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Acadêmicos:
Fabricio Granzotto Pucci
Michael Maiochi
Paulo Roberto Lopes
Ricardo Sieves
Introdução
O EIA/RIMA, sobre a Atividade de Extração de Areia na Bacia do Rio
Itajaí-Açu, tem como premissa atender a exigência contida em
Inquérito Civil Público, que consta no TERMO DE COMPROMISSO DE
AJUSTAMENTO DE CONDUTA, celebrado entre o
•Municípios de Blumenau, Gaspar, Ilhota, Itajaí e Navegantes
•IPA-FURB
•UNIVALI
•Sindicato da Indústria de Extração de Areia do Estado de Santa
Catarina – SIEASC
•Associação de Moradores Bairro Bela Vista, de Blumenau
•Associação dos Moradores da Rua Luiz Franzói, de Gaspar
•Associação dos Moradores da Rua Pedro Simon, de Gaspar
•Fundação do Meio Ambiente – FAEMA, de Blumenau
•Sociedade Amigos do Rio Itajaí - SARITA.
•Ministério Público Federal
•Ministério Público Estadual
•Fundação do Meio Ambiente – FATMA
•IBAMA
•Polícia Ambiental de Blumenau-SC
•Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM
•Departamento de Edificações e Obras Hidráulicas – DEOH
•6o Pelotão de Polícia Ambiental de Santa Catarina
•Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí
Os fatos que motivaram a realização deste
EIA/RIMA, advêm de alguns anos atrás, quando se
iniciou o ajuntamento de diversos documentos e
dados relativos à atividade de mineração no leito do
rio Itajaí-Açu, incluindo reclamações da sociedade
civil organizada, em que apontavam a preocupação
no sentido de serem revistos os parâmetros até
então adotados em seu licenciamento e fiscalização.
APRESENTAÇÃO DA REGIÃO DE ESTUDO
MEIO FÍSICO
ASPECTOS CLIMÁTICOS
Paulo
Paulo
Sobreposição ao levantamento realizado pelo DEOH
( Departamento de Edificações e Obras Hidráulicas ),
em janeiro de 2000.
Paulo
Paulo
Paulo
Estas análises permitem concluir que as altas
descargas fluviais, ocorridas entre setembro e
outubro de 2001, determinaram a elevação do
nível do rio em até 11,2 metros, ocasionando a
erosão de grande parcela dos sedimentos
depositados nestes trechos.
Paulo
Dados Sedimentrométricos na
Bacia do Rio Itajaí-Açu
Paulo
Dados brutos empregados para avaliação do aporte sedimentar à área de estudo.
(FONTE: Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL)
Paulo
Curva-chave da relação vazão x concentração de sedimentos, entre agosto de 1976 e
outubro de 1998, para Indaial (estação 83690000).
Paulo
Média anual entre 285.630,00 m³ a
1.362.227,00 m³ de sedimentos.
Paulo
Projeções estimativas do volume disponibilizado de sedimentos para a área
extrativa do Médio e Baixo Vale do Rio Itajaí-Açu.
Paulo
Observa-se que o aporte sedimentar é
significativo, podendo resultar em processos
de assoreamento do leito, com
relacionamento direto na problemática das
cheias no Vale.
Paulo
Aspectos Geomorfológicos
Paulo
Aspectos Geotécnicos
Paulo
Fator de segurança:
Perfil geométrico transversal (batimetria)
Perfil geológico do substrato (sondagens)
Parâmetros geotécnicos do solo (amostras
coletadas)
Paulo
Área de estudo com as localizações das seções e os furos de sondagens.
Paulo
Paulo
Paulo
Paulo
Simulações realizadas no software STABL, mostram
que há maiores probabilidades de deslizamento
escavando-se a partir do pé dos taludes.
Paulo
Análise dos resultados
Fatores de Segurança (FS) mais críticos das seções estudadas.
Paulo
A extração de areia influi na estabilidade dos
taludes, uma vez que modifica a geometria
da seção, porém a remoção de material pela
própria natureza também provoca tal
instabilidade.
Paulo
Conclusões e Recomendações
Profundidades máximas para a extração de areia no meio do rio Itajaí-Açu.
Paulo
Profundidades e afastamentos permitidos (em metros), para a extração de areia
no rio Itajaí-Açu, sem prejuízo da estabilidade dos taludes.
Paulo
MEIO SÓCIO-ECONÔMICO
Introdução
Boca
Entrevistas Realizadas com os Atores Ambientais,
Membros da
Comunidade e Mineradores de Areia
Tempo de Residência;
Tempo de Atuação;
Problemas Ocasionados pela Extração de Areia;
Responsáveis pelos Problemas;
Soluções para os Problemas;
Boca
Responsáveis pela Implantação das Soluções
Boca
Avaliação dos Impactos Ambientais
Descrição da Metodologia aplicada
Fabricio
Matriz simplificada de Correlação de Impactos Ambientais para
extração de areia no leito do rio Itajaí-Açú
Medidas Mitigadoras e Compensatórias
Fase de implantação
Impactos:
Fabricio
Fase de Operação
Impactos:
Fabricio
Carregamento e transporte de minério;
Fabricio
Fase de Desativação
Impactos:
Liberação de mão-de-obra;
Fabricio
Medidas de Potencialização de Impactos Positivos
Fase de operação
Impactos
Fabricio
Como resultado dessas ações, almeja-se renda e
empregos com concentração regional, melhoria da
capacitação da população local, disponibilização de
mão-de-obra treinada para trabalhar na mineração,
assim como melhoria da renda per capita municipal.
