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Projeto de Engenharia de Reforma e Aumento de Capacidade

Caroline Schwanke
Luiz Thomaz Farina
INTRODUÇÃO
BR 470

HISTÓRIA

•Século XIX - O engenheiro Emílio Odebrecht foi encarregado de traçar uma ligação de
Blumenau ao Alto Vale e ao Planalto
•Início em 1874, mas a conclusão definitiva de seu traçado integral ocorreu apenas em 1995.
•1995 – as três associações de Municípios do Vale do Itajaí entregaram, ao presidente
Fernando Henrique Cardoso, o pedido de duplicação da Rodovia
•1998 – Ministério dos Transportes delegou ao estado de Santa Catarina a administração da
BR 470
•neste mesmo ano, foi lançado processo de licitação para concessão da BR 470 à iniciativa
privada por 24 anos.
•Consórcio Ecovale vence processo de licitação
•1999 – governador eleito não emite ordem de serviço à Ecovale e pede revisão do processo
de concessão
•governo estadual lança edital e anuncia um investimento de R$ 1,9 milhão para recuperar a
BR 470
•divulga-se 11 irregularidades no processo de concessão, anula-se o contrato com a empresa
Ecovale
•2000 – três empresas vencem nova licitação para obras de emergência de recuperação da
Rodovia
INTRODUÇÃO
BR 470

A duplicação implicará em importantes impactos ambientais que devem ser


avaliados de forma abrangente, procurando-se garantir o princípio da sustentabilidade
ambiental deste empreendimento, visando-se a prevenção e mitigação de impactos
negativos sobre o meio ambiente. O AIA de empreendimentos rodoviários foi
estabelecida pela Resolução do Conama nº 001 de 23/01/1986.
O AIA tem como tarefa apoiar o processo de tomada de decisão,
especialmente no que se refere à seleção de alternativas de desenvolvimento de ações
em estudo e a consideração de estratégias de gestão ambiental. O mesmo desenvolverá
as seguintes atividades técnicas:
•Diagnóstico ambiental: meio físico; meio biológico e os ecossistemas naturais; e o
meio sócio-econômico.
•Análise dos impactos ambientais
•Definição das medidas mitigatórias dos impactos negativos
•Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento
INTRODUÇÃO
BR 470

CARACTERÍSTICAS

•Integrar o litoral catarinense ao Meio oeste e ao Planalto Serrano


•Recebe o fluxo proveniente da BR 282, vindo do oeste do Estado e da Argentina
•Atende tanto os turistas quanto à exportação dos produtos da agroindústria
•Importante via para escoamento dos produtos de exportação regional
•Além do grande volume de veículos que fazem a ligação entre litoral e o oeste do
Estado, soma-se o fluxo de veículos do próprio vale, com seu intenso vínculo
sócio-econômico.
•Consideram-na como artéria do Vale, por onde flui sua energia vital: sua
produção industrial e agropecuária, insumos para a indústria, mercadorias para
comércio, trabalhadores, estudantes, empresários, turistas.
INTRODUÇÃO
BR 470 ESTUDO DAS ALTERNATIVAS

Como alternativas para superação do problema de tráfego na BR 470,


foram considerados os transportes:

•Fluvial

•Ferroviário

•Rodoviário

A longo prazo, poderia ser estudada a implantação de um anel de


contorno das áreas urbanas de Blumenau e Indaial, mas esta alternativa
não atenderia, a curto e médio prazo, as necessidades prementes da
comunidade regional de aumento da capacidade da BR 470.
INTRODUÇÃO
BR 470 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

CARACTERÍSTICAS DA DUPLICAÇÃO

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PROJETO

ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS

MATERIAL DE EMPRÉSTIMO
INTRODUÇÃO
BR 470 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
INTRODUÇÃO
BR 470 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

a) Saibreira da Prefeitura Municipal de Blumenau (Vale das Bonecas)


INTRODUÇÃO
BR 470 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

b) Saibreiras da Mulde 1, 2 e 3

 Mulde 1
INTRODUÇÃO
BR 470 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

b) Saibreiras da Mulde 1, 2 e 3

 Mulde 2
INTRODUÇÃO
BR 470 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

b) Saibreiras da Mulde 1, 2 e 3
 Mulde 3
INTRODUÇÃO
BR 470 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

c) Pedreira Vale do Selke, Município de Pomerode

Vale lembrar que a implantação de medidas de recuperação ambiental constituirá


em um grande benefício às áreas de empréstimo.
INTRODUÇÃO
BR 470 PLANOS E PROJETOS CO-LOCALIZADOS

Ao longo da Rodovia atual foram instaladas infra-estruturas de serviços públicos,


tais como: redes de abastecimento de água potável de Blumenau e de Indaial; rede de

distribuição de gás natural; rede de distribuição de energia elétrica; rede de telefonia

e rede de Tv a cabo. Vale ressaltar que as instalações da rede de gás deveria ter
considerado a possibilidade de ampliação da Rodovia, visto ser esta uma demanda regional,
colocada há alguns anos.

