à margem
esquerda do rio Buranhém, em corte de estrada. Neste local observa-se um painel com empurrões frontais de
NE para SW, nos gnaisses kinzigíticos do Complexo Jequitinhonha, com foliações sigmoidais e conjugadas
tipo S/C e mergulhos moderados para NE, minidobras assimétricas e lineação de estiramento de alto rake
(foto 4.1). Ainda em afloramento na margem do rio Buranhém, no contexto dos gnaisses kinzigíticos, obser-
va-se dobra isoclinal deitada D2 , com vergência para SW e Lb2 35/20 e dobras abertas D3 , com S3 =
N15°W/80°NE e Lb3 //Lx = 30°/15° (foto 4.11); um dos poucos locais onde as dobras D3 desenvolvem folia-
ção ou plano axial penetrativa (S3 ) bem nítida. Em vários outros locais entre os rios Buranhém e Jequitinho-
nha, ocorrem afloramentos de xisto granadífero do Grupo Macaúbas com acamamento composicional pre-
servado (S0 //S1 ), e crenulações nas bandas pelíticas (foto 4.12).
Os diagramas da figura 4.5 (folha Salto da Divisa) são representativos do Domínio 1 e sintetizam as
orientações dos planos e lineações, concentrados na direção NW-SE.

Domínio 2

Trata-se do domínio estrutural de menor extensão (figura 4.2), caracterizado pelo predomínio de
zonas de cisalhamento transcorrentes sinistrais e dextrais, com trend estrutural em torno de NE-SW, menor
presença de dobras e ausência de cavalgamentos. Os traços das foliações têm formas sigmoidais, entre prin-
cipais zonas de cisalhamento, que evidenciam a cinemática transcorrente. Isto é confirmado pelos dados de
campo, onde são comuns foliações conjugadas tipo S/C, minidobras assimétricas e lineações de estiramento
de baixo rake. As dobras regionais estão geralmente transpostas e reorientadas para NE-SW, fato corrobora-
do pelos estereogramas de pólos de foliação e de lineação de estiramento (figura 4.6).
Nos mapas magnetométricos da 1ª derivada, essa característica também está muito bem marcada, pe-
las faixas com contrastes magnéticos orientadas na direção NE-SW, ao contrário das regiões a leste e sudes-
te, onde as direções são muito irregula res e refletem principalmente megafiguras de interferência de dobra-
mentos.
Este domínio é composto quase que exclusivamente por paragnaisses do Complexo Jequitinhonha e
por corpos lenticulares de granitóides em variadas taxas de deformação dúctil, frequentemente porfiroclásti-
cos. Nestes granitóides ocorrem localmente fraturas de extensão escalonadas (tension gashes), melhor de-
senvolvidas em autólitos máficos estirados, indicativas de transcorrências sinistrais, subparalelas às transcor-
rências dextrais claramente dominantes.
Na região entre Guaratinga e Buranhém observam-se várias outras falhas ou zonas de cisalhamento
de direção NE-SW, também refletidas nos mapas aeromagnéticos, e que pode representar o prolongamento
nordeste desse sistema de transcorrências.
A análise cinemática das zonas de cisalhamento deste domínio é condizente com a direção principal
de compressão dirigida de E para W. Essas transcorrências fazem parte de um sistema de zonas de cisalha-
mento bem mais amplo, que se estende para sudoeste no Estado de Minas Gerais, cartografado pelo Projeto
Leste (Pinto et al., 1997).

Domínio 3

Trata-se do domínio de maior extensão, caracterizado principalmente pela irregularidade de orienta-


ções dos lineamentos estruturais (traços de superfícies S), reflexo do predomínio de dobras de mais de uma
geração sobre as estruturas de direções mais regulares, representadas por zonas de cisalhamento, notório nos
dois domínios descritos anteriormente. Neste domínio, zonas de cisalhamento transcorrentes e contracionais
são mais discretas e têm direções em torno de N-S, NW-SE e E-W.
Os metassedimentos do Complexo Jequitinhonha preservam frequentemente acamamentos sedimen-
tares, marcados por alternâncias de bandas com composição e granulometria diferentes, os quais foram es-
senciais para a identificação das fases de dobramentos superpostas. Este acamamento quase sempre está pa-
ralelizado com uma foliação S1 , desenvolvida durante a fase D1 , e cujas dobras raramente são identificadas
em campo. Essas superfícies estão dobradas pelo evento D2 , principal responsável pela configuração estrutu-
ral da área, e cujas superfícies axiais S2 mostram orientações em torno de E-W e NW-SE, mas apresentam
outras direções, a depender da fase de deformação subsequente, D3 (figura 4.7). Esta, por seu turno, desen-
volveu antiformes e sinformes com superfícies axiais subverticais e com direções em torno de N-S, quase
sempre coaxiais, gerando padrões de interferência tipo laço (foto 4.13 e figura 4.8a) e, mais raramente, redo-
bramentos não-coaxiais, tipo bumerangue (foto 4.14). As dobras D3 quase não desenvolvem foliações de
plano axial penetrativas.
Uma das exposições mais representativas das fases de dobramentos localiza-se em cortes da rodovia,
BA-290 em frente à cidade de Medeiros Neto, marcadas por níveis-guia de composição quartzosa de espes-
suras centimétricas, quase contínuos, em gnaisses kinzgíticos do Complexo Jequitinhonha. Neste local, a fo-
liação S1 tem atitudes variadas em torno de N40°W/55°SW, com Lb1 10°/N30°W; S2 orienta-se em torno de
N35°W/80°SW, com Lb2 15°/N20W°; e S3 tem atitude N15°E/subvertical. Trata-se de redobramentos coaxi-
ais, tipo laço, associados a tectônica contracional de baixo ângulo, com movimentação local para nordeste.
Este sentido de transporte tectônico é confirmado pela presença de superfícies tipos rampas e pisos, configu-
rando geometria de duplexes (figura 4.8b). Os níveis quartzosos por vezes estão budinados, e marcam com
clareza a posição dos eixos das dobras (figura 4.8a). Observam-se também sistemas de falhas normais e in-
versas, de acomodação do processo de encurtamento.
Outros afloramentos que caracterizam as fases de dobramentos regionais, situam-se na folha Itamara-
ju, estrada Jardim Novo - Cachoeira do Mato, no mesmo contexto dos gnaisses kinzigíticos do Complexo
Jequitinhonha, onde se observam níveis-guia de quartzito e de gnaisse fino, com espessuras subdecimétricas,
e foliações S0 //S1 //S2 , dobras isoclinais com superfícies axiais em torno de N100°/80°SW e Lb2 -3 orientado
60°/N270° (foto 4.15). Também ocorrem dobras abertas da fase D3 , com redobramentos quase sempre coaxi-
as, tipo laço. Localmente temos a transposição e paralelismo de S0 //S1 //S2 //S3 , com atitude N25°/45°NE.
Antiformes e sinformes associados à deformação D3 , com eixos de caimento para N e NNW, estão
cartografados a oeste e sudoeste da cidade de Itamaraju, enquanto que figuras de interferência D2 /D3 estão
bem delineados nos mapas geológicos e aeromagnéticos mais à oeste, nos arredores de Massaranduba e Ve-
reda.
Zonas de cisalhamento contracionais e transcorrentes, estas geralmente sinistrais, orientam-se pre-
dominantemente nas direções N-S e NW-SE, embora no quadrante SE da folha Santo Antônio do Jacinto,
ocorram frequentes cavalgamentos orientados E-W, o que poderia ser interpretado como um subdomínio.
Portanto, a diversidade de sentidos dos transportes tectônicos e das dobras envolvidos é o que caracteriza
principalmente este domínio: na parte leste, os transportes são dirigidos principalmente para WSW, enquanto
que em sua parte noroeste, são orientados para S. Esses dados estão sintetizados no cartograma da figura 4.2.
Os diagramas de pólos de foliações e de lineações (figuras 4.9, 4.10, 4.11) mostram a diversidade de
orientações das estruturas deste domínio, principalmente os estereogramas correspondentes às folhas Medei-
ros Neto e Nanuque.
Fraturas radiais e concêntricas, relacionadas à colocação de intrusões graníticas, destacam-se como
estruturas marcantes no maciço de Santo Antônio do Jacinto, na folha homônima. Também são frequentes
estruturas de fluxo magmático em granitóides isotrópicos, refletidas por lineamentos em imagens de sensores
remotos.

4.2 Aspectos tectônicos

A Faixa Araçuaí – Oeste Congolês desenvolveu-se como um orógeno confinado, posicionado em um


embaiamento do Cráton do São Francisco-Congo, (Pedrosa-Soares et al., 2001), o que a distinge das demais
faixas marginais brasilianas/pan-africanas em termos de geometria (figura 4.12). Suas partes oeste e noroeste
apresentam-se mais similares às faixas Brasília, Rio Preto e Sergipana, onde estão preservados sedimentos
proximais e de antepaís, e as vergências são relativamente constantes, no sentido do domínio cratônic o, ge-
ralmente marcados por cavalgamentos frontais. No caso do segmento nordeste da faixa abrangido pelo Proje-
to Extremo Sul da Bahia, ocorrem metassedimentos e granitogênese posicionados no domínio mais interno
da faixa, envolvidos em tectônica eminentemente transpressional dextral, com trends estruturais geralmente
NW-SE. Associam-se a esse regime transpressivo, cavalgamentos com vergências dominan-temente para
SW (figura 4.2 e mapa estrutural anexo), contrárias à margem cratônica, supostamente posicionada a norte
(Almeida et al., 1977; Litwinski,1985; Pedreira, 1999; Uhlein, et al., 2001). No contexto do Domínio Estru-
tural 1, foram imbricadas tectonicamente unidades litoestratigráficas com contrastes reológicos, representa-
dos por ortognaisse do embasamento pré-brasiliano retrabalhado e granitóides associados, paragnaisses kin-
zigíticos do Complexo Jequitinhonha e seus produtos anatéticos, e xistos com cianita, sillimanita, granada e
biotita do Grupo Macaúbas. Relíquias de sedimentos proximais e de antepaís estão localizados na bacia do
Rio Pardo, além do limite norte da área, onde apresentam vergências para NE.
Na região estudada e, principalmente no seu exterior oriental, existem numerosas evidências de atua-
ção de tectônica cenozóica, já constatadas por Mendes et al. (1987), Saadi (in: Moraes Filho, 1999), Sampaio
et al. (2000) e Kosin & Moraes Filho (2001). Estas evidências dizem respeito principalmente a:
padrões de drenagem paralelos e subparalelos; assimetrias nas bacias hidrográficas, onde rios possuem pre-
dominância de afluentes em uma de suas margens, indicando basculamento de blocos; rios principais com
vales retilíneos, escarpados e com talvegues chatos, preenchidos por aluviões, indicativos de estrutura de
abatimento tipo graben; e observação direta de falhas afetando sedimentos do Grupo Barreiras (foto 4.16) .
Na área do projeto, essas feições estão mais evidentes na parte sudeste da folha Itamaraju e leste da folha
Teixeira de Freitas, nas calhas dos rios Jucuruçu, Alcobaça e Peruípe.
Apesar das variações de orientação provocada pelas intrusões granitóides e, no caso dos Domínios 1
e 3, pelas reorientações e transposições causadas pela evolução das transcorrências e dos cavalgamentos, a
análise estrutural identificou, em todos os domínios, três fases de dobramentos regionais, progressivas, sendo
que D2 e D3 estão registradas em afloramentos através de redobramentos coaxiais, com figuras de interferên-
cia tipo laço e, subordinadamente, figuras de interferência não-coaxiais tipo bumerangue. As superfícies
axiais e eixos mais frequentemente têm direções E-W e NW-SE. A terceira fase de deformação D3 é menos
penetrativa, gerando dobras abertas a apertadas, com superfícies axiais de direções predominantes em torno
de NNE-SSW.
A grande diversidade de padrões e orientações de dobramentos e redobramentos que dominam na
maior parte da área (partes mais internas da Faixa Araçuaí), envolvem quase que exclusivamente paragnais-
ses kinzigíticos do Complexo Jequitinhonha, e deve-se , certamente, à presença de intenso plutonismo grani-
tóide tardi a pós-tectônico e à tentativa de acomodação desses paragnaisses nas fases mais tardias de inversão
da bacia, provocada pela convergência de blocos crustais, no final do Neoproterozóico.

4.3. Proposta de modelo evolutivo

O modelo evolutivo adotado para a Faixa Araçuaí, com ênfase ao trato da crosta continental equiva-
lente à área do Projeto Extremo Sul da Bahia, é o mesmo proposto por Pedrosa Soares et al.(2001). A ele
estão acrescidas as informações e dados analíticos, principalmente geoquímicos e geocronológicos, obtidos
neste trabalho, e os recentes resultados referidos por Tack et al.(2001) sobre a Faixa Congo Ocidental (West
Congo Belt), contraparte africana da faixa em consideração.

Segue a descrição sucinta dos episódios geodinâmicos da evolução da faixa, na provável sequência
geocronológica em que ocorreram, ilustrados na figura 4.13.

1) Estágio extensional inicial: fraturamento e rifte continental (ca 1.100Ma – 880Ma) (Figura
4.13a).

• Ascensão de uma pluma mantélica sob o Supercontinente Rodínia causa o fraturamento da


crosta continental da região, documentado pelos enxames de diques máficos toleíticos de Ita-
buna-Olivença, datados em 1100 – 900 Ma (Renne et al., 1990). Na área do projeto este emba-
samento siálico esta representado exclusivamente por ortognaisses migmatíticos com idade de
2.130 Ma (U/Pb-SHRIMP; neste trabalho; Silva & Armstrong, 2002).

• Na Faixa Araçuaí, granitos metaluminosos, calcialcalinos de alto K (subalcalinos) com forte


tendência para o campo alcalino, anorogênicos, representados pelos maciços de Salto da Divi-
sa (MG) e Itagimirim (BA), com idade de 880 Ma (U/Pb-SHRIMP; neste trabalho; Silva &
Armstrong, 2002), evidenciam a abertura do rifte continental no Neoproterozóico Precoce
(Toniano).

• Abertura do rifte continental Araçuaí-West Congo e deposição, no Neoproterozóico, de se-


quencias siliciclásticas pré-glaciais e glaciais continentais costeiras e marinhas litorâneas do
Grupo Macaúbas e vulcanossedimentares com expressivo vulcanismo bimodal, mafico-félsico,
do West Congo Supergroup (Tack et al., 2001). Na Faixa Araçuaí, os granitóides anorogênicos
tipo Salto da Divisa-Itagimirim parecem indicar sedimentos rifte mais jovens que 880 Ma, já
que não foram constatadas intrusões daqueles, nestes, nem xenólitos destes, naqueles. No West
Congo Belt, contudo, granitos datados em 999±7Ma e 917± 14Ma (U/Pb-SHRIMP; Tack et
al., 2001) cortam a pilha vulcanossedimentar rifte, não constatada na Faixa Araçuaí, o que,
indicaria deposição precoce (ca.1000 Ma – ca 910 Ma) no segmento hoje situado na Africa,
em composição com os sedimentos Araçuaí, provavelmente depositados após 880 Ma.

• Diques máficos de filiação magmática imprecisa (toleítica x alcalina), devido à alta contami-
nação crustal, que cortam os granitóides de Salto da Divisa e Itagimirim, podem ter sido colo-
cados neste estágio ou ser mais jovens, como é o caso dos diques alcalinos que a nordeste da
área cortam a Suíte Intrusiva Itabuna, anorogênica e com idade de 676±5 Ma (U/Pb; Teixeira
et al., 1997).

2) Estágio extensional pleno: margem passiva e crosta oceânica (<880 – ca. 595 Ma) (Figura
4.13b).
• O rifte evolui para uma bacia oceânica, com a abertura do Oceano Adamastor-Brazilide, pri-
meiro com a deposição dos sedimentos glaciomarinhos da transição rifte-margem passiva, re-
presentados na área pela Formação Chapada Acauã (Grupo Macaúbas), e atinge sua plenitude
com a sedimentação de margem passiva, representada pelos turbiditos areno-pelíticos de mar
profundo da Formação Salinas do Grupo Macaúbas e unidades equivalentes (Complexos Je-
quitinhonha, Paraíba do Sul e Rio Doce) e pelas sequências siliciclásticas/carbonáticas (inclu-
indo dois horizontes de diamictito) do West Congolian Group, parte superior West Congo Su-
pergroup (Tack et al., 2001), acompanhada pela geração de uma crosta oceânica datada em
cerca de 800 Ma (Pedrosa-Soares et al., 1992, 1998): lascas ofiolíticas na Fácies Ribeirão da
Folha (não aflorante na área), da Formação Salinas. Contudo, a parte norte da Faixa Araçuaí,
acima do paralelo 17ºS, na qual se inclui a área do projeto, permaneceu ensiálica. A deposição
dos sedimentos de margem passiva do West Congolian Group ocorreu num intervalo de tempo
posterior a ca 910Ma e anterior a ca 566Ma (Tack et al. 2001).

3) Estágio acrescionário: arco magmático de margem ativa relacionado à subducção-B (ca. 595 –
ca. 575Ma) (Figura 4.13c).

• Instala -se o regime compressional e, em consequência, inicia -se o ciclo orogênico Brasilia-
no/Pan-Africano na bacia Aracuaí-Congo Ocidental, com o consumo da litosfera oceânica então
gerada, por meio de subducção tipo B dirigida de oeste para leste (em relação à posição atual do
Brasil), que levou à construção de um arco magmático em uma margem ativa continental, ao
qual se associam granitóides tipo I, calcialcalinos, pré-tectônicos/pré-colisionais (não aflorantes
na área), formados a cerca de 595-575Ma (granitóides G1 , de Pedrosa-Soares et al., 2001). Este
arco magmático calcialcalino, não tem representantes na África.

• Sedimentos tipo flysch e associações de prisma acrescionário, ainda não registrados na Faixa
Araçuaí, certamente devem ter sido gerados neste estágio evolucionário do orógeno.

4) Estágio colisional: ca. 590Ma – ca. 535Ma (Figura 4.13d)

• Consumo do oceano Adamastor-Brasilides, com o fechamento da bacia Araçuaí-Congo Ociden-


tal.

• Deformação tangencial (D1 ) gera espessamento crustal acompanhado de metamorfismo nas fá-
cies xisto verde e anfibolito no domínio externo da Faixa Araçuaí (Grupo Macaúbas) e na Faixa
Congo Ocidental (Supergrupo Congo Ocidental). No domínio interno da Faixa Araçuaí o meta-
morfismo atinge as fácies anfibolito alto e granulito e é acompanhado por extensiva migmatiza-
ção/anatexia (Complexo Jequitinhonha e equivalentes, estes não aflorantes na área).

• Geração/colocação das suítes granitóides intrusivas sintectônicas e sin - a tarditectônicas (equi-


valentes em parte aos Granitóides G2 , sintectônicos, de Pedrosa-Soares et al., 2001, com idades
na faixa ca. 590Ma – ca. 560Ma).
• Continuação e aumento da deformação com a implementação progressiva das fases D2 e D3 e
geração/colocação dos granitóides tardi - a pós-tectônicos (similares, parcialmente, aos granitói-
des tardi a pós-colisionais, de Pedrosa-Soares et al., 2001), provavelmente no intervalo ca.
575Ma – ca. 535Ma.

• Acomodação final das deformações progressivas com geração de zonas de cisalhamentos trans-
correntes e oblíquas e transposição das estruturas geradas pela tectônica tangencial; imbricação
tectônica, inclusive embasamento/supracrustais, ao longo do cinturão transcorrente/ transpres-
sional dextral de direção NW-SE, paralelo à borda cratônica, na região de Itagimirim-Salto da
Divisa (docagem da Faixa Araçuaí contra o Cráton do São Francisco).

5) Estágio tardi-orogênico: colapso final do orógeno no Cambriano-Ordoviciano (ca 535Ma – ca


490Ma) (não representado na Figura 4.13).

• Reaquecimento regional, possivelmente induzido por underplating de magma mantélico (Pe-


drosa-Soares et al., 2001), na fase final do colapso do orógeno, com geração de anatexia crustal
(granitos G4 , tipo S, com idade de ca. 535Ma, dos citados autores; não aflorantes na área) e fu-
são parcial de crosta profunda/magma mantélico (granitos I, pós-tectônicos, equivalentes aos G5,
de Pedrosa Soares et al., 2001, com idades na faixa ca. 520Ma – ca. 500Ma).

• Deformações locais relacionadas a zonas de cisalhamento/falhas.

• Rejuvenescimento generalizado dos sistemas isotópicos.

• Aglutinação final da Plataforma Sul-Americana e de Gondwana Ocidental.


5
RECURSOS MINERAIS/METALOGENIA

As rochas ornamentais e a grafita despontam como os bens minerais mais importantes da região
abrangida pelo Proje to Extremo Sul da Bahia. Os primeiros, já com algumas áreas de produção bem
estabelecidas, além de potencialidades para sua expansão, e o segundo com indicações substanciais, que
apontam para uma definição, a médio prazo, de reservas que poderão alavancar o estado para a posição de
um expressivo produtor de grafita.
A extração de água-marinha, que a partir de 1950 e por mais de três décadas, atraiu uma legião de
garimpeiros para a região, está hoje quase inteiramente desativada, com muitos dos seus espaços
ocupados por pastagens e cultivos agrícolas.
Nas proximidades das sedes municipais proliferaram pedreiras de extração de insumos minerais
para edificações, especialmente brita e pedras de talhe e alvenaria.
Além dessas pedreiras existem vários locais de extração de argila vermelha e areia, com
empregos na construção civil, que atestam o alto índice de crescimento urbano das principais cidades da
região.

5.1 Distribuição dos Recursos Minerais

Dos 183 registros de jazimentos minerais levantados pelo projeto, cerca de 80% tiveram
anotações inéditas em nível cadastral, inserindo-se aí, principalmente, as referentes às rochas para
construção civil (91 registros), areia (15) e argila (17). Dos 17 jazimentos de grafita registrados, apenas
cinco tinham cadastros anteriores.
As figuras 5.1 e 5.2 ilustram a distribuição percentual de todas as substâncias cadastradas, bem
como sua repartição por município, observados os limites da área do projeto.
Os bens minerais utilizados na construção civil, somados, alcançam 70% do universo cadastrado,
que seguidos da água-marinha (13%) e grafita (9%), retratam a vocação mineral da região focalizada.
Essa distribuição reflete-se na figura 5.2, onde os municípios de Guaratinga, Itamaraju, Teixeira
de Freitas e Medeiros Neto se destacam, seguidos pelos municípios de Vereda , Eunápolis, Itanhém e
Jucuruçu. Guaratinga, Teixeira de Freitas e Medeiros Neto apresentam contexto geológico importante
para desenvolver, ainda mais, a extração de rochas ornamentais.
Por outro lado, municípios como Vereda, Itanhém e Itamaraju que tiveram, em passado recente,
sua economia mineral baseada, quase exclusivamente, na garimpagem de pedras preciosas, modificaram
este perfil, pela exaustão ou dificuldade de explotação de seus depósitos. Como reforço a essa tendência
está a disponibilidade de rochas graníticas e outras matérias-primas para construção civil, em terrenos dos
citados municípios.
Considerando as indicações cadastrais levantadas pelo projeto, os municípios de Itagimirim,
Eunápolis e Guaratinga poderão despontar, a médio-prazo, como importantes produtores de grafita.

5.2 Descrição dos Jazimentos

5.2.1 Materiais de Construção Civil

Define-se como minerais e rochas industriais, incluídos aí os materiais de construção civil, todas
as substâncias utilizadas pela indústria, exceto os minerais metálicos, usados por seu conteúdo em metal e
Dos bens minerais presentes na área do projeto, enquadra-se como materiais de construção civil
os seguintes: rochas ornamentais, pedras de talhe e de alicerce, brita, pó de brita, saibro, areias e insumos
para os produtos cerâmicos, estes últimos representados pelas argilas empregadas na fabricação de
cerâmica vermelha ou estrutural e a do tipo refratário.

5.2.1.1 Rochas Ornamentais

O termo “rochas ornamentais” tem várias definições, sendo as mais consagradas as ditadas pela
ASTM - American Society for Testing and Materials, e pela ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas. Essas conceituações definem, resumidamente, que se trata de material rochoso natural, que
sofreu beneficiamento, ou que foi simplesmente selecionado, sendo em seguida cortado em tamanhos e
formas variados, segundo especificações, para exercer funções estéticas e/ou de revestimento, em obras
da construção civil. Ressalte-se que o mercado de rochas ornamentais não obedece, de maneira geral, o
vocabulário técnico-geológico, já que estende, por exemplo, a denominação de “granitos” também para
rochas sieníticas, básicas, ultrabásicas e quartzíticas.

O aproveitamento da rocha como ornamental é especialmente regido por:


• padrão estético – cor, textura, modelos de orientação e deformação, composição mineral,
homogeneidade, tamanho dos grãos, etc.
• propriedades químicas, físicas e mecânicas – para caracterizar o uso mais adequado da rocha.
• jazimento/reserva – no sentido de garantir o fornecimento, qualidade e padrão do material .
• mercado
• uso e manutenção
• extração e beneficiamento

Na área do projeto, o único tipo de rocha ornamental explotado é o das rochas graníticas,
representado pelos granitos stricto sensu, além de monzogranitos, sienogranitos, tonalitos, gnaisses
migmatizados, charnockitos e outras.
Os municípios de Medeiros Neto e Itanhém iniciaram suas produções de rochas ornamentais no
ano de 1989, e na década seguinte já tinham uma posição de destaque no cenário produtor do estado.
Atualmente, o município de Guaratinga, como pôde ser avaliado pelo cadastramento, firmou-se como
importante produtor de rochas ornamentais. Já em Itanhém foram observadas diversas pedreiras
paralisadas.
Segundo a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração a região extremo sul da Bahia foi
responsável por 25% do valor da produção estadual comercializada de granitos na década de 90. Esse
desempenho se mantém nessa proporção, aproximadamente, até os dias de hoje.
A figura 5.3, que retrata o mapa geológico simplificado da área, situa, alguns grupos de
jazimentos de rochas ornamentais cadastrados e a tabela 5.1 reúne tipos selecionados, relacionando-os às
suas classificações petrográficas e nomes fantasias. As fotos 5.1 e 5.2 mostram placas polidas, produzidas
com rochas de alguns desses jazimentos.
A análise petrográfica constitui a primeira informação para caracterização tecnológica de rochas
ornamentais, que aliada aos ensaios químicos e mecânicos específicos, além dos aspectos cromáticos e
texturais, permitirão determinar e orientar o seu emprego. Isso torna-se necessário pelo fato de que as
rochas ornamentais, são submetidas a variadas solicitações, tais como atrito, impacto, ação das
intempéries, ataques por produtos de limpeza, líquidos corrosivos e outros agentes agressivos.
As principais pedreiras em explotação na área do projeto distribuem-se, principalmente, em seis
unidades definidas pelo mapeamento geológico: ε a (enderbitos e charnoenderbitos), ε b (sieno a
monzogranitos e dioritos), NPγ3 a (sieno a monzogranitos), NPγ3 c (sienogranitos), NPγ3 d (sienogranitos) e
NPJ1 (gnaisses kinzigíticos migmatíticos).
A última unidade citada pertence ao Complexo Jequitinhonha, que é constituída de gnaisses
kinzigíticos migmatizados, com granitóides diversos associados.
Nesse conjunto (NPJ1 ) foram cadastradas as pedreiras 127gr(ro), 149gr(ro) e 157gr(ro). O
jazimento 127gr(ro) refere-se a um gnaisse migmatítico, enquanto as pedreiras 149 e 157gr(ro), (foto 5.3),
CADASTRO LOCAL MUNICÍPIO ROCHA NOME COMERCIAL EMPRESA
28gr(ro) Fazenda Conjunto Ladainha Guaratinga Biotita monzogranito Granito Amarelo Granífera
32gr(ro) Fazenda Santa Clara I Guaratinga Biotita monzogranito Dourado Bahia Granisul
33gr(ro) Fazenda Pirajá Guaratinga Biotita monzogranito Rosa Guaratinga GSA
35gr(ro) Fazenda Santa Clara II Guaratinga Biotita monzogranito Ouro Bahia Granisul
43gr(ro) Fazenda Itapira Guaratinga Biotita monzogranito Granito Rosa GSA
48gr(ro) Itapira Guaratinga Biotita monzogranito Amarelo Itabela GSA
50gr(ro) Fazenda Ita Grande Guaratinga Biotita sienogranito Granito Caramelo Granífera
53gr(ro) Monte Belo Guaratinga Sienogranito Granito Amarelo Não Identificada
101gr(ro) Fazenda Baixo Jacui Itanhém Charnoenderbito Granito Verde Fontaine Aragão
127gr(ro) Fazenda Água Boa Medeiros Neto Composição Kinzigítica Branco Desenhado(1) Corcovado
149gr(ro) Fazenda Guaratage Medeiros Neto Sienogranito Micro Ponto(2) Corcovado
151gr(ro) Fazenda Boa Esperança Medeiros Neto Sienogranito Macro Dois(3) Corcovado
152gr(ro) Fazenda Boa Esperança Medeiros Neto Composição Kinzigítica Macroponto(4) Corcovado
154gr(ro) Fazenda Boa Esperança Medeiros Neto Composição Kinzigítica Macroponto(4) Corcovado
157gr(ro) Vila Marinha Teixeira de Freitas Granada monzogranito Não identificado Caxita
Tabela 5.1 - Jazimentos de Rochas Ornamentais
Outras Denominações - (1) Fantasia , Samba White; (2)Branco Itaúna; (3) Verde Cruzeiro; (4) Branco Caravelas ou Regina.
são sienogranitos, com enclaves de gnaisses kinzigíticos, tornando-os “manchados”, o que inviabiliza a
sua integral utilização como rocha ornamental (foto 5.4).
As pedreiras 151, 152 e 154gr (ro) situam-se na unidade NPγ3 c, definida por leucossienogranitos
cuja homogeneidade, cor, distribuição e tamanho dos cristais de granada na massa quartzo-feldspática,
credenciam esses granitóides como rocha ornamental. Entretanto, as múltiplas intrusões e deformações
regionais, fazem com que ocorram “mulas”(denominação local para os enclaves encontrados na rocha),
que invibializam diversas frentes de lavra (fotos 5.5, 5.6, 5.7 e 5.8).
A unidade NPγ3 d localizada na parte noroeste da área tem grande potencial para extração de rocha
ornamental, devido a cor, padrões, tamanho dos cristais e pouca deformação tectônica. Trata-se, de um
sieno a monzogranito, mesocrático, porfirítico, composto de matriz escassa, fanerítica média a grossa,
com megacristais de feldspatos potássicos rosados e brancos. Devido a alteração causada por
intemperismo, alguns maciços e especialmente os matacões apresentam extensas áreas amarelas.
Nessa unidade litoestratigráfica foram cadastradas as pedreiras 43 e 48gr (ro), em biotita
monzogranitos (fotos 5.9 e 5.10).
No entorno da área urbana de Guaratinga, situam-se diversas pedreiras de granitóides da unidade
εb, como os jazimentos 31, 37 e 44 gr (pt,b). Apresentam cor cinza, textura fanerítica média e são
constituídos, essencialmente, por quartzo, feldspatos, biotita e alguma magnetita.
Embora o seu aproveitamento atual esteja restrito às produções de pedra de talhe e brita, as
características petrográficas dessas rochas, bem como suas extensões, com uniformidades de granulação,
cor e textura, pré-qualificam esse material para testes específicos de rocha ornamental.
A oeste daquela cidade, nas proximidades do povoado de São João do Sul, foram cadastradas
importantes minerações de rochas ornamentais, como os jazimentos 28,32,33,35,50 e 53gr (ro). São
biotita monzogranitos e sienogranitos, pertencentes à unidade NPγ3 a (tabela 5.1 e figura 5.3).
Quando essas rochas encontram-se preservadas do intemperismo, com predominância da cor
branca e distribuição regular dos grãos de granada, estão pré-qualificadas para utilização como rocha
ornamental, como por exemplo o jazimento 28gr (ro) (foto 5.11).
Por outro lado, quando ocorrem em forma de matacões, essas rochas podem se apresentar
amareladas, pela alteração do feldspato. Quando essa alteração tem distribuição uniforme, a depender de
outros atributos físicos, o material pode apresentar qualificação para aproveitamento como rocha
ornamental, como o caso do jazimento 50gr (ro), ilustrado pela foto 5.12.
A unidade NPγ3 a conforma um maciço caracterizado por relevo expressivo (foto 5.13), como
representado no mapa geológico, o que faz prever grande potencialidade para esses tipos litológicos,
atualmente com boa aceitação no mercado.
As rochas granitóides (ε a), que ocorrem principalmente na região centro-oeste da área (figura 5.3),
tem sua principal pedreira nas proximidades do povoado de Salomão, jazimento 101gr (ro). Trata-se de
enderbito a charnoenderbito cinza-esverdeado escuro, com variações a tipos mais claros, porfirítica, com
matriz fanerítica grossa com quartzo, feldspatos, biotita e hiperstênio e fenocristais de feldspato verde de
até 8cm de comprimento.

5.2.1.2 Rochas para Brita, Pó de Brita, Pedras de Talhe e de Alvenaria

Esses insumos minerais de ampla utilização na construção civil são em geral produzidos a partir
de rochas gnáissic as, granito-gnáissicas e granulíticas, fracionadas em diversos diâmetros: britas 3/8”,
5/8”, 1”, 2”, 3”, areia ou pó de brita, etc. Uma outra fração de maior dimensão é comercializada sob a
forma de pedra de talhe (para calçamentos urbanos), pedra de alvenaria ou de alicerce e pedra marroada,
esta última utilizada para muros de arrimo, fundações e enrocamentos.
Os gnaisses kinzigíticos do Complexo Jequitinhonha, como os jazimentos, 160kz (br, pb, pa) e
164kz (br, pb) e os gnaisses migmatíticos da infra-estrutura da Faixa Araçuaí, a exemplo do jazimento
23gn (pt, br), adequam-se à fragmentação exigida para produção de britas; em particular, aquelas rochas
de granulação média a grossa, as quais são quebradas em britadores com relativa facilidade. Esse
favorecimento à britagem advém, adicionalmente, da orientação dos grãos e das intercalações de faixas
ricas em minerais pouco resistentes, como a mica, produzindo superfícies de ruptura. A presença de
fraturas no corpo da rocha, além da clivagem orientada dos minerais, facilitam, também, a fragmentação.
Excepcionalmente, certos granitos foliados por cisalhamento, como o jazimento 1gr (br), localizado no
município de Itapebi, prestam-se à produção de britas. Por outro lado, as porções mais homogêneas (por
migmatização ou granulitização) são mais adequadas às produções de pedras de talhe, de alicerce ou
outras maiores, a exemplo do jazimento 87gn (pt, pa), ilustrado na foto 5.14.

