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Geologia Haakon Fossen

estrutural 2ª edição

Fig 13.1
Foliação horizontal bem desenvolvida (xistosidade),
desenvolvida em quartzo xisto, próximo à base da Nappe de
Passos, porção sul da Faixa Brasília, Brasil

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Tectonito L

Fig 13.2
Trama é uma configuração de
objetos penetrativos na rocha.
Objetos lineares formam tramas L
(acima) e objetos planos formam
tramas S (abaixo). Essas rochas
são denominadas tectonitos L e S,
respectivamente Tectonito S

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Clivagem de Clivagem Clivagem Clivagem Xistosidade Foliação


compactação em lápis ardosiana filítica (1–10 mm) gnáissica
(<1 mm) ( c m) (<1 mm) ( ~1 mm) (cm – dm)

Clivagem Clivagem de
estilolítica crenulação
(cm – dm) (mm – cm)

~20°C ~200°C Temperatura ~350°C ~400°C


Profundidade
de soterramento

Fig 13.3
Quadro esquemático dos tipos importantes de clivagem e foliação, dispostos de acordo com a profundidade na crosta
ou temperatura, com indicação do espaçamento entre os domínios de foliação. As temperaturas indicadas são apenas
aproximadas

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Fig 13.4
Clivagem espaçada em calcário (Formação Twin Creek) no
Cinturão Sevier, Thomas Fork, Wyoming, EUA. A clivagem se
formou durante encurtamento paralelo ao acamamento e é
perpendicular à direção de encurtamento (Z). A mão de Arlo
Weil aparece na imagem como escala

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Estilolítica Anastomosada Áspera Lisa


1–5 cm 1–5 cm ~1 mm ~1 mm
Domínio de clivagem (C)

Micrólito (M)

C
C M
C M MM M
CC C C
Espaçada Contínua

Fig 13.5
Tipos de clivagem disjuntiva. As clivagens estilolíticas (calcários) e anastomosadas (arenitos) são, em geral, espaçadas; as
clivagens contínuas em rochas de granulação mais fina são divididas em variantes ásperas e lisas, sendo que uma clivagem
áspera pode evoluir para uma clivagem lisa. Todas as clivagens disjuntivas ocorrem em domínios, e os domínios de clivagem
(C) são separados por rochas indeformadas chamadas micrólitos (M)

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S1 S0

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A B

S1

S1 S0
S0

B
Fig 13.6
(A) Duas gerações de foliações em metagabro em um fragmento
de ofiólito caledoniano. O acamamento magmático primário (S0)
S1
foi retrabalhado por uma foliação de cisalhamento (S1) durante
o Caledoniano; (B) Formação precoce e local de clivagem em
S0 em
argilito. A formação de clivagem é associada a dobramentos
pequena escala próximos a um bolsão de quartzo. Sucessão de
foreland Sergipano, Brasil

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B

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Clivagem em lápis
A
C

Clivagem de compactação
Acamamento
Clivagem ardosiana
B
D

Clivagem em lápis

Clivagem de crenulação
C
E

SiO2 SiO2

Fig 13.7
Clivagem ardosiana Clivagem filítica
Desenvolvimento teórico de clivagem em argilito

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Fig 13.8
Clivagem em lápis em folhelho no cinturão de dobramento e cavalgamento em antepaís caledoniano próximo a Oslo, Noruega

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2 mm

Fig 13.9
A clivagem de crenulação, embora possua similaridades
com a clivagem filítica, é microscópica e, portanto, não
visível a olho nu. Note que a clivagem filítica, nesse caso,
é afetada por camadas arenosas mais competentes, nas
quais o espaçamento é muito mais largo e com outra atitude
(clivagem refratada). Em (B) a camada delgada de areia é
afetada por dissolução ao longo de alguns micrólitons na
clivagem. Solanas, Sardenha, Itália
1 mm
Fotos: Alessandro da Mommio.