Todas estas infra-estruturas deverão ser remanejadas com a implantação da


duplicação da BR 470. Neste sentido, a necessidade de remanejamento destas, constitui-se
em uma oportunidade de disciplinamento e integração das diversas instalações que
compõem cada um dos sistemas, já que estes foram implantados conforme as necessidades,
não existindo projetos de médio a longo prazo.
INTRODUÇÃO
BR 470 ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

A lei 6.938/81 definiu em seu art. 9º, III e IV, a avaliação de impacto
ambiental, o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras. Recepcionando este artigo, a Constituição Federal em seu art. 225, §
1º, IV, estabeleceu a obrigatoriedade do Poder Público exigir o estudo prévio de
impacto ambiental.
ÁREAS DE INFLUÊNCIA
BR 470 DO EMPREENDIMENTO

A área de influência é uma das diretrizes gerias do EIA, que determina ser necessário
“definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos,
denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica
na qual se localiza”.

ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DO EMPREEENDIMENTO

A área de influência direta utilizada para os estudos ambientais envolve o corredor definido
pelo corpo da Rodovia e da superfície necessária aos trabalhos construtivos. Foi definida como
sendo uma distância de aproximadamente 200 m para cada lado do eixo definido.

ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA DO EMPREEENDIMENTO

Consiste no conjunto de áreas limítrofes à área de influência direta, potencialmente


aptas a sofrer impactos provenientes de fenômenos secundários.
No caso do trecho da duplicação da BR 470, a área de impacto indireto compreende,
para fins de leitura o meio antrópico a região correspondente à Associação dos Municípios do
Médio Vale do Itajaí (AMMVI).
A área de influência indireta (para o meio físico e biótico), considerou o setor da Bacia
Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 SÓCIO-ECONÔMICO

Diagnóstico ambiental da área de influência do


projeto, completa descrição e análise dos recursos
ambientais e suas interações, tal como existem, de modo
a caracterizar a situação da área, antes da implantação do
projeto.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO FÍSICO SÓCIO-ECONÔMICO

O Sub-solo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a


topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as
correntes marinhas, as correntes atmosféricas.

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA

•Temperaturas: máxima em 43ºC, mínima em –2,8ºC.

•Precipitação Anual – média anual de 1.663,3 mm, numa série temporal de 58


anos.

•O regime pluviométrico mensal – primavera-verão (61,30%) e menor no


outono-inverno (38,70%).

•A intensidade das chuvas em 24 horas - valores máximos, verão e primavera


(70,69 % dos casos em 58 anos de observação).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO FÍSICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA

•Rede de drenagem da Bacia do Itajaí – recebe vários afluentes, como o Rio Itajaí do
Norte (Rio Hercílio), o Rio Benedito e o Rio Itajaí-Mirim.
•A área estimada de Área de Preservação Permanente (APP), relacionada à mata ciliar, é
da ordem de 33,94 há. Há que se considerar, que uma parte da APP já foi atingida
pela Rodovia atual.
•Estações fluviométricas – 7 estações:
•3 barragens têm capacidade de acumulação de 537 milhões de metros cúbicos.
•Maiores enchentes registradas: 1852 (16,30m), 1880 (17,10m), 1911 (16,90m), 1983
(15,34m) e 1984 (15,86m).
•O zoneamento das áreas inundáveis auxilia no planejamento, com a definição dos riscos
de ocupação para as faixas e a tipologia adequada das construções.
•Vazão mínima - Blumenau – Q7,10 = 54,42 m³/s
•Vazão média – Blumenau Q = 372 m³/s.
•Qualidade das águas superficiais
•Captação de água para abastecimento humano
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO FÍSICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA

Os solos eluviais mostram-se susceptíveis à erosão por escoamento pluvial.


DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO FÍSICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA

Os deslizamentos de terra de São nítidas nas vertentes de


pequena dimensão são constatados maior declividades a presença de
onde cortes foram executados para a terracetes de pisoteio de gado, que
abertura da atual BR 470 e de induzem a ação de processos
terraplanagem que seccionam erosivos lineares e movimentos de
encostas com declividades mais terra.
acentuadas.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO FÍSICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA
Os deslizamentos de terra de pequena dimensão são constatados onde cortes
foram executados para a abertura da atual BR 470 e de terraplanagem que seccionam
encostas com declividades mais acentuadas.