5.2.1.3 Argila

O aproveitamento desse recurso mineral está relacionado à estrutura do argilo-mineral, e de sua


composição química, além de certas propriedades físicas, tais como plasticidade e tamanho das partículas.
Dentre as suas aplicações destaca-se o uso na indústria da construção civil, como na fabricação de
telhas, tijolos, blocos, lajotas, manilhas e revestimentos rústicos de pisos e paredes.
As argilas destinadas a essa classe de materiais, denominada comumente de “cerâmica vermelha”,
são produzidas, na área do projeto, em escala suficiente para abastecimento da capacidade instalada das
indústrias ceramistas do extremo sul do estado. Caracterizam-se pelo alto teor de óxido de ferro, quer no
estado hidratado, em tons amarelados, quer no estado anidro, quando transmuda para cores avermelhadas.
A deposição das argilas se dá ao longo das margens dos principais rios que atravessam a área, no
sentido oeste-leste, como os rios Santa Cruz, Buranhém, Jucuruçu (braços norte e sul) e Alcobaça.
Extensos depósitos de várzea se formam naqueles trechos em que os cursos desses rios são sinuosos e
correspondem a calhas mais estreitas.
O acúmulo dessas argilas, de excelente plasticidade, é também favorecida pelo fraco gradiente da
drenagem na área (baixo curso fluvial), como nos jazimentos 86, 92, 93 e 95ag (cv), todos situados no
interior de uma estrutura neotectônica tipo graben, que corresponde a vales de fundo chato, (foto 5.15).
Essa estrutura, interpretada por Saadi (in: Dominguez, 2000), tem extensão de 45km, com largura de até
cinco quilômetros, e estende-se para leste, além do limite da área do projeto.
A extração desse material na região é executada no interior das várzeas dos rios, tanto nas
margens atuais como em meandros abandonados. Geralmente são utilizadas retroescavadeira ou pá
carregadeira, comumente sem nenhum critério racional de lavra e sem os cuidados necessários com o
meio ambiente (foto 5.16). Existem casos em que o material é lavrado apenas uma ou duas vezes por ano
e estocado na própria frente de lavra, sendo posteriormente transportado para o pátio de estocagem da
fábrica (foto 5.17). A estocagem prévia é necessária para que haja o “apodrecimento” da argila, quando
exposta aos agentes atmosféricos, o que melhora sua plasticidade e proporciona produtos finais mais
uniformes e resistentes.
Nas próprias indústrias cerâmicas, é comum a utilização de misturas de argila síltica (“barro
magro ou puagem”) com argila rica em alumina (“barro gordo ou forte”), as quais podem ocorrer em um
mesmo jazimento.
A tabela 5.2 apresenta as análises químicas, de elementos maiores, executadas em argilas
coletadas em jazimentos da área do projeto. Verifica-se que são tipicamente alumino-ferruginosas, e que
variam, proporcionalmente, com os percentuais de SiO 2 nas frações mais sílticas ou menos sílticas.
Argila branca, às vezes com manchas rosadas, caulinítica, ocorre no Grupo Barreiras, próximo à
fazenda das Pedras, município de Mucuri, jazimento 182ag (cr). Análises químicas e ensaios
tecnológicos, desenvolvidos pela CBPM, definiram essa argila como própria para revestimento cerâmico
tipo porcelanato, com cerca de 30% de Al2 O3 , 48% de SiO 2 e Fe 2 O3 de 2 a 4%. A cor de queima é bege-
claro e possui alta absorção de água (Conceição Filho, 2001).
Argilas semelhantes foram identificadas, também, nos jazimentos 181ag (cr), a sul do povoado
Bela Vista e 183ag (cr), próximo a Argolo, município de Nova Viçosa.

5.2.1.4 Areia

Designa-se areia um produto de desagregação de rocha, em particular de diâmetro variando de


1/16 a 2mm, ou pouco maior. Suas partículas detríticas são arredondadas pela abrasão, no curso do
transporte, geralmente fluvial, e podem receber retrabalhamento, principalmente pelas marés ou agentes
ANÁLISE QUÍMICA (%)
AMOSTRA CADASTRO LOCAL MUNICÍPIO
Na 2 O K2 O SiO2 Al2 O3 Fe2 O3* MgO CaO TiO2 H2 O P.F.
1442-LH-S-7B1 163ag(cv) Scopel Teixeira de Freitas 0,73 1,9 63,5 18,3 5,3 0,59 0,44 1,1 10,5 7,27
1442-LH-S-7B2 163ag(cv) Scopel Teixeira de Freitas 0,17 1,2 47 29 5,8 0,75 0,19 1,4 11,5 14,5
1442-LH-S-7C 163ag(cv) Scopel Teixeira de Freitas 0,61 1,6 67,9 15,3 5 0,47 0,4 1,2 15,3 6,55
1442-LH-S-7D 163ag(cv) Scopel Teixeira de Freitas 0,14 0,83 46,1 29 6 0,8 0,21 1,4 12,3 14,81
1442-LH-S-8A 165ag(cv) Ferrari Teixeira de Freitas 0,29 1,5 54,8 27,6 8,2 0,96 0,25 1,4 7,9 3,7
1442-LH-S-8B 165ag(cv) Ferrari Teixeira de Freitas 0,75 1,7 68,6 15,1 4,6 0,46 0,64 1,4 7,2 5,59
1442-PA-S-42A 93ag(cv) Jaqueira Itamaraju 0,26 1,7 48,6 28,7 4,54 0,89 0,21 1,4 22,9 12,8
1442-PA-S-42B 93ag(cv) Jaqueira Itamaraju 0,6 2,2 59,7 20,5 5,01 0,74 0,34 1,1 18,5 8,54
1442-PA-S-66 9ag(cv) Rio Buranhém Eunápolis 0,08 0,32 55,1 24,1 7,58 0,17 0,04 1,4 10,21 10,43
1442-PA-S-100A 8ag(cv) Mundo Novo Eunápolis 0,18 0,68 57,9 22 6,46 0,5 0,4 1,3 9,44 9,46
1442-PA-S-100B 8ag(cv) Mundo Novo Eunápolis 0,16 0,72 52 27,5 6 0,5 0,1 1,4 11,81 10,9
Tabela – 5.2 - Análise Química de Argilas
eólicos. É comumente composto de quartzo, e quando o termo areia é usado, sem qualificação, está
implícita uma composição silicosa, mas as partículas podem ter qualquer composição mineral.
Na área do projeto foram observados dois tipos de depósitos arenosos, popularmente chamados
de “areais”, um fluvial, onde a areia é extraída nos leitos ativos dos rios e outro residual, relacionado ao
Grupo Barreiras.
Foram investigados 15 jazimentos, e os mais representativos são os depósitos de tipo residual
localizados em Campo do Alecrim, município de Eunápolis, cadastros 16 a 19ar (cc) e os situados no rio
Jucuruçu, município de Itamaraju, cadastros 88ar (cc) e 91ar (cc), (fotos 5.18 e 5.19).
Os jazimentos arenosos, residuais, conhecidos regionalmente como “mussunungas” estão quase
sempre, recobertos por vegetação rasteira (foto 5.20).
Essas areias quartzosas são brancas ou cinzentas e o tamanho dos grãos varia de areia muito fina a
muito grossa, com grânulos e seixos de quartzo subordinados, além de horizontes com minerais pesados e
outros ricos em matéria orgânica.
Frequentemente, sob a camada superficial arenosa, ocorre um horizonte areno-argiloso marrom-
escuro a preto, endurecido, responsável pela retenção de águas fluviais. Esses depósitos são interpretados
como podzóis desenvolvidos nos sedimentos do Grupo Barreiras (Moraes Filho, 1999).
Em menor escala de extração, as areias de rio são utilizadas em aplicações que exigem material
lavado e livre de salinidade. Trata-se, em geral, de areias mais finas do que as residuais.
A tabela 5.3 confronta o resultado de análise química de areia s residuais, jazimentos cadastrados
12ar (cc) e 13ar (cc), com as de areias fluviais, jazimento 25ar (cc).

ANÁLISE QUÍMICA(%)
AMOSTRA CADASTRO LOCAL MUNICÍPIO
SiO2 Fe2O3 MgO CaO TiO2
1442-PA-S-70 12ar(cc) Campo do Alecrim Eunápolis 97,30 1,50 0,10 0,02 0,31
1442-PA-S-75 13ar(cc) Faz. Santa Bárbara Eunápolis 97,00 1,20 0,10 0,03 0,28
1442-PA-S-77A 25ar(cc) Rio Buranhém Eunápolis 79,20 5,00 0,35 0,44 4,90
1442-PA-S-77B 25ar(cc) Rio Buranhém Eunápolis 75,60 5,60 0,56 0,52 3,30

Tabela – 5.3 Análise Química de Areias.

O mais elevado conteúdo de SiO 2 nas chamadas “areias residuais” indica maior participação da
fração quartzo, bem como de material detrítico de rochas.
As areias residuais são amplamente utilizadas na região, nas argamassas de assentamento,
revestimento e na composição de concretos, quando são apropriadas areias de granulação mais grossa e
gradadas.

5.2.2 Grafita

A grafita, um importante mineral industrial, é produzida em poucos países e tem aplicações


especiais por suas propriedades, principalmente a de ser um material refratário, versátil e efetivo, isto é,
resistente a substituições. As áreas de aplicação dessa matéria -prima, como lubrificantes e ingrediente
para tintas e metalurgia, estão em notável crescimento. Entretanto, a indústria de refratários ainda é a
maior consumidora.
Na natureza, a maior parte do carbono sedimentário encontra-se sob a forma de carbonatos, mas
uma apreciável quantidade ocorre em várias misturas de compostos orgânicos.
O carbono de rochas metamórficas, muito provavelmente proveniente de sedimentos, aparece,
além da participação nos minerais carbonatados, sob a forma de grafita. Esse mineral pode se apresentar
em palhetas brilhantes, denominadas de grafita lamelar ou com aspecto sem brilho, em partículas muito
pequenas, chamadas de grafita “amorfa” ou microcristalina.
De acordo com Krauskopf (1972) e Harben & Bates (1990), à medida que o grau de
metamorfismo aumenta, o material carbonoso, primeiramente transformado em grafita microcristalina,
passa para formas intermediárias, até atingir o formato de palhetas, a partir da fácies anfibolito.
Faria (1997) engloba as mineralizações de grafita da região extremo sul da Bahia, no mesmo
contexto daquelas situadas no nordeste de Minas Gerais, classificando-as como de natureza
metamorfogenética e subdividindo-as em dois tipos: metamórfico e metamorfisado. No primeiro tipo a
concentração e cristalização do carbono dar-se-iam durante o metamorfismo regional, enquanto que no
outro aconteceria uma recristalização local. As observações dos jazimentos de grafita cadastrados, levam
a admitir a possibilidade da ocorrência dos dois tipos de mineralização na área.
Na área do projeto observou-se que a presença da grafita está restrita aos gnaisses kinzigíticos
(NPj1 e NPj2 ) do Complexo Jequitinhonha (figura 5.4), enquadrados na fácies anfibolito até a transição
anfibolito-granulito, com uma distribuição disseminada ou concentrada em lamelas ou palhetas (flakes).
Esses gnaisses, quando deformados e alterados assumem aparência xistosa e se tornam facilmente
desagregáveis. Nessas condições, somadas ao teor e granulação da grafita poderão ser explotáveis (foto
5.21), a depender, também, da dimensão do jazimento.
O estudo litogeoquímico em rochas gnáissicas desse complexo, aponta para um conjunto
metassedimentar de origem pelítica/arenosa, cuja mineralogia teria resultado do reequilíbrio metamórfico.
Estudos petrográficos indicam a seguinte mineralogia, para essas rochas: quartzo, plagioclásio
(comumente intemperizado), granada, biotita, cordierita, sillimanita e, como acessórios, apatita, zircão e
opacos.
Nesses gnaisses os cristais de grafita alcançam até 2mm. Entretanto, observam-se bandas quartzo-
feldspáticas, paralelas à foliação principal, com grafita de até 5mm de granulação. Essas bandas
representam a fase leucossomática relativa à fusão parcial que originou essas rochas.
Observa-se, que as maiores concentrações e granulações de grafita acompanham essas bandas,
especialmente quando atingem textura pegmatítica, o que evidencia que o crescimento e a concentração
dos cristais de grafita ocorrem durante o mesmo evento metamórfico que gerou a migmatização dos
kinzigitos (foto 5.22). Como resultado, os flakes de grafita chegam a atingir dimensões de até 2cm.
Localmente, veios pegmatíticos tardios, relacionados aos granitóides tardi a pós-tectônicos ou
pós-tectônicos, podem provocar, de igual modo, o crescimento das palhetas de grafita (e.g. jazimento
14gf).
O jazimento 112gf, mina da fazenda Grafite, está situado em área adjacente à sede municipal de
Itanhém e corresponde à mina inativa de grafita, cujas escavações servem de depósito do lixo urbano, o
que impossibilita qualquer observação da mineralização.
Silva Filho et al. (1974) descreveram, nesse local, um corpo de rocha grafitosa alongado na
direção norte-sul, com dimensões de 80 x 20 metros. De acordo com esses autores, em profundidade, a
escavação atingiu rocha pegmatítica.
Registros estatísticos da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração informam, para essa área,
uma reserva de 11 mil toneladas de grafita e produção de 2.390 toneladas, no ano de 1976 (Souto et al,
1979). Os trabalhos extrativos foram desenvolvidos pela Minebra – Minérios Brasileiros S/A.
Outros depósitos de conhecimento antigo são os jazimentos 60, 76, 128 e 144gf, todos
referenciados como garimpos inativos.
O garimpo localizado na fazenda Cabeceira (60gf), município de Jucuruçu e o conhecido como
“Lavra São Domingos” (76gf), aparentam ter sido os de maiores expressões. O primeiro registrou uma
produção de mil toneladas de grafita, concentrada manualmente, no início da década de 70. Amostras
coletadas nos desmontes das escavações do segundo garimpo apresentaram teores de 2,74 e 4,43% de
carbono total. Ver tabela 5.4.
No desenvolvimento do projeto duas ocorrências inéditas de grafita se destacaram no universo
dos jazimentos cadastrados. Uma delas (6gf) localizada no distrito de União Baiana, município de
Itagimirim, e outra (14gf) situada na fazenda Alvorada, município de Eunápólis, distanciadas 25 km entre
si. Ambas situam-se em rochas kinzigíticas do Complexo Jequitinhonha e têm importância
metalogenética, porque representam a continuidade da zona mineralizada presente na mina da Cia.
Nacional de Grafite, situada no Estado de Minas Gerais e distante cerca de 50 km a noroeste da
ocorrência de União Baiana.
A análise estrutural, contida no capítulo 4, situa a mineralização dessa mina ao longo de uma
zona de cisalhamento contracional, em cuja extensão estão as ocorrências cadastradas. A ductibilidade,
conferida às rochas grafitosas, facilitou os deslocamentos tectônicos ao longo dessas concentrações.
Nesse sentido, Lobato & Pedrosa-Soares (1993) e Fleischer & Oliveira (1994) destacaram que,
além de metamorfismo, as mineralizações de grafita da região estão relacionadas às zonas de
cisalhamento.
ANÁLISE QUÍMICA (%)
AMOSTRA CADASTRO LOCAL MUNICÍPIO
C(Tot) FeO Fe2 O3 K2 O Na2 O SiO2 Al 2 O3 MgO P2 O5 MnO CaO H2 O(+) TiO2
1442-PA-R-13A 76gf Lavra S. Domingos Guaratinga 2,74 0,98 6,80 0,10 0,05 58,70 19,60 0,15 0,084 0,03 0,05
1442-PA-R-13B 76gf Lavra S. Domingos Guaratinga 4,43 0,42 13,50 0,05 0,04 62,00 11,10 0,24 0,140 0,02 0,02
1442-PA-R-24A 6gf União Baiana Itagimirim 6,26 0,71 10,80 0,07 0,05 63,60 11,70 0,14 0,099 0,01 0,02
1442-PA-R-24B 6gf União Baiana Itagimirim 6,26 0,57 13,80 0,04 0,04 58,80 12,80 0,14 0,110 0,02 0,01
1442-PA-R-24C 6gf União Baiana Itagimirim 4,55 0,85 13,30 0,08 0,05 59,60 13,80 0,19 0,084 0,01 0,02
1442-PA-R-98A 14gf Fazenda Alvorada Eunápolis 5,06 0,42 48,60 0,09 0,04 25,00 9,30 0,12 0,700 0,07 0,10 8,94 0,41
1442-PA-R-98B 14gf Fazenda Alvorada Eunápolis 5,24 0,42 17,40 0,79 0,16 55,20 12,10 0,35 0,210 0,14 0,01 6,00 0,46
1442-PA-R-98C 14gf Fazenda Alvorada Eunápolis 20,70 0,28 3,10 1,20 0,07 59,40 10,70 0,30 0,160 0,03 0,11 3,48 0,96
1442-PA-R-98D 14gf Fazenda Alvorada Eunápolis 11,00 0,28 2,60 1,30 0,05 73,80 8,40 0,26 0,089 0,03 0,07 2,23 0,78
1442-PA-R-98E 14gf Fazenda Alvorada Eunápolis 4,71 0,56 41,90 0,44 0,10 32,40 9,10 0,61 1,200 0,18 0,11 9,33 0,57
1442-VB-R-77 173gf Fazenda Estoril Caravelas 1,11 1,30 9,00 0,57 0,07 57,70 19,50 0,63 0,067 0,02 0,02

Tabela 5.4 - Análise Química de Grafita


As análises apresentadas na tabela 5.4 referem-se a amostras obtidas em canais, cortando-se
perpendicularmente os níveis grafitosos, com cristalização tipo flake, e constitui tão somente uma
primeira abordagem química do minério.
Análises definidoras de alvos prospectivos deverão ser executadas, pelos interessados, visando a
caracterização granulométrica e química em amostras grafitosas, submetidas a pelo menos cinco
operações sucessivas de moagem e flotação. Ao fim de cada operação é analisada quimicamente a fração
flotada, acompanhada de classificação granulométrica (Santos, 1997).
Os teores detectados nos cinco níveis mineralizados da ocorrência 14gf, que variam de 4,71 a
20,70% de carbono total, a deformação e o grau de alteração da rocha hospedeira, reforçam a indicação
dessa área como atrativa para prospecção de grafita. A foto 5.23 ilustra o nível grafitoso relativamente
mais rico, que corresponde à amostra 1442-PA-R-98C da tabela.

5.2.3 Gemas

A água-marinha pertence, juntamente com a esmeralda, ao grupo do berilo (silicato de alumínio e


berílio).
O termo berilo utilizado como gema, abrange todas as variedades do grupo do berilo, por
exemplo: heliodoro (verde-amarelo) e morganita (rósea a violeta), que não são da cor verde (esmeralda),
nem azul (água-marinha).
A água-marinha, cujo principal corante é o ferro, é quebradiça e sensível a pressão. A sua cor é
mais homogênea e frequentemente mais transparente que a esmeralda, por conter, em geral, menos
fraturas e inclusões sólidas.
Notícias de extração de água-marinha na região sul do estado remontam ao início desse século,
especialmente na área do vale do rio Jibóia, próxima a Itambé, cidade situada a 100km a noroeste da área
do projeto.
Na década de 50, no garimpo de Água Fria, município de Vereda, se extraiu um valioso exemplar
dessa pedra preciosa. Conhecido como “água-marinha do Jaquetô”, este cristal pesava mais de 19
quilogramas.
A geração de água-marinha, em território baiano, está relacionada aos corpos pegmatíticos que
ocorrem em duas regiões, uma compreendida entre os municípios de Vitória da Conquista, Cândido Sales
e Macarani, incluindo os conhecidos “pegmatitos da região de Itambé”, e a outra situada no extremo sul
do estado (Couto, 2000). Esta última inserida na área do projeto.
Essas duas regiões integram a expressiva Província Pegmatítica (ou Gemológica) Oriental do
Brasil (Neves, 1997; Pedrosa-Soares, 2001), que se estende desde o sul da Bahia para norte de Minas
Gerais, especialmente pelo vale do Jequitinhonha, reconhecida mundialmente pelas excelentes gemas que
produz. A idade das manifestações pegmatíticas dessa província está ligada à granitogênese pós-tectônica,
tardia, da orogenia Brasiliana.
A figura 5.5 estende o limite nordeste da referida província, no sentido de englobar o Distrito
Gemológico do Extremo Sul da Bahia, cuja caracterização e posicionamento ficaram definidos pelo
cadastramento mineral.
A distribuição dos principais jazimentos de gemas cadastrados está apresentada,
esquematicamente, na figura 5.6.
Nos arredores do povoado de Vila Marinha, município de Teixeira de Freitas, foram cadastradas
antigas frentes de garimpagem de água-marinha e crisoberilo (jazimentos: 153am, 155cb, 156am e
158am), situadas em domínio de terrenos drenados pela bacia de captação do rio Alcobaça, que passa a
quatro quilômetros a sul dessa área.
A par das marcas dos serviços garimpeiros desenvolvidos em sedimentos detríticos, ficaram
também vestígios de escavações antigas em corpos pegmatíticos. Segundo Mendes et al. (1992) trata-se
de pegmatito zonado, com as seguintes faixas: a) zona de contato, com microclínio pertítico, muscovita,
quartzo e alguma turmalina preta; b) zona da parede, com cristais mais desenvolvidos e constituída por
quartzo, microclínio, muscovita, berilo azulado e turmalina preta; c) zona intermediária, composta por
feldspato potássico de granulação grossa, muscovita, quartzo, berilos azul e amarelado, e, acessoriamente,
turmalina preta e columbita-tantalita; d) núcleo, composto de quartzo leitoso e róseo, e localmente com
quartzo hialino e albita do tipo clevelandita. A análise dos berilos extraídos desse corpo, constatou a
presença de inclusões constituídas de H2O e CO2, a par de uma ou mais fases sólidas.
Bello et al. (1997) referem-se à caracterização de um corpo pegmatítico, dessa mesma região,
definido como pobremente diferenciado, onde foram efetuados estudos de composição química nas
inclusões fluidas contidas em exemplares de água-marinha e heliodoro. Esse estudo detectou a presença
de fluidos, essencialmente carbônicos e soluções ricas em cálcio, que interagiram para precipitar calcita
(identificada como inclusão sólida). Além dessa inclusão, identificou-se as presenças de alumínio e lítio,
contidas nos fluidos, em amostras de gemas coletadas nas zonas mais internas do pegmatito.
No desenvolvimento do cadastramento registrou-se a presença de berilos azul e amarelado,
possiveis componentes da faixa intermediária de um corpo pegmatítico, nessa mesma área. O
soterramento das antigas escavações dificulta, sobremaneira, qualquer observação mais precisa.
Atualmente a garimpagem é praticada de forma incipiente, por alguns moradores do referido
povoado, e dirigida para os desmontes de antigas escavações ou em aluviões.
No jazimento 156am foram coletadas amostras de berilo azulado, com tipomorfia prismática, o
que indica geração em zona primária (foto 5.24). Não foram constatados berilos tabulares, característicos
de paragênese de substituição, com base no conceito de Pedrosa-Soares & Neves (1998).
Um outro grupo de garimpos de água-marinha (jazimentos 97 a 100am), denominado
globalmente de Pedra Azul/Água Fria, está inserido em área legal de garimpagem, de acordo com portaria
MME-443 de 23/4/1980. Essa área tem 587,25 hectares e abrange parte dos municípios de Vereda e
Itanhém. Dentre as frentes de garimpagem ainda ativas neste grupo, porém com atuação intermitente,
estão as denominadas Centenário, Salomão e Sulzinho, jazimentos 97am a 100am, (figura 5.6).
Nessa área, pegmatitos quartzo-feldspáticos não-zonados, geralmente com espessuras menores de
um metro, e que, raramente, ultrapassam a dois metros, cortam rochas granitóides intrusivas enderbíticas
a charnoenderbíticas, porfiríticas, isotrópicas, que mostram localmente orientação de fluxo magmático.
Os corpos pegmatíticos hospedam berilos que, eventualmente, apresentam qualidade gemológica,
variedade água-marinha e, mais raramente, crisoberilo e heliodoro, associados a quartzo, caulinita e, às
vezes, muscovita e turmalina preta.
Apesar de não apresentarem um distinto zoneamento, estes pegmatitos mostram, frequentemente,
variações de granulação, de tal forma que os cristais maiores tendem a se concentrar no centro desses
corpos. A maioria dos pegmatitos produtores de água-marinha da província Oriental, se enquadra nessa
descrição (Pedrosa-Soares, 2001).
Nos domínios das escavações garimpeiras (poços e galerias), o conjunto pegmatito-rocha
encaixante encontra-se, invariavelmente, alterado (fotos 5.25 e 5.26).
Como resultado da esfoliação esferoidal dos granitóides, provocada por fraturamentos ortogonais,
com posteriores decomposição química e desgaste erosivo, formaram-se enormes matacões, que alcançam
mais de três metros de diâmetro.
Esses matacões encontram-se, muitas vezes, abaixo da superfície, em meio a material argiloso e
constituem obstáculos na passagem das escavações garimpeiras. São denominados de “ovo de elefante”
ou “mármore”, no jargão local.
Estudo de inclusões desenvolvido pelo projeto em amostras transparentes de água-marinha e
heliodoro, coletadas em serviços dos trechos garimpeiros de Sulzinho, Cabeceira do Sulzinho, cadastros
97 e 98am (fotos 5.27, 5.28, 5.29, 5.30 e 5.31), revelaram as seguintes características internas:
- inclusões bi e trifásicas (L-G, S-L-G) e cristais negativos;
- fraturas, linhas e tubos de crescimento paralelos ao eixo principal, finas agulhas “chuvas” e
camadas de discos em direção perpendicular ao eixo principal;
- inclusões sólidas: hematita, mica marrom, cristais de coríndon e quartzo.
Amostras de berilo amarelo, levemente esverdeado, submetidas a teste térmico em chama
vermelha, tiveram sua cor modificada para azul, característico de água-marinha bruta.
Foram cadastrados, também, garimpos inativos de outros minerais-gemas, como: ametista
(jazimento 47at), andaluzita (57 e 83ad), cianita (2cn) e cristal-de-rocha (26, 38 e 54cr).
5.2.4 Outras Substâncias Minerais

Verificou-se ocorrência s de algumas substâncias diretamente relacionadas a corpos pegmatíticos,


como feldspato (56 e 138 fd), ilmenita (104 il) e muscovita (5 mu), qualificadas como garimpos inativos ou
indícios.
Cumpre destacar a presença de feldspato caulinizado em corpos pegmatíticos, com espessuras
menores que três metros, localizados especialmente na parte sul da área do projeto. O setor de maior
concentração desse material foi revelado nos pegmatitos hospedeiros de água-marinha, na região de Itanhém-
Medeiros Neto, como nos jazimentos 97am a 100am.
Outros corpos pegmatíticos quartzo-feldspáticos, mais expressicos e conservados, foram observados
nos arredores do povoado de Vila Marinha (jazimentos 153am a 158am), na localidade de São Paulinho
(63am a 69am) e nas proximidades de Cachoeira do Mato (134am). Todos estes cadastros correspondem a
antigos e, atualmente, garimpos inativos de água-marinha.
Material areno-argiloso, tipo saibro, originado da decomposição de rocha quartzo-feldspática, às
vezes associada a veios de quartzo, é utilizado em aterros de estradas municipais (cadastros 11, 24, 64 e
68sb). Neste último jazimento foi constatada expressiva presença de feldspato.
Todos os jazimentos cadastrados estão referenciados na listagem dos recursos minerais, apresentada
como apêndice. Os 183 cadastros indicados como Fonte 1 foram levantados pelo projeto, incluindo a leitura
de sua localização com equipamento tipo GPS. Por outro lado, os apontados apenas como Fonte 2 e/ou 3 não
estão georreferenciados, e correspondem a levantamentos antigos, não localizados no terreno pela equipe do
projeto. Estes pontos estão plotados no mapa, diferenciadamente, através das coordenadas originais.

5.3 Áreas Selecionadas

Os resultados obtidos pelo mapeamento geológico e análise estrutural, conjugados às informações


levantadas no cadastramento dos recursos minerais, possibilitaram a seleção de 17 áreas, indicadas para
trabalhos complementares, assim distribuídas: rocha ornamental (sete), grafita (cinco), argila (quatro) e
gema (uma) (figura 5.7).
Nas áreas selecionadas para rocha ornamental destacam-se as de Buranhém (3), Vista Nova (10),
Santa Luzia (13), Guanabara (14) e Boa Esperança (15). Os fatores mais estimulantes para execução de
estudos subsequentes nessas áreas, são a presença de maciços graníticos (sieno a monzogranitos) idênticos
aos presentes nas minerações estabelecidas e a garantia de mercado para esses tipos de rocha.
Na Área Ibirajá (8), ocorre charnoenderbito, isotrópico, grosso, verde-escuro, raramente com
foliação. Localmente foi verificada extração de blocos, na tentativa de viabilização de lavra.
Em prioridade secundária, chama atenção a presença de grandes extensões ed monzogranito,
cinzento, isotrópico, extensamente utilizado como pedra de talhe, Área Guaratinga (4). Essa rocha, apesar de
concorrer em mercado muito competitivo como tipo ornamental, poderá ser utilizada para essa última
finalidade.
Em relação à grafita, destaca-se a Área de União Baiana (1), que corresponde à continuidade da zona
de cisalhamento desenvolvida em gnaisse kinzigítico, identificada na mineração da Cia Nacional de Grafite,
em Minas Gerais. Reforça essa indicação a existência de importantes concentrações de grafita na porção
baiana dessa faixa.
As áreas Nova Alegria (5), Jardim Novo (12) e Itanhém (11), todas em domínio de gnaisses
kinzigíticos, também merecem investigação para grafita. Nas duas primeiras existem garimpos e na última
uma mina, todos inativos. Já na área Campo Alegre (9), no mesmo contexto geológico, ocorrem indícios de
grafita.
As áreas-alvo Santa Cruz (2), Jucuruçu (6) e Alcobaça (16) são indicadas para pesquisa de argila, em
depósitos de várzea, com características para indústria de cerâmica vermelha e a Área Pedras (17), que
contém argila caulínica, tipo refratário. Este tipo de argila relaciona-se ao Grupo Barreiras e é objeto de
pesquisa pela CBPM.
A Área Centenário (7), selecionada para gema, inclui a área legal de garimpagem conhecida como
Água Fria -Pedra Azul e extensões do corpo de charnoenderbito, encaixante local dos veios pegmatíticos.
os combustíveis fósseis, de acordo com a conceituação de Moreira (1994). As gemas e alguns minerais
metálicos como bauxita, ilmenita e cromita, os resíduos industriais (escórias e fosfogesso, por exemplo),
bem como alguns produtos transformados, como barrilha e sílica, usualmente fazem parte desse grupo.

Ametista
Saibro 1%
Água-Marinha
3%
13%
Rocha Ornamental
19% Andaluzita
2%

Areia
8%

Pedra de Talhe
Argila
17%
10%

Brita
11%

Pedra de Alicerce
2%
Caulim
1%

Muscovita Grafita
Cianita
1% 9% Crisoberilo 1%
1%
Feldspato
1%
Ilmenita Cristal-de-Rocha
1% 2%

Figura 5.1 – Distribuição dos Recursos Minerais na Área do Projeto

Nova Viçosa
Vereda Caravelas Eunápolis
1%
9% 1% 8%

Guaratinga
Teixeira de Freitas 20%
10%
Mucuri
2%
Ibirapuã
3%

Medeiros Neto
9% Itabela
1%

Itagimirim
Itanhém 3%
Lagedão Itamaraju
Jucuruçu Itapebi 8%
4% 12%
8% 1%

Figura 5.2 – Repartição dos Recursos Minerais por Município


6
CONCLUSÕES

A execução do mapeamento geológico da região do extremo sul da Bahia, na escala 1:100.000, vem
preencher uma lacuna existente no conhecimento desse segmento crustal.
Atenção foi dada principalmente ao entendimento do Complexo Jequitinhonha, com ênfase às
mineralizações de grafita e também às rochas graníticas para fins ornamentais.
A partir da integração de dados multidisciplinares, incluindo os levantamentos geológico e
aerogeofísico e análises químicas e geocronológicas, foram obtidas as seguintes conclusões:

• Definição de dois compartimentos tectono-estratigráficos na Faixa Araçuaí, do Neoproterozóico: a


infra-estrutura caracterizada principalmente por ortognaisses migmatíticos paleoproterozóicos
(2.130 Ma; U/Pb-SHRIMP, em zircões), e a supra-estrutura, definida pelo Grupo Macaúbas e
Complexo Jequitinhonha, ambos do Neoproterozóico.
• Caracterização na infra-estrutura, pela primeira vez na Faixa Araçuaí, de plutões granitóides
anorogênicos, metaluminosos, calcialcalinos de alto K (subalcalinos), com acentuada tendência
para o campo alcalino, com idade de 880Ma (U/Pb-SHRIMP, em zircões), ou seja, do Toniano, e
intrusivos no início do estágio extensional gerador da abertura do rifte Araçuaí, que evoluiu para
uma bacia de margem passiva e atingiu fase de oceanização a cerca de 800 Ma.
• Reconhecimento, no Grupo Macaúbas, da Formação Chapada Acauã, glaciomarinha, constituída
por diamictito, granada micaxisto, que pode conter cianita e/ou magnetita, quartzito fino/chert,
quartzito sericítico, quartzito grafitoso, quartzito ferruginoso, formação ferrífera e rocha
calcissilicática; e da Formação Salinas, pós-glacial, composta por uma sequência monótona de
micaxistos, em geral bandados, com teores variados de quartzo, feldspato, biotita,
moscovita/sericita, granada, sillimanita, estaurolita, cianita, grafita e turmalina, e com delgadas
intercalações de quartzito e rocha calcissilicática. A primeira formação foi depositada no estágio de
transição rifte-margem passiva e a segunda é uma sequência turbidítica areno-argilosa de mar
profundo da porção distal da margem passiva da bacia Araçuaí. As diversas paragêneses minerais
encontradas indicam metamorfismo regional nas facies xisto verde alto (Formação Chapada Acauã)
e principalmente anfibolito (formações Chapada Acauã e Salinas).
• Caracterização do Complexo Jequitinhonha, uma associação monótona de gnaisses kinzigíticos
(lato sensu), como um equivalente estratigráfico de mais alto grau metamorfico (fácies anfibolito
alto e granulito) da Formação Salinas, ou seja, como uma unidade pós-glacial de margem passiva
da bacia Araçuaí.
• Definição de três unidades faciológicas no Complexo Jequitinhonha, com base nos aspectos
estruturais e petrográficos/metamórficos.
• Identificação de quatro grupamentos de rochas granitóides relacionadas à orogênese
Brasiliana/Pan-Africana, organizadas com base sobretudo nas feições de deformação e quimismo
em: sintectônico (tipo S), sin- a tarditectônico (tipo S), tardi- a pós-tectônico (tipo I) e pós-
tectônico (tipo I ); os três primeiros do Neoproterozóico III e o último do Cambriano.
• Caracterização de três domínios com feições estruturais distintas (bem refletidas nos mapas
aeromagnéticos da primeira derivada vertical), nos quais identificam-se três fases de deformação
progressivas. O Domínio 1, localizado na parte nordeste da área, caracteriza-se pela presença de
um cinturão de cisalhamento transpressional dextral, de direção NW-SE, que desenvolveu
cavalgamentos com vergência para sudoeste, contrária ao limite cratônico, os quais fazem parte de
uma estrutura maior, tipo hemiflor positiva; o Domínio 2, posicionado no extremo sudoeste,
apresenta corredores de cisalhamento transcorrentes de direção NE-SW e cinemática
dominantemente dextral; e o Domínio 3, que ocupa a maior parte da área e, apesar da dominância
de vergências para oeste, mostra grande diversidade de trends estruturais, reflexo da superposição
de dobras e da grande incidência de intrusões de granitóides.
• A identificação de um cinturão de cisalhamento transcorrente/transpressivo dextral, de direção
NW-SE, atuante no processo de concentração da grafita, oferece um importante controle estrutural
para trabalhos prospectivos. O cadastramento de diversos jazimentos de grafita em gnaisses
kinzigíticos do Complexo Jequitinhonha, demonstrou a potencialidade da área para esse recurso
mineral.
Considerando-se essa importância, sugere-se a execução de prospecção geofísica terrestre, nas
áreas selecionadas, para localizar novos corpos grafitosos e melhor caracterizar os já identificados.
Métodos eletromagnético, eletrorresistivo ou polarização induzida (IP) são os que oferecem melhor
resultado para a finalidade proposta. Esta recomendação é oportuna, visto que o levantamento
aerogeofísico, aplicado na área, não contemplou tais métodos.
• A constatação de extensões territoriais de variados tipos de granito, com as mesmas características
daqueles que já têm boa aceitação no mercado de rochas ornamentais, abre perspectivas para maior
aproveitamento desse bem mineral, na região.
• O registro de granitóides tipo S, peraluminosos, ricos em álcalis e pobres em ferro e manganês,
amplamente distribuídos na área, vai ao encontro do interesse na procura de fundentes, para uso na
indústria cerâmica (convênio CBPM-CETEM). Os rejeitos verificados nas minerações de rochas
ornamentais em leucogranitos, leucossienogranitos e sienogranitos, estariam, a depender de
confirmação analítica laboratorial, com vantagem no custo de extração, além de promover o
expurgo nos pátios das frentes de lavra.
• Sugerem-se investigações nos corpos pegmatíticos trabalhados em antigos garimpos, especialmente
nas áreas de São Paulinho e Vila Marinha, no sentido de detectar possíveis jazimentos de lítio, e
adicionalmente de nióbio, césio, etc. De acordo com London & Burt (1982) e Pinto (1997) os
pegmatitos enriquecidos em lítio constituem apenas cerca de 1 a 2% de todos os pegmatitos
graníticos expostos em um determinado distrito.
• Recomendam-se serviços exploratórios, com sondagem a trado, no sentido de identificar outros
trechos com argilas refratárias nas várzeas dos principais rios da área do projeto. As argilas
plásticas dessas mesmas várzeas são explotadas por indústrias de cerâmica vermelha instaladas na
região. Também chamou atenção a presença de argila de cor bege (possivelmente caulinítica) no
Grupo Barreiras, especialmente na parte sul da área do projeto.
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Listagem dos Recursos Minerais

