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21 de abril de 1960
De acordo com o IBGE, é a sexta maior cidade do Brasil em tamanho, com 256,8
quilômetros quadrados de área urbana. A Região Metropolitana de Goiânia possui
mais de 2,2 milhões de habitantes, o que a torna a décima região metropolitana
mais populosa do país.
NOTICIAS SOBRE A SANEAGO, SOBRE AGUA E TRATAMENTO DE ESGOTO
TRATAMENTO DE ÁGUA
SISTEMA DE TRATAMENTO
P.S.A.
Uma ferramenta importante para a proteção da água, desde a bacia de drenagem
até o hidrômetro do consumidor é o chamado Plano de Segurança da Água (PSA),
que permite que o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) trabalhe com
instrumentos de gestão de riscos significativos à saúde, com o objetivo de preveni-
los e/ou diminuí-los, garantindo à população uma água segura, isenta de
contaminantes físicos, químicos ou microbiológicos.
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
O uso doméstico, comercial, industrial e agrícola da água geram efluentes que são
denominados esgotos e podem ser assim classificados:
MANANCIAIS
Os mananciais são reservas hídricas, fontes de água doce superficial (rios, lagos e
represas) ou, ainda, subterrânea, utilizadas para consumo humano e
desenvolvimento de atividades econômicas. O tratamento da água fornecida pela
Saneago começa nesses locais, com uma criteriosa análise da qualidade da água
disponível.
INICIATIVAS DE PRESERVAÇÃO
As ações de preservação realizadas pela Saneago minimizam consequências como
o surgimento de erosões no solo, o assoreamento, o desaparecimento de
mananciais, a poluição das águas e o comprometimento da saúde humana, animal
e ambiental. Além disso, o setor de Proteção de Mananciais da Saneago
desenvolveu o IOB – Índice de Ocorrências na Bacia, uma ferramenta que avalia e
mede situações que possam causar impacto nas bacias hidrográficas. Trata-se de
um conjunto de interações matemáticas, envolvendo o registro da presença dessas
ocorrências e sua significância no Sistema de Abastecimento de Água (SAA). Ao
final do processo, a bacia hidrográfica analisada recebe uma nota de 0 a 10. Este
indicador, então, referenciará as prioridades para alocação de recursos diversos,
com o objetivo de proporcionar ações corretivas para preservação e conservação.
Uma das maiores obras de tratamento de água de todos os tempos, o sistema foi
planejado com possibilidade de expansão para abastecer uma população de até 3
milhões de habitantes, o que está previsto para o ano de 2040. “O Sistema
Produtor Mauro Borges veio no momento exato e o planejamento estratégico teve
um papel decisivo nisso”, afirmou o presidente da companhia, Jalles Fontoura.
A retomada das obras do Sistema Corumbá, que garantirá água potável para 2,5
milhões de usuários de municípios goianos no Entorno Sul e Distrito Federal, foi
outro acontecimento marcante. O projeto é uma iniciativa dos governos de Goiás
e do Distrito Federal, executado por meio do Consórcio Corumbá – Saneago e
Caesb. O empreendimento vai ser responsável pelo abastecimento dos municípios
goianos de Luziânia, Novo Gama, Valparaíso de Goiás e Cidade Ocidental, além de
cidades do Distrito Federal.
O recurso foi viabilizado pela por meio de edital do Fundo Nacional do Meio
Ambiente (FNMA) para seleção de propostas voltadas à recuperação de vegetação
nativa de áreas de preservação permanente em bacias hidrográficas degradadas.
Em todo o País, apenas a Saneago e outras duas companhias de saneamento
conseguiram o recurso. O projeto consiste no cercamento e reflorestamento de
202 nascentes e a reposição de 120 trechos de matas ciliares, com o objetivo de
reduzir erosões, assoreamento nos cursos hídricos, bloquear acesso de cargas
poluidoras ao manancial, melhorar a qualidade e aumentar a quantidade de água
da bacia do Meia Ponte.
Institucional
A trajetória da Saneago confunde -se com a própria história do
saneamento em Goiás. Pautada pelo objetivo de le var água tratada, coleta
e tratamento de esgoto para todos, a empresa foi fundada no ano de
1967, com origem na Lei Estadual nº 6680/67. Desde então, expandiu
constantemente a presença no estado.
Até as décadas de 1960 e 1970, o setor de saneamento no Brasil não
mereceu atenção prioritária dos governantes. A partir daí, começaram a
surgir medidas no sentido de elevar os índices de atendimento com água
e esgotamento sanitário – que, na época, estavam entre os mais baixos
patamares da América Latina.
Durante os anos 1960, houve a primeira tentativa do Governo Federal de
resolver o problema, o “Método do Programa Trienal”. Já existia o Banco
Nacional da Habitação e, com ele, foram criadas três superintendências:
Superintendência Financeira da Habitação (SFH), Superintendência
Financeira do Saneamento (SFS) e Superintendência Financeira de
Desenvolvimento Urbano (SFDU).
Sob o comando da SFS, ficou a Coordenação Geral dos Empreendimentos
do Setor de Saneamento. Esta envolvia, técnica e financeiramente, todas
as atividades inerentes à análise e aprovação dos estudos de viabilidade
das Companhias Estaduais de Saneamento e dos projetos decorrentes da
execução do Plano Nacional de Saneamento (PLANASA).
Em Goiás, o então Governador Pedro Ludovico Teixeira fez a concessão
da exploração dos sistemas de água e esgoto à Cia. Melhoramentos S.A.,
por 30 anos. Tal concessão foi revista e rescindida no governo de Jerônimo
Coimbra Bueno. O setor de saneamento passou a ser administrado, então,
pela Secretaria de Viação e Obras Públicas, até a implantação do
Departamento Estadual de Saneamento (DES), no governo Mauro Borges.
Por exigência do Sistema Financeiro do Saneamento do Banco Naci onal da
Habitação (BNH/SFS), foi criada em 13 de setembro de 1967, durante o
governo Otávio Laje, a Saneamento de Goiás S.A. (SANEAGO), cuja
implantação ocorreu em 29 de junho de 1969.
A partir desta data, as atribuições de estudos e projetos, construção d e
sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, bem
como a operação e a manutenção dos sistemas implantados em Goiás,
passaram a ser da Saneago. Hoje, a empresa opera em 225 municípios e
registra índices de atendimento de 96% para água e 51 ,9% para esgoto.