•Subbacia do Ribeirão Fortaleza


•Subbacia do Rio Itoupava Norte
•Subbacia do Ribeirão Salto do Norte
•Subbacia do Rio Texto
•Cursos tributários do Rio Itajaí-Açu – o
escoamento das águas de todos os cursos
tributários está condicionada a bueiros.
•Subbacias do Ribeirão da Mulde, Benedito
e Estradinha
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO BIOLÓGICO SÓCIO-ECONÔMICO

A fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras de qualidade


ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as
áreas de preservação.

CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO

O projeto de implantação da estrada apresentou um alto nível de impacto, o


que não se pode dizer de seu projeto de duplicação, que será realizado utilizando a
própria calha já impactada da Rodovia existente, reduzindo a necessidade de
movimentos de terra, retirada de vegetação e concentrando os fluxos numa área
apenas.

• Levantamento de informações em campo – através de mapas da cobertura de


solo foi possível um estudo preliminar de toda a área e a seleção de
“fragmentos” pilotos.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO BIOLÓGICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO
•Caracterização das Comunidades
1) Formações Florestais Originais
a) Floresta Ombrófila Densa Aluvial
b) Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas
c) Floresta Ombrófila Densa Submontana
2) Vegetação atual
a) estágio inicial de regeneração
b) estágio médio de regeneração
c) estágio avançado de regeneração
3) Estudo Piloto para caracterização da vegetação
a) descrição dos fragmentos
- Fragmentos 1, 2, 3, 4, 5a e 5b, 6, 7, 8
b) Descrição de fragmentos através de observação em campo
- Fragmentos 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19,
20, 21, 22, 23, 24, 25, 26
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO BIOLÓGICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO

Numero Nome Popular Nome Cientifico Familia


1 amoreira-branca Morus alba Moraceae
2 amoreira-preta Morus nigra Moraceae
3 angelim Andira fraxinifolia Fabaceae
4 araucaria Araucaria angustifolia Araucariaceae
5 bicuiba Virola bicuhyba Myristicaceae
6 camboatá -branco Matayba guianensis Sapindaceae
7 camboata vermelho Cupania vernalis Sapindaceae
8 canela-branca Nectandra menbranacea Lauraceae
9 canjerana Cabrelea canjerana Meliaceae
10 capororoca Myrsine corinacea Myrsinaceae
11 caroba Jacaranda micrantha Bignoniaceae
12 carobinha Platymiscium floribundum Fabaceae
13 catiguá-morcego Guarea macrophyla Melinaceae
14 Cedro Cedrela fissilis Melinaceae
15 champaca Michelia champaca Magnoliaceae
16 cincho Sorocea bonplandii Moraceae
17 coqueiro-jerivá Syagrus romanzofiana Arecaceae
18 embaúba Cecropia glaziowii Cecropiaceae
19 figueira Fícus organensis Moraceae
20 figueira-branca Fícus insipida Moraceae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO BIOLÓGICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO

•Indivíduos Numero Nome Popular Nome Cientifico Familia


arbóreos isolados 1 pinus Pinus sp Pinaceae
2 grevilha Grevilea robusta Proteaceae
3 sulva Mimosa bimucronata Fabaceae
•Considerações a 4 angelim Andira fraxiniloia Fabaceae
respeito da vegetação 5 tucaneira Cytharexylum myrianthum Verbenaceae
6 guapuruvu Schizolobium parahyba Fabaceae
•No fragmento 8 e 16 7 cedro Cedrela fissilis Meliaceae
deverão ser tomadas 8 plátano Platanus acerifolia Platanaceae
9 tipuana Tipuana tipu Fabaceae
medidas de cuidado extra
10 figueira Ficus elastica Moraceae
devido presença de Ocotea 11 figueira-branca Ficus insipida Moraceae
odorífera, e a grande 12 palmiteiro Euterpe edulis Arecaceae
diversidade de vegetação e 13 jambolão Sizygyum cummini Myrtaceae
estágio avançado de 14 areca Areca bambu Arecaceae
desenvolvimento, 15 butiá Butia capitata Arecaceae
16 cinamomo Melia azedarach Meliaceae
respectivamente
17 eucalipto Eucalyptus sp Myrtaceae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO BIOLÓGICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA

Mais destaque recebeu a classe das aves, devido ao acúmulo de informações


sobre a mesma e rapidez de caracterização de impactos.