1 - Cadastro do Projeto (c/leitura de coordenadas em GPS)


2 - Jazimentos de Registro Bibliográfico
1. Cadastro do Projeto

Hospedeira/ Fonte
Cadastro Recurso Local Município Folha Long Lat UtmN UtmE Status
Encaixante
1gr(br) Granito Hb, bi, gn-migmatito Faz. Boa Esperança Itapebi Salto da Divisa 393606 160208 8226494 434634 Mina Ativa 1,2,3

2cn Cianita Gnaisse/ quartzo xisto Faz. Vista Alegre Itagimirim Salto da Divisa 394159 160345 8224001 425150 Garimpo Inativo 1

3gf Grafita Hb, bi, gn/ Pegmatito Rodovia BR-101 Itagimirim Salto da Divisa 393720 160402 8223508 433446 Indício 1

4sb Saibro Quartzo xisto Barreiro do Tito Itagimirim Salto da Divisa 393755 160420 8222951 432408 Indício 1

5mu Muscovita Pegmatito Faz. Sitio Itagimirim Salto da Divisa 393930 160733 8217012 429604 Garimpo Inativo 1,2

6gf Grafita Gn, kz, migmatito União Baiana Itagimirim Salto da Divisa 395412 161452 8203422 403464 Ocorrência 1

7ag(cv) Argila Aluvião Rio Santa Cruz Eunápolis Salto da Divisa 393526 161547 8201854 436895 Mina Inativa 1

8ag(cv) Argila Aluvião Mundo Novo Eunápolis Salto da Divisa 393506 161554 8201640 437490 Garimpo Ativo 1

9ag(cv) Argila Aluvião Várzea do Rio Buranhém Eunápolis Salto da Divisa 393504 161601 8201426 437550 Mina Inativa 1

10ag(cv) Argila Aluvião Mundo Novo Eunápolis Salto da Divisa 393452 161602 8201396 437906 Mina Ativa 1

11sb Saibro Hb, bi, gn-migmatito Faz. Santa Lúcia Eunápolis Salto da Divisa 393815 161750 8198059 431891 Garimpo Ativo 1

12ar(cc) Areia Arenito Campo do Alecrim I Eunápolis Salto da Divisa 393055 161925 8195177 444956 Mina Ativa 1

13ar(cc) Areia Arenito Faz. Santa Barbara Eunápolis Salto da Divisa 393931 161959 8194088 429648 Garimpo Ativo 1

14gf Grafita Gn, kz, migmatito Faz. Alvorada Eunápolis Salto da Divisa 394255 162101 8192162 423601 Ocorrência 1

15ar(cc) Areia Arenito Campo do Alecrim III Eunápolis Salto da Divisa 393319 162118 8191691 440688 Garimpo Ativo 1

16ar(cc) Areia Coluvião Faz. Colatina Guaratinga Salto da Divisa 395539 162129 8191200 400912 Indicio 1

17ar(cc) Areia Arenito Campo do Alecrim V Eunápolis Salto da Divisa 393240 162139 8191050 441830 Garimpo Ativo 1

18ar(cc) Areia Arenito Campo do Alecrim IV Eunápolis Salto da Divisa 393255 162140 8191000 441406 Garimpo Ativo 1

19ar(cc) Areia Arenito Campo do Alecrim II Eunápolis Salto da Divisa 393226 162151 8190685 442263 Garimpo Ativo 1

20gf Grafita Gn, kz, migmatito Córrego Cana Brava Guaratinga Salto da Divisa 394414 162154 8190520 421247 Indicio 1

21gn(pt) Gnaisse Gn, kz, migmatito Faz. Candelária Guaratinga Salto da Divisa 394942 162253 8188675 411520 Garimpo Inativo 1

22ag(cv) Argila Aluvião Vár. do rio Buranhém Guaratinga Salto da Divisa 393910 162334 8187480 430288 Mina Inativa 1

23gn(pt,br) Gnaisse Hb, bi, gn-migmatito 1,5km a leste da BR-101 Eunápolis Salto da Divisa 393408 162348 8187059 439250 Mina Inativa 1
24sb Saibro V quartzo / Gnaisse Riacho do Peixe Guaratinga Salto da Divisa 394321 162410 8186350 422843 Garimpo Ativo 1

25ar(cc) Areia Aluvião Rio do Peixe Eunápolis Salto da Divisa 393534 162438 8185536 436705 Garimpo Ativo 1

26cr Cristal-de-Rocha Eluvião Lavra Faz. Mte. Carmelo Guaratinga Guaratinga 394539 163107 8173522 418805 Garimpo Inativo 1,2

27am Água-Marinha Pegmatito Lavra do Zé Manuel Guaratinga Guaratinga 394636 163156 8172010 417121 Garimpo Inativo 1,2

28gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Conjunto Ladainha Guaratinga Guaratinga 395933 163223 8171079 394092 Mina Ativa 1

29gn(pt) Gnaisse Gnaisse bandado Faz. Bela Vista Guaratinga Guaratinga 395053 163325 8169220 409510 Garimpo Inativo 1
Santo Antônio do
30sb Saibro Sieno a monzogranito Prox. de Buranhém Guaratinga 400457 163417 8167508 384435 Garimpo Ativo 1
Jacinto
31gr(pt,br) Granito Sieno a monzogranito Bairro Novo Guaratinga Guaratinga 394659 163427 8167367 416458 Garimpo Inativo 1
Santo Antônio do
32gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Santa Clara I Guaratinga 400145 163429 8167187 390199 Mina Ativa 1
Jacinto
33gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Pirajá Guaratinga Guaratinga 395842 163433 8167091 395623 Mina Ativa 1
Santo Antônio do
34gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Prox. de Buranhém Guaratinga 400611 163431 8167068 382312 Mina Ativa 1
Jacinto
Santo Antônio do
35gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Santa Clara II Guaratinga 400144 163436 8166972 390229 Mina Ativa 1
Jacinto
Santo Antônio do
36gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Ouro Guaratinga 400039 163439 8166890 392156 Mina Ativa 1
Jacinto
37gr(pt,br) Granito Sieno a monzogranito Faz. Bela Vista Guaratinga Guaratinga 394611 163443 8166881 417882 Garimpo Ativo 1

38cr Cristal-de-Rocha Pegmatito Faz. Maravilha Guaratinga Guaratinga 394714 163444 8166830 416006 Garimpo Inativo 1,2

39gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Santa Fé Guaratinga Guaratinga 395950 163442 8166805 393609 Mina Ativa 1
Santo Antônio do
40gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. córrego do Ouro Guaratinga 400016 163442 8166801 392839 Mina Ativa 1
Jacinto
Santo Antônio do
41gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Prox. de Buranhém Guaratinga 400611 163440 8166781 382306 Mina Inativa 1
Jacinto
42cl Caulim Sieno a monzogranito Córrego do Ouro Guaratinga Guaratinga 395946 163458 8166295 393708 Indício 1
Santo Antônio do
43gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Itapira Guaratinga 400916 163511 8165815 376815 Mina Ativa 1
Jacinto
44gr(pt,br) Granito Sieno a monzogranito Faz. Boa Vista Guaratinga Guaratinga 394638 163519 8165771 417086 Garimpo Inativo 1
Santo Antônio do
45gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Cinco Barras Guaratinga 400742 163515 8165690 379600 Mina Inativa 1
Jacinto
Santo Antônio do
46gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Periquito Guaratinga 400618 163528 8165320 382110 Mina Inativa 1
Jacinto
47at Ametista Veio de quartzo Faz. Bonfim Guaratinga Guaratinga 395844 163531 8165303 395552 Indicio 1
Santo Antônio do
48gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Itapira Guaratinga 400842 163539 8165250 377850 Mina Ativa 1
Jacinto
49am Água-Marinha Pegmatito Lavra Faz. Mte Azul Guaratinga Guaratinga 394745 163616 8164012 415107 Garimpo Inativo 1,2

50gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Ita Grande Guaratinga Guaratinga 395846 163616 8163925 395520 Mina Ativa 1

51gn(br,pb) Gnaisse Gnaisse bandado Rio dos Frades Itabela Guaratinga 393235 163657 8162842 442076 Mina Ativa 1

52gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Faz. Cachoeira Guaratinga Guaratinga 394834 163730 8161732 413665 Mina Ativa 1
Santo Antônio do
53gr(ro) Granito Sieno a monzogranito Prox. de Monte Belo Guaratinga 400259 163815 8160228 388021 Mina Ativa 1
Jacinto
54cr Cristal-de-Rocha V. quartzo / Eluvião Gruta do Riachão Guaratinga Guaratinga 394521 163906 8158804 419394 Garimpo Inativo 1

55gf Grafita Gnaisse kinzigitico Faz. Santa Teresa Guaratinga Guaratinga 394506 163958 8157208 419845 Ocorrência 1

56fd Feldspato Pegmatito Morro da Serrinha Guaratinga Guaratinga 394716 164048 8155656 416000 Indício 1

57ad Andaluzita Gnaisse micáceo Faz. Cachoeirinha Itabela Guaratinga 393616 164319 8151084 435563 Garimpo Inativo 1,3

58am Água-Marinha Aluvião Lavra do Cícero Guaratinga Guaratinga 394824 164326 8150793 414005 Garimpo Inativo 1,2
Santo Antônio do
59kz(pt) Kinzigito Gnaisse kinzigitico Faz. Cachoeira Jucuruçu 401159 164857 8148387 372167 Garimpo Inativo 1
Jacinto
60gf Grafita Gnaisse bandado Faz. Cabeceira Jucuruçu Guaratinga 394627 164615 8145613 417490 Garimpo Inativo 1,2,3

61am Água-Marinha Pegmatito Faz. Boa Esperança Jucuruçu Guaratinga 395156 164717 8143634 407753 Garimpo Ativo 1,2,3
Santo Antônio do
62gr(pt,pa) Granito Sieno a monzogranito Prata Jucuruçu 400954 164833 8141156 375849 Garimpo Inativo 1
Jacinto
63am Água-Marinha Pegmatito Lavra do Casinho Guaratinga Guaratinga 393930 164921 8139942 429855 Garimpo Inativo 1
Santo Antônio do
64sb Saibro Gnaisse kinzigitico Estrada Jucuruçu Jucuruçu 400627 164937 8139232 381990 Garimpo Ativo 1
Jacinto
Santo Antônio do
65kz(br,pa) Kinzigito Gnaisse kinzigitico Povoado de Coqueiro Jucuruçu 400324 164939 8139184 387383 Garimpo Ativo 1
Jacinto
Santo Antônio do
66kz(pa) Kinzigito Gnaisse kinzigitico 3km Coqueiro/Jucuruçu Jucuruçu 400406 164947 8138938 386170 Garimpo Inativo 1
Jacinto
67kz(pt) Kinzigito Gnaisse bandado Prox. de Água Limpa Jucuruçu Guaratinga 395021 165012 8138283 410577 Garimpo Ativo 1
Santo Antônio do
68sb Saibro Gnaisse kinzigitico Faz. Sete de Setembro Jucuruçu 400843 165009 8138230 377976 Garimpo Inativo 1
Jacinto
69am Água-Marinha Pegmatito Garimpo de São Paulinho Guaratinga Guaratinga 394027 165017 8138215 428174 Garimpo Inativo 1
Santo Antônio do
70ag Argila Aluvião Estrada Jucuruçu/Itamaraju Jucuruçu 400849 165014 8138060 377796 Garimpo Inativo 1
Jacinto
71gr(pt) Granito Sieno a monzogranito Perto de São Paulinho Itamaraju Guaratinga 394005 165102 8136806 428832 Garimpo Inativo 1

72kz(pa) Kinzigito Gnaisse kinzigitico Faz. Segredo Jucuruçu Guaratinga 395425 165139 8135574 403370 Garimpo Inativo 1
73am Água-Marinha Pegmatito Faz. São Pedro Itamaraju Guaratinga 394521 165233 8134004 419489 Garimpo Ativo 1

74gf Grafita Gnaisse bandado Faz. Duas Barras Itamaraju Guaratinga 393602 165256 8133349 436021 Indício 1
Santo Antônio do
75kz(pt,pa) Kinzigito Gnaisse kinzigitico Faz. Pau Brasil Jucuruçu 400936 165440 8129883 376471 Garimpo Ativo 1
Jacinto
76gf Grafita Gnaisse kinzigitico Lavra de São Domingos Guaratinga Guaratinga 395343 165500 8129424 404655 Garimpo Inativo 1

77gr(pt) Granito Sieno a monzogranito Faz. Bela Vista Itamaraju Guaratinga 394614 165539 8128280 417932 Garimpo Ativo 1

78gr(pt) Granito Sieno a monzogranito Faz. Bela Vista Itamaraju Guaratinga 394555 165605 8127489 418491 Garimpo Ativo 1

79d(pt) Diorito Diorito Faz. Vitória Itamaraju Guaratinga 393454 165607 8127481 438055 Garimpo Ativo 1

80d(pt) Diorito Diorito Faz. Vitória Itamaraju Guaratinga 393436 165613 8127308 438594 Garimpo Ativo 1

81d(pt,ro) Diorito Diorito Faz. São João do Monte Itamaraju Guaratinga 393349 165631 8126759 439986 Ocorrência 1

82am Água-Marinha Pegmatito / Coluvião Faz. Bonfim(Boa Vista) Itamaraju Guaratinga 394239 165802 8123911 424319 Garimpo Inativo 1

83ad Andaluzita Aluvião Faz. Boa Sorte Itamaraju Guaratinga 394503 165839 8122758 420064 Garimpo Inativo 1,3

84gr(pt) Granito Gnaisse bandado Cachoeira Feia Itamaraju Itamaraju 394041 165904 8122018 427815 Garimpo Ativo 1
Santo Antônio
85gr(ro) Granito Sienogranito São João da Boa Nova Jucuruçu 401130 165952 8120265 373123 Mina Inativa 1
do Jacinto
86ag(cv) Argila Aluvião Sítio Novo Itamaraju Itamaraju 393522 170048 8118853 437259 Mina Ativa 1

87gn(pt) Gnaisse Gnaisse bandado São Domingos Itamaraju Itamaraju 393256 170154 8116837 441581 Garimpo Ativo 1

88ar(cc) Areia Aluvião Rio Jucuruçu Itamaraju Itamaraju 393303 170201 8116621 441375 Garimpo Ativo 1

89gr(ro) Granito Sienogranito Rio João Resenha Itanhém Medeiros Neto 402425 170946 8101141 350314 Mina Ativa 1

90gr(ro) Granito Gnaisse kinzigitico Faz. do Chiquinho Jucuruçu Medeiros Neto 401048 170200 8116357 374649 Mina Inativa 1

91ar(cc) Areia Aluvião Plínio Moscoso Itamaraju Itamaraju 393241 170242 8115363 442029 Garimpo Ativo 1

92ag(cv) Argila Aluvião Faz. Ribeirão do Ouro Itamaraju Itamaraju 393139 170302 8114754 443863 Mina Ativa 1

93ag(cv) Argila Aluvião Jaqueira Itamaraju Itamaraju 393151 170304 8114691 443509 Mina Ativa 1

94gr(ro) Granito Gnaisse kinzigitico Faz. Sapucaia Itanhém Medeiros Neto 401811 170301 8114400 361292 Ocorrência 1

95ag(cv) Argila Aluvião Várzea do Rio Jucuruçu Itamaraju Itamaraju 393003 170426 8112181 446700 Mina Ativa 1

96ad Andaluzita Aluvião Queixada Itamaraju Itamaraju 395830 170420 8112173 396249 Garimpo Inativo 1,3

97am Água-Marinha Pegmatito Sulzinho Vereda Medeiros Neto 400941 170439 8111481 376417 Garimpo Ativo 1

98am Água-Marinha Pegmatito Cabeceira do Sulzinho Vereda Medeiros Neto 400947 170444 8111326 376240 Garimpo Ativo 1
99am Água-Marinha Pegmatito Lavra do Juazeiro Itanhém Medeiros Neto 401006 170456 8110954 375681 Garimpo Ativo 1

100am Água-Marinha Pegmatito Lavra do Mão de Paca Itanhém Medeiros Neto 401006 170458 8110892 375681 Garimpo Ativo 1

101ed(ro) Enderbito Gnaisse kinzigitico Garimpo Salomão Itanhém Medeiros Neto 401016 170606 8108811 375364 Mina Inativa 1

102gr(ro) Granito Gnaisse kinzigitico Faz. Piramboia Itanhém Medeiros Neto 401605 170657 8107180 365067 Mina Inativa 1

103am Água-Marinha Aluvião Prata Itamaraju Medeiros Neto 400112 170724 8106494 391490 Garimpo Inativo 1,2

104il Ilmenita Coluvião Faz. Zuleca Itamaraju Itamaraju 395352 170811 8105113 404500 Indicio 1,2

105kz(br) Kinzigito Gnaisse bandado Faz. Dona Anadina Itanhém Medeiros Neto 401803 170946 8101736 361626 Garimpo Inativo 1

106ag(cv) Argila Aluvião Itanhém Itanhém Medeiros Neto 402019 171001 8101453 357611 Garimpo Ativo 1

107ag(cv) Argila Aluvião Itanhém Itanhém Medeiros Neto 402009 171009 8101199 357922 Garimpo Ativo 1

108ed(br) Enderbito Gnaisse bandado Faz. Planicie Itanhém Medeiros Neto 401900 171033 8100473 359963 Garimpo Ativo 1

109ed(pt) Enderbito Gnaisse bandado Faz. Planície Itanhém Medeiros Neto 401838 171048 8100038 360610 Garimpo Inativo 1

110gr(pt) Granito Gnaisse bandado Estr. Faz. Califórnia Itanhém Medeiros Neto 401624 171057 8099617 364639 Garimpo Ativo 1

111ar(cc) Areia Aluvião Faz. Planície Itanhém Medeiros Neto 401902 171105 8099505 359905 Garimpo Ativo 1

112gf Grafita Gnaisse bandado Faz. Grafita Itanhém Medeiros Neto 402030 171112 8099278 357314 Mina Inativa 1,3

113gr(pt) Granito Sienogranito Entr. Faz. Califórnia Itanhém Medeiros Neto 401651 171118 8099125 363769 Garimpo Inativo 1
114gr(br,pa,
Granito Gnaisse bandado Faz. Amaralina Vereda Itamaraju 405808 171140 8098648 396994 Garimpo Inativo 1
pt)
115gr(pt) Granito Gnaisse bandado Faz. dos Capixabas Vereda Medeiros Neto 400621 171141 8098528 382371 Ocorrência 1

116ar(cc) Areia Aluvião Faz. Entre Montes Vereda Itamaraju 405803 171202 8097980 397093 Garimpo Inativo 1

117gr(pt) Granito Granito Faz. de Janor Vereda Medeiros Neto 400320 171242 8096692 387748 Garimpo Inativo 1

118kz(br,pa) Kinzigito Gnaisse bandado Faz. Araras Vereda Itamaraju 393919 171343 8095055 430318 Garimpo Inativo 1

119kz(br) Kinzigito Gnaisse bandado Faz. S. Domingos Vereda Itamaraju 393838 171349 8094808 431540 Garimpo Inativo 1

120gf Grafita Gnaisse bandado Faz. São Domingos II Vereda Itamaraju 393819 171350 8094804 432104 Indicio 1

121gf Grafita Gnaisse bandado Faz. São Domingos I Itamaraju Itamaraju 393749 171417 8093977 432993 Indicio 1

122gf Grafita Gnaisse bandado Limeira Itamaraju Itamaraju 393518 171447 8093070 437455 Indicio 1

123gr(pt) Granito Granito Faz. Adalberto D. da Rocha Vereda Medeiros Neto 400444 171444 8092936 385319 Garimpo Inativo 1

124gr(pt) Granito Granito Faz. Adalberto D. da Rocha Vereda Medeiros Neto 400409 171456 80925666 386320 Garimpo Inativo 1
125am Água-Marinha Pegmatito / Coluvião Mancha de Santa Luzia Teixeira de Freitas Itamaraju 395902 171540 8091270 395409 Garimpo Inativo 1

126am Água-Marinha Pegmatito / Coluvião Mancha da Égua Teixeira de Freitas Itamaraju 395930 171600 8090651 394586 Garimpo Inativo 1

127gr(ro) Granito Gnaisse bandado Faz. Água Boa Medeiros Neto Medeiros Neto 401253 171601 8090459 370857 Mina Ativa 1

128gf Grafita Gnaisse bandado Faz. Provisão Vereda Itamaraju 395250 171730 8087942 406410 Garimpo Inativo 1,3

129kz(br,pa) Kinzigito Gnaisse bandado Prox. da Faz. Nova Boa Medeiros Neto Águas Formosas 403234 171722 8087739 335991 Garimpo Inativo 1

130gf Grafita Gnaisse bandado Prox. da Faz. Nova Boa Medeiros Neto Águas Formosas 403211 171751 8086842 336695 Indício 1

131am Água-Marinha Pegmatito / Coluvião Lavra da Alegria Teixeira de Freitas Itamaraju 395751 171805 8086824 397528 Garimpo Inativo 1,3

132gf Grafita Gnaisse bandado Faz. Altamira Teixeira de Freitas Itamaraju 395710 171821 8086328 398722 Indício 1

133am Água-Marinha Pegmatito / Coluvião Cachoeira do Mato Teixeira de Freitas Itamaraju 395743 171827 8086149 397768 Garimpo Inativo 1

134am Água-Marinha Pegmatito Faz. Altamira Teixeira de Freitas Itamaraju 395736 171832 8085991 397960 Garimpo Inativo 1

135kz(pt) Kinzigito Gnaisse bandado Massaranduba/C. do Mato Vereda Itamaraju 405626 171849 8085485 400007 Garimpo Inativo 1

136gl(pt) Granulito Gnaisse bandado Faz. Varejão Vereda Itamaraju 405312 171930 8084228 405768 Garimpo Inativo 1

137gl(pt) Granulito Gnaisse bandado Faz. de Neo Cordeiro Vereda Itamaraju 395258 172024 8082587 406190 Garimpo Ativo 1

138fd Feldspato Pegmatito Acesso para Vila Mutum Medeiros Neto Medeiros Neto 401413 172046 8081677 368577 Indicio 1

139gl(pt) Granulito Gnaisse bandado Prox. de Massaranduba Vereda Itamaraju 405207 172105 8081335 407685 Garimpo Inativo 1

140am Água-Marinha Pegmatito / Coluvião Faz. Felicidade Itamaraju Itamaraju 394614 172149 8080032 418134 Garimpo Inativo 1

141am Água-Marinha Pegmatito / Coluvião Faz. Palmeira Teixeira de Freitas Itamaraju 394540 172205 8079544 419139 Garimpo Inativo 1

142ar(cc) Areia Aluvião Rio Alcobaça Medeiros Neto Medeiros Neto 401351 172211 8079090 369207 Garimpo Ativo 1

143gt(br,pa) Granodiorito Gnaisse bandado Perímetro Urbano Medeiros Neto Medeiros Neto 401355 172218 8078864 369097 Garimpo Inativo 1

144gf Grafita Gnaisse bandado Faz. Bela Vista Teixeira de Freitas Itamaraju 394715 172235 8078611 416339 Garimpo Inativo 1,2

145ar(cc) Areia Aluvião Faz. Amaralina Medeiros Neto Medeiros Neto 401359 172242 8078122 368964 Garimpo Ativo 1

146gt(br) Granodiorito Gnaisse bandado Medeiros Neto Medeiros Neto Medeiros Neto 401317 172301 8077561 370232 Garimpo Ativo 1

147gr(ro) Granito Gnaisse bandado Pedreira do Miltão Medeiros Neto Medeiros Neto 401221 172303 8077500 371882 Mina Inativa 1

148gt(br,pa) Granodiorito Gnaisse bandado Medeiros Neto Medeiros Neto Medeiros Neto 401326 172303 8077500 369965 Garimpo Inativo 1

149gr(ro) Granito Gnaisse bandado Faz. Guaratage Medeiros Neto Medeiros Neto 400835 172317 8077124 378561 Mina Ativa 1

150gr(ro) Granito Gnaisse bandado Faz. Guaratage Medeiros Neto Medeiros Neto 400759 172333 8076641 379616 Mina Ativa 1
151gr(ro) Granito Gnaisse bandado Faz. Boa Esperança Medeiros Neto Medeiros Neto 402435 172502 8073707 350256 Mina Ativa 1

152gr(ro) Granito Gnaisse bandado Faz. Boa Esperança Medeiros Neto Medeiros Neto 402502 172518 8073193 349462 Mina Ativa 1

153am Água-Marinha Pegmatito Lavra do Polonês Teixeira de Freitas Itamaraju 394729 172538 8072985 415950 Garimpo Inativo 1

154gr(ro) Granito Gnaisse bandado Faz. Boa Esperança Medeiros Neto Medeiros Neto 402438 172531 8072830 350176 Mina Inativa 1

155cb Crisoberilo Pegmatito / Eluvião Lavra do Arroz Teixeira de Freitas Itamaraju 394812 172634 8071259 414688 Garimpo Inativo 1

156am Água-Marinha Pegmatito / Eluvião Lavra do Bambu Teixeira de Freitas Itamaraju 394744 172636 8071201 415514 Garimpo Inativo 1

157gr(ro) Granito Gnaisse bandado Vila Marinha Teixeira de Freitas Itamaraju 394805 172639 8071107 414884 Mina Ativa 1

158am Água-Marinha Pegmatito Lavra do Jair Teixeira de Freitas Itamaraju 394821 172709 8070182 414427 Garimpo Inativo 1

159kz(br) Kinzigito Gnaisse bandado Faz. Copacabana Medeiros Neto Medeiros Neto 400205 172717 8069823 390124 Garimpo Inativo 1
160kz(br,pb,
Kinzigito Gnaisse bandado Prainha Teixeira de Freitas Itamaraju 394143 172958 8065018 426171 Mina Ativa 1
pa)
161gr(br) Granito Gnaisse bandado Faz. Bom Retiro Medeiros Neto Nanuque 401454 173007 8064429 367441 Garimpo Inativo 1

162gr(pt) Granito Gnaisse bandado Córrego da Batedeira Lajedão Nanuque 401631 173315 8064187 364575 Garimpo Ativo 1
Teixeira de
163ag(cv) Argila Aluvião Pedreira Scopel Teixeira de Freitas 393859 173038 8063826 431023 Mina Ativa 1
Freitas
Teixeira de
164kz(br,pb) Kinzigito Gnaisse bandado Pedreira Scopel Teixeira de Freitas 393858 173053 8063364 431056 Mina Ativa 1
Freitas
Teixeira de
165ag(cv) Argila Aluvião Cerâmica Ferrari Teixeira de Freitas 393744 173057 8063231 433221 Mina Ativa 1
Freitas
166gr(pt,pa) Granito Gnaisse bandado Córrego da Queixada Lajedão Nanuque 401902 173059 8062800 360154 Garimpo Inativo 1
Teixeira de
167ar(cc) Areia Aluvião Perímetro Urbano Teixeira de Freitas 394611 173140 8061883 418307 Garimpo Ativo 1
Freitas
168kz(br,pa) Kinzigito Gnaisse bandado Faz. Nova Alegria Lajedão Nanuque 402247 173300 8059030 353530 Garimpo Ativo 1

169gr(pt,pa) Granito Gnaisse bandado Faz. Avenida Lajedão Nanuque 401956 173302 8059012 358589 Garimpo Inativo 1
170gr(ro,pt,
Granito Gnaisse bandado 13km Lajedão/Itupeva Lajedão Nanuque 402513 173311 8058674 349253 Ocorrência 1
Br)
171gr(ro) Granito Gnaisse bandado Norte da Faz. Beija Flor Lajedão Nanuque 402441 173358 8057218 350196 Ocorrência 1

172gr(br,pa) Granito Gnaisse bandado Lajedão/divisa BA/MG Lajedão Nanuque 401955 173756 8049990 358685 Garimpo Inativo 1
Teixeira de
173gf Grafita Gnaisse bandado Faz. Estoril (Maralinda) Caravelas 395504 174042 8045120 402655 Indicio 1
Freitas
174kz(br,pt,
Kinzigito Gnaisse bandado Pedreira Eurico Ibirapuã Nanuque 400828 174303 8040679 378980 Garimpo Ativo 1
ro)
175kz(pa) Kinzigito Gnaisse bandado Ibirapuã/divisa BA/MG Ibirapuã Nanuque 401152 174324 8039997 372970 Garimpo Inativo 1
176kz(pa) Kinzigito Gnaisse bandado Ibirapuã/divisa BA/MG Ibirapuã Nanuque 401422 174359 8038860 368558 Garimpo Inativo 1

177gr(ro) Granito Gnaisse bandado Faz. Boa Sorte Ibirapuã Nanuque 401135 174409 8038604 373500 Ocorrência 1
Teixeira de
178kz(br,pa) Kinzigito Gnaisse bandado Faz. das Pedras Ibirapuã 395726 174751 8031918 398522 Garimpo Inativo 1
Freitas
179gr(br,pa) Granito Gnaisse bandado Faz. Barro Vermelho Mucuri Nanuque 400627 175038 8026704 382645 Mina Inativa 1

180gr(br,pa) Granito Gnaisse bandado Faz. das Pedras Mucuri Nanuque 400719 175317 8021210 381149 Mina Inativa 1
Teixeira de
181ag(cr) Argila Argilito Povoado Bela Vista Nova Viçosa 394756 175022 8027365 415342 Ocorrência 4
Freitas
182ag(cr) Argila Argilito Faz. das Pedras Mucuri Nanuque 400939 175132 8025000 377000 Ocorrência 4

183ag(cr) Argila Argilito Córrego Seco Nova Viçosa Nanuque 400229 175514 8018263 389671 Ocorrência 4
1) Projeto Extremo Sul da Bahia – CBPM/CPRM (2002)
2) Projeto Sul da Bahia - CPRM/DNPM(1974)
3) Projeto Cadastramento das Ocorrências Minerais - SME/CBPM (1974)
4) Projeto Argilas Cerâmicas do Sul da Bahia – CBPM (2002)
APÊNDICES
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E
MINERAÇÃO

Pedro Pullem Parente Cesar Borges


Ministro de Estado Governador

Frederico Lopes Meira Barboza Aroldo Cedraz de Oliveira


Secretário de Minas e Metalurgia Secretário da Indústria, Comércio e Mineração

CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL CBPM - COMPANHIA BAIANA DE PESQUISA


MINERAL

Umberto Raimundo Costa Ruy Fernandes da Fonseca Lima


Diretor-Presidente Diretor-Presidente

Luiz Augusto Bizzi Moacyr Moura Marinho


Diretor de Geologia e Recursos Minerais Diretor Técnico

Thales de Queiroz Sampaio Heráclito Rocha Arandas


Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial Diretor Administrativo e Financeiro

Paulo Antônio Carneiro Dias


Diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento
Juracy de Freitas Mascarenhas
Alfredo de Almeida Pinheiro Filho Gerente de Geologia Básica e Aplicada
Diretor de Administração e Finanças
Raymundo Wilson Santos Silva
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE SALVADOR Gerente de Geologia e Prospecção

José Carlos Vieira Gonçalves - Superintendente Ernesto Fernando Alves da Silva


Roberto Campêlo de Melo - Gerente de Geologia e Recursos Gerente de Publicações
Minerais
Euvaldo Carvalhal Brito - Gerente de Relações Institucio- Silvia Costa Rauen
nais e Desenvolvimento Gerente Administrativo
Sílvia Lúcia dos Santos - Gerente de Hidrologia e Gestão
Territorial Luiz Maciel Calmon de Almeida
Miriam Santos Souza - Gerente de Administração e Gerente Financeiro
Finanças
EQUIPE RESPONSÁVEL PELO PROJETO

COORDENAÇÃO TÉCNICA
Juracy de Freitas Mascarenhas (CBPM)
Roberto Campêlo de Melo (CPRM)

SUPERVISÃO TÉCNICA
Inácio de Medeiros Delgado (DIGEOB/CPRM)
João Dalton de Souza
Reginaldo Alves dos Santos

CHEFE DO PROJETO
Antonio Rabêlo Sampaio

GEOLOGIA
Adriano Alberto Marques Martins
Herman Santos Cathalá Loureiro
João Batista Alves Arcanjo
João Cardoso Moraes Filho
Vânia Passos Borges

GEOLOGIA ESTRUTURAL
Reginaldo Alves dos Santos
Rosemeire Vieira Bento
João Dalton de Souza

LITOGEOQUÍMICA
Léo Rodrigues Teixeira

RECURSOS MINERAIS
Luiz Henrique Monteiro Pereira
Pedro Antônio de Almeida Couto

GEOFÍSICA
João José Santos Costa
Paulo José Pereira Gomes
Ives de Almeida Garrido(CBPM)

PETROGRAFIA/GEMOLOGIA
Geraldo Vianney Vivas de Souza
Gracia Baião (Centro Gemológico da Bahia)
Maria Tereza Teixeira Rocha (consultoria externa)

GEOCRONOLOGIA
Joseneusa Brilhante Rodrigues (CPRM)
Luiz Carlos da Silva (CPRM)
Márcio Pimentel (UnB)

COLABORAÇÃO
Marília Kosin
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA
CPRM- Serviço Geológico do Brasil

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA


SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO
CBPM – Companhia Baiana de Pesquisa Mineral

PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL

PROJETO EXTREMO SUL DA BAHIA

Antonio Rabêlo Sampaio


Adriano Alberto Marques Martins
Herman Santos Cathalá Loureiro
João Batista Alves Arcanjo
João Cardoso Ribeiro Moraes Filho
João Dalton de Souza
Luiz Henrique Monteiro Pereira
Pedro de Almeida Couto
Reginaldo Alves dos Santos
Roberto Campêlo de Melo
Rosemeire Vieira Bento
Vânia Passos Borges

SALVADOR, 2002
CRÉDITOS DE AUTORIA DO TEXTO EXPLICATIVO

Capítulo 1 Antonio Rabêlo Sampaio, Roberto Campêlo de Melo


Capítulo 2 João Dalton de Souza
Capítulo 3 Adriano Marques Martins, Herman Cathalá Loureiro,
João Batista Arcanjo, João Cardoso Moraes, Vânia
Passos Borges
Capítulo 4
itens 4.1 e 4.2 Reginaldo Alves dos Santos, Rosemeire Vieira Bento
João Dalton de Souza
item 4.3 João Dalton de Souza, Reginaldo Alves dos Santos,
Roberto Campêlo de Melo
Capítulo 5 Luiz Henrique Monteiro Pereira
Pedro de Almeida Couto
Capítulo 6 Antônio Rabelo Sampaio, João Dalton de Souza,
Pedro de Almeida Couto, Reginaldo Alves dos San-
tos, Roberto Campêlo de Melo
Revisão Final
João Dalton de Souza
João Pedreira das Neves
Léo Rodrigues Teixeira
Roberto Campêlo de Melo

PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL


Executado pela Superintendência Regional de Salvador da CPRM - Serviço Geológico do Brasil,
em Convênio de Cooperação Técnico-Científica com a
CBPM – Companhia Baiana de Pesquisa Mineral

S181
Sampaio, Antonio Rabêlo
Projeto Extremo Sul da Bahia: Estado da Bahia / Antonio R. Sam-
paio, Adriano A. M. Martins, Herman C. Loureiro, João Batista Arcan-
jo, João C. Moraes Filho, João Dalton de Souza, Luiz Henrique M. Pe-
reira, Pedro A. A. Couto, Reginaldo A. dos Santos, Roberto C.Melo,
Rosemeire V. Bento, Vânia P. Borges. – Salvador: CPRM, 2002.
....p.il.; + anexos

Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil – PLGB


Convênio de Cooperação Técnica CBPM – CPRM.