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A B

QF M

1 mm 1 mm

Fig 13.10
(A) Clivagem filítica em filito de fácies xisto verde baixa. (B) Clivagem formada em fácies xisto verde mais alta, com
granulação mais grossa e domínios QF (centro) e M bem desenvolvidos

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Fig 13.11
Clivagem de crenulação assimétrica afetando uma foliação milonítica. A clivagem é mais nítida na faixa micácea central e
menos desenvolvida nas camadas quartzo-feldspáticas adjacentes

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S1
S0

S1

S0
Fig 13.12
Clivagem ardosiana distinta em metassedimentos de grau
metamórfico muito baixo, em plano axial de sinclinal inclinada de
larga escala. S0 = acamamento, S1 = clivagem. Scotch Hill Sinclinal,
5 cm
Vermont, EUA

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Ponto neutro

μ1

μ2 Arenito

μ1
Arenito
μ2

10 cm
μ1 > μ2 Arenito

Fig 13.13
Camadas dobradas de arenito e folhelho. A clivagem não plana no folhelho (em verde) reflete variações locais na orientação do
plano XY. Note que não há clivagem nos pontos neutros. Compare com a próxima figura
Fonte: Roberts e Strömgård (1972).

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Contraste de viscosidade

Encurtamento pré-dobramento Pontos


paralelo às camadas neutros
A B C

Fig 13.14
Diferentes padrões de clivagem dentro e em torno das zonas de charneira de camadas competentes dobradas. A quantidade de
encurtamento paralelo ao acamamento anterior ao dobramento é relevante, juntamente com o contraste de viscosidade
Fonte: baseado em Ramsay e Huber (1987).

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Fig 13.15
Refração de clivagem causada por
cisalhamento local em camadas
incompetentes nos flancos de dobra
(cisalhamento flexural)

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Xb

Fig 13.16
Deformação associada a refração de
clivagem (considerando ausência de
deslizamento ao longo das interfaces Xa
das camadas). A deformação deve
ser compatível através das interfaces,
ou seja, os elipsoides de deformação
devem ajustar-se uns aos outros, como
indicado. Nessa situação, a única
deformação possível é o cisalhamento
simples e/ou a mudança de volume
através do acamamento

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Clivagem (S1 )
S0

B S1

S0

C
Fig 13.17
A) Relação entre clivagem e acamamento em S2
S1
uma área deformada. (B) Interpretação de uma
dobra de larga escala, considerando que haja uma
relação entre a clivagem e a dobra. Se a dobra
apresentar uma forma completamente diferente (C),
então dobra e clivagem devem ser relacionadas a
S0
episódios diferentes de deformação

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Fig 13.18
Relação simples entre a direção de encurtamento
(setas), a elipse de deformação e a clivagem (A) em
dobras normais em faixas de ardósia e (B) em zonas
de cisalhamento

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∆= 0
(deformação plana)
∆ = – 0,4
∆= – 0,2

∆ = – 0,6
1,0 (60% de redução
de volume)
ln(X/Y)

∆= –0,8

ln(X/Y) 1,0 2,0

Fig 13.19
Dados de deformação de ardósia com clivagem ardosiana bem desenvolvida. Os dados situam-se completamente dentro do
campo do achatamento. Δ indica o fator de perda de volume (Cap. 2). Dados de Ramsay e Woods (1973)

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Fig 13.20 B
(A) Bandas de cisalhamento
(clivagem de crenulação extensional)
onde a laminação é primariamente
deslocada pelo cisalhamento. (B)
Clivagem de crenulação simétrica
formada por encurtamento paralelo
ao acamamento. Note que a
clivagem de crenulação ordinária
pode também ser assimétrica

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Linha de
charneira

Traço de
clivagem

Superfície axial

Fig 13.21
Clivagem transectando a superfície axial de uma dobra transectada

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10 cm

A B

10 cm

Fig 13.22
(A) Foliação gnáissica (migmatítica), formada por fusão parcial.
A estrutura é composta por componentes claros e escuros,
denominados leucossomas e melanossomas, respectivamente, sendo
que os leucossomas representam a fusão extraída da rocha em alta
temperatura. Duas vênulas graníticas cortam a foliação. Presidential
Range, New Hampshire, EUA. (B) Gnaisse milonítico próximo a Além
Paraíba, Faixa Ribeira, Brasil

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A B

Fig 13.23
Esquema da transposição por encurtamento horizontal e extensão vertical. Tanto a
deformação coaxial como a não coaxial podem produzir feições desse tipo. O resultado
(B) é uma rocha bandada com dobras intrafoliais e charneiras de dobras isoladas. Note
como a foliação predominante é transposta de horizontal (A) para vertical (B)

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Fig 13.24
Dique granítico transposto em gnaisse, com vestígios de charneiras de dobras, revelando uma história de deformação similar à
apresentada na Fig. 13.23. Nesse caso, a deformação envolveu considerável quantidade de cisalhamento. Faixa Ribeira, Rio de
Janeiro, Brasil

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