•levantamento qualitativo – através de caminhamento, observação visual (com


auxílio de binóculo), indícios (como pegadas, fezes, locais de nidificação, etc),
dados de literatura, entrevistas e animais atropelados, que nos permitem identificar os
principais pontos de passagens.

Espécies de Aves

• Espécies de Aves Migratórias


• Espécies de Aves Florestais
• Espécies de Aves endêmicas e em extinção – evidenciou-se a potencialidade
dos fragmentos florestais na conservação das espécies animais.
• Espécies de Aves de áreas abertas
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO BIOLÓGICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA
Ordem Familia Nome Popular
ORDEM TINAMIFORMES FAMILIA TINAMIDAE (1)
1. Crypturellus obsoletus Inambuguaçu

ORDEM CICONIIFORMES FAMILIA CICONIIDAE (2)


2. Butorides striatus Socozinho
3. Syrigma sibilatrix Maria-faceira

ORDEM ANSERIFORMES FAMILIA CATHARTIDAE (2)


4. Coragyps atratus Urubu-comum
5. Cathartes aura Urubu-de-cabeca-vermelha

ORDEM FALCONIFORMES FAMILIA ANATIDAE (1)


6. Amazonetta brasiliensis Marreca-de-pé-vermelho

FAMILIA ACCIPITRIDAE (4)


7. Elanoides forficatus Gavião-tesoura
8. Buteo brachyurus Gavião-de-cauda-curta
9. Rupornis magnirostris Gavião-carijó
10. Ictinia plumbea Gavião-sovi

FAMILIA FALCONIDAE (2)


11. Milvago Chimachima Carrapateiro
12. Polyborus plancus Caracará
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO BIOLÓGICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA
•Mamíferos

Nome cientifico Nome popular Método de identificação


Literatura Entrevista Observação Coleta
1. Dasypus novemcinctus Tatu-Galinha x
2. Didelphis marsupialis Gambá-orelha-preta x
3. Didelphis albiventris Gambá-orelha-branca
4. Dusicyon thous Graxaim x
5. Coendou sp. Ouriço-cacheiro x x
6. Hydrochaeris Capivará x
7. Cavia sp Preá x
8. Ak odon sp Rado-do-chão x
9. Oryzomys sp Ratinho-da-mata
10. Artibeus lituratus Morcego-cara-brnaca x x
11. Tadarida brasiliensis Morceguinho-das-casas x x
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
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CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA
•Peixes

Nome cientifico Nome popular Método de identificação


Literatura Entrevista Observação Coleta
1. Geophagus brasiliensis Acará x x
2. Astyanax sp Lambari x x
3. Pimolodella sp Cabeça-de-ferro x x
4. Pimelodus clarias Mandim x x
5. Tilapia rendalli Tilápia x x
6. Rhamdia quelen Jundiá x x
7. Hypostomus sp Cascudo-comum x x
8. Locaria sp Cascudo-viola x x
9. Cyprinus carpio Carpa x
10. Gymnotus carapo Carapo x x
11. Hoplias malabaricus Traíra x x
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO BIOLÓGICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA
•Répteis

Nome cientifico Nome popular Método de identificação


Literatura Entrevista Observação Coleta
1. Bothrops jararacussu Jararacussu x
2. Micrurus coralinus Coral x
3. Tupinambis merianae Lagarto-teiu x
4. Enyalius iheringii Camaleãozinho x

•Anfíbios
Nome cientifico Nome popular Método de identificação
Literatura Entrevista Observação Coleta
Hyla faber Perereca x
Bufo sp Sapo-comum x
Morpo sp 1 Rã x
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO BIOLÓGICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA

Atropelamento de animais silvestres – com os dados obtidos pode-se estimar o nº de


animais mortos em um ano neste trecho: 669 animais mortos em 25 km de Rodovia.
Nome cientifico Nome popular Data Local
1. Dasypus novemcinctus Tatu-galinha 03/12/01 Flora mariva
2. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 03/12/01 Primeiro de Janeiro
3. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 03/12/01 Primeiro de Janeiro
4. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 07/12/01 Altenburg
5. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 09/12/01 Flora mariva
6. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 09/12/01 Dudalina
7. Tupinambis sp Lagarto 09/12/01 Taschibra
8. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 15/12/01 Primeiro de Janeiro
9. Furnarius rufus João-de-barro 15/12/01 Dudalina
10. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 27/12/01 Primeiro de Janeiro
11. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 27/12/01 Escola Encano Norte
12. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 29/12/01 Trevo Saldo do Norte
13. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 29/12/01 Dudalina
14. Dusicyon thous Cachorro-do-matop 29/12/01 Dudalina
15. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 23/01/02 Trevo Distrito Industrial
16. Dusicyon thous Cachorro-do-matop 26/01/02 Altenburg
17. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 26/01/02 Proximo Ponte Indaial
18. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 27/01/02 Escola Encano Norte
19. Cavia aperea Preá 27/01/02 Ponte Ribeirão do Texto
20. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 31/01/02 Dudalina
21. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 03/02/02 Dudalina
22. Didelphis marsupialis Gambá-de-orelha-preta 05/02/02 Dudalina
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO ANTRÓPICO SÓCIO-ECONÔMICO

CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DO VALE DO ITAJAÍ

Caracterização Sócio-econômica do Médio Vale do Itajaí

Características Sócio – Econômica de Blumenau


•A Colônia Blumenau
•Base econômica da Colônia
•Industrialização e Desenvolvimento Econômico

Características Sócio – Econômica de Indaial


•Colonização
•Desenvolvimento Econômico
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO ANTRÓPICO SÓCIO-ECONÔMICO

MALHA VIÁRIA CATARINENSE E DESENVOLVIMENTO URBANO

Estrutura de Transportes e Desenvolvimento do Vale do Itajaí

•Transporte Fluvial

•Transporte Ferroviário

•Transporte Rodoviário
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO ANTRÓPICO SÓCIO-ECONÔMICO

DINÂMICA POPULACIONAL
Vínculos Sócio-Econômicos do Médio Vale do Itajaí

Blumenau – Indaial:
- apresenta maior número de linhas de ônibus intermunicipais (694 linhas por semana)
- fluxo de veículos é o segundo mais intenso nas rodovias da região
Indaial
- 3º município, em termos de procedência, dos clientes do Shopping Neumarket
- 3º município, em termos de procedência dos pacientes dos hospitais de Blumenau (532
atendimentos)
- 4º município, em termos de procedência de estudantes nos estabelecimentos de ensino
médio e superior de Blumenau (315 alunos da FURB)
- 4º município nas indústrias de Blumenau
Blumenau
- 1º município em termos de procedência de estudantes nos estabelecimentos de ensino
superior de Indaial (794 alunos, enquanto Indaial são apenas 630)
- 2º município, em termos casa-trabalho nas indústrias de Indaial
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO ANTRÓPICO SÓCIO-ECONÔMICO

DINÂMICA POPULACIONAL

•Dinâmica Demográfica de
Blumenau

•Dinâmica Demográfica de Indaial

•Configuração Espacial de Blumenau


DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO ANTRÓPICO SÓCIO-ECONÔMICO

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Legislação Urbanística – BR 470 trecho Blumenau

Legislação Urbanística – BR 470 trecho Indaial


DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 MEIO ANTRÓPICO SÓCIO-ECONÔMICO

ORGANIZAÇÃO COMUNITÁRIA

Organizações e entidades regionais e locais representam seus interesses e


objetivos.
O trecho em estudo tornou-se mais que uma via de tráfego de longa
distância, tornou-se caminho diário de uma parcela significativa da população dos
municípios pela qual passa, bem como seus municípios circunvizinhos.
Dezenas de pequenos agricultores (residem em sua maioria no entorno da
rodovia) vendem sua produção em barrancos improvisados às suas margens.
Crianças utilizam o seu acostamento para caminharem até a escola e vários
supermercados, lojas e armazéns situam-se nas suas margens.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 ESTUDOS DE TRÁFEGO SÓCIO-ECONÔMICO

ORGANIZAÇÃO COMUNITÁRIA

A) níveis sonoros para ocupação das margens da rodovia

B) níveis sonoros oriundos da operação da rodovia sobre pedestres e ciclistas


transitando longitudinalmente

C) níveis sonoros durante as obras


DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E
BR 470 ESTUDOS DE TRÁFEGO SÓCIO-ECONÔMICO

ESTUDO DOS ACIDENTES

O tráfego rodoviário serve-se de 3 componentes: o homem (pedestre ou


condutor), o veículo e a via permanente.o acidente portanto, decorre da falha de
um ou mais destes componentes. O motivo da falha ocorrer se deve aos seguintes
fatores: a) imprudência do pedestre ou do condutor do veículo; b) imperícia do
condutor; c) negligência do condutor com o veículo; d) falha mecânica do veículo;
e) defeitos de projeto da via; e f) defeitos de operação ou manutenção da via.

•Acidentes ocorridos ao longo do trecho de estudo

•Acidentes durantes a obra

•Transporte de Cargas perigosas

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