1. Geologia Regional – Bahia 1. 2. Recursos Minerais/Metalogenia –


Bahia. I. Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM. II. Compa-
nhia de Pesquisa de Recursos Minerais. III. Adriano A. M. Martins, IV.
Herman C. Loureiro, V. João Batista Arcanjo, VI. João C. Moraes Fi-
lho, VII. João Dalton de Souza ,VIII. Luiz Henrique M. Pereira, XI. Pe-
dro A. A. Couto, X. Reginaldo A. dos Santos, XI. Roberto C.Melo, XII.
Rosemeire V. Bento, XIII. Vânia P. Borges. XIV. Título.
CDD 558.14
Gerência de Relações Institucionais e Desenvolvimento
Euvaldo Carvalhal Britto

Supervisão de Informática
José da Silva Amaral

EQUIPE DE PRODUÇÃO

Vera Nilda Rocha Santos


Digitalização dos Mapas
Jackson Fernandes de Oliveira

Euvaldo Carvalhal
Editoração dos Mapas Jackson Fernandes de Oliveira
Adriano A.M. Martins

Mabel Pedreira Borges


Digitação do Texto
Itamar França
Ana Cristina Neves Conceição
Diagramação do Texto
Mabel Pedreira Borges
Ana Cristina Neves Conceição
Editoração de Figuras Jurailda J. Castro Sacramento
Adriano A. M. Martins
Isabel Â.S.Matos
Documentação Técnica
Gisélia Maria Lima Bispo de Victa
Preparação de Lâminas Cleones Pedro José de Souza
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

Sede Superintendência Regional de Recife


SGAN - 603 - Módulo “I” - 1° andar Rua das Pernambucanas, 297 - Graça
CEP: 70830.030 - Brasília - DF CEP: 52011.100 - Recife - PE
Telefones: (061)312-5252 - (061)223-5253 (PABX) Telefones: (081)227-6293 - (081)227-0277 (PABX)
Fax: (061)225-3985 Fax: (081)227-4281

Escritório Rio de Janeiro Superintendência Regional de Salvador


Av. Pasteur, 404 - Urca Av. Ulisses Guimarães, 2862
CEP: 22292.040 - Rio de Janeiro - RJ Centro Administrativo da Bahia
Telefones: (021)295-5337 - (021)295-0032 (PABX) CEP: 41213.000 - Salvador - BA
Fax: (021)295-6347 Telefones: (071)230-0025 - (071)230-9977 (PABX)
Fax: (071)371-4005
Superintendência Regional de Belém
Av. Dr. Freitas, 3645 - Marco Superintendência Regional de São Paulo
CEP: 66095.110 - Belém - PA Rua Barata Ribeiro, 357 - Bela Vista
Telefones: (091)226-0016 - (091)246-8577 (PABX) CEP: 01308-000 - São Paulo - SP
Fax: (091)246-4020 Telefones: (011)255-8655 - (011)255-8155 (PABX)
Fax: (011)256-6955

Superintendência Regional de Belo Horizonte Residência de Fortaleza


Av. Brasil, 1731 - Funcionários Av. Santos Dumont, 7700 - 4º andar - Papicu
CEP: 30140.002 - Belo Horizonte - MG CEP: 60150.163 - Fortaleza - CE
Telefones: (031)261-3037 - (031)261-5977 (PABX) Telefones: (085)265-1726 - (085)265-1288 (PABX)
Fax: (031)261-5585 Fax: (085)265-2212

Superintendência Regional de Goiânia Residência de Porto Velho


Rua 148, 485 - Setor Marista Av. Lauro Sodré, 2561 - Bairro Tanques
CEP: 74170.110 - Goiânia - GO CEP: 78904.300 - Porto Velho - RO
Telefones: (062)281-1342 - (062)281-1522 (PABX) Telefones: (069)223-3165 - (069)223-3544 (PABX)
Fax: (062)281-1709 Fax: (069)221-5435

Superintendência Regional de Manaus Residência de Teresina


Av. André Araújo, 2160 - Aleixo Rua Goiás, 312 - Sul
CEP: 69065.001 - Manaus - AM CEP: 64001-570 - Teresina - PI
Telefones: (092)663-5533 - (092)663-5640 (PABX) Telefones: (086)222-6963 - (086)222-4153 (PABX)
Fax: (092)663-5531 Fax: (086)222-6651

Superintendência Regional de Porto Alegre


Rua Banco da Província, 105
CEP: 90840.030 - Porto Alegre - RS
Telefones: (051)233-4643 - (051)233-7311 (PABX)
Fax: (051)233-7772
Figura 1.1a)

41º 39º
66º 54º 42º 43º

co

cis
45º

an
Fr
11º

B R A S I L

São
B A H I A
BAHIA

o
13º

Ri
16º
SALVADOR

T IC O
OCEA NO PACÍF ICO

O
IC

AT LÂ N
NT
15º


AT

ANO
Área do

O
AN Projeto

O CE
CE

32º 17º
O

b)
15°45
41° 40°30' 40° 39°30' 39°
15°45' CONVENÇÕES

RI BELMONTE Cidade
O
JE
A

16° ITAPEBI UI TINHO NH Vila


Q

16°
275
Povoado
IS

ITAGIMIRIM
RA

II
101

I SANTA CRUZ CABRÁLIA Estrada


E

Fed. Est.
G

hém
Buran EUNÁPOLIS
Prefixos de estrada
367
S
A

N PORTO SEGURO
Limite Interestadual
Rio
I

GUARATINGA
M

989

ITABELA Trancoso Limite intermunicipal


III V 101
Rio
IV
JUCURUÇU
Rio
Monte Pascoal
Ju
cu

284
ru

17°
çu

17°
ITAMARAJU
R
io

L Â N T I C O

ITANHÉM
VII VEREDA
J ucu
ru
VIII FOLHAS 1:100.000
VI çu
Braço
Sul
489
290
PRADO
I - Jacinto
MEDEIROS NETO
Rio Nova Lídice
Alc
o ba
II - Salto da Divisa
ça 290
ALCOBAÇA
III - Rio do Prado
A T

LAJEDÃO TEIXEIRA DE
FREITAS 001

IBIRAPOÃ 101
X IV - Santo Antônio do Jacinto
O

IX
V - Guaratinga
N

CARAVELAS
Ibiranhém
A

418
E

RI
O NOVA VIÇOSA VI - Águas Formosas
O C

18° 18°
41°
39° VII - Medeiros Neto
ES
698
MUCU
RI MUCURI
PÍR
ITO VIII - Itamarajú
SA
10 0 10 20km NT IX - Nanuque
O
40°
X - Teixeira de Freitas

Figura 1.1 - a) Localização da área do projeto; b) sedes, limites municipais,


principais vias de acesso e articulação das folhas 1:100.000.
44oW 36oW
8o S

BRASIL

O
IC
SF

NT

Faixa SALVADOR
Araçuaí

AT
NO
16oS

EA
A

OC
1 2

3 4 Área do
VITÓRIA Projeto

R
0 500km
RIO DE JANEIRO

Figura 2.1 - Localização da Faixa Araçuaí (A) em relação ao Cráton do São Francisco (SF) e a Faixa Ribeira (R), no su-
deste do Brasil (segundo Pedrosa-Soares & Wiedmann-Leonardos, 2000). 1 - Coberturas fanerozóicas; 2 -
Coberturas cratônicas neoproterozóicas; 3 - Trends estruturais das faixas dobradas neoproterozóicas/brasilia-
nas; 4 - Embasamento cratônico pré-neoproterozóico.

40OW 10OE 15OE


O
0
BRASIL
Aulacógeno
ÁFRICA
SALVADOR
CRÁTON
DO
Shanga

CONGO
Aulacógeno
Paramirim
O
45 W 5OS

Cabinda
CRÁTON Araçuaí
DO
SÃO FRANCISCO Vitória

Luanda

15OS

300 km Rio de Janeiro

O
20 S

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10

Figura 2.2 - Esboço do Orógeno Araçuaí-Oeste Congolês em uma reconstrução pré-deriva (modificado de Pedrosa-Soa-
res et al., 2001 e Trompette, 1994). 1: limite cratônico; 2: limite entre os domínios tectônicos externo e
interno da Faixa Araçuaí; 3: trend estrutural Brasiliano/Pan-Africano; 4: zona de restos de seqüências de
fundo oceânico/ofiolitos neoproterozóicos; 5: arco magmático calcialcalino pré a sincolisional do Neopro-
terozóico III; 6 embasamento incluindo unidades do Estateriano e Mesoproterozóico; 7: vergência tectô-
nica; 8: polaridade metamórfica (setas no sentido da temperatura crescente); 9: área do projeto; 10: falha
e limites dos aulacógenos.
44oW 36oW
8o S

BRASIL

O
IC
SF

NT

Faixa SALVADOR
Araçuaí

AT
NO
16oS

EA
A

OC
1 2

3 4 Área do
VITÓRIA Projeto

R
0 500km
RIO DE JANEIRO

Figura 2.1 - Localização da Faixa Araçuaí (A) em relação ao Cráton do São Francisco (SF) e a Faixa Ribeira (R), no su-
deste do Brasil (segundo Pedrosa-Soares & Wiedmann-Leonardos, 2000). 1 - Coberturas fanerozóicas; 2 -
Coberturas cratônicas neoproterozóicas; 3 - Trends estruturais das faixas dobradas neoproterozóicas/brasilia-
nas; 4 - Embasamento cratônico pré-neoproterozóico.

40OW 10OE 15OE


O
0
BRASIL
Aulacógeno
ÁFRICA
SALVADOR
CRÁTON
DO
Shanga

CONGO
Aulacógeno
Paramirim
O
45 W 5OS

Cabinda
CRÁTON Araçuaí
DO
SÃO FRANCISCO Vitória

Luanda

15OS

300 km Rio de Janeiro

O
20 S

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10

Figura 2.2 - Esboço do Orógeno Araçuaí-Oeste Congolês em uma reconstrução pré-deriva (modificado de Pedrosa-Soa-
res et al., 2001 e Trompette, 1994). 1: limite cratônico; 2: limite entre os domínios tectônicos externo e
interno da Faixa Araçuaí; 3: trend estrutural Brasiliano/Pan-Africano; 4: zona de restos de seqüências de
fundo oceânico/ofiolitos neoproterozóicos; 5: arco magmático calcialcalino pré a sincolisional do Neopro-
terozóico III; 6 embasamento incluindo unidades do Estateriano e Mesoproterozóico; 7: vergência tectô-
nica; 8: polaridade metamórfica (setas no sentido da temperatura crescente); 9: área do projeto; 10: falha
e limites dos aulacógenos.
a)

41º 39º
66º 54º 42º 43º

co

cis
45º

an
Fr
11º

B R A S I L

São
B A H I A
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13º

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16º
SALVADOR

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NT
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Área do

O
AN Projeto

O CE
CE

32º 17º
O

Figura 1.1b
15°45
41° 40°30' 40° 39°30' 39°
15°45' CONVENÇÕES

RI BELMONTE Cidade
O
JE
A

16° ITAPEBI UI TINHO NH Vila


Q

16°
275
Povoado
IS

ITAGIMIRIM
RA

II
101

I SANTA CRUZ CABRÁLIA Estrada


E

Fed. Est.
G

hém
Buran EUNÁPOLIS
Prefixos de estrada
367
S
A

N PORTO SEGURO
Limite Interestadual
Rio
I

GUARATINGA
M

989

ITABELA Trancoso Limite intermunicipal


III V 101
Rio
IV
JUCURUÇU
Rio
Monte Pascoal
Ju
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284
ru

17°
çu

17°
ITAMARAJU
R
io

L Â N T I C O

ITANHÉM
VII VEREDA
J ucu
ru
VIII FOLHAS 1:100.000
VI çu
Braço
Sul
489
290
PRADO
I - Jacinto
MEDEIROS NETO
Rio Nova Lídice
Alc
o ba
II - Salto da Divisa
ça 290
ALCOBAÇA
III - Rio do Prado
A T

LAJEDÃO TEIXEIRA DE
FREITAS 001

IBIRAPOÃ 101
X IV - Santo Antônio do Jacinto
O

IX
V - Guaratinga
N

CARAVELAS
Ibiranhém
A

418
E

RI
O NOVA VIÇOSA VI - Águas Formosas
O C

18° 18°
41°
39° VII - Medeiros Neto
ES
698
MUCU
RI MUCURI
PÍR
ITO VIII - Itamarajú
SA
10 0 10 20km NT IX - Nanuque
O
40°
X - Teixeira de Freitas

Figura 1.1 - a) Localização da área do projeto; b) sedes, limites municipais,


principais vias de acesso e articulação das folhas 1:100.000.
QUATERNÁRIO
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS

CENOZÓICO
F A N E R O Z Ó I C O Qa Aluvião Qc Coluvião

1,75 Ma NQ

Depósitos areno-argilosos inconsolidados


NEÓGENO

Grupo Barreiras
Nb
23,5 Ma
500 Ma
FAIXA ARAÇUAÍ
PALEOZÓICO

CAMBRIANO

ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS


Pós-Tectônicas

a b d
Enderbito a charnoenderbito e mangerito Sieno a monzogranito e diorito(d)
540 Ma

Tardi a Pós-Tectônicas

NP 3a NP 3b NP 3c NP 3d
NEOPROTEROZÓICO III

Sieno a monzogranito Tonalito e diorito Leucossienogranito Sienogranito


Sin a Tarditectônicas

NP 2a NP 2b NP 2c NP 2d
Granito Granito a granodiorito Leucogranito Tonalito
NEOPROTEROZÓICO

Sintectônicas

NP 1
P R O T E R O Z Ó I C O

Granodiorito a tonalito
650 Ma

SUPRA-ESTRUTURA
CRIOGENIANO

Grupo Macaúbas Complexo Jequitinhonha

NPms Formação Salinas NPj1 NPj2 NPj3


Gnaisses kinzigíticos migmatíticos
NPma Formação Chapada Acauã

850 Ma
INFRA-ESTRUTURA
TONIANO

Pré-Tectônicas

NP
Monzogranito
1000 Ma
2050 Ma
PALEOPROTE-

RIACIANO
ROZÓICO

PP
Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico

2300 Ma

Quadro 3.1 -Relações tectono-estratigráficas, na área do Projeto Extremo Sul da Bahia


4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'
1 60 º0' 1 60 º0'
NP
PP NPma
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
SALTO DA NP
DIVISA ITAGIMIRIM CENOZÓICO
Qa Aluvião
NPms
PP NQ Depósitos areno- argilosos inconsolidados
b
GRUPO BARREIRAS
Qa Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
PP

Nb Nb FAIXA ARAÇUAÍ

IS
EUNÁPOLIS
CAMBRIANO
A
R
ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
E
G

PÓS - TECTÔNICAS
NPj1 a Enderbito a charnoenderbito e mangerito
1 63 º0' 1 63 º0'
SANTO ANTÔNIO NP 3a
DO JACINTO b d Sieno a monzogranito e diorito
S

ITABELA
A
IN

NP 3a NEOPROTEROZÓICO
M

GUARATINGA

NP 3d
TARDI A PÓS - TECTÔNICAS
b
Nb
NP 3a Sieno a monzogranito

Nb
NP 3b Tonalito e diorito
b NPj1
NP 3a NP 3c Leucossienogranito
NP 3a

JUCURUÇU
NP 3d Sienogranito
NPj2
NP 3c SIN A TARDITECTÔNICAS
b
NP 2a Granito
NP 3b NP 3b Nb
b
NPj1 d NP 2b Granito a granodiorito
Nb 1 70 º0'
Nb
NP 3c
ITAMARAJU Leucogranito
NP 3b Qa
Nb a
NP 2a Nb
NP 2d Nb NP 2d Tonalito

Nb SINTECTÔNICAS
ITANHÉM
NP 3c a NP 3c NPj1 NP 1 Granodiorito a tonalito
NP 3c SUPRA-ESTRUTURA
b NP 2a
NP 2d Qa GRUPO MACAÚBAS
NP 3c
NPms Formação Salinas
NQ Nb
a
NP 2d NPj3 NPj3
NP 3c NPma Formação Chapada Acauã
MEDEIROS COMPLEXO JEQUITINHONHA
NP 2b NETO NPj1
NP 1 Gnaisse kinzigítico migmatítico com bandamento
NPj1
Nb de espessuras variáveis
NQ Qa
1 73 º0'
NP 2b NP 2c 1 73 º0' NPj2 Gnaisse kinzigítico migmatítico, predominante-
mente com bandamemto fino
TEIXEIRA Gnaisse kinzigítico migmatitíco esverdeado,
NP 2c DE FREITAS NPj3
NP 2c com hiperstênio
NP 2b
LAJEDÃO
NQ
NPj1 INFRA-ESTRUTURA
PRÉ-TECTÔNICAS
M
IN

IBIRAPUÃ NP Monzogranito
A
S

Nb PALEOPROTEROZÓICO
NP 2c
Qa
PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
a
G
E

NANUQUE
R
A

NP 2c
CONVENÇÕES
IS

NP 2c
Qa Contato
ESPÍR
ITO S
ANTO Falha ou zona de cisalhamento
1 80 º0' 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'
Zona de cisalhamento contracional
4 0 4 8 12km

Fotolineamentos estruturais

Sedes municipais
Rodovias
Limite interestadual

Figura 3.1 - Mapa geológico simplificado da área do Projeto Extremo Sul da Bahia
4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'
1 60 º0' 1 60 º0'
NP
PP NPma
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
SALTO DA NP
DIVISA ITAGIMIRIM
CENOZÓICO
Qa Aluvião
NPms
PP
NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados
b
GRUPO BARREIRAS
Qa Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
PP

Nb Nb FAIXA ARAÇUAÍ

IS
EUNÁPOLIS
CAMBRIANO
A
R
E
ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
G

PÓS - TECTÔNICAS
NPj1 Enderbito a charnoenderbito e mangerito
a
1 63 º0' 1 63 º0'
SANTO ANTÔNIO NP 3a
DO JACINTO
b d Sieno a monzogranito e diorito
S

ITABELA
A
IN

NP 3a NEOPROTEROZÓICO
M

GUARATINGA

NP 3d b
Nb
TARDI A PÓS - TECTÔNICAS
NP 3
Sieno a monzogranito (a), tonalito e diorito (b), leucos-
sienogranito (c) e sienogranito (d)
Nb SIN A TARDITECTÔNICAS
b NPj1 Granito (a), granito a granodiorito (b), Leucogranito (c)
NP 2
NP 3a e tonalito (d)
NP 3a
SINTECTÔNICAS
JUCURUÇU NP 1 Granodiorito a tonalito
NPj2
NP 3c
b
SUPRA-ESTRUTURA
NP 3b NP 3b
b Nb GRUPO MACAÚBAS
NPj1 d NPms Formação Salinas
Nb 1 70 º0'
Nb ITAMARAJU NPma Formação Chapada Acauã
NP 3c Qa
Nb NP 3b a
NP 2a Nb COMPLEXO JEQUITINHONHA
NP 2d Nb Gnaisse kinzigítico migmatítico com bandamento
NPj1
de espessuras variáveis
ITANHÉM Nb
NP 3c NPj1 NPj2 Gnaisse kinzigítico migmatítico, predominante-
NP 3c a
mente com bandamemto fino
NP 3c Gnaisse kinzigítico migmatitíco esverdeado,
b NP 2a NPj3
NP 2d com hiperstênio
Qa
NP 3c
INFRA-ESTRUTURA
NQ Nb
a
NP 2d NPj3 NPj3 PRÉ-TECTÔNICAS
NP 3c
NP Monzogranito
MEDEIROS
NP 2b NETO NPj1
NP 1
Nb
PALEOPROTEROZÓICO
NQ Qa
NP 2b NP 2c PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
1 73 º0' 1 73 º0'

TEIXEIRA
NP 2c DE FREITAS CONVENÇÕES
NP 2c
NP 2b Contato
NQ
LAJEDÃO NPj1
Falha ou zona de cisalhamento
M
IN

IBIRAPUÃ Zona de cisalhamento contracional


A
S

Fotolineamentos estruturais
Nb
NP 2c
Qa
Sedes municipais
a
Rodovias
G
E

NANUQUE Limite interestadual


R
A

NP 2c
IS

NP 2c
ESPÍR Qa
ITO S
ANTO
1 80 º0' 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'

4 0 4 8 12km

Figura 3.2 - Distribuição geográfica das rochas da infra-estrutura da Faixa


Araçuaí, na área do Projeto Extremo Sul da Bahia
4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'
1 60 º0' 1 60 º0'
NP
PP NPma
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
SALTO DA NP
DIVISA ITAGIMIRIM
CENOZÓICO
Qa Aluvião
NPms
PP
NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados
b
GRUPO BARREIRAS
Qa Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
PP

Nb Nb FAIXA ARAÇUAÍ

IS
EUNÁPOLIS
CAMBRIANO
A
R
E
ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
G

PÓS - TECTÔNICAS
NPj1 Enderbito a charnoenderbito e mangerito
a
1 63 º0' 1 63 º0'
SANTO ANTÔNIO NP 3a
DO JACINTO
b d Sieno a monzogranito e diorito
S

ITABELA
A
IN

NP 3a NEOPROTEROZÓICO
M

GUARATINGA

NP 3d b
Nb
TARDI A PÓS - TECTÔNICAS
NP 3
Sieno a monzogranito (a), tonalito e diorito (b), leucos-
sienogranito (c) e sienogranito (d)
Nb SIN A TARDITECTÔNICAS
b NPj1 Granito (a), granito a granodiorito (b), Leucogranito (c)
NP 2
NP 3a e tonalito (d)
NP 3a
SINTECTÔNICAS
JUCURUÇU NP 1 Granodiorito a tonalito
NPj2
NP 3c
b
SUPRA-ESTRUTURA
NP 3b NP 3b
b Nb GRUPO MACAÚBAS
NPj1 d NPms Formação Salinas
Nb 1 70 º0'
Nb ITAMARAJU NPma Formação Chapada Acauã
NP 3c Qa
Nb NP 3b a
NP 2a Nb COMPLEXO JEQUITINHONHA
NP 2d Nb Gnaisse kinzigítico migmatítico com bandamento
NPj1
de espessuras variáveis
ITANHÉM Nb
NP 3c NPj1 NPj2 Gnaisse kinzigítico migmatítico, predominante-
NP 3c a
mente com bandamemto fino
NP 3c Gnaisse kinzigítico migmatitíco esverdeado,
b NP 2a NPj3
NP 2d com hiperstênio
Qa
NP 3c
INFRA-ESTRUTURA
NQ Nb
a
NP 2d NPj3 NPj3 PRÉ-TECTÔNICAS
NP 3c
NP Monzogranito
MEDEIROS
NP 2b NETO NPj1
NP 1
Nb
PALEOPROTEROZÓICO
NQ Qa
NP 2b NP 2c PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
1 73 º0' 1 73 º0'

TEIXEIRA
NP 2c DE FREITAS CONVENÇÕES
NP 2c
NP 2b Contato
NQ
LAJEDÃO NPj1
Falha ou zona de cisalhamento
M
IN

IBIRAPUÃ Zona de cisalhamento contracional


A
S

Fotolineamentos estruturais
Nb
NP 2c
Qa
Sedes municipais
a
Rodovias
G
E

NANUQUE Limite interestadual


R
A

NP 2c
IS

NP 2c
ESPÍR Qa
ITO S
ANTO
1 80 º0' 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'

4 0 4 8 12km

Figura 3.3 - Distribuição geográfica do Grupo Macaúbas, na área do


Projeto Extremo Sul da Bahia
4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'
1 60 º0' 1 60 º0'
NP
PP NPma
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
SALTO DA NP
DIVISA ITAGIMIRIM
CENOZÓICO
Qa Aluvião
NPms
PP
NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados
b
GRUPO BARREIRAS
Qa Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
PP

Nb Nb FAIXA ARAÇUAÍ

IS
EUNÁPOLIS
CAMBRIANO
A
R
E
ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
G

PÓS - TECTÔNICAS
NPj1 Enderbito a charnoenderbito e mangerito
a
1 63 º0' 1 63 º0'
SANTO ANTÔNIO NP 3a
DO JACINTO
b d Sieno a monzogranito e diorito
S

ITABELA
A
IN

NP 3a NEOPROTEROZÓICO
M

GUARATINGA

NP 3d b
Nb
TARDI A PÓS - TECTÔNICAS
NP 3
Sieno a monzogranito (a), tonalito e diorito (b), leucos-
sienogranito (c) e sienogranito (d)
Nb SIN A TARDITECTÔNICAS
b NPj1 Granito (a), granito a granodiorito (b), Leucogranito (c)
NP 2
NP 3a e tonalito (d)
NP 3a
SINTECTÔNICAS
JUCURUÇU NP 1 Granodiorito a tonalito
NPj2
NP 3c
b
SUPRA-ESTRUTURA
NP 3b NP 3b
b Nb GRUPO MACAÚBAS
NPj1 d NPms Formação Salinas
Nb 1 70 º0'
Nb ITAMARAJU NPma Formação Chapada Acauã
NP 3c Qa
Nb NP 3b a
NP 2a Nb COMPLEXO JEQUITINHONHA
NP 2d Nb Gnaisse kinzigítico migmatítico com bandamento
NPj1
de espessuras variáveis
ITANHÉM Nb
NP 3c NPj1 NPj2 Gnaisse kinzigítico migmatítico, predominante-
NP 3c a
mente com bandamemto fino
NP 3c Gnaisse kinzigítico migmatitíco esverdeado,
b NP 2a NPj3
NP 2d com hiperstênio
Qa
NP 3c
INFRA-ESTRUTURA
NQ Nb
a
NP 2d NPj3 NPj3 PRÉ-TECTÔNICAS
NP 3c
NP Monzogranito
MEDEIROS
NP 2b NETO NPj1
NP 1
Nb
PALEOPROTEROZÓICO
NQ Qa
NP 2b NP 2c PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
1 73 º0' 1 73 º0'

TEIXEIRA
NP 2c DE FREITAS CONVENÇÕES
NP 2c
NP 2b Contato
NQ
LAJEDÃO NPj1
NQ Falha ou zona de cisalhamento
M
IN

IBIRAPUÃ Zona de cisalhamento contracional


A
S

Fotolineamentos estruturais
Nb
NP 2c
Qa
Sedes municipais
a
Rodovias
G
E

NANUQUE Limite interestadual


R
A

NP 2c
IS

NP 2c
ESPÍR Qa
ITO S
ANTO
1 80 º0' 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'

4 0 4 8 12km

Figura 3.4 - Distribuição geográfica do Complexo Jequitinhonha, na área


do Projeto Extremo Sul da Bahia
4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'
1 60 º0' 1 60 º0'
NP
PP NPma
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
SALTO DA NP
DIVISA ITAGIMIRIM
CENOZÓICO
Qa Aluvião
NPms
PP
NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados
b
GRUPO BARREIRAS
Qa Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
PP

Nb Nb FAIXA ARAÇUAÍ

IS
EUNÁPOLIS
CAMBRIANO
A
R
E
ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
G

PÓS - TECTÔNICAS
NPj1 Enderbito a charnoenderbito e mangerito
a
1 63 º0' 1 63 º0'
SANTO ANTÔNIO NP 3a
DO JACINTO
b d Sieno a monzogranito e diorito
S

ITABELA
A
IN

NP 3a NEOPROTEROZÓICO
M

GUARATINGA

NP 3d b
Nb
TARDI A PÓS - TECTÔNICAS
NP 3
Sieno a monzogranito (a), tonalito e diorito (b), leucos-
sienogranito (c) e sienogranito (d)
Nb SIN A TARDITECTÔNICAS
b NPj1 Granito (a), granito a granodiorito (b), Leucogranito (c)
NP 2
NP 3a e tonalito (d)
NP 3a
SINTECTÔNICAS
JUCURUÇU NP 1 Granodiorito a tonalito
NPj2
NP 3c
b
SUPRA-ESTRUTURA
NP 3b NP 3b
b Nb GRUPO MACAÚBAS
NPj1 d NPms Formação Salinas
Nb 1 70 º0'
Nb ITAMARAJU NPma Formação Chapada Acauã
NP 3c Qa
Nb NP 3b a
NP 2a Nb COMPLEXO JEQUITINHONHA
NP 2d Nb Gnaisse kinzigítico migmatítico com bandamento
NPj1
de espessuras variáveis
ITANHÉM Nb
NP 3c NPj1 NPj2 Gnaisse kinzigítico migmatítico, predominante-
NP 3c a
mente com bandamemto fino
NP 3c Gnaisse kinzigítico migmatitíco esverdeado,
b NP 2a NPj3
NP 2d com hiperstênio
Qa
NP 3c
INFRA-ESTRUTURA
NQ Nb
a
NP 2d NPj3 NPj3 PRÉ-TECTÔNICAS
NP 3c
NP Monzogranito
MEDEIROS
NP 2b NETO NPj1
NP 1
Nb
PALEOPROTEROZÓICO
NQ Qa
NP 2b NP 2c PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
1 73 º0' 1 73 º0'

TEIXEIRA
NP 2c DE FREITAS CONVENÇÕES
NP 2c
NP 2b Contato
NQ
LAJEDÃO NPj1
Falha ou zona de cisalhamento
M
IN

IBIRAPUÃ Zona de cisalhamento contracional


A
S

Fotolineamentos estruturais
Nb
NP 2c
Qa
Sedes municipais
a
Rodovias
G
E

NANUQUE Limite interestadual


R
A

NP 2c
IS

NP 2c
ESPÍR Qa
ITO S
ANTO
1 80 º0' 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'

4 0 4 8 12km

Figura 3.5 - Distribuição geográfica dos granitóides intrusivos na supra-estrutura


da Faixa Araçuaí, na área do Projeto Extremo Sul da Bahia
N
CONVENÇÕES
NPj1
Qa Aluvião
70
São Paulinho NPj1 Nb Grupo Barreiras

b
b d Granitóide pós-tectônico; d-diorito
NPj1 Gnaisse kinzigítico

Contato
NPj1 b
75
Foliação medida

Superfície de fluidez magmática vertical


Ju
cu
ruç Fotolineamentos estruturais
u NPj1

75 Falha ou zona de cisalhamento


b
70
Fratura, falha ou zona de cisalhamento
Nb
Nb
d Povoado
la
be

Nb
Ita

Qa
BR-101
Estrada pavimentada
Nb Nb

Estrada não pavimentada


Rio
Nb 60
Drenagem
Ju

Nb
cu
ru
çu

75 Nb
BR-101

NPj1
65
Qa

b b

Bra
NPj1 ço
1080 m Nb
No
rte

Figura 3.6 - Aerofoto da região de São Paulinho, com destaque para o


controle estrutural do granitóide pós-tectônico ( b), sobretudo a
estrutura semi-circular no setor sudeste.
4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'
1 60 º0' 1 60 º0'
NP
PP NPma
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
SALTO DA NP
DIVISA ITAGIMIRIM
CENOZÓICO
Qa Aluvião
NPms
PP NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados
b
GRUPO BARREIRAS
Qa Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
PP

Nb Nb FAIXA ARAÇUAÍ

IS
EUNÁPOLIS
CAMBRIANO
A
R
E
ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
G

PÓS - TECTÔNICAS
NPj1 Enderbito a charnoenderbito e mangerito
a
1 63 º0' 1 63 º0'
SANTO ANTÔNIO NP 3a
DO JACINTO
b d Sieno a monzogranito e diorito
S

ITABELA
A
IN

NP 3a NEOPROTEROZÓICO
M

GUARATINGA

NP 3d b
Nb
TARDI A PÓS - TECTÔNICAS
NP 3
Sieno a monzogranito (a), tonalito e diorito (b), leucos-
sienogranito (c) e sienogranito (d)
Nb SIN A TARDITECTÔNICAS
b NPj1 Granito (a), granito a granodiorito (b), Leucogranito (c)
NP 2
NP 3a e tonalito (d)
NP 3a
SINTECTÔNICAS
JUCURUÇU NP 1 Granodiorito a tonalito
NPj2
NP 3c
b
SUPRA-ESTRUTURA
NP 3b NP 3b
b Nb GRUPO MACAÚBAS
NPj1 d NPms Formação Salinas
Nb 1 70 º0'
Nb ITAMARAJU NPma Formação Chapada Acauã
NP 3c Qa
Nb NP 3b a
NP 2a Nb COMPLEXO JEQUITINHONHA
NP 2d Nb Gnaisse kinzigítico migmatítico com bandamento
NPj1
de espessuras variáveis
ITANHÉM Nb
NP 3c NPj1 NPj2 Gnaisse kinzigítico migmatítico, predominante-
NP 3c a
mente com bandamemto fino
NP 3c Gnaisse kinzigítico migmatitíco esverdeado,
b NP 2a NPj3
NP 2d com hiperstênio
Qa
NP 3c
INFRA-ESTRUTURA
NQ Nb
a
NP 2d NPj3 NPj3 PRÉ-TECTÔNICAS
NP 3c
NP Monzogranito
MEDEIROS
NP 2b NETO NPj1
NP 1
Nb
PALEOPROTEROZÓICO
NQ Qa
NP 2b NP 2c PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
1 73 º0' 1 73 º0'

TEIXEIRA
NP 2c DE FREITAS CONVENÇÕES
NP 2c
NP 2b Contato
NQ
LAJEDÃO NPj1
Falha ou zona de cisalhamento
M
IN

IBIRAPUÃ Zona de cisalhamento contracional


A
S

Fotolineamentos estruturais
Nb
NP 2c
Qa
Sedes municipais
a
Rodovias
G
E

NANUQUE Limite interestadual


R
A

NP 2c
IS

NP 2c
ESPÍR Qa
ITO S
ANTO
1 80 º0' 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'

4 0 4 8 12km

Figura 3.7- Distribuição geográfica das formações superficiais, na área


do Projeto Extremo Sul da Bahia
20m

Solo.