Fabricio
Medidas Compensatórias
Fabricio
Cenários prospectivos
Prognóstico das condições ambientais
sem a atividade mineradora
Fabricio
Prognóstico das condições ambientais com a
atividade mineradora
Fabricio
PLANOS DE MONITORAMENTO E PROGRAMAS
AMBIENTAIS
Boca
Plano de Gestão Ambiental;
Programas de Controle Ambiental para a Fase de
Operação
Programa de Prevenção e Monitoramento de
Mineradoras
Boca
Programa de Acompanhamento de Dragagens no Leito do Rio;
Boca
Conclusões
Fabricio
Na fase de implantação os impactos negativos são as modificações na
qualidade das águas superficiais e fluviais, os prejuízos à ictiofauna, a
aceleração de processos erosivos, a poluição acidental e a remoção da
cobertura vegetal com o conseqüente afugentamento da fauna local. Como
impactos positivos, tem-se a geração de empregos e de negócios e renda
para as indústrias e o comércio local.
Fabricio
Como prognóstico das condições ambientais, tem-se que a
restrição, e conseqüente diminuição, da atividade mineradora de
areia significa um retrocesso sócio-econômico para a região centro-
norte do Estado de Santa Catarina, em especial para os municípios
que compõem o Médio/Baixo Vale do Rio Itajaí, podendo acarretar
uma redução nas oportunidades de geração de riquezas na região.
Fabricio
A mineração ajuda a dar sentido a todo um segmento da política
nacional de desenvolvimento econômico da região.
A areia, como bem utilizado diretamente na indústria da construção
civil é, dentre os bens minerais produzidos na região, o que tem maior
possibilidade de escassez à curto prazo.
A disponibilidade deste recurso mineral vem dia a dia declinando em
virtude de inadequado planejamento e a crescente pressão exercida
pela preservação ambiental, que tem levado ao encarecimento do
produto.
Por ser uma atividade ligada essencialmente aos centros urbanos,
esse encarecimento vem prejudicando programas governamentais de
alto cunho social como transporte, saneamento básico, habitação e
outros, onde sua utilização é fundamental.
Desta forma, a escassez deste recurso natural próximo às áreas de
consumo pode levar ao desenvolvimento de novas fontes de produção
cada vez mais afastadas da região, o que é preocupante, visto que,
como matéria prima de baixa relação preço/volume, as fontes de
produção devem estar o mais próximo possível do mercado
consumidor.
Fabricio
Outro aspecto importante nesta análise conclusiva deste
EIA/RIMA é o fator econômico.
Fabricio
atividade extrativa de areia ao longo destas últimas
décadas tem colaborado decisivamente para a
redução dos episódios de enchentes que fazem
parte da história desta região.
Fabricio
O Estudo de Impacto Ambiental realizado, além de se constituir
como um instrumento de planejamento para os municípios
locais, apontando suscetibilidades ambientais (para fins de
preservação ou de controle de conservação) da área em
estudo, tem como principais avaliações dos impactos previstos
que os impactos negativos podem ser perfeitamente
controláveis por medidas de mitigação preventivas ou
corretivas, destacando-se que para todos os impactos
apresentam- e medidas mitigadoras associadas a algum Plano
ou Programa Ambiental.
Fabricio
Deve-se ser apontado também que a proposição do Plano de
Gestão Ambiental, que objetiva fornecer ao empreendedor uma
estrutura que garanta manejo e recuperação ambiental da
forma mais adequada para cada situação tem, como premissa,
o acompanhamento dos demais Programas e Planos
mitigadores e/ou compensatórios, garantindo, dessa forma, a
efetiva implementação das medidas propostas.
Fabricio
Finalizando, no que diz respeito ao meio natural os impactos
ambientais identificados e analisados como sendo gerados pela
indústria da mineração de areia, não foram considerados de
grande importância e magnitude, na sua maioria, podendo ser
mitigados de forma a garantir a manutenção da qualidade
ambiental também no seu segmento natural.
Fabricio
Recomendações
Sugestão de Normas para o Disciplinamento do Licenciamento
Ambiental dos Empreendimentos que Extraem Areia no Rio
Itajaí-Açu
Normas Gerais:
1. Demarcação;
2. Cercamento do empreendimento;
3. Umectação das vias de acesso;
4. Sistema de tratamento e disposição de efluentes sanitários, e caixa
cimentada para coleta de água com óleo e graxa;
5. A troca de óleo lubrificante das dragas e embarcações só deve ser
efetuada à margem do corpo d’água;
6. Atendimento ao Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta;
7. Apresentação dos documentos exigidos pela FATMA.
Boca
Normas Específicas:
Apresentação da licença;
Atendimento as seguintes resoluções do Conselho
Nacional do Meio Ambiente:
Boca
Não realizar dragagem de ilhas fluviais;
Realizar a extração sem alterar as margens ou o leito fluvial
do curso d’água;
Implantar obras e/ou medidas de proteção das margens no
local de atracação das dragas;
Manutenção de uma distância mínima de 200m das
estruturas de pontes e outras obras de arte;
As águas provenientes das pilhas de areia deverão sofrer
decantação;
Redução da área de pátio de manobras;
Deverá ser revegetada a área do pátio, ao término das operações.
Boca
Normas para a Recuperação de
Áreas Degradadas
Boca
Disposições Finais
1. A fiscalização destas disposições deverá ser feita de forma integrada
entre a FATMA, FAEMA, FAMAI, IBAMA, DNPM e a Polícia Ambiental;
Boca