Arenito seixoso creme, com feições erosivas na base.

15m

Arenito médio a grosso creme, maciço, imaturo, contendo minerais pesados.

Arenito seixoso creme, com feições erosivas na base.

Arenito fino a granuloso creme, imaturo, maciço.


Arenito seixoso creme, contendo grânulos e seixos de quartzo e argilito, com tênue
10m estratificação acanalada, base erosiva.

Arenito médio a grosso, imaturo, maciço, com fração argilosa aumentando para o
topo.

Arenito seixoso a conglomerático, imaturo, com tênue estratificação e matacões


na base.
5m

Argilito arenoso de coloração variegada, maciço, contendo grânulos de quartzo e


minerais pesados.

Figura 3.8 Seção medida na BR-101, próximo ao rio João de Tiba, 10 km a norte de Eunápolis
Solo

15m

Arenito médio a grosso, seixoso, imaturo, com tênue estratificação e base erosiva.

Argilito maciço.

Arenito médio a grosso, seixoso, imaturo, com gradação normal e base erosiva.
Arenito médio a grosso, imaturo, com base erosiva.
10m Argilito de coloração variegada, maciço.
Arenito maciço, com grânulos e seixos.
Argilito maciço com grãos de quartzo.
Arenito maciço com grânulos e seixos dispersos.

Argilito de coloração variegada, maciço, com grãos de quartzo.

Arenito seixoso grosseiramente estratificado, imaturo, com base erosiva.


Argilito de coloração variegada, maciço, contendo grãos de quartzo..

5m Arenito maciço com grânulos e seixos dispersos.

Arenito seixoso grosseiramente estratificado, com feições erosivas na base.

Argilito de coloração variegada, maciço.

Arenito creme, maciço, contendo seixos de quartzo e argilito.

Figura 3.9 Seção medida na BR-101, 3 km ao sul de Itabela


Solo areno-argiloso, creme.

Arenito creme, médio a grosso, seixoso, imaturo, com grânulos e seixos de


quartzo dispersos.

Argilito arenoso, maciço.

Arenito creme, maciço, com grânulos e seixos dispersos.

20m
Argilito arenoso, maciço.

Arenito creme com tons avermelhados, médio a grosso, seixoso, exibe níveis
descontínuos seixosos. Apresenta estratificações plano-paralela, cruzada
acanalada e base erosiva.

15m

Argilito arenoso, maciço.

Arenito creme, médio a grosso, maciço.

Argilito arenoso, creme esverdeado, maciço.

Arenito creme, médio a grosso.


10m Argilito arenoso, maciço.

Arenito creme, fino a grosso, maciço, com grânulos e seixos dispersos.

Arenito argiloso gradando a argilito arenoso para o topo.

Arenito creme, médio a grosso, maciço, com quartzo, feldspatos e minerais


pesados; com grânulos e seixos subordinados.

5m Arenito arcosiano médio a grosso, seixoso, baixa maturidade textural, gradação


normal, contendo cimento silicoso.

Arenito argiloso, creme acinzentado, fino a grosso, imaturo, aspecto maciço com
cimento silicoso e intercalações de argilitos arenosos.

Argilito arenoso.
Arenito argiloso, creme acinzentado, fino a grosso, imaturo, aspecto maciço com
0
cimento silicoso.

Figura 3.10 Seção medida do Grupo Barreiras na BR-101, margem esquerda do rio Peruípe Norte
PT
FR

FS
F RP

0
12

SALVADOR

0
14

Í
UA

160

PORTO SEGURO
AR

0 100km

180
XA
FAI

FB 5
1

2
BELO 200
HORIZONTE
VITÓRIA 3
6

0
420 40
460 440

Figura 4.1 - Esboço tectônico do Cráton do São Francisco com a localização da área do Projeto
Extremo-Sul da Bahia. 1-Embasamento; 2-Traços estruturais das zonas de
cobertura deformada no interior do Cráton. As setas indicam o sentido de
movimento; 3-Zona de coberturas proterozóicas indeformadas; 4-Traços
estruturais das faixas marginais; FB-Faixa Brasília; FRP-Faixa Rio Preto; FRPT-
Faixa Riacho do Pontal; FS-Faixa Sergipana; 5-Limites do Cráton; 6-Área do
Projeto.(Adaptado e modificado a partir deAlkmin et al,1993)
Foto 4.1 − Cortes na margem direita do rio Buranhém: superfícies de cavalgamentos
tipo S/C, com transporte tectônico para SW, em paragnaisses do Complexo
Jequitinhonha, característicos da parte sul do Domínio 1.
Foto 4.2 − Detalhe do afloramento no rio Jequitinhonha, em Salto da Divisa: perfil de
dobra tipo bainha, na zona transpressiva dextral do Domínio 1.
Foto 4.3 − Detalhe do afloramento no rio Jequitinhonha, em Salto da Divisa, mostrando pa-
drão de interferência tipo laço, em zona de cisalhamento transcorrente dextral, em ortognaisse
milonítico.
Foto 4.4 − Mesmo local da foto anterior, com destaque para dobras assimétricas em zona de
cisalhamento transcorrente dextral NW-SE.
SW NE

Foto 4.5 - Afloramento no rio Jequitinhonha, em Salto da Divisa: aba NE da estrutura tipo hemiflor positiva em corte, originada por tectônica transpressiva de
direção NW-SE. Vista de sul para norte; as setas indicam movimento de massa.
Foto 4.6 − Afloramento às margens do rio Jequitinhonha em
Salto da Divisa. Sistemas de fraturas de cisalhamento e
fraturas híbridas, estas últimas preenchidas por quartzo e
pegmatitos, em granitóide foliado.
FANEROZÓICO
40º30' 40º00' 39º30'
16º00' 16º00' CENOZÓICO
PP FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
NP ma
Qa Aluviões

NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados


NP ms Grupo Barreiras
Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos

D1
FAIXA DOBRADA ARAÇUAÍ
PALEOZÓICO
CAMBRIANO INFERIOR
NP 4a ROCHAS GRANITÓIDES PÓS-TECTÔNICAS
PP
Enderbitos e charnoenderbitos
Nb Sieno a monzogranitos e dioritos

PROTEROZÓICO
NEOPROTEROZÓICO

TARDI A PÓS- TECTÔNICAS

Sieno a monzogranitos(a), tonalitos e dioritos(b),


NP 3
leucossienogranitos(c) e sienogranitos(d)
NPj1
SIN A TARDITECTÔNICAS
NP 3a
Granitos(a), granitos a granodioritos(b),
NP 2
granitos granadíferos(c) e tonalitos(d)

NP 3a SINTECTÔNICAS

D3
NP Granodioritos a tonalitos
NP 4a 1

NP 3d Grupo Macaúbas
Nb NPms Formação Salinas

Npma Formação Chapada Acauã

NPj1 Nb Complexo Jequitinhonha


NPj1 Gnaisses kinzigíticos migmatíticos
Npj2
NP 3a
NP 3a Npj3 Gnaisses kinzigíticos migmatitícos com hiperstênio

INFRA - ESTRUTURA
NPj2 NP 4ad Monzogranitos
NP 3c NP 4a
PALEOPROTEROZÓICO
NP 2d NP 4a Hornblenda-biotita gnaisses migmatíticos
NP 3b Nb PP

Nb Nb CONVENÇÕES
Nb
Contato

Nb Qa Foliação com mergulho medido


NP 2a

D3
Nb Foliação vertical

D2 NP 3c NP 3c NPj1
Nb Lineação B com caimento medido

Lineação de estiramento com caimento


medido
NP 3c
NP 4a NP 2a Lineação de estiramento horizontal
Qa
NP 3c
Falha ou zona de cisalhamento
Nb Nb
NPj3
NPj3 Falha, fratura ou zona de cisalhamento
NP 3c
Superfície de fluidez magmática inclinada
NP 1a
NP 2b NPj1 Nb Superfície de fluidez magmática vertical

NQ Qa Falha extensional
NP 2b NP 2c
Transcorrência dextral

NP 2c Transcorrência sinistral
NP 2c
NP 2b NQ Empurrão
NPj1
Empurrão oblíquo

Antiforme invertido com caimento

Nb Sinforme invertido com caimento


NP 2c Qa
Antiforme

Sinforme

NP 2c Antiforme com caimento

NP 2c Sinforme com caimento


Qa
Fotolineamentos estruturais: traços de
18º00' 18º00'
39º30'
superficies S
40º30' 40º00'

Sentido do transporte tectônico

Limite de domínios estruturais: D1 D2 e D3

Figura 4.2-Principais elementos estruturais da área do Projeto


Foto 4.7 − Ortognaisses paleoproterozóicos da infra-estrutura da Faixa Araçuaí, com
forte bandamento de transposição. Observar dobras intrafoliais no centro da foto e di-
ques máficos foliados, truncando oblíquamente o bandamento (junto ao martelo) Corte
na Rodovia Itagimirim-Salto da Divisa, junto à ponte no rio do Padre.
Foto 4.8 − Paragnaisses granadíferos da Formação Salinas, Grupo Macaúbas, com
S0//S1 e dobras assimétricas com vergência para SW. Rodovia Itagimirim-Salto da Divi-
sa, entroncamento para União Baiana.
Foto 4.9 − Detalhe da foto 4.8 com nódulos de sillimanita e
quartzo em xisto intemperizado do Grupo Macaúbas. O
alongamento desses nódulos marca a posição dos eixos de
dobras (Lb2).
Lb3

Lx

Leucogranitos
30m

Concentração
65
de grafita
Falhas
60 0 10 20m
70
70
70

75
70
65
60
65 35
Pegmatitos Banda rica em granada
60
35 35

65 35
Redobramento
65

0 0,5

Biotita-granada gnaisse
Lx(sillimanita)

Concentrações de grafita
N
Detalhe do piso

65 Foliação com mergulho medido

Lx- Lineação de estiramento com caimento medido


35
Lb- Lineação B com caimento medido
65

Figura 4.3 - Feições estruturais da principal frente de lavra de grafita da mina Zé Crioulo,
Salto da Divisa.
Foto 4.10 - Ocorrência de grafita situada a oeste de Eunápolis, próxima ao rio Buranhém.

NW SE

(gf)

(gf)

(gf)
(gf)

(gf)
(gf)

(gf)

(gf)

S2:N355/68

Figura 4.4 - Interpretação das estruturas observadas na foto acima em gnaisses kinzigíticos e
pegmatitos boudinados do Complexo Jequitinhonha. Observar as trajetórias sigmoidais das
foliações, com direções em torno de N-S e mergulhos moderados a fortes para E. Minidobras
assimétricas, não visíveis na foto, corroboram com esta interpretação. As faixas de cor cinza escuro
são concentrações de grafita tipo flake, destacadas no esboço por linhas tracejadas (gf) .
Foto 4.11 − Detalhe de afloramento de paragnaisse do Complexo Jequitinhonha, no rio
Buranhém: mostra dobra aberta D3, com superfície axial orientada NNW/SSE.
Foto 4.12 − Lajedo localizado a sudeste de Salto da Divisa: gnaisse granadífero do Grupo
Macaúbas com acamamento sedimentar marcado por alternâncias composicionais, e crenulações
transversais refletidas nas bandas pelíticas(S0//S1)
a) N

2%

4%

6%

8%

10 %

Lower hemisphere - Lx.folha Salto da Divisa - N=48

- b) N

1%

2%

3%

4%

5%

Lower hemisphere - Sn folha Salto da Divisa - N=334

c) N

1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%

Lower hemisphere - Lb folha Salto da Divisa - N=96

Figura 4.5 - Estereograma Domínio 1 - Contornos de polos de: a) lineações de estiramento (Lx);
b) foliações Sn indiscriminadas; e c) lineação b(eixo de dobras,interseções etc.)
a) N

1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10 %

Lower hemisphere - Sn folha Águas Formosas - N=65

b) N

Lower hemisphere - Lx
- folha Águas Formosas - N=5

Figura 4.6 - Estereograma Domínio 2 - a) Contornos de polos de foliações Sn indiscriminadas e


b) Projeção de polos de lineação de estiramento (Lx).
S2//S3
N

S3

S2:N10E / vertical

Bandas quartzosas
Zonas granitizadas(leucossomas)

Leucossomas

0 0,5 1m

"Shear band" N-S/ vertical

Lb2:50/N15 Biotita-granada gnaissel

S2 N10E/vertical
Lb2:20/N15

S3 S2

Leucogranito S S3

S3
S3
Bandas quartzosas

S0 //S1

S3

Biotita-granada gnaisse

S0 //S1

0 0,25 0,5m

S2
0 0,5 1m

S2: N55E/vertical

Figura 4.7- Detalhes do afloramento localizado a oeste de Teixeira de Freitas, na folha Nanuque,
mostrando, em planta, estruturas de redobramentos ressaltadas por bandas
quartzosas em biotíta-granada gnaisses, parcialmente granitizados.
Foto 4.13 - Aspecto dos redobramentos coaxiais D2 D3 marcados por bandas quartzosas (S0//S1) em
biotita - granada gnaisses, próximo ao perímetro urbano de Medeiros Neto .

SE NW

Lb2:15 / N340 S3:N35W/80SW

S2:atitudes variadas

S3:N15W/42 SW

Bandas
quartzosas

Lb1:10/N330

Lb2:25/N330
Dobra
subsidiária
incongruente

Figura 4.8 - Croquis interpretativo da foto acima, mostrando redobramentos coaxiais D2 e D3, com
vergência para nordeste. Localmente observa-se dobramento da fase D3 muito localizado, sem
conotação regional.
Foto 4.14 − Níveis-guias quartzosos em paragnaisses, redobrados em padrão tipo
bumerangue.
Foto 4.15 −Paragnaisse com níveis quartzosos (S0//S1//S2) e redobramento coaxial D3,
marcado pela lapiseira. Afloramento a NW da cidade de Itanhém.
SE NW

Pegmatito Rampa: N70E / 35NW


Fol:N20E/ 20NW(S2) Piso: N40E / 35NW Fol: N65E / 70NW
Lb: 30/N25 Fol: N60E / 50NW

Figura 4.8b - Interpretação das estruturas de parte do afloramento em Medeiros Neto , onde se observa superfícies de cavalgamento sob forma
de rampas e pisos, com geometria tipo duplex. O corte é oblíquo ao sentido do deslocamento de massa, que é de sudoeste para nordeste.
N N

1% 1%

2% 2%
3%
3%
4%
4%
5%
5%
6%
6%
7%

8% 7%

Lower hemisphere - Sn folha Santo Antonio Jacinto - N= 99 Lower hemisphere - Sn folha Guaratinga - N=96

N N

1% 1%

2% 4%

3% 7%

4% 10 %

5% 13 %

6% 16 %

7% 19 %

Lower hemisphere - Sn folha Itamaraju - N=80 Lower hemisphere - Sn folha Teixeira de Freita - N=11

N N

1% 1%
2%
3%
2% 4%
5%
6%
3% 7%
8%
9%
4% 10 %
11 %
12 %

Lower hemisphere - Sn folha Medeiros Neto - N=80 Lower hemisphere - Sn folha Nanuque - N=51

Figura 4.9 - Estereograma Domínio 3 - Contornos de polos de foliações Sn indiscriminadas.


-
N N

Lower hemisphere - Lx folha Santo Antonio Jacinto - N= 9 Lower hemisphere - Lx folha Guaratinga - N= 6

N N

Lower hemisphere - Lx folha Medeiros Neto - N= 17 Lower hemisphere - Lx


-
folha Itamaraju - N= 2

N N

Lower hemisphere - Lx folha Manuque - N= 7 Lower hemisphere - Lx folha Texeira de Freitas - N= 2


- -

Figura 4.10 - Estereograma Domínio 3 - Diagrama de projeção de polos de lineação de estiramento (Lx)
a) N N N

2%
2% 1%
4%
2%
4% 6%
3%
8%
6%
4%
10 %
8% 5%
12 %
10 % 6%
14 %
7%
12 % 16 %
8%
18 %
14 % 9%

Lower hemisphere - Lb folha Santo Antonio Jacinto - N=29 Lower hemisphere - Lb folha Medeiros Neto - N=32 Lower hemisphere - Lb folha Itamaraju - N=18

b) N N N

Lower hemisphere - Lb folha Itamaraju - N=6 Lower hemisphere - Lb folha Teixeira de Freitas - N=7 Lower hemisphere - Lb folha Nanuque - N=7

Figura 4.11 - Estereograma Domínio 3 - a) contornos de polos de lineação b (Lb);b) Projeção de


polos de lineação b (Lb).
Figura 4.12 - Esboço do Orógeno Araçuaí-Oeste Congolês em uma reconstrução pré-deriva. 1:limite do
cráton; 2:limite entre os domínios tectônicos externos e internos na Faixa Araçuaí; 3: trend
estrutural Brasiliano-Panafricano; 4:zona de restos de sequências de fundo oceânico; 5:arco
magmático calcio alcalino pré a sincolisional; 6: embasamento incluindo unidades paleo a
mesoproterozóco; 7:vergência tectônica; 8:polaridade metamórfica;(setas no sentido da
temperatura crescente); 9:área do projeto. Obtido a partir de Pedrosa-Soares et al., 2001e
Trompette,1994.
Foto 4.16 - Corte na rodovia BR-101, com indicação direta de atividade tectônica cenozóica: falha de atitude N65E/70NW
em sedimentos do Grupo Barreiras.
GM1
a WC1
Ga

RODÍNIA

São Francisco Congo

GM1/GM2
b FS
CJ GM1/GM2/WC1 WC2

c GM (GM1 + GM2) Gp
CJ CJ

BRASIL ÁFRICA
d
GM FO
CJ LE GM
CJ
WC

Área do Projeto

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11

1 - Crosta siálica arqueano-paleoproterozóica, inclui rochas supracrustais mesoproterozóicas; 2 - Manto; 3 - Pluma


mantélica; 4 - Crosta oceânica; 5 - Oceano Adamastor-Brasilides; 6 - Granitóides neoproterozóicos, com discrimina-
ção dos anorogênicos (Ga) e pré-colisionais (Gp); 7 - Grupo Macaúbas/West Congo Supergroup: unidades rifte sili-
ciclásticas pré-glaciais e glaciais, flúviais/marinhas litorâneas (GM1) e vulcanossedimentares (WC2); e transicionais
rifte-margem passiva, glaciomarinhas (GM2); 8 - Grupo Macaúbas/Formação Salinas (FS)/Complexo Jequitinhonha
e eqüivalentes (CJ) e West Congo Supergroup/West Congolian Group (WC2): unidades de margem passiva; 9 - Grupo
Macaúbas (GM = GM1 + GM2); 10 - Complexo Jequitinhonha (CJ); 11 - West Congo Supergroup (WC); D - Enxame
de diques máficos; FO - Fragmentos de crosta oceânica; LE - Lascas do embasamento.

Figura 4.13 - Seções esquemáticas do modelo evolutivo do Orógeno Araçuaí-Oeste Congolês


(fora de escala), adaptado de Pedrosa-Soares, et al.(2001)
4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'
1 60 º0' 1 60 º0'
PP NPma
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
SALTO DA NP
DIVISA NP ITAGIMIRIM
CENOZÓICO
Qa Aluvião
NPms
NP NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados
b
GRUPO BARREIRAS
Qa Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
PP

Nb Nb FAIXA ARAÇUAÍ
EUNÁPOLIS
IS
CAMBRIANO
A
R
E

ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS


G

PÓS - TECTÔNICAS
28gr(ro) NPj1 Enderbito a charnoenderbito e mangerito
a
1 63 º0' 1 63 º0'
SANTO ANTÔNIO 32,35gr(ro) NP 3a
DO JACINTO
b d Sieno a monzogranito e diorito
33gr(ro)
S

ITABELA
A

43gr(ro)
IN

50gr(ro) NEOPROTEROZÓICO
M

GUARATINGA
48gr(ro) NP 3a
b
NP 3d
Nb
TARDI A PÓS - TECTÔNICAS
53gr(ro) NP 3
Sieno a monzogranito (a), tonalito e diorito (b), leucos-
sienogranito (c) e sienogranito (d)
Nb SIN A TARDITECTÔNICAS
b NPj1 Granito (a), granito a granodiorito (b), Leucogranito (c)
NP 2
NP 3a e tonalito (d)
NP 3a
SINTECTÔNICAS
JUCURUÇU NP 1 Granodiorito a tonalito
NP 3c NPj2
b
SUPRA-ESTRUTURA
NP 3b NP 3b
b Nb GRUPO MACAÚBAS
NPj1
d NPms Formação Salinas
Nb 1 70 º0'
Nb ITAMARAJU NPma Formação Chapada Acauã
NP 3c
NP 3b Qa
Nb a
NP 2a Nb COMPLEXO JEQUITINHONHA
NP 2d Nb Gnaisse kinzigítico migmatítico com bandamento
101ed(ro) NPj1
de espessuras variáveis
ITANHÉM Nb
NP 3c NPj1 NPj2 Gnaisse kinzigítico migmatítico, predominante-
NP 3c a
mente com bandamemto fino
NP 3c Gnaisse kinzigítico migmatitíco esverdeado,
b NP 2a NPj3
NP 2d com hiperstênio
Qa
NP 3c 127gr(ro)
INFRA-ESTRUTURA
NQ Nb
a
NP 2d NPj3 NPj3 PRÉ-TECTÔNICAS
NP 3c
151,152gr(ro) NP Monzogranito
MEDEIROS
NETO
NP 2b 154gr(ro) NP 1a 149gr(ro) NPj1 157gr(ro)
Nb
PALEOPROTEROZÓICO
NQ Qa
NP 2b NP 2c PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
1 73 º0' 1 73 º0'

TEIXEIRA
NP 2c DE FREITAS
NP 2c
NP 2b
NQ
NPj1
LAJEDÃO CONVENÇÕES
M

IBIRAPUÃ
IN
A

Contato
S

Nb Falha, fratura, zona de cisalhamento indiscriminada


NP 2c Falha transcorrente sinistral
Qa
a Falha contracionall
Zona de cisalhamento dextral
G
E

NANUQUE Linha estrutural Limite interestadual


R
A

NP 2c
IS

Rodovia Sede municipal


NP 2c
ESPÍR Qa
ITO S
ANTO
1 80 º0' 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'

Mina ativa 53 Controle cadastral


0 4 8 12 16km
Mina inativa gr (ro) Granito (rocha ornamental)
ed (ro) Enderbito (rocha ornamental)

Figura 5.3 - Jazimentos de Rochas Ornamentais


A B

C D
Fonte: A,B e C: Mineração Granífera
D: Mineração Granisul

Foto 5.1 - Placas polidas de rochas ornamentais. A, B e C: jazimento 28 gr (ro); D: 35gr (ro). Nomes
comerciais, respectivamente:Branco Bahia, Amarelo Bahia, Ouro Bahia e Caramelo Bahia.
A B

C D

Foto 5.2 - Placas polidas de rochas ornamentais. A: jazimento 33 gr (ro); B: 127 gr (ro); C: 149 gr (ro);
D: 152gr (ro). Nomes comerciais, respectivamente: Rosa Guaratinga, Fantasia, Microponto e Macroponto.
Foto 5.3 − Frente de lavra do jazimento 157gr (ro). Povoado de Vila Marinha, município de
Teixeira de Freitas.
Foto 5.4 − Mesmo jazimento da foto anterior, em frente de lavra paralisada devido às
frequentes “manchas”.
Foto 5.5 − Frente de lavra em sienogranito. Jazimento 152gr (ro), município de Medeiros
Neto.
Foto 5.6 − Detalhe da foto anterior.
Foto 5.7 − Lavra em sienogranito . Jazimento 151gr (ro), município de Medeiros Neto.
Foto 5.8 − Frente de lavra em sienogranito, paralisada devido às “manchas”. Jazimento
154gr (ro), município de Medeiros Neto.
Foto 5.9 − Frente de extração de matacões de monzogranito.
Jazimento 43gr (ro), município de Guaratinga.
Foto 5.10 – Detalhe do jazimento da foto anterior.
Foto 5.11 − Detalhe de bloco de monzogranito. Jazimento 28gr (ro), São João do Sul,
município de Guaratinga.
Foto 5.12 − Matacão de granito utilizado como rocha ornamental. Jazimento 50 gr (ro),
situado no distrito de Buranhém, município de Guaratinga.
Foto 5.13 - Panorama do relevo de rochas de composição sieno a monzogranítica. Região onde se
situam os jazimentos de rochas ornamentais 28, 33 e 50 gr (ro). Distrito de Buranhém, município de
Guaratinga.
N Nb
Nb Nb

Itabela
86ag(cv)
Ju
cu Nb
ru
çu

R
Nb

io
Qa

Ju
NPj1

cu
Br

ru

çu
o Nb
No
rt Itamaraju
e

Qa

NPj1
93ag(cv) 92ag(cv)
Nb
Pr
Qa ad
Nb o
C
ór
re

1
go
0
-1
do
BR

Ze

Qa
Nb

Nb 95ag(cv)

NPj1

Nb
as
de Freit

a rr
For
ó

Córrego Ribeiro de NPj1 e


o
g
a

Nb
Teixeir

1080 m
de

1080 m
F

ra
o

CONVENÇÕES

BR-101
Qa Aluvião Escarpa de falha extensional Estrada pavimentada

Nb Grupo Barreiras Mina Estrada não pavimentada


95

NPj1 Complexo Jequitinhonha ag(cv Argila (cerâmica vermelha) Drenagem

Contato Cidade

Foto 5.15 - Aerofoto da região de Itamaraju com jazimentos de argila, no vale do rio
Jucuruçu - Braço Norte, em estrutura neotectônica.
Foto 5.16 − Extração de argila no vale do rio Santa Cruz, distrito de Mundo Novo,
município de Eunapólis. Jazimento 10 ag (cv).
Foto 5.17 − Estoque de argila para utilização em cerâmica vermelha. Localidade de
Jaqueira, município de Itamaraju. Ao fundo, vista da cava inundada resultante da lavra
do jazimento 92 (cv).
Foto 5.18 − Extração de areia no rio Jucuruçu – Braço Norte. Jazimento 91 ar (cc). Localidade
de Plínio Moscoso, município de Itamaraju.
Foto 5.19 - Mesmo jazimento da foto anterior. Em destaque: mergulhador/coletor de areia.
Foto 5.20 - Escavações em concentração arenosa tipo residual. Jazimento 18 ar (cc), Campo do Alecrim, município de
Eunapólis.
4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'
1 60 º0' 1 60 º0'
PP NPma
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
SALTO DA NP
DIVISA NP ITAGIMIRIM 3gf CENOZÓICO
Qa Aluvião
NPms
NP NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados
6gf b
GRUPO BARREIRAS
Qa Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
PP

Nb Nb FAIXA ARAÇUAÍ
IS 14gf EUNÁPOLIS
CAMBRIANO
A
R
E

20gf ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS


G

PÓS - TECTÔNICAS
NPj1 Enderbito a charnoenderbito e mangerito
16º30' 1 63 º0 a
1 63 º0' '
SANTO ANTÔNIO NP 3a
DO JACINTO
b d Sieno a monzogranito e diorito
S

ITABELA
A
IN

NP 3a NEOPROTEROZÓICO
M

GUARATINGA

NP 3d b 55gf Nb
TARDI A PÓS - TECTÔNICAS
NP 3
Sieno a monzogranito (a), tonalito e diorito (b), leucos-
sienogranito (c) e sienogranito (d)
Nb SIN A TARDITECTÔNICAS
b 60gf NPj1 Granito (a), granito a granodiorito (b), Leucogranito (c)
NP 2
NP 3a e tonalito (d)
NP 3a
SINTECTÔNICAS
JUCURUÇU NP 1 Granodiorito a tonalito
NP 3c
NPj2 76gf
b
74gf
SUPRA-ESTRUTURA
NP 3b NP 3b
b Nb GRUPO MACAÚBAS
NPj1 d NPms Formação Salinas
Nb 1 70 º0'
Nb ITAMARAJU NPma Formação Chapada Acauã
NP 3c Qa
Nb NP 3b a
NP 2a Nb COMPLEXO JEQUITINHONHA
NP 2d Nb Gnaisse kinzigítico migmatítico com bandamento
NPj1
de espessuras variáveis
Nb
112gf ITANHÉM
Gnaisse kinzigítico migmatítico, predominante-
NP 3c a NP 3c NPj1 NPj2
121gf mente com bandamemto fino
NP 3c 120gf Gnaisse kinzigítico migmatitíco esverdeado,
b NP 2a NPj3
NP 2d 128gf 122gf com hiperstênio
Qa
130gf NP 3c
INFRA-ESTRUTURA
NQ Nb
NP 2d
a 132gf NPj3
NP 3c NPj3 PRÉ-TECTÔNICAS
144gf NP Monzogranito
MEDEIROS
NP 2b NETO NPj1
NP 1a
Nb
PALEOPROTEROZÓICO
NQ Qa
NP 2b NP 2c PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
1 73 º0' 1 73 º0'

TEIXEIRA
NP 2c DE FREITAS
NP 2c
NP 2b
NQ
LAJEDÃO NPj1 CONVENÇÕES
M
IN

IBIRAPUÃ 173gf Contato


A
S

Falha, fratura, zona de cisalhamento indiscriminada


Nb
NP 2c Falha transcorrente sinistral
Qa
Falha contracional
a Zona de cisalhamento dextral
G

Linha estrutural Limite interestadual


E

NANUQUE
R
A

NP 2c Rodovia Sede municipal


IS

NP 2c
ESPÍR Qa
ITO S
ANTO
1 80 º0' 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'

0 4 8 12 16km
Indício Mina inativa
Ocorrência 128 Controle cadastral
Garimpo inativo gf grafita

Figura 5.4 - Jazimentos de Grafita


Foto 5.21 − Mineralização de grafita em gnaisse kinzigítico. Jazimento 121 gf, fazenda
São Domingos II, município de Itamaraju.
Foto 5.22 − Rocha pegmatítica (fundidos?), associada aos gnaisses grafitosos. Mesmo
jazimento da foto anterior.
Foto 5.23 - Mineralização de grafita em gnaisse kinzigítico, alterado intempericamente. Jazimento 14 gf, fazenda Alvorada,
município de Eunapólis.
4 03 º0'
40º30' 4 00 º0' 3 93 º0'
1 60 º0' 1 60 º0'
PP NPma
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
SALTO DA NP
DIVISA NP ITAGIMIRIM
CENOZÓICO
Qa Aluvião
NPms
NP NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados
b
GRUPO BARREIRAS
Qa Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
PP

IS
Nb Nb FAIXA ARAÇUAÍ
EUNÁPOLIS
CAMBRIANO
A
R
E

ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS


G

PÓS - TECTÔNICAS
NPj1 Enderbito a charnoenderbito e mangerito
a
1 63 º0' 1 63 º0'
SANTO ANTÔNIO NP 3a 27am
DO JACINTO
b d Sieno a monzogranito e diorito
S

ITABELA
A
IN

NP 3a NEOPROTEROZÓICO
M

GUARATINGA

NP 3d b TARDI A PÓS - TECTÔNICAS


Nb
49am NP 3
Sieno a monzogranito (a), tonalito e diorito (b), leucos-
58am sienogranito (c) e sienogranito (d)
Nb SIN A TARDITECTÔNICAS
b NPj1 Granito (a), granito a granodiorito (b), Leucogranito (c)
61am 57ad NP 2
NP 3a e tonalito (d)
NP 3a 69am
63am SINTECTÔNICAS
JUCURUÇU
73am NP 1 Granodiorito a tonalito
NP 3c NPj2
b
83ad SUPRA-ESTRUTURA
NP 3b NP 3b 82am
b Nb GRUPO MACAÚBAS
NPj1 96ad d NPms Formação Salinas
Nb 1 70 º0'

NP 3c Nb ITAMARAJU NPma Formação Chapada Acauã


NP 3b Qa
Nb a
97-100am NP 2a Nb COMPLEXO JEQUITINHONHA
NP 2d Nb Gnaisse kinzigítico migmatítico com bandamento
103am NPj1
de espessuras variáveis
ITANHÉM Nb
NP 3c NPj1 NPj2 Gnaisse kinzigítico migmatítico, predominante-
NP 3c
a 125am mente com bandamemto fino
NP 3c 126am Gnaisse kinzigítico migmatitíco esverdeado,
b NP 2a NPj3
NP 2d com hiperstênio
Qa
NP 3c 131am
INFRA-ESTRUTURA
NQ Nb
a
NP 2d NPj3 NPj3 PRÉ-TECTÔNICAS
NP 3c
133,134am 140,141am
155cb NP Monzogranito
MEDEIROS
NP 2b NETO NPj1 153am
NP 1a 156am Nb
PALEOPROTEROZÓICO
158am
NQ Qa
NP 2b NP 2c PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
1 73 º0' 1 73 º0'

TEIXEIRA
NP 2c DE FREITAS
NP 2c
NP 2b
NQ
LAJEDÃO NPj1
M
IN

IBIRAPUÃ
CONVENÇÕES
A
S

Nb
NP 2c
Qa Contato
a Falha, fratura, zona de cisalhamento indiscriminada
Falha transcorrente sinistral
G
E

NANUQUE Falha contracional


R
A

NP 2c Zona de cisalhamento dextral


IS

NP 2c Linha estrutural Limite interestadual


ESPÍR Qa
ITO S
ANTO Rodovia Sede municipal
1 80 º0' 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'

0 4 8 12 16km
Garimpo ativo am água-marinha

Garimpo inativo ad andaluzita


103 Controle cadastral cb crisoberilo

Figura 5.6 - Jazimentos de Gemas


PALMAS DO
MONTE ALTO BRUMADO
Sm A

URANDI
Am
VITÓRIA DA
CONQUISTA
Sm To

SÃOJOÃO DO
PARAÍSO ITAMBÉ
A Am ITAPETINGA
P a
RIO PARDO r d ENCRUZILHADA
Rio o
DE MINAS A
Am MACARANI
ÁGUAS VERMELHAS A
A To

PEDRA AZUL
SALINAS
a
nh
RUBELITA n ho
T MEDINA i ti RUBIM
GUARATINGA
A qu T
CORONEL Je A Chr
GRÃO MONGOL MURTA
D ASp ITINGA JEQUITINHONHA
Chr A Chr And PORTO
SEGURO
ITAMARAJU
A Chr And
VIRGEM DA A Chr
ARAÇUAÍ
LAPA A T Chr To
Rio A
MEDEIROS
A Chr
NETO
MINAS NOVAS PADRE PARAÍSO
To Chr Sp TEIXEIRA
A To DE FREITAS
o

TURMALINA
CARAÍ
Espinhaç

T
CARBONITA ITAIPÉ
PAVÃO
CAPELINHA AT Chr
SETUBINHA
A Sp
o

T
Ri

TOPÁZIO
MALACACHETA To
TA M
TEÓFILO OTONI uc
A T To Chr Sp NANUQUE ur
SANTA MARIA i
DO SUAÇU ITAMBACURI
A T Sp T Chr
DIAMANTINA
CRUZEIRO ATALÉIA

O
Rio AT
S

A
do

I C
SÃO JOSÉ
a
ç

DA SAFIRA
u

SERRO
i

Sp
Chr A
N T
SABINÓPOLIS MARILAC
TA
MENDES PIMENTEL
GUANHÃES Sp
TA
L Â

GOLCONDA
R

T Mar
io

GOV. VALADARES MANTENA LEGENDA


A T

FERROS GALILEIA
Serra

A T Sm A Mor
BAGUARI Limite original da Província (Neves,1997)

CONS. PENA
STA. MARIA DO
ba Limite da província com inclusão do Distrito
ITABIRA
i ca
A ac Gemológico do Extremo Sul da Bahia
r e
ITABIRA Pi AIMORÉ Do
c

ALFIÉ CARATINGA COLATINA Área do Projeto


BELO HORIZONTE T Am Chr
CAETÉ CHALÉ ITAGUAÇU
T A
Pegmatítos mineralizados em gemas (incluindo alúvios,elúvios
RIO PIRACICABA e colúvios adjacentes)
R i
o
MANHUAÇU STA. TEREZA Aluviões com gemas
OURO PRETO Chr And
To Eu PONTE
NOVA Áreas com jazimentos de diamantes
VITÓRIA
Aluviões auríferos
DIVINO ESPERA
O

FELIZ
N

A A-berilo, geralmente variedade gemológica água-marinha


A

ALEGRE Am-ametista
Am
E

UBÁ And-andaluzita,às vezes de qualidade gemológica


C

MURIAÉ
Chr-crisoberito (olho de gato ou alexandrita)
MUQUI
O

Ri
o
AT D-diamante
Eu-euclásio
Mor-morganita
M
uria
é
Sp-espodumênio (kunzita e hidenita)
BICAS
A Sm-esmeralda
JUIZ DE a do
Sul T-turmalina gemológica
íb
Rio Para To-topázio, geralmente gemológico
FORA
CAMPOS
Cidade

Rio

0 50 100 150 200km

Figura 5.5 - Província Pegmatítica Oriental do Brasil (modificada de Neves, 1997).


0 1,5 3,0 4,5cm

Foto 5.24 - Exemplares de berilo extraídos do garimpo "Lavra do Bambu". Jazimento 156 am,
Vila Marinha, municípiodeTeixeira deFreitas.
Foto 5.25 − Garimpo de água - marinha Pedra Azul/Água Fria. Jazimento 98am,
trecho do Sulzinho, município de Vereda.
Foto 5.26 − Detalhe de galeria, no mesmo jazimento da foto anterior.
Foto 5.27 − Exemplar de água-marinha, com inclusão sólida , linhas de crescimento e fraturas
(detalhadas em outras ampliações). Amostra coletada no jazimento 97 am, garimpo Pedra
Azul/Água Fria, município de Itanhém. Nicóis cruzados, ampliação 5X.
Foto 5.28 − Inclusão sólida (provavelmente cristal de corindon), na mesma amostra da foto
anterior. Iluminação oblíqua, aumento 40X.
Foto 5.30 − Fraturas curvas em cristal de água - marinha. Mesma amostra das fotos
anteriores.
Foto 5.31 − Inclusões bi e tri-fásicas em exemplar de água - marinha, coletada no jazimento
98am. Aumento de 40X.
Foto 5.29 Tubos de c re scimento paralelos ao eixo principal de cristalde água-marinha. Mesma amostra das fotos anteriores.
4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'
1 60 º0' 1 60 º0'
PP NPma
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
SALTO DA NP
DIVISA
NP ITAGIMIRIM
CENOZÓICO
Qa Aluvião
NPms
NP NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados
b
GRUPO BARREIRAS
2 Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
PP

Nb Nb
Qa
FAIXA ARAÇUAÍ
1
IS
EUNÁPOLIS
CAMBRIANO
A
R
E
ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
G

PÓS - TECTÔNICAS
NPj1 Enderbito a charnoenderbito e mangerito
a
1 63 º0' 1 63 º0'
SANTO ANTÔNIO NP 3a
DO JACINTO
b d Sieno a monzogranito e diorito
S

ITABELA
A
IN

NP 3a GUARATINGA NEOPROTEROZÓICO
M

NP 3d
b 4 TARDI A PÓS - TECTÔNICAS
3 Nb
Sieno a monzogranito (a), tonalito e diorito (b), leucos-
NP 3
sienogranito (c) e sienogranito (d)
Nb SIN A TARDITECTÔNICAS
b NPj1 Granito (a), granito a granodiorito (b), Leucogranito (c)
NP 2
NP 3a e tonalito (d)
NP 3a
SINTECTÔNICAS
JUCURUÇU NP 1 Granodiorito a tonalito
NP 3c NPj2 5
b
SUPRA-ESTRUTURA
NP 3b NP 3b
b Nb GRUPO MACAÚBAS
NPj1 d Nb 1 NPms Formação Salinas
70 º0'
Nb
NP 3c 7 6 NPma Formação Chapada Acauã
NP 3b ITAMARAJU Qa
Nb a
NP 2a Nb COMPLEXO JEQUITINHONHA
NP 2d Nb Gnaisse kinzigítico migmatítico com bandamento
NPj1
de espessuras variáveis
10 ITANHÉM 8 Nb
NP 3c NP 3c NPj1 9 NPj2 Gnaisse kinzigítico migmatítico, predominante-
a mente com bandamemto fino
11 NP 3c Gnaisse kinzigítico migmatitíco esverdeado,
b NP 2a NPj3
NP 2d com hiperstênio
Qa 12
13
NP 3c INFRA-ESTRUTURA
NQ a Nb
NP 2d NPj3 NPj3 PRÉ-TECTÔNICAS
NP 3c
NP Monzogranito
15 MEDEIROS 14
NP 2b NETO NPj1
NP 1a
Nb
PALEOPROTEROZÓICO
NP 2b NQ Qa
NP 2c PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
1 73 º0' 1 73 º0'
16
TEIXEIRA
NP 2c DE FREITAS
NP 2c
NP 2b
NQ CONVENÇÕES
NPj1
LAJEDÃO
M

Contato
IN

IBIRAPUÃ
Falha, fratura, zona de cisalhamento indiscriminada
A
S

Falha transcorrente sinistral


Nb
NP 2c Falha contracional
Qa
Zona de cisalhamento dextral
a
Linha estrutural Limite interestadual
G
E

NANUQUE Rodovia Sede municipal


R
A

NP 2c
IS

17
NP 2c

ESPÍR Qa
ITO S
ANTO DENOMINAÇÃO DAS ÁREAS
1 80 º0' 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'

1- União Baiana (gf) 10- Vista Nova (ro)


2- Santa Cruz (ag) 11- Itanhém (gf)
3- Buranhém (ro) 12- Jardim Novo (gf)
4- Guaratinga (ro) 13- Santa Luzia (ro)
5- Nova Alegria (gf) 14- Guanabara (ro)
0 4 8 12 16km
6- Jucuruçu (ag) 15- Boa Esperança (ro)
7- Centenário (am) 16- Alcobaça (ag)
8- Ibirajá (ro) 17- Pedras (ag)
9- Campo Alegre (gf)
(ag) argila, (am) água-marinha, (gf) grafita,(ro) rocha ornamental
Figura 5.7 - Mapa-índice das Áreas Selecionadas
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO
INTEGRAÇÃO DAS FOLHAS: ÁGUAS FORMOSAS (SE.24-V-C-III), GUARATINGA (SE.24-V-B-V)
ITAMARAJU (SE.24-V-D-II), JACINTO (SE.24-V-B-I), MEDEIROS NETO (SE.24-V-D-I), NANUQUE CPRM - Serviço Geológico do Brasil CBPM-Companhia Baiana de Pesquisa Mineral
(SE.24-V-D-IV), RIO DO PRADO (SE.24-V-A-VI), SALTO DA DIVISA (SE.24-V-B-II), SANTO PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL
ANTÔNIO DO JACINTO (SE.24-V-B-IV), TEIXEIRA DE FREITAS (SE.24-V-D-V). CARTA GEOLÓGICA - ESCALA 1:200.000
880 Ma
400 416 432 39º30'
40º30' 368 384 40º00' 16º00'
16º00'
352
NP PP NP Cariri
80
Nb Nb TECTONO-ESTRATIGRAFIA

B
Nb 85
85
65
85 Nb Nb

Ribeira
rr. 70 50

SALTO DA af 70
Nb Qc
4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'

rr.
1qz 80
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
1 60 º0' 1 60 º0'


DIVISA

a
Cristal SALTO DA

prid

65
Qc DIVISA
rr. 70 55Córr
. Faz. NP

om
NP 55 Providência n do ITAGIMIRIM CENOZÓICO

a C
Fu

Córr
do Bogodó 45
Havaí Sa.
85 NP go
70 NPma Dantas rre

.
reir
80 1gr(br)
Cór Poç
os Có Depósitos alúvio-coluvionares

Car
Petrolina
r. Janjão
Sa
. af Sa. da

o
.d
Ru PP Nb 1892 Ma 2034 Ma

Sa
Te
bim 85
Nb FAIXA ARAÇUAÍ

ixe
ira
55 60 Faz.

.
Qc

Córr
Serra Verde
80 NPma PP CAMBRIANO
2cn
30 2cn Nb ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
4sb 3gf 70 Nb 75

Córr.
45 PÓS - TECTÔNICAS
60 50
80 3qz 4gf Nb
75 TIPO I
ITAGIMIRIM 62

IS
5qz EUNÁPOLIS
do Nb Nb
85 Enderbito a charnoenderbito e mangerito

A
pg 50 Nb oeir
o

R
45 Faz.
Nb 6be Lim

Pa

E
65 Itacita
NPms

G
dre
75 7qz Nb

Antônio
40
Ri
o
60 Sieno a monzogranito
10


Nb Nb

ça
rr.
8mu Diorito
Nb

an
16º30' 1 63 º0'
Nb NPms

Ali
A Nb rr. SANTO ANTÔNIO
Nb

M
H 75 9qz Có Sa DO JACINTO

ag
J EQ U I N nto
NEOPROTEROZÓICO

S
TINHO

an a
ITABELA

A
5mu
Nb 10mu Nb

IN
Nb

ge
Nb

r.
O
TARDI A PÓS - TECTÔNICAS

ór

M
GUARATINGA

RI
Nb

C
Faz. Santa
Nb Cecília Nb Nb TIPO I
8216 Faz. Sobradinho 55 8216
11mu
50 Tonalito e diorito; sienogranito

C
Nb Nb Nb Faz. Columbia

ór
60


80 80

r.
LOCALIZAÇÃO DA FAIXA ARAÇUAÍ b TIPO S

rr.
Nb Nb Nb
JACINTO Nb 60 75 85
Nb Sieno a monzogranito, leucossienogranito
Nb 45

Um
80


Nb iolo 70

bu
rr.
Cr PP 80

En
Nb Qa

ra
44oW 36oW Nb NPms SIN A TARDITECTÔNICAS

na
xa
o
8S 80 13mu 14am


Nb 15mu 55
12tu TIPO S

o
ha

Piabanha
Nb
SUL

JUCURUÇU Granito; granito a granodiorito; leucogranito e tonali-

Arein


DO
Nb PP Nb Faz. Limoeiro Nb 80 tos
Nb Nb
80 Nb
O

Córr.
Nb 80
Qa Nb SINTECTÔNICAS
RUBIM
IC

Nb
S Nb TIPO S
af 60 Có
SF
AI
Nb 80 Nb
NT

Nb Nb Nb rr.

rr.
do


Có Granodiorito a tonalito
R Nb Nb

SALVADOR rr. Nb Nb Faz. Nb


E
RIO

Córr.
Nb Bur 1 70 º0'
i
G IA Nb São Vicente 70 Nb
AT

Nb Nb
S H Nb NPms Nb Có ITAMARAJU SUPRA-ESTRUTURA

ha
NA BA
rr. da
Tábua

din
75 Qc
NO

Nb
I

ra

Sa pu
Sa
GRUPO MACAÚBAS

xa

ei
16 S
o 85
M b .
Nb Nb

ib
En
Nb Are

R
EA

A ia Qc

ca
rr. n ha Formações Salinas e Chapada Acauã

i
Có 75
OC

Qa

da
60
16am
União b Gabiarra 70 ITANHÉM
COMPLEXO JEQUITINHONHA

Córr.
SANTA MARIA 80
b

Sa
Área do Baiana Gnaisses kinzigíticos migmatíticos

pu
to DO SALTO 65 Nb Qc Nb

ca
Jacin
VITÓRIA

Cruz
Projeto

ia
Mundo Nb
Nb Novo INFRA-ESTRUTURA
R 6gf NPj1 70 40 Nb

Córr.
Có 8ag(cv)
Nb 7ag(cv)
rr. Nb PRÉ-TECTÔNICAS
Rio

0 500km 17cr Nb PP 10ag(cv)

Córr
RIO DE JANEIRO Nb 9ag(cv)
70 TIPO I

Alegria
Rio

.
PP
Ág
ua Nb Nb Nb Monzogranito
nta
50 Sa
Adaptado de Pedrosa-Soares & Wiedmann-Leonardos, 2000 8200 8200 MEDEIROS
Nb80 Nb Nb ca
an NETO
PALEOPROTEROZÓICO

Sa
Corr. Nb Br

nt
Nb Nb 70

o
Faz. Rosada
NP 3a Chaparral ra Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico

An
A - Faixa Araçuaí R - Faixa Ribeira SF - Cráton do São Francisco Bom Jardim Nb
11sb Ped

t“n
Ca 70 Nb 1 73 º0' 1 73 º0'
Nb 30

1
io
rir PP

-10
i Nb PP PP
Nb

BR
da
Coberturas Fanerozóicas PP TEIXEIRA
80
Nb Nb DE FREITAS CONVENÇÕES
BRASIL Nb 65
Coberturas cratônicas neoproterozóicas Nb Qa Contato

Rio
12ar(cc)
18am LAJEDÃO
Embasamento cratônico pré-neoproterozóico Nb Falha ou zona de cisalhamento

M

rr. rr. 13ar(cc)

IN
Faixa Córr. Ruador 75
Nb Falha transcorrente sinistral
Trends estruturais das faixas dobradas

ã
Nb Nb IBIRAPUÃ

A
sm
Araçuaí
NPj1

S
Be
neoproterozóicas/brasilianas.

li
65

Córr
Ta
Nb Zona de cisalhamento contracional

do

ne
Nb

dit
.

o
r.
15ar(cc) Fotolineamentos estruturais

ór
14gf

C
Faz.

Gu
PP 19am
PP

Sa.
16ar(cc) Colatina Córr. 17ar(cc)Grande

sta
Nb EUNÁPOLIS 80

Fernan

vo
20am
Nb Nb 40 Nb 18ar(cc) Sedes municipais

G
19ar(cc)
Qc 20gf

E
Bom M Colônia PP

da
Qa Nb NANUQUE Rodovias

R
É
NP 3a

do
Faz. Faz. Santa Nb

A
Jardim Nb

Córr. Cana Bra


qz

H
45 AN

IS
R

Provisão Helena
75 U R Nb Queimada Limite interestadual
IO

60
qz

Beleza
B 4 0 4 8 12km
Qa Qa 60 Nb
Jaguarão Qa 21gn(pt)
Faz.
Candelária 22ag(cv) PP Córr. Nb ESPÍR
ITO S
30 ANTO
Nb Qa Nb af
35 1 80 º0' 1 80 º0'

O
Nb

v
23gn(pt,br)

Pinh
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'
Nb

a
RI
Nb 50 2020 Ma Nb
60

eiro
licia

Qa 24sb
60
2750 Ma Nb
21am Nb
Simp

b Qa Água ta Nb qz
Nb Nb
NP 3a Pre PP
r. Nb Faz. Platina 25ar(cc)
80
Nb
Cór
Córr.

85 Nb 60 75
Qa PP
8184 8184

QUATERNÁRIO
40
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
60
Nb Nb
RU

Faz. Novo NPj1 55 Nb Nb


Nb
BI

Horizonte
Qa Nb Nb


M

Nb NPj1
50

CENOZÓICO
rr.
Qa Nb

Cana
Córr. Nb Nb 45 Qa Aluvião Qc Coluvião
Canivet Qa Qa Palme Nb

o
e 85 ira

Ferr
Nb rr. Nb Nb
Monte Alegre

Platin
Có Có

E NP 3a 50

F A N E R O Z Ó I C O
P

D rr.
Nb Nb
rr.

da
Qa NPj1 Nb NPj1

a
23am 22cr
RA

NP 3a Assentamento Ja Nb
Nb
Seco

60 NQ

u
85 Itatiana c ar 1,75 Ma

Pa
a n da zi n ho

Córr.
24cr Nb
Depósitos areno-argilosos inconsolidados

Córr.
Nb

NEÓGENO
NPj1 30

Córr.
Qa b
Nb Grupo Barreiras
NP 3a Nb

Pou
80
Faz. Nova 50
Qa

so
80 Alegria 25am 50
Nb

Alegre
16º30'
40º40' 336 Nb Nb Jaca
16º30' ra ndá
35 23,5 Ma
Córr.

o
Nb 26am

Ri
Ri
o 26cr 500 Ma
50
27qz
Nb Nb FAIXA ARAÇUAÍ

Itu
Joã

Itapiru SANTO ANTÔNIO NP 3a Nb Nb NPj1

PALEOZÓICO

CAMBRIANO
NPj1
o

Nb Nb
DO JACINTO 28be m Nb 27am Rio Ja ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
Af

hé b 80 ca
ran

rr.
NP 3d
og

Bu Nb 70 qz


ad

70
Pós-Tectônicas

ra
Córr.
Rub

n
80 NP 3a


NPj1

60 30qz
im

29am Nb
rr.

do 28gr(ro) 85 Nb
Sapucaia

Ouro
Nb
Ru

Boa za rr. Nb NP 3a a b d
do

le 31am Nb
bim

São João Be
29gn(pt) 32gr(pt)
80 NP 3a

Rio
Água

Nb Enderbito a charnoenderbito e mangerito Sieno a monzogranito e diorito(d)


Su

do do Sul
rr.

o
33qz Sã
l

Córr. d
Pe NP 3a

Cór
Ta o
de

b ixe 55 Faz. Bela


oc
34gr(pt) NP 3a 540 Ma
al Rio

r.
Vista
8168 30sb 8168
Boa
Vista Buranhém Córr. 31gr(pt,br) ITABELA
Córr.

40gr(ro)
Ped
Córr.

32gr(ro) 80
34gr(ro) 39gr(ro) b 38cr
37gr(pt,br)
Nb Tardi a Pós-Tectônicas
ra

35gr(ro) 36gr(ro) 85 do Go
33gr(ro) Córr. nça
Novo
s

Frad Faz. lo

do
41gr(ro)
ho

43gr(ro)
b
im Nb Mundo
35at Cachoeirinha NPj1 NP 3a NP 3b NP 3c NP 3d
nc

Faz. 85 44gr(pt,br) es
Ra

46gr(ro) Misterioso 42cl ad


GUARATINGA Fr

NEOPROTEROZÓICO III
45gr(ro) 47at
48gr(ro) Sieno a monzogranito Tonalito e diorito Leucossienogranito Sienogranito
Córr.

Sul
rr. 32
ro Có Nb
Ou 50gr(ro)
Sin a Tarditectônicas
e

Qa 49am
t

Faz. Boa
Se

a
Palmita

80 80 dos

Faz. Vista
RIO DO Faz. 51gn(br,pb)
O

a dor

Sa
Altamira

.
85
Futurosa NP 2a NP 2b NP 2c NP 2d
do
da

PRADO

Vi
l

Faz. Bom NPj1

sta
Tra
Pedra

Sossego


r.
Cór
.

Granito Granito a granodiorito Leucogranito Tonalito


Córr

Córr. 65

o
rr.
52gr(ro)

Ri

rr.

da
37be

NEOPROTEROZÓICO
Al
rr.
do

Carajás 36qz NP 3a 53gr(ro) do 38cr

eg
Ga Nb Sintectônicas
de

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Nb
da

ela
Nb
im

NP 3d Faz. Bom Faz. Meio


Rub

rr. Jardim
Cór

Có 39qz Boa Esperança Faz. Cachoeira


54cr NP 3a NP 1

P R O T E R O Z Ó I C O
do Frade
r.

Tr

40am Faz. b
e

o
70

ad
ita

Qa Rochedo
b C¢ Granodiorito a tonalito

ur
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55gf rr.

Do
Cór Encantado
r. Tri 80 Nb
ura

75

ão
nta 41qz(mo) Faz. Estrela 650 Ma

Pi
Rio

do Sul 45 da
do gu

da
Qa rri
Voltas . NPj1 Nb
Ba
Sa
. Sa
Barra
Nb Pe SUPRA-ESTRUTURA

CRIOGENIANO
do 56fd dr
Qa b Nova a
NPj1 Grupo Macaúbas Complexo Jequitinhonha
io
Fr

Vento
Córr.

80 da Faz. NPj1
42gf
Cachoeira
45am NPms Formação Salinas NPj1 NPj2 NPj3
Ri
o b
Qa 43be 44ct
Águas

Nb Gnaisses kinzigíticos migmatíticos


8152 Barracão das Alterosa 8152 NPma Formação Chapada Acauã
Sa. 70
Chapada do Corvoado b
a
de

et

b 57ad Nb
Monte Azul
Pr
an
Be

85 Nb
Córr.
Gr

50
las

Cajuita 58am 850 Ma


ua

Mo.Pedra Roxa 80 b NPj1


Ág

Palmópolis Nb
J
ou ucu r uç
u Faz.
b INFRA-ESTRUTURA
do Vila União
pa

Prado Cachoeira Bela


rr.

TONIANO
85
50
Pré-Tectônicas
rr.

Cór

Li

Rio r.

Faz. Altamira
59kz(pt) Ga 85
Prado do
o
Água

rr. d NP
Co s
i ra 30 15 70

Sa
de Nb

.
Vila Formosa NP 3a Monzogranito
an

b
da

o NP 3a Bravo
av
r. B

Br 60gf
NPj1 b 1000 Ma
70

da
C or

Córr.

Co o 2050 Ma
ad

PALEOPROTE-
rr. NPj2 NP 3a 46be
G NPj2

RIACIANO
Nb

ROZÓICO
b

Ca
61am

na
NP 3a Có
47am 65 b rio

- bra
Água Limpa
rr. 48am
m
ité PP
NPj2

va
Ce
b Nb do Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico
do

50 75 75 b 49am
rr. 62gr(pt,pa)
30 75

48 50cr órr.
os

da C
2300 Ma
M
ch

NP 3a
in

65
an

ei

ro
51am
Corr.

63am
ro

85 b
Sete R

Ped
55 10 30 70 52cb Nb
NP 3a 48
65kz(br,pa)
80
Prata

55 37 b NPj1
Rio

da

70
Bom Jesus 60 25 70
São
60 60 75
55 68sb 64sb 70 São Paulinho Nb
66kz(pa) Coqueiro
r.

67kz(pt)
da Vitória 20 30 69am b
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
Onça
Cor

30 45 52 10 Prado Faz.
25 75 65 b Faz. Todos
Um

70 60 Cachoeira
DOIS DE ABRIL 30 40 50 80 25 os Santos 53be
Córr.

70ag
bu

Jiribá 20 do 65
55cr b CENOZÓICO
ran

30
JUCURUÇU 75 54gf
as

Có 75 70 o Nb 71gr(pt)
rr. Ri Nb
8136 72kz(pa)
Nb 8136 QUATERNÁRIO
Nb NPj1 b Faz. Monte

Juc NPj2 Nb
o
uruç Nb Mineiro 80
rr.

Ri u
Nova Esperança 56am 57cr 75 Qa Depósitos e terraços aluvionares
25
da

60
Itaúnas

Nova Alegria Nb 73am NPj1 b


40 do 58am 59am 74gf
Umb Nb
ril

go

uran
Ab

75 75 60be
as 35 Faz. Nb
in

a 45 80 85 Nb 61be Qc Depósitos coluvionares/eluvionares


m

NP 3c rr.80 do Santa Rita Nb


Do

Nb
an

50 62qz 70
Có Nb
Jitir

75 Faz. Montes
64qz Sa.
63qz NEÓGENO-QUATERNÁRIO
Ouro

São Claros 75
NPj2
rr.

NP 3c Nb Nb

. Boa NPj1
az NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados, localmente lateríticos
Corr.

55
Pedra

Nb F 15
65gf 80 rr. Esp 75
Alho
NPj1
75kz(pt,pa) Córr. 15 era
Co nça
76gf
NEÓGENO
do Abril

75 Nb

01
A

Gran

Faz. Três 70

-1
NPj2

BR
45 Marias 77gr(pt) GRUPO BARREIRAS
Praxedes

65 Nb 66at
de

ro
40 Nb

Ou
67fd
eira

80d(pt) Nb Arenito imaturo fino a granuloso, com níveis argilosos e conglomeráticos, localmente ferruginoso
Batinga NP 3b
78gr(pt)
Nb
Associação b 79d(pt) NPj1
Cabec

65 Santa Rita
NPj2 Faz
NP 3b

do
Faz. Assentamento Rio 1437 Ma 81d(pt,ro)
d
Tabatinga

Palmeira
Corr. B
ndei r a NPj2 Itamoranga Bela Vista
Nb Ja
cu
Nb Faz. Vitória Nb FAIXA ARAÇUAÍ
Qa b r
Nb
Córr.

Córr.

Nb
PALEOZÓICO

Rio
uç u

45 60
45 NP 2a
.

Nb
Córr

60 Qa
68gd b
NP 3b 82am
Nb CAMBRIANO
Nova

as 70
Br

70 Farol 65
n Nb pg

ra Nb Itabrasil
o

bu NPj1 ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS


rte

65
m 50 b 83ad 65 d
No

U Qa a 80 70 Cruzeiro do Sul Nb Faz. Pau Brasil


inh 69qz Nb PÓS - TECTÔNICAS
a

60 No
Bo

an
b Nb
do

r 70am rte
Rio NPj1 bu Enderbito a charnoenderbito e mangerito, porfirítico, com fenocristais de feldspato. Mostra localmente orientação
do

Im NP 3b Córr.
b 84gn(pt)
o

35 Faz. b a
Ri

de fluxo magmático
rr.

rr. 60 71qz(rs)

Có Boa Sorte
Nb NPj2 40 25 Nb Nb
Nb NP Nb b Nb
Nb 4 85gr(ro) São João da Boa Nova Faz. Guanabara 17º00' Sieno a monzogranito cinza-claro, médio a grosso, isotrópico, localmente porfirítico; associa-se a diorito cinza-
8120 80 pg 8120 b d
17º00' Resende Nb Qa escuro, fino, com xenocristais de feldspatos de até 10cm, capturados do granito (mingling)
65 NP 3c Nb 1530 Ma 72am
Qa 45
NP 2d
NP 3c Sa.
da 86ag(cv) Nb PROTEROZÓICO
Rio

Mu
mb Nb
uca
ITAMARAJU NEOPROTEROZÓICO
IS

NPj2
Rib.

Nb
r

Qa 87gn(pt)
dia
A
RA

Jacu

90gr(ro) Pirajá
Resende 80
Jun

TARDI A PÓS-TECTÔNICAS
rr.
BAHI

b Nb do
Ri

65 88ar(cc) 70
ruçu
Igu

40
o
GE

NPj1 Sieno a monzogranito, cinza e rosa, porfirítico, com fenocristais de k-feldspato, levemente foliado, com granada
á

Nb 80
NP 3c NP 3c 65 NP 3a
60 cordierita e sillimanita
80 NPj1
do
AS

Braço

a Nb 91ar(cc) 92ag(cv)
Ve

94gr(ro) 85 45
Cór

pg 40
r

20
m

Fa

a 93ag(cv) NP 3b Tonalito e diorito, fracamente foliados, com fenocristais de plagioclásio e enclaves de gnaisse kinzigítico
el

Nb
r.
MIN

ro

NP 3c
ha

60 60
l

75 NP 3c 75
Nb
Sul

pg Nb
Co

50 Nb
Sa

73am
lin

.P

60 NPj2 Sienogranito cinza-claro a branco, isotrópico, localmente foliado, granulação média a grossa, com granada, cordie-
Qa
Sa

80 20 NP 3c
o

74am
ed

Centenário NP 2a
.d

BERTÓPOLIS 80 rita e sillimanita


ra

Nb pg 95ag(cv)
a

s
Qa
Q

Do

pg Faz.
ue

NP 2a 96ad
ha

ura

n
ni
ixa

Nb 97am Queixada
Antônio

a 50 99am Nb Sieno a monzogranito, isotrópico, porfirítico, com matriz média a grossa e fenocristais euédricos de feldspatos. Ti-
da

ur
da

U mb São José 98am Nb Qa NP 3d


pg
NP 2a tanita, magnetita e allanita ocorrem como minerais acessórios
40 100am
NP 3c
Salomão 76am NP 2a
75cb 75 NPj1 Nb
uel

35 NPj1 Nb SIN A TARDITECTÔNICAS


Córr.

80
Man

NPj2
b.

75
Ri

1409 Ma
Corr.

101ed(ro) Sa.
NPj1
Córr. da

NP 2d
Sa

NP 3c da Prata
r.

85 NP 2a Granito claro, foliado, granulação grossa, com granada,cordierita e sillimanita


ór

126am
Salo

NP 3c a
For
C

do
NPj1 Córr. Ribeiro de
Bu
NPj1 NPj2 Sa. Azul
Córr.

mão

cho Faz. Sossego


Nb 102gr(ro) 77am Coração
Nb Granito a granodiorito cinza-claro, foliado, porfirítico, com matriz média a grossa subordinada e fenocristais de fel-
Prata

78am Campo NP 2b
Pa
Sa

80 70 103am Central Alegre dspatos. Contêm granada, cordierita e sillimanita


jeú
. da

Surpress 55 79am
65 80am

70 a
Nb NP 2a
rr.

81am Nb
NP 3c 70
Pi
ab 82am
50
NP 2c Granito leuco a mesocrático, granadífero, foliado, porfirítico, com matriz média a grossa e fenocristais de feldspatos.
Prata
aba

84gr(pt,br,pa) an
Qc 80 ha 60
80 104il 40 Engloba restólitos de gnaisse quartzoso e gnaisse kinzigítico
nio

70 NPj2 83am 50
eix

Nb 75 Piraji
rr.

85ck(br,pt,pa)
Qu
An

75 70
8104 60 60
da 8104 NP 2d Tonalito foliado com cristais de feldspato estirados; contém granada e engloba enclaves de gnaisse kinzigítico
Qc NP 2d 45
75
João

Nb Água
Córr.

60 70 NP 2a Nb
85 65 a NP 3c Qa
gem

Pr ITANHÉM Nb
et 105gr(br) 15 iga
SINTECTÔNICAS
Qc
erra

a
Nb Br
l

Qa
noe

Sa
Granodiorito a tonalito cinza a cinza-esverdeado. Apresenta-se milonitizado e contém xenólitos de gnaisse kinzigíti-
Futuca

.B
. F

106ag(cv) 20 NP 1
Res

107ag(cv) a on Nb
Ma

Nb Nb 45 NP 2a ita co e de rocha granitóide de granulação grossa


Nb 108ed(br) 55 86qz NPj1 Nb União
Córr
ena

89gr(ro)
r.

85 ta 70 a
São José Córr.
r

Ca NPj1 Bo

Nb 65 87qz da
Nb a 88gr(pt) 30 SUPRA-ESTRUTURA
Nb NP 3c 109ed(pt)
do Prado
Córr.

89gf 110gr(pt) Nb 45
RI 1386 Ma NP 3c Nb Nb Nb
O
Nb
111ar(cc) 2636 Ma 90gr(pt) Ibirajá GRUPO MACAÚBAS
.

NP 2a
o

Sa

112gf
Nov

A Nb Qa 113gr(pt) NP 3c 70 114gr(br,pa,pt) FORMAÇÃO SALINAS - Sillimanita-biotita-quartzo xisto, biotita-muscovita-quartzo xisto e cianita-estaurolita-


b a 40 115gr(pt) Qa Nb Nb NPms
quartzo xisto, com intercalações de rocha calcissilicática, quartzito e filito grafitoso
LC O

50 NPj1 Nb
NP 2a 116ar(cc)
Córr.

Fria

BA BA
Ç
b -29
0
117gr(pt)
FORMAÇÃO CHAPADA ACAUÃ - Metadiamictito com matriz xistosa, localmente calcífera e clastos de rocha
80 75
Nb b Faz.
calcissilicática, quartzo e gnaisse. Associam-se magnetita quartzito, rocha calcissilicática, hematita-anfibólio quar-
NPma
Nb Nb
A

NPj1 Paraíso
Nb gr NPj1 Nb tzito, sericita-muscovita-quartzo xisto e filito grafitoso
50 5 75 Nb
OU
NPj1 NP 3c VEREDA 120gf Qa COMPLEXO JEQUITINHONHA
15 Faz. São
75 Nb 118kz(br,pa)
ITA Nb Nb 119kz(br) Domingos Gnaisse bandado de composição kinzigítica, migmatítico, com bandas variando entre 0,2 a 2m. Exibe intercalações
NH NP 3c gr 50 65 Nb NPj1
Água

ÉM Nb SUL Nb Limeira de rocha calcissilicática e quartzito


NP 2d 30 Qa Nb 121gf
NP 3c 123gr(pt) 65
65
Nb Nb b Có 80 Gnaisse kinzigítico escuro, com bolsões hololeucocráticos com cristais de até 8cm de feldspato, granada e cordie-
Vera Cruz URUÇU BRAÇO NPj2
Qc NPj1 Nb
rr. RIO JUC 122gf
Nb Nb Santa Luzia gr 65 Faz. Lavra rita. Apresenta-se maciço, com bandamento característico milimétrico a centimétrico
Córr.

Nb 75 Nb
Nb Nb do Norte NP 2a 124gr(pt) da Cachoeira
Rio

Nb
Ve

Nb Conj. 80
Nb 125am
re

UMBURATIBA Nb Nb Nb Nb California
da

so

60 NPj3 Gnaisse kinzigítico cinza- esverdeado, foliado, com hiperstênio


los

Nb
da

Co

gr
80 127gr(ro)
Nb Nb Qa
Qc Nb
do
Ág

NP 2a NPj1 INFRA-ESTRUTURA
ha

Nb
Córr.

Nb rr.
ua

Nb Có
Barbin

NPj1 91sm PRÉ-TECTÔNICAS


129kz(br,pa) Nb 55 128gf
8088 8088
NP 3c 40
Córr.

Bom

Hornblenda-biotita monzogranito, foliado, rico em enclaves máficos e atravessado por diques básicos
Pre

80 Nb Nb 92cr Nb Rio NP
78 40
ta

130gf
ho

NPj1 Nb 40 131am
132gf
sin

Nb 55
Jardim

NPj1 Nb Nb
PALEOPROTEROZÓICO
ma

133am
Nb NPj1 Qc Nb Nova
Qc NPj1
135kz(pt)
Da

Nb 134am
Córr. NP 3c Nb
35 Zelândia Cachoeira 65
60 Có
60 NP 2d Nb 85
NP 3c Nb Qc a Nb 93am do Mato Ut rr.
85 Massaranduba ait PP Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico e biotita granito gnaisse, atravessados por diques básicos

Nb 55 80 60 136gl(pt)
ing
a Nb
Nb
rr.

NPj3
do

Córr.
Nb ga 65 So
Qc Nb NPj1 tin 75 sse
San

Nb go
Qc NP 2b NP 2a he
n

do dr Itan Có
Nb rr.
a

Nb Nb
ta

Có rr.
Lim

Nb
Cór

Nb NPj3
Antônio 60 137gl(pt) da
CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
r.

80 138fd 65 Nb Ca
Nb 85
rr.

Nb Nb NPj1 M
ar NPj1 Santo pi
va

Qc Mutu
m ta 139gl(pt) Antônio ra
Faz. Nova
Cór

Qc Nb NPj1 Nb Nb Contato definido Falha ou fratura


Nb Nb Canãa 140am NPj1
r.


MEDEIROS
do

rr.
70
RIO
A Nb NP Nb Nb
a L 1 NPj1
NQ CO NETO NP 3c NPj1 Jardim Novo Contato aproximado Falha ou zona de cisalhamento
Larg

142ar(cc)
Sum
da

NP 2d Mu50 NP 2b 143gt(br,pa) Nb 141am NPj1


50 65 AÇ 10 Nb NPj3
B
a

85 144gf
id
Form

lhe A
r NQ Nb Nb

o

an
a
145ar(cc) 146gt(br)
35 Contato transicional Falha transcorrente dextral
NPj3
rr.

NPj1 ar
iha

ITANHÉM 149gr(ro) Água Limpa


Córr.

OU
u

Nb Nb pg
s

NP 3c
Sus

NPj1 35 148gt(br,pa) 147gr(ro) Ma Acamadamento horizontal Falha transcorrente sinistral


Qc Nb NPj3 ta
NQ C
Cór

Qc la
do

150gr(ro) Nb pg Mo ra
ado

Qc r.
NPj1 Cór NPj1 15
r

Qc Nb Nb NP 3c Nb
ta Superfície de fluidez magmática inclinada Falha extensional
Laje

Qc Qc Nb 60
a NP 2d NPj1
Nb
do

Arraial
Superfície de fluidez magmática vertical Zona de cisalhamento
do

Qc Qc NPj1 Nb 75
151gr(ro) La. do Amâncio Nb Pouso Alegre
RIO Nb NPj1
Ma

94am
NPj1 Nb 153am NPj3 afim Foliação com mergulho indicado Zona de cisalhamento contracional
Sar
Córr.

to

Qc 154gr(ro) 50
152gr(ro) Nb
Qc NP b 55 Vila Marinha
r.

NPj1 pg 70 Nb 60 Foliação com mergulho medido Zona de cisalhamento contracional obliqua sinistral
ór

25 2 95am
8072 8072
C

40 C
50
PA

Nb 80 157gr(ro) ho
or

Nova Lídice nc
M

r.

155cb Ra Foliação com mergulho vertical Zona de cisalhamento contracional obliqua dextral
No

156am 85
vo Acord

do NQ NQ Nb Nb 20
Córr. do 30
Nb Juracitaba 159kz(br) 158am Foliação milonítica com mergulho medido Zona de cisalhamento transcorrente dextral
Quil
ome nta Faz.
50 Nb
tro Quare Futurosa
50
Ribeiro
o

60 85 Foliação milonítica vertical Zona de cisalhamento transcorrente sinistral


rr.

NQ

BA-290
65
85 Córr. Nb 20 Junta de cisalhamento com mergulho medido Zona milonítica
do

Qc Có
rr. Nb
Nb
Vi

La. do Vinho NPj1


nh

Que
NPj1 Nb Junta de cisalhamento vertical Sinforme normal com caimento
o

Itupeva Qc ixa da NPj1 65


NPj1 Nb NPj1 BAÇA
RIO CO NPj1
NP 2c AL 20
Lineação B com caimento medido
17º30' Antiforme normal com caimento
NP 2b 40 160kz(br,pb,pa) 45
17º30' 336
NP 2c 162gr(pt) b 163ag(cv)
15
40º40' 161gr(br) NP 2c Qa Lineação mineral com caimento medido Fotolineamentos estruturais: traços de superfícies S
C

165ag(cv)
ór

NQ NP 2c Barcelona NPj1
r.

rr.

NQ Duque Qa Qa
da

Có 164kz(br,pb) 10
rr. de Caxias
166gr(pt,pa) 75 Qa Lineação de estiramento com caimento medido Veio de quartzo
Ba

NPj1 167ar(cc)
NQ
nd

do
NPj1
ei

NPj1
ra

85 Faz. µq Prata Qa Lineação de estiramento horizontal Lineamentos magnéticos


Bela Vista ua
Nb NP 2c 70 50
NP 2c Lim NPj1 Dique/soleira, com ou sem indicação de mer- Descontinuidade magnética
pa
NPj1 TEIXEIRA gulho(af- anfibolito, dr- diorito, pg- pegmatito
MAPAS DE LOCALIZAÇÃO Córr.
das 168kz(br,pa)
70 acas 169gr(pt,pa) NP 2c Faz.
e gr- granito)
170gr(ro,pt,br) 80 V Nb Córr. Pedra Azul Có
rr. DE FREITAS
66º 54º 42º
Cór

75 Sa. Pedra Azul


NQ 35
Mu

NP 2b 171gr(ro)
r.

do Nb m
tu

Nb Buris
NP 2c Idade de rocha (Ma)

0º Faz. Avenida Nb Nb
rr.

NPj1
dos

8056 Pe 8056 2034 Ma


n Sm/Nd; idade modelo - TDM
Nb

Nb te
B R A S I L
R

Vin ad
io

rr.

ho o
Ba

NQ NP 2b 2130
rc

NP 2c
va

NPj1 U/Pb em zircões - SHRIMP


el

BAHIA rr.
on
No

Có Betinho NPj1
do

Ág
a

45 50
ua
a

16º NP 2c
Bo

NQ NQ NPj1
OCEANO PACÍFIC O

Nova
rr.
O

NQ
Br
IC

Tribuna
an
NT

LAJEDÃO
ca

Nb

Nb Nb Indício mineral Mina ativa


AT

~ NPj1
Me

47
O

a
io

itib
AN

85
qu 60 Ocorrência mineral Mina inativa
Je
CE

60 75 Có
32º
O

rr.
172gr(br,pa)
r.
ór

39º Garimpo ativo Jazimento não localizado(registro bibliográ-


C

41º
75
da

Có fico)
Córr

43º

NPj1 rr. Pe
rob
50 52 Garimpo inativo
.

do a
NQ Nb Jab
oti Afloramento descrito
Nb NPj1 Nb
Nb da
o

Nb
isc

70
nc

45º
a

Nb
Fr

Nb 173gf
SUBSTÂNCIAS MINERAIS
Rio

11º
Ta

Faz. Boa Nova NPj1 Nb 85


rr.

ri

Rio
fa
São

65
B A H I A NQ
o
ian

do do ag(cr, cv)- argila, ar(cc)- areia, be- berilo, cl- caulim, ct- calcita, d(pt, ro)- diorito, ed(br,
da

Nb IBIRAPUÃ
nc

pt, ro)- enderbito, fd- feldspato, gf- grafita, gd- granada, gl(pt)- granulito, gn(br, pb, pt)-
Po

Nb Nb ROCHAS
Fazenda

Pa
o

13º Có
Ri

t o Pi
gnaisse, gr(br,pa,pt,ro)- granito, gt(br, pa)- granodiorito, il-ilmenita, kz(br,pa,pb, pt, ro)-
Ene

rr. qu
SALVADOR Faz. Pampulha Nb i E
ba

30 kinzigito, mu- muscovita, qz- quartzo, sb- saibro


pem

NPj1 Faz. 65 MINERAIS


T IC O

Bela Vista USOS : (br)- brita, (cc)- construcão civil, (cr)- cerâmica de revestimento, (cv)- cerâmica
Jacu

INDUSTRIAIS
Córr.

Fe
vermelha, (pa)- pedra de alvenaria, (pb)- pó de brita, (pt)- pedra de talhe, (ro)-
AT LÂ N

Capixaba
15º 174kz(ro,pt,br)
lisb
ert
o 50 Juerana
Córr. rocha ornamental
C¢rr.

NQ 175kz(pa)
do

80
8040 8040
ANO

60 50 Pa
lmit Rancho Alegre
Área do al
ad - andaluzita, am - água- marinha, at - ametista, cb - crisoberilo, cn - cianita, cr -
O CE

Se

176kz(pa) C¢rr
Projeto . Cór GEMAS
te

r. cristal-de-rocha, qr - quartzo róseo, mo - morion, tu - turmalina


Córr.

17º
La
de

177gr(ro) pe do
ra

ruí Santa
Jue
nja

Pe No
Córr.

Nb rte Lúcia
ran

Informações adicionais: Listagem de Recursos Minerais


Qa
a

o
Ri
Nb

Se

rr.

NP 2c
tem

s
ta

Espora
l
Vo
bro

Nb Juazeiro Gado
Rio

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
C ór

ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS Có Nb Portela


r.

rr. do
s Lucas
41º00' 40º30' 40º00' 39º30' 39º00' da Qa
Faz. Novo Sítio
do 15º30' MAIRINQUE Sa Pa Cidade Estrada não pavimentada
No

Rio Par nt r. Nb NPj1 to 178kz(br,pa)


o ór Nb
vo

C NPj1
Antô
nio SERRA da Nb Vila Rio principal
ENCRUZILHADA ITARANTIM POTIGUARÁ MASCOTE NPj1
Co

DOS AIMORÉS
BR-4
18
Laji

SD.24-Y-C-VI SD.24-Y-D-IV SD.24-Y-D-VI 24


m

SD.24-Y-D-V Rio Rio secundário


prid

a e Povoado
Helvécia
nha

Nb ru
íp
o

Rio Jequitinhonha Pe
16º00' NP 2c Lagoa
Nb do Sul Fazenda e localidade
Bela Qa
Rio Pa
Pico dos Nb 80
80 62
e Vista Estrada pavimentada Barragem
JACINTO SALTO DA DIVISA PORTO SEGURO u Almores íp
SE.24-V-A-III ru
SE.24-V-B-I SE.24-V-B-II SE.24-V-B-III
Nb Pe 181ag(cr)
ípe
RibeirÆ
Pe
ru NPj1
S

o 179gr(br,pa)
Rio
I

BR-101

16º30' Base planimétrica digitalizada em MaxCAD pelo DICART - Divisão de Geologia: Adriano Alberto Marques Martins
A

Pedras Nb
das Rio
R

Cartografia da CPRM, a partir das folhas ÁGUAS FORMOSAS (SE.24- Herman Santos Cathalá Loureiro
E

Alt
G

NANUQUE João Batista Alves Arcanjo


o

SANTO ANTÔNIO RI V-C-III),GUARATINGA (SE.24-V-B-V), ITAMARAJU (SE.24-V-D-II),


RIO DO PRADO GUARATINGA MONTE PASCOAL Ponte O Nb Mo. Pedra João Cardoso Ribeiro Moraes Filho
DO JACINTO 182ag(cr) JACINTO (SE.24-V-B-I), MEDEIROS NETO (SE.24-V-D-I), NANU-
SE.24-V-A-VI SE.24-V-B-V SE.24-V-B-VI Velha do Godinho
S

SE.24-V-B-IV
8024 Nb 8024 QUE (SE.24-V-D-IV), RIO DO PRADO (SE.24-V-A-VI), SALTO DA Marília Kosin
A

Córr. Jacupem
N

Engenheiro DIVISA (SE.24-V-B-II), SANTO ANTÔNIO DO JACINTO (SE.24-V- Rosemeire Vieira Bento
I
M

17º00' MU
B-IV),TEIXEIRA DE FREITAS (SE.24-V-D-V), SUDENE, 1977,1ª imp, Vania Passos Borges
CU
RI Cândido Mariano
Mo-Vista
Alegre Nb Escala 1:100.000.
ÁGUAS Nb Recursos minerais:
MEDEIROS NETO ITAMARAJU PRADO rr.
bu

Có 30
FORMOSAS
Argolo Luis Henrique Monteiro Pereira
AIS
SE.24-V-D-I SE.24-V-D-II SE.24-V-D-III NP 2c 60 Tema digitalizado em MaxCAD pela Superintendência Regional de Sal-
do

SE.24-V-C-III Rio Posto


s

Pedro Antônio de Almeida Couto


R 180gr(br,pa) vador

cacos
GE
to

Ma da Mata
Al

rr.

Dados temáticos e atualização da base planimétrica foram transferidos,


17º30'
S Pau
do

A IA Chefe do Projeto:
MIN BAH
visualmente, pelos técnicos da CPRM, responsáveis pelos trabalhos de
MINAS Nb Nb Antonio Rabêlo Sampaio
TEIXEIRA DE
GERAIS campo, a partir da interpretação de aerofotos e imagens de satélite.
Tro

NANUQUE CARAVELAS
SE.24-V-C-VI FREITAS 183ag(cr) Mapa editorado utilizando-se o programa CorelDRAW e o sistema
T IC O

ESPÍ
ão

SE.24-V-D-IV SE.24-V-D-VI Có
SE.24-V-D-V rr. Supervisão:
RITO Rio Pa Geoexp, v.9.1 para a conversão dos arquivos.
Rio u
SANTO Ma João Dalton de Souza
LÂN

ta Alto
18º00' Reginaldo Alves dos Santos
Taquarinha NP 2c
E

Mucuri Có Ne
SP

AT

rr. gr
a La. Turismo Có
ÍR

Córr. Pa rr. O Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil-PLGB é executado


IT

MONTANHA MUCURI lim


Norte
O

SE.24-Y-A-III Faz. Altamira pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, sob a coordenação do Departamento
O

ita
AN

do
SE.24-Y-B-I SE.24-Y-B-II l Nb
SA

85 Supervisão de informática: José da Silva Amaral Santos. Planejamento de Geologia-DEGEO/Divisão de Geologia Básica-DIGEOB. Este projeto,con-
CE
N

Bar
e revisão cartográfica: Euvaldo Carvalhal Britto. Digitalização: Jackson cluído em março de 2002, foi realizado pela Superintendência Regional de
T

La. Paga Luz


O

re
O

18º30' a
io

Fernandes de Oliveira e Vera Nilda R. Santos. Editoração: Adriano Alberto Salvador através convênio de Cooperação e Apoio Técnico-Científico entre
Rio
do

do
Norte Marques Martins, Euvaldo Carvalhal Britto, Jackson Fernandes de Oliveira a CPRM - Serviço Geológico do Brasil, e a Companhia Baiana de Pesquisa
40 Rio
Área do Projeto La. Jacupeba
Pau Mineral - CBPM, sob a coordenação regional dos geólogos Roberto Campêlo
45 Alto Qa
Itaú
na de Melo(CPRM) e Juracy de Freitas Mascarenhas (CBPM).
s

18º00'
18º00' 400 416 432 39º30'
352 368 384 40º00'
40º30'

PROJETO EXTREMO SUL DA BAHIA

MAPA GEOLÓGICO E DE
SEÇÃO GEOLÓGICA
(m)
A
SSW
B
NNE
(m)
RECURSOS MINERAIS
NP 3b
NPj2 NPj2
NPj2 Córrego do Sul
Córrego Gado Bravo Córrego Pouso Alegre
600
Qa Rio Buranhém Rio Itagimirim 600 ESCALA 1:200.000
Qa NPj1 Nb Qa Nb
400 NPj2 NPj2 Nb Nb Nb Nb Nb Nb Nb Nb Nb Nb Nb 400 4km 0 4 8 12km
Nb Nb
NP 3c NPj2 b
PP
200 NPj2 b NP 3a NP 3a NPj1 b NP 3a 200
NP 3c NPj1 b b NPj1 NP 3a NP 3a
b
NPj1 PP NPma PP NP
b NPms PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR
Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano Central 39º W. GR.,
LEGENDA acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente.
Datum horizontal: Córrego Alegre, MG.

Contato definido Contato aproximado Falha ou zona de Falha ou fratura Zona de cisalhamento Zona de cisalhamento contracional Zona de cisalhamento Lineamentos estruturais:
cisalhamento transcorrente dextral traços de superfícies S 2002
Exagero vertical 5X

CPRM
Serviço Geológico do Brasil
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO
INTEGRAÇÃO DAS FOLHAS: ÁGUAS FORMOSAS (SE.24-V-C-III), GUARATINGA (SE.24-V-B-V)
ITAMARAJU (SE.24-V-D-II), JACINTO (SE.24-V-B-I), MEDEIROS NETO (SE.24-V-D-I), NANUQUE CPRM - Serviço Geológico do Brasil CBPM-Companhia Baiana de Pesquisa Mineral
(SE.24-V-D-IV), RIO DO PRADO (SE.24-V-A-VI), SALTO DA DIVISA (SE.24-V-B-II), SANTO PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL
ANTÔNIO DO JACINTO (SE.24-V-B-IV), TEIXEIRA DE FREITAS (SE.24-V-D-V). CARTA GEOLÓGICA - ESCALA 1:200.000
400 416 432 39º30'
384 16º00'
TECTONO-ESTRATIGRAFIA
40º30' 352 368
16º00' 85 70 NP 68 PP NP Cariri 80 Nb Nb
75 Nb 85
85 65 70
Nb Nb

Ribeira
65 35

rr. SALTO DA
af
85
70
70 70
4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'
70 Nb Qc

rr.
DIVISA15 70 1 60 º0' 1 60 º0'
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS


a
Cristal 45 80 80

rid
SALTO DA
Có 20 Qc

mp
rr. 85 65 50 Córr. Faz. DIVISA
35 NP 35 63

Co
55
10 70 Providência
NP n do ITAGIMIRIM CENOZÓICO

Córr
Fu
Havaí 15 55 Sa. do Bogodó
70 30
NP go

a
42 NPma rre

.
reir
Dantas
85 85 Có
Cór 30 PP Poç
os Depósitos alúvio-coluvionares

Car
r. Janjão 20 . . da Petrolina
Sa 43 Sa

o
65

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Ru Nb

Sa
85

Te
bim 70 55
40
Nb FAIXA ARAÇUAÍ

ixe
70 42 80

ira
55 55 60 67

.
65
Qc

Córr
Faz. 75 NPma 70
55 PP CAMBRIANO
Serra Verde 72 80 80 68
30 65 Nb 75
75
ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
55 70 Nb

Córr.
45 75 PÓS - TECTÔNICAS
10 10 80 80 68
60 50 80
30 65
Nb
75 58 60 TIPO I

IS
EUNÁPOLIS
do 45 Nb 60 65 Nb
ITAGIMIRIM Enderbito a charnoenderbito e mangerito

A
45
pg 35 85 Nb oeir
o

R
38 Nb Lim

Pa

E
50 65
NPms

G
55

dre
75
Nb 55

D1
Faz. Itacita

Antônio
40
35 Ri
o Sieno a monzogranito
25 60


Nb Nb

ça
rr.
40
Nb Diorito

an
50 16º30' 1 63 º0'
Nb NPms

Ali
A Nb rr. SANTO ANTÔNIO
Nb

M
H 75 Có Sa DO JACINTO

ag
J EQ U I N nto
NEOPROTEROZÓICO

S
TINHO

an a
15 ITABELA

A
Nb Faz. Santa
Nb

IN
Nb

ge
Cecília Nb

O
TARDI A PÓS - TECTÔNICAS

M
GUARATINGA

RI
50 70 Nb
Nb Nb Nb 75 TIPO I

r.
30
8216 8216

ór
55

C
Faz. Sobradinho
Tonalito e diorito; sienogranito

C
Nb 45 Faz. Columbia
Nb Nb

ór
50

r.
80 80
LOCALIZAÇÃO DA FAIXA ARAÇUAÍ b
58 TIPO S

rr.
Nb 60
Nb Nb 75 85 Nb Sieno a monzogranito, leucossienogranito
JACINTO Nb 60 Nb

Um

45
Nb iolo

bu
rr.
Cr 70 PP 80

En
Nb Qa Nb NPms55

ra
44oW 36oW SIN A TARDITECTÔNICAS

na
70

xa
o
8S


70 Nb TIPO S
Nb

o
ha

Piabanha
80 Nb
SUL

65 JUCURUÇU Granito; granito a granodiorito; leucogranito e tonali-

Arein


DO Nb
60 PP 85 Nb Faz. Limoeiro 80
Nb Nb tos
Nb Nb
O

Córr.
Nb Qa SINTECTÔNICAS
RUBIM
IC

80
af Nb Nb Có TIPO S
SF Nb Nb
NT

80 Nb Nb Nb rr.

rr.
do


Có Granodiorito a tonalito
Nb Nb Nb

SALVADOR rr. Nb Nb
RIO

Córr.
Nb Faz. Bur 1 70 º0'
i
Nb São Vicente 70 Nb
AT

Nb NPms Nb Nb
Nb Có ITAMARAJU SUPRA-ESTRUTURA

ha
rr. da
Tábua

din
75 Qc
NO

75
Nb

ra

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70 Sa
GRUPO MACAÚBAS

xa

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o
16 S 85 Nb b .
Nb

ib
En
Nb Are

R
EA

A ia Qc

ca
n ha Formações Salinas e Chapada Acauã

i
70 rr. 75

OC

65 Qa 80

da
ITANHÉM
União b Gabiarra 60 70 COMPLEXO JEQUITINHONHA

Córr.
65
SANTA MARIA 60
b

Sa
Área do Baiana Gnaisses kinzigíticos migmatíticos

pu
to DO SALTO Nb Qc Nb

ca
52
Jacin
VITÓRIA

Cruz
Projeto

ia
70 Nb Nb
R NPj1 40 Nb INFRA-ESTRUTURA

Córr.
87

IA
Có Mundo
rr. Nb Nb PRÉ-TECTÔNICAS
Rio

0 500km H Nb PP Novo

BA

Córr
RIO DE JANEIRO Nb 70 TIPO I

Alegria
Rio

.
PP
Ág
ua Nb Nb Nb Monzogranito
nta
35 Sa
Adaptado de Pedrosa-Soares & Wiedmann-Leonardos, 2000 8200 80 Nb 8200 MEDEIROS
Nb Nb ca
50 an NETO
PALEOPROTEROZÓICO

Sa
Corr. Nb Br

nt
Faz. Nb Nb 7 70

o
NP 3a Chaparral Rosada

S
ra Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico

An
A - Faixa Araçuaí R - Faixa Ribeira SF - Cráton do São Francisco

I
Bom Jardim Ped

RA
Nb

tôn
Ca Nb 1 73 º0' 1 73 º0'
Nb 30

1
rir Nb 70
PP

-10
io
i PP PP

GE
Nb

BR
80 da
Coberturas Fanerozóicas 45 85 PP TEIXEIRA
85 80 Nb Nb DE FREITAS CONVENÇÕES

AS

A
BRASIL Nb 65
Coberturas cratônicas neoproterozóicas Nb Contato

HI
Qa

Rio
IN
BA
M
LAJEDÃO
Embasamento cratônico pré-neoproterozóico Nb 40 Falha ou zona de cisalhamento

M
Có rr. 33
rr.

IN
Faixa Córr. Ruador Nb Falha transcorrente sinistral
Trends estruturais das faixas dobradas 75 58 45 68

ã
Nb 30
Nb IBIRAPUÃ

A
sm
Araçuaí
NPj1 28

S
Be
neoproterozóicas/brasilianas. 35

li

Córr
85 65

Ta
Nb Zona de cisalhamento contracional

do

ne
85 45 37 30
45

dit
85 30

.
40

o
r.
35 Fotolineamentos estruturais

ór
40 Nb

C
Faz. 20

Gu
20 40 35 PP PP

Sa.
Colatina Córr. Grande

sta
50
Nb 52 EUNÁPOLIS 80

Fernan
30

vo
Faz. Nb 15 25 40 Nb Sedes municipais

G
Qc 80 40 Nb 35 64

E
Bom Provisão M PP

da
Qa É Nb 12 20 NANUQUE Rodovias

R
NP 3a Faz. Santa

do
Colônia Nb

A
Jardim Nb

Córr. Cana Bra


H
25 AN Helena 40 35

IS
70
R

45
75 U R Nb 50 Queimada Limite interestadual
IO

60 65 65
qz

Beleza
B 4 0 4 8 12km
85 Qa Qa 28 65 Nb 40
20
Jaguarão Faz. 60 65 Nb ESPÍR
Qa Candelária PP Córr. ITO S
ANTO
85 30
Nb Qa Nb af 85
1 80 º0' 1 80 º0'

O
Nb

v
Pinh
4 03 º0' 4 00 º0’ 3 93 º0'
Nb

a
55

RI
80 Nb 50 80 Nb

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Qa 60
Nb
Nb
Simp

b Qa Água ta Nb 70 qz 10
Nb Nb 35 40 47
NP 3a Pre
50 PP
r. Nb Faz. Platina 80
Nb
Cór
Córr.

85 85 Qa Nb PP
8184 85 75
85
60 8184
60
Nb
RU

Nb NPj1 40 55 Nb 45 Nb
Faz. Novo 85
Nb 55
BI

12
Qa Horizonte 75 30
Nb Nb


58
M

Nb NPj1
50

rr.
80 Nb

Cana
Córr. 85 Nb 80 Nb 45
35 10
Palme 40 Qa
Qa Qa
SÍNTESE DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Canivet Có 80

o
ira 75
e 85
Monte Alegre 79

Ferr
Nb 85 rr.
rr. Nb Nb

Platin
Có Nb

E NP 3a
P

D 80 50
Nb Nb 65 50 FANEROZÓICO
rr.

da
Qa NPj1 Nb NPj1

a
Assentamento 35 40º30' 40º00' 39º30'
RA

NP 3a CENOZÓICO
Nb Ja Nb 16º00' 85 15 85 16º00'
Seco

Itatiana

u
85 60 c ar 85

Pa
SALTO DA 55 PP
a n da zi n ho 85 70

Córr.
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
DIVISA 75 NP ma 85
70
85 80 35 Qa Aluviões
70

Córr.
NPj1 Nb 30 45 NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados

Córr.
ITAGIMIRIM
Qa b 25 NP ms
Nb Nb 75 55 65 Grupo Barreiras
NP 3a Nb

Pou
35
Faz. Nova 80 30 70 Nb Sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos
Alegria 50 20 80

so
50 48
80 Qa
D1
20
FAIXA DOBRADA ARAÇUAÍ

Alegre
75
52 16º30' 55
40º40' 336 Nb Nb Jaca 65
80
PALEOZÓICO
16º30' ra ndá 35
85 45 48 85 CAMBRIANO INFERIOR
Córr. 76

o
80

Ri
Ri
o 70 NP 4a ROCHAS GRANITÓIDES PÓS-TECTÔNICAS
50 Nb 50 85
PP
NP 3a Nb Nb

Itu
Joã

Enderbitos e charnoenderbitos
Itapiru Nb Nb NPj1
SANTO ANTÔNIO NPj1 Nb
o

Nb Rio Ja Nb 85 Sieno a monzogranitos e dioritos


m Nb
Af

hé 85
b ca

IS
50
DO JACINTO ran

rr.
85
NP 3d
og

Bu Nb 65 qz

A
40
PROTEROZÓICO
ad

70

ra
Córr.

60

R
70 70 EUNÁPOLIS
85
Rub

45

n
80

E

NPj1 65 45

80

G
45 NEOPROTEROZÓICO
im

10
Nb
rr.

do 85 Nb
80
Sapucaia

Ouro
Nb 35
Ru

Boa za rr. Nb NP 3a 85 40
TARDI A PÓS- TECTÔNICAS
do

le Nb
bim

São João Be 80
NP 3a

Rio
Água

Nb
Su

do do Sul Sieno a monzogranitos(a), tonalitos e dioritos(b),


rr.

48 NP

o

l

leucossienogranitos(c) e sienogranitos(d)

Córr. d
3

Pe NP 3a

Cór
Ta o
de

b ixe 55 NPj1 25
oc Faz. Bela Vista
Nb NP 3a

S
48
al Rio

r.
SIN A TARDITECTÔNICAS

A
8168 8168 80
Boa Córr.

IN
Vista ITABELA SANTO ANTÔNIO NP 3a
Córr.

Buranhém
Ped
Córr.

80 DO JACINTO Granitos(a), granitos a granodioritos(b),

M
b GUARATINGA 80 NP
granitos granadíferos(c) e tonalitos(d)
ra

2
85 do
Córr. ITABELA
Novo
s

Frad

do
30 GUARATINGA SINTECTÔNICAS
ho

im Nb Go 55 NP 3a
b Mundo Faz. nça NPj1
nc

Faz. 85 lo es 70

D3
70 Cachoeirinha
Ra

45 NP Granodioritos a tonalitos
Misterioso ad NP 4a 1

80 70 Fr
NP 3d Grupo Macaúbas
80 70 Nb
Córr.

Sul
rr. NPms Formação Salinas
ro Có Nb
Ou 80 85
Formação Chapada Acauã
e

Npma
Qa
t

50
Se

Faz. Boa
a
Palmita

80 dos

Faz. Vista Nb
O

RIO DO
a dor

Faz. Complexo Jequitinhonha

Sa
37 70 NPj1
Altamira

.
Futurosa
do

85
da

32
PRADO NPj1

Vi
l

Gnaisses kinzigíticos migmatíticos


NPj1 Npj2

sta
NP 3a
Tra
Pedra

NP 3a


órr. Faz. Bom
.

30
Córr

C Córr. Npj3 Gnaisses kinzigíticos migmatitícos com hiperstênio

o
rr.
80 35 40

Ri
Sossego

rr.

da 60 75 80 75 70

Al
rr.
do

75
Carajás INFRA - ESTRUTURA

D3
NP 3a do

eg
Ga JUCURUÇU
Nb
de

43
m

re
Nb 35 NPj2
da

ela 80 NP 4ad Monzogranitos


Nb NP 3c NP 4a
im

55 85
Faz. Bom Faz. Meio 75 75
Rub

rr. 35 55
PALEOPROTEROZÓICO
Cór

Jardim 20
Có Boa Esperança Faz. Cachoeira 35
do Frade NP 3a 65
r.

NP 3d Faz. RochedoEncantado NP 2d NP 4a
Tr

NP 3b Hornblenda-biotita gnaisses migmatíticos


b 80
Nb PP
e

o
70

ad
ita

80 Qa b C¢ 50

ur
Itap

80 50 65
rr. 65

Do
Cór Nb 60
CONVENÇÕES
r. 75 Nb
Tri Nb
ura

Faz. Estrela 75

ão
nta 65 Nb

Pi
45 Contato
Rio

do Sul da ITAMARAJU
gu

da
do Qa Nb 80 40
Voltas rri 70 40
Sa Sa
. NPj1 Ba Barra
Nb 80 20
35 75
75 65
Nb Qa
30
Foliação com mergulho medido
. Nova Pe
do dr 65
Qa b a
75
NP 2a

D3
80
NPj1 Nb
io

Foliação vertical
Fr

Vento 55
Córr.

20

D2
da Faz. NPj1 65
80 Cachoeira 85 Nb Lineação B com caimento medido
ITANHÉM 20
Ri
o b NP 3c NP 3c NPj1 65 60
Qa Lineação de estiramento com caimento
Águas

65
Nb 20
50
70
medido
8152 Barracão Alterosa 8152 NP 3c
das 60
Chapada do Corvoado Sa.
b 70 NP 4a
a
de

NP 2a
et

b Nb Lineação de estiramento horizontal


Pr
an

Monte Azul
Be

Córr. 85 Nb 45 Qa
Gr

50 60 20
las

Mo.Pedra Roxa
85 60 NP 3c
ua

80 Cajuita b Falha ou zona de cisalhamento


NPj1
Ág

Palmópolis Nb Nb 80 10 30 35
Nb
J u Faz. NPj3
do ou ucu r uç Vila União b NPj3 Falha, fratura ou zona de cisalhamento
pa

Prado
rr.

Cachoeira Bela NP 3c 80
rr.

Cór

50 MEDEIROS
Li

Rio r. 75

30
85 NETO
Faz. Altamira 35 20
Superfície de fluidez magmática inclinada
Prado Ga 85 40
o 15 do NP 1a 50
Água

rr. d NP 2b 55 45
NPj1
80
Nb Superfície de fluidez magmática vertical
Co s 30
i ra 30

Sa
de 70 Nb 45 50

.
Vila Formosa NP 3a
an

NQ Qa Falha extensional
b 85
da

o NP 3a Bravo NP 2c
av NP 2b
r. B

Br NPj1 b

da
C or

70
Córr.

Co
Transcorrência dextral
o
rr. ad NPj2 42 TEIXEIRA
G NPj2 NP 3a DE FREITAS
Nb NP 2c Transcorrência sinistral
b

Ca
50
NP 2c

na
NP 3a Có
b rio 50 35

- bra
rr. 65 ité
m
NP 2b LAJEDÃO NQ Empurrão
NPj2

va
Água Limpa Ce NPj1
b Nb do
do

75 b Empurrão oblíquo
rr. 50 75 75
Có 30
órr.
os

da C IBIRAPUÃ
M

25
ch

NP 3a Antiforme invertido com caimento


in

48
an

ei

37

ro
30
Corr.

35 85
ro

b 40
Sete R

Ped
55 40 42 70 Nb 50
Nb Sinforme invertido com caimento
NP 3a 10 42
50
60
43
SERRA
37 25 80 NP 2c Qa
b NPj1 DOS AIMORÉS
Prata
Rio

da

70 35
Bom Jesus 60 30 70
São
60 75 Antiforme
55 20 60 70 São Paulinho Nb
r.

da Vitória 30 55 Coqueiro b
Onça
Cor

10 Faz.
25 40 30 Prado Faz. Todos
75 65 b
Um

30 48 75 70 60 Cachoeira Sinforme
DOIS DE ABRIL 30 50 52 os Santos
Córr.
bu

Jiribá 70 30 55 do NANUQUE
JUCURUÇU
65 b
ran

30 35 70
75 NP 2c Antiforme com caimento
as

Có 75 o Nb
rr. 38 10 70 Ri Nb 50
8136 35 60 Nb 8136 85 NP 2c Sinforme com caimento
Nb b Faz. Monte

Juc NPj2 Nb NPj1


o
uruç Nb Mineiro 80 85 Qa
rr.

Ri u 70
40 Nova Esperança 75 Fotolineamentos estruturais: traços de
da

60 18º00' 18º00' superficies S


Itaúnas

Nova Alegria Nb NPj1 b 40º30' 40º00' 39º30'


40 do
Umb Nb
ril

go

uran
Ab

as 35 70 Nb Sentido do transporte tectônico


in

a 45 70 85 Faz. 0 4 8 12 16km
Nb
m

NP 3c 75
rr. do Nb
Do

Santa Rita Nb
an

70
50 Có Nb
Jitir

70 55 75 25
Limite de domínios estruturais: D1 D2 e D3
Faz. Montes 75
Sa.
60
Ouro

NPj2 São Claros


rr.

NP 3c 15 Nb NPj1 Nb

55 Boa
z.
Corr.

Fa
Pedra

Nb 75
NPj1
65 Faz. Três
Córr.
80 rr. Esp
era Alho
Marias Co nça
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
do Abril

75 Nb

01
65
Gran

70

-1
45
NPj2

BR
40
Praxedes

65 Nb
CENOZÓICO
de

ro
40 Nb

Ou
eira

20 Associação
NP 3b Nb b NPj1 QUATERNÁRIO
Cabec

55 65 30 Santa Rita
NPj2 Faz
NP 3b

do
Batinga Faz. Assentamento Rio d
Tabatinga

Palmeira
ndei r a NPj2 Itamoranga Bela Vista
Nb 20 Ja Nb Faz. Vitória Nb Qa Depósitos e terraços aluvionares
Corr. B 40 cu
Qa b r
Nb
Córr.

Córr.

50 Nb

Rio
uç u

45 60
NP 2a
.

70 45 Nb
Córr

60 80 Qa b Qc Depósitos coluvionares/eluvionares
55 NP 3b Nb
Nova

as
Br

70 Farol 65
an Nb

Nb Itabrasil pg
ur
o

50
NPj1 NEÓGENO-QUATERNÁRIO
rte

b 65
m 50 b 65 d
No

U Qa ha Cruzeiro do Sul Nb Faz. Pau Brasil


80 70 80 Nb
a

in 60 No
Bo

an
b Nb NQ Depósitos areno-argilosos inconsolidados, localmente lateríticos
do

r rte
Rio NPj1 bu
do

Im NP 3b Córr.
b
o

35 b
Ri

Faz.
rr.

rr. 50

60
Có Boa Sorte
Nb Nb NPj2 80 25
b Nb Nb
Nb NEÓGENO
Nb
40 NP 4 São João da Boa Nova Nb Faz. Guanabara 17º00'
8120 80 pg 8120 GRUPO BARREIRAS
17º00' Santa Rita 65 NP 3c Nb Qa
Qa Nb Arenito imaturo fino a granuloso, com níveis argilosos e conglomeráticos, localmente ferruginoso
NP 3c 45 Nb
NP 2d
Sa.
da Nb
Rio

Mu
mb Nb
uca
ITAMARAJU
FAIXA ARAÇUAÍ
IS

NPj2
Rib.

Nb
r

Qa
dia
A
RA

Jacu

80 Pirajá
Jun

Resende
PALEOZÓICO
rr.
BAHI

b Nb do
Ri
ruçu
Igu

40 70
o
GE

NPj1
á

Nb 20
NP 3c NP 3c 50
65 CAMBRIANO
35 NPj1
do
AS

Braço

80 a Nb ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS


Ve

85
Cór

D2
r

40
m

Fa

40 a
el

Nb 80
r.
MIN

ro

NP 3c PÓS - TECTÔNICAS
ha

75 60
l

75 20 NP 3c Nb
Sul

20
Nb Enderbito a charnoenderbito e mangerito, porfirítico, com fenocristais de feldspato. Mostra localmente orientação
Co

Nb
Sa

a
lin

.P

Qa 60 50 NPj2 de fluxo magmático


Sa

80 20
o

ed

Centenário NP 2a
.d

80
ra

BERTÓPOLIS Nb
a

s
Qa
Q

Do

Faz.
ue

NP 2a Sieno a monzogranito cinza-claro, médio a grosso, isotrópico, localmente porfirítico; associa-se a diorito cinza-
ha

ura

n
ni
ixa

Nb Queixada
Antônio

ra Nb
da

b d
da

mb u São José Nb Qa escuro, fino, com xenocristais de feldspatos de até 10cm, capturados do granito(mingling)
U 40 NP 2a
65 NP 3c
Salomão 75 NP 2a
NPj1 Nb PROTEROZÓICO
uel

35 35 NPj2 NPj1 Nb
Córr.
Man
b.

35 75
50
NEOPROTEROZÓICO
Ri

Corr.

Sa.
Córr. da

NP 2d
Sa

NP 3c NPj1
r.

da Prata
ór

Salo

NP 3c a
For
C

do
NPj1 Córr. Ribeiro de TARDI A PÓS-TECTÔNICAS
NPj1 NPj2 Bu
Córr.

Sa. Azul
mão

cho Faz. Sossego


Nb Nb Coração Sieno a monzogranito, cinza e rosa, porfirítico, com fenocristais de k-feldspato, levemente foliado, com granada,
Prata

85 40 70 NP 3a
Pa
Sa

20 55 Central Campo cordierita e sillimanita


jeú
. da

Surpress 55
65

a Alegre
Nb 80 70 65 NP 2a
rr.

45
40 Pi Nb 50
NP 3b Tonalito e diorito, fracamente foliados, com fenocristais de plagioclásio e enclaves de gnaisse kinzigítico
NP 3c 70 ab
aba

Qc 80 35 an Prata 80
nio 80 ha 60 40

NPj2 NP 2a 50
eix

Nb 70 75 Piraji
rr.

Qu
An

8104 40 da
55 75 70
8104 NP 3c Sienogranito cinza-claro a branco, isotrópico, localmente foliado, granulação média a grossa, com granada, cordie-
Qc NP 2d 60 45 rita e sillimanita
João

Nb Água 75
75
Córr.

NP 2a Nb
60 65 a NP 3c Qa
em

Pr ITANHÉM Nb Sieno a monzogranito, isotrópico, porfirítico, com matriz média a grossa e fenocristais euédricos de feldspatos. Ti-
NP 3d
rrag

et
Qc a iga tanita, magnetita e allanita ocorrem como minerais acessórios
Nb Br
l

Qa
noe

. Fe

Sa
Futuca

.B
Res

a Nb
Ma

60 70 60 on
Nb Nb Nb 75 NP 2a ita
Nb
Córr

55 NPj1 União SIN A TARDITECTÔNICAS


ena
r.

85 ta
São José Córr. a
r

Ca NPj1 70 Bo

15 da
Nb a
60 Ibirajá NP 2a Granito claro, foliado, granulação grossa, com granada,cordierita e sillimanita
Nb Nb NP 3c 75 do Prado
Córr.

RI Nb 10 Nb 45
O 20 NP 3c Nb Nb
Nb
.

NP 2a
o

Sa

Granito a granodiorito cinza-claro, foliado, porfirítico, com matriz média a grossa subordinada e fenocristais de fel-
Nov

A Nb Qa NP 3c 70 NP 2b
b a 40
Qa Nb Nb dspatos. Contêm granada, cordierita e sillimanita
LC O

Faz.
NPj1 Nb
50 NP 2a
Córr.

Fria

BA BA
Ç
b -29
0 80 Paraíso Granito leuco a mesocrático, granadífero, foliado, porfirítico, com matriz média a grossa e fenocristais de feldspatos.
Nb 75 NP 2c
b Nb Nb Engloba restólitos de gnaisse quartzoso e gnaisse kinzigítico
A

NPj1 Nb NPj1 Nb
75 Nb
OU NP 3c VEREDA Qa NP 2d Tonalito foliado com cristais de feldspato estirados; contém granada e engloba enclaves de gnaisse kinzigítico
NPj1 Faz. São
ITA Nb Nb 75 Nb Domingos
NH NP 3c 30 Nb
Água

ÉM 12 50 Nb SUL Nb Limeira
NP 2d Qa SINTECTÔNICAS
85
NP 3c Nb 65
Nb Nb 30 b Có Granodiorito a tonalito cinza a cinza-esverdeado. Apresenta-se milonitizado e contém xenólitos de gnaisse kinzigíti-
25 rr. Faz. Lavra Vera Cruz 80
RIO JUC
URUÇU BRAÇO NP 1
Qc Nb NPj1 Nb Nb co e de rocha granitóide de granulação grossa
Córr.

65 da Cachoeira
45 Nb Nb Nb 75 Nb
Rio

25 Nb
Ve

Nb Nb NP 2a
Conj. 80
SUPRA-ESTRUTURA
re

UMBURATIBA Nb Santa Luzia Nb Nb Nb California


da

so
los

Nb do Norte 60
GRUPO MACAÚBAS
da

Co

Nb Nb Qa FORMAÇÃO SALINAS - Sillimanita-biotita-quartzo xisto, biotita-muscovita-quartzo xisto e cianita-estaurolita-


Qc Nb 50
do
Ág

NPj1 NPms
ha

Nb 51 20
Córr.

Nb rr. quartzo xisto, com intercalações de rocha calcissilicática, quartzito e filito grafitoso
ua

Nb Có
Barbin

60
NPj1 NP 2a
Nb FORMAÇÃO CHAPADA ACAUÃ - Metadiamictito com matriz xistosa, localmente calcífera e clastos de rocha
8088 8088
NP 3c 55 NPmacalcissilicática, quartzo e gnaisse. Associam-se magnetita quartzito, rocha calcissilicática, hematita-anfibólio quar-
Córr.

40
Bom
Pre

80 60 40 Nb Nb Nb Rio
40 tzito, sericita-muscovita-quartzo xisto e filito grafitoso
ta
ho

40 NPj1 Nb 40 25
Nb COMPLEXO JEQUITINHONHA
sin

Nb
Jardim

NPj1 Nb Nb
ma

Nb NPj1 Qc Nb Nova 55 Cachoeira Gnaisse bandado de composição kinzigítica, migmatítico, com bandas variando entre 0,2 a 2m. Exibe intercalações
Qc NPj1
Da

Nb Zelândia NPj1
Córr.
NP 3c Nb
35
do Mato 65 Có
de rocha calcissilicática e quartzito
NP 2d Nb 85 85
NP 3c Nb Qc a Nb
60 Ut rr.
60 85 Massaranduba ait

60 ing Gnaisse kinzigítico escuro, com bolsões hololeucocráticos com cristais de até 8cm de feldspato, granada e c ordie-
Nb Nb 60 a NPj2
rr.

NPj3
do

Córr. rita. Apresenta-se maciço, com bandamento característico milimétrico a centimétrico


Nb ga 65 So
NP 2b Qc Nb 40
NPj1 tin 75 sse
San

Nb go
Qc NP 2a he
n

do Itan Có
Nb rr.
a

Nb Nb 55
ta

Có rr.
Lim

Nb
Cór

Antônio
Nb 60 NPj3 da NPj3 Gnaisse kinzigítico cinza- esverdeado, foliado, com hiperstênio
60
r.

Nb
80
85 50 65 Nb Ca
rr.

Nb Nb NPj1 M
ar NPj1 Santo pi
va

Qc Mutu
m
10 ta Antônio ra
INFRA-ESTRUTURA
Cór

Faz. Nova
Qc Nb NPj1 Nb Nb
Nb Nb Canãa
30 30 NPj1
r.


do

rr. RIO
70 A NP 1 Nb Nb Jardim Novo NPj1 PRÉ-TECTÔNICAS
NQ a L
CO Nb 12 NP 3c 15
NPj1
Larg

Sum
da

16
NP 2d Mu50 NP 2b 20 Nb NPj1 NP Hornblenda-biotita monzogranito, foliado, rico em enclaves máficos e atravessado por diques básicos
65 AÇ Nb NPj3
B

50
a

85
id
Form

lhe A
r NQ MEDEIROS Nb

o

Nb an
a 80 35
NPj3
rr.

NPj1 ar
iha

ITANHÉM NETO Água Limpa


Córr.

22 OU
PALEOPROTEROZÓICO
u

Nb Nb
s

20
30 NP 3c
Sus

NPj1 35 55 60 Ma
Qc 25 Nb NPj3 ta
NQ 20 65 75 C
Cór

Qc la
do

60 15 Nb Mo ra
ado

r. 10 55
Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico e biotita granito gnaisse, atravessados por diques básicos
Qc Cór NPj1 PP
r

ta
Qc 30 Nb Nb NP 3c Nb
Laje

75 Nb 50
Qc NPj1 Qc 5 75
62
a NP 2d
60 NPj1
Nb
do
do

Qc 46 Nb 80 75 Arraial
Qc La. do Amâncio NPj1
Nb 55 Pouso Alegre
RIO Nb 50 NPj1
Ma

30
NPj1
45 Nb NPj3 60 afim
Sar
Córr.

to

30 50 60 60
Qc 50
Nb 75
Qc NP b 20 20 55 Vila Marinha 20
r.

NPj1 Nb
ór

2 70
CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
25 70 73
8072 8072
C

55 C
30
PA

73 60
Nb 80
ch
o
or

Nova Lídice n
M

r.

Ra
No

85
vo Acord

do NQ NQ Nb 80 Nb
Córr. do
85 Faz. Nb Juracitaba
Quil
ome nta Futurosa 50 Nb Contato definido Falha ou fratura
tro Quare 50
73 Ribeiro
o

80
85
rr.

NQ Contato aproximado Falha ou zona de cisalhamento


BA-290 45 30
65
85 Córr. Nb
do

Qc Có
rr. Nb Contato transicional Falha transcorrente dextral
Nb
Vi

La. do Vinho NPj1


nh

Que
NPj1 Nb
o

ItupevaQc ixa da NPj1 65 Acamadamento horizontal Falha transcorrente sinistral


NPj1 Nb NPj1 BAÇA
RIO CO NPj1
NP 2c AL
17º30'
NP 2b 40 45
15
Superfície de fluidez magmática inclinada Falha extensional
17º30' 336
NP 2c b
40º40' NP 2c Qa 40
C


ór

NQ NP 2c Barcelona NPj1 Superfície de fluidez magmática vertical Zona de cisalhamento


r.

rr.

NQ Duque Qa Qa
da


rr. de Caxias
75 Qa

D3
Ba

NQ NPj1 Foliação com mergulho indicado Zona de cisalhamento contracional


nd

do
NPj1
ei

NPj1
ra

Faz. µq Prata Qa
Bela Vista ua 60 Foliação com mergulho medido Zona de cisalhamento contracional obliqua sinistral
Nb NP 2c
NP 2c Lim NPj1
NPj1 pa Foliação com mergulho vertical Zona de cisalhamento contracional obliqua dextral
MAPAS DE LOCALIZAÇÃO das Faz. 70 TEIXEIRA
Córr. 70 as NP 2c
80 Vac Nb Córr. Pedra Azul Có
rr. DE FREITAS 60
Foliação milonítica com mergulho medido
66º 54º 42º 42 Zona de cisalhamento transcorrente dextral
Cór

75 35 Sa. Pedra Azul


NQ
Mu

NP 2b
r.

do Nb m Foliação milonítica vertical Zona de cisalhamento transcorrente sinistral


tu

Nb Buris
NP 2c

0º 60 Faz. Avenida Nb Nb
rr.

20 Junta de cisalhamento com mergulho medido


NPj1
dos

8056 8056 Zona milonítica


Pe
n
Nb

Nb te
B R A S I L
R

ad Junta de cisalhamento vertical


Vin Sinforme normal com caimento
io

rr.

ho o
Ba

NQ NP 2b
rc

NP 2c
va

NPj1
el

BAHIA r. 50
ór
on
No

Betinho NPj1 20
Lineação B com caimento medido
do

Antiforme normal com caimento


Ág

C
a

65
ua
a

16º NP 2c
Bo

NQ NQ NPj1 15
OCEANO PACÍFIC O

Lineação mineral com caimento medido


rr.

45 Nova
LAJEDÃO Antiforme revirado com caimento
O

Br
IC

Tribuna
an
NT

ca

Nb 60 10

NQ Nb Lineação de estiramento com caimento medido Sinforme revirado com caimento


~ Nb
AT

NPj1
Me
O

a
io

itib 85
AN

40 qu Lineação de estiramento horizontal


Je 60 Antiforme revirado
CE

60 75 Có
32º 45
O

rr.
r.

50
ór

39º Dique/soleira, com ou sem indicação de mer-


C

41º
75 Fotolineamentos estruturais: traços de superfícies S
da

Có gulho(af- anfibolito, dr- diorito, pg- pegmatito


Córr

43º

NPj1 rr. Pe
rob
50 52 e gr- granito)
.

do a
NQ Nb Jab
oti Veio de quartzo
Nb NPj1 Nb
Nb da
o

Nb Lineamentos magnéticos
isc

70
D1 D2 D3
nc

45º
a

Nb Limite de domínio
Fr

Nb
Rio

11º
Ta

Faz. Boa Nova NPj1 Nb Descontinuidade magnética


rr.

85
ri

Rio
fa
São

65 Sentido de transporte tectônico


B A H I A NQ
o
ian

do do
da

Nb 40
nc

IBIRAPUÃ
Po

Nb Nb
Fazenda

Pa
o

13º Có
Ri

t o Pi
Ene

rr. qu
SALVADOR Faz. Pampulha Nb 40 i
ba
pem

30 NPj1 Faz. 65
T IC O

10
Jacu

Bela Vista
Córr.

Fe
AT LÂ N

Capixaba lisb
15º ert Juerana
80 Córr. o
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
Córr.

NQ 50
do

50
8040 60 8040
ANO

34 Pa
lmit
Área do 30 al Rancho Alegre
Cidade Estrada não pavimentada
O CE

Se

C¢rr
Projeto . Cór
te

r.
Córr.

17º
Vila Rio principal
La
de

ípe do
ra

ru Santa
Jue
nja

Pe No
Córr.

Nb rte Lúcia Povoado Rio secundário


ran

Qa
a

o
Ri
Nb Lagoa

Fazenda e localidade
Se

rr.

NP 2c
tem

s
ta

Estrada pavimentada Barragem


l

Espora
Vo
bro

Nb
Rio

Juazeiro Gado
C ór

ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS Có Nb Portela


r.

rr. do
s Lucas
41º00' 40º30' 40º00' 39º30' 39º00' da Qa
Sa Faz. Novo Sítio
do 15º30' MAIRINQUE Pa
No

Rio Par nt
r r. Nb NPj1 to
o Nb
vo

Có NPj1
Antô
nio SERRA da Nb
ENCRUZILHADA ITARANTIM POTIGUARÁ MASCOTE NPj1
Co

BR-4
18 DOS AIMORÉS
Laji

SD.24-Y-C-VI SD.24-Y-D-IV SD.24-Y-D-VI


m

SD.24-Y-D-V Rio
prid

a e
nha

Nb Helvécia ru
íp Base planimétrica digitalizada em MaxCAD pelo DICART - Divisão de Geologia Estrutural:
o

Rio Jequitinhonha 24 Pe
16º00' NP 2c 15 Cartografia da CPRM, a partir das folhas ÁGUAS FORMOSAS (SE.24- Reginaldo Alves dos Santos
Nb Qa Rosemeire Vieira Bento
do Sul V-C-III),GUARATINGA (SE.24-V-B-V), ITAMARAJU (SE.24-V-D-II),
Bela
Pico dos Nb Vista JACINTO (SE.24-V-B-I), MEDEIROS NETO (SE.24-V-D-I), NANU- João Dalton de Souza
JACINTO SALTO DA DIVISA PORTO SEGURO Rio Pa e
u Almores íp
SE.24-V-A-III ru QUE (SE.24-V-D-IV), RIO DO PRADO (SE.24-V-A-VI), SALTO DA
SE.24-V-B-I SE.24-V-B-II SE.24-V-B-III
Nb Pe
ípe DIVISA (SE.24-V-B-II), SANTO ANTÔNIO DO JACINTO (SE.24-V- Geologia: Adriano Alberto Marques Martins
RibeirÆ er
u NPj1
S

o P
Rio B-IV),TEIXEIRA DE FREITAS (SE.24-V-D-V), SUDENE, 1977,1ª imp, Herman Santos Cathalá Loureiro
I

BR-101

16º30'
A

Pedras Nb
das Rio Escala 1:100.000. João Batista Alves Arcanjo
R
E

Alt

João Cardoso Ribeiro Moraes Filho


G

RIO DO PRADO
SANTO ANTÔNIO
GUARATINGA MONTE PASCOAL
NANUQUE RI Marília Kosin
DO JACINTO
Ponte O Nb Mo. Pedra
SE.24-V-A-VI SE.24-V-B-V SE.24-V-B-VI Velha do Godinho Rosemeire Vieira Bento
S

SE.24-V-B-IV
8024 Nb 8024
A

Vania Passos Borges


Córr. Jacupem

Tema digitalizado em MaxCAD pela Superintendência Regional de Sal-


N
I

Engenheiro Apoio Técnico:


vador
M

17º00' MU
CU
RI Cândido Mariano Thaís Andrea S. Canabrava
Mo-Vista
Nb Dados temáticos e atualização da base planimétrica foram transferidos,
Alegre
ÁGUAS Nb visualmente, pelos técnicos da CPRM, responsáveis pelos trabalhos de
MEDEIROS NETO ITAMARAJU PRADO rr.
bu

FORMOSAS Có
campo, a partir da interpretação de aerofotos e imagens de satélite. Chefe do Projeto:
SE.24-V-D-I SE.24-V-D-II SE.24-V-D-III NP 2c Argolo
AIS
do

SE.24-V-C-III Rio Posto Mapa editorado utilizando-se o programa CorelDRAW e o sistema Antonio Rabêlo Sampaio
s

R

cacos
to

GE
Ma da Mata Geoexp, v.9.1 para a conversão dos arquivos.
Al

rr.

17º30' Pau Supervisão:


S
do

A IA
MIN BAH Nb João Dalton de Souza
MINAS Nb
TEIXEIRA DE
GERAIS Reginaldo Alves dos Santos
Tro

NANUQUE CARAVELAS
SE.24-V-C-VI FREITAS
T IC O

vão

SE.24-V-D-IV SE.24-V-D-VI Có
SE.24-V-D-V ESPÍ rr. Pa
Rio
RITO Rio u
SANTO Ma
LÂN

ta Alto
18º00' NP 2c O Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil-PLGB é executado
Taquarinha
E

Mucuri Có Ne
SP

AT

rr. gr
a La. Turismo Có pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, sob a coordenação do Departamento
ÍR

Córr. rr.
Pa Supervisão de informática: José da Silva Amaral Santos. Planejamento de Geologia-DEGEO/Divisão de Geologia Básica-DIGEOB. Este projeto,con-
IT

MONTANHA MUCURI lim


Norte
O

SE.24-Y-A-III
O

ita Faz. Altamira


e revisão cartográfica: Euvaldo Carvalhal Britto. Digitalização: Jackson cluído em março de 2002, foi realizado pela Superintendência Regional de
AN

do
SE.24-Y-B-I SE.24-Y-B-II l Nb
SA

85
Fernandes de Oliveira e Vera Nilda R. Santos. Editoração: Adriano Alberto Salvador através convênio de Cooperação e Apoio Técnico-Científico entre
CE
N

Bar
T

La. Paga Luz


O

re Marques Martins, Euvaldo Carvalhal Britto, Jackson Fernandes de Oliveira a CPRM - Serviço Geológico do Brasil, e a Companhia Baiana de Pesquisa
O

18º30' a
io

Rio

Mineral - CBPM, sob a coordenação regional dos geólogos Roberto Campêlo


do

do
40
Norte
Rio
de Melo(CPRM) e Juracy de Freitas Mascarenhas (CBPM).
Área do Projeto La. Jacupeba
Pau
Itaú
45 Alto Qa
na
s

18º00'
18º00' 400 416 432 39º30'
384 40º00'

PROJETO EXTREMO SUL DA BAHIA


352 368
40º30'

MAPA ESTRUTURAL
SEÇÃO GEOLÓGICA ANEXO II
SSW NNE
(m) (m)
NP 3b
NPj2
NPj2
Córrego do Sul Domínio 3 Domínio 1
ESCALA 1:200.000
Córrego Gado Bravo Córrego Pouso Alegre 4km 0 4 8 12km
600 Rio Itagimirim 600
Qa Nb Rio Buranhém Qa
NPj1 Nb Nb Nb Nb Nb
400 NP 3c NP 3c Nb Nb Nb Nb Nb Nb Nb Nb 400
Nb PP
NPj2 b
200 b NP 3a NP 3a NP 3a NPj1 200
NPj2
b NPj1 b
NPj1
b b NP 3a NP 3a NPj1
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR
NPj2 PP NPma PP NP
b
NPms Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano Central 39º W. GR.,
acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente.
Datum horizontal: Córrego Alegre, MG.
LEGENDA

Contato definido Falha ou zona de Falha ou fratura Zona de cisalhamento Zona de cisalhamento contracional Zona de cisalhamento Lineamentos estruturais: 2002
cisalhamento transcorrente dextral traços de superfícies S

Exagero vertical 5X

CPRM
Serviço Geológico do Brasil
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
Foto 5.14 - Extração e beneficiamento manuais de pedras de talhe e alvenaria. Localidade de São Domingos, município de
Itamaraju. Jazimento 87gn (pt,pa).
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO
INTEGRAÇÃO DAS FOLHAS: ÁGUAS FORMOSAS (SE.24-V-C-III), GUARATINGA (SE.24-V-B-V)
ITAMARAJU (SE.24-V-D-II), JACINTO (SE.24-V-B-I), MEDEIROS NETO (SE.24-V-D-I), NANUQUE CPRM - Serviço Geológico do Brasil CBPM-Companhia Baiana de Pesquisa Mineral
(SE.24-V-D-IV), RIO DO PRADO (SE.24-V-A-VI), SALTO DA DIVISA (SE.24-V-B-II), SANTO PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL
ANTÔNIO DO JACINTO (SE.24-V-B-IV), TEIXEIRA DE FREITAS (SE.24-V-D-V). CARTA DEINTERPRETAÇÃO EXPECTROMÉTRICA - ESCALA 1:200.000
400 416 432 39º30'
40º30' 368 384 40º00' 16º00'
352
16º00'
SALTO DA DG7
DIVISA DG6
Havaí
DG6

LOCALIZAÇÃO DA FAIXA ARAÇUAÍ


o 44oW 36oW
8S
ITAGIMIRIM

DG7

O
IC
SF

NT

SALVADOR

AT
8216 8216

NO
16oS

EA
A

OC
JACINTO

Área do
VITÓRIA Projeto
R
S
R AI RIO DE JANEIRO 0 500km
E
G HIA
S
A A
M
IN B DG8 Adaptado de Pedrosa-Soares & Wiedmann-Leonardos, 2000

União Gabiarra A - Faixa Araçuaí R - Faixa Ribeira SF - Cráton do São Francisco


SANTA MARIA
DO SALTO DG6 Baiana
Mundo Coberturas Fanerozóicas
Novo
BRASIL Coberturas cratônicas neoproterozóicas

Embasamento cratônico pré-neoproterozóico


8200 8200 Faixa
Araçuaí
Trends estruturais das faixas dobradas
neoproterozóicas/brasilianas.
Bom Jardim

DG2
Bom
DG1 Colônia
EUNÁPOLIS
TECTONO-ESTRATIGRAFIA
Jardim

Jaguarão 4 03 º0' 4 00 º0' 3 93 º0'

FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
1 60 º0' 1 60 º0'
SALTO DA
DIVISA

DG5 ITAGIMIRIM

Depósitos alúvio-coluvionares
CENOZÓICO

DG2 FAIXA ARAÇUAÍ


8184 8184
CAMBRIANO
DG8 ROCHAS GRANITÓIDES INTRUSIVAS
PÓS - TECTÔNICAS
Monte Alegre TIPO I

IS
EUNÁPOLIS
Enderbito a charnoenderbito e mangerito

A
R
E
G
Sieno a monzogranito

Diorito
DG8
16º30' 1 63 º0'
SANTO ANTÔNIO
DO JACINTO
NEOPROTEROZÓICO

S
ITABELA

A
IN
16º30' TARDI A PÓS - TECTÔNICAS

M
GUARATINGA
40º40' 336
16º30' TIPO I
Tonalito e diorito; sienogranito
TIPO S
Itapiru SANTO ANTÔNIO Sieno a monzogranito, leucossienogranito
DO JACINTO
SIN A TARDITECTÔNICAS
TIPO S
JUCURUÇU Granito, granito e granodiorito, leucogranito e tonali-
São João tos
do Sul SINTECTÔNICAS
TIPO S
8168 8168
Buranhém ITABELA Granodiorito a tonalito
1 70 º0'

ITAMARAJU SUPRA-ESTRUTURA
GUARATINGA GRUPO MACAÚBAS
Formações Salinas e Chapada Acauã
ITANHÉM
COMPLEXO JEQUITINHONHA
Gnaisses kinzigíticos migmatíticos
RIO DO
PRADO DG6
Carajás
DG1 PRÉ-TECTÔNICAS
INFRA-ESTRUTURA

TIPO I
Monzogranito
MEDEIROS
NETO
PALEOPROTEROZÓICO
Hornblenda-biotita gnaisse migmatítico

DG3 DG6 DG2 1 73 º0' 1 73 º0'

DG6 Barra
Nova
TEIXEIRA
DE FREITAS CONVENÇÕES
Contato
LAJEDÃO
Falha ou zona de cisalhamento

M
IN
IBIRAPUÃ Falha transcorrente sinistral

A
S
8152 8152 Zona de cisalhamento contracional
Monte Azul
DG5 Fotolineamentos estruturais
Cajuita
Palmópolis
Sedes municipais

G
E
NANUQUE Rodovias

R
Vila União

A
IS
Limite interestadual
4 0 4 8 12km
THA
KA

ESPÍR
ITO S
ANTO
Vila Formosa 1 80 º0'
4 03 º0' 4 00 º0’
1 80 º0'
3 93 º0'
THB
KA

DG3
Água Limpa

CONVENÇÕES GEOFÍSICAS
DG8
Bom Jesus
Coqueiro São Paulinho
da Vitória
DOIS DE ABRIL DG1 Th alto (>45 ppm), K alto (>0,3%)
DG1
Jiribá
JUCURUÇU
8136 8136

DG2 Th alto (>45 ppm), K baixo (<0,1 %)


Nova Alegria

DG6 DG1 DG8


Th médio (20-45 ppm), K alto (>0,3%)
DG2
DG3

Alho
DG6
DG4 Th médio (20-45 ppm), K médio (0,1-0,3%)

Batinga
DG5 Th médio (20-45 ppm), K baixo (<0,1%)

DG7
Itabrasil DG6 Th baixo (<20 ppm), K alto (>0,3%)
Cruzeiro do Sul

DG8 DG2
DG7 Th baixo (<20 ppm), K médio (0,1-0,3%)
São João da Boa Nova 17º00'
8120 8120
17º00' Resende

ITAMARAJU
DG8 Th baixo (<20 ppm), K baixo (<0,1%)
IS

DG2
A
RA

Pirajá
Resende
BAHI
GE

DG1 DG6
AS
MIN

BERTÓPOLIS DG6 Centenário

São José

Salomão

DG6
DG6
Coração
DG6
Central Campo
Alegre

Prata
Piraji
8104 8104

ITANHÉM DG6
Ibirajá São José
do Prado ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS MAPAS DE LOCALIZAÇÃO

DG3 41º00' 40º30' 40º00' 39º30'


do
39º00'
15º30'
66º 54º 42º

Rio Par
THA
KA

ENCRUZILHADA ITARANTIM POTIGUARÁ MASCOTE 0º


SD.24-Y-C-V SD.24-Y-D-IV SD.24-Y-D-V SD.24-Y-D-VI
THB
KA

Rio Jequitinhonha B R A S I L
VEREDA 16º00'
BAHIA

Limeira JACINTO SALTO DA DIVISA PORTO SEGURO 16º


SE.24-V-A-III
SE.24-V-B-I SE.24-V-B-II SE.24-V-B-III
OCEANO PACÍFIC O

O
IC
DG1
S

NT
DG4
I


16º30'
A
R

AT
E

UMBURATIBA Santa Luzia

O
G

AN
do Norte SANTO ANTÔNIO
RIO DO PRADO GUARATINGA MONTE PASCOAL

CE
DO JACINTO 32º

O
SE.24-V-A-VI SE.24-V-B-V SE.24-V-B-VI
S

DG8
SE.24-V-B-IV
A

39º

DG6
41º
N

43º
I
M

17º00' 9º
8088 8088
ÁGUAS

co
MEDEIROS NETO ITAMARAJU PRADO

is
FORMOSAS

nc
SE.24-V-D-I SE.24-V-D-II SE.24-V-D-III 45º

a
Fr
SE.24-V-C-III
Nova 11º
Zelândia Cachoeira
São

17º30'
do Mato Massaranduba
B A H I A
TEIXEIRA DE
NANUQUE CARAVELAS
o

13º
Ri

SE.24-V-C-VI FREITAS
T IC O

SE.24-V-D-IV SE.24-V-D-VI SALVADOR


SE.24-V-D-V
Rio

T IC O
LÂN

18º00'
E

AT LÂ N
Mucuri
SP

AT

Santo 15º
ÍR

Antônio
IT

MONTANHA MUCURI
O

SE.24-Y-A-III
O

ANO
AN

SE.24-Y-B-I SE.24-Y-B-II
Área do
SA

CE

O CE
N

Jardim Novo Projeto


T

O
O

18º30' 17º

MEDEIROS
NETO Água Limpa
Área do Projeto

DG6
DG4 Arraial
Pouso Alegre

Vila Marinha
8072 8072
Nova Lídice

Juracitaba CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS

Cidade

Vila
Itupeva
17º30' Povoado
17º30' 336
40º40'
Barcelona Estrada pavimentada
Duque
de Caxias
Rio principal

DG2 TEIXEIRA
DG6
DE FREITAS
Interpretação Geofísica:
João José Santos Costa
Editoração: Paulo José Pereira Gomes
Jackson Fernandez de Oliveira
8056 8056 Euvaldo Carvalhal Britto Chefe do Projeto:
Antonio Rabêlo Sampaio
Base planimétrica digitalizada em MaxCAD pelo DICART - Divisão de
Betinho Cartografia da CPRM, a partir das folhas ÁGUAS FORMOSAS (SE.24- Supervisão:
V-C-III),GUARATINGA (SE.24-V-B-V), ITAMARAJU (SE.24-V-D-II), Ives de Almeida Garrido (CBPM)
Nova JACINTO (SE.24-V-B-I), MEDEIROS NETO (SE.24-V-D-I), NANU-
Tribuna
LAJEDÃO QUE (SE.24-V-D-IV), RIO DO PRADO (SE.24-V-A-VI), SALTO DA
~ DIVISA (SE.24-V-B-II), SANTO ANTÔNIO DO JACINTO (SE.24-V-
B-IV),TEIXEIRA DE FREITAS (SE.24-V-D-V), SUDENE, 1977,1ª imp,
Escala 1:100.000.
O Programa Levantamentos GeológicosBásicos do Brasil-PLGB é executado
Tema digitalizado em MaxCAD pela Superintendência Regional de pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, sob a coordenação do Departamento
Salvador de Geologia-DEGEO/Divisão de Geologia Básica-DIGEOB. Este projeto,con-
DG8 Dados temáticos e atualização da base planimétrica foram transferidos, cluído em março de 2002, foi realizado pela Superintendência Regional de
visualmente, pelos técnicos da CPRM, responsáveis pelos trabalhos de Salvador através convênio de Cooperação e Apoio Técnico-Científico entre
DG1 campo, a partir da interpretação de aerofotos e imagens de satélite. a CPRM - Serviço Geológico do Brasil, e a Companhia Baiana de Pesquisa
Mapa editorado utilizando-se o programa CorelDRAW e o sistema Mineral - CBPM, sob a coordenação regional dos geólogos Roberto Campêlo
Geoexp, v.9.1 para a conversão dos arquivos. de Melo(CPRM) e Juracy de Freitas Mascarenhas (CBPM).
IBIRAPUÃ

Capixaba
Juerana
8040 8040
Rancho Alegre

DG6 Santa
Lúcia
PROJETO EXTREMO SUL DA BAHIA

MAPA DE INTERPRETAÇÃO
Espora
Juazeiro Gado
Portela

MAIRINQUE
SERRA
GAMAESPECTROMÉTRICA
DOS AIMORÉS
Helvécia

Bela
Vista

DG2 ESCALA 1:200.000


4km 0 4 8 12km
NANUQUE
Ponte
Velha
8024 8024
Engenheiro PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR
Cândido Mariano
Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano Central 39º W. GR.,
acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente.
Argolo Datum horizontal: Córrego Alegre, MG.
AIS Posto
G ER da Mata
AS IA
MINAS
GERAIS MIN BAH 2002
ESPI
RITO
SANTO
Taquarinha

CPRM
Serviço Geológico do Brasil
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
18º00'
18º00' 400 416 432 39º30'
352 368 384 40º00'
40º30'
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO
INTEGRAÇÃO DAS FOLHAS: ÁGUAS FORMOSAS (SE.24-V-C-III), GUARATINGA (SE.24-V-B-V)
ITAMARAJU (SE.24-V-D-II), JACINTO (SE.24-V-B-I), MEDEIROS NETO (SE.24-V-D-I), NANUQUE CPRM - Serviço Geológico do Brasil CBPM-Companhia Baiana de Pesquisa Mineral
(SE.24-V-D-IV), RIO DO PRADO (SE.24-V-A-VI), SALTO DA DIVISA (SE.24-V-B-II), SANTO PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL
ANTÔNIO DO JACINTO (SE.24-V-B-IV), TEIXEIRA DE FREITAS (SE.24-V-D-V). CARTA DE INTERPRETAÇÃO MAGNETOMÉTRICA - ESCALA 1:200.000
400 416 432 39º30'
40º30' 368 384 40º00' 16º00'
352
16º00'
SALTO DA B
DIVISA
B B
B
Havaí

A LOCALIZAÇÃO DA FAIXA ARAÇUAÍ


44oW 36oW
8o S

O
IC
B SF

NT
ITAGIMIRIM SALVADOR


AT
A B

NO
A o
16 S

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